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    Capitã Marvel: Site revela quem será o personagem de Jude Law

    É oficial, Jude Law dará vida a Mar-Vell em Capitã Marvel.

    A Disney revelou a notícia em seu website em um slideshow, mas logo retirou do ar. Em uma série de slides com fotos do filme, a legenda descreve o personagem de Law como “Mar-Vell, líder da Força Estelar”. Apesar de especulações de que Jude Law daria vida ao personagem há muito tempo, essa foi a primeira confirmação.

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    Mar-Vell, foi o Capitão Marvel original, e um membro da raça Kree. Nos quadrinhos, um dispositivo Kree chamado de Magnitron-Psíquico colocou no subconsciente de Carol o desejo de se tornar uma super-heroína e roubava a energia de Mar-Vell a fim de transformá-la em super-humana. Após sua transformação, ele a ensinou a controlar seus poderes, e ela assumiu o título de Ms. Marvel em sua homenagem. Os dois personagem se tornaram amigos de longa data até a morte do personagem no começo dos anos 80.

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    Dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, com roteiro de Liz Flahive, Carly Mensch, Meg LeFauve, Nicole Perlman e Geneve Robertson-Dworet, Capitã Marvel estrela Brie Larson como Carol Danvers, Samuel L. Jackson como Nick Fury, Jude Law como o Comandante da Força Estelar, Djimon Hounsou como Korath o Perseguidor, Gemma Chan como Minn-Erva, Ben Mendelsohn como Talos e Lashana Lynch como Maria Rambeau.

    Capitã Marvel estreia no dia 8 de Março de 2019.

    Patrulha do Destino: DC Universe libera pôsteres e anuncia estreia

    Além do vídeo promo lançado para a próxima série live-action da DC Universe – que também poderá ser visto abaixo -, Patrulha do Destino lançou uma série de pôsters com os seis protagonistas da série. Junto do lançamento dos pôsteres, vem a data de lançamento da série, sexta, 15 de Fevereiro.

    Enquanto os espectadores de Titans já conhecem três membros da Patrulha do Destino, o pôster nos apresenta Crazy Jane (Diane Guerrero) e Ciborgue (Joivan Wade). E também nos mostra pela primeira vez o visual do Doutor Miles Caulder, também conhecido como Chefe (Timothy Dalton), que ganhou vida por Bruno Bichir na estreia da equipe na série Titans.

    Ao colocar cada um dos personagens em pôsteres solo, com estilos únicos, os pôsteres nos contam algumas coisas a respeito da história deles. O Homem-Robô (Brendan Fraser) mostra um pouco da história de Cliff Steele como um piloto de corrida, o Homem-Negativo (Matt Boomer) mostra o personagem como um piloto de caça, e a Mulher-Elástica (April Bowlby) nos mostra uma imagem da sua época como atriz de Hollywood.

    Confira uma montagem com os seis pôsteres:

    Patrulha do Destino: DC Universe libera pôsteres e anuncia estreiaComo um spinoff de Titans, Patrulha do Destino foca na equipe de desajustados – o Homem-Robô, Homem-Negativo, Mulher-Elástica e Crazy Jane – que ganharam poderes como o resultado de terríveis acidentes. Reunidos pelo cientista Niles Caulder, também conhecido como Chefe, eles são chamados para agir pelo Ciborgue.

    Confira o trailer:

    Patrulha do Destino será lançada no dia 15 de Fevereiro no DC Universe.

    CRÍTICA – Você (1ª temporada, 2018, Netflix)

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    Baseado no livro de Caroline Kepnes, Você (You) gira em torno de Joe (Penn Badgley), gerente de uma livraria que se apaixona por Beck (Elizabeth Lail), uma aspirante à escritora. Decidido a conquistá-la, o protagonista não encontra limites em seus planos, enquanto tenta esconder suas ações obscuras dela.

    A nova série estreou em 9 de setembro de 2018 pelo canal Lifetime nos Estados Unidos. Em maio de 2018 a Netflix comprou os direitos exclusivos de transmissão internacional, passando a tornar a série uma das suas produções originais. A primeira temporada, com dez episódios, foi disponibilizada na gigante do streaming em 26 de dezembro de 2018. A produção de Você é assinada por Greg Berlanti e Sera Gamble.

    A série relata desde o momento em que Joe e Beck se conhecem, quando a moça vai até a livraria a qual Joe é gerente para comprar um livro, passando pelo momento de obsessão de Joe e chegando no momento em que eles começam realmente a conversar e sair.

    Com as estrelas de Gossip Girl e Pretty Little Liars, a série apresenta um suspense que prende o telespectador até o final. Narrados pelo ponto de vista de Joe, assim como no livro, os episódios trazem um olhar psicótico e detalhista, servindo de guia explicativo que pode muitas vezes enganar e confundir sobre as ações do protagonista. Tais ações egoístas e erradas passavam despercebidas pelo olhar detalhista de Joe, visto que estava cego de amores por Beck, sendo capaz de fazer qualquer coisa por ela.

    A série deixa claro que o comportamento de Joe é absolutamente condenável e que suas ações são totalmente erradas. No entanto, dentro de cada episódio o telespectador pode sentir uma empatia ou se identificar com Joe, visto que a maneira como a série exibe a perspectiva doentia do protagonista, como ele enxerga seus atos sendo uma prova absoluta de seu amor. Outro ponto da série que contribui com a empatia que pode ser sentida por Joe, é a sua relação o filho da sua vizinha, Paco (Luca Padovan). Joe é extremamente cuidadoso e bondoso com Paco, emprestando livros e buscando ajudar a criança a passar pelo difícil dia-a-dia dentro de casa.

    Joe (Penn Badgley)

    Os personagens da série são muito bem construídos, juntamente com as atuações impecáveis dos atores. Elizabeth Lail dá um show de atuação no papel da jovem escritora insegura, cercada por uma vida vazia e cheia de futilidades, Beck. Assim como Shay Mitchell, que encarna a melhor amiga de Beck, Peach. E claro não podemos esquecer de mencionar a melhor atuação da série, Penn Badgley como Joe. As atuações realmente fazem você sentir o que deveria pelos personagens e suas ações, raiva, amor, empatia e medo.

    Você é uma série que prende o telespectador muito bem, deixando-o intrigado até o final para descobrir os mistérios da trama e saber que fim levará Joe e o seu relacionamento com Beck. Com um final um tanto que surpreendente, a série deixa o telespectador sedento pela segunda temporada e pelas respostas às perguntas que o cliffhanger final deixou.

    Nossa nota

    Já assistiu a série? Deixe sua avaliação:

     

    Confira o trailer legendado de lançamento:

    https://www.youtube.com/watch?v=umm6Xlv8IEc

    Você estreou este mês na Netflix. E aí, já maratonou a 1ª temporada? Em qual episódio está?? Terminou e esta ansioso para a próxima temporada? Conta pra gente aqui nos comentários o que está achando e se ainda não começou: o que está esperando!? ?

    Titans: Poderes do Mutano devem crescer na 2ª temporada

    A estrela de Titans, Ryan Potter deu a dica de que seu personagem, Mutano, pode ganhar um “upgrade” na 2ª temporada. A interação do personagem na série é bem diferente da mostrada nos quadrinhos, e possui apenas o poder de se transformar em um tigre. Muitos fãs presumiam que isso era por causa dos custos dos efeitos especiais, e de fato sua transformação ficou incrível – mas o valor dos efeitos devem ser bem altos para uma série que tem o orçamento de produção bem baixo.

    Os últimos episódios da primeira temporada de Titans mostrou o Mutano envenenado e quase chegou a morrer; Ravena foi manipulada a fim de invocar seu pai, Trigon, para curar seu amigo. Dada a meta já estabelecida de Trigon, que é literalmente consumir um planeta inteiro, isso pode se provar um erro. Quando vimos o Mutano pela última vez, ele estava próximo de Ravena olhando ainda em choque ao perceber o quão perigoso Trigo pode ser.

    Foi confirmado que os planos originais de Titans mudaram, e que o último episódio da primeira temporada se tornou na verdade o primeiro da segunda. Em uma entrevista recente, Ryan Potter revelou que os poderes de Mutano podem ficar maiores por causa dos efeitos do ato de Trigon.

    “No season finale original, podíamos ver Garfield se transformar em um tipo de animal aquático. Eu não posso dizer qual animal era, ou vou entregar muito, mas ele vai se transformar em um tipo de criatura anfíbia.”

    A entrevista foi feita antes do último episódio da primeira temporada ir ao ar, e é até mesmo possível que Potter não tenha percebido que essa cena foi colocada na estreia da segunda temporada. Sendo assim, é interessante ver que Mutano será forçado a se transformar em outro animal. Isso pode ser resultado de uma armadilha colocada por Trigon; talvez o ser demoníaco tenha intenção de afogar Gar? Seja como for, Titans sugeriu que a personalidade de Gar pode mudar de acordo com a forma que ele toma. De fato, em sua forma felina, ele literalmente arrancou pedaços, de um cientista do mal, e esse acontecimento marcou o Jovem Titã.

    Tais cenas apresentam a possibilidade dos poderes de Mutano serem ainda mais experimentais enquanto a segunda temporada continua. Afinal, se a próxima temporada apresentar o personagem ganhando uma nova forma, porque ele não pode ganhar mais formas enquanto a série continua? É improvável que Titans vá apresentar o personagem de uma forma tão livre, ou multi-forma dos quadrinhos; o Mutano dos quadrinhos pode se transformar em incontáveis animais diferentes conforme cresce, e essas diversas transformações podem ser cara demais para o orçamento da série da DC Universe.

    Esperamos ver uma segunda temporada de Titans ainda melhor que a primeira – e talvez seja melhor que Trigon não subestime o Mutano.

    CRÍTICA – Bird Box (2018, Suzanne Bier)

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    Se prepare para duas mulheres te desafiarem a ficar de frente consigo e sobreviver. Estou falando da diretora dinamarquesa Suzanne Bier e da atriz Sandra Bullock. Se você espera um filme de apocalipse clichê, não dê play em Bird Box. O fim do mundo que o – classificado como Drama – Hollywoodiano propõe, está acontecendo dentro de muita gente, agora mesmo.

    Em pauta, senhores, o suicídio. Ele que sempre foi tabu em jornais e na grande mídia, por se acreditar que noticiar aumentaria a incidência de casos.

    No filme, quem se mata manteve antes contato visual com forças misteriosas que fazem com que o atingido de cabo da própria vida. A força é tão brutal que mesmo se a vítima estiver amarrada, vai dar um jeito de concluir. Pois é, na vida real, nem precisamos de um ataque sobrenatural. A depressão é a principal causa para por fim a própria vida. Isso não acontece só com gente distante, sem rosto. Pode acontecer com quem divide a vida com você e comigo. Infelizmente, não é ficção, fora da tela, a depressão é uma epidemia que atinge pelo menos 5% dos brasileiros, de acordo com a OMS. Tem cura, sobretudo, se tratada com empatia e desde o começo.

    Se você, como eu, se apega aos personagens e sofre a cada morte, faça um exercício enquanto assiste ao filme: pense em todos os seus amigos e familiares que podem precisar de ajuda.

    “Quando você ignora algo, a omissão não tem o poder mágico de fazer com que desapareça.”

    É uma das primeiras lições que a trama apresenta, ainda antes de engrenar. Durante um exame de pré-natal, a protagonista Malory (Sandra Bullock), que se recusa a aceitar a gravidez, recebe o conselho de sua médica. O bloqueio da personagem deve ser tema da terapia de muita gente – o medo de não ser capaz de amar, por não ter recebido amor.

    Em Bird Box, tanto Malory quanto sua irmã, Jéssica (Sarah Paulson), prefeririam ter sido éguas. Explico, é que esse animal desenvolve instinto maternal logo após a fecundação. Sua mãe não teve a mesma sorte.

    Um sentimento e muitas reações: o medo. Ele perpassa todos na trama. Estranhos que se conheceram no caos representam diferentes perfis de resistência e passam a dividir uma casa que se torna uma fortaleza, no objetivo comum de se manterem vivos. Cenário clássico para esse tipo de produção.

    Tudo gira em torno do medo que paira em cada segundo do longa. Às vezes, vem vestido de desconfiança, outras de arrogância, frieza ou disciplina. No fundo, sempre ele, o medo, que vaza pela tela e nos faz confrontar os nossos próprios.

    Não é terror, considero que fica melhor na prateleira do suspense. Mas, pelo menos para mim, nenhuma alma penada da ficção apavora mais do que os assombros pessoais da alma de cada um. O medo de abrir os olhos e ver o nunca antes visto, porém letal. Ouso perguntar, não é assim na vida? Quem pra se preservar não preferiu, ao menos uma vez, manter os olhos cerrados?

    Os piores medos, as perdas mais dolorosas vivem no interior de cada um de nós. No enredo, essas alavancas emocionais são materializadas como demônios que pairam no ar e levam toda uma sociedade ao colapso, suscitando uma horda de suicídios. Isso mesmo, não é necessário um apocalipse zumbi, uma bomba nuclear, um grande terremoto, uma crise política ou ataque de alienígenas. Cada um cuida de se auto-destruir.

    As nossas trevas mais profundas, provenientes da natureza e construção social, de cada um de nós, fazem com que nos mutilemos até a morte. Quando olhamos, sem vendas, à luz do dia, somos destruídos mortalmente. Por quê? Por quê reagimos assim? É, você pode precisar de suporte do seu terapeuta ou bater um papo cabeça com aquele amigo logo depois de assistir o filme. Só uma recomendação de amiga, tire suas vendas em lugar seguro, se cerque de amor e compreensão, mas jamais se deixe morrer.

    Avaliação: Bom

    Confira o trailer do filme:

    Bird Box está disponível na Netflix. Já assistiu o filme? Conte-nos o que achou do filme nos comentários e suas expectativas.

    #52filmsbywomen 40 – A 13ª Emenda (2016, Ava Duvernay)

    Existem documentários que conseguem causar um impacto gigantesco em nossas vidas, abrindo nossos olhos e modificando nosso pensamento. Acredito que a arte do cinema está em, além de contar boas histórias, nos mostrar por diferentes perspectivas fatos que, até então, desconhecemos – ou não compreendemos por não ser a nossa realidade. Esse é exatamente o caso de A 13ª Emenda, documentário da diretora Ava Duvernay.

    Ava Duvernay coleciona indicações e prêmios a cada nova produção. A diretora traz em suas produções narrativas que retratam suas origens e a história do povo negro ao longo das décadas. Parceira de ninguém menos que Oprah Winfrey, Ava tem ganhado cada vez mais notoriedade. Seus próximos projetos incluem a adaptação para o cinema de Novos Deuses, da DC Comics, e a produção de mais temporadas da série Queen Sugar. A ascensão de Ava em Hollywood retrata o fortalecimento da diversidade na indústria, um desafio diário que demanda tempo e esforço, mas que finalmente está colhendo frutos.

    A 13ª Emenda faz uma construção narrativa desde a escravidão até os dias atuais. Contando com depoimentos de ativistas, historiadores e pensadores, o documentário é extremamente didático, escancarando as mazelas e o genocídio do povo negro durante décadas. A produção nos dá a oportunidade de acompanharmos relatos de pessoas que fizeram não só parte da história, como também mudaram o curso dos acontecimentos. Angela Davis, uma das poucas ativistas que sobreviveram a tempos extremamente sombrios para a comunidade negra, entrega um relato de luta, dor e resistência – acima de tudo.

    A montagem deste documentário é impecável. Ava possui um poder narrativo sem igual, que lhe confere o poder de mesclar uma análise de dados profunda com imagens e gravações de cada período histórico. Com uma timeline bem delimitada, criando ganchos para os acontecimentos das décadas seguintes, o documentário nos conduz por inúmeros governos dos Estados Unidos, mostrando que cada decisão política não foi tomada por acaso – e que algumas delas, como no caso do Governo Clinton e sua “Three-strikes Law”, criou destruições irreparáveis no sistema, levando ao encarceramento em massa que vemos hoje.

    Aqui vale uma ressalva importante: É curioso vermos que Clinton se arrepende, hoje em dia, da forma como a lei foi aplicada e admite que houve mais erros do que acertos. No Brasil, muitos políticos tentaram ser eleitos esse ano (e alguns conseguiram), prometendo replicar tal ideia no nosso País. A importância e força de produções como A 13ª Emenda está em dar luz para erros do passado e alertar para não os cometermos novamente no futuro. Conhecermos a nossa história é o principal legado para construirmos uma sociedade melhor – e mais justa.

    Além de ser tecnicamente impecável, A 13ª Emenda propõe reflexões para o futuro. Em seu último ato, a produção coloca em debate a prisão domiciliar, o uso das tornozeleiras eletrônicas e os dados que podem ser coletados, as empresas envolvidas com governos e que visam nada além do lucro e, claro, a possibilidade de nos tornarmos presos (em massa) dentro de nossas próprias casas.

    A 13ª Emenda é o tipo de produção que deveria chegar ao maior número de pessoas possíveis. A educação é a principal arma para não perdermos a nossa liberdade.

    Assista ao trailer:

    E aí, o que achou da indicação de hoje? Deixe seu comentário, compartilhe com seus amigos e lembre-se de conferir as indicações anteriores da nossa campanha 52 Films By Women.