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    The Witcher: Conheça os Berserker, os guerreiros de Skellige

    Os Werebears (em tradução livre homens-urso) em Skellige, são conhecidos como Berserkers, que são teriantropos que se transformam em ursos, ou meio ursos. Como outras criaturas, eles se ferem imensamente com espadas de aço, mas são ainda mais vulneráveis contra prata.

    Como outros tipos de teriantropos, a “arctantropia” pode ser adquirida como resultado de uma maldição, ou ao ser gerado por um pai com tal maldição. Entretanto, é provável que uma mordida de um werebear não transforme a vítima em um semelhante. Dito isso, nas Ilhas de Skellige, um grupo de adoradores de Svalblod – uma deidade antiga, cujo culto se espalhou pelas ilhas muitos séculos atrás – chamados de Vildkaarls inventaram outra maneira “controlada” de se tornar um berserker. Após um complicando ritual envolvendo cogumelos psilocybe e o que parece permitir que os ursos selvagens não comam os cultistas vivos, os ferozes guerreiros costumavam se levantar e derramar sangue no nome de seu Deus.

    A sede de sangue dos adoradores Svalblod e seu líder, o Jarl Knut, O Insensível, levou os ilhéus a banir o culto e destruir os locais sagrados do deus werebear.

    Berserkers são excepcionalmente fortes, mais fortes ainda e incansáveis que ursos normais. É possível que eles gostem da companhia de ursídeos, tal como lobisomens gostam dos canídeos e assim por diante.

    ENTRADA NO BESTIÁRIO

    As lendas de Skellige falam de homens conhecidos como Berserkers que se transformam em ursos quando tomados por raiva na batalha conta que eles perdem a consciência e são movidos apenas pela sede de sangue que eles precisam saciar a fim de voltar a forma humana. Poucos acreditam nessas histórias de gelar o sangue, no entanto, nem mesmo em Skellige, onde os habitantes normalmente tratam até as lendas menos prováveis como se fosse algo real. Isso indica que ou os berserkers são de fato da imaginação de bêbados, ou que eles aprenderam a esconder suas habilidades do resto dos ilhéus.

    As baladas de Skald indicam que um berserker transformado no calor da batalha não podem ser distinguidos de um urso real. Apenas por pequenos detalhes anatômicos – tal como o formato de sua língua ou dentes – revelam esse segredo. As descrições de suas proezas em batalha os mostra como invulneráveis a dor e são capaz de se curar de qualquer ferimento de uma só vez.

    Se esses homens transformados em urso realmente existirem, você pode acreditar que, como lobisomens e licantropos, eles são particularmente vulneráveis à óleos que ferem criaturas amaldiçoadas. Mas se nós formos dar crédito às antigas canções sobre os feitos dessas criaturas, sobre os assassinatos em massa e massacres que eles cometeram, nós só podemos esperar que nenhum bruxo precise de fato testar essa hipótese.

    TÉCNICAS DE COMBATE

    Um berserker começa como um humano, quando cheio de raiva no calor da batalha, ele se transforma em um berserker (uma forma de urso). Apesar de espadas de aço funcionarem com o Veneno do Homem Enforcado contra eles, assim como qualquer tática aprendida enquanto você luta contra outros humanos. Entretanto, uma vez transformados em sua forma ursídea, uma espada de prata, banhada em Óleo do Amaldiçoado, surtirá um efeito melhor.

    Além das diferenças anatômicas, a forma ursídea de um berserker deve ser tratada apenas como um Urso real, salvo que esses ursos transformados são muito mais fortes, mais incansáveis e mais difíceis de serem mortos. Se você passou tempo melhorando seu sinal Igni, a melhoria de Derretimento de Armadura será bem útil. Se você a tiver em sua gama de habilidades, tenha certeza de a ativar para lidar de forma certa com um berserker.

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    TBT #59 | Meu Amigo Totoro (1995, Hayao Miyazaki)

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    Tonari no Totoro (Meu Amigo Totoro, título em português) é um longa metragem de animação escrito e dirigido pelo mestre Hayao Miyazaki e produzido pelo aclamado Studio Ghibli, em 1988, mas chegando por aqui somente em 1995.

    O filme conta a história de duas crianças, Satsuki e Mei, e suas aventuras com espíritos da floresta amigáveis em um Japão pós-guerra rural.

    Totoro, como ficou popularmente conhecido ao longo dos anos, é um filme daqueles gostosos de assistir, sentar-se, pegar a pipoca e curtir as maravilhas da animação do diretor Miyazaki.

    Com suas paisagens lindas e personagens fortes o filme conta a história das duas irmãs que se mudam para uma vila rural com o objetivo de ficar perto da mãe, que está hospitalizada. Satsuki (11 anos) e Mei (4) estão muito animadas com a mudança, correm, brincam e exploram cada novidade, com todas as suas peculiaridades.

    Em uma clara referência a Alice no País das Maravilhas, Mei entra em uma toca atrás de pequenos seres e é levada ao ninho do gigantesco Totoro, ela então é encontrada por sua irmã e seu pai, que inicialmente não acreditam na sua história, mas ainda assim, o pai confia a Totoro a proteção das filhas, acreditando este, ser o guardião da floresta próxima de sua residência.

    Como não se esquecer da cena em que as filhas gentilmente vão até o ponto de ônibus, na estrada principal, longe de casa, aguardar o pai voltar do trabalho, passa-se o transporte e o Sr. Kusakabe não está, elas então começam a ficar cansadas e preocupadas, e quem está lá para lhes fazer companhia? Ele mesmo o fofucho Totoro (ah, vale lembrar que a pronúncia correta é /Totoró/ ao invés do popular /Totôro/). Neste momento aparece também um “gato-ônibus”, que leva a criatura para longe instantes antes do Sr. Kusakabe chegar. Neste momento começa a ficar claro que Totoro é de fato um guardião.

    O plot twist fica por conta da pequena Mei, que diante da ansiedade de sua mãe vir visita-las no final de semana, se frustra perante um telegrama recebido e da informação que a mesma não se encontra bem e não poderá ir. Com isso a obstinada criança decide ir sozinha para o hospital, se perdendo no caminho. E quem melhor que Totoro e seu “gato-ônibus” para ajudarem Satsuki na busca por sua pequena irmã desaparecida?

    Meu Amigo Totoro explora a relação que os japoneses possuem com a natureza, os lugares, objetos e até mesmo com rios e estradas, cada qual com seus espírito protetor, diferente dos ocidentais que associam espíritos a algo nem sempre bom, os orientais possuem uma ancestral espiritualidade de forma simples e não dogmática, isso somado ao respeito e disciplina, nos mostra no filme o quanto a família Kusakabe é unida ao respeitarem o bem comum e natureza.

    A história virou um fenômeno no ocidente e é inspirada na história do próprio diretor, quando sua mãe ficou hospitalizada por conta de uma grave tuberculose, nos anos 50.

    Considerada pela revista Time Out como a melhor animação de todos os tempos, Meu Amigo Totoro, fez tamanho sucesso que posteriormente o gigante Totoro veio a se tornar a logo dos Studios Ghibli.

    E você, já se emocionou com esta linda aventura? Lembre-se de deixar seus comentários e avaliação! E aproveite, pois este e outros filmes dos Studios Ghibli estão disponíveis no catálogo da Netflix.




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    The Witcher: Conheça os Lobos e os Wargs

    Lobos são animais selvagens agressivos e carnívoros, que são parentes próximos dos cachorros domésticos encontrados em assentamentos humanos.

    Lobos são ancestrais dos cachorros e a caça desses animais geralmente é de obrigação dos silvicultores do rei, mas ocasionalmente um bruxo enquanto viaja por florestas podem se encontrar diante de uma alcateia desses animais. Assim como qualquer animal, ele precisa lidar com eles de forma rápida e com cuidado.

    ENTRADA NO BESTIÁRIO

    Antigamente, os lobos eram os governantes absolutos das florestas. Os homens costumavam usá-los para assustar as crianças, mas quando adultos, eles também tremiam diante de seus uivos. Os monstros da Conjunção das Esferas não apenas levaram os lobos a se esconderem mais dentro das florestas, mas também tomaram o seu lugar nos pesadelos dos homens. Mas isso não significa que os antigos predadores deixaram de ser um perigo. Lobos não tem nada de mágica neles, não respiram fogo ou cospem ácido, mas isso nada os impede de matar viajantes desavisados e caçadores.

    Particularmente mais perigosos ainda, são os Wargs, um subespécie de lobos, e do lobo das neves que hoje pode ser encontrado apenas nas montanhas do arquipélago de Skellige.

    Os lobos normalmente se alimentam em alcateias que vão até doze membros, mas alguns machos mais fortes podem ser vistos caçando sozinhos. Apesar dos lobos serem mais fracos que qualquer criatura pós-Conjunção, eles compensam sua força com sua inteligência. Quando lutar contra eles, você precisa tomar um cuidado especial para não ser cercado. A presença de lobos pode ser um grande sinal de mais perigo – esses predadores normalmente compartilham seu terreno de caça com Lobisomens e Liches.

    Lobos podem ser encontrados em todo o Continente e nas ilhas Skellige. Eles também aparecem durante contratos e missões, servindo como aliados de Liches e Lobisomens. Vários skelligers também têm lobos como animais domésticos, além de cachorros convencionais.

    TÉCNICAS DE COMBATE

    Lobos caçam normalmente em alcateias e se coordenam a fim de cercar sua presa. Além da coordenação do grupo, lobos lembram a forma como cachorros atacam. O líder da alcateia é normalmente o alfa, e tem o nível mais alto, normalmente, o líder será um Warg ao invés de um lobo comum.

    Se você se encontrar cercado, você pode usar o sinal Igni ou Aard para tentar levá-los para longe de você, mesmo se por um curto período de tempo, permitindo que o Bruxo recupere um pouco de sua stamina e retome o controle da batalha para vencer. Liches são capazes de comandar alcateias inteiras para ajudá-los em batalha. Os lobos que são invocados por Liches precisam ser derrotados com espadas de prata. O sinal Quen é bem útil, já que os lobos atacarão por todos os ângulos, e esse sinal te protegerá de ataques vindos detrás.

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    [RUMOR] Morbius: Enredo revela conexões com UCM e mais

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    Ao longo do final de semana, todo o enredo de Morbius apareceu no Reddit e apesar de ter sido creditado como um fan-fiction (o que é geralmente o caso), os moderadores do fórum receberam provas de que o filme foi visto, então para todos os efeitos, tudo isso parece ser real.

    AVISO: GRANDES DETALHES DE ROTEIRO DAQUI PRA FRENTE!

    Como um resultado, tudo que sabemos até agora, na verdade, é que a versão do Universo Cinematográfico da Marvel do Homem-Aranha é referenciado no filme. O grafite que vimos no trailer era apenas um substituto e é o Teioso de Tom Holland que vimos na imagem das telonas, e no outdoor no fim de Morbius vemos uma placa de “PROCURADO” com o rosto de Peter Parker nele.

    POST RELACIONADO | Por que o Abutre de Michael Keaton aparece no trailer de Morbius?

    No que se refere à aparições, o Adrian Toomes de Michael Keaton e Mac Gargan de Michael Mando, e o Cletus Kasady aparecem quando Michael Morbius é enviado para a prisão, e parece que o Abutre está querendo montar um time (algo aponta que eles serão o Sexteto Sinistro), o J. Jonah Jameson de J.K. Simmons também aparecerá no filme, falando um pouco sobre as ações de Morbius.

    A Oscorp é referenciada como “The Blip”, então há algumas indicações de que existem ligações com o UCM.

    Como sempre, qualquer detalhe de enredo deve ser encarada com o pé atrás, mas até que tudo isso faz sentido, e parece fazer sentido. O que vocês acham? Conte-nos o que acharam abaixo, e confira todos os detalhes de Morbius ficando ligado aqui no Feededigno!



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    The Witcher: Conheça os Javalis Selvagens, do Continente

    Os Javalis Selvagens dos Reinos do Norte, também são conhecidos como suínos selvagens, e são um dos animais mais perigosos residentes dos Reinos Nortenhos. Os javalis selvagens são comuns nas culturas de Skellige e Nortenha, muitos deles eram vistos como animais que eram possuídos por virtudes heroicas.

    Ataques de fato a humanos são raros, mas podem ser sérios, resultando em múltiplas lesões à parte inferior do corpo. Independente disso, o animal não é considerado perigoso ao ponto de um bruxo precisar ser chamado; as pessoas normalmente conseguem caçá-los ou pagar algumas coroas para que um caçador o remova da área. A raça domesticada é chamada de porco.

    ENTRADA NO BESTIÁRIO

    Expansão Heart of Stone

    Esses animais da floresta são “selvagens” – indomáveis, desagradáveis e agressivos – como o próprio nome indica. Até hoje, muitos camponeses nas aldeias de Kaedweni acreditam que os javalis sobrevivem com uma dieta baseada em jovens, quando na verdade eles frequentemente destruam sua fome com raízes e nozes. Não pense que a sua dieta vegetariana os faz ser inofensivos. Na verdade, a robustez desses animais e dentes afiados os tornam em máquinas de combate. A Mãe Natureza os equipou com duas prezas extras – além das suas presas normais – e essas prezas extras tornam o ser o terror das floretas, uma ameaça para todos aqueles que se aventuram ou se aprofundam lá, sejam eles humanos, humanoides, ou qualquer outro tipo de ser. Além disso, eles emitem um grunhido característico, que lembra muito o ronco de um homem muito acima do peso. Outros crença dos camponeses afirma que os javalis têm uma natureza extremamente perigosa, e se sentirem ameaçados, liberarão sua raiva derrubando cercas e comendo o que encontrar pelo caminho. Apesar de na maioria das vezes viverem sozinhos, os javalis costumam aparecer em pequenos grupos de 3 até 5 espécimes.

    TÉCNICAS DE COMBATE

    Javalis Selvagens podem aparecer em grupos ou sozinhos, dependendo da circunstância. Eles podem ser encontrados nos bosques profundos do território Redaniano (a parte Nordeste do mapa de Velen-Novigrad-Redania) e nas planícies de Toussaint.

    Eles ficarão rodando em torno de Geralt em alta velocidade, e pegarão impulso a fim de derrubá-lo, mas diferente dos lobos, eles não param ou diminuem sua velocidade após os ataques, portanto táticas simples de esquiva e ataque são muito menos eficazes.

    Para lutar eficientemente contra eles, os jogadores precisarão tentar desacelerá-los ou pará-los. Você pode tentar usar o sinal Yrden para dificultar seus movimentos ou atordoá-los usando  Igni.

    Seus ataques podem ser contra-atacados, isso resultará em um empurrão de Geralt no flanco do javali antes de dar um golpe forte, forçando o animal a parar brevemente.

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    Bong Joon-Ho: Um guia para os filmes sci-fi do diretor

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    O diretor sul-coreano Bong Joon-Ho de Parasita, o filme de língua-não inglesa mais bem sucedido quando falamos de arrecadação nos Estados Unidos, desde O Labirinto do Fauno de 2006 – é o filme com as notas mais altas de 2019 de acordo com o Metacritic.

    Agora, que o filme recebeu 4 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, resultou em algumas das cenas mais marcantes da premiação dos últimos anos, e se tornou um marco no que tange a receber o prêmio de Melhor Filme, se tornando o primeiro filme com idioma não-inglês a receber o prêmio.

    POST RELACIONADO | Crítica – Parasita (2019, Bong Joon-ho)

    Se Parasita é o primeiro filme do diretor que você assistiu, ou mesmo se você não assistiu, trazemos aqui um guia para você entrar no #BongHive, pois Bong Joon-Ho dirigiu outros seis filmes com temáticas incríveis, além de outros filmes que contam com recursos de flexão-de-gênero. Vale lembrar aqui, que essa publicação contará apenas com os três filmes de ficção científica do diretor: O Hospedeiro, Expresso do Amanhã e Okja.

    O HOSPEDEIRO

    Antes de Cloverfield e Círculo de Fogo, e também dos dois reboots de Godzilla, O Hospedeiro de Bong Joon-Ho trouxe nova vida ao gênero dos kaiju em 2006. Não se confunda com o filme que foi adaptado do livro de Stephenie Meyer. O título coreano do filme é traduzido apenas para “Monster“, e o filme é tão direto com suas intenções quanto seu título. Diferente de outros filmes de monstros que tentam envolver suas grandes bestas em suspense, O Hospedeiro nos apresenta o caos causado pela abominação-mutação-anfíbia-gigante desde o início.

    Ainda sim, O Hospedeiro é muito mais do que um filme de monstros. Como o Godzilla original, ele não tenta nem esconder sua crítica política sobre guerra e o ambientalismo. Além de ser extremamente divertido, conta com uma dinâmica comédia familiar que evoca os elementos humanos de Tubarão, assim como o que foi mostrado em Parasita. Song Kang-ho também estrelou outros quatro filmes diferentes de Bong Joon-Ho, mas a forma engraçada como o improvável herói de O Hospedeiro o faz se destacar, mostra que essa é uma de suas performances mais engraçadas.

    EXPRESSO DO AMANHÃ

    Baseado no quadrinho de francês, Expresso do Amanhã de 2013 devia ter sido um blockbuster nos Estados Unidos. Um filme falado quase que inteiramente em inglês, com temática pós-apocalíptica onde Chris Evans lidera uma rebelião da classe trabalhadora dentro de um trem futurista pode ser descrito como “Jogos Vorazes e Bioshock” que não devia ter sido tão difícil de vender.

    A razão dele não ter se saído bem? Como muitos problemas em Hollywood, culpe Harvey Weinstein, que queria fazer vários cortes no filme para o seu lançamento on-demand, quando Bong Joon-Ho se recusou a aceitar os cortes propostos.

    Se você ainda não viu, Expresso do Amanhã, é altamente recomendado. O filme agrada a todos os públicos, profundamente idiossincrático, o filme combina brigas brutais, humor absurdo e horror filosófico pesado. O elenco internacional é incrível, e a Ministra Mason interpretada por Tilda Swinton se destaca imensamente. A já atrasada adaptação para a TV eventualmente será lançada no TNT ou na HBO Max, ou em algum lugar por aí.

    OKJA

    Muitas pessoas já assistiram O Hospedeiro e Expresso do Amanhã, e até mesmo a Netflix decidiu dar carta branca para Bong Joon-Ho fazer o que quisesse como um de seus primeiros filmes originais a se destacar em 2017. O resultado foi Okja, uma história de uma menina e seu super porco que pode muito bem ser o filme mais estranho que Bong já dirigiu.

    A premissa de Okja parece simples: Uma empresa de agronegócio fez 26 super porcos geneticamente modificado e colocados em um concurso para ver quem podia cuidar do porco para um eventual abate. A jovem Mija, entretanto, ama seu porco, Okja, e decide impedir que seu amado porco se torne bacon, ela então viaja da Coréia do Sul para Nova Iorque para resgatá-lo. É uma das premissas que podem ser usadas em filmes para a família, e Okja no geral, se parece com um, mas então, as cenas que fazem críticas a abatedouros aparecem, e acabam por nos deixar impressionados.

    Okja não se mostrou um grande sucesso (Jake Gyllenhaal nos apresenta uma atuação desconcertante), mas com certeza o filme não é fácil de esquecer, a relação entre a garota e seu porco, é de tocar o coração.

    Okja e O Hospedeiro ainda podem ser vistos na Netflix. E você, quais filmes de Bong Joon-Ho já assistiu? Deixe seus comentários e lembre-se de compartilhar essa publicação com seus amigos!




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