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    CRÍTICA – Kamen Rider: Volume 3 (2021, NewPOP)

    Kamen Rider: Volume 3 é o terceiro e último volume lançado pela editora NewPOP no Brasil, que encerra a jornada de Kamen Rider lutando contra a organização Shocker em impedir de que dominem o mundo. O volume possui capa cartão e com 280 páginas.

    SINOPSE

    Hayato Ichimonji herdou os sentimentos de Takeshi Hongo e decidiu lutar sozinho contra a vil Shocker. Afinal, o plano maligno de dominação mundial seguia a todo vapor e somente o Kamen Rider seria capaz de impedi-lo! O último estágio do plano da Shocker era o “October Project”, o mais ousado passo para o controle de toda a humanidade. E, nele, finalmente é
    revelado o grande vilão por trás de tudo…! Como o “novo” Kamen Rider vencerá o seu último desafio?!

    ANÁLISE

    Nesse último Volume de Kamen Rider seguimos a incessante luta de Hayato Ichimoji para derrotar a organização maligna Shocker. Assim como nos volumes anteriores, o desenvolvimento ágil do enredo segue frenético e com um desfecho amargo.

    Apesar disso, o mangá continua com uma excelente qualidade seja em sua dinâmica narrativa ou mesmo em sua arte. Ao longo do enredo Ishinomori desenvolve os personagens de maneira rápida e sem enrolação.

    O grande destaque desse volume foi a luta de Kamen Rider contra o grande vilão da Shocker que tem um visual icônico. Essa luta é memorável, pois todo o cenário lembra muito os filmes B dos anos 50. Além disso, as Splash Page são simplesmente incríveis.

    Apesar desse último volume ter um final que ao meu ponto de vista foi amargo, mas ainda assim satisfatório, a obra deixa em aberto para uma possível continuação do mangá. No entanto, como sabemos essa obra foi o ponto de partida para o sucesso de Kamen Rider na cultura Tokusatsu, e que seguiu com diversas continuações em outras mídias além do mangá e TV.

    Kamen Rider é um excelente mangá que encerra esse ciclo como um ponto fora curva mesmo diante desse seu desfecho sombrio a obra se sustenta trazendo temas importantes e que reverberam até hoje em nossa sociedade. É muito legal ter obras assim que trazem camadas que evoluem com a aventura deste personagem tão único que ficará eternamente gravado na cultura Tokusatsu.

    VEREDITO

    Definitivamente esse último volume é excelente e vale a leitura que traz um personagem à frente do seu tempo com uma aventura memorável e divertida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Kamen

    Autor: Shotaro Ishinomori

    Editora: NewPOP

    Páginas: 280

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    CRÍTICA – Black Mirror (6ª temporada, 2023, Netflix)

    Black Mirror retornou para sua 6ª temporada após 4 anos de hiato. E chega em uma época em que a tecnologia vem para colocar em cheque os absurdismos que apenas roteiros mirabolantes de séries de sci-fi costumavam nos apresentar. A série retorna assim, misturando o real, o irreal, o fantástico e sobrenatural, lançando-nos em uma história sobre como a tecnologia pode tanto servir de consolo, como nos abandonar friamente. A 6ª temporada faz o que a série nunca havia feito brincando com o sobrenatural e o antigo. Misturando histórias de retrofuturismo em realidades únicas, mas sem esquecer de seu passado.

    Com 5 episódios, a série retorna brincando com o mundano, o sobrenatural e como as tecnologias influenciam o dia a dia. Mas se existe uma coisa que a série faz ao longo dessa temporada é deixar claro que a tecnologia e seu impacto no mundo talvez não sejam um foco daqui em diante.

    SINOPSE

    Ao longo de seus episódios, adentre em episódios que te levarão por um mundo familiar, fantástico e aterrador. Enquanto a tecnologia deixa de ser o foco, o horror toma conta, de maneira lúdica, assustadora, sendo por vezes tão real quanto o nosso mundo.

    ANÁLISE

    Black Mirror

    Ao longo da sexta temporada, acompanhamos alguns elementos que afastam a temporada de todas as outras de Black Mirror. Uma quase ausência dos horrores que a tecnologia pareciam proporcionar, ou seja: o papel desolador que tecnologias futuras poderiam representar. Sendo assim, fica rapidamente estabelecido que o primeiro episódio cumpre esse aspecto. Tudo isso, com pincelados de uma história de cautela.

    Sem poupar orçamento com participações, a série parece tê-lo feito com o roteiro. Em uma entrevista recente, o criador da série revelou ter criado o roteiro para um dos episódios utilizando o Chat GPT, mas este logo foi descartado. Sendo assim, Black Mirror estabelece um precedente assustador, algo que parece competir com os horrores da trama.

    Por meio de tramas por vezes preguiçosas, a série parece deixar de lado premissas que cativaram o grande público logo em seu início e adere à “personalidade” Black Mirror, o sobrenatural.

    Em diferentes momentos, a trama da série parece estabelecer que alguns dos horrores presentes na história não são tão mirabolantes, e estes, tendem a perder se colocados em rota de colisão com acontecimentos corriqueiros e mundanos. Para ser mais preciso, a série nos leva por caminhos previsíveis e tramas nada tão pungentes quanto Black Mirror normalmente o faz.

    Em relação aos episódios, o 1, 2 e o 5 nos causam incômodo, e se mostram como os mais bem atuados e escritos desta temporada. Mas ainda sim, fogem da principal premissa da série: a tecnologia e o terror que seu uso excessivo pode desencadear.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Black Mirror: Os melhores episódios da série

    VEREDITO

    Ao longo de seu sexto ano, Black Mirror se afastou da origem da série e isso talvez não tenha sido uma boa ideia. E mesmo que ela se distancie do termo que dá nome a série – o que passou a ser conhecido como o “espelho negro” em que as telas refletem quem as observa -, ela erra em aspectos relativos à seu roteiro e suas narrativas incoerentes e por vezes truncadas. Chegando quase sempre ao fim com mensagens rasas e construções mal desenvolvidas.

    Black Mirror voltou, sem parecer que voltou. Deixando mais a desejar do que entregando.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Graças à Netflix, os fãs de Black Mirror, série originalmente da BBC que a gigante dos streaming a lançou globalmente, receberam muitos outros episódios desde sua estreia em 2011. A produção frequentemente examina o lado sombrio da tecnologia e pergunta: estamos todos condenados?

    Até existem outros programas como Black Mirror que fazem o mesmo, mas algo nesta série é especial. Muitos episódios deixam os espectadores “loucos”, tendo testemunhado o pior do casamento entre a humanidade e a tecnologia; mas cada episódio tem seus próprios méritos e muitos fãs debatem acaloradamente quais episódios são os melhores.

    Agora com o lançamento da 6ª temporada, veja abaixo os episódios que deixaram os fãs se perguntando: “Puta merda, o que acabei de assistir?“.

    NATAL

    Temporada: 2
    Número do Episódio: Especial de Natal

    Em um misterioso e remoto posto avançado de neve, Matt Trent (Jon Hamm) e Joe Potter (Rafe Spall) compartilham uma interessante refeição de Natal juntos, contando histórias assustadoras de suas vidas anteriores no mundo exterior.

    O episódio recebeu uma indicação ao Emmy na categoria Melhor Performance de um Ator para Rafe Spall.

    USS CALLISTER

    Temporada: 4
    Número do Episódio: 1

    Robert Daly (Jesse Plemons) é um triste CTO de uma empresa de realidade virtual que criou um mundo de fantasia para si mesmo a bordo do fictício USS Callister, uma nave modelada após a Frota Espacial – um substituto de Star Trek. Em sua vida real, Daly pode ser um idiota, mas enquanto comanda o Callister, ele é um retrocesso tirânico ao chauvinismo masculino da ficção científica dos anos 60. Seu mundo imaginário funciona sem problemas até que sua criação começa a lutar contra ele.

    O episódio recebeu muitos elogios do público e crítica, sendo indicado em diversas premiações internacionais, incluindo o BAFTA na categoria de Melhor Ator Coadjuvante para Jimmi Simpson e Emmy nas categorias Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para Jesse Plemons, Melhor Fotografia, Melhor Composição Musical, Melhor Roteiro, Melhor Filme para TV, Melhor Edição de Imagem de Câmera Única e também para Melhor Edição de Som; vencendo as quatro últimas citadas.

    TODA A SUA HISTÓRIA

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 1
    Número do Episódio: 3

    Situado em uma realidade alternativa onde todos têm acesso a um sistema que registra tudo o que fazem, veem ou ouvem. Você nunca mais precisa esquecer um rosto, um feriado ou uma noitada.

    QUEDA LIVRE

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 3
    Número do Episódio: 1

    Lacie Pound (Bryce Dallas Howard) vive em um mundo onde qualquer pessoa pode classificar sua popularidade em cinco estrelas, tanto de amigos quanto de estranhos, devido à tecnologia dentro dos telefones e lentes inteligentes padrão que exibem o nome de todos e a classificação atual. Obcecada em ser bem recebida, ela atualmente tem um índice de aprovação em torno de 4,2.

    Graças ao seu desempenho no episódio, a atriz Bryce Dallas Howard recebeu a indicação ao SAG na categoria de Melhor Atriz em Filme para TV ou Minissérie.

    A JOAN É PÉSSIMA

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 6

    Episódio: 1

    Uma mulher comum descobre que um serviço de streaming global transformou a sua vida quotidiana – e os seus segredos – numa série protagonizada pela estrela Salma Hayek.

    BEYOND THE SEA

    Temporada: 6

    Episódio: 3

    Em 1969, numa realidade alternativa, dois astronautas numa avançada e perigosa missão espacial se veem ligados com as consequências de uma terrível tragédia na Terra.


    Todas as temporadas de Black Mirror estão disponíveis no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023, Joaquim Dos Santos, Justin Thompson)

    Homem-Aranha no Aranhaverso (2018) foi um sucesso dentre as animações do ano de seu lançamento. Tendo uma estética diferente e diversos elementos narrativos familiares aos fãs do amigo da vizinhança e um protagonista carismático descobrindo um mundo de novidades.

    A continuação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso chegou aos cinemas em a 1 de junho sendo dirigida pelo trio Kemps Powers, Joaquim dos Santos e Justin K. Thompson. Seu elenco de vozes Shameik Moore, Bryan Tyree Henry, Daniel Kaluuya, Oscar Isaac, Hailee Stenfield e Issa Rae.

    A duração do filme é de 2 horas e 16 minutos e sua produção fica por conta da Sony Pictures. O protagonista é uma adaptação de um personagem criado por Brian Michael Bends.

    SINOPSE

    Neste novo capítulo, Miles Morales (Shameik Moore) está de volta para uma nova missão em sua agitada vida como super-herói. Morales é transportado para uma aventura épica através do multiverso, e deve unir forças com a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e um novo time de Pessoas-Aranha, formado por heróis de diversas dimensões.

    No entanto, tudo muda quando os heróis entram em conflito sobre como lidar com uma nova ameaça, e Miles se vê em um impasse. E para piorar ainda mais a situação, eles precisam enfrentar um vilão muito mais poderoso do que qualquer coisa que já tenham encontrado antes.

    Agora, para salvar as pessoas que ele mais ama no mundo, Miles deve redefinir o que significa ser um super herói.

    ANÁLISE

    Apesar de ter um final em aberto e, para alguns espectadores, seja um gosto amargo em toda a experiência da animação. Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é uma das melhores animações deste ano, se não a melhor.

    A mescla entre diversos estilos animados é uma excelente harmonia com todo o contexto que o roteiro possui. Sendo uma experiência visual impressionante e em nenhum momento esta mescla se torna visualmente poluída, o que torna em aspectos técnicos uma excelente valia.

    Trilha sonora e roteiro seguem o padrão de qualidade do seu antecessor, com uma excelente introdução da co-protagonista da animação e uma jornada de crescimento que segue a essência do Homem-Aranha que se conhece a censo comum. Em diversos momentos é possível ver as reflexões destes personagens sobre o que é ser um Homem ou Mulher-Aranha, seja pela sua irreverência, astúcia ou a resiliência de encarar os momentos sombrios.

    Talvez o ponto mais abaixo de toda a excelente sintonia que a animação tem é o vilão principal, que desaparece em reaparece na trama da mesma forma que manipula seus poderes. Entretanto a relação entre os aranhas consegue preencher este vácuo que surge, com a pluralidade de tantas personalidades a ponto de termos um Aranha com uma faceta mais sombria.

    Assim como voar pela cidade nas teias de um aranha o filme tem um excelente balanço narrativo. Desde as questões centrais de Gwen e a solidão de ser uma aranha, Miles crescendo e alçando objetivos maiores na vida enquanto um aranha ou Miguel O’Hara (Oscar Isaac) que carrega com pesar a responsabilidade de ser o Homem-Aranha 2099.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Miguel O’Hara: Conheça o Homem-Aranha 2099

    A animação tem diversas participações, inclusive mesclando com cenas em live action e, mesmo desta forma, não causa um estranhamento quando isso acontece. Pois a proposta de Através do Aranhaverso é abranger toda amplitude deste universo e homenagear algumas produções do Amigão da Vizinhança e ainda consegue ser congruente com a história.

    A condução para o fim ela mescla encerrar um momento da narrativa mas ainda permanecer em aberto para a sua sequência. Entretanto para linhas gerais é anticlimático uma história ter uma pausa justamente em seu ápice, o que particularmente achei interessante mas para um público mais amplo soe como uma frustração.

    Através do Aranhaverso não tem uma cena pós créditos, até por mostrar ser uma parte de uma grande história. Mas este encerramento abrupto em seu auge não é algo que diminui todo o brilhantismo que a animação possui.

    VEREDITO

    Esteticamente e narrativamente lindos, com participações divertidas e uma história emocionante Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é umas da melhores animações para um público adulto deste ano e criando uma alta expectativa para o seu encerramento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    TBT #233 | Sobre Meninos e Lobos (2003, Clint Eastwood)

    Sobre Meninos e Lobos é um filme impactante que mergulha na escuridão da natureza humana, explorando temas como amizade, violência e redenção. Dirigido por Clint Eastwood e lançado em 2003, o filme oferece uma narrativa emocionante, atuações excepcionais e uma direção habilidosa.

    O filme conta com nomes como Sean Penn, Kevin Bacon (Footloose – Ritmo Louco) e Tim Robbins (Um Sonho de Liberdade).

    SINOPSE

    Após a filha de Jimmy Marcus (Sean Penn) ser encontrada morta, Sean Devine (Kevin Bacon), seu amigo de infância, é encarregado de investigar o caso. As investigações de Sean o fazem reencontrar um mundo de violência e dor, que ele acreditava ter deixado para trás, além de colocá-lo em rota de colisão com o próprio Jimmy, que deseja resolver o crime de forma brutal. Há ainda Dave Boyle (Tim Robbins), que guarda um segredo do passado que nem mesmo sua esposa conhece. A caçada ao assassino faz com que o trio tenha que reencontrar fatos marcantes do passado, os quais eles preferiam que ficassem esquecidos para sempre.

    ANÁLISE

    O filme tem uma narrativa envolvente e complexa, que mantém o espectador na expectativa do início ao fim. A história gira em torno de três amigos de infância que se separam após um evento traumático e se reencontram anos depois, quando um deles se torna um detetive em busca de justiça.

    A trama é habilmente construída, revelando gradualmente os segredos e as conexões entre os personagens, o que mantém o interesse do público. As atuações de Sean Pean (vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator), Tim Robbins (vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante) e Kevin Bacon são uma verdadeira “competição” (no sentido saudável da palavra) de interpretação. A maneira como os personagens foram captados e a natural espontaneidade dos diálogos dão ao filme a dureza necessária da realidade.

    É notável o alto padrão estético da direção de Eastwood. Os filtros utilizados para dar a cor, ou melhor, a falta de cor, com a predominância do azul e cinza onde as ações parecem sempre acontecer de noite, ou pelo menos perto dela. A “trilha” sonora, bem ao pé da letra, abre os caminhos do filme e é assinada, surpreendentemente, pelo próprio diretor.

    A fotografia é possivelmente a mais fria da carreira de Clint Eastwood. Carregada de azuis metálicos e brancos que estouram levemente, a luz do filme nos obriga a encarar as situações de maneira distanciada, quase clínica.

    Não só a qualidade técnica é vista, mas todo o embasamento contido nas metáforas e analogias constantemente presentes. Um exemplo interessante é o detalhe do anel contendo um crucifixo de padre no início do filme, um crítica a incrível onipresença do mal.

    VEREDITO

    Sobre Meninos e Lobos é um mergulho profundo na escuridão da alma humana, um filme que envolve o espectador desde os primeiros instantes e o conduz por uma jornada emocionalmente intensa. Sob a habilidosa direção de Clint Eastwood, este trabalho cinematográfico entrega uma narrativa arrebatadora, atuações brilhantes e uma atmosfera carregada de tensão.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    REVIEW – GameSir T4 Kaleid (2023, GameSir)

    A GameSir continua surpreendendo os usuários de seus periféricos. A empresa nos enviou no último mês o controle GameSir T4 Kaleid. O controle cabeado brilha no que em relação à usabilidade e seu visual único. Sendo compatível com Nintendo Switch, PC e Android, o controle acaba por entregar uma experiência imponente, mas com o revés e a limitação de um controle cabeado.

    Algo que merece ser levado em conta quando encaramos esse controle, é sua tecnologia anti drift, que garante uma vida útil maior ao controle no que diz respeito à fidelidade de movimentos, mas não apenas isso. Os botões mecânicos do controle o garantem uma incrível longevidade.

    ANÁLISE

    Kaleid

    O uso do T4 Kaleid garante aos jogadores uma maior profundidade no que tange as experiências imersivas dos games e isso se mostrou como uma surpresa para esse que vos escreve. Ainda que os leds do game acabem por ofuscar a visão em ambientes mais escuros, o uso delas é quase uma experiência no que concerne seu uso e suas opções de cores. Podendo controlar a intensidade do brilho por meio de uma combinação de botões, o T4 Kaleid muda a experiência dos jogadores de maneira única, garantindo conforto, beleza e um enorme retorno quando o assunto são seus dois botões traseiros programáveis.

    Seja por meio de seu extenso uso, até mesmo as “artimanhas” ligadas à programação dos botões, ele torna a experiência de games de luta por meio dos combos ou até mesmo jogos rítmicos muito mais fluídas. Ao utilizar o controle por um longo período de tempo, constatei como seu uso pode variar, mas que graças ao fato dele funcionar apenas cabeado, tira a portabilidade da equação.

    Ainda que seu uso mais extenso tenha se dado no Nintendo Switch e não no PC, senti falta da experiência mais relaxante que um controle sem fio proporciona. Mas ainda que seu uso se dê apenas desta maneira, ele compensa de muitas outras formas.

    Talvez pela quantidade de LED colocada no mesmo, nenhuma bateria interna independente de sua amperagem se sustentaria. Mas sua carcaça transparente se mostra imponente e nos permite ver os circuitos internos, fazendo com que ele fique ainda mais bonito assim: transparente e iluminado.

    Como o Nintendo Switch se permite ser um console “diferentão”, utilizar o T4 nele torna a experiência ainda mais única.

    HALL EFFECT E DESIGN

    Kaleid

    Ainda que o controle pudesse se destacar apenas por seu visual, o mesmo possui a tecnologia Hall Effect, que garante que o controle não desenvolva o temido “drift”, algo já familiar para os hard users de controles. Para entender o que é Hall Effect de fato, trazemos aqui uma curta explicação:

    A tecnologia faz uso de semicondutores e sensores que trabalham medindo a voltagem quando algo é posicionado em um campo magnético. Traduzindo para leigos, quando o Hall Effect detecta que ele está em um campo magnético, ele é capaz de sentir e definir a posição dos objetos, lançando os direcionais sempre em suas posições iniciais quando não estão sendo usados. Além disso, algo que merece destaque no controle, é a Actuation Force, ou melhor, a força que precisamos exercer nas teclas do controle para que as mesmas seja ativadas, que são mínimas. Isso graças à distância entre o botão e o sensor do controle, que são de 0.6mm.

    Kaleid

    Como citado anteriormente, a longevidade do controle da GameSir, é representada pela vida útil de seus botões mecânicos, que podem ser utilizados até 5 milhões de vezes. Sendo assim, ele pode ser utilizado à exaustão antes de apresentar qualquer problema.

    O Hall Effect e a vida útil do controle, são coisas que realmente fazem com que o T4 Kaleid se destaque. Colocando-o em pé de igualdade com controles como o King Kong 2 Pro e até mesmo o T4 Pro quando o assunto é usabilidade. Perdendo para estes previamente citados apenas no quesito portabilidade.

    VEREDITO

    O T4 Kaleid é uma bela surpresa por seu visual e seu design durável, feito para realmente garantir que seus jogadores tenham uma experiência única em relação à jogabilidade e um feedback positivo. Ao jogar games que vão desde Zelda: Tears of the Kingdom, Mario Kart 8, Conv/rgence e muitos outros, pude testemunhar que o controle performa bem em diferentes modos de jogo, desde RPGs, até jogos de corrida e metroidvanias.

    Enquanto se posiciona como um dos melhores controles cabeados para Nintendo Switch, Android e PC, ele se comporta bem diante de muitos tipos de estresse, ou picos de uso. Sendo assim, o T4 Kaleid é o controle perfeito para jogatinas extensas sem precisar se preocupar com bateria ou vida útil da mesma, permitindo que os jogadores foquem inteiramente nas partidas e os desafios em tela.

    Deixo claro que esse texto foi produzido a partir de uma amostra enviada à nossa equipe para teste. O T4 Kaleid pode ser encontrado no site oficial da Game Sir, clicando aqui e pode ser comprado na loja oficial da GameSir no Aliexpress.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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