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    CRÍTICA – Spriggan (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Spriggan é nova adaptação da Netflix inspirada no mangá de Hiroshi Takashige, que é ilustrado por Ryoji Minagawa, infelizmente a obra de Takashige ainda não foi publicado no Brasil. Entretanto, o mangá possui uma adaptação cinematográfica, lançada em 1998 pelo Studio 4°C.

    A nova adaptação da gigante do streaming, chegou ao catálogo no dia 18 de junho; a primeira temporada da série conta com 6 episódios.

    SINOPSE

    As relíquias de uma antiga civilização guardam poderes perigosos. Ainda bem que os agentes Spriggan estão prontos para evitar que elas caiam nas mãos erradas.

    ANÁLISE

    O mais novo anime da Netflix, Spriggan, dá uma repaginada em animes menos conhecidos do público do ocidente de forma ótima, mas que pode acabar não sendo tão satisfatória para quem não curte animes com excesso de CG em 3D.

    Aqui, acompanhamos o jovem agente da corporação ARCAM, Yuu Ominae, em diversas missões que envolvem recuperar artefatos misteriosos antigos antes que elas possam cair em mãos de paramilitares e terroristas; e assim, evitando causar a destruição da humanidade. Além disso, Ominae terá que esconder sua identidade de agente de seus colegas de classe, mesmo que todos fiquem constantemente inconformados com a sua falta de comprometimento com os estudos.

    Apesar da trama ser bastante envolvente, o anime pode acabar sendo maçante em alguns aspectos como por exemplo, o protagonista ter que esconder ser “o fodão”, mas que tem de ser o aluno preguiçoso e desleixado com os seus colegas de classe para que não suspeitem de sua vida secreta de agente.

    CRÍTICA - Spriggan (1ª temporada, 2022, Netflix)

    No entanto, o anime é bastante chocante em suas cenas de ação e principalmente ao apresentar bastante gore, o que faz até ser difícil de acreditar que esse seja um anime produzido pela Netflix. Visto que poucas obras já produzidas pela gigante tenham a mesma pegada, como por exemplo Castlevania.

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    Por outro lado, a qualidade da animação é relativamente boa. Visto que a parte de CG causa muito incômodo com a animação tradicional. Creio que, se o anime tivesse optado unicamente pelo 2D, suas cenas ficariam bem mais agradáveis. Infelizmente, a animação CG fica ótima apenas nas armas dos personagens quando estão em ação.

    Outro destaque é o design militar dos personagens que faz excelente mescla do militarismo com cyberpunk.

    VEREDITO

    Por fim, Spriggan é uma ótima animação que segue a cartilha de clichês dos animes; com a produção fazendo grande referência à velha guarda dos animes, mas em paralelo apresentando uma nova roupagem. Infelizmente, acaba pecando pelo excesso ao seguir com uma animação CG e acaba perdendo a essência ao não optar pela animação em 2D.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Noites Sombrias #72 | 10 games mobile assustadores

    Você é um fã de games de terror e curte jogar games mobile? Então você está no lugar certo! Os jogos de horror têm cada vez mais um público fiel e exigente que vai além de cenas sangrentas e monstros assustadores. A cada ano são lançados jogos incríveis desta categoria para diversas plataformas e hoje preparamos uma lista para você se divertir e não tirar os olhos da tela do seu celular.

    Veja a lista completa!

    Antarctica 88

    Este thriller de sobrevivência acontece na estação Antarctica 1. Nos últimos seis meses, a expedição de seu pai, Vladimir Efimov, esteve envolvida na perfuração de gelo e na exploração de minerais pré-históricos encontrados nele. Há seis semanas, a expedição interrompeu a comunicação. Como parte de um esquadrão de resgate de quatro homens, você precisa embarcar em uma aventura assustadora e descobrir que coisas estranhas aconteceram lá.

    Características de Antarctica 88:

    • Trilha sonora original;
    • Gráficos impressionantes;
    • Quebra-cabeças hardcore;
    • Enredo emocionante com vários finais;
    • Vários tipos de monstros assassinos e armas;
    • Aventura de terror perfeita: jogabilidade intensa, gritos assustadores e atmosfera horrível.

    Antártica 88 tem ótima jogabilidade e uma história interessante que certamente o manterá ligado. Mantenha os olhos abertos, no entanto, porque há muita coisa escondida aqui do que à primeira vista se vê.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS; e também para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC.

    CASE: Animatronics

    Entre as muitas opções de games mobile, temos aqui um jogo furtivo de terror em primeira pessoa totalmente assustador. Em CASE: Animatronics, um hacker anônimo assumiu o controle da delegacia. Todas as saídas estão trancadas, eletricidade foi cortada e você começa a ouvir golpes metálicos se aproximando. O jogo é ambientado em uma delegacia de polícia, um lugar onde trabalhar até tarde pode ter consequências trágicas.

    O enredo do jogo gira em torno de algo que John Bishop fez há muitos, muitos anos atrás. Agora, um psicopata está sedento por vingança enviou um assassino animatrônico até a delegacia, armando uma armadilha mortal para o seu protagonista. Mas isto não é tudo, este assassino é invencível, então tudo o que você pode fazer é correr!

    Características de CASE: Animatronics:

    • Sobreviva: Qualquer movimento errado pode significar a sua morte;
    • Resolva enigmas: Tente descobrir a causa desse caos concluindo tarefas aterrorizantes;
    • Abra os ouvidos: Não confie apenas no que vê! Preste atenção em todos os sons. Qualquer barulhinho pode mudar a situação;
    • Não fique parado: Fique sempre em movimento, mesmo se aparecer um animatronic, talvez assim você consiga fugir da morte implacável;
    • Esconda-se: Os objetos do ambiente podem ser a sua salvação. Os animatronics não podem ver você tremendo de medo dentro do armário ou embaixo da mesa;
    • Use o tablet: Confira as câmeras de segurança para manter a situação sob controle nos outros cômodos, mas não esqueça de ficar de olho na bateria do tablet e carregar antes que ela acabe.

    A versão mobile está disponível para Android; e também para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC.

    Dead by Daylight: Mobile

    Dead by Daylight: Mobile é a adaptação de um dos icônicos jogos multiplayer de terror. Assim como suas versões para PC e console, quatro sobreviventes têm que tentar escapar de um assassino que possui poderes sobrenaturais.

    O título traz para os games mobile assassinos inesquecíveis de algumas das franquias de terror mais queridas do público. Com Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica), Michael Myers (Halloween), Amanda Young (Jogos Mortais), Ghost Face (Pânico) ou o Cabeça de Pirâmide (Silent Hill), um elenco cada vez maior de personagens licenciados conta com uma variedade para saciar qualquer sede de sangue. Já quem prefere sentir na pele a adrenalina de ser um Sobrevivente também tem um amplo leque de opções, como Laurie Strode (Halloween), David Tapp (Jogos Mortais), Bill Overbeck (Left 4 Dead) e Cheryl Mason (Silent Hill).

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    Características do sistema de progressão de Dead by Daylight Mobile:

    • Experiências de jogo variadas;
    • Mapas gerados aleatoriamente;
    • Vantagens personalizadas para seus personagens.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS; e também para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S | X e PC.

    Death Park

    Explore um parque de diversão sombrio: velhos prédios abandonados, um hospital horrível, porões escuros, labirintos misteriosos e circo assustador, tudo isso lhe causará arrepios. Resolva quebra-cabeças e pesquise, colete e use itens para entender a história de horror e sobreviver.

    Características de Death Park:

    • Bons gráficos;
    • Quebra-cabeças hardcore;
    • Um terrível e astuto Palhaço Maligno;
    • Um grande mapa com 7 locais para explorar;
    • Um enredo original com vários finais;
    • Jogabilidade intensa, encontros inesperados e uma atmosfera de pesadelo.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS; e também para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC.

    Detention

    Baseada no videogame taiwanês de mesmo nome, Detention acompanha Yunxiang Liu (Ling-Wei Lee), uma adolescente que, nos anos 1990, é transferida para a Escola Greenwood. Quando, acidentalmente, Yunxiang entra numa área restrita do campus, ela se depara com o fantasma da ex-aluna Ruixin Fang (Ning Han).

    Com um mecanismo simples de apontar e clicar, o jogador controla personagens que se aventuram na escola cercada por eventos sobrenaturais hostis para descobrir histórias por trás do lugar assombrado.

    Elementos religiosos incorporados baseados na cultura e mitologia taiwanesa/chinesa, o jogo forneceu aos jogadores gráficos e experiência de jogo únicos.

    Desenvolvido pela Red Candle Games, Detention é o título premiado do IndieCade 2017 entre os games mobile.

    Características de Detention:

    • Jogo de terror atmosférico baseado em história;
    • Referências culturais únicas de Taiwan/Leste Asiático;
    • Um jogador 2D side-scroller com mecanismo de apontar e clicar;
    • Trilha sonora original fundindo eletrônica, lo-fi e rock com instrumentos tradicionais asiáticos;
    • Gráficos e som atraentes inspirados na literatura, cinema e música taiwanesa nos anos 1960-70.

    A versão mobile está disponível para Android; e também para Nintendo Switch, PlayStation 4 e PC.

    Eye: Scary Thriller

    Eyes: Scary Thriller conta sobre um roubo em uma misteriosa mansão, localizada fora dos subúrbios. Era propriedade do Sr. Miles, um comerciante extremamente rico. No entanto, este local está abandonado há muito tempo e ninguém sabe o motivo. Um grupo de ladrões sabe que a mansão tem muito dinheiro, eles fizeram um plano para contornar as paredes de proteção para arrombar o interior. Mas parece que coisas estranhas estão acontecendo. A cena lá dentro tornou-se desolada, fria; e eles sentiram como se alguém tivesse aparecido nesta mansão monstruosa.

    Características de Eye: Scary Thriller

    • Vários modos de jogo;
    • Consulte um mapa desenhado à mão para planejar seu próximo movimento;
    • Competir com outros aventureiros nas tabelas de classificação globais ou jogar offline;
    • Use runas místicas do olho para ver através da visão distorcida do monstro e tente sobreviver ao rancor;
    • Vários níveis para desbloquear: uma antiga casa assombrada, um hospital abandonado e uma escola desolada;
    • Vários monstros e feras assustadores para escolher – ou crie seu próprio demônio com visuais e áudio personalizados.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS; e também para Nintendo Switch e PC.

    Granny

    Granny é um jogo de terror independente onde controlamos um personagem que deve fugir de uma casa cheia de armadilhas resolvendo quebra-cabeças e sua principal missão consiste em escapar de uma vovó um tanto quanto assustadora, enquanto busca saídas e pistas dentro da casa onde se encontra.

    Para ser bem sucedido em sua missão, é essencial ser discreto e ágil.

    Em Granny, você tem cinco dias para escapar. Caso não consiga fazer isso a tempo, terá perdido o jogo. Além disso, quanto mais o jogador permanecer na casa, pior, uma vez que isso o torna sujeito a fazer barulhos e atrair a personagem, que irá aumentar sua velocidade quanto mais próxima estiver.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS; e também para PC.

    Horror Show

    Em Horror Show você escolhe se quer lutar para sobreviver em um ambiente sombrio e apocalíptico ou se prefere ser o vilão e assassinar tudo o que se move. Escolha o seu lado e comece a jogar este jogo com gráficos sangrentos e efeitos sonoros que assustarão os mais corajosos.

    Características de Horror Show:

    • Modo clássico de 1 contra 4;
    • Modo multiplayer online em tempo real;
    • 4 sobreviventes com atributos distintos;
    • 3 maníacos com táticas especiais de matança;
    • Desafios lógicos: encontre a rota de fuga do seu pesadelo;
    • Melhore qualquer tipo de herói e desbloqueie novos heróis;
    • Jogue como o serial killer para jogar um divertido esconde-esconde de assassinato.

    A versão mobile está disponível para Android.

    Mr. Meet: Horror Escape Room

    Seu vizinho, o açougueiro, é um zumbi com fome de sangue. Ele não tem alma e só quer matar, ter sangue e carne fresca para comer. Ele se tornou um serial killer e sua casa é uma mistura de casa assombrada e uma prisão. Ele sequestrou uma jovem e a mantém trancada em sua casa. Entre na sinistra casa e resgate a garota, você tem apenas 5 horas. O psicopata pode ouvir seus movimentos, use isso a seu favor para enganá-lo. Resolva quebra-cabeças para resgatar a garota com vida.

    Características de Mr. Meet: Horror Escape Room:

    • Os mortos-vivos podem ouvir seus movimentos;
    • Resolva quebra-cabeças para resgatar a vítima com vida;
    • Fones de ouvido são recomendados para uma experiência completa;
    • Desfrute de excelentes sons e gráficos ambientais durante a sua prisão.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS.

    Specimen Zero

    Um dos queridinhos entre os jovens que curtem games mobile, Specimen Zero é um jogo multiplayer enquadrado no gênero survival horror, no qual o personagem principal se descobre preso em um prédio estranho e abandonado, que possui o aspecto de um laboratório antigo e escuro. A partir de então, é preciso explorar ambientes sinistros com o objetivo de escapar dos diversos perigos que cercam esse lugar.

    Aqui os personagens são colocados em uma arena de desafios verdadeiramente mortais.

    O game possui gráficos 3D e uma câmera em movimento que o ajudará a ver todas as partes das cenas. Basta deslizar o dedo na tela para girar a visualização facilmente. Há também um joystick à esquerda com o qual você pode mover seu personagem em qualquer direção no espaço.

    A versão mobile está disponível para Android e iOS.


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    CRÍTICA – O Homem de Toronto (2022, Patrick Hughes)

    O Homem de Toronto é a mais nova comédia de ação da Netflix. Estrelada por Kevin Hart e Woody Harrelson, o filme nos apresenta a história de um assassino de aluguel. O filme nos apresenta uma faceta nova de Kevin Hart, enquanto extrapola o lado cômico de Harrelson enquanto dá vida a um personagem turrão e solitário.

    O longa chegou à Netflix no dia 24 de junho, além de divertido, o filme se embebe nas mais diversas facetas das comédias de ação dos anos 80, 90 e 2000.

    SINOPSE

    Estrelando Kevin Hart, Woody Harrelson e Kaley Cuoco, O Homem de Toronto conta a história do assassino mais mortal do mundo e um trapalhão nova-iorquino sendo confundidos enquanto estão hospedados em um Airbnb.

    ANÁLISE

    O Homem de Toronto

    O filme conta a história do atrapalhado Teddy Jackson, que após cometer um erro honesto é confundido com um dos maiores assassinos de aluguel do mundo.

    A trama nos permeia e mostra algumas das facetas que já conhecemos de Woody Harrelson, e as de Kevin Hart, mas inova ao colocar Hart no papel de um personagem tão diferente do seu habitual. O colocando sempre em meio à ação. É claro que o ator já trabalhou em filmes de ação no passado, como em Policial em Apuros 1 e 2, mas Hart agora é o responsável por toda a trama que se desenrola neste filme.

    Ainda que divertido, o filme conta com cenas bem gráficas fazendo com que a série de fato não seja para todos os públicos.

    Ainda que Harrelson seja no filme um pouco mais do que já vimos do ator antes, seu trabalho é atuar como o parceiro de Hart, o preparando para assumir sua persona.

    Em meio à risadas, os vacilos de Teddy, e uma história nada habitual, o filme entrega um bom divertimento, sem prometer muito, ele se faz como uma boa distração para o final de semana, ou uma tarde de descontração.

    VEREDITO

    O Homem de Toronto é um filme que não se leva a sério em momento algum, muito pelo contrário. Desde seus primeiros minutos, o filme parece incentivar seus espectadores a deixar a descrença de lado, mostrando que Teddy é um cara sonhador e disposto a tudo para dar certo na vida. Enquanto fazem um contraponto com o Homem de Toronto, o filme nos permite rir após grandes momentos de tensão.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    O Homem de Toronto chegou ao catálogo da Netflix no dia 24 de junho.

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    CRÍTICA – Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (2022, DotEmu, Gamera Games)

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    Após muitos anos longe dos games a DotEmu e Gamera Games volta a juntar Leonardo, Michelangelo, Donatello e Raphael em Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, um fantástico jogo beat ‘em up que recorda o lendário estilo de 1987 das Tartarugas Ninjas e que presta homenagem a jogos clássicos como o do arcade.

    Lançado no dia 16 de junho, Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5 e PC; e no Game Pass para Xbox One e Xbox Series X | S.

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    SINOPSE

    Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge se inspira no clássico game das tartarugas ninja da década de 80, transportando os jogadores de volta ao apogeu dos fliperamas clássicos com atraentes gráficos de pixel art coloridos e misturando-os com mecânicas de jogo atualizadas.

    ANÁLISE

    Estamos em uma geração onde o poder gráfico dos consoles e PCs fazem com que alguns jogos parecem cenas reais de live action, por outro lado, essa mesma tecnologia é capaz de recriar e melhorar títulos que marcaram toda uma geração décadas atrás.

    Se você visitou fliperamas no final dos anos 80 ou início dos anos 90, certamente se lembra da Era de Ouro dos jogos beat-em-up. Títulos como Captain Commando, Final Fight, Street of Rage e outros seguiram uma fórmula bastante simples: faça seus personagens atravessarem um cenário cheio de bandidos, com alguns desafios ambientais para evitar que os níveis fiquem muito repetitivos e uma grande batalha contra o vilão no final. Mas o verdadeiro atrativo era sem dúvidas o multiplayer; afinal, antes mesmo de existir a internet esses jogos permitiam que quatro ou até seis amigos (ou estranhos) jogassem simultaneamente, compartilhando uma experiência quase caótica, mas emocionante.

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    Após o sucesso ao ressuscitar a franquia Street of Rage com a continuação da franquia 26 anos depois do último título a DotEmu apostou em uma franquia que mesmo adormecida, conta com uma grande legião de fãs. As Tartarugas Ninjas de tempos em tempos ressurgem, seja em filmes, desenhos animados, quadrinhos e agora nos games.

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    Em Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge temos um novo modo de história pela cidade de Nova Iorque, com dois modos de jogo diferentes: multiplayer online e local (até seis jogadores online); e sete personagens jogáveis, incluindo as quatro tartarugas, Mestre Splinter, April O’Neil e Casey Jones.

    Com um visual pixel-art retrô, o game introduz novas habilidades e combos únicos para cada personagem que tornam cada gameplay totalmente única, mas também resgatando cenas icônicas dos jogos anteriores (como jogar os inimigos na tela).

    Com idioma em português, o game conta também com muitos estágios e praticamente todos os grandes vilões da franquia incluindo os icônicos Bebop, Rocksteady; e claro, Krang e o Destruidor.

    VEREDITO

    Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge é mais um grande acerto da DotEmu, que em parceria com a Gamera Games nos entrega um jogo leve, colorido e que atinge com sucesso seu objetivo: diversão em grupo e nostalgia equilibrada.

    Com muito mais movimentos do que nos jogos anteriores, incluindo uma variedade combos, ataques aéreos, arremessos e esquivas, tudo isso resulta em um jogo muito mais divertido de jogar do que eu esperava. A nostalgia está presente em todo o caminho de TMNT: Shredder’s Revenge, mas funciona como uma carta de amor para os jogos do passado sem parecer piegas, enquanto ainda se renova.

    Meu único descontentamento foi em relação ao sistema de pontos, que não nos permite escolher quais habilidades comprar. A forma automática com que elas são desbloqueadas dá a sensação de pouco, ou melhor, nenhum controle sobre a evolução do personagem; algo que poderia ser mais um dos muitos acertos do título.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5 e PC; e no Game Pass para Xbox One e Xbox Series X | S.

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    CRÍTICA – Chloe (Minissérie, 2022, Prime Video)

    Chloe é a nova parceria entre a BBC e o Prime Video, e chega no catálogo do streaming no dia 24 de junho. A série é uma criação de Alice Seabright e traz no papel principal a atriz Erin Doherty (The Crown).

    Além de Erin, o seriado conta também com os atores Billy Howle, Pippa Bennett-Warner, Jack Farthing, Brandon Micheal Hall e Poppy Gilbert.

    Nós tivemos acesso aos seis episódios antecipadamente. Confira nossa crítica sem spoilers.

    SINOPSE DE CHLOE

    Chloe é um thriller psicológico que segue Becky Green (Erin Doherty), que é obcecada em acompanhar as redes sociais de Chloe Fairbourne (Poppy Gilbert). A vida encantadora de Chloe, o marido adorável e o círculo de amigos bem-sucedidos estão sempre a um clique de distância, e Becky não consegue resistir a espiar um mundo que contrasta tão fortemente com o dela, enquanto ela cuida de sua mãe, que tem início precoce de demência.

    Quando Chloe morre de repente, Becky assume uma nova identidade e se infiltra na vida invejável dos amigos mais próximos de Chloe para descobrir o que aconteceu com ela. Através de seu alter ego Sasha, Becky se torna uma heroína poderosa e transgressora; um “alguém” popular e bem relacionado com uma vida – e amores – que são muito mais excitantes e viciantes do que o “ninguém” que ela é como Becky.

    No entanto, as coisas fogem de controle e ela descobre que a vida real de Chloe não era tão perfeita quanto retratada online. À medida que Becky se aprofunda em seu golpe e no círculo íntimo de Chloe, ela corre o risco de se perder completamente.

    ANÁLISE

    Chloe é uma série que se inspira em outros thrillers clássicos do gênero, mas que consegue situar muito bem a sua trama nos dias atuais. Utilizando as redes sociais como um recurso primoroso e realmente relevante, a série de Alice Seabright consegue justificar diversas facilidades que beneficiam a personagem principal a se infiltrar na high society inglesa.

    Becky é uma mulher decidida, mas infeliz. Vivendo em uma casa simples com sua mãe, que possui uma saúde frágil, a garota passa os dias idealizando uma realidade diferente enquanto rola o feed de sua rede social de fotos favorita. Mesmo acompanhando várias contas, Becky sempre retorna para um perfil específico: Chloe Fairbourne, esposa de um político local chamado Elliot Fairbourne (Billy Howle).

    A montagem dos episódios é bem inventiva ao mostrar as fotos na rede social e, posteriormente, remontar o acontecimento como uma memória do espectador. Cada foto ganha vida, evidenciando um momento feliz da vida de Chloe, algo muito distante da realidade vivida por Becky.

    Obviamente que, conforme os episódios avançam, vamos descobrindo os motivos de Becky ser tão obcecada por Chloe e querer entender as causas de sua morte repentina. Ao assumir a alcunha de Sasha, Becky se infiltra no círculo de amigos e na vida de Elliot, passando a entender melhor a dinâmica daquele grupo e seus segredos mais sombrios.

    É nesse desenrolar que Chloe lembra, em alguns momentos, outras histórias de investigação que envolvem uma linda mulher e uma morte prematura. É muito fácil descobrir para qual lado a história irá e, por vezes, as facilitações acabam se tornando forçadas demais.

    A sorte da produção é que Erin Doherty é uma atriz excelente. Com um trabalho corporal intenso, Erin entrega uma atuação impecável e invejável, nos mantendo interessados no desenrolar da trama. A atriz, que faz parte do elenco de The Crown, é extremamente talentosa, conseguindo transitar entre as diversas emoções que Becky (e seu alter ego Sasha) precisam demonstrar para a audiência.

    Não fosse o ótimo trabalho de Erin, provavelmente Chloe perderia um pouco sua força a partir do terceiro episódio. Em alguns momentos, a sequência de acontecimentos se torna confusa e a personagem começa a omitir algumas de suas características marcantes em prol de construir a tensão necessária para o thriller causar impacto. Entretanto, Erin se sai muito bem e carrega o seriado com sua atuação.

    Além do elenco, vale destacar também o ótimo trabalho de design de produção e direção de arte. Paul Spriggs, Nandie Narishkin e Ines Rose desenvolvem trabalhos excelentes. A produção da série é ótima, sabendo explorar uma infinidade de locações, o que pesa bastante na construção dos contextos de vida de Sasha e Becky.

    VEREDITO

    Chloe é uma série de investigação interessante. Mesmo caindo em alguns clichês e tendo grandes semelhanças com outros thrillers do gênero, a atuação de Erin Doherty vale o seu view.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    Peaky Blinders: Conheça o elenco da 6ª temporada

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    Está quase na hora de dizer adeus a Thomas Shelby e seu clã de Peaky Blinders, mas antes que a temporada final da aclamada série termine, há apenas mais algumas traições. E para saber quem está enganando quem, você precisa saber diferenciar os Shelbys, das muitas famílias já apresentadas na série como os Solomons, os Sabinis, entre outros.

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    Para ajudá-lo nessa missão, reunimos um guia definitivo para o elemento criminoso de Birmingham.

    Cillian Murphy como Thomas Shelby

    Cillian Murphy interpreta o protagonista e coração pulsante de Peaky Blinders, o chefe da notória família criminosa Shelby. Na 6ª temporada, ele está contando com sua tentativa de suicídio fracassada e sua contínua culpa por uma tentativa de assassinato fracassada que levou à morte de um importante membro da família.

    Murphy é bem conhecido por sua longa colaboração com Christopher Nolan em filmes como Batman Begins (2005), A Origem (2010) e Dunkirk (2017).

    O ator também é um assassino sociopata delirante perseguindo Rachel McAdams em Voo Noturno (2004), mas talvez seu papel menos conhecido? vocalista da banda de rock Sons of Mr. Green Genes; o grupo até recusou um contrato de gravação de cinco álbuns em favor de Murphy começar sua carreira de ator.

    Paul Anderson como Arthur Shelby

    Como Arthur Shelby, Anderson começa a 6ª temporada preso em um vício em drogas que põe em risco seu casamento e seu relacionamento com o irmão e líder de gangue, Tommy. Anderson também apareceu em filmes como Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras (2011), o drama histórico britânico 71: Esquecido em Belfast (2013) e O Renascido (2015).

    Helen McCrory como Eliabeth Gray (nascida Shelby)

    Helen Elizabeth McCrory foi uma atriz britânica vencedora do prêmio BAFTA. Conhecida por interpretar Cherie Blair no filme A Rainha (2006) e Narcisa Malfoy na saga Harry Potter; seu último trabalho foi dando vida à personagem fictícia Elizabeth “Polly” Gray no seriado britânico Peaky Blinders. Polly Gray, nascida Shelby, é tia de Tommy e seus irmãos; além de tesoureira dos Peaky Blinders.

    A atriz britânica faleceu em 6 de abril de 2021, aos 52 anos, de câncer.

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    Sophie Rundle como Ada Thorne (nascida Shelby)

    Ada, a única irmã da família Shelby, assume novas responsabilidades na 6ª temporada, enquanto Tommy cuida de sua filha doente. Sophie Rundle é conhecido por filmes como O Céu da Meia-Noite (2020) e programas de televisão como Episodes. Mas fora do mundo Peaky Blinders, ela é mais conhecida por sua atuação como Vicky, a ex-esposa do personagem de Richard Madden na série de TV Bodyguard.

    Harry Kirton como Finn Shelby

    O irmão caçula dos Shelby, Finn terminou a temporada anterior acidentalmente vazando o plano de assassinato dos Peaky Blinders para seus inimigos. Harry Kirton é relativamente novato na atuação; Peaky Blinders é seu primeiro grande papel.

    Natasha O’Keeffe como Lizzie Shelby (nascida Stark)

    Natasha O’Keeffe interpreta a segunda esposa de Tommy, uma ex-prostituta lutando para manter sua família unida enquanto Tommy anseia por sua falecida primeira esposa, Grace (Annabelle Wallis). O’Keeffe anteriormente interpretou uma super-heroína de Londres em Misfits e apareceu como o tema de um mistério no especial da série Sherlock, intitulado The Abominable Bride.

    Kate Phillips como Linda Shelby

    A esposa de Arthur, Linda, é uma parceira devota e leal que, na 6ª temporada, deixou o marido depois de lidar com sua infidelidade e os hábitos criminosos desenfreados de sua família por anos. Kate Phillips também interpretou Venetia Scott em The Crown e Eliza Scarlet em Miss Scarlet and the Duke.

    Finn Cole como Michael Gray

    Primo da família Shelby e filho biológico da tia Polly, Michael Gray está em pé de guerra com Tommy na 6ª temporada. Finn Cole também interpretou Joshua Cody em Reino Animal (2010) e saltou para os blockbusters de Hollywood quando interpretou um jovem Jakob Toretto (John Cena) no nono filme Velozes e Furiosos 9 (2021)

    Anya Taylor-Joy como Gina Gray

    A estrela em ascensão, mais recentemente vista em Noite Passada em Soho (2021) e O Homem do Norte (2022), interpreta a ambiciosa esposa americana de Michael, que entrou em conflito com Tommy na 5ª temporada sobre a operação da empresa dos Peaky Blinders.

    Anya Taylor-Joy também apareceu em projetos como o misterioso e violento Puro-Sangue (2017) e, claro, a minissérie da Netflix, O Gambito da Rainha.

    Tom Hardy como Alfie Solomons

    Tom Hardy adora fazer vozes bobas. Pense em seu murmúrio gutural em Mad Max: Estrada da Fúria (2015), seu rosnado incompreensível em O Regresso (2015) ou até mesmo suas duplas personalidades nos filmes Venom (2018) e Venom: Tempo de Carnificina (2021). Seu papel como líder de gangue judeu Alfie Solomons em Peaky Blinders não é exceção. Você seria perdoado por acreditar que Hardy é um americano fazendo um sotaque cockney para rir às custas do povo britânico. Mas não, ele nasceu em Londres – ele só gosta de se divertir. 

    Sam Claflin como Sir Oswald Mosley

    O camaleônico Sam Claflin interpreta um líder fascista e um dos adversários mais perigosos dos Peaky Blinders. Depois de sobreviver ao atentado contra sua vida na 5ª temporada, Sir Oswald Mosley está apenas mais determinado a criar atritos entre a família. Claflin também é conhecido por seu papel favorito dos fãs como Finnick na franquia Jogos Vorazes, bem como por sua atuação como Mycroft Holmes em Enola Holmes (2020).


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