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    Livros de ficção histórica obrigatórios na sua biblioteca

    Diferente de uma história de ficção, ficção histórica ou drama histórico é um sub-gênero de ficção que retrata muitas vezes figuras ou eventos históricos, mas ao mesmo tempo fictício, fazendo uma honesta tentativa de capturar o espírito, as condições sociais da pessoa ou da época, que representam a atenção ao pormenor e fidelidade.

    Em tempos quarentena devido ao Novo Coronavírus (Covid-19), todos estão aproveitando para assistir aos filmes que ainda não assistiram, maratonar aquela série que estava atrasada e também, ler novos livros (ou reler aqueles que são os favoritos).

    Pensando em como aproveitar melhor o tempo livre nesse período te pandemia, nada melhor que compartilhar algumas indicações e sugestões de leitura. Confira alguns dos melhores livros de ficção histórica disponíveis no Brasil.

    O IMPERADOR

    (CONN IGGULDEN, 5 livros)

    livros conn igguldenA série mais aclamada de Conn Iggulden, certamente é O Imperador, onde mergulhamos nos anos 100 a.C. à 44 a.C e somos apresentados de forma visceral a jornada de Caio Júlio César de patrício da República Romana, à escravo, depois líder militar e político romano, até Cônsul e Ditador que transformou a República no Império Romano.

    A forma de escrever inigualável de Iggulden está – ao meu ver – muito próxima da maestria de Bernard Corwnell, J.R.R. Tolkien George R.R. Martin.

    Em 2010 foi anunciado um filme épico sobre o ditador Júlio César, a ser sobre o início da vida de César, cobrindo os anos de 92 a.C a 71 a.C e com base nos dois primeiros volumes da série O Imperador de Conn Iggulden. O Exclusive Media Group contratou Burr Steers para dirigir o filme. Mas infelizmente o projeto não foi pra frente e foi engavetado.

    A série é composta pelos livros:

    • O Imperador I – Os Portões de Roma (2004)
    • O Imperador II – A Morte dos Reis (2005)
    • O Imperador III – Campo de Espadas (2006)
    • O Imperador IV – Os Deuses da Guerra (2007)
    • O Imperador V – Sangue dos Deuses (2014)

    No brasil a série O Imperador é publicada pela editora Record.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – O Imperador (2003, Conn Iggulden)

    SPARTACUS

    (BEN KANE, 2 livros)

    Após uma década no exército romano, Spartacus finalmente retorna à sua terra natal, mas o que encontra é somente traição. Kotys, o novo rei da Trácia, é um tirano usurpador apaixonado pela sacerdotisa Ariadne, e quando percebe que ela ama Spartacus, vende o casal como escravos para os romanos.

    Comprado pelo dono de uma escola de gladiadores, Spartacus se vê em um mundo de sangue e areia, onde é preciso enfrentar diariamente diversas facções de treinadores, lutadores fortes e influentes, as barbaridades da arena e a iminência de uma morte terrível. É só graças à inteligência e à imensa força física que ele consegue resistir às impiedosas batalhas, sem jamais desistir da busca pela liberdade.

    Embora a verdadeira história de Spartacus ainda seja um mistério, o gladiador de origem trácia ficou conhecido por liderar um exército de escravos que por pouco não levou abaixo a República Romana.

    A história do gladiador que enfrentou a República já foi fonte de inspiração para muitos, e possui muitas adaptações para diversas mídias e se tornou um símbolo da luta de classes oprimidas pela conquista da liberdade.

    Ben Kane recria fielmente as circunstâncias históricas que levaram ao célebre levante de escravos. Ao mostrar o lado sujo, caótico e sexual de uma Roma muito diferente da imortalizada pela história, transformando um dos maiores personagens do mundo antigo em um herói lendário.  

    • Spartacus – O Gladiador (2014)
    • Spartacus – A Rebelião (2015)

    Publicado pela editora Nova Fronteira – Casa dos Livros, os livros de Ben Kane são fáceis de encontrar, com preços baixos e – apesar da já conhecida história – nos prende até a última página.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #45 – Gladiador (2000, Ridley Scott)

    AS CRÔNICAS DE ARTHUR

    (BERNARD CORNWELL, 3 livros)

    As Crônicas de Arthur contam a história do lendário guerreiro Arthur, que passou para a história como o título de rei, embora nunca tenha usado uma coroa. Uma Bretanha habitada por cristãos e druidas, dividida entre diferentes senhores feudais e seus respectivos interesses e ameaças pela invasão dos saxões, Arthur emerge como um poderoso e corajoso guerreiro capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão.

    Bernard Cornwell é sem sombra de dúvidas um autor fora do comum. Sua forma de narrar batalhas e o espírito de um guerreiro é contagiante. Mesmo com grande autores de fantasia como J.R.R. Tolkien, George R.R. Martin e os já citados Conn Iggulden e Ben Kane, Cornwell é o “Messi da ficção histórica”.

    • O Rei do Inverno (1995)
    • O inimigo de Deus (1996)
    • Excalibur (1997)

    No Brasil as obras de Bernard Cornwell, incluindo As Crônicas de Arthur são publicadas pela Editora Record.

    CRÔNIXAS SAXÔNICAS

    (BERNARD CORNWELL, 11 livros)

    Além das lindas capas que ao alinhadas uma ao lado da outra foram um belo mosaico, esta obra de Bernard Cornwell talvez seja, junto com Crônicas de Arthur As Aventuras de Sharpe, a mais importante. Entre os fãs, dizer qual delas é a melhor é quase impossível.

    Em Crônicas Saxônicas acompanhamos Uhtred, de Bebbanburg, em sua jornada entre os dinamarqueses e os saxões, durante o período das grandes invasões vikings, a criação da Inglaterra e sua busca para retomar o que é seu por direito.

    • O Último Reino (2005)
    • O Cavaleiro da Morte (2007)
    • Os Senhores do Norte (2007)
    • A Canção da Espada (2008)
    • Terra em Chamas (2010)
    • Morte dos Reis (2012)
    • O Guerreiro Pagão (2014)
    • O Trono Vazio (2015)
    • Guerreiros da Tempestade (2016)
    • O Portador do Fogo (2017)
    • A Guerra do Lobo (2019)

    Atualização: 

    • A Espada dos Reis (2020)

    O 13º livro chama-se War Lord (Senhor da Guerra, em tradução direta) tem previsão de lançamento ainda este ano no Brasil e concluirá a saga de Uhtred. 

    Fim da atualização.

    Vale lembrar que a obra foi adaptada para a TV com a série O Último Reino, pela BBC e suas três temporadas estão disponíveis no catálogo da Netflix.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – O Último Reino (2005, Bernard Cornwell)

    A BUSCA DO GRAAL

    (BERNARD CORNWELL, 3 livros)

    A série A Busca do Graal traz como cenário a Guerra dos Cem Anos, um conflito dinástico iniciado em 1337, com Eduardo III reivindicando a coroa da França, e que terminou com a tomada de Bordeaux pelos franceses, em 19 de outubro de 1453.

    As tramas, os homens e as histórias por trás da luta pela coroa francesa confirmam Bernard Cornwell como um dos principais escritores históricos da atualidade.

    • O Arqueiro (2003)
    • O Andarilho (2003)
    • O Herege (2004)

    1356

    (BERNARD CORNWELL)

    Em 1356 temos basicamente uma continuação da trilogia A Busca do Graal. E é uma experiência maravilhosa retornar ao universo dessa trilogia.

    Neste livro temos por toda França, propriedades sendo incendiadas e pessoas em alerta. O exército inglês – liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro – está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de São Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.

    AZINCOURT

    (BERNARD CORNWELL)

    Ao raiar do dia 25 de outubro de 1415, dois exércitos se defrontavam numa planície francesa, que viria a se tornar o mais famoso dos campos de batalha na história. De um lado, os remanescentes maltrapilhos de um exército inglês que invadira a Normandia dez semanas antes e, num golpe severo para o orgulho francês, capturou a cidade-porto de Harfleur. Porém, o cerco cobrara seu preço e dos doze mil guerreiros que haviam embarcado na expedição, somente a metade estava agora reunida no campo de Azincourt.

    Desses, apenas novecentos eram soldados armados, os homens de ferro da época e considerados universalmente como a elite do mundo militar. Motivados pelo desejo de vingar a perda de Harfleur, a cavalaria francesa havia afluído aos milhares. Repousados, bem nutridos, bem armados e lutando em seu próprio território. Ainda assim, algumas horas depois, desafiando toda a lógica e a sabedoria militar da época, os ingleses saíram vitoriosos dos campos de Azincourt.

    Imortalizada por Shakespeare em seu Henrique V, a batalha ganha agora uma versão pelo mestre da ficção histórica, Bernard Cornwell.

    De modo emocionante, Cornwell narra a batalha a partir da qual tantas lendas foram erguidas. Mas também observa por trás da ação bélica e realiza um painel da época. Um rei louco, duques assassinos, bispos manipuladores, heroicos cavaleiros, cirurgiões, arautos, espiões e piratas – a história de Azincourt oferece tudo isso.

    Não apenas por ter sido o meu primeiro contato com Bernard Cornwell, mas este livro é EXCELENTE! E nos apresenta a força assombrosa dos arqueiros ingleses e seus arcos longos.

    GUERRA DAS ROSAS

    (CONN IGGULDEN, 4 livros)

    Quando o rei Henrique VI enfim ocupa o trono da Inglaterra, todo o reino fica abalado. Sua saúde fraca e sua falta de coragem e braveza ficam aparentes e, dessa forma, é responsabilidade de seus homens de confiança garantir a segurança da Coroa.

    A pedido de Henrique, o espião-mor Derry Brewer e William de la Pole, duque de Suffolk, propõem um armistício com a França através de um casamento arranjado com Margarida de Anjou, jovem da nobreza francesa. Porém, nem todos veem esse acordo com bons olhos, e assim nasce uma conspiração, liderada por Ricardo Plantageneta, duque de York, que deseja destronar o rei e ocupar seu lugar.

    É o início de um período sangrento na Inglaterra, uma guerra civil com alianças e traições na qual a morte está sempre à espreita.

    Assim com a série A Busca do Graal, a série Guerra das Rosas, de Conn Iggulden também traz como cenário a Guerra dos Cem Anos, porém é mais focada na política e intrigas do período histórico.

    • Guerra das Rosas I – Pássaro da Tempestade (2013)
    • Guerra das Rosas II – Trindade (2014)
    • Guerra das Rosas III – Herança de Sangue (2015)
    • Guerra das Rosas IV – Ravenspur (2016)

    OS PILARES DA TERRA

    (KEN FOLLET, 2 livros)

    Neste livro publicado no Brasil pela editora Rocco, Ken Follet procura traçar o painel de um tempo varrido por conspirações, jogos intrincados de poder, violência e surgimento de uma nova ordem social e cultural, buscando captar simultaneamente o que acontece nos castelos, feiras, florestas e igrejas.

    Philip, prior de Kingsbridge, luta contra tudo e todos para construir um templo grandioso a Deus. A galeria de personagens gravitando em torno da catedral inclui Aliena, a bela herdeira banida de suas terras, Jack, seu amante, Tom, o construtor, William o cavaleiro boçal, e Waleran, o bispo capaz de tudo para pavimentar seu caminho até o lugar do Papa, em Roma.

    Como painel de fundo, uma Inglaterra sacudida por lutas entre os sucessores prováveis ao trono que Henrique I deixou sem descendentes.

    Em 2010, estreou uma adaptação televisiva baseada neste romance, estrelada por Eddie Redmayne.

    VLAD: A ÚLTIMA CONFISSÃO

    Em 1897, o irlandês Bram Stoker lançou um dos maiores sucessos da literatura mundial. A reboque, criou um dos mais cultuados ícones do horror.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop

    Muitos associam o Drácula, de Stoker ao líder romeno Vlad Tepes, que conjura uma imagem completamente diferente para o impiedoso nobre que defendeu por décadas o país dos invasores turcos: uma criatura das trevas, sedenta de sangue e imortal.

    Bram Stoker transformou a palavra Drakul (da Ordem do Dragão) num nome que exala horror, depravação e sensualidade sombria. Em Vlad: A Última Confissão, C.C. Humphreys esboça um novo perfil para o conde valáquio.

    Aqui, ele se propõe a não questionar as ações do guerreiro e apresentá-lo de forma crua para que os leitores façam seu próprio julgamento.

    Além dos rochosos Cárpatos, na Transilvânia do início do século XVI, após uma árdua viagem, Janos Horvathy chega ao castelo de Poenari, com a missão de descobrir a verdade sobre o conde Vlad Tepes, antigo voivoda, comandante militar, da Valáquia. Para atingir seu objetivo, deverá se encontrar com as três pessoas que foram mais próximas do nobre durante sua turbulenta existência.

    O primeiro relato é de Ion Tremblac, antigo cavaleiro e amigo de Vlad, prisioneiro há anos. O segundo é de Ilona Ferenc, a única mulher que ele amou – e a quem teve de sacrificar. O terceiro é do irmão Vasilie, um ermitão que fez as vezes de confessor de Vlad Tepes durante anos e quebrou seu silêncio para revelar a história do homem que sempre seria lembrado como “O Empalador”.

    Os três testemunhos se entrelaçam para criar um relato detalhado do lendário personagem Vlad Tepes. Sedutor e assustador, sua história não é a de um monstro, mas de um homem e suas contradições. Considerado “filho do diabo”, foi tirano e governante, cruzado e matador, torturador e herói, amante e assassino.

    Posso dizer que após ler Vlad: A Última Confissão você nunca mais associará Drácula com o voivoda da valáquia.



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    Coronavírus: Festival de Cannes é oficialmente cancelado

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    O Festival de Cannes foi oficialmente cancelado devido à pandemia do Novo Coronavírus. A notícia vem diretamente da conta oficial do festival.

    Eles tuítaram:

    “Devido à crise da saúde e ao desenvolvimento da situação francesa e internacional, o Festival de Cannes não poderá mais ocorrer nas datas planejadas, de 12 a 23 de Maio.”

    Veja a publicação oficial:

    Isso é um golpe e tanto para os organizadores que pensavam que ainda havia esperança de ter o famoso festival, apesar do fechamento de mais e mais locais a cada dia.

    Atualmente, os organizadores esperam que a edição 2020 do festival ainda possa continuar em uma data posterior, mas tudo está incerto neste momento. Alguns deles estão considerando Julho como uma possível data de reprogramação, mas outras opções também estão sendo ponderadas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Coronavírus: Timeline dos principais eventos

    Agora os olhos se voltam para o Marche du Film, um mercado cinematográfico concorrente ao Festival de Cannes. A Marche anunciou planos para um mercado digital para complementar o evento físico para pessoas que não puderam comparecer devido a temores de Coronavírus. Mas agora parece cada vez mais provável que o componente online siga o exemplo das novas datas de Cannes, sejam elas quais forem.

    A agência da CAA também apresentou algumas idéias para um mercado virtual alternativo para as empresas apresentarem projetos e exibir filmes no caso de um cancelamento.

    Na semana passada, os organizadores pareciam tão esperançosos quanto às perspectivas de Cannes.

    Thierry Fremaux disse ao Le Point:

    “Digamos que aqueles que estão preocupados estejam preocupados porque olham para o mês de Maio com os olhos de 12 de Março; mas o festival é daqui a dois meses e, a essa altura, esperamos que a situação será diferente e que a epidemia, esperamos, tenha diminuído!”

    Le Point informou na semana passada que é improvável que Cannes aconteça e agora, essa especulação é um fato que o mundo do entretenimento terá que enfrentar.



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    Mulher-Maravilha 1984: Filme pode ser lançado via streaming

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    Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures Group, está considerando lançar Mulher-Maravilha 1984 de Patty Jenkins, com Gal Gadot como a Princesa Amazona, via streaming.

    Com a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) fazendo com que as empresas fechem e as pessoas permaneçam em casa para retardar a propagação do vírus, os estúdios de cinema estão adiando as datas de lançamento de seus projetos de sustentação em meio a um mercado global em mudança.

    Embora Mulher-Maravilha 1984 esteja programado para ser lançado no início de Junho, o crescente número de blockbusters sendo adiados e a possibilidade dessa pandemia de Coronavírus durar vários meses tem alguns fãs especulando que o tão esperado filme de Gal Gadot poderia ser o próximo filme a ser atrasado.

    De acordo com o The Wrap, o presidente da Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich e seus principais assessores estão discutindo o que o futuro pode reservar para Mulher-Maravilha 1984 em meio à pandemia de Coronavírus.

    O site relata que o estúdio está tentando lançar o filme de Gal Gadot no VOD, em vez de estrear na HBO Max. É claro que a Warner Bros. ainda quer que o filme seja lançado nos cinemas, pois o VOD não seria tão lucrativo e a diretora Patty Jenkins e o produtor Charles Roven querem que o filme seja adiado para Agosto, com esperanças de que a pandemia acabe até então, embora Jenkins não tenha tido conversas com o estúdio sobre uma opção de streaming.

    Segundo os especialistas, a preocupação é que atualmente não há previsão para quando os cinemas possam reabrir e, consequentemente, poderá haver um número limitado de datas favoráveis ​​de lançamento para os muitos filmes que foram adiados quando os cinemas retomarem suas operações.

    O presidente de distribuição doméstica da Warner, Jeff Goldstein, disse ao The Wrap que as opções de transmissão não foram discutidas, dizendo:

    “Estamos querendo lançar o filme nos cinemas, esse é o nosso plano.”

    A noção de um lançamento de streaming para Mulher-Maravilha 1984 também foi descartada por Charles Roven, que acha que o filme precisaria ser lançado nos cinemas se quiser uma enorme bilheteria mundial, dizendo:

    “É ridículo se você considerar o tamanho de um filme. Isto é; todo mundo reconhece que, por mais interessante que seja o streaming, se você quer uma bilheteria mundial enorme e global, precisa lançá-lo no cinema.”

    Uma análise recente de Rich Greenfield, da Lightshed, revela que os blockbusters com bilheteria de bilhões de dólares – que Mulher-Maravilha 1984 tem potencial para se tornar – em uma versão para os cinemas, normalmente ganham US $ 375 milhões em lucro. No entanto, tal sucesso de bilheteria exigiria de 16 a 21 milhões de unidades baixadas vendidas para substituir o lucro bruto teatral por um filme de US $ 1 bilhão, assumindo que os usuários de serviço de streaming pagariam entre US $ 30 e US $ 40 por aluguel.

    O que você acha da possibilidade de ver Mulher-Maravilha 1984 ser lançado? Seria sensato a Warner Bros. lançar o longa de Gal Gadot em um serviço de streaming em vez de simplesmente atrasar sua estréia? Deixe seus comentários abaixo!

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Mulher-Maravilha 1984: Conheça a Armadura da Água Dourada

    Conheça Barbara Ann Minerva, a Mulher-Leopardo



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    Netflix | Confira os lançamentos de Abril

    Em tempos de quarentena, nada melhor do que aproveitar os lançamentos de séries e filmes da Netflix! Após a ótima temporada de Elite e nova minissérie A Vida e a História de Madam C.J. Walker, lançadas em março, o serviço de streaming chega com o pé na porta para o mês de abril.

    SÉRIES ORIGINAIS NETFLIX

    LA CASA DE PAPEL – PARTE 4

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    O plano do Professor sai do papel e põe vidas em risco. Agora, os ladrões terão de encarar inimigos dentro e fora do Banco da Espanha.

    Lançamento: 3 de Abril.

    IRMÃOS CERVEJEIROS 

    Estes dois irmãos sabem tudo sobre a produção de cerveja, mas não entendem nada de relações familiares.

    Lançamento: 10 de Abril.

    OUTER BANKS 

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Um grupo de adolescentes descobre um antigo segredo e embarca em uma aventura inesquecível.

    Lançamento: 15 de Abril.

    FAUDA  – TEMPORADA 3

    Doron controla um jovem pugilista durante uma longa missão secreta na busca de um líder do Hamas.

    Lançamento: 16 de Abril.

    THE MIDNIGHT GOSPEL 

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Baseada em entrevistas do podcast Duncan Trussell Family Hour, esta série animada segue um apresentador espacial em uma jornada pela galáxia à procura do sentido da vida.

    Lançamento: 20 de Abril.

    PLANETA BIZARRO

    Um elenco de bichos esquisitos e a própria Mãe Natureza narram essa divertida série científica, que explora a vida dos animais mais incríveis da Terra.

    Lançamento: 22 de Abril.

    FILMES ORIGINAIS NETFLIX

    COFFEE & KAREEM 

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Policial certinho, Coffee tenta ser legal com o filho da namorada e acaba descobrindo uma conspiração criminosa. Agora, a enrascada é certa.

    Lançamento: 3 de Abril.

    LA CASA DE PAPEL: O FENÔMENO 


    Entenda por que, no mundo todo, La Casa de Papel provocou uma onda de entusiasmo por um grupo carismático de ladrões e seu professor.

    Lançamento: 3 de Abril.

    UM AMOR, MIL CASAMENTOS 

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Em diferentes versões do mesmo dia, Jack encara convidados difíceis, o caos desenfreado e um potencial romance no casamento da irmã.

    Lançamento: 10 de Abril.

    A GRANDE LUTA

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Munido de uma máscara mágica, um garoto de 11 anos entra em uma competição de luta livre. Muita confusão vem aí!

    Lançamento: 10 de Abril.

    SERGIO

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Na sequência da invasão norte-americana ao Iraque, o diplomata da ONU Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura) enfrenta a missão mais traiçoeira de sua carreira. 

    Lançamento: 17 de Abril.

    RESGATE

    Netflix | Confira os lançamentos de abril

    Tyler Rake (Chris Hemsworth) é um mercenário sem nada a perder, recrutado para resgatar o filho de um chefão da máfia que está na cadeia.

    Lançamento: 24 de Abril.

    Confira nosso vídeo sobre a Netflix e se inscreva no nosso canal no YouTube:



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    CRÍTICA | Paper Girls – Vol. 1 (2017, Devir)

    Em meio a uma quarentena causada por uma doença que nos remete aos inúmeros filmes de ficção-científica, fui apresentado à Paper Girls, quadrinho que foi o vencedor do Prêmio Eisner em 2016 e do Prêmio Harvey no mesmo ano.

    A série roteirizada pelo incrível Brian K. Vaughan, responsável por séries como Saga, Y: The Last Man e Os Leões de Bagdá, nos faz colocar muito em perspectiva. Em 2019, foi anunciado que o quadrinho vai ganhar uma adaptação pela Amazon Prime Video ainda sem data de estreia.

    Assim como Stranger Things – a série que foi lançada em 2016 pela Netflix, no mesmo ano que o quadrinho – somos capturados nos primeiros momentos pelo que nos faz lembrar ou imaginar como seria uma viagem de ácido lisérgico, e toda a estética que nos faz sentir tão familiarizado graficamente com o material produzido nos anos 80.

    Paper Girls

    Com uma capa que salta aos olhos, as nossas companheiras de aventura, as jovens Erin, Mac, Tiff e KJ estão em destaque em relação ao fundo, dando a elas um dos tons em maior destaque, assim como elas terão ao longo de todas as páginas.

    Com artes de Cliff Chiang e cores de Matt Wilson, a estética e toda a proposta de Paper Girls se faz palpável, nos deixando claramente ambientados às desventuras que as jovens são obrigadas a testemunhar em uma manhã de trabalho – o título do quadrinho, se dá como uma “piada” à profissão das personagens, que são entregadoras de jornais.

    Paper Girls

    Com o progredir da história, percebemos que a capa relativamente simples, se faz eficaz, meramente pelo fato de Matt Wilson decidir colocar nela o que estaria por vir na história – ao colocar de fundo, a estranha cor que o céu está prestes a tomar nos eventos que se desenrolarão diante dos nossos olhos.

    Ao folhear rapidamente, nos damos conta da razão do quadrinho receber um Eisner de Melhor Nova Série, que inova ao colocar diante dos olhos de jovens adolescentes eventos que poderão mudar o mundo para sempre.

    A rápida leitura e a diagramação dos quadros dinâmicos, dão uma sensação de maior imersão e uma sensação de binge-reading – que é o ato de simplesmente devorar um livro, quadrinho ou qualquer outro material rapidamente, por estar cativado pela leitura do material que está sendo consumido.

    Sem revelar os detalhes de enredo de forma alguma, a confusão mental que temos ao nos depararmos com as 10 primeiras páginas, se faz intencional, mas nos prende em todas as curvas que o roteiro faz, nos deixando pasmos e ainda mais motivados a descobrir o que aconteceu ao mundo e às nossas jovens aventureiras.

    O quadrinho foi lançado no Brasil pela Devir apenas um ano depois de seu lançamento original nos Estados Unidos e se tornou um fenômeno em terras tupiniquins, assim como em terras estrangeiras.

    Você já teve a chance de ler Paper Girls? Se sim, conta pra gente nos comentários o que achou e dê sua nota abaixo!



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    CRÍTICA – A Vida e a História de Madam C.J. Walker (2020, Netflix)

    Madam C.J. Walker é uma das figuras mais impressionantes da história dos Estados Unidos. Filha de pais recém libertos da escravidão, Sarah Breedlove teve que lutar muito e se superar todos os dias para se tornar a primeira milionária negra dos Estados Unidos. A sua trajetória é retratada na nova minissérie da Netflix que chega ao serviços de streaming no dia 20 de Março.

    Com o título original de Self Made (algo como Feito Por Si Mesmo, em português), a nova minissérie da Netflix já mostra de cara a que veio: contar a história da primeira mulher negra que se tornou milionária dependendo única e exclusivamente de sua própria motivação.

    Sarah Breedlove pode ser um nome pouco conhecido para a maioria das pessoas, mas o legado da Madam C.J. Walker é difícil de ignorar.

    CRÍTICA - A Vida e a História de Madam C.J. Walker (2020, Netflix)
    Sarah Breedlove e a logo de sua empresa.

    Estando até hoje no livro dos recordes como a primeira mulher negra a chegar ao primeiro milhão por conta própria, Madam C.J. Walker foi uma mente à frente de seu tempo, trazendo os conceitos do empoderamento e empreendedorismo feminino à uma época em que mulheres não podiam nem ao menos dividir o mesmo espaço que os homens.

    Criada por Elle Johnson e Janine Sherman Barrois, A Vida e a História de Madam C.J. Walker é composta por quatro episódios e traz a oscarizada Octavia Spencer no papel de Sarah e Tiffany Haddish interpretando sua filha, Lelia.

    Os acontecimentos do seriado tem como base a biografia escrita pela bisneta de Sarah Breedlove e retratam os altos e baixos da vida da empreendedora em um recorte histórico que vai da emancipação negra nos Estados Unidos (1863) até a sua morte (1919).

    Por se tratar de uma minissérie de quatro episódios (com média de 48 minutos cada), não há espaço para contar toda a história da empreendedora nos mínimos detalhes, o que acarreta em saltos temporais expressivos entre um episódio e outro.

    Com um tom otimista – mesmo com todas as dificuldades – A Vida e a História de Madam C.J. Walker traz uma mensagem positiva e de empoderamento, mostrando a trajetória de Sarah em uma época onde as mulheres não tinham voz.

    O primeiro episódio, que deveria ser o mais sólido, é um dos mais problemáticos em relação a montagem e narrativa. A história de Sarah Breedlove como lavadeira e os problemas com seu primeiro marido são apresentados rapidamente, tratando de logo colocar Sarah no caminho de Addie Munroe (Carmen Ejogo), sua arqui-inimiga, por assim dizer. É a partir da relação das duas que Sarah desenvolve seu primeiro produto capilar e passa a investir em sua própria empresa de produtos capilares.

    CRÍTICA - A Vida e a História de Madam C.J. Walker (2020, Netflix)

    Os dois episódios seguintes, mesmo com os saltos temporais, conseguem colocar em um ritmo interessante os acontecimentos da vida de Sarah, nos deixando cada vez mais interessados no que ainda está por vir. É quando estamos no ápice de nosso interesse que a minissérie, infelizmente, termina, nos deixando com um sentimento agridoce de interesse e insatisfação.

    Devido ao tempo reduzido da minissérie, fica um pouco complicado nos conectarmos com os personagens secundários. Mesmo a personagem de Tiffany Haddish tendo um dramatização interessante – e que poderia ser melhor explorada – falta um aprofundamento maior para que possamos, de fato, criarmos uma empatia maior com a personagem. O mesmo pode ser aplicado ao marido de Sarah, o senhor C.J. Walker (Blair Underwood). Com tão pouco tempo de seriado e tantos personagens inseridos, fica complicado desenvolver satisfatoriamente todos eles.

    Sarah (Octavia Spencer), Lelia (Tiffany Haddish) e C.J. Walker (Blair Underwood).

    Octavia Spencer faz uma atuação esplêndida – como sempre. Além de ter a oportunidade de interpretar um ícone admirável, a atriz cresce nos momentos em que o roteiro lhe permite ousar. Como já citado, os poucos episódios e a curta duração impedem que a atriz entregue ainda mais – algo que ela pode e já fez inúmeras outras vezes.

    Seria extremamente interessante ver como uma mulher que ficou órfã aos 7 anos conseguiu se manter até os 14, sair de uma plantação de algodão e ganhar o mundo com seus produtos de beleza. Essa parte da história de Sarah nos é negada em A Vida e a História de Madam C.J. Walker e faz uma grande diferença para entendermos tudo o que a primeira mulher negra milionária nos Estados Unidos teve que enfrentar para chegar onde chegou.

    Apesar dos embates travados por Sarah com alguns homens poderosos ao longo da minissérie, seria interessante vermos, também, o quão presente ela foi na luta pela emancipação das mulheres negras. O quanto ela mudou a vida de outras pessoas investindo em universidades para pessoas negras, incentivando a cultura e oportunidades para a comunidade.

    A Vida e a História de Madam C.J. Walker é uma dose limitada de uma história interessante, emocionante e que poderia nos render muito, muito mais. Fica a vontade de conhecer mais sobre a história de Sarah, sua filha e o legado da marca nos Estados Unidos ao longo das décadas.

    Assista ao trailer legendado:

    A Vida e a História de Madam C.J. Walker estará disponível amanhã (20) no catálogo da Netflix. Após assistir, lembre-se de deixar sua avaliação e seus comentários!



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