Início Site Página 490

    CRÍTICA – Freaky: No Corpo de Um Assassino (2020, Christopher B. Landon)

    0

    Freaky: No Corpo de Um Assassino é um filme dirigido por Christopher B. Landon (A Morte Te Dá Parabéns 1 e 2) e conta com Vince Vaughn (True Detective) em seu elenco.

    SINOPSE

    Millie (Kathryn Newton) é uma jovem tímida e que passa por um período perturbado, uma vez que acabou de perder seu pai. As coisas pioram para a garota quando um assassino em série tenta matá-la, mas troca de corpo com ela ao usar um artefato mágico no processo. Agora ela deve recuperar o seu corpo antes que seja tarde demais.

    ANÁLISE

    Freaky: No Corpo de Um Assassino é uma homenagem ao filme Sexta-Feira Muito Louca que tinha Jamie Lee Curtis e Lindsey Lohan como protagonistas. Na trama da comédia, as duas viam as vantagens e desvantagens de estarem no corpo uma da outra, visto que, viveram literalmente na pele o que a outra passa.

    Em Freaky, isso acontece em partes, pois o roteiro muitas vezes não se sustenta nesse quesito, principalmente do lado do assassino. Por mais que haja uma facilitação por parte da aparência agradável da jovem, interpretada muito bem por Kathryn Newton, e as vítimas do Açougueiro de Blissfield (Vince Vaughn) serem adolescentes, a força física, velocidade e uma certa invulnerabilidade típica de filmes slasher o tornam muito mais letais do que uma jovem e baixinha loira.

    Outros pontos negativos estão em diversos recursos batidos do longa, como, por exemplo, decisões estúpidas dos personagens, preferindo enfrentar sozinhos uma situação de vida ou morte sem nenhum preparo. As coincidências que salvam os mocinhos de última hora ou ajudam o assassino e alguns personagens que sobram na trama, como a irmã mais velha de Millie e alguns outros que só estão lá para fazerem número ao elevado contador de vítimas do Açougueiro.

    O LADO BOM DE FREAKY

    Entretanto, se por um lado temos estes problemas, por outro temos muitos pontos positivos no filme.

    Vince Vaughn está incrível! As mudanças de faceta das suas duas personalidades são naturais, pois o ator consegue lidar muito bem com o material que recebe. Quando ele é o serial killer, é mortal, invencível e cruel, tornando-o assustador ao estilo Michael Myers de Halloween

    Já quando interpreta a jovem, sua postura corporal adota trejeitos mais leves e desajeitados, apresentados muito bem por Kathryn Newton no primeiro ato. A cena entre Vaughn e Uriah Shelton (Booker), par romântico de Millie, é uma das mais hilárias dos últimos tempos, mostrando uma química incrível entre os atores.

    O elenco de apoio formado pelo trio Uria Shelton, Celeste O’Conor (Nyla) e o excelente Misha Osherovich (Josh) está muito bem, principalmente o último que mostra uma naturalidade incrível, visto que seu coadjuvante é muito crível e divertido.

    Por fim, mas não menos importante, temos a violência gráfica como um grande acerto do filme. Se em A Morte Te Dá Parabénsgore é inexistente, aqui há mortes bem sanguinolentas. Em algumas cenas nós ficamos até agoniados com o que vai acontecer no final, muito mérito da direção que foi competente neste aspecto.

    VEREDITO

    Freaky: No Corpo de Um Assassino é um “terror” muito divertido, pois sabe rir de si mesmo. Se utilizando de clichês do terror slasher, o longa escorrega algumas vezes, visto que se mostra menor do que poderia ser. 

    Contudo, para os amantes do gênero de assassinos em série, Freaky é uma excelente pedida para uma noite agradável de pandemia.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Vamos Nos Divorciar (2019, Anna Parmas)

    0

    Vamos Nos Divorciar (Давай разведемся) é um filme russo que está disponível no Brasil através do Festival de Cinema Russo, produzido pela Roskino. O festival online é gratuito e terá sua programação exibida na plataforma Spcine Play, a partir do dia 10 até o dia 30 de dezembro.

    SINOPSE

    Masha (Anna Michalkowa), médica ginecologista, é tão focada em seu trabalho que não percebe que está prestes a ser abandonada pelo marido. Porém, acostumada a conseguir o que quer, Masha começa a lutar para reconquistar seu marido infiel, Misha (Anton Filipenko). Mesmo que ele a tenha deixado com dois filhos pequenos por uma personal trainer.

    ANÁLISE

    Vamos Nos Divorciar emula todos os clichês dos filmes de comédia sobre términos de relacionamento. Porém, o que parece ser mais um filme sobre uma esposa correndo atrás de seu marido, se revela um longa disposto a discutir o fardo da mulher moderna.

    Este fardo é explícito na personagem de Masha. A médica ginecologista trabalha em três empregos para pagar a hipoteca e despesas da casa. Enquanto Misha, o marido, fica em casa cuidando dos dois filhos.

    Não fica claro se existe um acordo entre eles, mas Misha se sente cada vez mais deixado de lado à medida que Masha volta seu foco total para o trabalho. Sendo assim, é quando Masha descobre que está sendo traída pelo marido que Misha resolve abandonar a mulher e os filhos se mudando para a casa de Oksana (Anna Tsareva), a personal trailer com a qual vinha tendo relações.

    Logo, Masha começa a achar que o marido foi enfeitiçado, apesar de estar visível a insatisfação de Misha, para ela tudo parecia correr bem no casamento. Porém, ao entender que o marido foi embora por não se sentir mais realizado, a médica se vê tomando conta dos filhos, do trabalho e da casa. Por hora, o filme discute a jornada dupla da mulher que trabalha na rua e em casa.

    Sozinha e se sentindo desamparada, Masha não só precisa lidar com tudo, mas também descobrir o que está errado com o seu casamento. Em uma inversão de papéis, onde são os homens que ficam em casa para cuidar das crianças, o filme poderia muito bem cair no deslize de culpar a figura da mulher por querer ter autonomia.

    No entanto, ao apresentar personagens tão carismáticos quando Masha e Misha trata da complexidade dos casamentos sem perder o bom humor. A falta de diálogo colabora para que o casal tenha uma péssima relação. Mas nada justifica o ato de traição de Misha que mais tarde pondera suas escolhas. Ainda nessa perspectiva, Masha também entra em uma jornada de autodescobrimento buscando a si mesma, antes do marido.

    São sobre esses aspectos que Vamos Nos Divorciar diverte e sensibiliza, afinal, relacionamentos são complexos. Contudo, ao inserir narrativas fáceis demais que não levam o filme a decorrer sobre seus personagens, o longa se torna taxativo. Sua limitação está em restringir seus personagens a pensarem sobre si mesmos, o que fica é uma crítica meia boca sobre a inversão de papéis em um casamento.

    VEREDITO

    Vamos Nos Divorciar ganha pelo tom divertido que mistura dramas amorosos com questões reais. Mas perde ao limitar seus personagens a papéis sociais, Masha e Misha poderiam ser mais se lhes houvesse a chance.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer (sem legenda):

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Attack on Titan: 4ª temporada começa eletrizante e a guerra é iminente

    0

    Não há dúvidas que Attack on Titan ou em japonês, Shingeki no Kyojin é um dos animes de maior sucesso de todos os tempos. Sua jornada se iniciou em 2009 através do escritor e ilustrador Hajime Isayama que deu vida a história de Eren Yeager.

    Um grande sucesso entre os fãs de mangá, a história ganhou um anime em 2013. Foram oito anos de animação que chega agora na sua quarta e última temporada. Logo, o primeiro episódio da quarta temporada de Attack on Titan que foi ar no último domingo (06/12) mostrou o início do fim com grande estilo.

    Alguns temores como a troca de estúdio e os atrasos devido à pandemia chegaram a assustar os fãs. Mas, de fato, nada nos preparou para a explosão de sagacidade e empolgação que o anime trouxe em seu episódio. O estúdio MAPPA que substitui a Wit conseguiu manter os traços originais das temporadas anteriores e inovar com o 3D na composição dos titãs.

    Além disso, a abertura apresentada tem um estilo completamente diferente do que estamos acostumados. Com a música “My War“, são mostradas cenas de uma guerra. Logo, a música continua a falar sobre destruição, regeneração e o verdadeiro inimigo. Sendo assim, é uma abertura muito simbólica que busca dar algumas pistas do que estar por vir nessa última temporada.

    Do outro lado do oceano 

    E se a terceira temporada terminou com Eren fitando o oceano e dizendo que o inimigo estava do outro lado. A quarta temporada começa justamente no outro lado apresentando novos personagens, novos cenários e uma sensação de guerra eminente.

    O episódio inteiro se passa em uma trincheira entre o exército de Marley e o Oriente Médio. Como Marley havia perdido dois de seus titãs e o poderio contra esses seres aumentou, outras nações passaram a entrar em guerra contra esse grande país. Porém, Marley percebe que a soberania dos titãs está sendo ameaçada e para se manter no poder precisará do Titã Fundador que está com Eren.

    No final das contas, tudo não passa de um jogo político. Logo, somos apresentados aos jovens Gabi Braun e Falco Grice que são eldianos que vivem na cidade de Liberio em Marley. Assim como todos os eldianos que ficaram na nação, eles foram criados em campos de concentração, mas ambos são candidatos a guerreiros. Ou seja, eles estão entre os jovens eldianos que são treinados para assumir os titãs assim que se passarem 13 anos com o último portador.

    Dessa forma, é Gabi quem parece mais obstinada a se provar útil e ter o Titã Blindado que está com Reiner Braun. Como a própria fala, ela deseja aniquilar os “demônios” de Paradis para trazer liberdade ao seu povo. O discurso é tão quanto similar ao de Eren. Ainda que ambos façam parte da mesma etnia (a nação de Eldia que tem o poder do titã) foram criados em circunstâncias diferentes, como inimigos.

    Consequentemente, Attack on Titan faz uma análise muito relevante sobre ideologias e manipulação de uma massa. Neste sentido, temos na figura de Falco um jovem mais tímido que não deseja provar tanto seu valor. No começo do episódio, ele bate a cabeça e começa a falar sobre estar lutando de espada com titãs no ar. É uma memória que ele nunca teve, mas já vimos isso acontecer no anime, então vem coisa por aí.

    O episódio segue com Gabi explodindo o trem com artilharia anti-titã do inimigo. Logo, vemos Zeke Jaeger que tem o Titã Bestial e Reiner em um dirigível com dezenas de eldianos amarrados. Os eldianos são lançados ao ar; Zeke transforma todos em titãs para atacarem o que restou do exército do Oriente Médio. É a cena mais impactante do episódio. De forma a denotar toda a crueldade e autoritarismo de Marley.

    Logo após, Reiner se transformar no Titã Blindado, também são vistos o Titã Quadrúpede e o Titã Mandíbula (que estava com Ymir pela última vez, então provavelmente ela se foi). As cenas do Blindado são extremamente eletrizantes, mostrando o quanto Reiner meio abalado psicologicamente está farto de muralhas. Contudo, ao proteger o Titã Bestial de explosivos, ele acaba se ferindo e ficando desacordado.

    Ainda assim, Marley ganha a guerra que já estava durando quatro anos. Porém, como foi dito antes, os titãs da nação estão sendo postos à prova. Uma cena final na cidade de Liberio mostra o povo comemorando a vitória, enquanto alguém misterioso, mas conhecido, compra um jornal. Trata-se de Jean Kirschtein que estava com o grupo de Eren que chegou na praia na última temporada e provavelmente está disfarçado no território marleyano. Logo, podemos esperar grandes momentos do final de Attack on Titan.

    O anime terá dezesseis episódios lançados todo o domingo e você pode conferir no Crunchyroll. Ao final da temporada, voltamos com uma análise completa. 

    LEIA TAMBÉM: 

    Attack on Titan: A razão dos titãs comerem humanos é aterrorizante e triste

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    TBT #102 | Cats (2019, Tom Hopper)

    0

    Cats é um filme que teve a estreia no dia 25 de dezembro de 2019 nos cinemas brasileiros e é dirigido por Tom Hooper (Os Miseráveis).

    SINOPSE

    Victoria (Francesca Hayward) é uma gata que foi abandonada pela sua dona nas ruas. Ela acaba sendo acolhida pelos Jellicles Cats, um grupo que tem o objetivo de se apresentar em um festival promovido pela Velha Deuteronomy (Judi Dench) para chegar ao paraíso dos gatos. Todavia, o gato feiticeiro, Macavity (Idris Elba) vai tentar de tudo para trapacear e chegar ao local sagrado.

    ANÁLISE

    Todo ano temos os chamados Oscar Baits, obras que tem o intuito de adquirir diversas indicações, pois agradam a Academia em diversos aspectos.

    Cats, por exemplo, chamou um diretor renomado, um elenco de primeira linha, misturando atores consagrados, bailarinos e cantores de grande sucesso para trazer ao cinema uma peça que é um sucesso na Broadaway

    Entretanto, Cats é um dos maiores desastres da história da sétima arte! Nada se salva nessa tenebrosa cadeia de erros.

    Começando pela protagonista… Francesca Hayward é uma bailarina sublime, contudo, uma péssima atriz. A todo o momento ela está fazendo passos involuntários de balé, com a perna em plié ou esticada. Sua falta de técnica é algo surreal, pois ela não consegue mostrar mais do que duas expressões: surpresa ou tristeza. 

    Tristeza, aliás, é uma boa palavra que sentimos ao terminar o longa pelo tempo perdido. Por mais que tenha 01h50min, Cats parece ter muito mais por conta de suas intermináveis músicas sem sentido e números ainda mais bizarros.

    O maior destaque vai para as canções de Jason Derulo e Rebel Wilson. O primeiro por fazer uma música sexualizada de quase quatro minutos para falar de leite… já a segunda come baratas humanoides com um traje esquisito, cheio de piadas gordofóbicas e pastelonas, por exemplo, só para mostrar que a gata gordinha é desajeitada, algo vergonhoso.

    E CATS PIORA AINDA MAIS!

    “Mas tudo que acontece de ruim pode piorar” e Cats leva isso muito a sério! Se a vergonha alheia de astros como Judi Dench e Ian McKellen não for o suficiente para você, o CGI bizarro pode ser o suficiente para te fazer ficar completamente perplexo.

    O filme passou por diversos adiamentos e remasterizações depois que o trailer foi achincalhado nas redes sociais. Contudo, não foi o suficiente, pois os movimentos são mecânicos, as dimensões dos objetos em tela é extremamente desproporcional e os rostos dos atores não encaixa em seus corpos computadorizados. O aplicativo de troca de rostos na internet é muito mais eficiente que o CGI de Cats, por exemplo.

    Sobre roteiro, bem ele não existe. Você assiste o longa inteiro e consegue entender do que se trata, visto que em 40 minutos de filme, ainda não conseguimos sequer saber do que se trata a história, uma vez que apenas temos um amontoado de irritantes números musicais desconexos.

    E para finalizar, se ainda houvesse um indicativo de que o filme era um Oscar Bait, ele consiste na atuação de Jennifer Hudson. A atriz é talentosa, isso é inegável, entretanto, ela destoa TANTO do tom de Cats que é muito engraçado quando a sua personagem entra em cena. A busca incessante por uma indicação de atriz coadjuvante no maior prêmio de Hollywood mostra o quão desesperado estava Tom Hopper.

    VEREDITO

    Cats é uma das maiores tragédias da história do cinema. Com um elenco talentoso completamente desperdiçado, a obra com certeza estragou o Natal de muitas pessoas. 

    Nossa nota

    0,1 / 5,0

    Confira o trailer desta tranqueira:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – O Reino Gelado: A Terra dos Espelhos (2019, Aleksey Tsitsilin e Robert Lence)

    0

    O Reino Gelado: A Terra dos Espelhos é o quarto filme de uma serie de animações russas, dirigido por Aleksey Tsitsilin e Robert Lence.

    SINOPSE

    Gerda é uma jovem que nasceu sem poderes numa família de mágicos. No reino da qual faz parte, o rei Harald quer exilar os seres mágicos em um mundo onde a Rainha das Neves faz parte, uma grande inimiga de Gerda. Agora a jovem tem a missão de salvar sua família e amigos se unindo a sua antiga nêmeses.

    ANÁLISE

    O Reino Gelado tem em seu cerne um ponto muito importante: a rivalidade entre a ciência e a magia. Por mais que os personagens vivam em um mundo fantástico, há um pouco de negacionismo e uma relação ruim com seres diferentes e que podem contribuir para um reino melhor.

    Sobre a questão da trama em si, ela é até um certo ponto simples num ponto de vista geral. Entretanto, conforme ela caminha, os nós vão se desenrolando e mostrando uma história de superação e acreditar em si mesmo.

    Os personagens são carismáticos, principalmente a protagonista que é humilde e busca sempre aprender com os demais. O núcleo de apoio funciona muito bem.

    A direção da animação é eficaz, trazendo principalmente imagens lindas nos aspectos técnicos e sabendo contar uma boa história.

    Como problemas, nós temos algumas piadas fora do tom e sem timing, pois acabam sendo sem noção em alguns momentos. Algumas conveniências de roteiro atrapalham bastante o filme, com alguns clichês da sorte no último minuto, um segundo ato bastante arrastado e uma batalha final brega, que tiram pontos de O Reino Gelado: A Terra dos Espelhos.

    VEREDITO

    A animação russa tem altos e baixos que a tornam interessante no aspecto de diversão e trama, mas que a fazem entrar na prateleira das comuns por conta de seus problemas. Mesmo assim, vale à pena assistir por conta de seus personagens carismáticos e leveza, com boas lições de vida.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA | Fora do Comum – Vol. 2: Filmes Ainda Mais Estranhos (2020, Gabriel Fabri)

    0

    É inegável que o grande cinema hollywoodiano tem o poder de construir experiências memoráveis. Porém, em diversos momentos suas narrativas apresentadas em algumas obras muitas vezes previsíveis podem acabar cansando o espectador.

    Dessa forma, a melhor solução é conhecer filmes que subvertem o cinema da indústria. Obras que não têm medo de ser diferentes e que não fazem concessões artísticas em nome da bilheteria. Todavia, quais são esses filmes? Onde eles se encontram? Por onde começar?

    São exatamente essas perguntas que o livro Fora do Comum – Vol. 2: Filmes Ainda Mais Estranhos se propõe a responder.

    O livro de Gabriel Fabri está disponível para venda no formato de e-book exclusivamente pela Amazon.

    ANÁLISE FORA DO COMUM – VOL.2: FILMES AINDA MAIS ESTRANHOS

    O livro traz uma coletânea com textos sobre alguns dos filmes mais originais, criativos e diferentes da história do cinema. A obra pretende servir não só de guia, mas também instigar reflexões sobre esses filmes que, certamente, dividem opiniões por conta de suas “estranhezas” ou ousadias.

    Além de apresentar as obras cinematográficas e preparar o leitor, o autor, Fabri, faz um trabalho diferenciado, que é o de apontar as plataformas onde encontrá-las. Gabriel Fabri é jornalista especializado em cinema, crítico da Revista Preview, comentarista do streaming Belas Artes à La Carte e também fundou o site Pop with Popcorn , focado em cinema e cultura pop. Ou seja, o seu histórico é mais do que confiável para apreciar suas recomendações e visões.

    Além dos diretores David Lynch e John Carpenter, o livro traz outros mestres consagrados como Dario Argento, Luís Buñuel, Quentin DupieuxYorgos Lanthimos, Alain Resnais, Ingmar Bergman e Michael Haneke. Lembrando que esta obra é uma continuação do trabalho que foi iniciado no primeiro livro, Fora do Comum – Os Melhores Filmes Estranhos, aqui Fabri continua na sua busca por filmes que que trazem propostas novas ao que você está acostumado a assistir.

    O livro apresenta um repertório de obras importantes ao mesmo em que não é óbvio. Ou seja, podemos encontrar indicações de verdadeiros clássicos do cinema como Suspiria, The Rock Horror Picture Show e Eraserhead, que são filmes onde os seus criadores não tiveram medo de errar e ousar.

    Como novidade neste volume 2, ele possui uma seção de dicas a filmes inspirados em contos de fadas e também uma seção chamada “Criaturas Estranhas”, que se dedica a trazer de volta às nossas lembranças sobre criaturas, desde as mais divertidas até as mais excêntricas como A Mosca, de David Cronenberg, que inclusive serviu de inspiração para a capa do livro assinada pela artista plástica Beatriz Fabri.

    VEREDITO

    Sendo cinéfilo ou não, as dicas são muito interessantes, sem spoilers e fazem você querer maratonar assim que termina cada capítulo. Ainda, o autor traz referências dos diretores e obras, e com filmes completamente diferentes entre si, oscilando entre o suspense e o terror, Fora do Comum – Vol. 2: Filmes Ainda Mais Estranhos convida a todos os amantes de cinema a conhecer algumas das histórias mais interessantes da sétima arte.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Autor: Gabriel Fabri

    Páginas: 123

    E você, já leu Fora do Comum – Vol. 2: Filmes Ainda Mais Estranhos? Deixe seus comentários abaixo!



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.