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    5 ótimos filmes com temática cyberpunk

    As histórias do cyberpunk geralmente apresentam um futuro, onde a sociedade tecnológica altamente avançada de alguma forma torna a existência humana difícil. Isso levou ao uso do termo ‘High-Tech Low-Life‘. Além disso, o mundo de IA avançada do cyberpunk naturalmente faz com que os humanos questionem sua identidade, privacidade e propósito. 

    Os filmes cyberpunk são produzidos desde o início dos anos 80 onde os protagonistas dessas histórias são anti-heróis que vêm das periferias da sociedade. Desde então o gênero tem conquistado muitos fãs dando destaques para algumas produções.

    Vamos conhecer 5 ótimos filmes com essa temática!

    Blade Runner (1982)

    SINOPSE: No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

    Minority Report (2002)

    SINOPSE: Washington, 2054. O assassinato foi banido, pois há a divisão pré-crime, um setor da polícia onde futuro é visualizado através de paranormais, os precogs, e o culpado é punido antes do crime ter sido cometido. Quando os três precogs, que só trabalham juntos e flutuam conectados em um tanque de fluido nutriente, têm uma visão, o nome da vítima aparece escrito em uma pequena esfera e em outra esfera está o nome do culpado. Também surgem imagens do crime e a hora exata em que acontecerá. Estas informações são fornecidas para um elite de policiais, que tentam descobrir onde será o assassinato, mas há um dilema: se alguém é preso antes de cometer o crime pode esta pessoa ser acusada de assassinato, pois o que motivou sua prisão nunca aconteceu? O líder da equipe de policiais é John Anderton (Tom Cruise), que perdeu o filho há seis anos atrás em virtude de um criminoso que o seqüestrou. O desaparecimento da criança o fez se viciar em drogas e ainda continua dependente, mas isto não o impede de ser o policial mais atuante na divisão pré-crime. Porém algo muda totalmente sua vida quando vê, através dos precogs, que matará um desconhecido em menos de trinta e seis horas. A confiança que Anderton tinha no sistema rapidamente se perde e John segue uma pequena pista, que pode ser a chave da sua inocência: um estranho caso que não foi solucionado e há um “relatório menor”, uma documentação de um dos raros eventos no qual o que um precog viu é diferente dos outros. Mas apurar isto não é uma tarefa fácil, pois a divisão pré-crime já descobriu que John Anderton cometerá um assassinato e todos os policiais que trabalhavam com ele tentam agora capturá-lo.

    Upgrade: Atualização (2018)

    Upgrade: Filme terá sequência em forma de série pela Blumhouse

    SINOPSE: No futuro próximo, a tecnologia controla quase todos os aspectos da vida. Mas quando Gray, um tecnofóbico, tem seu mundo virado de cabeça para baixo, sua única esperança de vingança é um implante experimental de chips de computador chamado Stem.

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    Jogador Nº1 (2018)

    SINOPSE: Num futuro distópico, em 2044, Wade Watts (Tye Sheridan), como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável. Para vencer, porém, Watts terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.

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    Alita: Anjo de Combate (2019)

    CRÍTICA - Alita: Anjo de Combate (2019, Robert Rodriguez)

    SINOPSE: Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso.

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    Curte temática Cyberpunk? Aqui no Feededigno temos diversos outros textos nessa vibe… Pesquise e divirta-se!

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    CRÍTICA – Shazam! Fúria dos Deuses (2023, David F. Sandberg)

    Em 17 de março chegará aos cinemas o capítulo que irá direcionar o DCU recentemente anunciando pelo agora co-presidente da DC Filmes, James Gunn ao lado de Peter Safran. O filme Shazam! Fúria dos Deuses tem David F. Sandberg como diretor, que retorna a frente desta sequência e uma nova aventura do agora adolescente Billy Batson diante de três deusas muito poderosas.

    O elenco é composto por Arsher Angel, Zachary Levi, Jack Dylan GrazerAdam BroodyIan Chen, Ross Butler, Jovam Armand, D.J. Cotrona e Grace Fulton. E conta também com as chegadas de Helen Mirren, Lucy Liu e Rachel Zegler como as deusas Héspera, Kalypso e Anthea; além de Djimon Housson retornando como o Mago Shazam.

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    O filme é considerado parte do novo capítulo do DCU intitulado “Deuses e Monstros” que ainda incluem as produções Flash, Besouro Azul e Aquaman a serem lançados em 2023.

    SINOPSE

    Shazam! Fúria dos Deuses é a sequência de Shazam! (2019) que apresenta as aventuras do adolescente órfão Billy Batson (Asher Angel). Basta gritar a palavra: SHAZAM!, para que o jovem se transforme no super-herói adulto Shazam (Zachary Levi), dom que recebeu de um antigo mago.

    Um menino dentro de um corpo de herói, Shazam se diverte com seus superpoderes e começa a testar os limites de suas habilidades, mesmo que precise dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal.

    Nessa nova aventura, agraciado com os poderes dos deuses, Billy Batson e seus companheiros ainda estão aprendendo a conciliar a vida adolescente com os alteregos de super-heróis adultos.

    Quando um trio vingativo de deusas antigas chega à Terra em busca da magia roubada deles há muito tempo, Shazam e seus aliados são lançados em uma batalha por seus superpoderes, suas vidas e o destino do mundo.

    ANÁLISE

    Shazam consegue aprimorar a sua fórmula divertida para uma aventura épica sem deixar de lado o seu bom humor, diversão e dramaticidade. Sandberg mostra nesta nova oportunidade o quanto entende a respeito do universo que esta trabalhando e seus personagens. Shazam é um personagem que em sua essência sempre está conectado ao crescimento dos mais jovens e o seu potencial em fazer o bem.

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    No longa temos as questões individuais do herói que teme ser abandonado como ocorreu ao longo de sua vida. Entretanto o garoto acaba aumentando os conflitos entre ele e os outros membros da família. Nesta esfera a relação entre Batson e Rosa ainda está estagnada. Porém ao longo das duas horas e dez minutos, algumas interações entre ambos finalmente estreitam estes laços.

    Em Fúria dos Deuses vemos a família Shazam lidando com uma vida mais complexa e responsabilidade de proteger a cidade de São Francisco não ocorrendo como esperado. Deste modo Billy tenta os manter unidos enquanto seus irmãos começam a procurar seus próprios rumos.

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    Shazam é um filme de família e como tal, do lado das vilãs também existe uma família; sendo as três deuses filhas do Titã Atlas, que desejam recuperar o poder de seu pai e restabelecer o mundo como anteriormente.

    Núcleos familiares, sejam humanos ou divinos

    Dentre as três atrizes, Helen Mirren se destaca exibindo seu talento uma perspectiva pragmática de sua personagem Héspera que pretende restabelecer os deuses em sua glória.  

    Lucy Liu interpreta Kalypso, que tem uma personalidade mais agressiva e impiedosa, o oposto de Anthea; gerando o conflito familiar do outro lado enquanto o cajado mágico do Mago Shazam está em disputa entre ambos os lados.

    O filmes tem excelentes cenas de ação e a presença das criaturas mitológicas se torna muito mais especial com a presença de unicórnios, minotauros e do dragão Ladão.

    Como esperado, as cenas de humor são excelentes e bem dosadas ao longo da trama, sendo encaixadas nos momentos mais adequados. Garantindo boas risadas em momentos inesperados, sem tornar algo repetitivo e enfadonho. Além do humor, a emoção faz parte do filme quando a família Shazam consegue entender os seus conflitos. De forma bem sútil, o crescimento neste aspecto ganha presença na trama culminando em uma cena excelente em seu terceiro ato.

    Shazam tem uma excelente conclusão e a sua participação especial não ofusca o protagonista. Mudando alguns conceitos estabelecidos em momentos anteriores deste universo e pavimentando o caminho para o que vem pela frente.

    Apesar das cenas pós-créditos indicarem qual será o próximo passo para Billy Batson, ainda não se sabe o que irá acontecer futuramente, mas é possível ter um vislumbre do cenário atual deste universo e como ele encara o seu heroísmo.

    VEREDITO

    Shazam! Fúria dos Deuses surpreende positivamente diante de suas expectativas; Com uma história clássica de super-heróis, divertida e épica, porém sem medo de se conectar ao universo ao qual pertence. Além de estabelecer novos conceitos para o que irá acontecer no futuro do DCU.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao nosso react do trailer:

    Shazam! Fúria dos Deuses chega aos cinemas nesta quinta, 17 de março.

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    CRÍTICA – Garota da Lua e o Dinossauro Demônio (1ª temporada, 2023, Disney+)

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio são dois personagens ligeiramente novos para mim. Vê-los em uma animação é tanto um respiro, quanto incrível, pois desde os primeiros momentos, conhecemos a história da brilhante Lunella Lafayette e seu dinossauro demoníaco.

    Com os quatro primeiros episódios já disponíveis no Disney+, a animação brilha em sua representação e suas histórias cativantes, se afastando do tom infantil que séries com o mesmo estilo gráfico, tal como Rise of the Teenage Mutant Ninja Turtles e muitas outras.

    SINOPSE

    Quando a brilhante e autruista Lunella Lafayette acidentalmente abre um portal e traz um dinossauro para Nova York, ela finalmente tem a força para proteger e cuidar de sua comunidade.

    ANÁLISE

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio

    Enquanto conta uma singela história de descoberta, a animação nos apresenta Lunella, uma brilhante adolescente que após descobrir no porão de sua casa um laboratório antigo, abre um portal extradimensional e traz um dinossauro vermelho para Lower East Side, em Nova York.

    O que Lunella não sabe e descobrirá ao longo desta série, é que ela encontrará no enorme companheiro a força necessária para lutar contra todo o mal que assola seu bairro e a cidade. Garota da Lua e o Dinossauro Demônio nos apresenta incríveis dinâmicas e uma representatividade linda de se ver.

    Com um brilhante elenco de voz e sequências animadas de tirar o fôlego, a animação é o respiro que a Marvel precisa em tempos de uma Fase 4 fraca e uma Fase 5 promissora. Mesmo não sendo parte do Universo Cinematográfico Marvel, o estúdio aproveita para apresentar a personagem ao grande público ao lançar a animação no Disney+ após ter sido lançada no Disney Channel.

    Os 4 primeiros episódios da animação foram liberados na plataforma de streaming e nos apresentam tanto o cotidiano da jovem estudante e aspirante à heroína, enquanto tenta conciliar sua vida na escola, família e a vida super heroica. O cuidado da série ao nos apresentar aquela história é singular e maravilhoso.

    VEREDITO

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio é uma animação leve, divertida, mas que passa mensagens de afirmação para jovens. Explicitando até mesmo o papel do “troll” em uma vida digital, a animação se destaca das demais ao abordar temas relacionados às nossas vivências cotidianas enquanto passa mensagens positivas aos seus espectadores.

    Com mais uma heroína negra da Marvel ganhando destaque, agora em uma animação na qual ela é o foco central da trama, vemos Garota da Lua brilhar e sua recepção pode render quem sabe, uma série live-action ou uma presença mais forte no UCM.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

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    CRÍTICA – The Last of Us (1ª temporada, 2023, HBO)

    The Last of Us é uma das franquias mais adoradas deste que vos escreve. Tendo um importante papel na minha retomada pela paixão do mundo dos games, a franquia surgiu como uma trama madura que se diferia muito dos games de sua época. Enquanto abordava temas relevantes e intensos, sua história evoluiu e se estendeu para outras mídias, ganhando assim, uma adaptação pela HBO em forma de uma série live-action com 9 episódios.

    Ao longo da primeira temporada da série, seus criadores Craig Mazin e Neil Druckmann adaptaram os arcos do primeiro game lançado em 2013. A primeira temporada da série nos levou pelo período de um ano em que Joel atravessa os Estados Unidos destruído pelo fungo Cordyceps para entregar Ellie aos Vagalumes.

    SINOPSE

    A série acompanha a jornada de Joel (Pedro Pascal), um contrabandista com a tarefa de escoltar a adolescente Ellie (Bella Ramsey) através de um Estados Unidos pós-apocalíptico em um futuro distópico.

    ANÁLISE

    Ao longo de seus nove episódios, a série nos lança novamente na trama do primeiro jogo e faz com que nós, os agora expectadores – não mais jogadores -, tenhamos experiências inteiramente novas. Conforme vemos aquela história se desenrolar, nos maravilhamos com a profundidade de seus personagens e por como Druckmann fez sua história caminhar pelo primeiro game, e lançou esse que vos escreve em uma das mais doloridas jornadas da vida por mais uma vez.

    O que a série é capaz de fazer, nos permite entender que games podem e devem ser adaptados com histórias mais realistas. O fato do criador daquele mundo estar envolvido no projeto, só garante mais fidelidade e maior importância nos atos e diálogos dos personagens.

    Craig Mazin que foi o criador da série Chernobyl, que adaptava para as telinhas os acontecimentos reais que se desenrolaram em 1986. A junção de Druckmann e Mazin levam The Last of Us para além de uma série de TV e a fazem ser um fenômeno pop batendo todos os recordes de expectadores de A Casa do Dragão. Estrelando mesmo após seu fim nos agregadores de nota como Rotten Tomatoes e Metacritic com notas acima de 90 em todos seus episódios.

    The last of Us

    Pedro Pascal e Bella Ramsey se mostram como as versões live-action de Joel e Ellie definitivas. Com motivações e atuações convincentes, os dois atores dão um maior peso à história pela qual estamos adentrando. Com atuações doloridas, temos um panorama de seus passados em cada um dos episódios e o que os fizeram chegar até ali.

    Enquanto visitamos a história e passeamos por aquele mundo destruído pelo Cordyceps, podemos compreender que a única saída para nossos protagonistas é resistir e sobreviver. Com atuações poderosas, Bella Ramsey calou a boca de todo o público misógino, que colocava em sua beleza a razão dela “não ser a Ellie dos games.” Pedro Pascal mostrou uma faceta única ao longo de toda série, nos apresentando uma profundidade tão grande, ou maior do que a do Joel dos games.

    Os 9 episódios dá série fazem o humor de seus expectadores ondular a todo momento. Nos levando por momentos de puro êxtase e alegria, somos também lançados em momentos nos quais somos jogados ao fundo de um poço, com mortes repentinas e dolorosas, a série surpreende.

    Com assuntos profundos e estando consciente da história que quer contar, The Last of Us se destaca das séries pós-apocalípticas, cujas tramas abertas podem variar de acordo com a reação do público. Com brilhantes episódios, The Last of Us surpreende pelas referências ao jogo e pelas cenas que parecem ter sido tiradas dos games da Naughty Dog.

    VEREDITO

    The last of Us

    Apesar de The Last of Us possuir uma ambientação apocalíptica, a série passa uma mensagem de esperança ao longo de todos seus episódios. E ainda que a história de Joel e Ellie não se dê de maneira mais amigável em um primeiro momento, ela acaba por se tornar uma incrível e linda história.

    Ainda que vivam em um mundo agora perigoso, Ellie, Joel, Tess, Bill, Frank e muitos outros personagens optaram por viver suas vidas fazendo o que consideram certo – ou não necessariamente o certo, mas o que precisam fazer para sobreviver.

    O que é moral, quando o mundo em que se vive é imoral?

    Em um mundo inóspito, The Last of Us nos apresenta diversos perigos em suas mais diversas formas. Além do que conferimos até aqui, a segunda temporada reserva surpresas que só o tempo trará. Quando mergulhamos de cabeça nessa história desde a primeira semana, entendemos que ela é mais do que vemos e irá além do que consideramos como possível.

    O que a série faz, é brilhar ao explicitar elementos humanos mesmo quando não há espaço para humanidade. Quando contrasta a resistência dos personagens com a dureza daquele mundo, é quase como se testemunhássemos nossos personagens sendo lançados sem qualquer esperança em moedores de carne. The Last of Us brilha em tudo que se propõe e nos faz chorar copiosamente sem pena ao longo de seus episódios ímpares.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Mal posso esperar para a segunda temporada da série, mas se você está curioso pelo que vem por aí, só viajar pela trama do segundo game nas nossas lives aqui do youtube:

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    CRÍTICA – Ascensão (2019, Suma)

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    Ascensão originalmente foi publicado em 30 de outubro de 2018 e veio a ser publicado no Brasil pela editora Suma em 2019. A obra possui 144 páginas e ao longo dos capítulos temos as lindas ilustrações de Mark Edward Geyer. Além disso, o livro ganhou o prêmio Goodreads Choice Awards de Melhor Horror em 2018.

    SINOPSE

    Scott Carey tem muito em que pensar – o projeto enorme que pegou no trabalho; o casal lésbico que mora na casa ao lado e o cachorro delas, que insiste em fazer as necessidades no seu quintal; e a súbita e inexplicável perda de peso das últimas semanas. Apesar de não querer ser estudado e examinado, Scott decide compartilhar a questão com seu velho amigo, o Dr. Bob Ellis. Afinal, apesar dos números decrescentes na balança, sua aparência continua a mesma – além disso, seu peso não varia quando está nu ou usando roupas pesadas, quando está de mãos vazias ou carrega algo no colo. Não importa o que
    ele faça ou coma, Scott está cada vez mais leve – embora não mais magro -, e conforme seu peso se aproxima de zero, ele sabe que logo nada vai prendê-lo ao chão. Scott não quer se preocupar com o que vem pela frente; ele ainda tem tempo para resolver todas as suas questões antes do Dia Zero, e por que não começar pelas mais difíceis?

    ANÁLISE

    Em Ascensão, Stephen King trabalha um tema que já havia escrito em A Maldição do Cigano (1984), o emagrecimento misterioso de um personagem. No entanto, apesar de o tema sobrenatural ser uma temática recorrente em sua bibliografia, aqui o autor aproveita a oportunidade para criticar sem rodeios e de maneira feroz a era da extrema direita durante o governo Donald Trump. Com isso, o enredo se desenvolve na pequena cidade de Castle Rock. Para quem não conhece, a cidade é bem recorrente nas obras do autor.

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    Aqui, acompanhamos Scotty Carey que passa a perder peso misteriosamente. Apesar disso, essa perda de peso tem um detalhe interessante: o mesmo não perde a massa de gordura do seu corpo e aparenta não ter perdido nenhum peso. Desse modo, o acompanhamos em sua jornada misteriosa até chegar ao peso zero.

    Porém, até esse dia chegar, Scotty terá que lidar com vizinhos preconceituosos que não estão satisfeitos com a presença de novas moradoras lésbicas que abriram um restaurante na cidade e sofrem ataques dos moradores de Castle Rock. Diante dessa situação, Scotty fará o possível para que as mesmas tenham a devida aceitação e consigam aprovação dos demais moradores e assim busquem superar seus preconceitos diante das diversidades do casal.

    Nesta obra, Stephen King conduz uma história genuína e simples, mas que deixa uma mensagem positiva diante do mundo preconceituoso no qual vivemos. Além disso, o enredo retrata os tempos negros que vivemos diante da extrema direita que governou os Estados Unidos e Brasil.

    Todo esse paralelo com a realidade é assombroso, pois King mostra que os nossos maiores medos podem estar no preconceito das pessoas que não aceitam as diferenças.

    Em relação à parte técnica, a escrita de Stephen King é simplesmente incrível, o fato de Ascenção conduzir questões tão atuais em apenas 144 páginas é brilhante. O que mostra que o mestre segue contando excelentes histórias independentes do tamanho da obra.

    No entanto, o enredo é conduzido de maneira tão rápida que vai ser impossível não ficar com gostinho de quero mais. Eu sendo um leitor voraz dos livros do Mestre do Terror, achei Ascenção um livro ótimo; entretanto, seus personagens não são tão marcantes quanto de outras obras de Sthephen King; mas que ainda assim, conseguem prender o leitor logo nas primeiras páginas até o seu final.

    O livro é uma excelente porta de entrada para novos leitores que acham que King fica apenas em sua zona de conforto: o terror. Ascenção é bem conduzido, com questões atuais no qual as minorias sofreram nos últimos quatro anos.

    VEREDITO

    Ascensão é um ótimo livro que traz temáticas atuais em mundo que é bastante sombrio a nossa realidade. Principalmente com os preconceitos que as minorias vivem constantemente sofrendo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Autor: Stephen King
    Editora: Suma
    Páginas: 144


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    O Auto da Compadecida 2: Selton Mello e Matheus Nachtergaele voltam ao set

    Mais de vinte anos depois do sucesso que levou às telonas a peça teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida, os atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele se preparam para reviver Chicó e João Grilo na continuação do longa-metragem em O Auto da Compadecida 2.

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    Com estreia prevista para o ano que vem, o novo filme conta com direção de Guel Arraes, desta vez em conjunto com Flávia Lacerda. A produção é da Conspiração e da H2O Films, que também fará a distribuição. 

    O Auto da Compadecida e sua continuação refletem a celebração da cultura brasileira e colocam o cinema como espelho de um país plural e mágico em sua força criativa. A comédia dramática narra as aventuras de Chicó e João Grilo, dois amigos que vivem de golpes, enganando o povo do vilarejo onde moram.

    A diretora Flávia Lacerda comenta:

    João Grilo e Chicó são uns presepeiros que teimam em sobreviver e, ao fazê-lo, desafiam estruturas de poder. Nada mais atual. É uma honra danada fazer parte dessa aventura que mais parece um milagre da Compadecida!” 

    Para Guel Arraes, desde o lançamento de O Auto da Compadecida que João Grilo e Chicó pareciam querer viver novas peripécias:

    Então, pedimos licença a Ariano Suassuna para dar continuidade à história desta grande amizade.” 

    As filmagens terão início em agosto e a Selton Melo celebra a volta ao terreno mágico de Suassuna:

    Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos ‘O Auto 2’ à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente.”

    O Auto da Compadecida 2 tem previsão de lançamento para 2024.