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    Os 30 anos de Batman – A Máscara do Fantasma: Um marco na mitologia do Cavaleiro das Trevas

    Há três décadas, um marco na história da animação e dos quadrinhos foi estabelecido com o lançamento de Batman: A Máscara do Fantasma. Lançada em 1993, a animação continua a brilhar como um exemplo notável de storytelling, caracterização rica e exploração emocional em um universo de super-heróis. Neste artigo, exploraremos o impacto duradouro dessa grande animação, destacando suas contribuições para o gênero de super-heróis e sua importância cultural.

    A Continuação do Universo Animado

    A Máscara

    A Máscara do Fantasma trouxe a já estabelecida série animada de Batman para os cinemas, permitindo uma narrativa mais expansiva e envolvente. A animação mergulha mais profundamente na mente e no coração de Bruce Wayne, revelando não apenas o herói, mas também o homem por trás da máscara.

    Um Vilão Cativante

    A Máscara

    A introdução de um novo vilão, O Fantasma, revelou-se uma jogada de mestre. A complexidade do antagonista, combinada com sua conexão emocional com o passado de Bruce Wayne, acrescentou profundidade à narrativa. A batalha intelectual e emocional entre Batman e O Fantasma é um dos pontos altos da animação.

    Exploração da Dualidade

    A Máscara

    A relação entre Bruce Wayne e Batman sempre foi central na mitologia do personagem. A Máscara do Fantasma mergulha profundamente nessa dualidade, mostrando as consequências pessoais do compromisso de Bruce com a justiça. A trama não tem medo de abordar temas complexos, como sacrifício e a solidão inerente ao papel de herói.

    Estilo Visual Único

    A estética visual da animação continua a ser admirada. A atmosfera noir, a iluminação dramática e os designs elegantes dão vida a Gotham City de maneira única. O trabalho de animação ajudou a criar uma experiência cinematográfica imersiva que ressoa com os fãs até hoje.

    Um Legado Duradouro

    Embora A Máscara do Fantasma não tenha alcançado o sucesso nas bilheterias como esperado, ela conquistou uma base de fãs devotos ao longo dos anos. Sua narrativa emocionalmente ressonante, personagens bem desenvolvidos e tom maduro a tornam uma das adaptações mais celebradas de Batman.

    A Máscara do Fantasma possui uma forte profundidade emocional, seu estilo visual cativante e abordagem madura continuam a render admiração e reflexão. À medida que celebramos 30 anos dessa grande animação, reconhecemos que sua influência e significado só aumentaram ao longo do tempo. Para os fãs de super-heróis e admiradores do Cavaleiro das Trevas, Batman: A Máscara do Fantasma permanece um tesouro atemporal e uma prova do poder duradouro da narrativa animada.

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    CRÍTICA – Everybody 1-2-Switch! (2023, Nintendo)

    Everybody 1-2 Switch! é o mais novo party-game da Nintendo. Lançado em 30 de junho, o game nos lança por diferentes games com diferentes mecânicas e nos permite jogar com até 100 pessoas, no modo Smart Device. O que lança o game a um novo patamar. Diferente de 1-2-Switch, que garantia uma gameplay para até 2 jogadores, o novo game da franquia inova e nos lança por incríveis desafios e modos de jogo.

    Estando disponível para até 8 Joy-Cons, o game nos lança por uma série de mini-games que colocarão seus jogadores em poses e momentos engraçados, divertidos e até mesmo curiosos…

    SINOPSE

    Esteja você convocando alienígenas ou tirando fotos divertidas com o seu celular, prepare sua próxima festa com o jogo Everybody 1-2-Switch!. Use alguns controles Joy-Con ou vários dispositivos inteligentes para se divertir com jogos em equipe que são fáceis de configurar com uma ajudinha do seu anfitrião, o cavalo Horace. Grupos de 2 a 8 jogadores no modo Joy-Con, ou de 2 a 100 jogadores no modo Smart Device (sim, 100 jogadores!), poderão se divertir nessa disputa multijogador.

    ANÁLISE

    Everybody

    O modo smart device garante aos jogadores uma vasta gama de jogos, dentre eles estão “Bingo”, “Ice Cream Parlor”, “Color Shoot”, “Auction”, “Statues”, “Quiz Show”, “Ninjas”, “UFOs, “Jump Rope”, “Squats”, “Kitchen Timer”, “Musical Chairs” e muitos outros. Ouso dizer que dos 17 diferentes games, UFOs é um dos mais divertidos.

    Everybody 1-2-Switch! nos leva por um mundo já conhecido graças a seu antecessor e nos diverte no quesito party-games. Enquanto nos garante uma diversão quase infinita, ele nos decepciona no fato de não poder jogar online. O que tornaria o game muito mais inclusivo e desafiador.

    Indo além do esperado, Everybody 1-2-Switch! nos entretém e todos os seus 17 jogos causam às pessoas na festa um verdadeiro senso de competitividade e diversão. O entretenimento do game vai além da competição. Ver os jogadores rindo e se desafiando a jogar seja no ritmo, ou se concentrar para realizar determinados movimentos, é algo extremamente divertido e eu diria, curioso.

    VEREDITO

    Para além da diversão, é ousado dizer que seus modos variados de game sejam um desafio. Mas Everybody 1-2-Switch! nos lança por histórias e gameplays divertidas. Com modos e modalidades diferentes, algumas mais calmas e outras mais agitadas, o game nos lança por uma competitividade desenfreada e nos faz rir. Nos entretendo por horas e horas, o game nos lança por uma diversão desenfreada. E merece ser testemunhado.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Shin Kamen Rider (2023, Hideaki Anno)

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    Shin Kamen Rider estreou no dia 17 de Março de 2023 no Japão e conta direção e roteiro de Hideaki Anno, o longa tem uma duração de 2 horas e está disponível no primeiro vídeo. O longa é baseado no mangá de Shotaro Ishinomori e foi publicado no Brasil pela editora Newpop.

    SINOPSE

    Experimento de aumento da SHOCKER, Takeshi Hongo ganhou grande poder, mas perdeu sua humanidade. Ruriko Midorikawa é uma rebelde descrente na felicidade. Eles fogem da organização e seus assassinos, e questionam: O que é justiça? O que é o mal? A violência um dia acabará? Mesmo poderoso, Takeshi tenta manter-se humano. Ruriko reencontra a
    liberdade e os sentimentos: Que caminho eles escolherão?

    ANÁLISE

    Shin

    Poucos sabem que o renomado diretor Hideaki Anno criador do clássico anime Neon Genesis Evangelion teve sua base de influências formativas nos tokusatsus como Ultraman e Kamen Rider. Com isso, desde 2016 o mesmo vem participando do projeto Shin que inclui os filmes Shin Godzilla (2016), Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time (2021), Shin Ultraman (2022) e Shin Kamen Rider (2023). Cada projeto realizado traz uma reimaginação para história de origem de cada personagem com tom mais maduro e sombrio, mas respeitando a essência de cada universo de origem.

    Dito isso, em Shin Kamen Rider temos um filme que faz uma excelente reimaginação desse personagem tão memorável na cultura tokusatsu. O filme acaba trazendo uma nova visão desse universo e respeita as obras de origem do mangá e da série. Gostei bastante dessa nova abordagem que o diretor Hideaki Anno apresenta.

    No enredo do longa acompanhamos o Takeshi Hongo combatendo a organização shocker de tirar a felicidade das pessoas na humanidade. Esse enredo segue basicamente o mesmo do mangá, mas acrescenta novos elementos ao universo do personagem. Em destaque para cenas de violência que são simplesmente memoráveis e muitas vezes beiram o gore.

    Outro destaque vai para a cena de perseguição de motocicletas, que são simplesmente fantásticas é exatamente igual das páginas do mangá, mas acrescenta apenas pequenas mudanças, mas que acabam ficando melhor que seu material original.

    A maneira que a trama principal segue é episódica, no qual Kamen Rider vai combatendo os vilões da Shocker até chegar no chefe final, com uma luta memorável. Além disso, as cenas com uso de CGI são excelentes e possuem combates viscerais.

    O elenco é ótimo, mas meu destaque fica para Sôsuke Ikemastu, Tasuku Emoto e Minami Hamabe. Esse trio realiza um trabalho de atuação genuíno. Em relação à direção de Hideaki Anno é notável e traz uma atmosfera única ao universo de Kamen Rider. Assim como, sua fotografia que faz claras referências ao seu magnum opus Neon Genesis Evangelion, até mesmo no enquadramento das cenas que são ótimas.

    Desse modo, é um filme que apresenta um visual excepcional juntamente a sua trama que apesar de ser simples, ele te prende logo nos primeiros minutos do longa e acaba sendo uma agradável surpresa para quem não espera um filme com uma pegada mais madura. No entanto, meu único ponto negativo foi não terem usado a clássica música de abertura da
    série, seja no início ou mesmo no final.

    Vale ressaltar que esse filme não é necessário ter um conhecimento prévio do universo de Kamen Rider ele realmente é uma porta de entrada para quem ainda não conhece os heróis tokusatsu.

    VEREDITO

    Shin Kamen Rider é uma aventura visceral que conta com a direção refinada de Hideaki Anno que mostra o seu amor por esse personagem que foi base de influência para seu crescimento artístico.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Shin Kamen Rider pode ser assistido no Prime Video. Confira o trailer:

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    TBT #240 | Varg Veum: Flores Amargas (2007, Ulrik Imtiaz Rolfsen)

    O cinema norueguês não é falado com tanta frequência na cultura pop, mas possui uma diversidade de títulos muito boa, com sua própria característica e identidade e no gênero thriller policial uma série de filmes iniciada durante a primeira década dos anos 2000. A série de filmes Varg Veum é baseada nos livros de Gunnar Staalesen iniciando a primeira história em 1977, com Bukken til havresekken e o mais recente Utenfor er hundene de 2018. Totalizando 22 volumes ao longo de quatro décadas de lançamento. Flores Amargas é o primeiro da primeira série de filmes lançados.

    Em relação aos demais filmes, 12 foram lançados, entre 2007 e 2012 adaptando boa parte dos livros sendo o primeiro Varg Veum: Bitre blomster (Flores Amargas) lançado em setembro de 2007.

    ANÁLISE

    Flores Amargas

    O filme é uma adaptação do livro homônimo lançado em 1991 sendo dirigido por Ulrik Imtiaz Rolfsen, conhecido em seu circuito nacional de cinema tanto por seu trabalho com filmes quanto documentários e seu ultimo trabalho foi a série In The Dark de 2017. O roteiro foi realizado por Thomas Modelstad e Gunnar Staalesen além do responsável pela trilha sonora foi Jan Ing “Ginge” Berentsen.

    Sendo estrelado por Trond Espen Seim como o detetive Varg Veum o elenco é composto por Kathrine Fagerland, Bjørn Floberg e Endre Hellestveit e seu lançamento ocorreu em 28 de setembro e, de forma geral, recebeu críticas mistas sendo considerado em média um bom filme e uma bilheteria de 4.8 milhões.

    A história envolve o mistério do desaparecimento da filha de uma famosa pessoa influente na política que, discretamente, contrata o investigador Varg Veum para encontra-la. Entretanto a medida que segue as pistas encontra uma empresa internacional que tem a sua própria rede de corrupção, negócios e assassinato.

    O estilo de detetive que Veum é na história segue os clichês de muitos outros que conhecemos na cultura pop, sendo um protagonista que segue os aspectos morais e de personalidade muito comuns de um detetive particular tratando-se deste tipo de narrativa. Entretanto não significa que deixa de ter qualidade e consegue despertar a curiosidade do espectador que vai conseguir prender-se a este mistério que tem uma duração relativamente curta, levando em consideração como filmes atualmente tem um padrão de tempo.

    Ainda a respeito do brilhante investigador, o que torna-o tão cativante é a atuação de Espen como Veum dando a sua perspectiva em relação a sua parte literária. Sendo isso devido a sua qualidade como ator e como compreende a funcionalidade de seu personagem dentro do desdobramento dos acontecimentos, como um personagem que cruza alguns limites para solucionar o caso e trazer a luz o que realmente esta por trás dos eventos que levam ao seu chamado.

    A história tem suas reviravoltas até podendo ser consideradas previsíveis e segue em diversos aspectos o material original. Mas o que torna este filme tão interessante é a qualidade como consegue contar uma boa história, com momentos de ação muito bons, diálogos bem elaborados para dar uma profundidade ao mistério proposto em sua narrativa.

    VEREDITO

    A direção é muito boa e utiliza a cidade de Bergen como excelente plano de fundo para a ambientação. Assim contribuindo também para uma excelente fotografia, além de destes elementos muito bem aliados a uma trilha sonora que sabe transmitir o tom que a cena pede.

    A conclusão do filme de certa forma surpreende pois cria-se uma expectativa para que determinado fato aconteça, mas não é o tipo de final que torna-se decepcionante depois de acompanhar toda a jornada narrativa do filme, algo que acredito tenha sido uma das razões que justificam a adaptação ter tornado-se uma franquia e alcançado tantas sequências.

    O que vale a busca, pois é um filme difícil de se encontrar, para assistir Varg Veum é uma combinação de motivos que vai além de apenas mais uma opção de filme para o gênero de thriller e mistério. Mas uma perspectiva diferente de um estilo cinematográfico, atuações consistentes e uma direção que mostra não só a história mas a ambientação, com um fotografia excelente e uma trilha sonora interessante.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Sandland (2022, Panini Comics) 

    Sandland é criado pelo mangaká Akira Toriyama e publicado originalmente em 2000 pela Shueisha. A obra já havia sido publicada no Brasil pela editora Conrad, mas veio a ser republicada em 2022 pela editora Panini Comics. O mangá é um one-shot e conta com 217 páginas.

    SINOPSE

    Vamos em busca da Fonte Fantasma! Num mundo desértico onde tanto humanos quanto demônios sofrem com a falta d’água, O Príncipe dos Demônios, Beelzebub e o ex-militar Shiba, formam uma aliança poderosa e partem em uma aventura em busca de água. O que espera por eles na vastidão do deserto escaldante?

    ANÁLISE

    Sandland é um mangá do mestre Akira Toriyama, que ele realizou por 6 anos logo após o fim de Dragon Ball. Na obra acompanhamos a jornada de Beelzebub em busca de trazer água para o mundo Sandland.

    A aventura é muito empolgante e engraçada, e o enredo que conduz a história é bem simples: digamos que seja o mesmo enredo do filme Mad Max: Estrada da Fúria (2015), mas que traz o estilo artístico único e divertido do Toriyama da Era de Ouro de Dragon Ball.

    Os personagens são carismáticos e repletos de humor, que te tiram gargalhadas genuínas diante de situações tão absurdas que se encontram. É inegável que Akira Toriyama sempre foi brilhante em contar histórias que equilibram muito bem ação e comédia. Algo que é muito difícil de ser realizado, não é à toa que o mesmo é chamado de mestre.

    Outro ponto de destaque é o humor negro que o célebre mangaká tem com o personagem principal, Beelzebub, que é um demônio que tem o coração puro. Em algumas situações o próprio protagonista fica rejeitando esse lado bom que há dentro dele. Essa característica do personagem ser puro é idêntica ao Goku no início de sua jornada.

    Além de ser um mangá de aventura, Sandland faz uma crítica contundente à escassez de água que infelizmente existe em diversos pontos do mundo; juntamente aos governos totalitários e capitalistas diante da falta de água. O mundo de Sandland é terrível diante das situações que os humanos vivem; e ainda sendo salvos ironicamente por um demônio. O que
    acaba mostrando que os demônios deste mundo são os humanos que o habitam.

    Outro destaque vai para o desenho dos veículos e máquinas: são fantásticos! repleto de detalhes que dão um charme único e que apenas o Akira Toriyama sabe realizar. Toda arte do mangá é sensacional e o incrível mangá expõe todo o potencial de Toriyama; que vai além de Dragon Ball e que conduz uma agradável aventura no mundo desértico.

    VEREDITO

    Sandland é uma roadtrip divertidíssima que traz Akira Toriyama a suas origens como mangaká, mas que não perde a essência dos mundos fantásticos criados por ele. Vale destacar que a obra tem um filme com previsão de estreia no dia 18 de agosto no Japão, e um jogo produzido pela Bandai, mas ainda sem uma data de lançamento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Panini Comics

    Autor: Akira Toriyama

    Páginas: 217

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    CRÍTICA – Human Lost (2019, Polygon Studios)

    As animações orientais em longa metragem sempre são uma expectativa de produções de grande qualidade, sendo referência deste segmente estúdios como a Ghibli que encantou gerações com filmes animados excelentes. Ao longo de tantos anos diversas outras produções entraram no gosto do público geral, sendo uma delas Human Lost.

    O longa é produzido pela Polygon Pictures, um estúdio de animação em 3D responsável por diversas produções como Knights of Sidonia, Ajin, Pacific Rim e jogos como Fatal Frame lll: Tormented. A direção é feita por Fuminori Kizaki conhecido por Afro Samurai, a distribuição foi realizada pela Toho, seu lançamento ocorreu na edição de 2019 do Annecy International Animation Film Festival e posteriormente no canal Funimation em 22 de outubro nos Estados Unidos e em 29 de novembro do mesmo ano nos cinemas japoneses.

    A produção é uma adaptação da obra semi-biográfica Declínio de um Homem do escritor Ozamu Dazai, considerado um dos maiores escritores da literatura japonesa durante o século XX.

    Human Lost foi exibido no ultimo dia 30 de julho, quando ocorreu a inauguração da Sato Cinema localizado no Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), cujo o planejamento é a exibição de 4 filmes por dia entre os sábados e domingos.

    SINOPSE

    Na Tóquio do ano de 2036, uma revolução na medicina eliminou todas as doenças, garantindo um tempo de vida de 120 anos para cada cidadão. Porém, a disparidade econômica cresceu de maneira astronômica e aqueles que não estão conectados a nanotecnologia que concede a todos saúde, criam mutações e malformações. Considerado um desses humanos malformados, Youzou Oba é um motoqueiro que descobre habilidades super-humanas em sua condição.

    ANÁLISE

    Human Lost

    Human Lost é mais uma dentre tantas obras que poderiam ser descritas como artisticamente excelentes. Sendo a harmonia do seu trabalho técnico e narrativo o seu ponto mais forte para trazer reflexões amplas sobre o temas mais completo que existe: a humanidade como realmente ela é.

    O trabalho de animação em 3D do estúdio Polygon é excelente, visualmente lindo destacando a movimentação dos personagens tanto para diálogos como cenas de ação, lip sync, construção de fotografia e a iluminação dos cenários que criam um ambiente que remete tanto um pós apocalíptico quanto ao cyberpunk.

    Narrativamente não é o tipo de animação que traz um calor no coração, mas uma reflexão sobre temas como diferenças sociais, o pessimismo humano em relação a sua existência em contraste a esperança de um mundo com igualdade. Mesmo contraste que remete a obra original da qual busca adaptar, cuja as perturbações do protagonista não arrastam o espectador para dentro deste espiral de escuridão, mas torna-se uma força oposta para que se alerte em buscar a esperança nos detalhes.

    Human Lost

    A história de divide em 3 atos ou livros, semelhante a obra de Ozamu Dazai, não tentando replicar em frases a adaptação, mas o conceito que o livro abordou em uma reflexão sobre a humanidade e os sentidos que busca. Entretanto dialoga com a complexidade dos limites que a humanidade passa para manter-se e como aqueles com poder perpetuam-se ao custo de semelhantes.

    As cenas de ação são impressionantes em todo os momentos mas não é o ponto central da animação, mas em excelentes diálogos que trazem densidade para a condução dos fatos da história.

    Particularmente ao refletir sobre Human Lost foi possível refletir sobre a luta de todos sobre a sua saúde mental, os medos, traumas e pensamentos que permeiam sobre as questões internas que temos. Assim buscando compreender-se e ter a resiliência nos momentos que nos perdemos ao pessimismo.

    VEREDITO

    Human Lost é uma excelente animação que segue os passos narrativos de obras de grande complexidade como Neo Genesis Evangelion ou Ghost in The Shell, que trazem o espectador a reflexão de questões amplas sobre a existência como um todo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer legendado:


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