Início Site Página 519

    CRÍTICA | Rebecca – A Mulher Inesquecível (2020, Ben Wheatley)

    Rebecca – A Mulher Inesquecível é o novo lançamento de outubro da Netflix. O longa é baseado no clássico romance de 1938 escrito por Daphne du Maurier, que já havia sido adaptado para as telonas em 1940 por Alfred Hitchcock.

    SINOPSE

    Após se mudar para a mansão do marido, uma jovem recém-casada é assombrada pela presença da falecida mulher dele e por uma governanta assustadora.

    ANÁLISE

    Rebecca – A Mulher Inesquecível chega com a difícil tarefa de ser uma adaptação à altura do longa de Hitchcock lançado em 1940 e ganhador do Oscar de Melhor Filme. Partindo do mesmo material base, o livro homônimo de Daphne Du Maurier, o filme dirigido por Ben Wheatley tem um começo bem similar ao de seu antecessor (uma narração da personagem principal sobre a casa em Manderley), mas parte para uma visão mais atualizada da trama.

    Lily James interpreta a moça sem nome que narra a história principal. Durante uma viagem para a Europa, servindo como Dama de Companhia para a senhora Van Hopper (Ann Dowd), a jovem conhece Maxim de Winter (Armie Hammer), um homem rico e transtornado pela morte prematura de sua esposa Rebecca. O relacionamento dos dois se desenvolve a ponto de, em pouco tempo, eles se casarem.

    A trama possui um misto de suspense e drama, mas fica longe de deixar o espectador apreensivo com o desenrolar dos acontecimentos. Mesmo os roteiristas do projeto se empenhando para criarem uma trama com diversas reviravoltas, é difícil não se sentir, por vezes, entediado com o resultado final.

    CRÍTICA – Rebecca - A Mulher Inesquecível (2020, Ben Wheatley)

    A personagem de Lily James é extremamente frágil e vive constantemente amedrontada pelo fantasma da ex-esposa. Rebecca era, basicamente, uma deusa na Terra: todos a amavam. Andar nos sapatos de uma pessoa dessas é uma tarefa difícil, e Lily consegue demonstrar muito bem o seu sofrimento ao longo das 2 horas de duração.

    Maxim, o personagem de Armie Hammer, é o clássico homem rico dos anos 1940: sisudo, calado e intempestivo. Mesmo com bastante tempo de tela, não conseguimos sentir toda a profundidade que o personagem poderia ter, o que faz com que não nos importemos verdadeiramente com o destino de Maxim. Hammer não possui nenhuma presença como ator e sua atuação não causa impacto.

    As diversas subtramas criadas em Rebecca – A Mulher Inesquecível tornam o desenrolar um pouco arrastado e, por vezes, entediante. Toda a questão do suspense – que aqui deveria ser o principal atrativo da história – parece não surtir efeito, criando apenas uma sensação de picuinha entre Mrs. Danvers (Kristin Scott Thomas) e a jovem.

    O que mais chama atenção no longa é a ambientação. Não só o design das roupas e os carros, mas também a casa em Manderley. O trabalho de construção desse visual é muito bem executado e a casa se torna, muitas vezes, um personagem vivo em meio aos dramas e situações do roteiro.

    VEREDITO

    CRÍTICA – Rebecca - A Mulher Inesquecível (2020, Ben Wheatley)

    Rebecca – A Mulher Inesquecível não se sustenta como um grande suspense. As reviravoltas não causam surpresas, e a direção de Ben Wheatley não é nem comparável à de Hitchcock – que fez um trabalho excelente em sua adaptação do romance.

    Com potencial para reinventar a história clássica e trazer algo novo e interessante para a adaptação, o longa falha em cativar a audiência e causar o impacto esperado.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA | The Boys – Vol. 8: O Rapaz Escocês (2019, Devir)

    The Boys – Volume 8: O Rapaz Escocês é uma minissérie que aborda a jornada de Hughie “Mijão” Campbell de volta à sua terra natal, uma vez que ele está confuso com o rumo d’Os Rapazes. A distribuição é feita pela Devir no Brasil.

    SINOPSE

    The Boys

    Hughie está decepcionado com tudo que tem acontecido na luta entre Os Rapazes e Os Sete, visto que a violência está cada vez maior. 

    Sendo assim, parte para sua cidade de origem no interior da Escócia para se reencontrar, todavia, tudo parece diferente para o jovem rapaz.

    ANÁLISE

    The Boys: O Rapaz Escocês é uma jornada de busca pela identidade de um dos personagens menos carismáticos do grupo: Hughie Campbell. O jovem é o coração e régua moral do grupo, pois ainda está há pouco tempo enfrentando os supers na busca sedenta por vingança de seu grupo de renegados. Entretanto, já vemos uma grande mudança em seu comportamento, pois a violência e maldade o tornou menos ingênuo.

    Contudo, a minissérie talvez seja o título mais fraco até agora, uma vez que por mais corajosa que tente ser, ela é baseada em diversos clichês narrativos.

    Para explicar melhor o meu ponto de vista: o personagem mais bonzinho volta ao seu ponto de origem para se reencontrar e se reconectar com seu eu. Entretanto, vê que suas mudanças o alteraram, fazendo com que cada vez mais se mostre menos à vontade, uma condição muito normal da humanidade.

    O fato de The Boys explorar isso, mesmo que na sua forma um pouco nonsense é um pouco batida, ainda mais que o protagonista não consiga nos cativar.

    Aliás, Hughie se mostra um incrível canalha em alguns momentos, pois mostra que teve uma regressão em relação ao seus valores como pessoa, demonstrando uma involução. O núcleo de apoio não ajuda muito na construção, pois os coadjuvantes são até mais desinteressantes que o escocês desengonçado.

    VEREDITO

    The Boys

    Com uma estrutura narrativa batida e pouco carisma, a minissérie de The Boys não envolve. Se por um lado Hughie é crucial para trama, por outro seu spin-off é deveras desnecessário, pois não acrescenta nada de novo na trama e tampouco ao personagem, uma pena para quem gosta tanto do grupo completo em The Boys.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    The boys

    Editora: Devir

    Autores: Darick Robertson e Garth Ennis.

    Páginas: 152

    E você, gosta de The Boys? Deixe sua opinião e nota!

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – The Boys: Vol. 1, Vol. 2, Vol. 3, Vol. 4, Vol. 5 e Vol. 6.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Utopia (1ª temporada, 2020, Amazon Prime Video)

    0

    Utopia é uma produção da Amazon Prime Video e chega ao catálogo no dia 30 de outubro. A série é uma criação de Gillian Flynn (Objetos Cortantes) sendo derivada da série original britânica de Dennis Kelly (The Third Day), de 2013. No elenco temos John Cusack, Sasha Lane, Rainn Wilson, Ashleigh LaThrop, Dan Byrd, Desmin Borges e outros.

    SINOPSE

    O grupo de amigos online composto por Ian (Dan Byrd), Becky (Ashleigh LaThrop), Samantha (Jessica Rothe), Wilson (Desmin Borges) e Grant (Javon “Wanna” Walton) se encontram pela primeira vez após a notícia do surgimento da última edição da graphic novel de Utopia.

    Determinados a descobrir os mistérios que rondam Utopia para salvar o mundo de perigosas doenças. Porém, a situação se agrava quando o grupo descobre que a personagem principal de Utopia, Jessica Hyde (Sasha Lane) é real e precisa da ajuda deles.

    ANÁLISE

    Stay alive, Jessica Hyde. A mais nova série da Amazon Prime Video é uma grande sacada para os tempos atuais, porém falta carisma. Utopia é um remake de uma série britânica de mesmo nome criada por Dennis Kelly que durou somente duas temporadas. Apesar de ser amplamente elogiada, a série de Kelly não teve o devido conhecimento.

    Contudo, uma trama cheia de conspirações com sensação de fim do mundo não é de se jogar fora. A série então ganhou um novo começo nas mãos da escritora Gillian Flynn que detém no currículo os livros Objetos Cortantes (adaptada para uma série da HBO em 2019) e Garota Exemplar (adaptada para filme em 2014). Logo, os direitos de produção ganharam um embate entre HBO e a Amazon Prime Video, que levou a melhor.

    Sendo assim, é justo perguntar: o que fez Utopia ganhar um remake quando há muitas outras histórias a serem contadas?

    O fato é que Utopia é uma ótima história original para ser assistida durante uma pandemia. Sendo a maior de todas as conspirações, já que a trama se baseia em uma saga de HQ que em suas entrelinhas conta como o mundo ira acabar.

    Em Utopia, Ian, Becky, Wilson, Sam e Grant são amigos online que tentam decifrar os mistérios das HQs. Em todas as edições pistas de novos vírus globais são encontrados mesmo antes do surgimento da doença, é como se o autor estivesse prevendo a situação. Porém, para o grupo de amigos, a HQ é um alerta a população que deve ser seguido.

    A história segue com o grupo descobrindo que a personagem principal de Utopia, Jessica Hyde é real e está sendo caçada pela mesma organização ficcional, a Colheita comandada por Sr. Coelho. De uma hora para outra, tudo nas páginas de Utopia está realmente acontecendo.

    A série então embarca em uma grande teoria da conspiração. Na HQ de Utopia, o pai de Jessica era um grande cientista que foi sequestrado pelo Sr. Coelho para criar vários vírus que poderiam controlar ou exterminar o mundo e afim de salvar o pai, Jessica trilha uma jornada atrás do vilão.

    No mundo real da série Jessica tem o mesmo objetivo, porém, a personagem é praticamente um contraponto ao ingênuo grupo de amigos. Jessica é uma espécie de anti-herói matando qualquer um que for um empecilho a ela e por isso, é uma personagem forte e que não pede para ser admirada. Ao contrário de Ian, Becky e Wilson que após suas apresentações na trama são extremamente esquecíveis sendo somente uma ligação fraca do público para com a trama.

    Em desenvolvimento com o arco de Jessica, a série mostra uma epidemia surgindo nos Estados Unidos. Após ser acusado de adoecer crianças com os seus produtos farmacêuticos, o Dr. Kevin Christie (John Cusake) vai em busca do virologista Michael Stearns (Rainn Wilson) para achar a cura.

    A série segue essas duas narrativas que parecem ter pouco em comum, mas que ao longo dos episódios se revela um grande plot twist.

    CUIDADO SPOILERS:

    Nesse sentido, Christie é um personagem extremamente impactante na série que ao ser revelado como Sr. Coelho tem um comportamento típico do vilão frio e calculista. Seu desenvolvimento ao longo de Utopia vai de homem altruísta a um fanático que acredita que a única maneira de salvar a humanidade do colapso populacional é esterilizando todos sem consentimento.

    Apesar de a premissa de salvar o mundo evitando a natalidade seja algo já batido, Utopia soube como introduzir aos poucos o plot twist deixando o espectador reflexivo se realmente não é a melhor opção.

    FIM DOS SPOILERS.

    Até aqui, o cientista Michael se consagrada como o personagem mais carismático de toda a série sendo talvez o único pelo qual de fato há uma torcida por parte do público.

    O que você fez hoje para ganhar o seu lugar nesse mundo lotado de pessoas?

    Utopia escolheu um ano bastante interessante para ser lançada. Em plena pandemia poderia ser até proposital uma série que fala sobre a destruição do mundo através de um vírus iminente, se não fosse pelo aviso de ficção sem comprometimento com a realidade no início de cada episódio.

    Dessa forma, Utopia está em seu ambiente natural com toques de ficção tem em mente fazer o público se questionar sobre o ramo farmacêutico e as instituições governamentais. Claro que tudo de uma forma extremamente conspiracionista, mas que nos deixa com “a pulga atrás da orelha”.

    Além disso, a trama também trata sobre a massificação dos veículos de imprensa que em muitos casos são manipulados para alastrarem mais ainda o caos. Nessa medida, algumas cenas de Utopia são vistas através de gravações de celulares dando a sensação de que o mundo inteiro está vendo também. Logo, mesmo que a globalização não se faça presente em Utopia, ela é evidente no arco da epidemia.

    Sendo assim, o plot twist sobre os vírus serem reais e estarem em Utopia ultrapassa a própria descoberta da HQ e se torna ainda mais interessante. Já que atualmente existe uma discussão sobre a superpopulação humana e como iremos enfrentar esse colapso ecológico/social quando não houver mais recursos na Terra.

    É por isso que a pergunta que Christie faz desde o primeiro episódio, reverterá ao longo da série inteira:

    “O que você fez hoje para ganhar o seu lugar nesse mundo lotado de pessoas?”

    Não se trata em como controlar a população mundial, mas o que é feito no dia a dia para se merecer um lugar no mundo. Dessa forma, em sua primeira temporada Utopia opta por deixar em aberto se o fim realmente justifica os meios.

    VEREDITO

    Utopia não é a melhor criação de Gillian Flynn, mas a autora sabe como ninguém criar um bom suspense. Já que o final de temporada deixou vários mistérios e os paradeiros dos personagens sem explicação.

    A trama tem um espírito original e juvenil, porém se há uma série que pode dar certo sem personagens muito carismáticos é Utopia.

    A produção adota uma direção segura com liberdade criativa para fazer a própria HQ de Utopia se tornar uma bela animação em um episódio permitindo outro estilo de narrativa, o que é sempre bem vindo. Sendo assim, é uma série bem construída que aposta na sua própria dinâmica.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado da mais nova série da Amazon Prime Video:

    Lembre-se, a série estreia no catálogo da Amazon Prime Video no dia 30 de Outubro. Lembre-se de voltar aqui na crítica para deixar seus comentários sobre Utopia!



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Cyberpunk 2077: Conheça Johnny Silverhand, personagem de Keanu Reeves

    Johnny Silverhand é o personagem central da série Cyberpunk, assim como um roqueiro influente, e vocalista da banda Samurai, antes de seu hiato em 2008.

    HISTÓRIA

    Johnny Silverhand, nascido Robert John Under, é um homem que todos nos Estados Unidos conhecem. Um ex-militar que ajudou tornar o movimento do rock o que é hoje. Ele era o vocalista da banda Samurai, e uma das figuras mais proeminentes na luta contra as grandes corporações.

    Mais do que qualquer outra empresa, Johnny odeia Arasaka e quer destruir a empresa pelo que eles fizeram a sua namorada, o que pode ou não ter sido culpa dele. Ele é um personagem carismático e bem charmoso. Entretanto, Johnny Silverhand também é conhecido por ser irracional, impulsivo e manipulador.

    Johnny tem um temperamento complicado, e parece estar sempre no limite, em sua grande parte por sua história com o Conflito da América Central. Sua dedicação e ambições o fazem seguir em frente, mas ao fim do dia, ele não liga para nada, além de ver a Arasaka em chamas e sua namorada livre.

    Em 2077, Johnny Silverhand continua tão ambicioso quanto nos livros de RPG. Ele possui seus próprios planos, e ele parece querer usar V para obter sucesso, e depende dos jogadores decidir se devemos confiar em Johnny, ou não. 

    LEIA TAMBÉM:

    Cyberpunk 2077: Jogadores poderão fechar o jogo sem completar missão principal

    BIOGRAFIA

    2000

    Robert John Under se alista no Exército Militar, ainda jovem, e não demora muito para entrar em ação, no Conflito da América Central começo em 2000. E foi um banho de sangue, comandado por um governo corrupto e manipulador.

    Mas quando seus segredos foram expostos, muitos dos soldados americanos abaixaram suas armas. Eles lutaram contra o exército desertando. O governo usou seu poder, criado uma poderosa campanha pra fazer o grande público odiar desertores.

    Mas Johnny não lutaria em uma guerra corrupta. Então ele voltou para Night City e começou uma vida nova. A vida de militar mudou sua vida para sempre e o fez mudar seu nome para Johnny Silverhand. Seu último nome representaria seu braço cibernético que substituiu o braço que ele perdeu durante a guerra. Cada movimento dele o lembrava de sua missão: se rebelar.

    Sua rebelião veio na forma da banda Samurai. Johnny começou sua banda com Kerry Eurodyne, tocando originalmente em clubes de rua. Até o produtor Jack Masters descobrir a banda e assinar um contrato.

    A banda Samurai era composta por: Johnny Silverhand, Kerry Eurodyne, Denny, Nancy/Bes Isis, e Henry. Sua música era revolucionária e o mundo os amavam. Eles subiram até o topo das paradas musicais e bateu todos os recordes da indústria; mas a Samurai não durou para sempre.

    A tecladista da banda, Nancy estava em uma relação abusiva na época. Quando ela não pôde mais suportar, ela empurrou seu namorado abusivo de uma janela e foi enviada para a prisão. E sem ela, a Samurai se separou em 2008.

    Johnny Silverhand foi um dos músicos mais populares de seu tempo. Ele planejava começar uma carreira solo e continuar emplacando seus movimentos anti-corporações e anti-governamentais.

    A DBS Music queria assinar um contrato com ele tão desesperadamente, que eles o ameaçaram, e o subornaram, ameaçando revelar sua verdadeira identidade, de desertor.

    Ao invés disso, Johnny Silverhand assinou com a Universal Music e lançou um álbum chamado “Pecado de Seus Irmãos“, admitindo ser um desertor e revelando as coisas terríveis que o governo os mandou fazer.

    O álbum foi um enorme sucesso, e mudou completamente a percepção do público do que significava ser um desertor. E Johnny ainda nem tinha chegado no topo de sua carreira.

    Em 2013, tudo mudou para Johnny. E enquanto ele caminhava com sua namorada, Alt Cunningham, ela foi sequestrada por capangas da mega-corporação Arasaka. Eles queriam usar Alt por seus incríveis talentos como programadora. Eles queriam que ela desenvolvesse um software chamado Soulkiller, que seria capaz de baixar a mente de qualquer netrunner. Por ser um software perigoso, isso poderia matar qualquer um cuja mente fosse baixada.

    Johnny Silverhand bolou um plano que precisava do timing perfeito. Ele reuniu uma equipe para se infiltrar na Arasaka para que ele pudesse salvar Alt. Além disso, ele pediu um favor de todos os membros de sua antiga banda: A Samurai se reuniu e fez um show de graça. O show era bem em frente do Arasaka Tower em Night City.

    A equipe acabou chegando muito tarde. O que culminou na morte de Alt, entretanto, apesar de seu corpo ter se tornado apenas uma casca, sua mente ficou persa dentro do mainframe da Arasaka. E Johnny planejava resgatá-la.

    2020

    Johnny, junto de Rogue e de Morgan Blackhand, liderou um ataque ao quartel general da Arasaka em Night City, com a intenção da acabar a Quarta Guerra Corporativa.

    Ele partiu para encontrar Alt, mas haviam alguns obstáculos em seu caminho. Seus maiores obstáculos eram um borg, Adam Smasher, que já fora um homem, mas agora, era mais máquina do que pessoa.

    Segundo as lendas contam, Adam Smasher derrubou Silverhand com um rifle. Seu corpo nunca foi encontrado, pois a Militech, uma corporação que lutava contra a Arasaka, lançou seu ataque ao mesmo tempo. Eles lançaram uma bomba no prédio da Arasaka e tudo foi destruído.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Games cyberpunk para jogar até o lançamento de Cyberpunk 2077

    LEGADO

    Desde que desapareceu, as pessoas ficaram em luto por Johnny Silverhand. Alguns grafites espalhados por Night City perguntam “Onde está Johnny?” Mesmo décadas mais tarde, as pessoas espera que Johnny esteja por aí, pronto para colocar mais lenha na revolução.

    DESENVOLVIMENTO

    Durante um trailer da E3 2018, vários grafites perguntam “Onde está Johnny?“, fazendo referência as notícias falsas acerca de sua morte. Durante A gameplay de revelação, V é visto ouvindo uma das músicas de Johnny, “Chippin’ In“, e também usam uma jaqueta da Samurai.

    Durante a conferência da E3 2019, Keannu Reeves foi revelado como Johnny Silverhand. Ele é mostrado ao fim do trailer cinematográfico, ajudando V após ele ser deixado para morrer em um lixão. Em entrevistas, ele revelou que foi chamado para o papel um ano antes do anúncio.

    CAMPANHA

    Silverhand age como o guia de V Na cidade e estará com ele ou ela por grande parte do game. Através do game, o jogador será assombrado pelo “fantasma digital” de Johnny Silverhand, sugerindo que ele estava fisicamente morto.

    O escopo da gameplay do envolvimento de Johnny Silverhand na história de V não é conhecido, mas ele fará comentários por meio de voiceovers durante as ações do personagem, e ocasionalmente aparecerá como um holograma.

    Descobrir o mistério do fantasma digital de Johnny Silverhand é em grande parte um dos segredos de roteiros mais interessantes.

    Cyberpunk 2077 será lançado para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Google Stadia, Xbox One e Xbox One Serie X e S em 19 de novembro de 2020.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Away: Netflix cancela série após apenas uma temporada

    0

    Away foi lançada na Netflix no mês passado, mas a gigante do streaming já decidiu não dar sinal verde para uma segunda temporada, conforme relatado pelo Deadline.

    A série de dez episódios segue a astronauta Emma Green (Hilary Swank) em uma viagem de três anos a Marte. Desde o início, a viagem é abalada por um desastre, e Green trata de deixar para trás seu marido e filho no planeta Terra.

    Ainda não sabemos muito do real motivo de Away ter sido cancelada, especialmente porque parecia ser uma propriedade popular para a Netflix. A série atingiu o segundo lugar no sistema de classificação da Nielsen e ocupou o Top10 por várias semanas.

    O que sabemos é que a Netflix avalia quantos espectadores um filme ou programa de TV atrai e quanto custa para ser feito. Uma série de ficção científica dessa magnitude, com Hilary Swank no papel principal, definitivamente sugere um alto orçamento.

    Para a frustração de muitos de nós, a Netflix desenvolveu um pouco da reputação de cancelar seus originais – este ano, o streamer deu O Mundo Sombri de Sabrina, GLOW, The Dark Crystal e muitas outras se foram sob o “machado do cancelamento”.

    Uma série que provou ser um sucesso suficiente para marcar outra temporada é Ratched. A Netflix encomendou duas temporadas deste programa desde o início – um empreendimento que parece ter valido a pena com a afirmação de que 48 milhões de usuários assistiram à série nos primeiros 28 dias.

    Se você ainda não assistiu a primeira – e única – temporada de Away, veja o que achamos:

    CRÍTICA – Away (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Call of Duty: A Assombração de Verdansk chega ao Warzone e Modern Warfare

    O Halloween se aproxima e um esquadrão de operadores se prepara para o que deveria ser uma infiltração normal em Verdansk, no entanto, há rumores de eventos misteriosos acontecendo pelo mapa. Em A Assombração de Verdansk, os Operadores foram brifados sobre um suposto serial killer que usa o rosto de suas vítimas em si mesmo, e há também relatos de sons estranhos vindo de diversos locais da zona de guerra, algo similar a risada de um ventriloquista.

    Em pouco tempo o caos toma conta e um por um os operadores são massacrados, até que resta um, que após um confronto com a própria lenda urbana de Verdansk, jura retornar dos mortos e vingar seus colegas.

    Bem vindos ao novo conteúdo da 6ª temporada, apresentando A Assombração de Verdansk.

    Veja aqui o trailer:

    Warzone e Modern Warfare comemoram seu primeiro Halloween em grande estilo com a presença especial de personagens de Jogos Mortais e O Massacre da Serra Elétrica no evento A Assombração de Verdansk que acontece de 20 de outubro a 3 de novembro.

    O evento especial de Halloween trará um sistema de recompensas no estilo “Gostosuras ou Travessuras”, onde Caixas de Suprimentos poderão dar um susto ou dar recompensas como projetos e itens de personalização.

    Também será possível participar de infiltrações noturnas, com um modo especial que traz a noite para Verdansk – e junto alguns assombros. Ou se preferir passar a noite lutando com os mortos ao invés dos vivos, se prepare para o Zumbi Royale, uma virada no Battle Royale onde Operadores mortos poderão usar poderes sobrenaturais para atacar os vivos e reconquistar suas patentes.

    E o modo multijogador de Modern Warfare não fica de fora e receberá modos e efeitos por tempo limitado. Na Loja será possível comprar pacotes que trazem Leatherface e o Boneco Billy.

    O pacote especial de Jogos Mortais trará uma skin especial do Billy para o Morte, uma faca de arremesso especial que promete muito sangue, dois projetos de armas, skin para Caminhão de Carga, Pingente de Triciclo e outros quatro itens temáticos.

    Já o pacote do Massacre da Serra Elétrica traz uma skin do famosos assassino, Leatherface, para o Operador Velikan, três projetos de armas, uma buzina de veículo e outros cinco itens adicionais temáticos.

    Além disso, a Loja também contará com outros itens e pacotes especiais de Halloween, para garantir o terror em Verdansk. Destaque especial para o pacote de Ghost e Mace, com skins e projetos de armas para os fãs.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.