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    REVIEW – Teclado Mecânico Akko 3068B Plus (2022, Akko)

    A Akko possui diversos modelos de teclados mecânicos, e o 3068B Plus é um dos mais populares da marca. Com formato 65%, o teclado possui três formas de conexão (cabo USB, wireless por receptor e bluetooth) e pode ser pareado com até cinco dispositivos ao mesmo tempo.

    Confira abaixo o nosso review do Akko 3068B Plus.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Akko nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    • Switches: Akko Jelly Purple
    • Hotswap DIY
    • Formato: 65%
    • Layout: ANSI
    • Conectividade: USB TIPO C, Bluetooth 5.0 e Wireless 2.4GHz
    • Macro: Akko Macro V1.0
    • Altura Ajustável
    • Materiais do case: PBT
    • Keycaps: Double Shot PBT ASA
    • Iluminação RGB
    • Peças: 68 keycaps + 20 extras
    • Dimensões: 316mm x 107mm x 39mm

    ANÁLISE DO AKKO 3068B PLUS

    Este teclado mecânico da Akko é visualmente belíssimo. Esse é o primeiro ponto que quero destacar no review, pois além de vir muito bem embalado, o 3068B Plus é feito de material PBT resistente e com um excelente acabamento. Ao pegar ele na mão pela primeira vez você consegue perceber que o material é de ótima qualidade e se diferencia de teclados comuns.

    O Akko 3068B Plus é um teclado 65%, então ele é compacto, mas ainda possui as teclas de setinhas. Ele é padrão ANSI, ou seja, um teclado com configuração internacional. Entretanto, se você quiser utilizar esse teclado com a configuração PT-BR você pode, só será necessário aprender alguns comandos diferentes para algumas teclas.

    Caso você queira personalizar as teclas e as luzes, a Akko possui um software específico que pode ser encontrado diretamente no site oficial. Dessa forma, você consegue combinar os esquemas de cores e fazer outras configurações. Se você não quiser baixar o software, pode customizar as teclas diretamente pelo modo macro v1.0 da Akko. Usando o atalho FN+DEL você encontra 17 combinações diferentes de animações para as luzes RGB.

    Uma das coisas mais legais desse teclado é que ele possui três modos de conexão. Ou seja: você pode utilizá-lo da forma que for mais conveniente para você em determinado momento. As opções são: cabo USB, wireless e bluetooth. A função wireless vem com um receptor para ligar no PC via USB.

    Num primeiro momento você pode ficar confuso com a configuração, mas o manual em inglês é bem didático em como parear nos diferentes modos de conexão, trazendo várias figuras para quem não entende o idioma. Ele também possui um botão na parte de trás para que você desligue o teclado quando não estiver usando.

    O Akko 3068B Plus possui outra função que traz bastante facilidade, que é o fato de você poder conectar em 5 dispositivos diferentes e apenas “alternar” entre eles. Desta forma, se você quer utilizar o teclado em mais de um gadget, não precisa necessariamente desconectar de um para parear com outro. Existem atalhos específicos para fazer essa alternância, o que torna a experiência ainda mais fácil para o usuário.

    REVIEW - Teclado Mecânico Akko 3068B Plus (2022, Akko)

    A bateria dura bastante tempo, sem ter a necessidade de manter o teclado conectado em tempo integral com o cabo USB. Por aqui, eu revezei esse teclado em dois dispositivos diferentes e a bateria durou vários dias, sem necessidade de ficar conectado o tempo todo via USB. Essa durabilidade me surpreendeu positivamente, e acredito que seja algo interessante também para quem procura maior conforto na hora de trabalhar ou jogar.

    Por se tratar de um teclado mecânico, as teclas são bem mais firmes do que um teclado semi-mecânico ou aqueles feitos de membrana. Os switches, que são customizáveis de acordo com a sua vontade (ou necessidade), dão mais precisão na hora que você está escrevendo e jogando. As teclas também facilitam no quesito tátil, com uma boa separação entre elas.

    O Akko 3068B Plus faz um barulho considerável comparado a outros teclados comuns, o que pode ser um problema para algumas pessoas que nunca tenham utilizado um modelo assim. Entretanto, o barulho se deve aos switches mecânicos, que tornam o modelo bem mais duradouro e eficiente.

    O switch jelly pink, modelo que eu testei, é linear de 45 gramas. Eu acho que ele poderia ser um pouco mais macio, mas ainda assim a qualidade é ótima e não requer um grande esforço na hora de acionar as teclas se compararmos a outros teclados.

    O periférico também vem com teclas extras, o que é uma mão na roda caso alguma das suas teclas, por algum motivo, estrague. Não são todas as teclas que possuem reposição, mas 20 peças específicas acompanham o kit. Elas são de material PTB e double shot, possuem uma ótima qualidade e parecem bem resistentes.

    Isso também permite que você customize algumas partes, deixando o teclado com mais de uma cor. Infelizmente o meu kit não veio com o removedor de teclas, mas acredito que outros modelos comercializados acompanhem o acessório.

    O teclado mecânico da Akko possui também luzes RGB, o que é algo que os gamers gostam bastante. Como o material dele é muito bonito, e a separação entre as teclas é bem posicionada, o efeito RGB valoriza bastante o teclado. As luzes iluminam apenas em volta das teclas, e não no seu interior, pois as teclas não são translúcidas.

    VEREDITO

    O teclado mecânico 3086B Plus da Akko é um bom investimento para quem busca um periférico de boa qualidade e que vai melhorar o seu desempenho tanto durante os jogos, quanto na produção de conteúdo. É um modelo eficiente, compacto, visualmente belíssimo, super fácil de configurar e versátil para pareamento entre dispositivos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    TBT #205 | A Entidade (2012, Scott Derrickson)

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    A Entidade é um filme de terror que marcou uma geração e que foi o escolhido de hoje para o TBT. O longa é dirigido por Scott Derrickson e conta com Ethan Hawke (O Telefone Preto) como protagonista.

    SINOPSE DE A ENTIDADE

    Elisson Oswalt (Ethan Hawke) é um escritor famoso de true crime e está em busca de fazer o seu novo best-seller. Entretanto, quando se muda para uma casa onde um crime horrível aconteceu, uma criatura assustadora começa a perseguí-lo, fazendo com que ele e sua família corram um grande perigo.

    ANÁLISE

    Scott Derrickson é um dos grandes diretores da atualidade. Sua forma de dirigir é notável e em A Entidade isso fica ainda mais nítido.

    A mistura de estilos, ora fazendo um trabalho quase documental, ora criando uma atmosfera fantasmagórica, deixam o longa ainda mais intrigante e assustador. Os planos de filmagem deixam o trabalho soberbo e a tensão é algo que fica no máximo ao passo que a trama avança.

    Tão boa quanto a direção de Derrickson é a atuação de Ethan Hawke, pois o ator consegue entregar um protagonista arrogante e muito humano. A cada passo que ele consegue avançar, o medo e insegurança tomam conta de sua alma e as felizes escolhas do roteiro deixam ainda melhor o personagem. Entendemos perfeitamente seus anseios e a armadilha na qual ele mesmo se colocou e que agora não consegue sair.

    Outro bom trabalho é o de James Ransone que dá vida a um policial medroso. No texto não há espaço para burrice, tampouco ingenuidade por parte dos atores, cada peça do tabuleiro está muito bem encaixada em uma trama densa e com boas reviravoltas.

    De negativo, temos uma criatura esteticamente desinteressante que serve para dar uns sustinhos básicos em iniciantes no gênero de terror. Quem está acostumado a assistir filmes do tipo não vai ficar com medo, uma vez que o que chama mais a atenção é o clima e a investigação que são muito bem construídos pelo diretor.

    VEREDITO

    A Entidade se vende como o filme mais apavorante de todos os tempos, mas não chega nem perto disso. Todavia, existem muitos pontos positivos aqui e vale muito a pena conferir o longa que é bem interessante e instigante.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer:

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    Noites Sombrias #93 | 5 filmes sobre maldições para você assistir

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    CRÍTICA – As Nadadoras (2022, Sally El Hosaini)

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    As Nadadoras conta a histórias das irmãs Mardini, duas jovens da Síria que sonham em competir nas Olimpíadas pelo seu país. Quando a guerra civil tem início, as duas precisam fugir para colocar realizar seu sonho. As Nadadoras é um filme sobre resiliência e como ir atrás dos seus sonhos importa.

    Baseado em fatos reais, o longa conta a história de Yusra Mardini (Nathalie Issa) e de sua irmã Sara (Manal Issa) enquanto fogem da Síria e todos os desafios que passam até chegarem na Alemanha. O longa aborda a crise dos refugiados e faz uma ferrenha crítica à como os que pedem asilo são tratados no país, mostrando que nem todos conseguem viver o sonho, como o caso de Yusra.

    SINOPSE

    Duas irmãs deixam a Síria devastada pela guerra e percorrem um longo e perigoso caminho em busca de um novo lar. As duas são apaixonadas por natação e sonham em competir nas olimpíadas do Rio em 2016.

    ANÁLISE

    As Nadadoras

    As Nadadoras me manteve acordado até as 3 da manhã assistindo o longa, e após ele, pesquisando o quanto da história era real. Ambientado em um primeiro momento em 2011, quando a Guerra Civil estourou dentro da Síria, o longa nos mostra como a opressão e os perigos da guerra alimentado pelo ocidente causam a destruição no oriente.

    Após a ambientação, testemunhamos um salto temporal, quando a situação passou a realmente ficar insuportável. Enquanto se mantiveram fortes, os perigos externos dos ataques que assolavam as cidades sírias fez com que os Mardini fizessem o até então, algo impensado: fugir da Síria.

    Muito distante de mostrar toda a peregrinação da família Mardini, acompanhamos no longa como as irmãs Yusra, Sara e seu primo Nizar Mardini (Ahmed Malek) se veem obrigados a fugir do conflito que parecia cada vez mais perto deles.

    Como um filme dolorido, intenso e forte, As Nadadoras é inspirador e sensível à sua medida. Quando em determinados momentos entendemos como o mundo real é por vezes mais cruel do que muitas ficções, o longa nos dá um soco na boca do estômago, e sem muitos rodeios, lança nossas personagens para a frente em busca de seus objetivos.

    VEREDITO

    As Nadadoras nos apresenta uma intensa premissa e nos deixa com o coração quentinho ao seu fim. Com sequências de tirar o fôlego, o longa nos mostra uma história importante que muitas vezes é desconhecida para muitos espectadores – como foi para esse que vos escreve. Além de um roteiro poderoso, o longa é brilhantemente encaminhado pelo incrível elenco.

    As Nadadoras é uma produção do Reino Unido é distribuída mundialmente pela Netflix.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Noite Infeliz (2022, Tommy Wirkola)

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    Noite Infeliz é um filme natalino de ação que tem David Harbour (Stranger Things) como protagonista. Tommy Wirkola (The Trip) é o diretor.

    SINOPSE DE NOITE INFELIZ

    É véspera de Natal e o Papai Noel (David Harbour) já está de saco cheio de sua função. Para piorar a situação, em uma de suas entregas, um grupo de bandidos sequestra uma família e agora o nosso herói deve salvá-los em uma jornada perigosa.

    ANÁLISE

    A temporada de filmes natalinos sempre traz produtos de uma mesma forma, criando um looping de obras não muito diferentes.

    Não podemos falar isso de Noite Infeliz, uma vez que ele vai completamente contra essa onda, principalmente por conta de sua proposta diferentona. Um Papai Noel ultraviolento poderia funcionar tanto na ação, quanto em um terror slasher e aqui o acerto é na mosca!

    Começando por seu protagonista, visto que David Harbour nasceu para um papel desses. Desbocado, forte, mas com uma certa sensibilidade, o ator entrega uma performance excelente com todos os quesitos citado e com uma fisicalidade absurda. Como o longa é lotado de violência, o estilo brucutu de Harbour é excelente para a pancadaria. Cada pancada que ele leva ou dá em algum inimigo é brutal, podendo elevar o nível das cenas de ação que tem bastante gore. Sem sombra de dúvidas, algumas delas devem chocar pessoas mais sensíveis.

    A direção de Wirkola é inteligente e consegue entregar bons momentos, principalmente quando envolve a sinergia entre o protagonista e a jovem Trudy, que é super fofa e encaixou muito bem no papel. O cineasta usa planos sequências para mostrar o espaço, assim como nas cenas de luta, deixando elas bem fluídas. Ele costuma focar em objetos que vão ser usados, o que já alimenta nossa imaginação de como os vilões vão ser aniquilados.

    Entretanto, se a direção e parte do elenco funcionam em alguns momentos, em outros deixam bastante a desejar. O roteiro quando envereda para o absurdo está ótimo, colocando o Papai Noel em situações cada vez mais difíceis. Contudo, quando precisa contar uma história em momentos de respiro, Noite Infeliz não consegue se sustentar. Além disso, o elenco de apoio tem papéis ruins, principalmente o do principal vilão, vivido por John Leguizamo, um ator competente em um papel completamente estereotipado e que tem um nível de exposição altíssimo para justificar suas ações no longa. Por mais que Leguizamo tente, e até consiga fisicamente ser um adversário do Noelzão da massa, o seu carisma é desperdiçado em um vilão cheio de jargões.

    VEREDITO

    Noite Infeliz é um filme de ação competente e divertido que acaba se perdendo em momentos de respiro por causa de um roteiro bastante raso.

    Como entretenimento, a obra nonsense funciona demais, mesmo que seja piegas em algum momento. Para quem busca um longa natalino diferentão, Noite Infeliz sem dúvidas é para você!

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer de Noite Infeliz:

    LEIA TAMBÉM:

    Os 12 melhores filmes para assistir no Natal, segundo a equipe Feededigno

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    CRÍTICA – Willow (1ª temporada, 2022, Disney+)

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    Willow é a série que continua a história do filme realizado em 1988. Warwick Davis e Joanne Whalley retornam aos seus papéis como Willow e Sorsha.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #173 | Willow: Na Terra da Magia (1988, Ron Howard)

    SINOPSE DE WILLOW

    Depois de vencerem a Rainha Bavmorda, Willow e seus amigos agora vivem de forma tranquila no reino. Entretanto, depois de longos anos, uma nova ameaça surge e traz o caos, fazendo com que um grupo de heróis se forme e tente derrotar as forças malignas novamente.

    ANÁLISE

    willow

    Willow foi um longa muito interessante no aspecto estético, visto que por ser uma obra do Lucasfilm, estúdio de Star Wars, trazia o melhor que tínhamos naquela época no que se refere a efeitos visuais. A história do longa oitentista não era um primor, mas se destacava muito por seus carismáticos personagens, capitaneados por um bom protagonista.

    Em 2022, a série agora conta com uma roupagem atualizada e confesso que algumas coisas me agradaram, contudo, algumas escolhas não foram tão felizes.

    Começando pela parte boa, o novo produto da Disney+ funciona muito bem como uma aventura pulsante e possui momentos bem intensos. Marasmo não rola aqui, mesmo que nem sempre as cenas de ação frenéticas funcionem. Além disso, temos alguns destaques em relação ao elenco. Erin Kellyman (Falcão e o Soldado Invernal) e Toni Rivolori (Homem-Aranha Sem Volta Para Casa) estão muito bem e seus personagens são carismáticos e possuem profundidade.

    Jade, interpretada por Kellyman, é uma guerreira que quer se provar digna de seu manto, vivendo de maneira honrosa. Já Graydon, personagem de Rivolori, é um príncipe que precisa justificar sua posição, mesmo não querendo fazer parte daquilo. Suas obrigações como monarca o fazem infeliz, uma vez que ele não pode amar quem quiser, fazer o que quiser, ou seja, ser livre, assim como Kit, interpretada por Ruby Cruz que ainda traz a questão da homossexualidade consigo. Cruz só não tem mais destaque por conta de um texto muito sisudo e uma interpretação de uma nota só, mostrando o quão durona Kit é, um problema recorrente nas recentes obras da Disney.

    Sobre os problemas, Willow não empolga, não consegue engrenar em sua trama lotada de clichês e a famosa e desgastada jornada do herói. Uma personagem específica precisa passar por todo o processo e mais uma vez temos as figuras do filme original como mentores cansados e desgastados, o que quase nunca funciona. Os vilões também não são nada marcantes e muitas vezes esquecemos que sequer existem antagonistas.

    Por mais que esteticamente os vilões sejam legais, a falta de uma figura que represente eles é bastante significativa. Willow trabalha bem cada um de sues heróis, mas esquece que existe o outro lado da moeda, o que prejudica um pouco a dinâmica da série. O roteiro parece andar em círculos em dado momento, o que pode afastar um pouco quem quer algo mais objetivo.

    VEREDITO

    Com um ritmo frenético, mas com uma história que não empolga tanto, Willow é uma série para a família e que aborda de forma um pouco rasa questões pertinentes. O novo produto da Disney é carismático e merece ser assistido, todavia, se você quer algo mais épico, existem algumas melhores como O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder e A Casa do Dragão.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Horse Tales: Emerald Valley Ranch (2022, Microids)

    Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo de simulação de montaria disponível para Playstation 4 e Playstation 5, Nintendo Switch e PC. O game é desenvolvido pela Aesir Interactive e distribuído pela Microids.

    Confira abaixo a nossa crítica do jogo para Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Suas férias na casa de sua tia estão longe de ser o que você esperava. Sua outrora grande propriedade familiar caiu em ruínas e você se vê diante de um enorme desafio.

    Como devolver o seu rancho à sua antiga glória?

    Seja envolvido por uma bela aventura a cavalo! Explore as vastas extensões selvagens ao seu redor, conheça os moradores da península e faça amizades. Descubra os segredos escondidos na ilha, crie, domine e treine cavalos – cada um com suas próprias forças e características – e participe de corridas emocionantes.

    Sua tia realmente deixou a propriedade da família cair em ruínas – o que resta do outrora glorioso haras agora são escombros e ruínas, e você é o único que pode fazer algo a respeito.

    Felizmente, você não está sozinho em seu empreendimento: Gabriel, o filho do prefeito, o lenhador local Mattéo e a arquiteta e mestre artesã Noella são aliados inestimáveis ​​para reconstruir o espaço e torná-lo melhor do que nunca. Agora cabe a você restaurar o nome de sua família à sua antiga glória – e talvez até ganhar o respeito da prestigiosa família Félix.

    Parta em uma aventura poética a cavalo e saboreie a sensação de total liberdade em um vasto mundo aberto. Galope por várias paisagens encantadoras, à beira-mar, na floresta, perto de uma lagoa de coral e muito mais. Quem sabe, talvez você descubra alguns segredos enquanto os explora. Ao longo de seus passeios, você encontrará novos amigos e completará muitas missões e missões para salvar o legado de sua família!

    Durante sua história épica, você encontrará muitos animais, incluindo cavalos selvagens. Aprenda a domesticá-los e montá-los, cada um sendo único, com diferentes habilidades, traços de personalidade, preferências e necessidades de treinamento.

    ANÁLISE DE HORSE TALES: EMERALD VALLEY RANCH

    Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo que chama atenção não só por sua temática e potencial cozy, mas também pela quantidade de atividades a serem executadas pelo jogador. Além de ser um jogo de simulação, onde você pode reconstruir o seu haras para abrigar os seus cavalos, Horse Tales também possui várias missões ligadas ao objetivo principal da trama que rendem mais algumas horas de diversão.

    Em Horse Tales você será o personagem principal e deverá reconstruir a propriedade da sua família que está em ruínas. Com a ajuda dos moradores locais, você irá ajudar a reestruturar a cidade, além de retomar as atividades do seu haras e deixá-lo como antigamente. Sobre os cavalos, o jogo permite executar diversas atividades: criar cavalos a partir de breeding, domar animais selvagens, participar de corridas, dar banho, alimentar, brincar… Enfim, uma série de opções que vão muito além de apenas passear com o seu cavalo em um vasto mapa.

    Falando em mapa, Horse Tales se propõe a ser um jogo de mundo aberto, então você pode explorar as diversas áreas do mapa sem restrições, coletando itens que serão úteis não só na reconstrução da sua propriedade, como também para as missões que você precisa desempenhar.

    Cada cavalo possui sua própria personalidade, e você pode consultar cada categoria em um menu bem completo. Essa possibilidade de entender a personalidade de cada animal e ajudá-lo a superar desafios é algo muito bacana, pois você consegue realmente desenvolver as habilidades deles a cada nova missão superada.

    Horse Tales é provavelmente um dos melhores simuladores com essa temática já lançado. Ele contempla todas as frentes, desde a simulação em si e a construção da sua própria fazenda, quanto missões e desafios que irão potencializar o desenvolvimento dos animais e a sua ligação com eles.

    Entretanto, os pontos positivos são quase proporcionais aos negativos. Pelo menos no Nintendo Switch.

    O jogo está disponível para outras plataformas além do Nintendo Switch, e confesso que, após a minha experiência com o jogo, eu pesquisei algumas gameplays em outros consoles para ver como Horse Tales estava desempenhando por lá. Devo dizer que, se você se interessar pelo jogo, talvez seja melhor aproveitá-lo em um outro console.

    Digo isso porque a jogabilidade de Horse Tales no Nintendo Switch não é boa. Mesmo jogando no modo portátil, os gráficos são um dos grandes pontos negativos, além da demora para a renderização de alguns itens do mapa. Alguns elementos que possuem detalhes, e mensagens que você precisa ler na tela, ficam por vezes completamente borradas, fora o serrilhado visível em diversas vegetações e na água.

    CRÍTICA - Horse Tales: Emerald Valley Ranch (2022, Microids)

    Por mais que a parte de andar a cavalo seja fluida, todo o resto é muito demorado. Quando você tenta andar pelo mapa sem o cavalo, até o posicionamento do personagem fica estranho. É como se ele não tivesse descido do cavalo e andasse de uma maneira pouco natural. Desta forma, tudo se desenrola muito lentamente.

    Apesar das dinâmicas com os cavalos serem bem pensadas e os comandos funcionarem bem na lógica estabelecida, os gráficos e o constante buffering dos cenários atrapalham bastante. Essa discrepância foi algo que me surpreendeu bastante, pois todos os jogos da Microids para Nintendo Switch que eu tive a oportunidade de testar funcionaram perfeitamente e tinham nos gráficos um de seus principais pontos altos.

    A câmera também é um problema da experiência de Horse Tales: Emerald Valley Ranch. Constantemente, o foco da câmera se perde entre uma atividade e outra. Isso é algo que reparei não só durante o meu jogo, mas também na gameplay em outros consoles. O fato da câmera desviar do trajeto, sem explicação alguma, acaba sendo um problema, pois você precisa controlar para onde está indo ao mesmo tempo em que precisa controlar o cavalo.

    Todo o sistema de missões também não funciona muito bem. Diversas vezes eu fiquei confusa sobre o que eu deveria fazer, ou para onde ir, durante a minha experiência. Existe um alerta no topo da tela quando uma missão é adicionada, mas a parte interna não expõe mais detalhes sobre o seu próximo desafio.

    O jogo diz que você deve fazer determinada ação e marca no mapa uma distância, então você deve seguir pelos vários caminhos até encontrar o local indicado. Muitas vezes, a missão significa atravessar todo o mapa para fazer algo e ter que retornar o caminho inteiro para finalizar no seu haras. Dessa forma, você fica num constante vai e volta de missões pontuais, sem se prender completamente à história.

    Eu acredito que Horse Tales: Emerald Valley Ranch possui muito potencial para se tornar um dos melhores games sobre cavalos já lançados. Entretanto, no Nintendo Switch, é necessário que a performance melhore consideravelmente para que o jogador consiga aproveitar todos os recursos que o jogo disponibiliza.

    Para fazer essa crítica, eu esperei a liberação do patch mais recente (versão 1.1.2) com correções para o Nintendo Switch. Apesar de ter melhorias, ainda há muito caminho a ser percorrido para que a performance de Horse Tales fique melhor no console.

    VEREDITO

    Com mecânicas interessantes e ótima temática, Horse Tales: Emerald Valley Ranch peca no quesito técnico e de performance, tornando a experiência no Nintendo Switch difícil de ser aproveitada. Talvez após alguns patches de atualização o jogo possa fluir melhor, mas no atual momento ele infelizmente não alcança todo o seu potencial.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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