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    CRÍTICA – O Gourmet Solitário (2019, Devir)

    O Gourmet Solitário é um mangá seinen, com roteiro de Masayuki Kusumi e desenho de Jiro Taniguchi que despensa apresentações. Na história acompanhamos um representante de venda japonês chamado Gorou Inogashira em sua viagem de negócios solitária pelas ruas do Japão e que a cada negociação ele apreciar a culinária local.

    O mangá conta com 18 capítulos e cada capítulo funciona como um conto, em cada uma das histórias acompanhamos Inogashira em sua jornada gastronômica com a degustação de diversos pratos japoneses, que lhe despertam sentimentos de nostalgia e satisfação seja com a culinária, pessoas ou com ambiente que lhe cerca.

    Assim como em O Homem Que Passeia, Inogashira está a todo momento aproveitando a beleza do Japão e principalmente a culinária desse país maravilhoso. O roteiro de Kusumi é bem simples, porém extremante detalhista com cada prato que é degustado por seu protagonista.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – O Homem Que Passeia (2017, Devir)

    Quanto a arte de Taniguchi é um espetáculo de simplicidade, porém detalhista seja com área urbana ou mesmo com a culinária apresentada.

    A certeza é: o leitor que “degustar” a leitura desse mangá com certeza ficara com vontade de comer algum prato da culinária japonesa.

    A obra se se diferencia por apresentar em quadrinhos, um tema tão incomum como a gastronomia, para o leitor que está acostumado apenas com mangás shonen, O Gourmet Solitário pode não ser uma boa para esse público que espera um Kamehameha, Meteoro de Pegasus ou um Jutsu das Sombras.

    Por outro lado, o leitor que está em busca de um tema fora do padrão de lutas, muito provavelmente apreciará a obra e vai ficará com muita vontade de degustar cada prato apresentando nas páginas.

    Recomendação: leia de estômago cheio, pois a fome irá apertar a cada página virada.

    Se formos comparamos O Gourmet Solitário com um filme, certamente seria com Encontro e Desencontros, dirigido por Sofia Coppola (2003). Filme que tem uma pegada contemplativa e solitária da terra do sol nascente.

    A edição da Devir faz parte da Coleção Tsuru, que reúne os maiores mangakás do Japão e O Gourmet Solitário é o sexto volume a ser publicado, em 2019, entre eles:

    • O Homem Que Passeia,
    • Nonnonba,
    • Uzumaki
    • Tekkon Kinkreet
    • Marcha Para Morte!
    • O Gourmet Solitário.

    O acabamento do mangá é excepcional, com uma contracapa linda e que vai ficar excelente na estante de qualquer fã de leitura.

    Nossa nota

    Editora: Devir

    Autores: Jiro Taniguchi (Desenho), Masayuki Kusumi (Roteiro)

    Páginas: 198

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    CRÍTICA – League of Legends: LUX (2019, Panini)

    O mundo dos games sempre sofreu com péssimas adaptações para sétima arte, porém com a nona arte essa história é diferente, temos excelentes quadrinhos de aclamados games (The Witcher, Metal Gear Solid, Blooddborne) as HQs expandem o universo do game da formal mais fiel e respeitável possível; dessa forma temos mais um aclamado game que está entrando nesse mesmo caminho de expansão de universo nas páginas de quadrinhos: League of Legends.

    Legue of Legends é um jogo multiplayer online battle arena e está entre os games mais jogados em todo mundo e para comemorar seus 10 anos, a Riot Games trouxe para o Brasil em parceria com Marvel Comics e a Panini Comics a história em quadrinho LUX, com roteiro de John O’Bryan (Avatar: A Lenda de Aang) e desenhos por Billy Tan (Thor: O Cerco, Os Novos Vingadores: A Busca Pelo Mago Supremo).

    O intuito da HQ do game é expandir o já famoso universo de League of Legends (LoL) para além das telas dos PCs, dessa maneira tendo a oportunidade de apresentarem esse universo para outros públicos além da comunidade gamer que já conhece muito bem esses personagens tão queridos.

    Aqui acompanhamos Luxanna também conhecida como “Lux“, que tem uma vida repleta de privilégios, mas ela esconde um aterrorizante segredo e terá que tomar a difícil decisão de escolher entre ficar do lado da sua família real ou ao lado dos magos oprimidos, à margem de seu reinado.

    Demacia é um reino que não aceita pessoas com poderes mágicos e quem é descoberto é tratado de forma preconceituosa e punido severamente (como comparação: o preconceito é no mesmo nível dos bruxos para com os trouxas em Harry Potter), muitas das vezes sendo levado à guilhotina em praça pública (ok, é maior que em Harry Potter).

    O roteiro de John O’Bryan é bem fluído, e apresenta de forma bem simples o universo de League of Legends para quem não conhece o universo do game o leitor não vai ficar confuso durante a leitura; quanto a arte de Billy Tan é fascinante e cada quadro é um espetáculo. 

    O material da HQ é de extrema qualidade e reúne as edições de League of Legends: Lux de #1 até #5 com capa dura (um destaque para a capa que é linda), essa é a segunda coleção em parceria entre a editora Panini Comics, Marvel e Riot Games, seguindo o mesmo padrão de qualidade da League of Legends – Ashe: Mãe da Guerra (2018).

    Com suas 144 páginas, o quadrinho é uma boa para quem está começando a conhecer o mundo do game criado pela Riot Games e também para quem já é familiarizado com esse universo de personagens tão carismáticos. Garanto que ao concluir a leitura você ficara com vontade de jogar o game.

    Editora: Panini Comics (2019)

    Autores: Billy Tan (Desenho), John O’Bryan (Roteiro)

    Páginas: 144

    Nossa nota

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    De God of War até Ghost of Tsushima: Como os exclusivos do PlayStation aprenderam a atingir a grandeza

    Quando a Sony comprou a Insomniac Games no ano passado, algumas coisas foram ditas na festa de boas-vindas dos estúdios do PlayStation. A Naughty Dog tuitou que estava “mais do que animada pela Insomniac Games ter se juntado a família PlayStation Worldwide Studios.” O co-fundador da Guerrilla Games, Hermen Hulst disse que “não conseguia pensar em um irmão melhor para a nossa família PlayStation”, enquanto a Sony Santa Monica continuou com frases de amor: “Vocês sempre foram da família.”.

    A timeline do Twitter nesse dia parecia uma reunião de leitura do roteiro do último Velozes e Furiosos.

    Por mais desconcertante que possa parecer para entidades corporativas falar com as outras como irmãos mais velhos, ou falar sobre a colocar sob suas asas como uma criança; pois essa é a atmosfera familiar é exatamente o que a PlayStation Worldwide Studios vem cultivando entre os estúdios first-party por décadas. Eu também diria que essa é uma das razões pelas quais o PlayStation vem nos dando alguns dos melhores exclusivos das últimas décadas.

    PlayStation

    A SIE Worldwide Studios, o guarda-chuva no qual todos os desenvolvedores first-party do PlayStation foram colocados e parceiros externos são coordenados, se descreve como “rede de desenvolvimento global”, uma rede de desenvolvimento de sucesso e estúdios de desenvolvimento de games apaixonados, e acima de tudo, um lar para os talentos criativos.

    É fácil ver um isolamento por parte dos estúdios first-party, desenvolvedores diferentes que, por acaso, estão criando jogos para uma mesma plataforma, mas eles se auto-rotulam como (“hub”, “rede”, “casa”) e falam com seus interdependentes, sobre vínculos de relacionamento entre todos os criadores do PlayStation.

    O antigo presidente da SIE Worldwide Studios, Shawn Layden, explicou em uma entrevista em 2019 ao The Hollywood Reporter:

    “Nós estamos em um lugar agora, onde todas as nossas equipes estão trocando tecnologias e técnicas de inovação pelos estúdios a fim de se tornarem melhores e mais fortes. Eu acho que não existe nada mais natural que isso.”

    ESTÁ NA FAMÍLIA PLAYSTATION

    PlayStation

    A fim de ajudar a Sony Santa Monica a criar um companheiro crível, como foi com Atreus para God of War, o engenheiro da Naughty Dog, Max Dyckhoff visitou o estúdio e falou com a equipe de desenvolvedores como os desenvolvedores de The Last of Us transformaram Ellie, em algo que os jogadores realmente se preocupavam.

    POST RELACIONADO | CRÍTICA – The Last of Us (2013, Naughty Dog)

    Hayato Yoshidome, chefe de tecnologia de mecânica de combate da Sony Santa Monica revelou em uma recente entrevista:

    “O que realmente ficou em mim, foi que Max disse que tratou Ellie como se fosse sua própria filha… que esse foi o ponto de partida.”

    No dia seguinte, Yoshidome colocou a foto de Atreus em sua própria mesa, como se o filho de Kratos fosse seu próprio. O resto, como eles dizem, é história.

    Esse é apenas um exemplo de como a disseminação de ideias acontece dentro da estrutura de estúdios first-party do PlayStation. Enquanto o marketing da Sony pode ter feito você acreditar que PlayStation lembra uma nação, ela é algo mais parecido com uma federação regional, o que faz cada estúdio first-party ser algo como o representante de um estado-membro. As fronteiras entre eles são deliberadamente abertas e difusas, permitindo ideias, recursos, e as pessoas podem ir de um lugar para o outro livremente.

    PlayStation

    Essas vantagens se estendem não apenas pelos estúdios comprados pela Sony, mas também para aqueles que trabalham na SIE Worldwide como parceiros de desenvolvimento externo, evidenciado mais recentemente pela colaboração do PlayStation com a Hideo Kojima Productions.

    POST RELACIONADO | CRÍTICA – Death Stranding (2019, Kojima Productions)

    A empresa de Kojima continua independente, mas costuma ser confundida como um dos estúdios do PlayStation, e não é difícil ver a razão. Por um lado, o famoso autor começou seu último projeto visitando todos os estúdios do PlayStation ao redor do mundo, antes de montar a estrutura corporativa Kojima Productions, e ela foi criada como a Media Molecule; pequena, íntima e diversa.

    Não apenas Death Stranding foi criado usando a Decima Engine da Guerrilla Games – uma parte proprietária da tecnologia usada originalmente para criar Horizon Zero Dawn – mas mais de 70 membros da equipe do estúdio holandês emprestou seu tempo e talento para lançar o último game de Hideo Kojima. De fato, a Guerrilla deu nome a sua engine em homenagem a essa colaboração, inspirado em parte pela Dejima Island; uma estação da Holanda no Japão durante o século XVII. Se a metáfora não se fez clara sobre como os estúdios do PlayStation valoriza suas relações de trabalho, eu não sei o que vai.

    ONDE A GRAMA É MAIS VERDE

    Isso não quer dizer, é claro, que a Microsoft não encoraja o mesmo tipo de relação entre suas equipes de desenvolvimento, mas o fato é que a companhia tem um histórico fraco no que tange a gerência desses estúdios com o mesmo cuidado que sua competição.

    Muitos desenvolvedores, da Bungie até a Lionhead, tem sido “conscientemente desacoplados” do Xbox ou completamente desligadas, o que significa que – até sua recente tentativa de se manter líder sob a gerência de Phil Spencer – o portfólio da Microsoft de estúdios first-party e parceiros continuam decepcionantemente escassos. É difícil conseguir uma atmosfera de colaboração entre seus filhos quando:

    1. Tem tão poucos,
    2. Suas relações com seus pais não são exatamente de convívio.

    Dito isso, o guarda-chuva da Xbox Games Studios, agora com 15 membros, começa a corrida da próxima geração em uma forte posição, finalmente dando a Microsoft a chance de iniciar a política de “um por todos e todos por um” uma mentalidade que o PlayStation tem exemplificado, e consiga entregar exclusivos no mesmo nível dos mesmos dos de seus adversários.

    Quem sabe? No espírito de colaboração, talvez na próxima a Sony possa oferecer ajuda a eles.

    Publicação original escrito por Alex Avard da Games Radar UK: From God of War to Ghost of Tsushima: How the best PlayStation exclusives learn from each other to achieve greatness



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    [RUMOR] Shang-Chi & a Lenda dos Dez Anéis: Fin Fang Foom deve ter sua estreia no filme

    Será que vamos ver a incrível presença de Fin Fang Foom no filme Shang-Chi & a Lenda dos Dez Anéis? Esse é o mais novo rumor vindo de Daniel Richtman (via Full Circle Cinema).

    Fin Fang Foom é um Makluan – criaturas que evoluíram de répteis na Galáxia de Andromeda. Apesar de serem em sua maioria pacíficos e nobres, um número de Makluans partiram de seu planeta natal, Kakaranthara, em busca de mundos para conquistar. Essas criaturas metamorfas, lembram em suas formas originais os dragões chineses. Após pousarem na Terra, na antiga China, a equipe usou suas habilidades naturais de se transformarem em forma humana, a fim de se infiltrar na sociedade e ganhar tempo antes de começar sua conquista. O navegador da nave, Foom foi eleito como reforço em caso de algo dar errado, e foi colocado em uma tumba e ingeriu uma erva que o colocaria em um sono profundo, para que ele pudesse repousar enquanto sua equipe entrava no mundo humano.

    Fin Fang Foom de alguma forma despertou antes do tempo, no Século VIII, e retornou ao sono após a segunda aplicação da erva. Ele consequentemente entrou na Lenda Chinesa – cujo nome, foi dificilmente traduzido para “Aquele cujos membros partem montanhas e cuja costas encostam no sol”. Um grupo de humanos foram colocados como guardas fora de sua tumba, passando seu trabalho para seus descendentes. A região ao redor da tumba passou a ser conhecida como Vale do Dragão Dormente.

    Originalmente apresentado nas páginas de Strange Tales, o dragão alienígena é um adversário do Homem de Ferro, mas ele tem ligações com o vilão do Shang-Chi. Nos quadrinhos, o personagem rouba os dez anéis do túmulo de Foom, se torna o Mandarim, que será vivido por Tony Leung no filme.

    Richtman afirma que também confirmou um rumor anterior de que o Mestre do Kung Fu (Simu Liu) entrará em um torneio a fim de ganhar os poderosos anéis.

    O quão provável é que isso aconteça? Ele diz que é 50/50. A fonte tem dando alguns furos certeiros no passado, mas ele também revelou algumas coisas que foram derrubadas. Apesar da aparição de Fin Fang Foom fazer sentido, é melhor ficar com um pé atrás em relação a isso.

    Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis tem estreia prevista para o dia 11 de Fevereiro de 2021.



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    Os Novos Mutantes: Conheça Cecilia Reyes

    A mutante Cecilia Reyes foi criada por Scott Lobdell e Carlos Pacheco e sua primeira aparição foi no quadrinho X-Men #65, em Junho de 1997.

    ORIGEM

    Cecilia cresceu e foi criada no Bronx mas nasceu em Porto Rico. Ela decidiu se tornar médica quando era criança e presenciou a morte do pai, que foi morto a tiros e ela não conseguiu fazer nada para ajuda-lo. Ao crescer Cecilia Reyes se tornou médica especializada em cirurgia de trauma.

    Os anos passaram e os X-Men descobriram que Cecilia era mutante e até tentaram recrutar ela, mas a mesma não tinha interesse em ser uma super-heroína. Quando um supervilão chamado Bastion inventou a Operação: Tolerância Zero, Cecilia Reyes se juntou ao Homem de Gelo e outros mutantes para escapar de Nova Iorque e rastrear o vilão.



    PODERES E HABILIDADES

    Cecilia Reyes além de ser uma ótima médica tem o poder de gerar campos de força. Em sua primeira aparição, esse poder foi descrito como um bio-campo psioplasmático ao redor de seu corpo, que fornece resistência a ataques físicos e energéticos, podendo a mutante moldá-lo ou expandi-lo para proteger aqueles que estão próximos; no entanto, os impactos no campo de força causavam dor a Cecilia.

    Ao passar do tempo e após alguns eventos seus poderes foram crescendo e ela era capaz de moldar o seu campo de força em várias formas. Mas esse campo de força a deixa vulnerável quando é exposta a algum tipo de gás.



    EQUIPES

    Depois de muita negação, Cecilia decidiu finalmente se juntar aos X-Men. Na sua primeira missão Reyes tinha que salvar Ciclope de uma nanotecnologia que estava dentro de seu corpo, que ameaçava matá-lo, Cecilia Reyes e os outros mutantes salvaram a vida de Scott, apesar de não terem nenhum equipamento e suprimento médico.

    Cecilia Reyes já ficou presa em um campo de concentração mutante chamado Neverland, nesse campo, Reyes tentou usar seu conhecimento médico para ajudar os outros prisioneiros. Quando um agente destruiu o campo, houve boatos que Cecilia estava morta, mas tudo foi desmentido algum tempo depois.

    Reyes já lutou ao lado de X-23, Gambit e Psylocke. Além dos X-Men fez parte também dos Novos Mutantes e Arma X.



    CURIOSIDADES

    Cecilia foi raptada por um grupo de vilões chamado Neo, eles alegavam ter evoluído além do nível de outros mutantes, Reyes ficou presa na fortaleza deles em Nova Iorque e usou uma droga chamada Rave que tornou seus poderes mutantes mais destrutivos e a ajudou a sobreviver.

    Mais tarde Cecilia foi resgatada pelos X-Men e Charles Xavier a ajudou no tratamento contra essa droga, que a deixou viciada.



    APARIÇÕES

    Infelizmente Cecilia Reyes não é uma mutante tão conhecida mas terá sua primeira adaptação em live-action no filme Os Novos Mutantes que chega aos cinemas no dia 2 de Abril. A personagem será vivida por Alice Braga.

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    Assista também nosso vídeo do Dossiê Feededigno:



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    CRÍTICA – One Punch Man: A Hero Nobody Knows (2020, Bandai Namco)

    One Punch Man foi criado pelo artista digital One, e foi publicada originalmente via webcomic em 2009. A série rapidamente se tornou um fenômeno viral. E em 2012, passou a ser ilustrado por Yusuke Murata, que junto de One, continuou roteirizando o mangá, e ganhou um espaço ainda maior e passou a ser lançado em versão física, não apenas no Japão, mas como no mundo todo.

    Em 2020, One Punch Man ganhou a sua primeira adaptação para os games, em One Punch Man: A Hero Nobody Knows. Desenvolvido pela Spike Chunsoft e publicado pela Bandai Namco – empresa responsável por publicar a maior parte dos games adaptados de animes e mangas, como Naruto, Dragon Ball, One Piece e Boku no Hero Academia.

    One Punch Man: A Hero Nobody Knows, conta com uma premissa simples: Criamos um personagem, que assim como Saitama – o personagem central da história do mangá – resolveu se tornar um herói. Em um mundo em que ameaças podem surgir a qualquer momento, indo desde alienígenas, até mutantes, que vão de ameaças separadas por categorias entre os níveis Deus, Dragão, Demônio, Tigre e Lobo Associação de Heróis foi criada a fim de preservar a raça humana, e separou seus heróis de acordo com as categorias de dificuldade que seus oponentes ofereciam. Com suas categorias sendo definidas de acordo com os testes de aptidão e a prova escrita, os possíveis heróis foram colocados nas categorias que são: ABC e S.

    Muito poucos heróis conseguem de fato subir nas categorias, sendo necessário realizar missões que vão desde fazer entregas, até mesmo proteger vítimas de monstros que colocam em risco a sociedade.

    One Punch Man: A Hero Nobody Knows nos leva ao mundo criado por One, e como supracitado, o personagem criado por nós, assim como Saitama, precisa cumprir as missões mais diversas a fim de subir de categorias e ir da Categoria C para as posições mais altas do ranking de heróis.

    A nossa história no game, se mistura com a de Genos, um aprendiz do One Punch Man, Saitama.

    HISTÓRIA

    Para os alheios àquele mundo, fiquem tranquilos, o game faz questão de explicar os mínimos detalhes, ou seja, explicando desde a razão para que a Associação de Heróis fora criada, até mesmo como aquela sociedade funciona de acordo com o mundo conturbado que a cerca.

    No game, os primeiros arcos da história do anime, nos é apresentado, assim como o primeiro vilão que Saitama enfrenta, o Canirante, um vilão com aparência de caranguejo, mas muito maior. Uma das coisas interessantes do mundo de One Punch Man, é como aquele mundo faz questão de deixar claro quem são os vilões, e mostrando como eles são tomados por uma intensa fúria quando confrontados e questionados acerca de suas ações destrutivas.

    A história do nosso personagem e a de Genos, se mistura no game, e a desenvolvedora parece ter encontrado o lugar certo para introduzir a premissa de “um personagem desconhecido”, que é o nosso guia e o nosso “protagonista”.

    JOGABILIDADE

    O personagem criado por nós, se faz imensamente importante e relevante na história, ao nos permitir as mais diversas adaptações, sendo possível escolher o visual, desde o modo de batalha, até mesmo as habilidades que serão utilizadas por nós diante dos mais diversos adversários e missões.

    Quando encontramos Saitama, durante as batalhas, entendemos a razão dele ser chamado de “One Punch Man“.

    Confira abaixo como o game é bem balanceado:

    No que tange a jogabilidade, o game pode ser considerado um “Dragon Ball Budokai like“, pois não inova muito. Sendo possível realizar as habilidades pressionando uma combinação de botões, o game inova apenas no modo como conduz a história.

    As escolhas de roteiro assim como o desenvolvimento, se mostram por vezes incongruentes, e a ambientação e a trilha sonora, se faz sem sentido. Nos fazendo ficar maravilhados na mesma velocidade que nos decepciona, a trilha sonora nos deixa inquietos, após cortes secos na trilha nos causarem um incômodo tremendo.

    VEREDITO

    One Punch Man

    One Punch Man: A Hero Nobody Knows cumpre com louvor ao nos ambientar no mundo repleto de monstros, criaturas e heróis. A sociedade que os rodeia, parece se mostrar inútil e ineficaz, ao colocar o poder nas mãos de uma organização criada por um milionário que regula o bem-estar da sociedade ao seu bel prazer. Em um mundo em que o simples fato de você adorar comer caranguejo pode te transformar em um artrópode, pode se mostrar difícil de se viver, e aqui vemos que o game é ainda mais difícil de ser jogado, ao nos apresentar personagens criados por meio de um “Randomizer“.

    Apresentados a personagens que não foram vistos ou citados no anime ou mangá, a Spike Chunsoft não inova em muita coisa, apenas na quantidade de acessórios customizáveis.

    Muitas coisas não fazem sentido no que se refere as escolhas criativas, ou até mesmo os rumos de roteiro, mas ele se mostra um bom divertimento se você não sabe nada da história, ou do mundo que nos é apresentado.

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    One Punch Man: A Hero Nobody Knows foi lançado no dia 27 de Fevereiro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC.

    Você já teve a oportunidade de jogar One Punch Man: A Hero Nobody Knows? Conta pra gente o que achou do game abaixo e dê sua nota!



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