Uma sequência do aclamado título do PlayStation 4, Marvel’s Spider-Man tem sido esperado há algum tempo, mas até agora não foi anunciada. Agora, com a confirmação de que a Sony adquiriu a desenvolvedora, uma sequência do game de herói mais vendido dos Estados Unidos certamente estará vindo por aí.
Hoje mais cedo, a Sony anunciou que a Insomniac Games é a mais nova adição aos estúdios do PlayStation ao redor do mundo.
Confira o tuíte oficial da PlayStation:
Big news: @InsomniacGames is joining PlayStation’s Worldwide Studios! We are honored and thrilled to join forces with this legendary developer. Please join us in congratulating our friends and partners at Insomniac! pic.twitter.com/hhhqhxZE7k
“Grandes notícias: A @InsomniacGames está se juntando a Rede de Estúdios Mundial da PlayStation! Estamos honrados e animados por juntar forças com essa desenvolvedora lendária! Por favor, se junte a nós para parabenizar nossos amigos e parceiros da Insomniac!”
A Insomniac Games tem sido uma colaboradora da Sony há bastante tempo, desde o lançamento de Disruptor nos anos 90, e os vários games da franquia Spyro para o PlayStation original. A Insomniac também é conhecida por suas franquias exclusivas do PlayStation, Ratchet & Clank e Resistance.
Mas o que realmente fez a Insomniac um estúdio necessário para a Sony, foi seu trabalho em Marvel’s Spider-Man, o game foi aclamado pela crítica e foi um sucesso comercial, mesmo sendo um exclusivo do PlayStation 4.
Nem precisamos dizer que uma sequência de Marvel’s Spider-Man era quase garantida até o anúncio de hoje. A aquisição basicamente confirma que o estúdio produzirá uma sequência.
A desenvolvedora Dotemu publicou um novo trailer de Streets of Rage 4, a tão esperada continuação da clássica série beat-em-up da Sega. Enquanto trailers anteriores mostraram apenas os personagens Axel Stone e Blaze Fielding de volta às ruas, o trailer da Gamescom 2019 revela um novo personagem: Cherry Hunter.
Para aqueles que estão acompanhando a tradição de Streets of Rage, o sobrenome “Hunter” pode soar familiar. Isso porque Cherry Hunter é filha de Adam Hunter do primeiro jogo da série. Isso também significa que ela sobrinha, Eddie “Skate” Hunter (irmão mais novo de Adam), que era um personagem jogável em Streets of Rage 2.
Cherry é descrita como “uma guerreira e guitarrista foda” que foi treinada por seu pai e Axel. A descrição oficial da personagem diz:
“Cherry aprendeu autodefesa desde cedo. Seu interesse em seguir os passos de seu pai e se tornar uma policial logo desapareceu, substituído por seu amor pela música. Hoje em dia, ela toca com sua banda de rock progressivo eletrônico em alguns dos lugares mais perigosos de Wood Oak City. Ela pode parecer jovem, mas não se engane – ela é uma veterana experiente da música e das lutas.”
O novo trailer também mostra mais alguns níveis pelos quais os jogadores estarão lutando. Estes incluem telhados, um elevador, hangares de aeroportos, esgotos, entre outros. As expectativas são altas para a trilha sonora que acompanhará as batidas que acontecem nesses estágios. Yuzo Koshiro não é apenas o compositor original da série, fazendo um retorno ao lado do frequente colaborador Motohiro Kawashima, mas vários compositores de vídeo-games aclamados estão se juntando a eles. É um grupo de artistas que trabalham na trilha sonora de Streets of Rage 4.
A Dotemu também confirmou que Streets of Rage 4 estará disponível para PC, Xbox One, PlayStation 4 e Nintendo Switch. Uma data de lançamento ainda não foi revelada.
Esse ano a Walt Disney Company está procurando superar completamente o cenário de streaming com o lançamento do altamente aguardado serviço Disney+.
O serviço de streaming chegará com um incrível preço modesto e a biblioteca mais cobiçada de talvez qualquer outra opção no mercado. Será um concorrente direto para a atual “gigante do streaming“, Netflix e da Amazon, e agora temos algumas notícias sobre outros territórios que terão acesso ao Disney+.
O serviço Disney+ será lançado em 12 de novembro nos Estados Unidos, e agora foi confirmado que dois outros mercados serão lançados no mesmo dia. O Canadá e a Holanda terão o serviço de streaming da Casa do Mickey disponível também no dia 12 de novembro, alinhando-se com a estréia nos Estados Unidos. Uma semana depois, em 19 de novembro, o serviço será lançado na Austrália e na Nova Zelândia.
Quanto ao resto dos principais territórios globais, incluindo o Brasil (#sad), ainda não houve uma data de lançamento anunciada até o momento. Dito isso, a Disney espera se lançar pelo resto do mundo em algum momento nos dois primeiros anos do serviço.
O Disney+ custará US $ 6,99 por mês nos EUA, ou por uma assinatura anual de US $ 69,99 por ano. O serviço custará 8,99 dólares canadenses por mês no Canadá ($ 89,99 por ano), 6,99 euros por mês na Holanda (€ 69,99 por ano), 8,99 dólares australianos por mês na Austrália ($ 89,99 por ano) e 9,99 dólares neozelandês por mês na Nova Zelândia ($ 99,99 por ano).
No lançamento, o Disney+ estará disponível para transmissão e assinatura em vários dispositivos diferentes. A Disney divulgou um comunicado para a imprensa relacionando em quais dispositivos o serviço poderá ser utilizado:
Apple (iPhone, iPad, iPod touch e Apple TV, e totalmente integrado ao aplicativo da Apple TV; os clientes podem se inscrever na Disney+ por meio de uma compra no aplicativo);
Google (telefones Android, dispositivos Android TV, dispositivos integrados Chromecast e Chromecast do Google);
Microsoft (Xbox One);
Sony/Sony Interactive Entertainment (PlayStation 4 e todas as TVs Sony baseadas em Android); Roku (players de streaming Roku e modelos Roku TV).
Você está ansioso para o lançamento do Disney+? Deixe-nos saber nos comentários!
Quentin Tarantino é um diretor renomado, talvez um dos maiores das últimas gerações. Filmes como Pulp Fiction, Kill Bill, Bastardos Inglórios, Cães de Aluguel e Django Livre são memoráveis para todo cinéfilo de carteirinha. Era uma Vez em… Hollywood tenta ser do mesmo time que todos os outros citados, entretanto, o longa se perde ao longo de suas duas horas e quarenta e cinco minutos, não sendo tão sólido quanto seus antecessores.
Vamos falar dos pontos positivos: as atuações são espetaculares! Leonardo DiCaprio e Brad Pitt beiram a perfeição em seus papéis. DiCaprio é Rick Dalton, um ator em decadência que teme ficar no anonimato num universo perverso que é o do ramo do cinema – algo tratado com eficácia por Tarantino. A forma sutil de trabalhar um aspecto determinante para galãs em filmes de ação – como o de envelhecer e ficar datado – é um acerto e Leonardo DiCaprio encarna muito bem isso no personagem, nos dando momentos de emoção e nos garantindo boas risadas.
Já Brad Pitt é o dublê de Dalton, Cliff Booth, um homem simples e reservado, mas com um histórico bizarro: Cliff se safou da polícia após, até onde se sabe, matar sua própria esposa. O boato precede seu nome, tornando-o uma lenda macabra entre os profissionais de Hollywood. O personagem é uma espécie de faz-tudo, tanto para Rick, quanto para o próprio filme, cumprindo a função de amarrar os diversos arcos da narrativa.
Era uma vez em… Hollywood conta com três linhas narrativas: a de Dalton, a de Booth e a de Sharon Tate, vivida por Margot Robbie. Esta última linha narrativa, infelizmente, foi uma grande decepção, não por culpa da talentosa atriz, e sim, por um roteiro que explora a história de Tate de uma forma muito rasa e desinteressante. Robbie, a atriz indicada ao Oscar por Eu, Tonya, tem pouquíssimas falas e funciona mais como uma pequena homenagem ao legado de Sharon Tate do que, de fato, como uma personagem relevante.
O enfoque de Era Uma Vez Em… Hollywood está nos dois personagens principais e é em torno deles que toda a narrativa está construída. Os demais atores e atrizes praticamente são figurantes de luxo, incluindo nomes pesados da indústria como Al Pacino, Dakota Fanning, Kurt Russel e Timothy Olyphant. Quentin Tarantino sempre teve boas escolhas de elenco, e aqui não é diferente: mesmo que em pontas, seus personagens funcionam, com exceção de Margot Robbie. Brad Pitt é o grande destaque do longa, uma vez que seu personagem é o mais intrigante, não sabemos o que esperar dele.
O mais “Tarantino” do filme está nos 30 minutos finais da produção, onde encontramos suas principais características: diálogos rápidos e engraçados, cheios de palavrões e ação desenfreada com boas atuações. Quentin Tarantino faz de Era Uma Vez Em… Hollywood uma grande homenagem ao cinema antigo, retratando o quanto ama e é aficionado por Hollywood, além de tornar a produção um grande apanhado de referências e cenas de seus outros 8 filmes – quase como uma autorreferência.
Agora falemos dos pontos negativos: sexismo exagerado, uma trama confusa e takes desnecessários em partes dos corpos das atrizes.
Por se tratarem de três linhas narrativas diferentes – sendo a de Sharon Tate uma que apenas contorna a trama principal – o espectador pode sair confuso da sala de projeção, por vezes não compreendendo onde o roteiro quer chegar, uma vez que são três atos misturados e que, em muitas cenas, não possuem continuidade entre si. A falta de linearidade talvez seja o grande vilão de Era Uma Vez Em… Hollywood, deixando o longa sem pontos que possam nortear o espectador comum.
O filme muitas vezes empaca e faz com que a história não flua, algo que não justifica sua longa duração. Cenas com longos diálogos que visam mostrar mais da atuação de Leonardo Dicaprio se tornam difíceis de entender quando se coloca todos os arcos do filme em perspectiva. A vontade do diretor e roteirista em colocar tantas referências dentro das 2 horas e 45 minutos de duração acaba criando momentos arrastados e que parecem não ter fim.
Um arco inteiro de Cliff, por exemplo, depende do fator Charles Manson, mas Manson aparece apenas uma vez em alguns segundos de tela. Não há em nenhum momento uma preocupação em amarrar a cena no Rancho Spahn – outra referência que serve como uma homenagem ao cinema Western – com a narrativa de Rick, servindo apenas para uma “validação” da ação desenfreada do final do filme.
Tarantino ultrapassou todas os limites possíveis das cenas de pés, coxas e outras partes femininas nessa produção. A forma como Quentin Tarantino trata suas personagens femininas sempre foi um afronte e isso não é uma novidade, mas com o passar do tempo parece que o diretor perdeu mesmo o pouco talento que tinha para representar mulheres em tela.
Com as mudanças constantes na nossa sociedade e conscientização sobre as violências sofrida pelas mulheres todos os dias, é frustrante ver como o diretor ainda trata personagens femininas com desdém e crueldade desmedida. O castigo para as mulheres pelas mãos dos fortes homens principais é sempre mais pesado e violento, garantindo ao público nas salas de cinemas boas risadas sem nenhuma reflexão.
Assista ao trailer legendado:
Era Uma Vez em… Hollywood é um filme com a fórmula que o Academia adora indicar ao Oscar, que entretém, mas não empolga. O filme não é ruim, mas muito aquém do que o renomado diretor poderia entregar, servindo mais como uma homenagem do que um filme que marque sua geração.
Nossa nota
Participamos da pré-estreia exclusiva de Era Uma Vez Em… Hollywood no Praia de Belas Shopping, em Porto Alegre. A ação foi feita pelo GNC Cinemas em parceria com a Espaço Z e Martha Becker Comunicação – que nos convidou para curtir a sessão de cinema antes do filme estrear oficialmente. Agradecemos o convite e curtimos muito a noite Tarantinesca!
Você pode lembrar, no final dos anos 2000, que havia um filme da Liga da Justiça em andamento. Isso foi antes de Os Vingadores (2012) terem acertado em cheio e consolidado a Marvel Studios e seu Universo Cinematográfico, então a ideia de montar um enorme filme de equipe ainda era uma enorme incógnita. Como tal, um filme de equipe autônomo era o único caminho a ser seguido, e neste caso, seria dirigido por George Miller, que seguiu para a incrível Mad Max: Estrada da Fúria (2015).
Um ator que estava a bordo para atuar no filme como The Flash era o eterno Steh Cohen da série The O.C., Adam Brody. Aparentemente, quando o filme foi originalmente cancelado, ele não ficou tão desapontado quanto deveria e falou sobre a experiência durante uma entrevista ao Yahoo!:
“Em retrospectiva, eu deveria ter ficado mais chateado [na época]. Eu realmente gostei. Mas eu meio que me senti como, ‘Não é grande coisa. O próximo trabalho virá. E isso meio que aconteceu, mas meio que não aconteceu. Mas nada disso veio de novo.
O roteiro era muito bom. Não que tenha sido revolucionário, e eu sou bastante objetivo com relação a esse tipo de coisa, e acho que tenho uma boa quantidade de scripts. Eu pensei que o elenco estava certo. Não apenas eu, mas todo mundo, tudo ia se encaixar direito.”
É claro que, como os outros, ele estava animado para trabalhar com George Miller, mas Brody não o ator acredita que nem mesmo o estúdio sabia como Miller era talentoso:
“Então você vê Mad Max: Estrada da Fúria e você fica tipo ‘Oh meu Deus, ele é tão novo quanto qualquer um. Ele é um ponto fora da curva. Então, em retrospectiva, dói mais, na verdade. Como isso teria sido um filme clássico depois de ver o que ele fez.”
Adam Brody só voltaria para o mundo da DC em Shazam! lançado este ano, então é algo que demorou a acontecer. Você acha que a Liga da Justiça: Mortal poderia ter sido um clássico? Deixe seus comentários abaixo!
Neste ponto, não é segredo que The Boys é um sucesso certificado pela Amazon Studios, com sua visão inflexível de celebridade e política misturada com uma crítica contundente ao gênero de super-heróis, atingindo um ponto fraco para muitos fãs. E mesmo que a primeira temporada esteja disponível apenas por algumas semanas, a equipe de produção já está trabalhando duro na segunda temporada.
Os produtores Evan Goldberg e Seth Rogen conversaram com Collider sobre sua nova comédia, Good Boys, mas tiveram que falar sobre a próxima – e já tão aguardada – temporada de The Boys. E eles admitiram que já viram uma parte da estréia, apesar da 2ª temporada ainda não ter uma data de lançamento.
“Eles [Amazon] já têm mais recursos para a segunda temporada. Eles estão adicionando mais personagens, o alcance da série cresce organicamente à medida que ela continua. Acabamos de assistir, na verdade, ao primeiro episódio da segunda temporada esta semana. Foi uma coisa maravilhosa como produtores. Isso é muito melhor do que eu jamais poderia ter esperado.”
Goldberg elogiou o trabalho nos novos episódios e admitiu:
“É definitivamente melhor que a primeira temporada e parece maior; todos os atores sabem o que estão fazendo.”
A primeira temporada teve a difícil tarefa de apresentar um mundo de colãs e capas onde os super-heróis são reverenciados como celebridades, e depois, lentamente, desmantelá-los através de overdoses de drogas e bombas retais. De alguma forma, tudo funcionou, e agora Rogen acredita que a produção vai manter essa vibe na segunda temporada.
“Com uma série como The Boys, especialmente, onde o tom é tão único, para os atores serem capazes de assistir ao programa e ver como ‘Ah, é isso mesmo’. Isso permite que eles voltem completamente à vontade.”
A resposta para a primeira temporada foi tão grande que a Amazon revelou que foi uma das séries mais assistidas do ano, apenas duas semanas após sua estréia.
O produtor executivo Eric Kripke disse:
“Estou muito feliz com a resposta à primeira temporada. E, principalmente, isso me motivou e trabalhou ainda mais na 2ª temporada. Eu não quero que a segunda temporada seja maior, eu quero que ela seja mais profunda. Uma temporada mais intensa, mais insana, mais dolorosa e mais voltada para os personagens. É o meu primeiro e único objetivo de tornar a segunda temporada ainda melhor que a primeira.”
A primeira temporada de The Boys está disponível no serviço de streamingAmazon Prime Video. A segunda temporada ainda não tem data de lançamento.