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    TBT #249 | O Diabo a Quatro (1933, Leo McCarey)

    Os primeiros passos do cinema foi um palco para diversas mentes geniais expressaram-se através da sétima arte, dentre elas os irmãos Marx cujo o trabalho é um marco significativo para a arte e a comédia. O Diabo a Quatro (Duck Soup) foi lançado em 17 de novembro de 1933, distribuído pela Paramount Pictures, dirigido por Leo McCarey com roteiro de Harry Rubin e Nat Perrin com a duração de 68 minutos.

    Ele é estrelado por inesquecíveis irmãos Marx grupo formado por Chico (Leonard Marx), Harpo (Adolph Arthur Marx), Grouxo (Julius Henry Marx) e Zeppo (Herbert Marx) sendo este o ultimo filme com a participação deste ultimo seguindo apenas o trio posteriormente. O grupo de irmãos possui uma grande variedade de trabalhos entre teatro e cinema tendo suas produções distribuídas pela Paramount Pictures e MGM sendo seus filmes as primeiras produções a ganharem popularidade pós a transição do cinema mudo para falado.

    SINOPSE

    Rufus T. Fireflay (Groucho Marx) é um ditador bem excêntrico que quer se eleger presidente de Freedonia, um pequeno país que está mergulhado em uma enorme crise financeira.

    Para incentivar a eleição de Rufus, a senhora Teadstale (Margaret Dumont) aceita doar 20 milhões de dólares aos cofres públicos se seu protegido chegar ao poder. Só que o embaixador de um país vizinho quer Freedonia para si e manda para lá dois espiões, que vão atrás de informações sigilosas. Além disso existe a ameaça de guerra entre os países vizinhos por causa do amor de Teadstale.

    ANÁLISE

    Diabo a Quatro é uma excelente opção para desconectar-se e dar boas risadas com um estilo de comédia que raramente se reproduz atualmente em qualquer mídia seja no cinema ou até mesmo no próprio stand-up comedy que tornou-se um expoente deste gênero.

    A estética do cinema em preto e branco é uma experiência a parte por seu recorte temporal, uma direção que retrata esta fase do cinema com utilização de efeitos práticos para reproduzir alguns elementos como por exemplo o cenário da batalha retratada no contexto político que se ambienta.

    O roteiro é inteligente indo além da comédia como um entretenimento circense ou vazio, deixando críticas subtendidas a contextos sociais de época como a grande depressão ou a primeira guerra mundial. Sendo uma excelente resposta ao questionamento que ainda permeia nos dias atuais sobre o cinema ser apenas entretenimento e O Diabo a Quatro mostra que além de ser altamente divertido pode ser muito mais.

    As atuações são uma aula de timing cômico seja pela capacidade de Grouxo disparar diversas piadas com suas ironias, a química entre Chico e Harpo como a dupla de espiões invasores do país vizinho e Zeppo que mesmo mais discreto em sua participação derradeira com seus irmãos tem o seu destaque.

    Ao longo do filme temos diferentes tipos de cenas engraçadas seja em texto, sem falas apenas com a expressão dos atores ou a própria ação que garante excelentes risadas ao longo de sua hora de filme.

    Os números musicais também são excelentes e tem uma estética diferente do que se apresenta no cinema atual sendo um deleite para a experiência do filme como um todo. Sendo encaixados ao longo da história do filme de forma natural diferenciando-se do que geralmente acontece de ser uma pausa no enredo para um número musical.

    VEREDITO

    Diabo a Quatro é uma experiência de comédia diferente do que a atualidade oferece, sendo um filme divertido e garantia de boas risadas em uma história que tem suas camadas além do entretenimento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Assassin’s Creed Mirage (2023, Ubisoft)

    Assassin’s Creed Mirage vem com o papel de lançar os fãs em um game que abraça o passado enquanto vislumbra o futuro. No ano em que a franquia completa 16 anos, mergulhamos na história de Basim, um assassino nascido nas ruas de Bagdá, que após ter seu futuro roubado pelas covardias da elite liderada pelos Abássidas e seu Califa, resolve agir. Mirage vem como um respiro em meio à longos games da franquia. Enquanto seus antecessores como Valhala, Odyssey e Origins podiam se provar quase que intermináveis, Mirage é um game curto, que abraça a história sem pestanejar e se esforça para ser único à sua maneira.

    Enquanto somos ambientados à história do Califado Abássida, no século VIII, acompanhamos um Basim muito diferente de como o vimos pela última vez em Valhala, um homem mais maduro e por vezes despojado. Agora, em Mirage, o vemos como um jovem aprendiz dos Ocultos, que precisa lutar para ser livre, ou pelo menos entender o que é liberdade de fato. Conhecendo-o intimamente, até mesmo seus sonhos e pesadelos, vemos como o personagem ganha ainda mais profundidade quando mergulhamos em sua origem.

    SINOPSE

    O jogo se passa no século IX e acompanha Basim, um ladrão de rua comum em Bagdá que começa a trilhar o caminho da ordem dos assassinos, apesar de ser atormentado por visões obscuras em seu sono.

    ANÁLISE

    Mirage

    Mirage é de fato uma tentativa da Ubisoft de retornar as suas origens, trazendo nele, elementos que fizeram com que os jogadores se apaixonassem pela franquia no passado. Diferente de ser um full-RPG como Origins, Odyssey e Valhala foram, Mirage mergulha e recompensa os jogadores que optarem por jogar no modo stealth, como o game parece ter sido pensado para ser jogado. Mirage conta com novos controles e um novo sistema de stamina e vida para o combate. Anteriormente, os gatilhos direitos do controle garantiam ataques rápidos e ataques fortes, que levavam mais tempo para ser executados. Agora, o gatilho traseiro, o R2, no caso, te permite selecionar qual Ferramenta o usuário quer usar.

    O sistema de stamina do game é básico e não possui qualquer tipo de upgrade. Sua movimentação, esquivas e ataques esgotam o medidor, e para recuperá-lo às vezes não há nada a fazer, a não ser correr para longe da confusão.

    O novo sistema de vida também, se distancia dos games anteriores, que normalmente fazem a vida dos jogadores se recuperar com o tempo. Em Mirage, para recuperar sua vida, você precisa gastar os elixires – a primeira das 6 ferramentas de Basim.

    Mirage

    Assassin’s Creed Mirage surpreende quando nos apresenta um oriente rico, e em grande parte desconhecido por quase todos nós do ocidente. O trabalho de pesquisa feito pela Ubisoft merece ser recompensado, pois graças às riquíssimas entradas do Códice, podemos compreender a origem de conflitos dos games e nos localizar historicamente naquele mundo. Esclarecendo detalhes como a agricultura da região, produção e consumo de álcool e até mesmo os pilares do islã.

    Com histórias antigas tão ricas, a Ubisoft é capaz de costurar sua história de maneira tão primorosa como foi visto anteriormente apenas em Origins. Seja por falta de conhecimento desse que vos escreve, ou por qualquer um humano médio do ocidente, a história de Basim nos deixa boquiabertos, enquanto nos perpassa emocionalmente, nos deixando na beira do assento.

    Mirage conta com elementos conhecidos do game original, que deu início à franquia, como o parkour, pickpocketing, stealth, como também a grandiosidade e profundidade que a caça aos membros da Ordem em Origins proporciona aos jogadores. As habilidades de Parkour de Basim no game, se equiparam a uma mistura da elegância de Altaïr e a desenvoltura de Arno Dorian.

    Com 25 horas para fechar o game, ouso dizer que Mirage só não é mais curto do que Assassin’s Creed Rogue, mas que possui infinitamente mais consistência.

    TRAJES, AMBIENTAÇÃO, GAMEPLAY E FICHAS

    Mirage

    Diferente dos últimos games da franquia, todos os trajes do game precisam ser encontrados, e não podem mais ser comprados. As lojas espalhadas pelo game, são as Alfaiate, Ferreiro e dos Negociantes. Os alfaiates nos permitem melhorar nossos trajes, bem como customizá-los. Os ferreiros, melhorar nossas armas e os negociantes, vendem todo tipo de bugiganga, incluindo ferramentas, caso as suas cheguem ao fim antes de uma nova missão se iniciar.

    A ambientação do mundo de Mirage é incrível, pois Bagdá desde os primeiros minutos se apresenta como uma cidade viva. Mas não apenas ela. As 4 das 6 distintas regiões que temos acesso, incluindo Alamut, são vivas não apenas por NPCs, mas por fauna e flora nativa da região, o que faz com que o game sempre reaja a nossa posição naqueles lugares.

    A gameplay de Assassin’s Creed Mirage é singular e mistura elementos do passado e do presente da franquia. Como acredito que a Ubisoft tenha usado o game como um termômetro para os próximos games da franquia, talvez vejamos elementos deste fora dos próximos jogos, como os gatilhos de combate. Por ter deixado tudo mais cansativo e engessado, a Ubisoft falha ao resgatar o combate fluído que havia conseguido no arco de Ezio Auditore e até mesmo no game de Connor Kenway.

    Ainda que o combate seja um aspecto negativo, viajar por Bagdá fazendo parkour e pickpocketing os habitantes das cidades é extremamente satisfatório. Se eu posso dar uma dica aos jogadores de primeira viagem é: Não perca tempo procurando baús pelo mapa. E caso algum deles pareça inacessível, talvez realmente estejam – mas não se preocupe, você logo conseguirá acessá-lo em alguma missão.

    As três diferentes fichas do game garantem vantagens ao longo do game, quase sempre relacionadas a favores, seja de mercenários que lutarão por você, ou chamarão atenção, pagar um grupo para que você possa transitar entre eles sem ser detectado, e até mesmo contratar um músico para distrair os guardas por você. Mas o uso mais interessantes das fichas é: Pagar um personagem para fazer com que você deixe de ser procurado.

    Isso mesmo, procurado! A nova mecânica do game à lá GTA, faz com que inimigos poderosos venham te caçar caso você atinja o limiar máximo do medidor. Cada um dos limiares tem suas peculiaridades, no primeiro deles, os cidadãos reagirão à sua presença e te reconhecerão dos pôsteres nas paredes, no segundo limiar, os guardas te reconhecem e se você passar perto deles, eles podem ir atrás de você. No limiar máximo, se prepare, pois poderosos inimigos virão atrás de você.

    VEREDITO

    Para além do que já foi dito aqui, Assassin’s Creed Mirage não inova em aspectos relacionados à gameplay. O game aqui, faz uso de mecânicas do passado e as atualiza para o game. Mas onde Mirage brilha e surpreende, são por suas decisões criativas.

    A história de Basim é diferente de quase tudo contado aqui, muito longe de ser o filho de um Templário, ou ser um Assassino que mudou de lado, Basim é profundo e único. E mesmo que suas motivações ainda não tenham sido entendidas ou explicitadas. A Ubisoft deixa espaço para vindouras iterações do personagem, e mostrar mais do que houve no período entre o fim de Assassin’s Creed Mirage e Valhala.

    Ainda em tempo, vale dizer que as imagens acima foram capturadas no PlayStation 4. Assim como toda a gameplay até o fim do game. Antes do patch 1.02, enfrentei alguns bugs ocasionais e travamentos que me forçavam a reiniciar o game, mas sem problemas no save, ou coisa do tipo. Ver que o que a Ubisoft fez para um game do porte de Mirage rodar no PS4 liso, é incrível.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Assassin’s Creed Mirage será lançado no dia 5 de Outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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    CRÍTICA – Nosso Sonho (2023, Eduardo Albergaria)

    Nosso Sonho é o longa-metragem que narra a trajetória de Claudinho e Buchecha. Da vida difícil no Salgueiro e no Boaçú, em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro, até o estrelato, que fez com os dois artistas fossem adorados pelo Brasil. Dirigido por Eduardo Albergaria (Tropa de Elite 2: O inimigo agora é outro), o longa é uma carta de amor à dupla e um desabafo, e quem sabe, o fim do duradouro luto de Buchecha.

    Estrelado por Juan Paiva e Lukas Penteado, o longa nos faz sorrir, chorar e nos maravilha pelo caminho idôneo que ambos os artistas percorreram para fazer com que um dos ritmos mais marginalizados ganhasse vida e espaço na TV e no mundo.

    SINOPSE

    Desde a infância, Claudinho (Lucas Penteado) alimentava um sonho. Após convencer Buchecha (Juan Paiva) a formar uma dupla de MCs, eles iniciaram uma trajetória de sucesso movida a esperança e simpatia na busca pelo sucesso. Das inúmeras apresentações de começo de carreira em bailes até o primeiro hit na rádio, a vida deles e familiares passou por muitas mudanças. Essa é a história de Claudinho e Buchecha, os carismáticos cantores que, sem falar de drogas e armas, ou difamar as mulheres, mudaram a relação do Brasil com o funk carioca e figuram até hoje entre os maiores vendedores de CDs do gênero.

    ANÁLISE

    Nosso Sonho

    Para além de uma cinebiografia, Nosso Sonho funciona quase sempre como um desabafo, de como os “fichas” se tratavam e viam um ao outro. Contado do ponto de vista de Buchecha e como ele via seu parceiro de música Claudinho como um anjo. Ao longo de suas duas horas, é possível vê-los como dois personagens identificáveis para todos moleques de subúrbio. Principalmente se você é nascido em SG, ou mais especificamente no Rio e em São Paulo.

    Eu, como um bom cria de São Gonçalo, me vi entretido ao longo de suas duas horas. E lembrei de momentos da infância em que via Claudinho e Buchecha na tela da TV, seja no Gugu, Faustão ou em qualquer outro programa, Claudinho e Buchecha tiveram um papel importante em como grande parte das classes, A, B e C viam o funk e o subúrbio.

    Nascidos em famílias humildes, Claudinho sempre teve a música no sangue. Com seu pai, Buchecha aprendeu o básico do básico sobre música. Com uma relação familiar intempestiva, seu Souza, como era conhecido, era um alcóolatra que descontava no filho suas frustrações. E depois do sucesso, as coisas não melhoraram.

    Com ótimas reproduções e incríveis atuações, somos levados da infância no anonimato, até a adolescência em que o desejo de se tornarem MC nasce nos dois. A diversão do longa vem das interações dos dois personagens com o mundo que os rodeia, e ainda deixa claro que eles não estão imunes aos acontecimentos exteriores. Tudo isso enquanto precisam lidar com as peculiaridades de suas próprias histórias e do mundo que os rodeia.

    VEREDITO

    Nosso Sonho é uma jornada incrível, sensível e que nos ambienta à uma das mais belas amizades da música. A relação e o crescimento de Buchecha se dá ao passo em que seu mundo se expande e se enche cada vez mais de esperança quando o caminho dele e de Claudinho se reencontram novamente.

    Quando Claudinho e Buchecha estão reunidos, os fichas nos oferecem momentos emocionantes em cena. Além do que pode ser visto no longa, apenas o que foi sentido ao longo dos anos 90 e início dos anos 2000 podem exprimir a sensação única que é ver essa cinebiografia em tela.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Nosso Sonho:

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    O Exorcista: O Devoto | Diretor e Produtor contam mais detalhes sobre possível trilogia

    Planejado como início de uma nova trilogia, O Exorcista: O Devoto supostamente levanta algumas possibilidades interessantes para a sequência, de acordo com o que diz seu diretor.

    Falando para o ComicBook.com, David Gordon Green demonstrou estar muito empolgado com o que seguirá, dizendo que está torcendo muito para que o filme seja bem recebido e ele possa continuar executando suas ideias para a trilogia.

    Bem, é divertido. Tínhamos um roteiro que refletia: ‘Sabe, se o mundo vai abraçar o que estamos fazendo aqui, então vamos manter isso vivo’. Então, tínhamos um bom roteiro e, quando entramos em produção, o filme ganhou vida própria e fizemos alguns desvios nessa estrada. Mas estou animado que, se este filme for bem recebido e pudermos manter a franquia funcionando, teremos alguns novos caminhos para explorar.

    Além disso, o produtor Jason Blum aumentou as expectativas para quem está ansioso para conferir o novo filme de O Exorcista nos cinemas.

    Em entrevista à Entertainment Weekly, Blum afirmou que as primeiras reações a O Exorcista: O Devoto são as melhores possíveis e garantiu ainda que o filme vai impactar o público:

    As pessoas que já assistiram disseram que tem todas as qualidades do original. Você ficará meio abalado, então esteja preparado.”

    SINOPSE DE O EXORCISTA: O DEVOTO

    Desde a morte de sua esposa grávida em um terremoto no Haiti há doze anos, Victor Fielding (Leslie Odom, Jr.) criou sua filha, Angela (Lidya Jewett) sozinho.

    Mas, quando Angela e sua amiga Katherine (Olivia Marcum) desaparecem na floresta, retornando apenas três dias depois sem nenhuma lembrança do que aconteceu, isso dá início à uma cadeia de eventos que forçará Victor a enfrentar o ponto mais profundo do mal e, em seu terror e desespero, procurar a única pessoa viva que já testemunhou algo parecido antes: Chris MacNeil (Ellen Burstyn).

    De acordo com informações do Deadline, o longa está previsto para arrecadar aproximadamente US$ 30 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos. A estimativa de arrecadação é considerada ótima, especialmente por se tratar de um filme de terror.

    O valor é o mesmo que o soft reboot de Pânico, que arrecadou US$ 30 milhões em sua estreia nos EUA em 2022.

    Embora o orçamento exato da produção ainda seja desconhecido, é importante lembrar que a Universal Pictures e a Blumhouse gastaram cerca de US$ 400 milhões para adquirir os direitos da franquia O Exorcista. O roteiro é assinado pelo próprio Green em colaboração com Peter Sattler, a partir do argumento escrito por Scott Teems e Danny McBride.

    Confira o trailer:

    Vale lembrar que o filme chega aos cinemas nacionais em 06 de outubro.

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    CRÍTICA – Mortal Kombat 1 (2023, NetherRealm Studios)

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    Mortal Kombat 1 é o mais recente título da aclamada franquia de videogames Mortal Kombat; desenvolvido pela NetherRealm Studios, o jogo apresenta um universo Mortal Kombat renascido, criado pelo Deus do Fogo, Liu Kang, com versões reimaginadas de personagens icônicos, um novo sistema de luta, modos de jogo, Fatalities e muito mais.

    A equipe da NetherRealm desenvolveu as versões do jogo para PlayStation 5 e Xbox Series X | S, enquanto a QLOC desenvolveu a versão para PC e a Shiver Entertainment junto com a Saber Interactive desenvolveram a versão para Nintendo Switch.

    O game teve seu lançamento mundial, pela publisher Warner Bros. Games, no dia 19 de setembro de 2023.

    SINOPSE

    Durante os eventos finais de Mortal Kombat 11: Aftermath, quando o vilão feiticeiro Shang Tsung derrotou e matou a titã do tempo Kronika, para então ser derrotado por Liu Kang. Agora com o Deus do Fogo, o protetor do Plano Terreno moldou as areias do tempo de Kronika para dar um “reset” no universo, criando uma linha do tempo harmônica e marcada por tempos de paz. Mas até quando?

    ANÁLISE

    Este novo título da longeva franquia certamente atende todos os tipos de fãs de MK, tanto renovando os personagens favoritos, quanto dando nova vida aos personagens nascidos na era 3D e que ficaram no limbo por muito tempo. Cada personagem recebe uma nova história de fundo que dá a cada personagem um novo conjunto de motivações, objetivos finais, rivalidades e lealdades.

    Pontos positivos: Gráficos, Modo História, gameplay e mais

    A franquia do game de luta, criada por Ed Boon em 1992, teve desde seu primogênito o ponto alto em seus gráficos e o gore, que se manteve em alto nível em grande parte desse longo caminho e o, digamos, “Mortal Kombat 1.2” mantém essa tradição de evolução gráfica impecável, juntamente com uma dublagem para português perfeita; diferente da esquecível dublagem de Cassie Cage, com a voz da cantora Pitty, no Mortal Kombat X (2015).

    Nota: Jogamos a versão do PlayStation 5, mas é sabido que a versão do Nintendo Switch tem gráficos risíveis.

    O já tradicional Modo História é um verdadeiro filme animado, porém com lutas entre elas. Com praticamente nenhuma tela de loading, as mudanças de cutscenes para gameplay são praticamente imperceptíveis e quase não há queda de qualidade gráfica e com um bom roteiro dando tempo de tela para cada personagem o Modo História nos prende ao querer sabermos mais das novas dinâmicas criadas com essa nova linha do tempo criada por Liu Kang.

    Com uma jogabilidade aparentemente mais acelerada do que a vista em Mortal Kombat 11 (2019), MK1 apresenta personagens clássicos repaginados com golpes mais realistas e combos mais avassaladores graças aos Parceiros, lutadores exclusivos que auxiliam o jogador durante as partidas, criando mais possibilidades.

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    CRÍTICA – Mortal Kombat 11 (2019, NetherRealm Studios)

    Mortal Kombat 1: Conheça a lista completa de Kombatentes e Parceiros

    Pontos Negativos: Modo Invasões, Modo Torre e crossplay

    O Modo Invasões tenta repaginar o Modo Krypta apresentado em MK11, mas escorrega feio com muita repetição de oponentes, tornando-se repetitivo e ao não apresentar dublagem em sua totalidade, nos dá a sensação de jogar um game ainda incompleto.

    Já o Modo Torre é pouco dinâmico, diferente de Mortal Kombat 11 com suas Torres do Tempo; tendo algo parecido no Modo Invasões, infelizmente sofre com a pouca variedade já mencionada anteriormente.

    Mesmo com poucos pontos negativos, o mais grave é sem dúvidas o fato do game não ter modo online crossplay, restringindo a comunidade fã de Mortal Kombat em suas respectivas plataformas. Falha esta maior que não ter sido lançado para PlayStation 4 e Xbox One.

    VEREDITO

    Mortal Kombat 1: Conheça a lista completa de Kombatentes e Kameo Fighters

    Ao apresentar um reboot/continuação, Mortal Kombat 1 não apenas atrai os fãs veteranos da série com referências divertidas e retornos de personagens clássicos, mas também é uma experiência nova, o que significa que os recém-chegados à série não se sentirão intimidados ao compreender a tradição dos jogos anteriores, pois podem simplesmente entrar neste jogo sem o conhecimento prévio de 30 anos de franquia.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Especial Mortal Kombat: 30 anos de Fatalities

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista o trailer dublado de lançamento:

    Mortal Kombat 1 estará disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e PC.

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    Ahsoka: O que assistir de Clone Wars e Rebels para entender a série!

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    Com o lançamento de Ahsoka, muitos espectadores aproveitaram para maratonar Clone Wars e Rebels para ficar por dentro da história da adorada Togruta das animações. Criada por Dave Filoni a personagem do universo Star Wars, rapidamente passou a ser adorada pelo público. A série do Disney+ tem a antiga padawan de Anakin Skywalker como foco, ambientada após os acontecimentos das série animadas Clone Wars, Rebels e também The Mandalorian e The Book of Boba Fett. A primeira temporada da série contará com 8 episódios e contará com o retorno de personagens conhecidos como Sabine Wren, Hera Syndulla, Chopper e Ezra Bridger.

    Os acontecimentos dos episódios giram em torno tanto dos acontecimentos dos últimos episódios de Clone Wars, que foi lançado exclusivamente no Disney+, que mostraram tanto o Cerco de Mandalorian, até mesmo o confronto de Bo-Katan Kryze contra Darth Maul.

    Se você, assim como eu, prefere assistir todos os episódios da série de uma vez, trazemos aqui a lista de episódios de Clone Wars e Rebels importantes para compreender os acontecimentos da série Ahsoka.

    QUAIS EPISÓDIOS DE CLONE WARS ASSISTIR?

    STAR WARS: CLONE WARS (O FILME)

    Ahsoka

    O longa animado foi exibido originalmente no Brasil no canal à cabo Cartoon Network. O filme lançado em 2008, nos apresenta Ahsoka Tano como a cuidadosa e insolente padawan de Anakin Skywalker. A filme foi o início da animação The Clone Wars. Essencialmente, vemos Ahsoka “nascer” e se desenvolver diante dos nossos olhos, ao longo dos episódios da animação.

    Apesar de entender a personagem como um “fardo”, nós vemos a relação de Ahsoka e Anakin se tornar algo muito especial.

    THE ACADEMY (S03E06)

    Ahsoka

    O episódio da série mostra Ahsoka dando aula a um grupo de estudante Mandalorianos, mas descobre um plano terrível. Nesse episódio, testemunhamos as qualidades de liderança e de Jedi de Ahsoka, servindo como guia e auxilia os Mandalorianos a derrotar o vilão do episódio.

    O episódio ainda mostra como Ahsoka cresceu desde o longa animado. E esse episódio pode servir como um preview do que Ahsoka viria a ser em Rebels, atuando como mentora de Ezra Bridger.

    ALTAR OF MORTIS (S03E16)

    Ahsoka

    O episódio mostra como Ahsoka sucumbiu ao Lado Negro quando controlada pela entidade chamada de o Filho. O episódio é interesse pois nele, podemos ver a personagem se segurando em um combate contra Anakin e Obi-Wan. No mesmo episódio, vemos Ahsoka ser revivida por outra entidade. As consequências dela ter experimentado o Lado Negro da Força, tem um papel importante no desenvolvimento da personagem.

    THE WRONG JEDI (S05E20)

    O episódio encerra um arco de 4 episódios, em que Ahsoka é acusada injustamente de bombardear um templo Jedi. Ela possui dúvidas acerca do caminho que a Ordem Jedi está tomando, mas ainda acredita no Conselho e em seu mestre, Anakin.

    O último dos quatro episódios mostram Ahsoka abandonado a Ordem Jedi de coração partido e completamente desiludida.

    O CERCO DE MANDALORE (S07E09-12)

    Ahsoka

    Ahsoka se mantém ausente ao fim da 5ª e 6ª temporadas de The Clone Wars. Ao retornar na temporada 7, ela é reintroduzida na história em uma aventura com as duas irmãs, os episódios em que aparece são cruciais e nos apresentam o arco do Cerco de mandalore.

    Nestes episódios, Bo-Katan Kryze pede a ajuda de Ahsoka para lutar contra Darth Maul, e é o atual regente do planeta. O episódio mostra uma luta intensa de Ahsoka contra Maul. Tudo isso se desenrola, enquanto o regente de Mandalore avisa à Ahsoka que a República e os Jedi estão a beira de extinção. Esses episódios se desenrolam ao mesmo tempo em que A Vingança dos Sith.

    QUAIS EPISÓDIOS DE REBELS ASSISTIR ANTES DE AHSOKA?

    FIRE ACROSS THE GALAXY (S01E15)

    O episódio encerra a primeira temporada de Rebels, com a equipe Ghost lutando contra o Grande Inquisidor. A primeira aparição de Thrawn na tela, foi durante a primeira temporada de Rebels. Nesse mesmo episódio, testemunhamos o retorno de Ahsoka após seu sumiço. E também entendemos o que ela vem fazendo desde a queda dos Jedi e a ascensão do Império – assim como descobrindo mais sobre o trabalho da ex-Jedi com a Rebelião.

    THE SIEGE OF LOTHAL – PART 2 (S02E02)

    Após reaparecer brevemente na 1ª temporada de Rebels, nesse arco, Ahsoka leva a luta até o Império quando se junta à equipe Ghost. Neste mesmo episódio, quando Ahsoka se conecta com Darth Vader pela Força, ela descobre sua verdadeira identidade. E a partir deste momento, quando o Imperador e Vader descobrem que ela está viva, é que ela não pode se manter fora da luta.

    SHROUD OF DARKNESS (S02E18)

    Ahsoka

    No episódio, Ahsoka se abre a respeito de seu antigo mestre Anakin para Ezra Bridger, compartilhando suas memórias do lendário Jedi. O episódio é emocionante, não apenas por como ele se desenrola, mas também pelo fato de Ahsoka entender que seu antigo professor, agora é Lorde Sith Darth Vader.

    Nesse episódio, entendemos profundamente como se dá a relação de Ahsoka com Anakin.

    TWILIGHT OF THE APPRENTICE PART 2 (S02E22)

    Ahsoka

    O episódio mostra o confronto entre a antiga padawan e seu mestre. Esse episódio funciona como um soco na boca do estômago. Prepare seus lenços para o desenvolvimento emocional.

    AN INSIDE MAN (S03E10)

    Ahsoka

    Antes da série live-action, Ahsoka Tano e o Grande Almirante Thrawn nunca haviam se enfrentado. Este episódio ilustra o quão bom adversário e líder Thrawn é. Sua inteligência e impiedade se destacam em relação à outros inimigos da franquia, dando a Thrawn um tom mais real e mais imediato dos perigos que nossos heróis enfrentarão.

    A WORLD BETWEEN WORLDS (S04E13)

    Este episódio revela como Ahsoka sobreviveu ao seu combate com Vader ao fim da 2ª temporada de Rebels. Nós somos apresentados neste episódio a um plano de existência que existe apenas na Força, além do tempo e espaço, que abre a possibilidade de viagens no tempo, o Mundo entre Mundos.

    FAMILY REUNION – AND FAREWELL (S04E015)

    Os dois últimos episódios de Rebels finalizam a história de Ahsoka pouco antes de a encontrarmos durante os acontecimentos de The Mandalorian, enquanto ela busca os discidentes do Império e continua sua busca por Thrawn.

    Ver Ahsoka usando seu traje branco é incrível, e é um dos melhores visuais da personagem.

    O último episódio da primeira temporada de Ahsoka vai ao ar no dia 3 de outubro.

    Confira o trailer da série:

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