Era uma vez um Sonho é mais uma das apostas da Netflix ao Oscar 2021. O filme lançado na janela da premiação, conta com Glenn Close, Amy Adams, Haley Bennet no elenco e Ron Howard na direção.
O filme conta a história família Vance, que após se mudar para Ohio em uma tentativa desesperada de fugir da uma pobreza em crescimento, se vê engendrada em situações que corroboram ainda mais para o declínio da família.
O filme de Ron Howard parece por vezes se perder em seu próprio roteiro e direção, mostrando como seu personagem central mudou ao longo da vida, mas com uma montagem bem confusa e duvidosa.
Por se tratar uma adaptação cinematográfica de uma autobiografia, Howard não parece ter pena ao mostrar em tela alguns dos momentos mais difíceis e mais decisivos da vida da família Vance, levando alguns atores da trama ao máximo da atuação que são capazes de exprimir – isso vale para Gabriel Basso que dá vida ao J.D. Vance mais velho.
O peso da trama recai sobre o trio de mulheres da família Vance, as três atrizes mais conhecidas do elenco: Glenn Close, Amy Adams e Haley Bennett.
Da esquerda para a direita: Mawmaw, Bev e Lindsay.
Glenn Close dá vida a Mawmaw, a avó de J.D. que por ter uma criação bem diferente e ter passado por coisas que sabemos e outras que podemos meramente especular, carrega cicatrizes e se mostra como uma personagem dura, mas extremamente cuidadosa e preocupada com sua família.
Amy Adams dá vida a Bev, a mãe disfuncional de J.D. e Lindsay, que independente do quanto tentem, não conseguem de fato lidar com as explosões de violência da mãe, que tem uma vida marcada por sofrimentos do passado em um pesado vício em drogas.
Já Haley Bennett ainda que tenha pouco tempo de tela como Lindsay, faz bem seu papel, mas deixa a desejar em momentos decisivos, não mostrando a que veio, e provavelmente não vai receber nenhuma indicação nas premiações do próximo ano.
Era Uma Vez Um Sonho em seu começo parece saber onde quer chegar, mas ao optar por uma montagem duvidosa, núcleos mal desenvolvidos e um roteiro preguiçoso, acaba deixando a desejar e não sendo nada do que havia sido anteriormente anunciado, como “o filme da Netflix no Oscar 2021“.
Os 7 de Chicago e Mank, na minha opinião, se sairão bem melhor na temporada de produções do que Era Uma Vez Um Sonho, e assim, Ron Howard mostra mais uma vez que um elenco estelar não é capaz de salvar uma produção.
Howard que não se destaca na direção de um filme desde Rush – No Limite da Emoção, de 2013, vem produzido “bombas” como Inferno (2016) e Solo – Uma Aventura Star Wars (2018), muito diferente de sua filha Bryce Dallas Howard, que tem se destacado na direção de diversos episódios de The Mandalorian.
Nossa nota
1,5 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
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O Homem-Aranha de Peter Parker chegou para renovar as HQs que só mostravam heróis adultos e perfeitos, sem problemas pessoais; criado por Stan Lee e Steve Ditko teve sua primeira aparição na HQ Amazing Fantasy #15 em agosto de 1962.
ORIGEM
Peter Benjamin Parker perdeu seus pais, Richard e Mary Parker, ainda jovem. Órfão, ele teve que viver com seus tios Ben e May, no Queens, Nova Iorque.
Estudos
Ao longo dos anos em que se tornou um adolescente, Parker cresceu e se tornou um prodígio em várias disciplinas escolares na Midtown High School e alcançando altas honras entre seus colegas de classe. No entanto, sua natureza reservada e entusiasmo pelo conhecimento frequentemente o tornavam alvo de intimidações, principalmente do astro do futebol Eugene “Flash” Thompson.
Peter Parker se forma no Ensino Médio e matricula-se na Empire State University com uma bolsa de estudos, é lá que ele conhece seu melhor amigo Harry Osborn e Gwen Stacy.
Poder e fama
Quando tinha 15 anos, durante uma exposição pública de ciências, da exposição pública da General Techtronics, Peter foi picado na mão por uma aranha radioativa, concedendo-lhe seus poderes.
Ao encontrar um anúncio oferecendo um prêmio em dinheiro por três minutos no ringue com Joseph “Crusher” Hogan, PeterParker decidiu que essa seria uma boa maneira de testar seus poderes. E usando uma máscara para evitar a humilhação em caso de derrota, usou seus poderes e derrotou facilmente seu oponente.
O produtor de TV Maxwell Shiffman observou seu desempenho e o convenceu a ir à televisão com seu ‘ato’. Desenhando um traje completo e fabricando teia de aranha sintética e atiradores de teia, Peter estreou como Homem-Aranha para se tornar uma sensação imediata.
Grandes poderes, grandes responsabilidades
Após sua primeira aparição na TV, o estrelato subiu à cabeça de Peter em seu traje de Homem-Aranha e ele decidiu usar esses poderes para seu próprio ganho egoísta.
Certa vez ver um ladrão em fuga, deixou de impedi-lo alegando que não era sua responsabilidade; até que seu tio Ben foi morto nas mãos deste mesmo ladrão.
A partir dessa percepção da gravidade dos eventos, ele aprendeu que “com grandes poderes, há grandes responsabilidades“, decidindo então seguir os conselhos recibos de seu tio ainda em vida e usar seus novos poderes como uma força para o bem como o Homem-Aranha.
De estrela de TV à freelancer
No dia a dia, Peter Parker enfrenta uma luta diária para ajudar a pagar o aluguel da casa em que mora com sua tia May.
Como Homem-Aranha, ele não foi capaz de continuar sua carreira como estrela de TV, por causa de John Jonah Jameson, dono do jornal Clarim Diário, que iniciou uma campanha difamatória contra o Cabeça de Teia.
Jameson fez declarações de que o Homem-Aranha era uma má influência para as crianças e um criminoso por fazer justiça com as próprias mãos, referindo-se à situação com o ladrão que assassinou tio Ben.
Com a percepção do público contra o Homem-Aranha, o empresário de Peter o deixou, impedindo-o de ganhar dinheiro, mesmo fantasiado. Com essa mudança forçada de eventos, Peter Parker procurou nos anúncios de emprego, apenas para ser rejeitado por todos os empregadores.
Tentando encontrar uma maneira de ganhar algum dinheiro, ele decidiu se juntar à equipe de super-heróis, o Quarteto Fantástico. O Homem-Aranha invadiu o Edifício Baxter, lutando contra o Reed Richards e companhia, como uma forma de mostrar seu poder, mas a equipe recusou a entrada de Peter Parker depois de explicar a ele que eles não eram pagos por suas ações e que eram uma família, não uma empresa.
Peter finalmente encontrou uma maneira de ganhar dinheiro quando o Clarim Diário pediu fotos do criminoso alado conhecido como Abutre. O Homem-Aranha não apenas derrotou o vilão, mas também encontrou uma maneira de tirar fotos, o que fez com que J. J. Jameson contratasse Peter Parker para obter fotos do Homem-Aranha, sob a condição de que o publicitário não perguntasse a Peter como ele tirou as fotos.
PODERES E HABILIDADES
Ao ser picado pela aranha radioativa, Peter Parker desenvolve os poderes de uma aranha como escalar paredes, equilíbrio perfeito, agilidade, força e um sexto sentido que ele chama de “Sentido Aranha”.
Além de suas habilidades adquiridas após a picada da aranha geneticamente modificada, Peter é dotado de grande inteligência e tem ampla experiência nas áreas de ciências aplicadas, química, física, biologia, engenharia, matemática e mecânica.
Com seus talentos, costura sua própria fantasia para ocultar sua identidade, e constrói muitos dispositivos que complementam seus poderes, principalmente os atiradores mecânicos. Este mecanismo ejeta uma teia avançada, liberando o fluido da correia fotorreceptora em uma variedade de configurações, incluindo uma única teia para se balançar ou uma rede para enganar\amarrar seus inimigos, teia líquida para apagar fogo e um globo simples para atirar ou cegar um oponente.
Ele também pode tecer a teia em diferentes formas como um escudo, uma proteção esférica, uma barreira hemisférica ou uma asa delta.
Outros equipamentos incluem rastreadores-aranha, um farol de luz que pode ser usado como uma lanterna ou projetar o “sinal-aranha” e uma câmera especialmente modificada para tirar fotos automaticamente.
EQUIPES E VILÕES
Peter já lutou ao lado de vários heróis como Homem de Ferro, Capitão América e Capitã Marvel. Fez parte de uma nova formação dos Vingadores liderada por Ronin (Clint Barton).
Além de ter que se preocupar com sua vida pessoal e seus problemas financeiros, Peter precisa ficar atento aos possíveis ataques de super-vilões.
Com a passagem de mais de 100 vilões pela vida do Homem-Aranha nas páginas das HQs da Marvel Comics, algo comum entre eles é que grande parte da origem dos vilões do Cabeça de Teia é baseada em acidentes científicos ou no mau uso da tecnologia científica, numa clara relação ao acidente científico que deu origem aos poderes do próprio Homem-Aranha, além dos animais.
Muitos desses vilões possuem nome ou uniforme que faz referência a algum animal; É o caso de Rino, Dr. Octopus, o Lagarto, o Escorpião, o Abutre e o Camaleão, apenas para citar alguns.
Nesta categoria também se encaixa Kraven, que apesar de não ter uma ligação com um animal específico, é especialista em caçá-los, inclusive aranhas.
RELACIONAMENTOS
Mary Jane Watson e o Homem-Aranha.
Peter já teve muitas namoradas e entre elas temos Gwen Stacy; os dois se conheceram no primeiro ano na universidade. O relacionamento entre os dois parecia promissor, mas acabou abruptamente com a morte da garota pelas mãos do Duende Verde.
Durante algum tempo, Peter Parker namorou Betty Brant do Clarim Diário, embora Liz Allan tivesse uma queda por ele. Ao mesmo tempo, a tia May e sua vizinha, Anna Watson, estavam constantemente incentivando Peter a namorar a sobrinha de Anna, Mary Jane Watson.
A tia de Peter sempre tentava apresentar a garota a sobrinha de sua vizinha ao sobrinho, que sempre evitava a situação. Mas Peter Parker ficou maravilhado quando aceitou e descobriu que a garota em questão era uma ruiva lindíssima. Ao longo das HQs, Peter Parker e Mary Jane se casaram.
O Homem-Aranha também já se relacionou com algumas vilãs, entre elas a ladra Felicia Hardy (Gata-Negra). Ela e Peter tiveram um romance por certo tempo, mas o Amigão da Vizinhança logo foi trocado pela adrenalina da vida criminosa.
Resumidamente, os interesses amorosos do Cabeça de Teia incluem além de Gwen Stacy, Mary Jane e Felicia Hardy:
Betty Brant, Carlie Cooper, Michele Gonzales, Liz Allan, Debra Whitman, Cissy Ironwood, Sara Bailey, Silver Sablinova (Sabre de Prata), Natasha Romanoff (Viúva Negra), Carol Danvers (Capitã Marvel), Julia Carpenter (Mulher-Aranha, Arachne, Madame Web), Cindy Moon (Seda), Lian Tang e mais recentemente Bobbi Morse (Harpia).
No entanto, Mary Jane Watson foi a única mulher com quem se casou antes de Mephisto alterar a realidade.
OUTRAS MÍDIAS
Peter já apareceu em vários desenhos animados como O Espetacular Homem-Aranha (2008 e 2009) e Ultimate Homem-Aranha produzido pela Disney XD 2012.
Ele também aparece em vários jogos de videogame entre eles os mais famosos são The Amazing Spider Man, Homem-Aranha 2 para Playstation 2 e Marvel’s Spider-man para Playstation 4.
O Homem-Aranha estreou no cinema com uma trilogia dirigida por Sam Raimi e foi interpretado por Tobey Maguire. O primeiro filme da trilogia, Homem-Aranha, foi lançado em 3 de maio de 2002; Sua sequência, Homem-Aranha 2 foi lançado em 30 de junho de 2004 e Homem-Aranha 3, foi lançado em 4 de maio de 2007.
Mais tarde foi feita uma reinicialização, intitulada O Espetacular Homem-Aranha, lançado em 3 de julho de 2012; dirigida por Marc Webb e estrelado por Andrew Garfield como o novo Amigão da Vizinhança. Uma sequência intitulada O Espetacular Homem-Aranha 2 foi lançada em 2 de maio de 2014.
Atualmente, nos cinemas, o Peter Parker/Homem-Aranha é interpretado pelo ator Tom Holland após um acordo entre a Sony e a Disney.
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The Black Monday Murders é uma HQ escrita por Jonathan Hickman e conta com arte de Tomm Cooker. Publicada originalmente em 2016 pela Image Comics, esse volume é publicado aqui no Brasil pela Editora Devir, reunindo as edições #1 à #4.
ANÁLISE
Em The Black Monday Murders é ocultismo clássico onde as várias escolas de magia são, na verdade, cartéis bancários clandestinos que controlam toda a sociedade.
Um mundo secreto onde vampiros oligarcas russos, papas negros, aristocratas americanos encantados e assassinos do fundo monetário internacional trabalham juntos para manter todos nós em nosso devido lugar.
Agora um dos líderes desse grupo de banqueiros do ocultismo é encontrado brutalmente assassinado e resta ao detetive Theodore Dumas investigar o que levou a esse crime perturbador.
Com isso, ao longo de sua investigação o detetive Dumas vai estar entrando em mundo sombrio e repleto de simbolismo e bruxaria.
Nessa HQ, Hickman apresenta uma trama repleta de personagens bem escritos e que aparenta uma mistura de O Lobo de Wall Street, True Detective e Hereditário.
No entanto, apesar dessa salada mista de referências ser ótima, o leitor pode ficar confuso ao longo da leitura. Pois parece que o autor sempre faz questão de deixar o leitor perdido em qualquer trabalho dele e acaba explicando alguns pontos através de flashbacks e flashforward.
Por outro lado, apesar da trama ser confusa, a arte de Tomm Cooker é espetacular. O artista tem um traço preciso, noir e sombrio. O que deixa a obra mais densa e impressionante.
VEREDITO
The Black Monday Murders – Vol. 1: Dinheiro, Poder e Magia é uma HQ bastante pretensiosa o que certamente pode acabar não agradando aos leitores que procuram apenas uma trama de investigação sobrenatural com soluções rápidas e sem muita enrolação.
Por outro lado, certamente vai agradar aos fãs de longa data de Jonathan Hickman.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Edtora: Devir
Autores: Jonathan Hickman e Tomm Cooker
Págins: 240
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Não há dúvidas de que The Crown é uma das melhores produções originais do catálogo da Netflix. Criada em 2016 por Peter Morgan, o seriado recria acontecimentos históricos da família real britânica e é amado não só pelo público, como também pela crítica. Com ótimas avaliações e inúmeros prêmios na bagagem, The Crown é a menina dos olhos da Netflix – que não poupa investimentos com a produção.
Ao longo das três primeiras temporadas acompanhamos os passos da Rainha Elizabeth II durante todos os seus desafios. Obrigada a assumir o trono após a morte prematura de seu pai, o Rei George VI, a Rainha precisa enfrentar os altos e baixos da economia e da política inglesa, bem como problemas pessoais com seu marido, o Príncipe Philip.
O que mais chama atenção nesses três anos de série é, além da reconstrução histórica, a humanização das figuras que fazem parte da família real. Não só a Rainha, como também sua irmã, marido e filhos. Todos os personagens são bem desenvolvidos e acabam por conquistar a simpatia dos espectadores.
Outros pontos bem abordados são a importância da Coroa para as relações diplomáticas entre nações, e como a Rainha auxilia o governo em diversas decisões. Se você possui alguma dúvida do porquê a monarquia sobreviveu durante todo esse tempo, mesmo com as mudanças no cenário mundial, o seriado consegue explicar de forma clara e objetiva os motivos.
Entretanto, ao chegarmos neste quarto ano de seriado, entramos em um dos períodos mais interessantes da história da realeza: o governo de Margaret Thatcher e a introdução de Diana Spencer na família real. Essa é, basicamente, uma temporada de ícones. Ícones tão fortes e enraizados na cultura mundial que o teaser apresentava apenas seus cabelos, detalhes e roupas – e era o suficiente para sabermos exatamente de quem se estava falando.
Por ter que lidar com dois personagens que demandam muita atenção – além da própria Rainha -, Morgan precisou fazer escolhas sobre o que seria abordado nos 10 capítulos da temporada. O jogo político ficou em segundo plano, em comparação com os anos anteriores, e deu espaço para o drama familiar encabeçado por Diana e Charles.
Thatcher, a Dama de Ferro, também foi humanizada durante os episódios, mostrando muito mais a sua personalidade e gênio do que, de fato, a proporção da crueldade de seu governo.
Alguns momentos chave de seus 11 anos e meio de gestão foram omitidos. Entre eles: a perseguição de Thatcher aos sindicatos e indústrias, deixando milhões de cidadãos sem ter o que comer e onde viver; o massacre proporcionado pelo governo em Liverpool; e até o atentado cometido pelo IRA contra a premiê em 1984.
Esse poderia ser um ponto negativo para a temporada não fosse a ótima interpretação de Gillian Anderson (Margaret Thatcher) e Emma Corin (Princesa Diana), que roubam a cena durante o desenrolar da trama. Com um elenco por onde já passaram grandes nomes como Olivia Colman, Claire Foy, Vanessa Kirby, Josh O’Connor e Helena Bonham Carter, os dois talentos somam forças para entregar uma das melhores temporadas até aqui.
Mesmo que Thatcher possua um grande arco e, de fato, seja uma figura interessantíssima, é a eterna Princesa de Gales que ganhou novamente a atenção do mundo. Não é por nada que a internet está tomada de publicações sobre Diana, que parece ter sido descoberta pela nova geração. A própria Netflix passou a recomendar diversos documentários sobre a Princesa entre os destaques de sua programação.
O impacto de Diana é tão grande que até as pessoas que não assistiram às temporadas anteriores de The Crown sentaram em frente à TV para reviver todos os momentos ao lado dela, que é um dos maiores ícones da história mundial.
Desde o lançamento, no dia 15 de novembro, inúmeras notícias são publicadas diariamente sobre o relacionamento de Diana e Charles. As buscas pelos termos “The Crown Diana” e “Princesa Diana” aumentaram em 300% no Google e não apresentam queda desde então.
Amada por todos por onde passava, Diana marcou seu nome na realeza para sempre, fazendo sombra para outros membros da família mesmo após a sua morte. Lembrada pela humanidade como a personificação da empatia e da bondade, o conto de fadas da menina simples que se tornou princesa moveu o mundo nos anos 1980 e reverberou durante décadas, sendo utilizado como estudo de caso em faculdades e publicações.
Mas essa repercussão toda não seria possível sem a ótima caracterização de Emma Corin. A jovem atriz entrega uma excelente atuação, mantendo uma ótima química com o ator Josh O’Connor, que interpreta Charles. O relacionamento abusivo e tóxico dos dois é provavelmente um dos maiores pesadelos da família real britânica até hoje.
Além de todas as matérias sobre o casal que inundaram a internet, rumores sobre o descontentamento dos membros da família real se tornaram notícia recorrente nos tabloides. E, bom, essa temporada não poderia ter vindo em um timing pior: há alguns meses o Príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle se afastaram de seus papéis dentro da família real devido a desavenças e à perseguição que Meghan sofria pela mídia britânica.
Toda a situação com Harry e Meghan parece só validar ainda mais o sofrimento de Diana representado nos episódios. Isso fez a história ressurgir com ainda mais força entre a Geração Z, e está mantendo a série no Top 10 das mais assistidas da Netflix Brasil desde seu lançamento.
Esse grande efeito é curioso, pois ainda nem entramos no auge dos problemas entre Diana e a família real. Certamente já serve de termômetro para a repercussão que a 5ª temporada causará.
Apesar de Diana ser o grande ponto forte da temporada, os episódios em que ela não aparece também são bem conduzidos. Há espaço até para um episódio focado em Margaret (Helena Bonham Carter), apresentando ao mundo a história bizarra das irmãs apagadas da família real. A qualidade da produção segue impecável, pavimentando o caminho para uma próxima temporada bombástica.
Ao término dos 10 episódios, a sensação é de que não estamos prontos para nos despedirmos das histórias. Mesmo maratonando com calma, assistir a The Crown é um daqueles raros momentos em que desejamos que a temporada tenha mais episódios.
Nossa nota
Nota: 5,0/5,0
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A Copa Captura (The Catch Cup) começa hoje, 23 de novembro, às 18h (horário de Brasília) e será a última modalidade da 5ª temporada da Liga de Batalha GO. O torneio permite usar Pokémon capturados a partir das 18h do dia 9 de novembro, quando se iniciou a temporada, e tem como limite máximo 1.500 de CP. Além disso, não é permitido usar míticos como Mew, Celebi, Deoxys, entre outros.
A 5ª temporada se encerrará na próxima segunda-feira (30/11), também às 18h. Então, a 6ª temporada terá início, prometendo mudanças ainda maiores, entre elas o aumento dos rankings, de 10 para 24.
Acompanhe o Feededigno para ficar por dentro das novidades, quando forem anunciadas.
A Copa Captura causou descontentamento em treinadores logo quando foi anunciada. Isso porque muitos entendem que a Niantic está tentando forçar os jogadores a investirem Poeira Estelar, Doce Raro e MTs em Pokémon que nunca mais serão usados.
Para evitar que você invista em vão, nós selecionamos 20 Pokémon com grande potencial de uso no futuro, especialmente na Grande Liga, caso ela retorne. Aliás, em nossoartigo sobre os 15 melhores Pokémon para a Grande Liga, você poderá pegar dicas adicionais que podem ser úteis para a Copa Captura.
20 melhores Pokémon e ataques ideais para a Copa Captura
A Copa Captura é a última oportunidade para você chegar ao rank 10 na temporada. Estando no rank 10 e vencendo 3 batalhas no mesmo set, você garante a captura do Pikachu Libre.
E lembre-se: se chegar ao rank 7, quando a temporada encerrar você receberá um MT Carregado de Elite.
Essa Copa Captura é bem diferente das demais porque as possibilidades de uso vão variar muito de treinador para treinador. Isso ocorrerá por conta dos Pokémon que cada jogador terá em seu estoque, que tenha sido capturado do dia 9 em diante.
Nossa seleção dos 20 melhores considera os Pokémon que mais estiveram disponíveis nas últimas semanas em raids, como recompensa na Liga de Batalha GO e nos eventos que aconteceram. Fizemos assim justamente para que seus investimentos sejam úteis no futuro!
Scrafty
Tipos: Sombrio / Lutador
Ataque rápido:
Contra-atacar (Counter – Lutador)
Ataques carregados:
Jogo Sujo (Foul Play – Sombrio)
Soco Empoderador (Power-Up Punch – Lutador)
Whimsicott
Tipos: Planta / Fada
Ataque rápido:
Encantar (Charm – Fada)
Ataques carregados:
Nó de Grama (Grass Knot – Planta)
Explosão Lunar (Moonblast – Fada)
*Obs: É improvável que muitos treinadores tenham capturado o Stunfisk (Forma de Galar) nas últimas semanas. Entretanto, ele é o melhor no ranking geral do PVPoke para a Grande Liga. Por esse motivo o incluímos aqui. Se você o tiver, aproveite e vença muito!
Treine sua equipe para vencer na Copa Captura
Antes de investir na sua equipe para a Copa Captura, utilize o site PVPoke para ver o quão seguro é o seu time. Assista a este vídeo em nosso canal para aprender a usar o site, que é gratuito!
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