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    CRÍTICA – Bad and Crazy (1ª temporada, 2023, Netflix)

    Os doramas se tornaram um grande sucesso no serviço de streaming Netflix e a cada nova atualização de seu catálogo mais produções asiáticas vão ganhando espaço nas listas e corações dos assinantes. Dentre estas produções está Bad and Crazy lançado originalmente pela emissora TVN e tendo em seu elenco Lee Dong-Wook (Goblin), Wi Ha-Joon (As três Irmãs) e Ha Ji-Eun (Invasão Zumbi) contendo doze episódios que foram lançados semanalmente.

    O seriado não segue o formato costumeiro dos seriados asiáticos contendo entre 16 e 20 episódios, apesar de ser mais curto a história consegue ser fechado dentro de sua exibição.

    Lançado originalmente em 2021, Bad and Crazy estreou na gigante do streaming em novembro de 2022.

    SINOPSE

    Bad and Crazy gira em torno de um detetive corrupto que começa a manifestar dupla personalidade com senso de justiça. Soo-Yeol (Lee Dong-Wook) trabalha como policial sendo competente no que faz, mas tem atitudes questionáveis. Ele fará qualquer coisa para obter sucesso e não vai deixar que nada interfira em seu caminho. Devido a sua personalidade ambiciosa, recebeu diversas promoções em um curto período. Sua vida muda com a chegada de K (Wi Ha-Joon) uma pessoa justa e moral, mas também um pouco desequilibrado. Sempre que vê alguma injustiça, ele a enfrenta.

    ANÁLISE

    Bad and crazy é uma história altamente divertida, principalmente pela ambivalência moral do seu protagonista que enfrenta o seu lado mais nobre, sendo até punido por ele. Aqui, a química entre Ha-Joon e Dong-Wook é excelente em cena, se tratando que ambos interpretam duas facetas do mesmo personagem, promovendo momentos emocionantes e engraçados proporcionalmente.

    A trilha sonora do K-drama é outro destaque, dando sentido exato para cada momento da história, destacando a música “Bump!” tema do co-protagonista K, o motoqueiro misterioso que luta contra a injustiça.

    O roteiro consegue desenvolver muito bem o protagonista sobre seu lado corrupto, insensível e altamente egoísta logo em seus primeiros episódios (bad) e seus encontros imprevisíveis com o motoqueiro misterioso (crazy) que pune Soo-Yeol por suas atitudes.

    É muito interessante conhecer a personalidade de K o “ultimo herói desta era” personificando um lado de Soo-Yeol mais nobre e seu guardião dos eventos que constituem a sua história de vida. Torna-se surpreendente como esta história nos conta sobre o que somos em um todo. Seja bom, mal ou louco, são partes de nós e não existe apenas um aspecto que seja essa totalidade ou verdadeiramente a represente.

    Ao longo dos doze episódios existem algumas tramas contadas. A investigação em torno do assassinato de um policial, uma apreensão de uma traficante de drogas além de um serial killer e conectado a história de vida de Soo-Yeol.

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    Apesar de ser um tema menos abordado, existe uma tensão romântica entre Soo Yeol e Lee Hyu-Gyeom (Han Jin-Eun) de um relacionamento terminado graças ao egoísmo de Yeol, porém K ainda nutre muitos sentimentos pela amada de ambos.

    Cada uma destas tramas é contada concomitantemente a outra, hora se conectando ou sendo o tema principal de cada episódio e todas as história são finalizadas sem deixar questões em aberto o que torna Bad and Crazy ainda mais interessante.

    VEREDITO

    Tão incomum quanto seu título Bad and Crazy é um excelente K-drama deste universo que cada vez mais ganha espaço no mundo dos streamings, sendo muito divertido, emocionante, empolgante e intrigante como a história de seu protagonista e suas duas facetas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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    CRÍTICA – My Name (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    CRÍTICA – SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake (2023, THQ Nordic)

    Bob Esponja Calça Quadrada é uma referência nacional se tratando dos desenhos animados mais queridos da infância. Suas aventuras na Fenda do Biquíni se tornaram um grande divertimento além dos famosos memes que são utilizados até hoje. SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake é um jogo desenvolvido pela Purple Lamp e publicado pela THQ Nordic sendo lançado em 31 de janeiro para as plataformas de Playstation, Microsoft, Nintendo Switch e PC.

    O jogo de ação e aventura inspirado no desenho tão famoso da Nickelodeon chega em terras nacionais com seus menus em português e, para a felicidade nostalgia de todos, com a dublagem de Wendel Bezerra, Arlete Montenegro e Guilherme Lopes. Além das vozes ainda a trilha sonora original da animação está presente no game  temos um mapa de jogo completamente ambientado na Fenda do Bíquini.

    SINOPSE

    Bob Esponja e Patrick estão com as Lágrimas da Sereia, capazes de realizar pedidos… Mas o que poderia dar errado?

    Bem, todo o espaço-tempo pode ser desfeito, abrindo portais para os Mundos dos Desejos, cheios de cavaleiros, caubóis, piratas e lesmas pré-históricas. Mas a esponja favorita de todos dá conta do recado, com a fantasia cósmica correta, é claro! Agora todo mundo dançando o Cosmic Shake!

    ANÁLISE

    SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake

    Bob Esponja e multiverso o que mais poderia se pedir deste jogo? Uma excelente diversão para desconectar de uma jogatina mais tensa ou até mesmo da cansativa rotina diária, as aventuras da esponja mais querida do mundo é um jogo que consegue entregar o que se espera de algo do gênero tanto de gameplay quanto nostalgia.

    Os comandos do personagem são muito didáticos de se aprender, o que torna tudo mais tranquilo desde os seus primeiros momentos de jogatina, com um passeio que nos leva a conhecer esta turma tão querida e nos prepara para a grande aventura.

    Com elementos de jogo simples, graficamente bem elaborado e com todo o  carisma do seu personagem principal a aventura em restaurar a Fenda do Biquíni é uma experiência altamente divertida, um jogo altamente indicado para um publico tanto infantil quanto adulto.

    SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake

    Para desbloquear um novo universo é necessário adquirir um traje para poder adentra-lo podendo ser comprados com fragmentos dados a cigana que entregou as lágrimas de sereia. Além das roupas de campanha podem se adquirir outros trajes.

    Cada mundo tem a sua temática contribuindo para a história do jogo, muitas vezes lembrando neste aspecto jogos sandbox como Toy Story que tinham suas próprias narrativas. O jogo também se torna divertido por ser muito intuitivo e seus comandos apesar de simples se tornam desafiadores na medida certa de acordo com a tarefa necessária na fase.

    Apesar de ser um jogo simples as mecânicas de ataque e defesa são dinâmicas e, de acordo com a quantidade e dificuldade dos inimigos se torna um desafio interessante ao longo da jogatina tendo desde pequenos chefes até inimigos mais desafiadores.

    VEREDITO

    SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake

    Umas das excelentes opções de jogos para este inicio de ano SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake é uma aventura relaxante, tem seus momentos desafiadores sem perder o balanço de sua diversão com os personagens icônicos deste universo tão marcante nos corações e lembranças de fãs de todas as idades.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Teen Wolf: O Filme (2023, Russell Mulcahy)

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    Em 2021, foi revelado ao grande público durante a San Diego Comic Con que a adorada série da MTV, Teen Wolf ganharia um longa que serviria com um enorme reunion entre os adorados atores da série. Em 2023, o longa foi lançado. Intitulado Teen Wolf: O Filme, somos levados à Beacon Hills novamente, agora, para enfrentar uma ameaça que coloca em risco não apenas a agora enorme alcateia liderada pelo Alfa, Scott McCall (Tyler Posey), mas também, todas as vidas da cidade.

    Ambietado cerca de 15 anos depois do fime da série, somos lançados na trama com o retorno de um Nogitsune, que tentará enganar qualquer um que se coloque frente à seu objetivo: matar o Alfa que protege Beacon Hills.

    SINOPSE

    Os lobos estão uivando mais uma vez quando um antigo ser malvado e assustador emerge em Beacon Hills. Scott McCall deve reunir novos aliados e amigos confiáveis para lutar contra o inimigo.

    ANÁLISE

    Teen Wolf

    Enquanto somos ambientados às novas dinâmicas de Beacon Hills, testemunhamos os acontecimentos do longa de maneira única. Com a apresentação de uma diferente vida de Scott McCall, Derek Hale (Tyler Hoechlin), Lydia Martin (Holland Roden) e até mesmo de Malia Tate (Shelley Hennig), o longa nos leva por uma viagem nostálgica. De volta à cidade que nos prendeu às suas tramas sobrenaturais por mais de 6 anos.

    Quando Allison (Crystal Reed) misteriosamente retorna dos mortos, alguém precisa trazer sua memória de volta. Ao invés de servir apenas como um enorme fan service de 2 horas e 20 minutos, Teen Wolf: O Filme nos lança em uma viagem de volta no tempo, nos apresentando detalhes básicos da vida dos personagens apresentados na série durante suas seis temporadas.

    Ao deixar uma trilha de destruição por onde passa, Allison representa um perigo para a alcateia de Scott diferente de tudo visto antes, por uma simples razão: Allison acaba de retornar a vida e ninguém tem coragem de atacá-la.

    Teen Wolf

    O que vemos no longa da Paramount+ é o respiro que a série precisava antes do lançamento do spin-off de Teen Wolf na plataforma. Wolf Pack é estrelada por Sarah Michelle Gellar e Rodrigo Santoro, e chegou ao Paramount+ no mesmo dia que o filme.

    Mas ainda que sejam ambientados no mesmo mundo, o longa não parece conversar com a história da série. Enquanto vemos o nascimento e a ascensão de um jogo Beta no papel do filho de Derek, Eli Hale (Vince Mattis), vemos que tudo é muito mais profundo do que parece em um primeiro momento.

    Ao trazer de volta personagens como Jackson Whittemore (Colton Haynes), Peter Hale (Ian Bohen), Jordan Parrish (Ryan Kelley) e Liam Dunbar (Dylan Sprayberry), vemos que o mundo dos personagens que conhecemos ao longo da série se expandiu ao ponto deles quase nunca se encontrarem, e viverem suas respectivas vidas como “enganadores”, protetores e guardiões de segredos e criaturas como eles.

    VEREDITO

    O que vemos ao longo do filme, é uma homenagem ao que Teen Wolf foi durante seus anos no ar. Com um tom mais sombrio – parecido com as últimas temporadas da série -, o diretor Russell Mulcahy parece ter entendido o tom que esse filme precisava e acertou em cheio.

    Ainda que os efeitos especiais não sejam um elemento de enorme destaque no longa – como não foram na série -, ele parece saber se debruçar bem no talento de seus atores, que agora parecem estar muito à vontade em seus papéis, mesmo que essa pareça ser a última vez que eles o façam.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

    Teen Wolf: O Filme está disponível no Paramount+.

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    Império da Ostentação: Nova Iorque | Quem são os milionários do reality?

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    Eles são ricos, fabulosos e estão aqui para demonstrar a excelência asiática. A 1ª temporada de Império da Ostentação: Nova Iorque segue um grupo de agitadores na Big Apple, exibindo seus estilos de vida extravagantes, amizades e rivalidades. 

    A série vai girar em torno de Dorothy Wang, enquanto ela se ajusta da vida em Los Angeles para a Big Apple. Na verdade, Dorothy e seis novos membros ricos do elenco enfrentarão os desafios de Nova Iorque juntos. 

    Vamos conhecer o elenco de bilionários, CEOs e fashionistas que assumem a vida da alta sociedade na maior cidade do mundo.

    Dorothy Wang

    Nascida e criada em Beverly Hills, Dorothy é uma socialite que espera que a mudança para Nova Iorque a torne mais madura e a encoraje a correr mais riscos. Dorothy é filha do empresário bilionário Roger Wang. Ela tem sua licença imobiliária e trabalhou anteriormente na The Agency com Mauricio Umansky, marido de Kyle Richards.

    Ao contrário de como ela e seus amigos aparecem nas câmeras, Dorothy disse à Netflix:

    Em nossa vida normal, somos muito divertidos e temos uma boa energia.”

    Curiosidade: ela também administra um site, DorothyWang.com, onde escreve sobre suas experiências de viagem e dicas e apareceu anteriormente no reality show Rich Kids of Beverly Hills.

    Ricardo Chang

    Richard Chang trabalha na Hudson Medical como diretor de um grupo médico especializado em medicina alternativa. Ele foi para a Universidade de Nova Iorque e costumava ser o Diretor de Planejamento de mercadorias da Calvin Klein, mas também é um grande filantropo, arrecadando fundos para a organização sem fins lucrativos Lustgarten Foundation: Pancreatic Cancer Research.

    Richard descreve sua namorada, Vika Abbyaeva, e ele mesmo como sendo “adjacentes” e que encontrou uma bela parceria em Vika, mas está esperando o momento certo para levar o relacionamento adiante. 

    Vika Abbyaeva

    Para os outros do grupo, Vika parece tímida e inseparável de seu namorado, Richard, mas ela está determinada a mostrar que é ela mesma.

    Ela comenta:

    Eu já estive em uma gangue. Eu estava no Ensino Médio. Não batemos em ninguém. Foi uma maneira de sairmos e fingirmos ser duronas.”

    Nam Laks 

    A chamada “Blair Waldorf da Tailândia”, Nam está acostumada a conseguir o que quer. Mas agora, quando está terminando a pós-graduação, ela se encontra em uma encruzilhada: ou ela volta para casa ou fica em Nova Iorque e corre o risco de ser cortada financeiramente.

    Tina Leung

    A influenciadora de moda Tina Leung é amiga íntima de Dorothy; modelo, blogueira de alto nível e estilista de moda, cujo trabalho foi publicado na Harper’s Bazaar, Marie Claire, Elle e outras publicações. Ela também tem experiência na indústria da moda trabalhando na Valentino, Prada, Chanel e Loewe, por Reality Titbit.

    Ela mora em Hong Kong e na cidade de Nova Iorque.

    Blake Abbie

    Um editor de moda que virou estrela da realidade, Blake Abbie começou como Assistente de Fotografia e depois se candidatou a Assistente Editorial. Sua promoção veio rápido e agora é o editor geral de A Magazine Curated By. Embora ame a ousadia e o glamour de Nova Iorque, ele ainda sente saudades de casa.

    Eu cresci em Vancouver, então eu realmente anseio pelo oceano e pelas montanhas, ou apenas pela vegetação em geral quando estou em Nova Iorque fazendo seus exercícios porque é muito legal e me lembra de casa.”

    Lynn Ban

    Lynn Ban é uma designer de joias de alta costura com um senso de moda ousado que não tem medo de dar sua opinião e não faz rodeios. Ela é a mente por trás de peças para celebridades como Rihanna e Beyoncé e é conhecida por designs únicos, por WWD.

    Depois de trabalhar em comissões personalizadas para seus clientes particulares, Lynn relançou oficialmente a marca, e o programa aparentemente cobrirá o lançamento.

    Stephen e Deborah Hung

    Stephen Hung é um empresário milionário que fundou (e é o presidente) do SH Capital Group, sua empresa privada de investimentos para imóveis, hospitalidade e outras indústrias de luxo. Stephen é conhecido por seu senso de moda extravagante e amor por carros. O bilionário adora presentear sua esposa Deborah Hung e sair com ela em um desfile de moda ou arte.

    Deborah e Stephen Hung são chamados de “master networkers“. Deborah é uma ex-modelo originária do México, dona da agência de modelos asiático-europeia Dreamodels e estava prestes a se tornar advogada antes de se conhecerem. Como o marido, ela adora moda e costuma viajar de cidade em cidade.


    Império da Ostentação: Nova Iorque chega ao catálogo da Netflix depois do susseço de Império da Ostentação, que mostrava os asiáticos milionários de Los Angeles.

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    CRÍTICA – Record of Ragnarok (2ª temporada, 2022, Netflix)

    A grande disputa pelo destino da humanidade retorna em Shūmatsu no Warukyūre, conhecido no ocidente como Record of Ragnarok, após um hiato de dois anos estreando com mais uma leva de episódios no serviço de streaming Netflix.

    Originado do mangá do estilo seinen, publicado na Monthly Comic Zone e tendo sua primeira edição lançada em novembro de 2017, onde até o momento, está no seu décimo sétimo volume. O mangá ainda possui dois spin-off relacionados aos personagens Lu Bu e Jack, o Estripador sendo o primeiro lançado entre 2020 e 2022 e o segundo ainda em lançamento desde outubro do ano passado.

    A sua adaptação em anime é produzida pela Warner Bros. Japan, lançada em 17 de junho de 2021 na Netlix com doze episódios disponibilizados de forma completa em seu lançamento. A segunda temporada contém 15 episódios cujo os primeiros dez episódios foram disponibilizados em 26 de janeiro e sua segunda parte com programação de exibição posteriormente neste ano.

    As músicas de abertura Kamigami e Fukahi da banda Maximum The Hormone (Death Note) da primeira temporada dão lugar para Rude, Loose Dance da cantora Imani na abertura e Inori de Masatoshi Ono para o encerramento.

    SINOPSE

    Os maiores heróis da humanidade lutam contra os deuses pela sobrevivência da raça humana! Uma vez a cada milênio, os deuses se reúnem para decidir se a humanidade é digna de continuar existindo ou se deve ser destruída!

    ANÁLISE

    Record of Ragnarok

    A segunda temporada do “apocalipse das Valquirias” retoma a sua história após a primeira vitória da humanidade com Kojiro Sasaki e temos a surpreendente escolha para lutar pela humanidade o assassino Jack, o Estripador contra Hércules pelos deuses.

    O que é muito interessante para o anime é que cada luta nunca é simplesmente focada no combate e os personagens envolvidos em cada enfrentamento tem suas próprias motivações, sem deixar de lado o que gira em torno da grande disputa.

    Nesta temporada aprendemos um pouco mais sobre a vunland, a combinação entre Valquiria e humano que se torna uma arma para enfrentar a divindade e nos combates apresentados conhecemos as Valquirias Hlökk e Prud que se conectaram a Jack, o Estripador e Raiden Tameemon.

    Conhecemos que existe um deus que tenha mostrado este caminho a Brunhilde, dando a esperança para a humanidade ter uma chance de lutar pela sua sobrevivência.

    Nesta temporada tivemos duas formas diferentes desta conexão sendo Hlökk que acabou sendo combinada a Jack de uma forma violenta e contra a sua vontade, sendo a cena mais chocante do episódio se tornando um par de luvas capaz de tornar qualquer coisa um artefato divino.

    Por outro lado Prud e Raiden se conectam pelo afeto que adquirem um pelo outro ao se conhecerem, uma cena bem divertida diga-se de passagem, se tornando um mawashi capaz de proteger toda a explosão muscular do maior lutador de sumô da história.

    Record of Ragnarok

    A criatividade dos combates é digna de elogios, pois cada participante tem seu poder conectado a sua história, com direito a participação de algumas figuras históricas na plateia com William Shakespare e Arthur Conan Doyle; e grandes lutadores de sumô da história do Japão torcendo ou comentando sobre os participantes humanos.

    A personalidade destes guerreiros também é outro ponto excelente, sejam os divinos ou os que lutam pelo nosso lado, seja a mente distorcida pela rejeição de Jack, a essência heroica de Hércules ou até mesmo a resiliência de Raiden mostram como se pode colocar muito mais em uma luta do que apenas troca de golpes e grandes poderes.

    Em relação a sua temporada anterior não existe uma grande mudança de ritmo, exceto algumas rivalidades que surgem e o crescimento da tensão por parte das divindades ao perceberem que os humanos podem vence-los.

    A qualidade gráfica da animação é excelente, mantendo o que foi realizado na sua primeira leva de episódios, tornando cada cena uma mais bonita que a outra incluindo o design de seus personagens.

    O final desta segunda temporada tem uma grande surpresa o que aumenta as expectativas em relação aos cinco episódios restantes que serão disponibilizados ao decorrer deste ano.

    VEREDITO

    A segunda temporada de Record of Ragnarok consegue manter a sua qualidade técnica com uma excelente animação, melhora significativamente na dramaticidade da sua proposta, empolgando cada vez mais para o que irá acontecer nesta disputa memorável entre humanos e deuses pela existência.

    Nossa nota

    4,7 / 5,0

    Confira o trailer do anime:

    Record of Ragnarok está disponível na Netflix.

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    CRÍTICA – Forspoken (2023, Square Enix)

     O RPG de ação Forspoken é um dos jogos mais esperados deste ano de 2023, criando uma grande expectativa para os fãs do gênero e a comunidade gamer em geral. O jogo é produzido pela Luminous Productions e foi publicado pela Square Enix, sendo lançado no dia 25 de janeiro para PC e PlayStation 5 após alguns adiamentos que ocorreram no ano anterior.

    O título chega em 2023 após ocorrer alguns adiamentos, até que em dezembro de 2022 foi disponibilizada a primeira demo do game na PlayStation Store.

    O elenco de vozes conta com a atriz britânica Ella Balinska (The Atena) sendo a protagonista Frey e Jonathan Cake (Stargirl) como o avambraço e companheiro de viagem da garota que acaba sendo levada para um mundo totalmente diferente do seu.

    SINOPSE

    Forspoken conta a jornada de Frey, uma jovem nova-iorquina levada à bela e cruel Athia. Frey precisa usar suas habilidades mágicas recém-descobertas para explorar e enfrentar criaturas monstruosas em busca de um caminho de volta para casa.

    ANÁLISE

    O jogo não é tão inovador para o gênero como a grande expectativa que se criou devidos aos seus  adiamentos, como se adiar o jogo fosse necessariamente para tirar um coelho da cartola, mas é uma excelente título.

    O que mais me chamou atenção em aspectos de jogabilidade foi a manipulação de magia, que acaba sendo desbloqueada ao termos o acesso ao avambraço com uma boa diversidade de ataque.

    Podemos aumentar o poder de Frey usando os pontos de mana ou cumprindo desafios adquiridos através dos livros de aprendizado localizados na biblioteca ou nos refúgios.

    Forspoken

    Iniciamos o game, com o poder elemental da terra e ao longo da história conseguimos acesso a outros elementos dominados pelas poderosas Theias – as líderes dos quatro reinos de Athia.

    Em relação aos atributos e habilidades  é interessante porque sai do tradicional de jogos do gênero como, por exemplo, os encantamentos desenhados na pinturas das unhas fortalecendo suas magias de ataque na mão direita e apoio na esquerda.

    O esquema de fortalecimento de magias é de fácil compreensão, o que para novos jogadores que estão ingressando no gênero RPG é uma boa forma de interagir com este tipo de melhoria, porém para os mais experientes seja algo que não agrade tanto. A história não é algo tão inovador para fãs de histórias do gênero Isekai, pois claramente é inspirado em histórias como Alice no País das Maravilhas, inclusive referenciado no jogo, mas não significa que seja algo negativo a respeito da  narrativa.

    A exploração do mapa é agradável e ir de determinado ponto para um objetivo da história se torna uma aventura particular, pois você pode realizar as tarefas de mundo de forma concomitante a história e adquirir suprimentos que vão melhoras seus atributos e habilidades.

    Forspoken

    As missões secundárias talvez sejam o ponto mais monótono de Forspoken, porém não é a parte mais divertida dentre tudo que esta disponível no jogo. Dentre as atividades disponíveis em Athia os labirintos selados são as mais interessantes pelo aspecto de treinamento que você pode realizar contra determinados inimigos.

    Neste aspecto a variedade não é tanta porém o que sempre se torna um problema durante a viagem, seja para algum ponto de interesse ou objetivo da campanha, é a frequência dos enfrentamentos mas você pode optar por evita-los se desejar.

    A protagonista Frey é carismática e aprender sobre este novo mundo através da sua perspectiva é divertido, além da sua relação com o avambraço, carinhosamente chamado de algema por ela, que se comunica diretamente com a personagem garantindo momentos cômicos para a história.

    O seu aprendizado sobre magia e sobre este novo mundo é algo transformador para a personagem que amadurece concomitantemente aos seus poderes se tornando um desenvolvimento emocionante.

    A respeito deste conhecimento de mundo o que acontece em Athia, o continente mágica que somos transportados, é bem contextualizado nas informações adicionais que são adquiridas nos revelando um universo fantasioso muito interessante de se conhecer.

    VEREDITO

    Forspoken

    Forspoken pode se tornar uma quebra de expectativa para muitos que esperam algo totalmente diferente do que já jogaram em relação a outros títulos do gênero de RPG de ação, mas é uma excelente aventura do gênero que traz uma jogabilidade diferente do convencional, além do excelente trabalho gráfico gratificante de se vislumbrar em cada parte da jornada pelo lindo continente de Athia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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