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    UCM: 10 equipes que podem vir a estrelar a Fase 4

    Após alguns anos sem os Vingadores, especulações têm tomado a internet a respeito do próximo grande evento da Marvel e suas equipes. E convenhamos, se tem uma coisa que fãs da editora, adoram é uma equipe. Trazemos aqui uma lista com as 10 equipes que podem vir a estrelar o Universo Cinematográfico Marvel e fazer a diferença na Fase 4 daqui pra frente.

    Ainda que o filme do Thunderbolts tenha sido confirmado, exploraremos equipe com personagens pouco conhecidos e que podem ganhar uma vida longa nas telonas e que estrelaram nos quadrinhos grandes arcos e eventos.

    FILHOS DA MEIA-NOITE

    Equipes

    Os Filhos da Meia-Noite são uma equipe que lidam com as ameaças sobrenaturais do Universo Marvel, mas não apenas isso. Com personagens também sobrenaturais, a equipe já contou com diversas formações, mas a primeira foi formada por dois Motoqueiros Fantasmas:

    • Johnny Blaz e
    • Danny Ketch.

    A Marvel já nos mostrou que parece querer fazer isso no futuro, pois ao final de Os Eternos (2021), podemos ouvir a voz do Blade, de Mahershala Ali, convocando o Cavaleiro Negro, de Kit Harington, para fazer parte do que parece ser uma vindoura equipe. Mas não apenas isso. A Marvel já tem personagens sobrenaturais e que lidam com o sobrenatural, como Doutor Estranho, Wong, Cavaleiro da Lua e até mesmo Frank Castle, o Justiceiro, já integrou a equipe. Agora com Danny Whitman; e Blade em seu vindouro filme, a equipe tem tudo para sair dos quadrinhos e ir para as telonas.

    MESTRES DO TERROR

    Equipes

    Não apenas de equipe de heróis vivem os quadrinhos. Os Mestres do Terror são um exemplo de equipe que é capaz de tudo para realizar seus planos mais terríveis. A equipe foi criada pelo Barão Zemo em suas muitas tentativas de destruir os Vingadores.

    Ainda que muitos dos membros da equipe não tenham aparecido em nenhum filme ou série da Marvel Studios, é possível utilizar anti-heróis, apresentados no passado, fazer uma espécie de mistura com Thunderbolts. Uma equipe de vilões seria algo incrível de ver as futuras equipes de heróis enfrentando, com batalhas de menor escopo, não lutando contra inimigos que colocam o destino de toda galáxia em risco, apenas de uma determinada área ou país.

    OS SUPREMOS

    Os Supremos são um grupo composto pela Capitã Marvel, America Chavez, Pantera Negra, Marvel Azul e Monica Rambeau. Juntos, a equipe protege o universo de ameaças cósmicas.

    Enquanto o Universo Cinematográfico Marvel cresce, as histórias e as possibilidades só aumentam. Um filme com os personagens citados anteriormente pode colocar a equipe em direção de uma ameaça intergalática que pode colocar mais uma vez em risco a vida do UCM como conhecemos.

    STARJAMMERS

    Enquanto alguns fãs esperam ansiosamente pela estreia dos X-Men no Universo Cinematográfico Marvel, várias equipes compostas por mutantes podem ser apresentadas na Marvel. Os Starjammers são um grupo de piratas espaciais dedicado a lutar contra todos os tipos de injustiças e vilanias pela galáxia.

    A história da equipe é ligeiramente mais nobre do que a história dos Guardiões da Galáxia. Um filme que conte a história de uma equipe como James Gunn fez com os Guardiões, pode favorecer a equipe. E convenhamos, uma história sobre piratas espaciais. Quem não curtiria?

    DEFENSORES

    (Os verdadeiros, pelo menos). A versão que testemunhamos na série da Netflix não tem nada a ver com a versão dos Defensores desta lista. A versão que abordo neste tópico, é a formada em 1971, que contou com personagens como Stephen Strange, Namor e o Hulk lutando contra ameaças místicas.

    A dinâmica da equipe é diferente de odas as outras da Marvel, os Defensores se formam de acordo com a necessidade. Suas formações normalmente se dão por personagens que quase nunca tem muita afinidade.

    Algumas formações da equipe já contarão com:

    • Valquíria;
    • Jaqueta Amarela;
    • Luke Cage e
    • Gavião Arqueiro.

    NOVOS VINGADORES

    Os Novos Vingadores se uniram pela primeira vez durante uma fuga em massa da Balsa – uma prisão de super-vilões. Os Novos Vingadores eram formados por:

    • Luke Cage;
    • Demolidor;
    • Homem de Ferro;
    • Ronin;
    • Capitão América;
    • Wolverine;
    • Sentinela;
    • Mulher-Aranha e
    • Homem-Aranha.

    Seria extremamente fácil adaptar a equipe para as telonas – mas com uma equipe bem diferente.

    TROPA ALFA

    A Tropa Alfa é uma das mais curiosas dessa lista. Composta em grande parte por personagens canadenses, a Tropa Alfa pode ser muito interessante de se ver nas telonas se adaptado corretamente, com uma equipe variada, divertida e dinâmica que ela é.

    Com personagens como Pigmeu, Pássaro da Neve, Estrela Polar, Aurora, Vindicator e até mesmo um Sasquatch, o filme pode ser bem divertido de ser apresentado.

    HERÓIS DE ALUGUEL

    equipes

    A primeira formação dos Heróis de Aluguel contou com Luke Cage e o Punho de Ferro. A dupla realizava ações heroicas que englobavam o núcleo urbano da Marvel. Protegendo o povo de ações que os colocassem em risco.

    A dupla já chegou a ter um escritório e atuavam como um serviço de segurança legítimo. Ainda que a interação entre o Luke Cage de Mike Colter e o Danny Rand de Finn Jones não tenha sido das melhores, e a série do Punho de Ferro tenha sido uma tragédia, ver uma reformulação da dupla no futuro pode ser muito interessante.

    Vale lembrar que os Heróis de Aluguel já contaram com diversas formações.

    OS CAMPEÕES

    equipes

    Queremos deixar claro que falamos das últimas iterações dos Campeões, e não a versão da equipe que apareceu pela primeira vez em 1975. Os Campeões são formados por uma equipe de heróis adolescentes. Com personagens como Miles Morales, e Riri Williams, a Coração de Ferro que atuavam a fim de se distanciar dos Heróis Mais Poderosos da Terra.

    Ainda que a Marvel pareça querer adaptar os Jovens Vingadores para as telonas, é impossível negar que seria imensamente interessante e mostra muito potencial. Além disso, uma equipe de heróis adolescentes variada seria muito interessante.

    JOVENS VINGADORES

    Os Jovens Vingadores são uma equipe que estão demorando até demais para se formar. Afinal praticamente toda a equipe já foi apresentada no UCM, onde vimos:

    Além dos integrantes que serão apresentados em breve:

    • Cassie Lang, que agora será vivida por Kathryn Newton em Homem-Formiga: Quantunmania;
    • Hulkling, que provavelmente vai ser apresentado na série Mulher-Hulk.

    Com a orientação de personagens como Carol Danvers, Sam Wilson e James Rhodes, a equipe tem tudo para se destacar no Universo Cinematográfico Marvel.


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    TBT #182 | O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017, Yorgos Lanthimos)

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    O Sacrifício do Cervo Sagrado é uma obra dirigida pelo genial cineasta grego Yorgos Lanthimos (A Favorita) e faz parte do acervo de filmes da produtora A24.

    SINOPSE DE O SACRIFÍCIO DO CERVO SAGRADO

    Steven (Colin Farrell) é um cirurgião bem sucedido que possui uma família estruturada que vive um cotidiano tranquilo.

    Contudo, após uma relação de amizade estranha com Martin (Barry Keoghan), a vida do pai de família começa a entrar em uma espiral de acontecimentos sinistros, com um perigo à espreita de todos que Steven ama.

    ANÁLISE

    o sacrifício do cervo sagrado

    Yorgos Lanthimos é um diretor que gosta de esquisitices e sua assinatura é deveras peculiar. Seus trabalhos costumam deixar o espectador inquieto e cheio de dúvidas quanto ao que se passa em tela.

    Em O Sacrifício do Cervo Sagrado, ele consegue atingir seu ápice no que se refere a qualidade de enredo, direção e atuações, além de um texto que possui um ar nefasto de tensão.

    O longa da A24 é uma história de vingança, uma vez que uma tragédia terrível acontece para Martin, o que ocasiona situações de tortura psicológica e até física para Steven.

    O trabalho do elenco é muito bom, mas temos que ressaltar Barry Keoghan. O jovem artista consegue ser visceral e cruel, sendo falsamente ingênuo e cínico. A forma fria como Martin age é algo surreal e, ao mesmo tempo, muito crível para as características de um sociopata. Uma entrega sensacional dele no papel.

    Quanto à direção, o encaixe da trilha sonora incômoda, com diálogos crus e com atitudes quase robóticas dos seus personagens, algo que remete à uma crítica de uma sociedade composta apenas de aparências, sem um propósito.

    Além disso, o cineasta grego brinca com uma sugestão de bruxaria, algo que incrementa uma linha de fantasia na trama de O Sacrifício do Cervo Sagrado, deixando mais uma pulguinha atrás da orelha de quem consegue viver uma experiência diferenciada em cada segundo dessa obra-prima do horror.

    VEREDITO

    O Sacrifício do Cervo Sagrado é um filme difícil de digerir e que causa sensações estranhas em seu espectador. Se você está disposto a embarcar na história, terá uma experiência única e inquietante, algo tão incomum atualmente em longas tão formulaicos.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de O Sacrifício do Cervo Sagrado:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Only Murders in the Building (2ª temporada, 2022, Star+)

    Only Murders in the Building chega à segunda temporada após um primeiro ano muito bem avaliado por público e crítica. O seriado do Hulu, distribuído no Brasil via Star+, teve 100% de avaliação da mídia especializada no Rotten Tomatoes, e 93% na opinião da audiência.

    A nova temporada chega ao Star+ em 28 de junho de 2022 com dois episódios e distribuição semanal do restante. Tivemos acesso antecipado aos dois primeiros capítulos. Leia a seguir o nosso review sem spoilers.

    SINOPSE DA 2ª TEMPORADA DE ONLY MURDERS IN THE BUILDING

    Após a chocante morte da presidente do Conselho da Arconia, Bunny Folger (Jayne Houdyshell), Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) correm para desmascarar seu assassino. Agora, sendo assunto de um podcast concorrente, eles têm que lidar com um monte de vizinhos de Nova York, que pensam que eles cometeram o assassinato.

    ANÁLISE

    Iniciar uma nova temporada após um primeiro ano tão bem construído e aceito por público e crítica é sempre um grande desafio. Liderado por Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez, Only Murders in the Building sabe que carrega essa responsabilidade e, até aqui, parece saber como lidar com ela.

    O primeiro episódio da segunda temporada faz muito bem a transição entre o assassinato de Bunny, as consequências contra o trio de protagonistas e como poderão manter vivo o projeto do podcast Only Murders in the Building.

    A montagem é excelente e bastante dinâmica. Esse dinamismo entrega diversos pontos altos, entre eles os interrogatórios da polícia e a contextualização da atual situação do podcast concorrente, produzido pela personagem Cinda Canning (Tina Fey).

    O segundo episódio cai um pouco em relação ao primeiro. O capítulo também é muito bom e divertido, mas com o desenrolar de uma história complexa, que ganha mais nuances, o roteiro se perde em uma situação específica e abre espaços para alguns questionamentos.

    Apesar disso, não há indícios de que a segunda temporada de Only Murders in the Building vá se perder na narrativa de investigação e criar furos de roteiro que comprometam a qualidade do seriado.

    Novamente vemos em tela o trio Charles, Oliver e Mabel brilhar e divertir – especialmente Oliver, interpretado brilhantemente por Martin Short. A nova temporada também adiciona personagens já nos primeiros capítulos, em contextos que indicam que serão importantes para fazer a série avançar.

    VEREDITO

    Até aqui, Only Murders in the Building mostra que manterá a essência do excelente trabalho desenvolvido no primeiro ano. Isso significa mais uma temporada com muito bom humor mesclado com momentos de tensão em uma teia de investigação bem construída. Tudo isso liderado pelo talentoso e carismático trio de protagonistas.

    Assista ao trailer da segunda temporada de Only Murders in the Building:

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    Hotel Oblivion: Saiba tudo sobre o curioso hotel de The Umbrella Academy

    Hotel Oblivion, você deve ter ouvido falar desse lugar inóspito e que faz parte da história de The Umbrella Academy. Neste artigo vamos te apresentar a história e como funciona a prisão interdimensional criada por Sir Reginald Hargreeves.

    O Hotel Oblivion foi título da terceira edição de The Umbrella Academy, lançada em 2019 e criada por Gerard Way e Gabriel Bá.

    Na trama original, o lugar é uma mistura de Asilo Arkham e a Zona Fantasma, prisões icônicas da DC Comics, uma vez que abriga diversos criminosos perigosos, sendo uma prisão bastante peculiar em uma dimensão paralela, quase impossível de se escapar. O Hotel Oblivion possui um sistema de segurança altamente perigoso, com guardas que fazem torturas psicológicas e físicas aos aprisionados, demonstrando o quão cruel e sem escrúpulos o patriarca do grupo de heróis era e como ele destruía seus inimigos de todas as formas possíveis.

    Um dos vilões mais poderosos, Perseus IX, acaba sendo aprisionado e se suicidando por conta das torturas diárias, levando seu filho a buscar vingança, tentando destruir tudo e todos.

    Na série, os showrunners fizeram um mistério, utilizando o nome Hotel Obisidian, onde as pessoas mais esquisitas se hospedavam sem julgamentos. Perto do fim da temporada, vemos que ali existe um portal que leva a perigos terríveis, com adversários milenares e poderosos, causando graves danos em Klaus (Robert Sheehan) e companhia.

    Os novos episódios de The Umbrella Academy já estão disponíveis no catálogo da Netflix. Confira outras publicações relacionadas:

    CRÍTICA – The Umbrella Academy (3ª temporada, 2022, Netflix)

    CRÍTICA | The Umbrella Academy: Hotel Oblivion (2019, Devir)

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    CRÍTICA – Obi-Wan Kenobi (Minissérie, 2022, Disney+)

    Obi-Wan Kenobi, o tão aguardado spin-off de Star Wars, já possui todos seis os episódios disponíveis no Disney+. Ambientado entre os episódios 3 (A Vingança dos Sith) e 4 (Uma Nova Esperança) da franquia, o seriado mostra uma nova missão de Obi-Wan (Ewan McGregor) antes dele se tornar o lendário Jedi apresentado nos filmes clássicos.

    Com o retorno de Hayden Christensen como Darth Vader, e a apresentação de uma nova vilã chamada Reva (Moses Ingram), o seriado se propõe a expandir a história live-action de Star Wars nos mesmos moldes de Rogue One, o primeiro spin-off de sucesso da Lucasfilm.

    Confira abaixo a nossa crítica da série.

    SINOPSE DE OBI-WAN KENOBI

    Durante o reinado do Império Galáctico, o antigo Mestre Jedi Obi-Wan Kenobi embarca em uma missão crucial. Kenobi deve confrontar aliados que se tornaram inimigos e enfrentar a fúria do Império.

    ANÁLISE

    Obi-Wan Kenobi é uma série de oportunidades perdidas. Não há outra forma de dizer o quão decepcionante e pouco inventiva é a produção da Lucasfilm para um de seus personagens mais lendários.

    Durante 17 anos os fãs esperaram um spin-off focado em Obi-Wan. Em 2018, quando Solo: Um História Star Wars foi lançado, todos os comentários na internet eram sobre por que Han Solo estava ganhando um projeto derivado e Obi-Wan, não. Apesar de Solo ser um grande ícone da franquia e ter um enorme apelo do público, as histórias de Obi-Wan nas animações já provavam à época que ter um projeto focado nele seria um acerto muito maior.

    Após tanto tempo de espera, a Lucasfilm colocou em prática o projeto tão esperado.

    E Obi-Wan Kenobi tinha tudo para dar certo: uma ótima diretora, que dirigiu incríveis episódios de The Mandalorian. O retorno de Ewan McGregor, um dos atores mais amados da franquia. O retorno de Hayden Christensen, algo inimaginável há 10 anos e a exploração de Darth Vader em um período ainda não retratado em live-action.

    Some isso a um elenco de apoio talentosíssimo, com dois atores indicados recentemente ao Emmy (Joel Edgerton e Moses Ingram) e uma estrela mirim que possui força suficiente para se tornar um grande nome da próxima geração.

    Absolutamente tudo estava ali. Mas, ao que tudo indica, mais uma vez Star Wars esbarrou nas decisões criativas de pessoas que, há muito tempo, vem errando com uma das franquias mais valiosas da história do cinema.

    O argumento de roteiro criado por Joby Harold, instruído por Kathleen Kennedy a fazer uma série “esperançosa”, parece uma grande reciclagem de acontecimentos, e por vezes até de cenas, que já vimos em outras histórias.

    Por se passar em um período de tempo sombrio, com o grande golpe orquestrado pelo Império em franca expansão, o seriado se vê em uma situação difícil para explorar momentos felizes, mas precisa fazê-lo para se encaixar em uma demanda que desconsidera o contexto vivido pelo personagem naquele período de tempo.

    Durante quatro dos seis episódios, acompanhamos um Jedi exilado – que deveria explorar suas memórias, suas experiências e emergir como o Jedi que conhecemos na franquia clássica -, fugindo de um lado para o outro sem um objetivo concreto. Leia (Vivien Lyra Blair) é mal utilizada desde o segundo episódio e acaba se tornando uma muleta narrativa para atrasar o desenrolar da história entre Vader e Obi-Wan.

    CRÍTICA - Obi-Wan Kenobi (Minissérie, 2022, Disney+)

    Além de reciclar situações, o seriado também recicla erros: Reva, interpretada por Ingram, é uma personagem extremamente interessante. Assim como outros personagens que foram mal desenvolvidos e descartados na nova leva de filmes encabeçados por Kennedy, Reva parece estar sempre no “quase”, não sendo aprofundada da forma que poderia e não ganhando um argumento sólido o suficiente para que o público se sinta comovido por seus traumas. Apesar da ótima direção de Deborah Chow nas cenas com Moses, o roteiro é fraco e previsível.

    O que falar do Grande Inquisidor? Ou dos outros Inquisidores que surgem apenas quando é conveniente para a narrativa? Em determinado ponto da trama, todos os episódios parecem repetir os mesmos arcos, trocando apenas as locações. Com a dinâmica de episódio semanal, tudo fica mais complicado, pois parece que você passou semanas assistindo ao mesmo episódio e que a narrativa não avançou.

    Os únicos momentos de Obi-Wan que realmente causam alguma emoção são aqueles que, inevitavelmente, envolvem seus personagens clássicos. Entretanto, até os embates entre Vader e Kenobi se veem afetados pela falta de espaço para o crescimento da narrativa. Ao se ver envolvido em uma sinuca de bico (pois nenhum dos personagens pode morrer), o seriado precisa dosar constantemente as consequências de suas escolhas para não afetar o cânone, tornando tudo calculado e tedioso.

    Vale destacar que, além da excelente atuação de Moses, Ewan McGregor e Vivien Lyra Blair também estão incríveis em seus papéis. É um prazer rever McGregor como Obi-Wan, principalmente nos momentos mais emocionais, quando sua conexão com Anakin é explorada em tela. É nessas horas que fica quase impossível não pensar no resultado que essa série teria caso o roteiro fosse mais afiado.

    Mesmo com o ótimo trabalho do elenco, o design de produção é o grande destaque de Obi-Wan Kenobi.

    Ao manter a estética explorada nas prequels, resgatando até as lutas de sabre de luz performáticas, a série consegue moldar uma ótima identidade visual. O visual de Darth Vader e a maquiagem de Hayden Christensen, quando não está utilizando a armadura, funcionam muito bem e merecem grande reconhecimento. O mesmo podemos dizer da criação digital de Alderaan, do breve momento em Coruscant e da primeira cena de perseguição durante o ataque da Ordem 66. Momentos visualmente perfeitos e que merecem elogios.

    Entretanto, é necessário dizer que, apesar do ótimo trabalho com os painéis de LED para construção dos cenários de Obi-Wan Kenobi, é quase impossível enxergar alguma coisa nas cenas que se passam durante a noite. Há falta de luz nas cenas que se passam à noite em Tatooine e em outros planetas, fato que se assemelha visualmente às desastrosas cenas de ação no deserto de O Livro de Boba Fett.

    Com as portas mais do que abertas para um segundo ano, trazendo um final de temporada extremamente morno, é torcer que Obi-Wan consiga construir uma próxima temporada com algum propósito interessante. Afinal, o período conturbado com o Império permanece e existem outras formas de explorar o personagem, que possui muitos arcos relevantes nos livros, animações e quadrinhos. Talvez envolver Dave Filoni como roteirista principal, um profissional que conhece e já trabalhou com Kenobi anteriormente, possa resolver todos os problemas.

    Caso se mantenha em apenas um ano, Obi-Wan Kenobi é uma daquelas experiências esquecíveis, que não acrescentam absolutamente nada de relevante no universo de Star Wars. Para uma fã que esperou anos para um reencontro com seu personagem favorito da franquia, e que sabe que existem possibilidades muito melhores de storytelling, é uma pena ter que ver um projeto como esse se desenrolar desta forma.

    VEREDITO

    Infelizmente, essa não é a série que eu estava procurando. Com um roteiro inacreditável e diversas chances perdidas, Obi-Wan Kenobi é um projeto muito abaixo do esperado. Se uma segunda temporada realmente se concretizar, é torcer que a equipe criativa trate com mais carinho um dos melhores personagens dessa franquia e o coloque no terreno mais alto novamente.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em julho

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    Julho já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Veja os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix de julho deste ano:

    SÉRIES

    Dia 1 – Stranger Things – T4 Parte 2

    Separados, mas sempre determinados, nossos heróis têm um futuro assustador pela frente. Mas esse é só o começo. O começo do fim.

    Animado com o lançamento Netflix mais aguardado do ano? Veja o que achamos na primeira parte da 4ª temporada da queridinha dos assinantes da plataforma:

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES | Stranger Things (4ª temporada, 2022, Netflix)

    Dia 6 – Control Z – T3

    Sofia, Javi e os amigos tentam seguir em frente no último ano, mas atividades hackers de uma conta conhecida atrapalham os planos.

    Dia 8 – Boo, Bitch – T1

    É o último ano da escola, e duas amigas estão prontas para curtir a vida ao máximo! O único problema é que agora uma delas é um fantasma… Com Lana Condor

    Dia 13 – Sintonia – T3

    Doni se preocupa com o preço da fama, Rita pensa em mudar de carreira e Nando reflete sobre o caminho que escolheu. Tudo está em jogo.

    Dia 13 – Uma Advogada Extraordinária – T1

    Recém-contratada por um escritório de advocacia, uma jovem brilhante no espectro autista enfrenta desafios dentro e fora do tribunal.

    Dia 14 – Resident Evil: A Série – T1

    Quase três décadas após a descoberta de um vírus mortal, um surto revela os segredos obscuros da Umbrella Corporation. Baseada na franquia de terror.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Resident Evil: No Escuro Absoluto (2021, Netflix)

    Dia 15 – Manifest – T1

    Um avião aterrissa misteriosamente cinco anos depois da decolagem, levando os passageiros a viverem a estranheza de retornar a um mundo que seguiu a vida sem eles.

    Dia 20 – Virgin River – T4

    Mel encara sua nova realidade, o passado de Jack ameaça o futuro e chega gente nova em Virgin River.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Virgin River: Curiosidades sobre a série da Netflix

    Dia 27 – Rebelde – T2

    Esta série para jovens adultos está de volta com uma nova temporada.

    Dia 29 – Uncoupled – T1

    Abandonado depois de 17 anos de namoro, um corretor de imóveis encara a vida de solteiro, gay e quarentão em Nova York. Estrelado por Neil Patrick Harris.

    FILMES

    Dia 6 – Olá, Adeus e Tudo Mais

    Clare e Aidan combinam de terminar a relação antes da faculdade, sem mágoas. Mas o encontro de despedida promete ser inesquecível. Com Jordan Fisher

    Dia 8 – A Fera do Mar

    Uma menina entra escondida no navio de um grande caçador de monstros marinhos. Juntos, eles iniciam uma jornada épica por águas desconhecidas. Com Karl Urban, Jared Harris e Dan Stevens.

    Dia 13 – O Sol de Amalfi

    Vincenzo e Camilla colocam o amor à prova em uma viagem para a Costa Amalfitana. Seus amigos Furio e Nathalie também vivem grandes paixões.

    Dia 15 – Persuasão

    Oito anos após ser persuadida a não se casar com um homem de origem humilde, Anne Elliot tem uma segunda chance no amor.

    Dia 22 – Agente Oculto

    Um agente oculto da CIA descobre segredos da agência e é caçado mundo afora por um dissidente sociopata que coloca sua cabeça a prêmio. Com Ryan Gosling, Chris Evans e Ana de Armas. 

    Dia 29 – Continência ao Amor

    Apesar das diferenças e contra todas as probabilidades, uma cantora (Sofia Carson) e um militar (Nicholas Galitzine) se apaixonam perdidamente.

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 12 – O Assassino da Minha Filha

    Depois de lutar durante décadas para levar o assassino da filha à justiça na França e na Alemanha, um pai toma medidas extremas. Documentário sobre um crime real.

    Dia 13 – D. B. Cooper: Desaparecimento no Ar

    Em 1971, um homem sequestrou um avião, saltou de paraquedas com o dinheiro roubado e saiu impune. Décadas depois, sua identidade ainda é um mistério.

    Dia 26 – Street Food: EUA

    Esta temporada de Street Food destaca cozinheiros, churrasqueiros, taqueros, loncheros e heróis da culinária nos Estados Unidos.

    ANIMES

    Dia 4 – O Tio de Outro Mundo

    Após ficar em coma por 17 anos, um homem de meia-idade acorda falando uma língua desconhecida e exibindo poderes mágicos.

    Dia 29 – Detetive Conan: O Dia a Dia de Zero

    Um detetive que também é policial e criminoso tenta equilibrar as três identidades neste spin-off de Detetive Conan.


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