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    CRÍTICA | AmarElo – É Tudo Pra Ontem (Fred Ouro Preto, 2020)

    Emicida é um dos cantores que tem ganhado um enorme destaque nos últimos anos. Seja por sua forma de atingir os mais diversos públicos por meio de sua música, como por sua forma de pensar. AmarElo foi o álbum lançado em outubro de 2019 e chegou ao grande público como uma mensagem de esperança.

    A música que dava nome ao álbum rapidamente se tornou uma das mais ouvidas no Brasil, e com o sample de Belchior, as rimas de Emicida, Majur e Pabllo deixaram uma mensagem clara aqueles que os ouviam, ao dizer:

    “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro.”

    AmarElo, ao ser lançado em 2019, como um projeto experimental, já parecia saber onde queria chegar. Contando com artistas de peso, como Fabiana Cozza, Pastor Henrique Vieira, Mc Tha, Drik Barbosa, Pabllo Vittar, Majur, Zeca PagodinhoFernanda Montenegro e a força do Senhor Wilson das Neves, rapidamente se espalhou em diversos projetos. Tal como o podcast AmarElo – O Filme Invisível, que mais tarde deu lugar ao AmarElo Prisma, um projeto que visava ser um “raio de luz” nos dias daqueles que ouviam, por meio de reflexões que visavam trazer uma mudança de pensamento à “respeito da pluralidade do Brasil”.

    É TUDO PRA ONTEM

    O filme documental, que nos dava a entender que seria lançado para contar um pouco sobre a vida do Emicida, assim como do projeto que circundava o álbum AmarElo e o show no Theatro Municipal de São Paulo, se mostrou como algo muito maior, lançando a Laboratório Fantasma, Evandro Fióti e Leandro Emicida a lugares que ouso dizer, nunca foram atingidos por artistas de uma arte tão desvalorizada em um país e um sistema bruto, que tentou ao longo dos séculos embranquecer o trabalho árduo daqueles que lutaram a fim de quebrar as amarras que um sistema escravagista e imperialista os impuseram.

    Os filhos de Dona Jacira, parecem se divertir nos momentos de tela, assim como na montagem do documentário, dando uma aula de história, de música e de Brasil.

    Diante de AmarElo, vemos que o projeto de Emicida acaba por se mostrar como algo muito maior que ele, e muito maior do que qualquer um jamais pode mensurar.

    Eu conheci o trabalho do Emicida em 2011, por meio de “Nova Ordem“, onde ele, Rashid e Projota diziam não querer os diamantes que o trabalho árduo poderiam trazer, mas sim dinamite, e faziam referência aos que vieram antes deles, lutando pelos direitos de forma árdua, tentando mudar a cabeça de um mundo tão racista e que prega uma falsa meritocracia.

    Hoje, 9 anos depois, ao testemunhar em tela o que vi em AmarElo – É Tudo Pra Ontem, podemos ver claramente o quanto Emicida mudou, seja na sua forma de lutar, quanto na sua forma de pensar. Agora, o AmarElo, faz questão de notar as brilhantes pequenezas da vida, coisas que devem ser valorizadas, ou as “Pequenas Alegrias da Vida Adulta”, mas também faz questão de cravar uma faca em nosso coração como em “Ismália”, que faz referência ao genocídio negro que vem se tornando cada vez mais naturalizado, mas que na voz de Fernanda Montenegro, o poema de Alphonsus de Guimarães ganha força, e permeado por entre as rimas de Emicida, nos fazem ver a luta é uma só.

    QUEM TEM UM AMIGO TEM TUDO

    As participações, como já mencionadas, mostram que a música de Emicida é feito para os mais diversos públicos, mostrando que o amor é um idioma universal, e que ele te receberá de braços abertos nos versos de “Principia”, “Ordem Natural de Todas as Coisas”, e o colocam em uma disparidade em relação ao que está sendo produzido no país e no mundo no momento em que vivemos.

    Após uma viagem à África, elementos referentes a ancestralidade e a pertencimento, pareceram só tomar forma e espaço dentro do artista que vinha ganhando cada vez mais força, colocando Emicida em direção cada vez mais na luta pela igualdade, reconhecimento e respeito. AmarElo é a prova disso.

    O combate contra o embranquecimento das obras legitimamente negras, assim como a luta por igualdade, exaltação da cultura negra são importantes partes do enredo do documentário. Uma extensa pesquisa histórica claramente foi feita e apresentou o trabalho de alguns ícones do movimento negro, como arquiteto Joaquim Pinto de Oliveira, ou Tebas, o responsável pela restauração da Catedral da Sé e do Mosteiro de São Bento – vale apontar que a Estação São Bento, foi o berço do rap paulista, lugar de fácil acesso para todos os jovens que buscavam um tipo de diversão e encontraram nas batalhas de rima espaço para isso e muitos – e muitos outros.

    VEREDITO

    AmarElo

    AmarElo – É Tudo Pra Ontem tem início com um antigo ditado iorubá:

    “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje.”

    Por meio desse ditado, vemos como a história de Emicida está permeada de luta, principalmente para sobreviver em uma sociedade que marginaliza os indivíduos que representam mais de 54% da população brasileira.

    A luta de Emicida é por hoje, pelo ontem e pelo amanhã, e faz questão de deixar claro que aqueles que vieram antes dele, não foram esquecidos. Membros do Movimento Negro Unificado, o MNU, tem uma parte importante no documentário, assim como a escolha do local para o show apresentado na produção.

    AmarElo mostra que em um país, cuja sociedade é composta por 54% dos cidadãos negros, o modo eurocêntrico de ver o mundo, nem sempre é correto e valoriza o que a nossa sociedade tem de melhor.

    AmarElo – É Tudo Pra Ontem não quer te despir dos seus privilégios, quer te mostrar que existe um mundo que vai muito além do que você vê, muito além do que você conhece.

    E uma dica: Se prepare para chorar.

    Apesar das músicas já demonstrarem, a obra completa em forma de documentário só mostra ainda mais a genialidade dos artistas nascidos em Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo, Emicida e Fióti. Nos fazendo questionar qual será o próximo passo na carreira dos dois, e da Laboratório Fantasma, “subindo a régua” do que conhecemos hoje, em produções audiovisuais brasileiras.

    O experimento social começado em 2019, evolui e aumenta imensamente o nível das produções originais da Netflix, colocando AmarElo – É Tudo Pra Ontem no curso das premiações mundiais.

    E nos fazendo exclamar: O EMICIDA É GIGANTE!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do documentário: 

    AmarElo – É Tudo Pra Ontem estreia na Netflix no dia 8 de Dezembro de 2020!

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    Fortnite: Veja como conseguir a armadura do Mando

    A nova temporada de Fortnite conta com algumas coisas diferentes nela. Há alguns personagens com quem falar por várias razões ao redor do mapa, sem mencionar um novo mapa e novos objetivos. E, é claro, há o Mandaloriano.

    Fazendo uma aparição como um personagem e uma skin, o Mandaloriano é de muitas formas o ponto central da atual temporada de Fortnite.

    Apesar de desbloquear a armadura normal do Mandaloriano ser fácil, a Armadura de Beskar é um caminho mais longo. É uma missão de diversas etapas com muito a ser feito, então aqui está um guia de cada uma das etapas.

    Passo 1: Desbloqueie o Passe de Batalha

    A missão de desbloquear a Armadura de Beskar do Mandaloriano é dividida em etapas, e cada estágio é desbloqueado quando os jogadores atingir um certo nível do Passe de Batalha.

    O primeiro nível, te oferece a possibilidade de completar a primeira, com as outras divididas em meio a progressão, e a última pode ser atingida apenas no nível 100. Cada uma das missões libera uma parte da Armadura de Beskar, e reunir todas delas, libera a skin.

    Passo 2: Encontre a Razor Crest

    A primeira missão é encontrar a Razor Crest, a nave do Mando. Ela está caída a leste do centro do mapa, presa na areia próxima de um rio. Só de chegar nela, já é suficiente para terminar a missão.

    Passo 3: Ganhe um prêmio de especialista em armas

    Para fazer isso, o jogador precisa causar uma certa quantidade de dano a um único jogador com uma arma. Passando a barreira do dano (que necessitará de precisão e uma boa arma) te fará ganhar um prêmio com a arma, completando a missão.

    Passo 4: Colete 500 barras de ouro

    Barras de Ouro são as novas moedas apresentadas na 5ª temporada de Fortnite. Elas podem ser reunidas de várias maneiras, incluindo ao completar caçadas.

    Completar caçadas são uma importante parte da missão, então é importante se familiarizar com elas no começo.

    Passo 5: Encontre Beskar na Barriga do Tubarão

    Para encontrar Beskar na Barriga do Tubarão, os jogadores precisam viajar para a Ilha Tubarão, ao norte do Castelo Coral. Vá até o interior da ilha e procure por um cofre aberto. O Beskar, um cubo de metal, está em uma das prateleiras.

    Passo 6: Derrote Ruckus

    Ruckus é uma espécie de mini-boss no mapa. Ele está a oeste do Pântano Molhado, escondido em uma estrutura a leste do lago ao norte dos Prados Enevoados.

    Tome cuidado, pois ele é bem difícil de ser derrotado.

    Passo 7: Encontre Beskar onde a Terra encontra o Céu

    Encontrar Beskar “onde a Terra encontra o Céu” significa que você precisa encontrar o ponto mais alto do mapa. Esse é o cume do Monte Kay. Ele pode ser alcançado com o glider após descer do ônibus, e pode ser facilmente visto por meio de uma bandeira plantada lá.

    O Beskar está na neve, mais uma vez, em um pedaço de metal.

    Passo 8: Complete uma missão Lendária

    Essa é bem complicada. Pois missões lendárias mudam a cada semana, então dependendo de quando essa missão tiver início, os jogadores podem precisar fazer qualquer tipo de coisa.

    Então tenha em mente, que você precisará ser flexível.

    Passo 9: Complete uma Caçada

    Aqui é onde as caçadas são importantes. Para completar a caçada em Fortnite, os jogadores precisam receber uma de um NPC como o Mancake.

    Elas são dadas aos jogadores para caçar, identificado por nome e skin. Encontrar um jogador e derrotá-lo para completar a recompensa, é a missão final.

    Fortnite está disponível para PC, PS4, PS5, Nintendo Switch, Xbox One e Xbox Series X/S.

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    CRÍTICA – Vozes (2020, Ángel Gomez Hernandez)

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    Vozes é o mais novo longa espanhol original da Netflix e conta com Ángel Gomez Hernandez na direção.

    SINOPSE

    Uma família se muda para uma casa nova, pois o patriarca conserta as novas residências para revenda. Eric (Lucas Blas), o filho do casal, escuta vozes do além e consegue prever tragédias. Agora eles devem lidar com diversos problemas sobrenaturais e reais.

    ANÁLISE

    Vozes é o tipo de filme que arrepia até os cabelos dos dedos dos pés, visto que sua maior virtude é a construção do terror com jump scares.

    A direção consegue ser muito competente neste aspecto, uma vez que as cenas são muito bem pensadas e, muitas vezes, somos surpreendidos pelas decisões do roteiro.

    Por mais simples que a trama seja, pois se trata de mais uma história de casa mal-assombrada, Vozes tem em suas decisões suas principais virtudes.

    A todo o momento, tememos pela vida dos personagens, uma vez que não há uma zona segura para eles. As tragédias pautam a trama e a atmosfera sombria a deixa extremamente pesada e melancólica. Aliás, a definição dos personagens pode ser esta: sombrios e melancólicos.

    O ótimo trabalho dos atores, principalmente de Rodolfo Sancho (Daniel) e Belén Fabra (Sara), fazem com que nós fiquemos receosos com o futuro deles, pois são carismáticos e críveis.

    Daniel é cuidadoso, tem muito amor pela família e desmorona em momentos de perda. Sara é firme, cautelosa e tem a razão como força principal. Muito das personalidades dos protagonistas foi encarada fortemente pelo elenco.

    VOZES NA MINHA CABEÇA

    Se por um lado os jump scares são uma virtude da obra, por outro também são um problema. O excesso de utilização do recurso se torna cansativa, mesmo que seja muito bem feita.

    A fluência do filme também é irregular, uma vez que os dois primeiros atos tem uma boa cadência, mas o terceiro acelera demais, destoando muito do que foi construído.

    VEREDITO

    Vozes é um filme pesado e que tem uma aura sombria que mostra a dor de uma família. Com protagonista fortes e um roteiro surpreendente em diversos momentos, se mostra como uma boa surpresa em um ano repleto de filmes medianos e irregulares. 

    O longa é uma boa pedida para quem gosta de thrillers psicológicos e terror de espíritos.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira ao trailer de Vozes:

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    CCXP Worlds: Painel 30 anos de Tartarugas Ninja!

    Começou nesta sexta (4) a CCXP Worlds: A Journey of Hope, primeira edição 100% digital do maior evento de cultura pop do mundo.

    Após um painel inicial no Thunder Arena, com Neil GaimanRoberto Sadovski recebe virtualmente os artistas Kevin Eastman, co-criador dos personagens e o brasileiro Mateus Santolouco que é um dos principais artistas da série em quadrinhos Teenage Mutant Ninja Turtles (Tartarugas Ninja), da editora IDW Publishing.

    Ao relembrar os momentos de criação dos personagens Eastman começa com uma curiosidade:

    “Eu era muito fã de História e de arte… e durante o processo de criação das Tartarugas Ninja, Donaleto quase se chamou Bernini.” 

    Ao ser perguntado a respeito das primeiras publicações e a recepção do público, Kevin Eastman, respondeu:

    “No início a gente apresentou o projeto para muitas editoras. Na época existiam as mainstream (Marvel e DC) e as undergound. E quando conseguimos publicar a edição #1 a verba inicial era para três mil edições dela; mas quando lançamos a edição #2 a primeira edição já vendia mais de quinze mil unidades!”

    Além dos artistas que dão nome as Tartarugas NinjaEastman também tinha outras inspirações:

    “Eu era muito fã de Jack Kirby, mas também sou muito fã dos novos artistas, como o Mateus. É como o trabalho feito com Thor por Kirby e depois por Stan Lee. Muitos desses novos artistas desenham até mais que eu e trazem um novo olhar para os personagens, como por exemplo a minissérie The Secret History of the Foot Clan (A História Secreta do Clã do Pé) do próprio Mateus.”

    Como Mateus Santolouco confessou, para o apresentador da CCXP, que assistia os desenhos das Tartarugas Ninjas e era viciado no fliperama quando garoto, uma pergunta era necessária:

    Qual a frase de Michelangelo era mais marcante; a versão em inglês: “Cowabanga!“, ou a em português: “Santa Tartaruga!“?

    “Pois é, eu mergulhei no mundo das Tartarugas Ninja primeiro pelo fliperama. Eu não conseguia assistir ao desenho já que era justamente no horário em que eu estava na escola, mas depois que eu fiquei superviciado no game, eu passei a gravar o desenho no meu videocassete. Mas como eu conheci o game primeiro, a versão em inglês foi a que me marcou mais.”

    Fechando o painel, Roberto Sadovski tentou colocar os artistas em uma divertida “saia justa” com a clássica pergunta: Qual sua Tartaruga Ninja favorita?

    Santolouco comentou:

    “Depende muito do momento. Quando jogava os videogames, o Donatello era meu favorito, porque era mais fácil de jogar com ele. Com o filme, Leonardo virou meu favorito, adorava a coisa ‘zen’ dele. Mas quando estava trabalhando nos quadrinhos da IDW, Michelangelo se tornou meu favorito. Acho que estava ficando velho, então ter um espírito jovem ajudou a me conectar.”

    Eastman:

    “Michelangelo é o primogênito. Se tivesse que escolher, seria ele pois nasceu antes mesmo de ter esse nome. Mas todos os personagens foram baseados em grupos como Quarteto Fantásticos e X-Men, em que todos tinham opiniões diferentes, mas têm sucesso como time.”

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Tartarugas Ninja: Coleção Clássica – Vol.1 (2020, Pipoca e Nanquim)

    Além de ser realizada online, a maior parte da programação da CCXP Worlds é gratuita e é possível acessar a plataforma de qualquer lugar do mundo. E acontece entre os dias 4 e 6 de dezembro de 2020.

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    CCXP Worlds: Thunder Arena começa com Neil Gaiman

    Começou nesta sexta (4) a CCXP Worlds: A Journey of Hope, primeira edição 100% digital do maior evento de cultura pop do mundo.

    A programação teve início às 14h, com os apresentadores do Omelete fazendo as honras da casa, e seguirá por todo o fim de semana, levando atores, diretores e quadrinistas diretamente para a casa dos fãs.

    Sem deixar de seguir o distanciamento social, o evento deste ano conta com uma longa lista de atrações: painéis de Mulher-Maravilha 1984, Esquadrão Suicida, O Poderoso Chefão 3, His Dark Materials, Flash, Euphoria, The Walking Dead: World Beyond, entre outros, além da participação de quadrinistas como Jeff Smith, Matt Fraction, Garth Ennis, Kelly Sue DeConnick, Dave Gibbons, Tom King, e claro Neil Gaiman.

    Durante o painel de abertura do Thunder Arena, apresentados por Marcelo Forlani e Marimoon, Neil Gaiman falou um pouco sobre algumas de suas obras, adaptações para TV, suas visitas ao Brasil e obviamente sobre a futura série da NetflixSandman.

    Logo de início, Forlani questiona o autor sobre sua maior obra sobre qual é o legado de Sandman, que prontamente foi respondido com:

    “Sandman não é um legado […] É o presente. Quando olho para trás e lembro quando o quadrinho começou a fazer sucesso, lançamos o modelo graphic novel e em alguns momentos pareceu o fim das revistinhas em quadrinho.”

    Sobre a nova série da Netflix, Sandman, o Gaiman deixou claro para aos fãs sobre a dificuldade ao se tentar adaptar todo o material já publicado, por isso comentou:

    “É a série de Sandman. Não é o Sandman. Não é a HQ de Sandman. É a série.”

    Sobre a linha temporal da série Neil Gaiman fala:

    “A série  se passará em 2021, mas começa em 1926, 1926, 1935 no Sonhar e acredito que somente lá para o terceiro episódio chegaremos aos dias atuais.”

    O autor deixou no ar se a série apresentaria a pandemia de alguma forma, mas ao voltar no tema do distanciamento social, revelou uma divertida curiosidade:

    “Durante a pandemia me descobri como padeiro. Ok, meu primeiro pão ficou duro como concreto e mesmo duas semanas após tê-lo colocado na compostagem ele ainda estava do mesmo jeito, posso dizer que hoje faço pães muito melhores.” 

    MarimoonMarcelo Forlani reforçam para o autor como os fãs brasileiros gastam dele, que rapidamente relembra:

    “Quando estava em São Paulo [sessão de autógrafos na livraria FNAC, em Pinheiros] foi algo inesquecível, eu dei autógrafo para cerca de 700 pessoas e ainda tinham por volta de 500 na fila quando disseram que a sessão estava prestes a terminar. O público restante ficou inquieto e, após ameaçar destruir a loja, consegui convencer a equipe da livraria a continuar com a sessão. Eu assinei para todo mundo e abracei muitas pessoas.”

    E continuou:

    “Quando estive em Paraty (para a Festa Literária Internacional de Paraty) com a minha filha, havia também umas 700 pessoas para eu dar autógrafos. Pessoas que tinham vindo do Rio, de São Paulo, de várias cidades do Brasil. Foi algo incrível.” 

    Além de ser realizada online, a maior parte da programação da CCXP Worlds é gratuita e é possível acessar a plataforma de qualquer lugar do mundo. E acontece entre os dias 4 e 6 de dezembro de 2020.

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    Metal Gear Solid: Oscar Isaac será Solid Snake no filme da Sony

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    A tão esperada adaptação da Sony Pictures para Metal Gear Solid parece ter ganhado um grande impulso, já que fontes dizem a Deadline que Oscar Isaac vai interpretar Solid Snake no filme dirigido por Jordan Vot-Roberts.

    O filme é baseado no videogame Metal Gear Solid criado por Hideo Kojima e publicado pela Konami. O roteiro foi escrito por Derek Connolly, Avi Arad está produzindo e Peter Kang é o supervisor executivo do estúdio.

    O jogo foi lançado para PlayStation em 1998 e segue Snake, um soldado que se infiltra em uma instalação de armas nucleares para neutralizar a ameaça terrorista de Foxhound, uma unidade de forças especiais renegada. O jogo foi aclamado pela crítica, mas sua narrativa que tem um ar cinematográfico sempre fez parecer que uma adaptação para o cinema seria inevitável.

    Não sabemos quando o filme será lançado. Atualmente, o ator está gravando Scenes from a Marriage com Jessica Chastain para a HBO, antes de começar a gravar cenas da série Moon Knight da Marvel, para o Disney+. Ele também estrelará o filme de Barry Levinson, Francis and The Godfather, junto de Jake Gyllenhaal.

    A Sony está esperando lançado uma franquia com Metal Gear Solid, mas isso não funcionou tão bem para filmes como Assassin’s Creed e Need for Speed, então muitos fãs estão com o pé atrás. Isaac estrela o filme de Paul Schrader, The Card Counter e no filme de Denis Villeneuve, Duna, que em breve será lançado no HBO Max no mesmo dia em que chegar aos cinemas.



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