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    A Moça do Calendário: Novo trailer debate as relações de trabalho

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    A Moça do Calendário, de Helena Ignez, traz as contradições do país, a luta de classes, as questões de gênero e o sonho como agente libertador no centro da trama. O filme é baseado em um roteiro escrito por seu marido, Rogério Sganzerla, antes de sua morte, em 2004.  Em cena inédita, a relação  entre patrão e empregado está em pauta. Segundo a diretora, o patrão é um pré-capitalista primário. 

    “Ele é uma figura grotesca que representa a negatividade do trabalho mal escolhido.”

    A trama acompanha Inácio (André Guerreiro Lopes), ex-gari, mecânico e dublê de dançarino desmotivado que trabalha numa oficina mecânica e sonha com uma moça do calendário (Djin Sganzerla), musa dos seus desejos e fantasias. Para a diretora, A Moça do Calendário se trata de um “filme utópico”, que busca a “descolonização do pensamento”.

    Assista a cena:

    Por “utópico”, a diretora defende a criação de uma sociedade anticapitalista, na qual não existam desigualdades sociais. Através da “descolonização”, imagina uma estrutura alheia aos filmes convencionais, adotando questões políticas, sociais e estéticas tipicamente brasileiras. A Moça do Calendário busca resgatar o espírito anárquico, do tropicalismo e demais vanguardas do cinema brasileiro.

    “A Moça do Calendário é um roteiro feminista em um universo masculino. Eu vejo o homem com muito carinho, até porque o protagonista é um homem, o Inácio, mecânico de uma oficina chamada Barato da Pesada. O filme tem muito humor, e é um humor que já estava no roteiro do Rogério e eu mantive. Ao mesmo tempo adicionei algumas questões muito importantes sobre o trabalho no século XXI, a Sociedade do Cansaço.”

    Exibido em mais de 15 festivais em 2017, entre eles a Mostra de São Paulo e o Festival de Brasília, o filme foi premiado no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria, como Melhor Filme – Voto Popular, Melhor filme do Femina – Festival Internacional de Cinema Feminino, Prêmios de Melhor Filme Longa Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator no 41º Festival Guarnicê de Cinema, além de ser elogiado pela crítica especializada.

    Inácio Araújo, da Folha de S. Paulo, que deu cotação máxima, de cinco estrelas ao filme e elogiou:

    “A Moça do Calendário pode ser visto como sátira ou drama social. O certo é que Helena retorna aqui, de forma bem pessoal, ao espírito (popular) dos primeiros filmes com Sganzerla. O cinema como exercício de liberdade.”

    Luiz Fernando Zanin, de O Estado de S. Paulo comentou:

    “Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la. Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. A Moça do Calendário é dessa segunda família.”

    Quinto longa dirigido por Helena Ignez, A Moça do Calendário estreia nos cinemas brasileiros no dia 27 de setembro.

    CRÍTICA – O Predador (2018, Shane Black)

    Em O Predador temos o quarto filme em que a raça alienígena é o personagem principal, porém, sexto em relação à aparição. O novo longa, que chega hoje aos cinemas, é um reboot do original de 1987, porém, completamente diferente.

    Confira abaixo a sinopse do filme:

    “Os caçadores mais letais do universo estão mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que antes, tendo aprimorado suas habilidades com DNA de outras espécies. Quando um jovem garoto acidentalmente provoca o retorno dos Predadores à Terra, somente uma tripulação desajeitada de ex-soldados e um decepcionado professor de ciências podem impedir o fim da humanidade.”

    Com roteiro de Shane Black (Homem de Ferro 3) e Fred Dekker (Deu a Louca nos Monstros). Black – que fez uma breve participação no original – volta agora na direção.

    Antes de apresentar seu novo olhar de O Predador durante o Festival de Toronto, o cineasta disse: “o velho se torna novo”. Nos dando a entender que era necessário atualizar a ideia original para dar sequência à franquia.

    Como diretor, em Beijos e Tiros (2005), Dois Caras Legais (2016) e somado ao roteiro de Homem de Ferro 3 (2012), Black entrou para “seleta” lista dos diretores/roteiristas que o público ama ou odeia. E isso não será diferente com seu reboot de O Predador, talvez por isso a grande maioria dos fãs estejam ansiosos para ver o resultado final de seu trabalho e quais rumos a franquia poderá tomar a partir daqui.

    A ideia de Shane Black  é de seguir na direção oposta do primeiro filme. Como assim? Transformando um grupo de veteranos desconhecidos e com “sequelas” dos anos de serviços prestados, em uma verdadeira equipe. E isso só deu certo, principalmente, pela escolha do elenco entrosado e roteiro que nos apresenta personagens bem-humorados, mas com diálogos objetivos. O que permite ao espectador esquecer, momentaneamente, que essa era uma equipe recém-formada.

    Boyd Halbrook (Logan), convence como líder. O ator fez um ótimo trabalho ao interpretar Quinn McKenna, o ex-fuzileiro condecorado, altamente capacitado para as situações mais adversas e o único capaz de liderar uma equipe tão incomum contra um alienígena.

    Quem também surpreendeu foi o ator-mirim Jacob Trembley (Extraordinário), ao interpretar uma criança autista super dotada e que, acidentalmente, traz os predadores de volta à Terra.

    Não posso deixar de citar a atriz Olivia Munn (X-Men: Apocalipse). Ela dá um “toque feminino” ao grupo; mas, acima de tudo, sua personagem, a cientista Casey Bracket, desmistifica o papel da mulher em filmes de ação, ao saber se impor em meio aos “machões” da equipe. Bem como na vida real, já que este ano, durante as filmagens de O Predador a atriz alertou a Fox que o ator e colega de elenco, Steven Wilder Striegel fazia parte do cadastro nacional de criminosos sexuais dos Estados Unidos.

    Além de HalbrookTrembley e MunnSterling K. BrownKeegan-Michael KeyTrevante Rhodes e Thomas Jane completam o elenco do filme.

    Da esquerda para a direita: Sterling K. Brown, Trevante Rhodes, Boyd Holbrook, Jacob Trembley, Jack Black (agachado), Olivia Munn e Keegan-Michael Key.

    A qualidade visual do filme é algo a se observar; ao mesmo tempo em que traz uma computação gráfica “datada”, o filme têm efeitos especiais de primeiríssima qualidade. Ah! E a trilha sonora também está ótima! e o roteiro de O Predador é bem amarrado com seu início, meio e fim. Mesmo que no final, tenhamos a sugestão de continuidade, a ideia do filme em questão é concluída com êxito.

    Em O Predador, nos deparamos com muitas piadas que zombam das continuações da franquia e frases de efeito, característica do humor de Shane Black. Há cenas de ação mirabolantes e ironia em praticamente tudo. E esse bom-humor (a diversão), presente no filme tira o peso da violência. Posso dizer que o tom do filme ficou muito “leve”. Não sei se isso vai soar positivo para alguns… Em especial, para os fãs da franquia original, que, ao meu ver, esperam violência e alguns “brucutus”.

    Nesse filme há muito espírito de equipe, camaradagem, família… Ainda assim, acredito que, O Predador irá cativar o expectador e fazê-lo rir um bocado. Vale a pena conferir!

    Avaliação: Bom

    Confira o trailer legendado:

    O Predador chega hoje aos cinemas. E aí, curtiu a crítica? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais 😉

    Grande Prêmio do Cinema Brasileiro: Cerimônia acontece na próxima semana

    Fernanda Montenegro será homenageada na cerimônia dirigida por Ivan Sugahara.

    A Academia Brasileira de Cinema vai premiar, na noite de 18 de setembro, os melhores lançamentos cinematográficos nacionais de 2017. Bingo, o Rei das Manhãs, de Daniel Rezende, é o campeão de indicações (15), seguido por A Glória e a Graça, de Flávio Ramos Tambellini (10) e Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky (10). Este ano, a disputa reúne 36 longas e 20 curtas nacionais, além de 5 longas estrangeiros, que concorrem ao Troféu Grande Otelo em 25 categorias.

    Com direção de Ivan Sugahara, a cerimônia será realizada na Cidade das Artes, no Rio, com transmissão ao vivo do Canal Brasil na TV e na Internet, pelo Canal Brasil Play. A grande homenageada da noite será Fernanda Montenegro, que celebra 75 anos de carreira. O cineasta Nelson Pereira  dos Santos e o diretor, produtor e ex-presidente da Academia Brasileira de Cinema, Roberto Farias, que faleceram esse ano, também serão lembrados.

    Diretor com longa carreira no teatro e apaixonado pela sétima arte, Ivan vai levar toda sua experiência nos palcos para a premiação, que ganha ares de espetáculo, com roteiro e narrativa. Esse ano, os atores/apresentadores são Laila Garin e Charles Fricks. O evento contará com uma banda ao vivo. A Roda, formada por Ricco Viana (guitarra e violão), Marcelo Müller (baixo) e Rick de La Torre (bateria), vai apresentar músicas brasileiras que homenageiam o cinema, interpretadas por Laila.

    Em 2018, a cerimônia terá como mote principal a magia de se assistir a um filme na sala escura de cinema, primeira janela de exibição das produções. Longas como Lisbela e o Prisioneiro (2003), Cinema, Apirinas e Urubus (2005) e O Último Cine Drive-In (2015), que têm o cinema como fio condutor, norteiam a premiação. Essa é a sétima edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro dirigida por Ivan Sugahara, que começou sua história com o evento em 2003. O diretor destaca a importância dessa vivência em sua carreira e como ela agrega ao seu trabalho no teatro.

    “A experiência de dirigir o Grande Prêmio é bastante distinta da que tenho na direção teatral. Trata-se de um evento que precisamos preparar com todo o apuro porque só temos uma noite de apresentação. Envolve o dobro de pessoas que constituem a equipe de um espetáculo. Sempre fui um cinéfilo. Passei a vida assistindo a muitos filmes, cheguei a estudar cinema na UFF e as minhas peças têm um diálogo intenso com o cinema, seja na linguagem, seja no uso de recursos audiovisuais. Essa bagagem me ajudou muito na direção do Grande Prêmio e, ao mesmo tempo, a experiência com a premiação alimentou a minha produção teatral.”

    Os finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foram selecionados pelos sócios da Academia em votação sigilosa pela internet, apurada pela PwC. Os vencedores serão escolhidos pelos membros da Academia e também pelo voto popular, que vai selecionar seus preferidos no site da instituição nas categorias Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário e Melhor Longa-Metragem Estrangeiro entre 1 e 17 de setembro.

    O presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, disse:

    “A Academia representa todas as gerações de cineastas, desde a turma do Cinema Novo até diretores jovens que vêm se destacando nos últimos anos. E os indicados para o prêmio refletem essa pluralidade em longas de ficção dos mais diversos gêneros, documentários, curtas-metragens e filmes de animação em geral.”

    O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2018 é uma realização da Academia Brasileira de Cinema em coprodução com a Kuarup Audiovisual. Tem patrocínio master da TV Globo, patrocínio do Canal Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio do BRDE/FSA-Ancine.

    Veja a lista completa dos indicados e as categorias:

    MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO

    A GLÓRIA E A GRAÇA, de Flávio Ramos Tambellini
    BINGO – O REI DAS MANHÃS, de Daniel Rezende
    COMO NOSSOS PAIS, de Laís Bodanzky
    ERA O HOTEL CAMBRIDGE, de Eliane Caffé
    GABRIEL E A MONTANHA, de Fellipe Barbosa

    MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

    CORA CORALINA – TODAS AS VIDAS, de Renato Barbieri
    DIVINAS DIVAS, de Leandra Leal
    NO INTENSO AGORA, de João Moreira Salles
    PITANGA, de Beto Brant e Camila Pitanga
    UM FILME DE CINEMA, de Walter Carvalho

    MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

    FALA SÉRIO, MÃE!, de Pedro Vasconcelos
    DIVÓRCIO, de Pedro Amorim
    LA VINGANÇA, de Fernando Fraiha
    MALASARTES E O DUELO COM A MORTE, de Paulo Morelli
    OS PARÇAS, de Halder Gomes

    MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

    AS AVENTURAS DO PEQUENO COLOMBO, de Rodrigo Gava
    BRUXARIAS, de Virginia Curia Martinez
    BUGIGANGUE NO ESPAÇO, de Ale McHaddo
    HISTORIETAS ASSOMBRADAS – O FILME, de Victor-Hugo Borges
    LINO – UMA AVENTURA DE SETE VIDAS, de Rafael Ribas

    MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

    DETETIVES DO PRÉDIO AZUL de André Pellenz
    UM TIO QUASE PERFEITO de Pedro Antonio

    MELHOR DIREÇÃO

    DANIEL REZENDE por Bingo – O Rei das Manhãs
    DANIELA THOMAS por Vazante
    ELIANE CAFFÉ por Era o Hotel Cambridge
    FELLIPE BARBOSA por Gabriel e a Montanha
    LAÍS BODANZKY por Como Nossos Pais

    MELHOR ATRIZ

    CAROLINA FERRAZ em A Glória e a Graça
    CAROLINE ABRAS em Gabriel e a Montanha
    DIRA PAES em Redemoinho
    LEANDRA LEAL em Bingo – O Rei das Manhãs
    MARIA RIBEIRO em Como Nossos Pais
    MARJORIE ESTIANO em Entre Irmãs

    MELHOR ATOR

    ALEXANDRE NERO em o Maestro
    IRANHDIR SANTOS em Redemoinho
    JESUÍTA BARBOSA em Malasartes e o Duelo com a Morte
    JOÃO PEDRO ZAPPA em Gabriel e a Montanha
    VLADIMIR BRICHTA em Bingo – O Rei das Manhãs

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

    ANA LUCIA TORRE em Bingo – O Rei das Manhãs
    CAMILLA AMADO em Redemoinho
    CLARISSE ABUJAMRA em Como Nossos Pais
    LETÍCIA COLIN em Entre Irmãs
    SANDRA CORVELONI em A Glória e a Graça

    MELHOR ATOR COADJUVANTE

    AUGUSTO MADEIRA em Bingo – O Rei das Manhãs
    CESAR MELLO em A Glória e a Graça
    CLÁUDIO JABORANDY em Entre Irmãs
    FABRICIO BOLIVEIRA em Vazante
    FELIPE ROCHA em Como Nossos Pais
    JORGE MAUTNER em Como Nossos Pais
    SELTON MELLO em O Filme da Minha Vida

    MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

    LULA CARVALHO por Bingo – O Rei das Manhãs
    FELIPE REINHEIMER por Soundtrack
    GUSTAVO HADBA por A Glória e a Graça
    INTI BRIONES por Vazante
    WALTER CARVALHO por O Filme da Minha Vida

    MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

    CAROL BENJAMIN, LEANDRA LEAL, LUCAS PARAIZO e NATARA NEY por Divinas Divas
    DANIELA THOMAS e BETO AMARAL por Vazante
    ELIANE CAFFÉ, INÊS FIGUEIRO e LUIS ALBERTO DE ABREU por Era o Hotel Cambridge
    FABIO MEIRA por As Duas Irenes
    LAÍS BODANZKY e LUIZ BOLOGNESI por Como Nossos Pais
    LUIZ BOLOGNESI por Bingo – O Rei das Manhãs
    MARCELO GOMES por Joaquim
    MIKAEL DE ALBUQUERQUE e LUSA SILVESTRE por A Glória e a Graça

    MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

    FLÁVIA LINS E SILVA, LG BAYÃOMIRNA NOGUEIRA por Detetives do Prédio Azul
    GEORGE MOURA por Redemoinho
    MARCELO VINDICATTO e SELTON MELLO por O Filme da Minha Vida
    MIKAEL DE ALBUQUERQUE por Real – O Plano Por trás da História
    PATRÍCIA ANDRADE por Entre Irmãs

    MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

    CARLA CAFFÉ por Era o Hotel Cambridge
    CÁSSIO AMARANTE por Bingo – O Rei das Manhãs
    CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por Entre Irmãs
    CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por João, o Maestro
    CLAUDIO AMARAL PEIXOTO por O Filme da Minha Vida

    MELHOR FIGURINO

    ANA AVELAR por Entre Irmãs
    CÁSSIO BRASIL por Como Nossos Pais
    CÁSSIO BRASIL por Vazante
    KIKA LOPES por O Filme da Minha Vida
    VERÔNICA JULIAN por Bingo – O Rei das Manhãs

    MELHOR MAQUIAGEM

    ANNA VAN STEEN por Bingo – O Rei das Manhãs
    ANNA VAN STEEN por Malasartes e o Duelo com a Morte
    EMI SATO por João, o Maestro
    MARCOS FREIRE por A Glória e a Graça
    MARLENE MOURA e UIRANDÊ HOLANDA por O Filme da Minha Vida

    MELHOR EFEITO VISUAL

    DIEGO MORONE, LUCIANO NEVES e LUIZ ADRIANO por Soundtrack
    GUILHERME RAMALHO, LUIS CARONE e DANIEL DIAS por Bingo – O Rei das Manhãs
    HUGO GURGEL por Joaquim
    OMAR COLOCCI por O Rastro
    RICARDO BARDAL por Malasartes e o Duelo com a Morte

    MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

    BRUNO LASEVICIUS e JULIA PECHMAN por João, o Maestro
    MÁRCIO HASHIMOTO por Bingo – O Rei das Manhãs
    MÁRCIO HASHIMOTO por Era o Hotel Cambridge
    RODRIGO MENECUCCI por Como Nossos Pais
    SÉRGIO MEKLER por A Glória e a Graça

    MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

    ABIGAIL SPINDEL por Waiting For B
    EDUARDO ESCOREL e LAÍS LIFSCHITZ por No Intenso Agora
    GIBA ASSIS BRASIL por Quem é Primavera das Neves
    JULIANA MUNHOZ por Pitanga
    NATARA NEY por Divinas Divas

    MELHOR SOM

    BRUNO ARMELIN, EVANDRO LIMA, MARCEL COSTA, PEDRO SÁ, DAMIÃO LOPES e GUSTAVO LOUREIRO por Memória em Verde e Rosa
    FELIPPE SCHULTZ MUSSEL, VINÍCIUS LEAL e JESSE MARMO por Divinas Divas
    GEORGE SALDANHA, BERNARDO UZEDA e ARMANDO TORRES JR por O Filme da Minha Vida
    GEORGE SALDANHA, FRANÇOIS WOLF e ARMANDO TORRES JR por João, o Maestro
    JORGE REZENDE, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA, RENAN DEODATO e ARMANDO TORRES JR por Bingo – O Rei das Manhãs
    JOSÉ MOREAU LOUZEIRO, SIMONE ALVES e ARIEL HENRIQUE por A Glória e a Graça

    MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL

    ANTONIO PINTO por Como Nossos Pais
    ARTHUR B. GILLETTE por Gabriel e a Montanha
    BETO VILLARES por Bingo – O Rei das Manhãs
    PEDRO TAMBELLINI por A Glória e a Graça
    PLÍNIO PROFETA por O Filme da Minha Vida

    MELHOR TRILHA SONORA

    BETO VILLARES por Malasartes e o Duelo com a Morte
    GUILHERME VAZ e MARCO ANTONIO GUIMARÃES por Um Filme de Cinema
    JULIO BRESSANE por Beduino
    MAURO LIMA, FAEL MONDEGO e FÁBIO MONDEGO por João, o Maestro
    PAULÃO 7 CORDAS por Memória em Verde e Rosa
    RICA AMABIS e BETH BELI por Pitanga

    MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

    Blade Runner 2049 (EUA) – dirigido por Denis Villeneuve
    Dunkirk (EUA) – dirigido por Christopher Nolan
    I, Daniel Blake (Inglaterra) – dirigido por Ken Loach
    La la Land (EUA) – dirigido por Damien Chazelle
    Una Mujer Fantástica (Chile) – dirigido por Sebastian Lelio

    MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

    ANIMAIS, de Guilherme Alvernaz
    O VIOLEIRO FANTASMA, de Wesley Rodrigues
    PELEJA DO SERTÃO, de Fabio Miranda
    SOB O VÉU DA VIDA OCEÂNICA, de Quico Meirelles
    TORRE, de Nádia Mangolini
    VÊNUS-FILÓ A FADINHA LÉSBICA, de Sávio Leite

    MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

    BAMBAS, de Anna Furtado
    BORÁ, de Angelo Defanti
    CANDEIAS, de Reginaldo Faria & Ythallo Rodrigues
    EM BUSCA DA TERRA SEM MALES, de Anna Azevedo
    O GOLPE EM 50 CORTES OU A CORTE EM 50 GOLPES, de Lucas Campolina
    O QUEBRA-CABEÇA DE SARA, de Allan Ribeiro
    OCUPAÇÃO DO HOTEL CAMBRIDGE, de Andrea Mendonça

    MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

    A PASSAGEM DO COMETA, de Juliana Rojas
    CHICO, de Irmãos Carvalho
    DE TANTO OLHAR O CÉU GASTEI MEUS OLHOS, de Nathália Tereza
    NADA, de Gabriel Martins
    TENTEI, de Laís Melo
    THE BEAST, de Michael Wahrmann e Samantha Nell
    VACA PROFANA, de René Guerra

    Universo Estendido DC: Henry Cavill não será mais o Superman nos cinemas

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    De acordo com o THR, Henry Cavill não retornará para interpretar o Superman nos filmes da Warner Bros. no universo de filmes da DC Comics

    Embora nenhum dos lados tenha confinado isso, o site relata que “as negociações fracassaram por uma aparição em ‘Shazam!’ devido a conflitos de agendamento, e a porta está agora se fechando em outras possíveis aparições para o ator.” 

    Além disso, fontes afirmam que o estúdio decidiu mudar o foco para o filme planejado da Supergirl, e não pretende colocar em produção outro projeto solo de O Homem de Aço nos próximos anos.

    Em última análise, tudo isso parece derivar da decisão da Warner de tentar uma suave reinicialização da atual encarnação do UEDC. Apesar dos gostos de Jason Momoa, Ezra Miller e Gal Gadot ainda estarem a bordo, parece que Ben Affleck que vinha entre idas e vindas em The Batman -, e agora Henry Cavill, estão pendurado as suas capas para sempre.

    Alguns podem achar que isso aconteceu depois que o ator assinou contrato para estrelar The Witcher, da Netflix, mas tudo indica que o ator de Missão Impossível: Efeito Fallout só se comprometeu com o projeto depois que a Warner anunciou sua mudança de estratégia.

    E aí, também está em choque com essa bomba de kriptonita? Deixe seu comentário e lembre-se de compartilhar essa notícia com seus amigos nas principais redes sociais!

    CRÍTICA – Princesa Adormecida (2014, Paula Pimenta)

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    Princesa Adormecida da autora brasileira Paula Pimenta, foi publicado pela editora Galera, e é um livro muito fofo e uma leitura muito rápida.

    Confira a sinopse da obra:

    “Era uma vez uma princesa… Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim…”

    O livro é uma releitura de A Bela Adormecida e vai contar a história da Anna Rosa, ou melhor Áurea Roseanna, uma garota de 16 anos que foi criada desde os 5 anos pelos tios, Fausto, Florindo e Petrônio, que são super protetores. Eles contaram a menina várias histórias e isso leva a ela a confundir o que é e o que não é real. Pode-se perceber a ligação com história original, já que o nome da princesa é Áurea – Aurora e as suas fadas madrinhas são Fauna, Flora e Primavera – Fausto, Florindo e Petrônio.

    No início do livro Áurea deixa claro que era uma princesa, que foi vítima de uma tragédia causada pelo ciúmes de Marie Malleville. Porém ao crescer ela acaba duvidando dessa história. Ela então é levada, pelos pais, da sua cidade natal, para morar no Brasil com seus tios. Ela estudou em casa por um bom tempo, até que foi para um internato só de meninas. Certo dia Rosa recebe uma mensagem de um garoto desconhecido, os dois começam a conversar e acabam se apaixonando, mais tarde uma grande revelação é feita sobre ele.

    A trama do livro é basicamente Rosa descobrindo mais do mundo, se apaixonando e descobrindo mais sobre a sua história. Ele retrata a questão familiar, a amizade, o amor de um jeito tão simples e lindo. A escrita da Paula Pimenta prende a leitura e quando você vê já terminou o livro. Outra coisa legal sobre o livro, é a presença das mensagens trocadas entre Rosa e o garoto misterioso. Se você prestar atenção nas entrelinhas vai conseguir desvendar muito bem o livro.

    Confira abaixo a capa e os detalhes de Princesa Adormecida:

    Clique na imagem para ampliar.

    Título: Princesa Adormecida
    Autora: Paula Pimenta
    Editora: Galera Record
    Ano de Publicação: 2014
    Páginas: 192

    Avaliação: Excelente

    E aí, já leu Princesa Adormecida? Ficou curioso? Nos conte a sua opinião aqui nos comentários! Se achou legal, compartilhe com os seus amigos nas redes sociais:

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    O Grande Circo Místico: Concorrerá a vaga para indicados ao Oscar 2019

    A Academia Brasileira de Cinema nos convidou para a coletiva de anúncio do longa-metragem brasileiro escolhido para concorrer a uma vaga entre os cinco indicados ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira do Oscar 2019. O evento aconteceu hoje (11/09) na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Aproveitamos para agradecer em especial a Isabel Wittmann do Feito Por Elas que nos representou no evento.

    As 22 produções que participam da seleção são Além do Homem, de Willy Biondani; Alguma Coisa Assim, de Mariana Bastos e Esmir Filho; Antes Que Eu Me Esqueça, de Tiago Arakilian; Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor; As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra; Benzinho, de Gustavo Pizzi; Canastra Suja, de Caio Sóh; Como é Cruel Viver Assim, de Julia Rezende; Dedo na Ferida, de Silvio Tendler; Encantados, de Tizuka Yamasaki; Entre Irmãs, de Breno Silveira; Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi; Ferrugem, de Aly Muritiba; Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança; O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida; O Caso do Homem Errado, de Camila Lopes de Moraes; O Desmonte do Monte, de Sinai Mello e Silva Sganzerla; O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues; Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg; Talvez Uma História de Amor, de Rodrigo Spada Bernardo; Unicórnio, de Eduardo Nunes; e Yonlu, de Hique Montanari.

    Estava presente no evento Jorge Peregrino, Presidente da Academia Brasileira de Cinema. Sérgio Sá Leitão, Ministro da Cultura, não compareceu.

    O longa-metragem O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues, foi selecionado pela Comissão Especial de Seleção, formada por membros indicados pela Academia Brasileira de Cinema.

    De acordo com a comissão os motivos para a escolha foram a beleza, a poesia, valor de produção, pois “precisamos trazer um pouco de poesia para o cenário de hoje”, buscar a essência de um cinema mais lúdico, a fusão da música brasileira com a cinematografia. O Grande Circo Místico começou sua carreira em Cannes e vem recebendo boas críticas internacionais.

    Assista ao trailer:

    https://www.youtube.com/watch?v=1lpUH7G7u_U

    A cerimônia de premiação será realizada dia 24 de fevereiro, em Los Angeles (EUA).

    Conheça a história de cada longa-metragem:

    Além do Homem, de Willy Biondani

    O antropólogo francês Marcel Lefavre é comido por canibais e desaparece no Brasil, deixando para trás seu diário inacabado. Seu discípulo a contragosto, Alberto Lupo, escritor brasileiro que vive na Europa, retorna ao país de origem para terminar seu trabalho. Na paisagem, na cultura e na figura feminina de Betania, Alberto se depara com tudo aquilo que o fez fugir: o poder da natureza e a essência da vida. É o início de sua transformação.

    Alguma Coisa Assim, de Mariana Bastos e Esmir Filho

    Caio e Mari são dois jovens adultos cuja relação está além de qualquer definição. Ao longo de 10 anos, o enredo transita entre três momentos marcantes em que seus desejos estão em conflito e sua relação é colocada à prova.

    Antes Que Eu Me esqueça, de Tiago Arakilian

    Aos 80 anos, Polidoro decide demolir a estabilidade de sua confortável vida de juiz aposentado e virar sócio de uma boate de strip-tease. Beatriz, sua filha, resolve interditá-lo judicialmente. Seu filho Paulo se declara incapaz de opinar sobre essa decisão porque não mantém relações com o pai. O juiz, então, determina o encontro forçado entre pai e filho, em uma reaproximação que transformará suas vidas.

    Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor

    Rubens é um professor de natação infantil acusado pelos pais de um aluno de beijar o filho deles no vestiário do clube. Quando a acusação viraliza nos grupos de mensagens e redes sociais da escola, começa um julgamento precipitado de Rubens sobre suas ações e intenções.

    As Boas Maneiras, de Julia Rojas e Marco Dutra

    Clara, enfermeira solitária da periferia de São Paulo, é contratada pela rica e misteriosa Ana como babá de seu futuro filho. Uma noite de lua cheia muda para sempre a vida das duas mulheres.

    Benzinho, de Gustavo Pizzi

    Irene mora com o marido Klaus e seus quatro filhos. Ela está terminando os estudos enquanto se desdobra para complementar a renda da casa e ajudar a irmã Sônia. Mas quando seu primogênito Fernando é convidado para jogar handebol na Alemanha, ela terá poucos dias para superar a ansiedade e ganhar forças antes de mandar seu filho para o mundo.

    Canastra Suja, de Caio Sóh

    Quem vê Batista e Maria andando pela rua com seus três filhos acha que o grande problema deles é a filha caçula que sofre de autismo. Porém, as questões dessa família são bem mais complicadas. Batista é um alcóolatra tentando abandonar o vício por insistência da família. A esposa dedicada que vive um caso tórrido com o namorado de sua filha, Emília, que se faz de pudica, mas seduz o patrão. Pedro, o primogênito, está perdido na entrada da vida adulta. O conceito familiar desabará aos poucos.

    Como é Cruel Viver Assim, de Julia Rezende

    Solitários, frustrados e incapazes de realizar qualquer coisa que dê sentido às suas vidas, Vladimir, Clivia, Regina e Primo armam um plano absurdo: sequestrar um milionário. Mas não têm nenhuma experiência com crimes, nem noção do que essa operação pode envolver. Enquanto tomam as providências práticas, revelam-se seus medos e ambições.

    Dedo na Ferida, de Silvio Tendler

    Dedo na Ferida trata do fim do estado de bem-estar social e da interrupção dos sonhos de uma vida melhor para todos em um cenário em que a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza qualquer alternativa de justiça social. Milhões de pessoas peregrinam em busca de melhores condições de vida enquanto a perversão do capital só aspira a concentração da riqueza em poucas mãos.

    Encantados, de Tizuka Yamazaki

    Encantados é uma história de iniciação espiritual, de amor e misticismo sobre o desabrochar da jovem Zeneida até se transformar em importante pajé, assumindo sua herança espiritual cabocla. Os conflitos no convívio com a família, Zeneida enfrenta e resiste para viver plenamente o amor considerado impossível com Antônio, um ser sobrenatural, que vem das profundezas da floresta. Mas terá que escolher, aceitar seu dom e destino de ser pajé, ou viver encantada pelo povo das águas, os Caruanas.

    Entre Irmãs, de Breno Silveira

    Nos anos 30, duas irmãs separadas pelo destino enfrentam o preconceito e o machismo, uma por parte da alta sociedade na cidade grande, e a outra de um grupo de renegados no interior. Apesar da distância, elas sabem que uma só tem a outra no mundo e cada uma, à sua maneira, vai se afirmar de forma surpreendente.

    Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi

    Até o contato do povo Paiter Suruí com os brancos, em 1969, Perpera era um pajé poderoso. Após chegada dos brancos, um pastor evangélico afirma que pajelança é coisa do diabo e Perpera perde seu papel na tribo, passando a viver com medo dos espíritos da floresta. Mas quando a morte ronda a aldeia, o poder de falar com os espíritos pode novamente ser necessário.

    Ferrugem, de Aly Muritiba

    Tati é uma adolescente cheia de vida, que gosta de compartilhar seus melhores momentos no Instagram e no Facebook. Mas a vida de Tati virará ao avesso quando algo que ela não queria compartilhar com ninguém cai no grupo de Whatsapp do colégio.

    Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança

    Joca, um menino brasileiro de 13 anos, e Basano La Tatuada, uma menina indígena paraguaia, vivem na fronteira entre os dois países. Joca está apaixonado por Basano e busca fazer de tudo para conquistar seu amor, mesmo que para isso ele tenha que enfrentar as violentas memórias da Guerra do Paraguai e os segredos de seu irmão mais velho, Fernando, um misterioso agroboy envolvido com uma gangue de motociclistas da região.

    O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida

    Um restaurante de classe média em São Paulo é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos. Entre a cruz e a espada, Inácio – o homem pacato, o chefe amistoso e cordial – precisa agir para defender seu restaurante e seus clientes dos assaltantes.

    O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes

    O documentário conta a história do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, que foi executado pela Brigada Militar, nos anos 1980, em Porto Alegre. O crime ganhou notoriedade  após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. Além do caso que dá título ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia no país.

    O Desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla

    O documentário aborda a história do Morro do Castelo, seu desmonte e arrastamento. O Morro do Castelo, conhecido como “Colina Sagrada”, foi escolhido pelos colonizadores portugueses para ser o local das primeiras moradias e fundação da cidade do Rio de Janeiro. Apesar de sua importância histórica e arquitetônica, o morro foi destruído por reformas urbanísticas com o intuito de “higienizar” a cidade e também de promover a especulação imobiliária.

    O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues

    O filme conta a história de cinco gerações de uma mesma família proprietária do circo. Da inauguração do Grande Circo Místico em 1910 até os dias de hoje, o público vai acompanhar, com a ajuda de Celavi, mestre de cerimônias que nunca envelhece, as aventuras e amores da família Kieps, do seu auge a sua decadência, até o surpreendente final. Um filme que mescla realidade com fantasia em um universo místico.

    Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg

    Dono da boate Paraíso Perdido, o patriarca José faz de tudo para garantir a felicidade de seu clã: os filhos Angelo e Eva, o filho adotivo Teylor e os netos Celeste e Imã. Unida por um amor incondicional, a excêntrica família encontra forças para lidar com seus traumas cantando clássicos da música popular romântica, o que atrai a curiosidade do misterioso Odair, um policial que cuida da mãe surda, ex-cantora.

    Talvez Uma História de Amor, de Rodrigo Spada Bernardo

    Quando chega em casa, depois de mais um dia corriqueiro no trabalho, Virgílio liga a secretária eletrônica e ouve um recado perturbador. É uma mensagem de Clara, comunicando o término do relacionamento dos dois. Virgílio, contudo, não faz a menor ideia de quem seja Clara. Quando percebe que todos ao seu redor sabiam do seu relacionamento e ele é o único que não lembra, Virgílio só tem uma escolha: encontrar essa mulher misteriosa.

    Unicórnio, de Eduardo Nunes

    Maria, uma menina, está sentada em um banco ao lado de seu pai. A conversa que eles tem ali conduz a narrativa do filme: acompanhamos a história na rústica casa de campo, onde ela mora com a mãe, e aguarda a volta deste mesmo pai. A relação entre Maria e a sua mãe muda com a chegada de um outro homem.

    Yonlu, de Hique Montanari

    Yonlu é um filme de ficção baseado na história real de um garoto de 16 anos que, com a ajuda da internet, conquistou o mundo com seu talento para a música e para a arte. Fluente em cinco idiomas, Yonlu tinha uma rede de amigos virtuais em todos os continentes. Ninguém desconfiava, contudo, que também participava de um fórum de potenciais suicidas.

    E aí, o que achou da escolha?