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    CRÍTICA – Yakuza Kiwami 2 (2017, Sega)

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    Yakuza Kiwami 2 é o remake do segundo game da franquia a ser lançado originalmente. O game, é produzido completamente dentro da Dragon Engine, uma engine própria da Sega para a franquia – mesma engine utilizada em Yakuza 6, Judgement e Like a Dragon. No game, continuamos a história de Kiryu em uma missão que parecia até solucionada, mas as tramas que giram em torno do personagem parecem nunca ter fim e quase sempre fogem do controle do personagem.

    Kiwami 2 nos apresenta uma trama profunda que retoma a história de Kiryu, que após pensar ter se aposentado da Yakuza, é puxado de volta quando seu substituto é assassinado.

    Como o clã Tojo parece estar se desfazendo aos poucos quando seus líderes são mortos, os indivíduos remanescentes nas fileiras do Clã parecem ter interesses escusos e por mais que pareçam querer salvá-lo, suas intenções se revelam aos poucos.

    SINOPSE

    Kiryu pensava que os dias do Clã Tojo haviam ficado no passado. Ele e a jovem sob seus cuidados, Haruka Sawamura, construíram uma vida pacífica a partir das cinzas dos conflitos do passado. Mas foi necessário só um tiro para acabar com a paz. Yukio Terada, o 5º Chairman do Clã Tojo foi assassinado. Com uma guerra surgindo no horizonte, o lendário dragão de Dojima é puxado novamente para o mundo que ele queria deixar para trás.

    ANÁLISE

    Yakuza Kiwami 2

    Após tentar se manter distante, tudo que Kiryu mais odiava na Yakuza o força a voltar. Fazendo-o retornar aos antigos costumes e forçando-o a formar alianças duvidosas com seus principais inimigos, o Clã Omi a fim de garantir uma paz duradoura entre os dois mais poderosos Clãs de Tóquio.

    Quando um vácuo de poder surge após a morte do Presidente do Clã Tojo, não apenas explode uma guerra interna, quanto externa, forçando os dois mais poderosos clãs da Yakuza a entrar em guerra pelo controle absoluto.

    Após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, que nos apresentava um Kiryu mais experiente e mais maduro, vemos que os perigos presentes na trama de Kiwami 2 vão além do que sabíamos e obriga nosso protagonista a retornar ao caos que reina na Yakuza.

    Ainda que Haruka – o principal motivo de preocupação de Kiryu – não estivesse em perigo, acontecimentos que se desenrolam colocam em risco não apenas o único interessado além de Kiryu em um tratado de paz – o 5º Chairman do Clã Omi, Jin Goda – mas a sobrevivência do Clã Tojo como um todo.

    Ambientado em 2006, um 1 ano após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, o game nos leva por uma viagem profunda em relação não apenas das motivações não apenas dos indivíduos que tem interesse em uma vindoura guerra, mas também nos que farão de tudo para impedir que ela aconteça. Ao longo de seus 16 capítulos, testemunhamos como Kazuma Kiryu, Goro Majima, Makoto Date e muitos outros enfrentarão ameaças vindas de onde eles menos esperam, e a fim de garantir que seus inimigos consigam colocar em ação seus planos, amizades inesperadas surgirão.

    Um dos maiores desafios do jogo, é saber gerenciar sua árvore de habilidades e seus pontos. Ou seja, sabendo em quais habilidades investir, você terá um maior retorno em relação à sua progressão, de modo que a mesma não se fará tão frustrante.

    EVOLUÇÃO, GAMEPLAY E A DRAGON ENGINE

    A evolução de Kiryu pode ser notada desde o primeiro game – no caso, Yakuza 0 -, e isso é brilhante. Compreender toda sua história e analisá-la nos permitem ver Kiryu como um dos personagens mais bem escritos dos games. Suas motivações, desafios e ideais são o suficiente para manter o personagem em rota de colisão que vão em seu encontro desde o primeiro game.

    Ver o que Goro Majima se tornou após Yakuza 0 é tão brilhante como inesperado. Ao fim de Yakuza 0 tivemos um preview de quem o personagem havia se tornado e ao longo da gameplay, e em Kiwami 1, o personagem libera toda sua potência como o “Demônio de um olho só”, o que nos leva até Kiwami 2. Neste game, temos um modo campanha dividido em 3 capítulos distintos que conta um pouco da história de Goro. Desde suas relações com Kiryu, o Clã Tojo e sua rápida paixão por Makoto.

    A gameplay se distancia imensamente do que foi visto antes na franquia. Por meio de uma progressão linear, podemos crescer e adquirir habilidades ao receber pontos distintos em diversos ramos, seja em força, agilidade, velocidade, técnica e sorte. Os pontos obtidos ao realizar ações como comer, lutar contra inimigos, completar ações e até mesmo consumir itens de vida, te garantirão pontos para obter Habilidades de Batalha, Ações de Heat, Habilidades de Vida, e até mesmo Status Básicos, como limite de vida, ou até mesmo força máxima.

    Outro aspecto já característico da franquia, são os minigames disponíveis, cuja jogabilidade se mistura com as histórias e as ‘ dos personagens tanto de Kamurocho como de Sotenbori. Neste game, podemos correr nas pistas de kart, golfe, karaokê, Mahjong, Shogi e também nos oferece a oportunidade de jogar clássicos da Sega como Virtua Fighter 2 e Virtua On.

    Ainda que tenha me causado certo estranhamento em seus primeiros minutos, a Dragon Engine é algo que merece destaque. Implementada pela primeira vez em Yakuza 6, essa engine garante um melhor processamento, o que garante acesso à maiores áreas sem cortes de carregamento e também gráficos mais bonitos e mais fluídos.

    VEREDITO

    Yakuza Kiwami 2

    Yakuza Kiwami 2 é um dos games que proporcionam ao jogador uma experiência narrativa, se afastando dos dois primeiros em que o foco é a brutalidade presente na Yakuza, fantasmas do passado parecem assombrar nossos personagens e contas precisam ser pagas. Quando o Clã Tojo parece ruir aos poucos graças à forças internas e externas, segredos do passado se desdobrarão e inimigos nunca antes vistos se colocam entre a salvação e a aniquilação completa da organização.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Wandinha: Quem são os novos personagens?

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    O mundo de A Família Addams fica ainda maior (e mais estranho) com a estreia da série Wandinha; aqui, Wandinha Addams (Jenna Ortega), filha mais velha de Mortícia (Catherine Zeta-Jones) e Gomez Addams (Luis Guzmán), trocou a assustadora mansão de sua família pelos corredores da Academia Nunca Mais, uma escola com seus próprios segredos ocultos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA:

    Wandinha: Conheça a Família Addams da Netflix

    Em seu novo reduto acadêmico, a adolescente conhece um elenco de personagens de todos os cantos do mundo sobrenatural: lobisomens, sereias, médiuns, vampiros e muitas outras criaturas. 

    Prepare sua coragem para conhecer personagens que irão gelar seu sangue e conquistar seu coração!

    ENID (Emma Myers)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Conheça o “oposto direto” de Wandinha. A “super borbulhante” Enid é toda cores vivas, penugens, alegre e espírito escolar; em outras palavras, ela é o pesadelo de Wandinha. Naturalmente, essas duas almas incompatíveis são colegas de quarto na Academia Nunca Mais. 

    Ah! Enid também é uma lobisomem, mas sua jornada lupina não está exatamente como sua família havia planejado. 

    A atriz Emma Myers comenta: 

    Ela é um pouco tardia, o que faz com que ela se sinta excluída de sua própria comunidade. E até Wandinha aparecer, ela ainda não aprendeu a se defender. Mas Wandinha ensina a ela uma lição importante sobre como se aceitar e se defender.”

    Afinal, essas duas colegas de quarto podem encontrar algum terreno comum.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    XAVIER (Percy Hynes White)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Meninos podem inicialmente ser uma “irritação” para Wandinha, mas nem ela consegue evitá-los. 

    O co-showrunner e produtor executivo Alfred Gough comentou:

    Xavier é o garoto misterioso por quem Wandinha está intrigada, mas não sabe bem o que fazer e não tem certeza de qual é seu verdadeiro sentimento. Para Wandinha, nada menos sombrio interessaria.”

    Xavier é um dos alunos mais populares da Academina Nunca Mais e tem um “senso de direito”, de acordo com Percy Hynes White. E embora o ator acidentalmente tenha assumido que seu personagem era uma gárgula (com base em uma rápida leitura do roteiro do episódio piloto), Xavier é na verdade um pintor psíquico cujas visões literalmente saltam da tela. 

    TYLER (Hunter Doohan)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Tyler é um dos chamados “normies” de Jericho, o condado de humanos normais que fica próximo da Academia Nunca Mais. 

    Hunter Doohan comentou sobre seu personagem:

    Infelizmente, ele não tem esses poderes legais que todos os outros têm, mas ele é um barista e tanto. Ainda assim, Tyler tem suas próprias ‘complicações’.” 

    Tyler é o vizinho perfeito que você descobre que tem um passado mais sombrio, brinca Millar. Bem, Wandinha adora um quebra-cabeça.

    BIANCA (Joy Sunday)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Ao construir o mundo da série, os co-showrunners e produtores executivos Alfred Gough e Miles Millar não queriam criar o “estereótipo da garota má”. Em vez disso, temos Bianca, uma sereia e a “abelha rainha” da Academia Nunca Mais; até Wandinha entrar em cena. 

    O que dissemos a Joy [antes de filmar] foi: ‘Este é o The Bianca Show e então Wandinha aparece.”

    Sem surpresa, Bianca não quer entregar sua coroa a uma completa estranha. Não ajuda que o ex de Bianca, o pintor psíquico Xavier, esteja claramente atraído pela novata recém chegada.

    Joy Sunday comentou:

    Bianca parece a vilã, mas dizem que a melhor maneira de interpretar uma vilã é entendê-la e justificá-la.”

    A atriz tem muito com o que trabalhar, já que Bianca está escondendo segredos de família e outras lutas. Como sereia, Bianca tem a habilidade de persuadir as pessoas com suas palavras. 

    Ela tem que usar um colar para garantir que esse poder não fique muito louco. Mas ela é muito poderosa e, às vezes, como ela diz, não é tão útil.” 

    LARISSA WEEMS (Gwendoline Christie)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Toda escola mágica precisa de seu diretor, e Larissa Weems é a cola que mantém a Academia Nunca Mais unida. Weems tem uma história com a mãe de Wandinha, Morticia, que lhe dá um ponto em comum com a protagonista da série. 

    O co-showrunner e produtor executivo Millar diz:

    Weems definitivamente pode simpatizar com a situação de Wandinha, que é ter que sair da sombra de Morticia: seu sucesso, seu glamour e sua confiança.”

    Mas não espere que Larissa Weems seja uma tarefa simples para Gwendoline Christie. A estrela de Game of Thrones e Sandman, comenta:

    Weems é uma mulher que foi cruelmente negligenciada durante grande parte de sua vida. Ela realizou seu sonho de ser a diretora da escola onde ela sempre foi a segunda melhor. Agora ela é forçada a enfrentar seu passado mais uma vez na forma de Wandinha, filha de sua antiga rival, Morticia Addams.”


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    TBT #204 | A Família Addams 2 (1993, Barry Sonnenfeld)

    CRÍTICA – A Família Addams (2019, Conrad Vernon e Greg Tiernan)

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Sigil of the Magi (2022, The Iterative Collective)

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    Sigil of the Magi é um game que combina uma proposta de roguelike com construção de baralhos em um combate tático por turnos. Lançado em acesso antecipado no dia 20/10/2022, o jogo está sendo desenvolvido pelo YongJustYong em parceria com a The Iterative Collective.

    Yong Leong é um desenvolvedor solo de games independentes. O profissional baseado em Cingapura tem no currículo o desenvolvimento de Gunkid 99 (2019), um jogo de tiro em plataforma estilo arcade. Em 2021, iniciou seu próprio estúdio, YongJustYong, e passou a trabalhar no seu segundo título.

    Sigil of the Magi durante seu acesso antecipado está disponível apenas para PC, ainda não tem data para lançamento completo, mas estima um período de acesso antecipado de até um ano.

    SINOPSE

    Sigil of the Magi combina a construção de baralho roguelike com combate tático por turnos para uma experiência tática profunda com inúmeras builds e estratégias possíveis.

    Você controla um grupo de três campeões e atravessa mapas gerados proceduralmente, encontrando batalhas e eventos ao longo do caminho. Cada encontro oferece uma oportunidade de construir seu baralho de cartas – que são essencialmente habilidades exclusivas de cada campeão. Desenhe e monte um deck com uma sinergia refinada para chegar ao fim.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE SIGIL OF THE MAGI

    É interessante ver esta onda de desenvolvedores asiáticos indie crescendo. Sigil of the Magi, como um representante de Cingapura, surpreende e agrada com sua simplicidade combinada com uma boa dose de ousadia.

    Usando elementos já consagrados na indústria, a mistura de combate por turnos tático com um jogo de cartas inova em um campo que nunca fica saturado. Até o presente momento, o jogo tem trazido gratas surpresas à comunidade.

    Jogabilidade

    Sigil of the Magi permite escolher um grupo de três campeões que iniciam sua jornada para encontrar o Selo Místico. Cada carta de seu baralho representa uma habilidade de um campeão, não podendo ser usadas pelos outros.

    O jogo mistura posicionamento tático, estratégia de montagem de baralhos e um pouco de sorte. As cartas podem receber um upgrade, permitindo melhorar seus efeitos. A combinação de boas cartas pode ser decisiva para o sucesso das batalhas.

    Conheça Sigil of the Magi, roguelike que mistura combate tático por turnos e montagem de baralhos, disponível em acesso antecipado no Steam
    Créditos: The Iterative Collective / Divulgação

    O game ainda oferece alguns amuletos e relíquias que são adicionados à sua party, proporcionando vantagens como pontos extras de mana, vida, movimento, etc.

    As mecânicas são simples, limitando todo jogo ao uso do mouse, com tutoriais bastante claros. A possibilidade de armazenar cartas para uma próxima rodada ao custo de mana é uma grande sacada.

    Arte de Sigil of the Magi

    Com gráficos pixelados, tanto sprites de personagens, quanto cenários são feitos com bastante leveza e um belo colorido. As animações (principalmente as de movimentação e ataques) são muito polidas, dando peso a cada decisão tomada.

    O design dos personagens é primoroso, sabendo usar de arquétipos comuns e valorizá-los. Além disso, YongJustYong soube também criar muito bem os demais personagens, permitindo uma maior criatividade e pitadas de excentricidade.

    A trilha sonora épica e de fantasia medieval é sempre uma excelente companhia durante o jogo. Seja para dar textura às batalhas, quanto para tornar a jornada mais leve, todas as músicas são muito bem implementadas.

    Acesso antecipado

    Até o presente momento, a execução de Sigil of the Magi não apresenta grandes problemas. Evitando prometer muito, o acesso antecipado conta com apenas dois tipos de equipes de três campeões, um tempo limitado de jogo e de cartas.

    A expectativa é que, até o lançamento da versão completa, o jogo ganhe mais cartas com mecânicas especiais, mais facções, relíquias e eventos. Além disso, foram prometidos pelo desenvolvedor outros conteúdos complementares, como modos mais difíceis. Alguns inimigos não só terão mais vida e poder de ataque, como também novas habilidades e habilidades passivas.

    VEREDITO

    Neste final de 2022, Sigil of the Magi surge como uma grata surpresa, ainda que em acesso antecipado. O mercado indie possivelmente ganhará muito com o novo acréscimo. Por saber de suas limitações de escopo, YongJustYong não promete revoluções pomposas, mas inova com qualidade e simplicidade.

    Com uma leveza trazida pelos diálogos simples e pela arte agradável, Sigil of the Magi te permite jogatinas longas e até o momento uma boa rejogabilidade (visto que não temos a versão completa).

    Chegando possivelmente no outono de 2023, este game já pode ser adicionado na lista de gamers fãs de jogos de montagem de baralhos e, principalmente, os fãs de combates táticos. É simples, mas bem executado.

    Até mesmo no Steam, as avaliações até agora são sempre positivas e motivam desenvolvedor e estúdio de distribuição a seguirem com o trabalho.

    Confira o trailer de Sigil of the Magi:

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    CRÍTICA – The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me (2022, Bandai Namco)

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    A franquia The Dark Pictures Anthology tem um histórico de contar histórias que giram em torno de analisar as atitudes humanas diante do perigo, nos forçando a tomar decisões que mudarão o curso da história do game. Foi assim com Man of Medan, Little Hope, House of Ashes e agora, com The Devil in Me.

    O quarto game da franquia que dá fim à primeira temporada, nos apresenta à uma história única, do “primeiro serial killer” americano. Enquanto descobrimos sobre a história de Henry Howard Holmes – personagem histórico que atuou na Chicago do final do século XIX – e seu Castelo da Morte.

    SINOPSE

    Um grupo de documentaristas recebe uma ligação misteriosa os convidando para visitar uma réplica do “Castelo da Morte” de H. H. Holmes, o assassino em série. Essa é uma oportunidade única e pode ser exatamente o que precisavam para conquistar a audiência. O hotel é o cenário perfeito para o novo episódio, mas coisas não são bem o que parecem. A equipe logo descobre que está sendo observada e até manipulada, e de repente, há muito mais em jogo que a audiência.

    ANÁLISE

    The Devil in Me

    Quando mergulhamos na história, testemunhamos um salto temporal na trama, e somos lançados ao ano de 2022. Um grupo de documentaristas de true crime é convidado à gravar um episódio para seu programa na chamada “réplica perfeita” do castelo da morte de H. H. Holmes. Enquanto segue o padrão narrativo do passado, com uma aclimatação à trama, somos apresentados ao disfuncional grupo que espera um episódio que vai lançar o programa ao estrelato.

    Seguindo a tradição de ter em seus games uma “estrela”, a atriz da vez que dá vida à uma das personagens é Jessie Buckley, que dá vida à apresentadora Kate. Além de Kate, a equipe de documentaristas do game é composta também por Charlie (Paul Kaye), Mark (Fehinti Balogun), Jamie (Gloria Obianyo) e Erin (Nikki Patel). Ainda que nem todos tenham participado da captura de movimentos como Buckley, os outros personagens do game são vividos por esses atores, por meio da dublagem.

    Como uma pessoa que teve a oportunidade de jogar os 4 jogos da franquia, ouso dizer que The Devil in Me é o game que mais se chafurda no terror. Não apenas psicológico, mas físico. Como um trato tradicional da franquia, o áudio incômodo e as sequências escuras dão aos games o incômodo necessário para deixar os jogadores na beirada da cadeira a todo tempo.

    NOVAS FUNÇÕES, GAMEPLAY E NARRATIVA

    The Devil in Me

    Uma nova função presente no game, é a coleção Obolos, moedas que te permitem obter os modelos 3D do game no menu principal, infelizmente apenas isso – o que é bem anticlimático. O que me leva a pensar que os obolos poderiam ter uma função além do colecionismo, como a de te permitir tomar novamente importantes decisões, ou te dar a chance de voltar no tempo em algumas sequências.

    Outra importante função, vem do sistema de inventário, que permite que nossos jogadores empunhem itens que serão usados por eles ao longo da exploração e dos momentos de tomada de decisão.

    Diferente dos games anteriores, em The Devil in Me, os protagonistas ganham novas habilidades relacionadas as suas movimentações, além de correr, escalar, agachar e até mesmo se espremer em espaços apertados, uma nova função de se “esconder” quando o perigo se apresenta é uma função.

    Diferente dos games anteriores, a narrativa e a tensão são construídas não apenas nos acontecimentos do game, mas nos fatos que antecedem o que vemos se desenrolar em tela. As dicas deixadas pela narrativa por meio de bilhetes, arquivos e gravadores, nos mostram que os perigos do “Castelo da Morte” vão muito além da morte. O anfitrião, Du’Met pode te transformar em um de seus bizarros animatrônicos.

    VEREDITO

    The Devil in Me

    Na minha primeira run, consegui salvar cinco dos seis personagens do game, o que me causou uma imensa satisfação – se você ainda está relativamente longe do endgame, fique tranquilo, quando você se deparar com o sexto integrante da equipe, vai saber de quem estou falando.

    Algo que me dei conta quando finalizei o game, é que The Devil in Me os quick-time events se desenrolam com muito mais frequência do que nos games anteriores, o que nos faz entender que os perigos são muito mais iminentes do que nos antecessores. O perigo e o sarrafo colocado nesta trama é algo que foge do padrão criado pela franquia. Ao invés de perigos sobrenaturais, temos a maldade e a perversidade humana em seu mais alto grau.

    The Devil in Me é um dos games mais bem desenvolvido, mais convincente e mais chocante da franquia The Dark Pictures Anthology e encerra assim sua primeira temporada.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Pokémon Violet (2022, Nintendo)

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    Pokémon Scarlet e Pokémon Violet foram lançados em 18 de novembro exclusivamente para Nintendo Switch. Desenvolvidos pela Game Freak e publicados pela Nintendo e The Pokémon Company, os novos jogos são os primeiros a oferecer um RPG de mundo aberto na história da franquia.

    Além do mundo aberto, os títulos trazem importantes novidades. Entre elas: o lançamento da nona geração de Pokémon, a possibilidade de alternar entre três histórias livremente e a estreia dos Tera Types, um tipo extra presente em cada monstrinho que pode ser ativado por meio da nova mecânica Terestalyze.

    A Nintendo Brasil enviou o código para fazermos o review de Pokémon Violet. Confira a análise sem spoilers logo após a sinopse.

    SINOPSE

    Capture, lute e treine Pokémon na região de Paldea, uma vasta área cheia de lagos, picos imponentes, desertos, vilarejos e cidades em expansão.

    Explore o mundo aberto no seu próprio ritmo e atravesse terra, água e ar montado no Pokémon lendário que muda de forma (Koraidon no Pokémon Scarlet e Miraidon no Pokémon Violet).

    Escolha entre Sprigatito, Fuecoco ou Quaxly para ser seu primeiro parceiro Pokémon antes de partir em sua jornada por Paldea.

    ANÁLISE DE POKÉMON VIOLET

    Os novos jogos de Pokémon inovam não apenas com as novidades citadas anteriormente, como também desde os primeiros passos na aventura. Logo após a tradicional escolha do monstrinho inicial e da batalha com a rival, Nemona, encontramos o lendário que servirá de montaria na jornada e, ao final, poderá ser usado em batalhas.

    Esse contato logo cedo quebra um ritmo tradicional da franquia, que sempre proporcionou encontros com Pokémon lendários em momentos já avançados da jornada. A forma como isso ocorre está diretamente ligada à progressão no modo Path of Legends, onde enfrentamos cinco Pokémon Titans e entendemos por que eles são maiores que os monstrinhos da sua espécie.

    É no Path of Legends que estão os melhores acertos de Pokémon Violet & Scarlet. Esse é o caminho que possibilita com que Miraidon (ou Koraidon) recupere gradualmente suas habilidades. Essa progressão expande as possibilidades de montaria, que se inicia basicamente apenas como uma bicicleta, e termina com a possibilidade de usar o lendário para escalar montanhas e batalhar.

    A história por trás da forma como Miraidon e Koraidon recuperam suas habilidades é simplória, mas funcional, pois o grind oferecido pelo Path of Legends é muito satisfatório. Mas a narrativa desse modo tem elementos interessantes, pois há um problema entre dois personagens que é ancorado em questões muito presentes na sociedade.

    Como oferecer uma experiência livre em mundo aberto se a exigência para ser o grande campeão da liga é conquistar oito insígnias para chegar a Elite Four?

    Esse era o grande desafio da Game Freak e que foi muito bem executado com as três aventuras paralelas: o Path of Legends; o tradicional sistema de ginásios; e as aventuras na Uva Academy em Pokémon Violet (Naranja Academy em Scarlet) e as batalhas na Starfall Street.

    O avanço pelos ginásios é livre, mas os níveis de cada um são definidos previamente. Ou seja, se você quiser jogar no gym de neve (cuja líder usa os Pokémon com níveis mais altos) cedo na sua jornada, a dificuldade não será equiparada com o seu avanço atual. Portanto, há uma certa linearidade, mas nada impede de você avançar nas outras histórias, montar uma equipe poderosa, e iniciar sua jornada vitoriosa pelos ginásios mais difíceis.

    Por fim, a Uva Academy e o desenvolvimento da história sobre o Team Star, uma gangue de estudantes que basicamente abandonaram a universidade. O roteiro dos aparentemente arruaceiros é interessante porque também é pautado por problemas típicos do ambiente acadêmico.

    Os embates contra o Team Star são os momentos em que a nova mecânica Let’s Go deve ser usada. Nesses momentos, você precisa derrotar 30 Pokémon em 10 minutos usando apenas três monstrinhos da sua equipe, jogando-os para o combate automático e ágil do Let’s Go.

    Entretanto, a mecânica é truncada e tira o brilho dessa parte dos encontros com o Team Star. É comum que você ative a função, mas seu Pokémon siga reto e passe pelos adversários. Não chega a ser prejudicial, pois 10 minutos é tempo mais que suficiente para derrotar os inimigos, mas evidencia problemas técnicos do Let’s Go.

    Após superada essa etapa, temos o encontro com uma liderança do Team Star. É aqui que o bicho pega. As batalhas são bastante desafiadoras, e contam com um elemento surpresa ousado que eu particularmente gostei. Ao todo, são cinco líderes do grupo, e a progressão por essa história acontece da mesma forma como nos ginásios.

    A experiência na Uva Academy vai além dos encontros com o Team Star. É possível fazer aulas, que são liberadas gradualmente conforme você conquista novas insígnias. No entanto, não há nenhum atrativo evidente que estimule parar a exploração ou avanço nas demais frentes para fazer aulas e responder a pequenos testes. Aqui, Pokémon Violet & Scarlet perdem a oportunidade de tornar a universidade em algo mais interessante.

    Nona geração, Tera Types e raids

    De modo geral, os novos monstrinhos da nona geração apresentados em Pokémon Violet & Scarlet são satisfatórios. Dos iniciais, Sprigatito possui a linha evolutiva que me agradou por completo, e Quaxly também conta com evoluções interessantes. O destaque negativo fica com Fuecoco, que gostei muito, mas sua segunda forma evoluída deixa a desejar, e a versão final é péssima.

    Sprigatito, Quaxly e Fuecoco. Créditos: Nintendo / Divulgação

    A nova geração também conta com Pokémon que passam por mudanças biológicas que os diferenciam de espécies já apresentadas pela franquia. É o caso de Wiglett e Wugtrio, ambos do tipo água, que se assemelham com Diglett e Dugtrio, monstrinhos do tipo terra que fazem parte da primeira geração. Além desses exemplos, há outras surpresas na jornada.

    Muitos Pokémon da nona geração agradam pelo visual e também pela mescla interessante de tipos. Há importantes adições ao roll de 1.008 monstrinhos atualmente existentes na franquia, com boas opções viáveis para as batalhas em PvE e PvP.

    Os Tera Types também são fundamentais para as estratégias em Pokémon Violet & Scarlet. A nova mecânica só pode ser usada uma vez por batalha e deve ser recarregada em um Centro Pokémon para que possa ser utilizada novamente. A exceção fica por conta de momentos específicos do jogo, como as batalhas contra a Elite Four, quando o Tera Orb (item responsável por ativar a terestalização) é recarregado ao vencer cada membro.

    A terestalização agrega muitas possibilidades estratégicas sem quebrar o jogo. Por exemplo: É possível ter um Gyarados (água / voador) com Tera Type água. Ao usar o terestalyze, o Tera Type se sobrepõe aos demais. Nesse caso, Gyarados passaria a ter fraqueza contra elétrico, e não mais dupla desvantagem, além de potencializar o poder dos golpes de água.

    Outro cenário possível e igualmente interessante é ter um monstrinho com Tera Type totalmente diferente de sua tipagem tradicional. Isso acrescenta um elemento surpresa que pode ser usado para mudar o rumo de batalhas aparentemente perdidas.

    Nesse contexto, também é importante destacar as Tera Raids bem localizados ao longo de todo o mapa. Elas também podem ser acessadas pela opção Poké Portal no menu do jogo, com menos opções de raids, mas de modo intuitivo e especialmente útil durante os eventos.

    Exploração recompensadora

    A exploração em Pokémon Violet & Scarlet segue a boa base criada em Pokémon Legends: Arceus (2022), um jogo de zonas abertas, mas agora em uma inédita experiência em mundo aberto. A transição entre biomas é orgânica e bem feita.

    Mas o melhor de tudo é ser recompensado a todo momento por explorar Paldea. A quantidade de itens e TMs espalhados pelas diferentes áreas é gigantesca. Isso serve como um verdadeiro estímulo para olhar cada canto da nova região. Mais do que isso é saber que grande parte dos itens são realmente úteis para a jornada.

    É possível encontrar Ultra Ball em momentos muito antes de realmente precisar usá-las, de modo que quando você se depara com um Pokémon em nível muito mais elevado já estará pronto para ter uma chance real de capturá-lo. Além disso, é muito bom acumular itens de recuperação sem sequer perceber e, quando a situação apertar, você verá uma mochila recheada de potion, revive, full heal, etc.

    É fato: o mapa de Paldea foi muito bem planejado.

    Outro aspecto que torna bastante agradável explorar o mundo aberto é a possibilidade de acessar cedo áreas onde você “não deveria estar”. Há um caminho próximo à cidade de Porto Marinada que permite encontrar Pokémon com 25 como nível médio e, andando mais um pouco na mesma estrada, você se depara com monstros no nível 50.

    A curiosidade fala mais alto e você tá pelo desafio? Os jogos permitem que você explore por sua conta e risco, e isso é muito bom.

    A exploração livre em um mundo aberto bem planejado é um dos pontos fortes de Pokémon Scarlet & Violet
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    Também nessa vibe de “ousadia e alegria”, algo muito legal em Pokémon Violet & Scarlet é arriscar enfrentar Pokémon com 10 ou mais níveis acima da sua equipe. Com a estratégia certa, você pode capturar os monstrinhos selvagens e já tê-los prontos. Encontrei um Garchomp na montanha próxima à Liga Pokémon em momento do jogo que ele nem me obedeceria, mas mesmo assim o capturei e, quando cheguei ao fim do jogo, lá estava ele pronto para fazer parte da equipe.

    Proporcionar situações como essa é um ponto muito positivo de Pokémon Violet & Scarlet.

    Os graves problemas de Pokémon Violet & Scarlet

    Apesar dos aspectos positivos, Pokémon Violet & Scarlet apresentam vários problemas técnicos que estão presentes em toda a jornada. Não há momento em que pelo menos um dos pontos a seguir deixe de atrapalhar a experiência.

    Os principais problemas dizem respeito aos gráficos e à performance.

    A qualidade gráfica é inconsistente, pois há momentos em que o polimento visual é muito bem feito (como nas cutscenes com Nemona e outros personagens importantes na história, em que até a textura dos uniformes são em alta qualidade), mas em boa parte da aventura falta refinamento. Muitas vezes a câmera se posiciona de modo que o chão some e outra parte do bioma aparece no local.

    Some a isso a baixa performance. NPCs e até mesmo os Pokémon em batalha frequentemente passam por queda de quadros por segundo (FPS). O carregamento dos ambientes e dos assets também é lento. Seja ao explorar qualquer área, ou simplesmente alternar entre os monstrinhos da sua equipe, as informações demoram alguns segundos a surgir. Isso na parte da exploração tira o brilho da experiência, pois muitas vezes te coloca em batalhas que você não gostaria de estar.

    A questão do carregamento de informações ainda piora, pois o jogo possui vários loadings demorados. Você espera muito e ainda é obrigado a ver os assets sendo renderizados com atraso. Ou seja: Pokémon Violet & Scarlet são muito mal otimizados mesmo sendo desenvolvidos para um único console Não faz nenhum sentido.

    Escolhas problemáticas em Pokémon Violet & Scarlet

    Nem só de problemas técnicos vivem Pokémon Violet & Scarlet. Há também aqueles criados propositalmente por conta de escolhas de direção.

    Vamos falar primeiro da mecânica para iniciar as batalhas.

    Ao segurar ZL, você fixa uma mira invisível em um Pokémon. Até aí tudo bem. O problema é que o alcance é curto e isso é muito truncado ao ficar diante de mais de um monstrinho, algo bastante comum. Se o Pokémon se move rapidamente então… piora tudo.

    Some a isso o fato de que você apenas consegue jogar a PokéBola em linha reta na altura do seu olhar. Não é possível atirá-la para atingir um Pokémon nos galhos de uma árvore, por exemplo. Essas escolhas são um retrocesso quando comparadas ao que a Game Freak acertou no desenvolvimento de Pokémon Legends: Arceus.

    Outro aspecto ruim é o mapa. Apesar do bom recurso de marcar o destino e a câmera se mover para a direção que você deve ir, o resto é ruim. Existem três níveis de zoom, e quando você vai para o mais amplo não consegue marcar um destino. E mais: ao alternar do zoom mais amplo para o meio-termo, a lupa volta para o local onde você está, ao invés de ficar no local onde desejava visualizar com mais detalhes.

    Também é importante destacar que Pokémon Violet & Scarlet tornaram genéricos alguns pontos importantes da exploração. A maioria dos NPCs não fala nada com nada e nem há como iniciar uma conversa com eles. Outros você pode ampliar o diálogo, e logo se arrepende porque a prévia do que eles falam (que fica sobre a cabeça de cada um) é praticamente a íntegra da conversa. Ou seja, você só perde tempo.

    Uma minoria realmente contribui para algo, como trocar um Pokémon ou fazer alguma quest para receber um item útil. Perde-se uma grande oportunidade para que os NPCs contribuíssem para entendermos mais sobre Paldea ou proporcionassem side quests relevantes (como acontece em Pokémon Legends: Arceus).

    Outra escolha que tornou genérico algo existente na franquia são as lojas não exploráveis. Não se pode entrar na maioria delas. Ao entrarmos, o jogo apresenta um menu para comprar os itens. Se for comida, dá uma animação do seu avatar e sua equipe comendo o alimento comprado.

    Das poucas lojas exploráveis, a de sanduíches justifica a possibilidade de entrar porque um NPC lhe dá receitas novas. Por sua vez, o cabeleireiro permite entrar para apenas falar com um NPC e logo abrir o menu de customização do personagem.

    Por fim, mais dois recursos genéricos do jogo: fazer piquenique e tirar fotos. O lanchinho junto com os Pokémon da sua equipe servem para dar um boost em alguns aspectos pouco expressivos, sendo que a chance de encontrar um ovo na sua cesta é o real atrativo de usar essa função. Montar o lanche é feito de modo pouco polido, o que desestimula dedicar tempo ao piquenique.

    Em relação às fotos, bem… Essa é uma das partes onde os bugs mais acontecem. Você abre a câmera e os NPCs no entorno simplesmente somem. Um recurso criado para Pokémon Violet & e Scarlet que infelizmente foi mal feito e não acrescentou nada útil.

    VEREDITO

    Pokémon Violet (e Scarlet) divertem com novas formas de explorar o mundo dos Pokémon em uma região muito bem planejada e cheia de atrativos. No entanto, os problemas gráficos e de performance impedem que o jogo brilhe da forma como poderia, fazendo com que os bons momentos não sejam plenos de satisfação, e os ruins sejam agravados.

    Nossa nota

    3,2 / 5,0

    Assista ao trailer de Pokémon Scarlet & Violet:

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    Noites Sombrias #93 | 5 filmes sobre maldições para você assistir

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    Desde os primórdios da nossa sociedade as maldições circulam entre as crenças humanas. Seja qual for a religião ou mitologia, há sempre alguma história sobre uma terrível maldição com um final chocante. Tanto espirituais, sobrenaturais ou mágicas, as maldições são desejos que adversidades aconteçam a uma pessoa ou que um lugar ou objeto fique marcado por algum mal. 

    Não à toa, esse conceito macabro de mal ganhou o cinema de horror. Muitos filmes utilizam da maldição para dar início a suas narrativas ou até mesmo finalizá-las. Uma maldição pode ser uma característica de um personagem ou de algum objeto, sem ter tanto impacto na trama do filme. Mas, nesta lista, iremos falar de filmes sobre maldições como foco principal para atormentar a vida dos protagonistas.

    Confira nossa lista se você e veja se você é capaz de quebrar esta maldição:

    O CHAMADO (2003)

    Filmes sobre maldições

    O Chamado é um clássico dos filmes de maldição e mostra que um objeto simples como uma fita pode aterrorizar muita gente. Tanto a versão original em japonês, como o remake americano são ótimos, criando um tenebroso ar de mistério e urgência.

    E aí, você teria coragem de assistir ao vídeo?

    Sinopse: Rachel Keller (Naomi Watts) é uma jornalista que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela percebe a relação da morte dela e de várias outras mortes com um estranho vídeo, que faz com que todas as pessoas que o assistam morram exatamente sete dias depois. Intrigada com a história, ela agora precisa descobrir um meio que impeça que a profecia se realize, já que ela e seu filho assistiram ao vídeo.

    CORRENTE DO MAL (2015)

    Filmes sobre maldições

    Há quem odeie e há quem ame Corrente do Mal justamente pelo estilo escolhido do filme em abordar uma maldição com ar sobrenatural. Mas é inegável que o longa teve uma ótima sacada ao criar uma maldição que é transmitida através do sexo. Com temas profundos e muito necessários, este filme merece destaque em nossa lista. 

    Sinopse: A jovem Jay (Maika Monroe) leva uma vida tranquila entre escola, paqueras e passeios no lago. Após uma transa, o garoto com quem passou a noite explica que ele carregava no corpo uma força maligna, transmissível às pessoas apenas pelo sexo. Enquanto vive o dilema de carregar a sina ou passá-la adiante, a jovem começa a ser perseguida por figuras estranhas que tentam matá-la e não são vistas por mais ninguém.

    SORRIA (2022)

    Sorria foi uma grande surpresa de 2022, o longa aborda uma maldição macabra que passa após a pessoa testemunhar o suicídio de quem carregava a maldição. Além do assustador sorriso é interessante como esse longa não precisa de tantas explicações para ser convincente. 

    Sinopse: Tudo na vida da Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon) muda, após uma paciente morrer de forma brutal em sua frente, e ela testemunhar o incidente bizarro e traumático no consultório. A partir daí, ela começa a experimentar ocorrências assustadoras que ela não consegue explicar, mas que de alguma forma, se relacionam com a morte que ela presenciou.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Sorria (2022, Parker Finn)

    ARRASTE-ME PARA O INFERNO (2009)

    E quando a maldição é lançada por uma velinha? Arraste-me Para o Inferno trata daquelas maldições clássicas, onde o amaldiçoador é alguém que sofreu uma injustiça e deseja se vingar jogando uma praga. O longa é estranhamente assustador e divertido, já que a protagonista tenta de várias formas se livrar do seu peso. 

    Sinopse: Christine Brown (Alison Lohman) trabalha como analista de crédito e vive com seu namorado, o professor Clay Dalton (Justin Long). Um dia, para impressionar seu chefe, ela recusa o pedido de uma senhora (Lorna Raver) para conseguir um acréscimo em seu empréstimo, de forma que possa pagar sua casa. Como vingança ela joga uma maldição sobrenatural na vida de Christine.

    AMALDIÇOADOS (2005)

    Fechando nossa lista de filmes sobre maldições, temos um longa bem interessante.

    Sabemos que lobisomens são seres amaldiçoados, logo, é interessante que a proposta de Amaldiçoados seja justamente matar a criatura antes que seja tarde demais. O longa é meio esquecido entre os filmes de terror, mas tem ótimas sacadas quando se trata de falar sobre maldições. 

    Sinopse: Os irmãos Ellie (Christina Ricci) e Jimmy (Jesse Eisenberg) param para ajudar uma mulher presa nas ferragens de um automóvel acidentado na estrada e são atacados por um lobisomem. Agora, eles têm que matar o monstro se não quiserem ser afetados pela sua maldição.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema


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