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    OPINIÃO – DC Studios: O que sobrou para live action?

    A editora DC Comics possui uma rica história de live action nos cinemas e em diversas outras mídias, além das tão marcantes animações que a estabeleceram em uma patamar de qualidade proporcional a exigência dos filmes.

    Não quer dizer que não houveram produções ruins no caminho, porém até elas acabaram, de uma forma ou outra, se tornando queridas por aqueles que acompanham a editora azul ou, como eu, cresceram com suas produções ao longo da vida.

    O tão falado declínio que tanto se fala pela internet surge na Era dos Filmes de Super-heróis, com o surgimento do Universo Cinematográfico Marvel e a necessidade de se realizar filmes conectados.

    E na era que todos os filmes possuíam uma estética igual, a Warner Bros. e DC surgem com o polêmico “Snyderverso” com O Homem de Aço (2013) e seus longas mais realistas; surgindo então o famoso jargão “DC é sombria”… o que foi a maior falácia já criada pois as produções mais antigas da editora são as mais leves.

    O RECOMEÇO

    James Gunn (esquerda) e Peter Safran (direita).

    Após tantas coisas ruins que aconteceram simbolizadas nos bastidores de gravação de Liga da Justiça (2017), a Warner tenta um recomeço com a DC Studios liderada criativamente por James Gunn e comercialmente por Peter Safran, mas nem tudo são flores.

    Filmes cancelados, diretora saindo de projeto e atores dispensados são a marca do início desta era da DC Studios, não sendo diferente do que aconteceu em outro universo que se consolidou.

    Geralmente sou otimista em relação à DC, que sempre me apresentou coisas muito boas, mas este ano no universo de live action existe uma grande incógnita que até o momento não foi resolvida: quem fica; ou melhor, alguém fica?

    Mesmo neste universo que foi conturbado pela própria gestão da Warner ao longo deste processo, surgiram filmes de sucesso como Aquaman (2018) e os dois filmes de Mulher-Maravilha apesar das críticas ao seu segundo longa: Mulher-Maravilha 1984 (2020).

    Além do premiado Coringa (2019) que ganhou uma sequência, O Esquadrão Suicida (2021) e a série de TV Pacificador (2022) que, sem sombra de duvidas, credenciaram Gunn a se tornar presidente da DC Studios. Sem esquecer de Batman (2022) de Matt Reeves que particularmente foi o melhor filme do gênero no ano passado.

    O PRESENTE E EXPECTAVITAS

    Refletindo sinceramente a respeito de tudo o que aconteceu se tratando deste universo de filmes, não acredito que exista um caminho fácil para as decisões que os co-presidentes irão tomar seja criativamente ou comercialmente.

    Criativamente eu não creio que exista uma decisão errada seja na reformulação parcial, total ou até mesmo ao manter as coisas como estão, porém tudo indica que possa haver um reboot parcial do universo que conhecemos; porém, haverá muita pressão com as decisões tomadas.

    A respeito do que virá à seguir e o que será descontinuado neste universo: as mudanças são desde o elenco, com a confirmação das saídas de Henry Cavill e Dwayne Johnson, até quais narrativas serão mantidas e o que será encerrado durante o filme do Flash que passou a se tornar imprescindível para o que virá a seguir.

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    Comercialmente não serei especulativo ou vou tentar dar uma aula de Economia sobre qual a solução mágica para este gênero que graças ao UCM saturou, seja pela sua fórmula repetida à exaustão ou o lançamento de uma grande quantidade de filmes anualmente.

    Neste aspecto, seguir o exemplo muito bem dado por Batman seja um caminho para o futuro, pois sua estética consegue ter um equilíbrio entre o realismo que se tornou a tendência após a trilogia de Christopher Nolan sem deixar de ter elementos quadrinescos abraçando um publico mais massivo.

    Talvez algumas destas questões sejam respondidas já neste primeiro mês de 2023, pois o presidente criativo se comprometeu a realizar alguns anúncios referentes aos próximos três anos da DC. Será que vem o famoso “Power Point” que deixava os fãs empolgados?

    Enquanto ainda esperamos a chegada – ou não – deste grande pronunciamento, o presente já nos deixa garantido quatro filmes, que acredito estarem sendo o primeiro momento desta reformulação que são:

    • Shazam: Fúria dos Deuses;
    • Aquaman: Reino Perdido;
    • Besouro Azul e
    • Flash.

    Quando penso nestas quatro produções, pelo menos se tratando deste universo conectado, creio que possam ser os únicos núcleos que serão mantidos sendo Shazam como o “ultimo” filme desta fase e Flash realizando a mudança cronológica que permitirá trazer outras versões dos personagens que estarão envolvidos no filme.

    Uma das razões que acredito que estes universos como de Aquaman e Shazam sejam mantidos, está conectado ao seu sucesso com seus longas de estreia, sendo o primeiro a maior bilheteria de toda a fase do Universo Estendido DC e o segundo ter se saído bem financeiramente mesmo sendo lançado entre dois filmes significativos da Marvel Studios; além da boa recepção da crítica em ambos os casos.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Aquaman (2018, James Wan)

    CRÍTICA – Shazam! (2019, David Sandberg)

    O FUTURO

    Com o filme solo do Flash se tornando o ponto de ignição deste novo universo pode-se abrir espaço para outras narrativas, assim justificando a permanência do Besouro Azul, preparando o terreno para esta nova versão do Superman que o próprio James Gunn se responsabilizou pelo roteiro.

    Não seria um fim glorioso, mas algo esperado dado os percalços desde O Homem de Aço e tantas mudanças também no corpo diretivo da Warner, tornando o direcionamento do universo um elemento desorganizador na empresa.

    A postura na gestão de Gunn mostra algumas melhorias que para o futuro são significativas, como sempre estar ativo nas redes sociais e estancar a sangria de rumores que se tornou rotina em torno da DC. Além de ter informações mais concretas sobre o que esta sendo planejado, sendo paralelamente um caminho para acalmar os ânimos dos fãs mais exaltados com as saídas.

    Mesmo não sendo tão otimista com o futuro, pelo menos parece que a Warner se prepara para trilhar um caminho próprio, pois além do seu universo compartilhado as produções “elseworld” serão mantidas: como a produção de Joker: Folie à Deux (sequência de Coringa, ainda sem título nacional) e o filme do Superman Negro de J.J. Abrams que continua nos planos.

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    Confesso que não é algo empolgante devido a tudo o que foi deixado para trás, mas para os fãs da DC, sejam de longa data ou não, será necessário ter paciência para se compreender o momento, além de coração e uma mente aberta para poder aproveitar o que será entregue no futuro pela DC Studios.


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    The Last of Us: O fungo Cordyceps e seus estágios de infecção

    Saindo direto dos vídeogames para a sua TV, The Last of Us tem causado um hype enorme nos últimos dias por conta de sua vindoura estreia na HBO. A série contará a história de um mundo pós apocalíptico destruído pela infecção do fungo Cordyceps. Este fungo tem a capacidade de transformar pessoas infectadas em criaturas análogas à zumbis, variando dependendo do estágio da infecção.

    Para celebrar a chegada da série, a equipe do Feededigno preparou um dossiê altamente detalhado com tudo que você precisa saber sobre este fungo aterrorizante e seus diferentes estágios de infeção. Confira abaixo!

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    O que é Cordyceps?

    Vamos começar citando a principal diferença entre The Last of Us e as demais franquias de ficção com zumbis: a infeção não é causada por um vírus. O Cordyceps é um fungo que se infiltra no organismo hospedeiro até finalmente assumir o controle do cérebro. O fungo continua a se espalhar por todo o corpo, gerando os diferentes estágios de infeção apresentados na franquia.

    Tal definição torna o Cordyceps ainda mais perigoso do que um vírus. O fungo se reproduz por meio de esporos que podem infectar um humano mesmo que ele não tenha tido contato com um infectado. Além disso, quando o hospedeiro infectado for neutralizado, o fungo dentro dele pode continuar a crescer e infectar outros humanos por muito tempo.

    Estágios da infecção

    Conforme visto nos games da franquia, a infeção fúngica é dividida em quatro estágios principais. Conforme o Cordyceps avança dentro do organismo humano, seu hospedeiro perde gradativamente a sua humanidade a cada novo estágio da infecção.

    Primeiro estágio: Corredor

    Os Corredores são talvez os mais reconhecíveis de todos os estágios da horda infectada de The Last of Us. Tendo sido infectados recentemente, o fungo ainda não dominou completamente o cérebro. Desta forma os infectados regridem aos seus instintos mais primitivos de atacar e fugir.

    Individualmente os Corredores não são particularmente perigosos, mas tendem a formar grupos gigantescos e podem se tornar extremamente mortais em uma horda. Eles são um inimigo comum nos jogos da franquia e certamente também serão um incômodo constante na série de TV.

    Segundo estágio: Perseguidor

    Após algumas semanas de infecção, o Corredor passa para o segundo estágio, tornando-se um Perseguidor. Nesse nível a infecção fúngica se torna mais pronunciada, e os infectados até começam a ter crescimentos fúngicos fora de seus corpos que lhes concedem sentidos extras.

    Ao contrário dos Corredores, que atacam com animosidade, os Perseguidores fazem jus ao seu nome esgueirando-se sorrateiramente sobre suas presas. Seus ataques também são muito mais ferozes do que os movimentos atrapalhados de um infectado no primeiro estágio.

    Terceiro estágio: Estalador

    Um Estalador é um infectado que sobreviveu por um ano ou mais e perdeu a maior parte da humanidade após os dois estágios anteriores. Com horríveis crescimentos fúngicos cobrindo seus rostos, os Estaladores possuem habilidade de ecolocalização que lhes permite sentir o ambiente, apesar de serem totalmente cegos. Para utilizar esta habilidade eles emitem um som de clique ou estalo, dando assim origem ao seu nome.

    Significativamente mais fortes do que os estágios anteriores, os Estaladores além de suas capacidades ofensivas, seus crescimentos fúngicos também fornecem proteção e permitem que eles sustentem ataques brutais. Apesar de ter o corpo praticamente todo tomado pelo Cordyceps, o Estalador é um inimigo incrivelmente inteligente que irá caçar sua presa constantemente assim que ela for detectada.

    Quarto estágio: Inchado

    Os infectados no quarto e último estágio são conhecidos como Inchados. Tendo sido infectado por anos, o Inchado é a progressão natural dos crescimentos fúngicos de um Estalador. Eles são imensas criaturas pesadas, lentas e um tanto limitadas em seus movimentos. Porém, eles são quase imunes a ataques e sua força sobre-humana lhes permite destruir suas presas com as mãos. Mesmo as armas de fogo, que são úteis contra outros estágios, oferecem pouca ajuda contra um Inchado.

    Os inchados também possuem a capacidade de produzir e expelir crescimentos tóxicos que podem ser lançados como uma arma de longo alcance adicional contra indivíduos não infectados.

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    O Cordyceps existe na vida real?

    A resposta para esta pergunta é… sim! O fungo Cordyceps existe na vida real e pode ser subdividido em cerca de 400 espécies, todas parasitas. Em sua maioria, as vítimas são insetos e artrópodes (como formigas e aranhas), porém eles também podem parasitar outros fungos. Uma característica predominante de um organismo infectado pelo Cordyceps, tal como visto na franquia de ficção, é a reposição do tecido hospedeiro por estruturas em formato de cogumelo.

    Vale citar ainda que o fungo também adquire controle sobre o comportamento do organismo infectado.

    Assustador, não? Mas podem ficar tranquilos pois, até o momento, não existe nenhum registro de infeção do Cordyceps em humanos. Tal contágio e cientificamente considerado impossível devido à diferença de temperatura do corpo e ao sistema imunológico mais avançado em relação aos insetos e artrópodes.


    A série de TV The Last of Us chega dia 15 de janeiro ao HBO Max e será estrelada por Pedro Pascal e Bella Ramsey.

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    Noites Sombrias #98 | 5 filmes de terror inesquecíveis dos anos 70

    No início dos anos 70, após o movimento contracultura da década anterior, em que jovens lutaram por mudanças socioeconômicas, buscando criar novos valores e ideais, muitos passaram a ter uma visão mais aberta sobre a religião e suas crenças, inclusive, mesclando crenças espirituais e filosóficas de culturas de outras partes do mundo. Esse movimento incluía a reflexão sobre o bem e o mal e seus representantes.

    A indústria cinematográfica não fechou os olhos para estas mudanças e também passou por uma revolução. Vários subgêneros do terror ganharam força, o “horror religioso”, por exemplo, gerou fascínio e se tornou extremamente popular ao trazer histórias baseadas em “fatos reais”.  A década também foi marcada pelo vírus da AIDS, o medo da doença foi refletido em obras, principalmente de ficção cientifica e horror corporal, que tratavam de parasitas, infecções e mutações.

    Atualmente, o terror é gênero bem disseminado, mas longas da década de 70 foram considerados revolucionários, verdadeiros marcos. Confira abaixo uma lista de cinco clássicos da época: 

    O Sangue de Drácula (1970)

    70

    O Sangue de Drácula é considerado um dos mais interessantes longas da franquia da produtora britânica Hammer e traz, pela quarta vez, Christopher Lee esbanjando charme no papel do Príncipe das Trevas. Na trama, três velhos amigos ingleses e um jovem lorde realizam um ritual de magia negra para ressuscitar Drácula. Portando os restos mortais do vampiro, o lorde mistura seu sangue com as cinzas da criatura e bebe o composto. Os amigos observam enquanto o jovem começa a passar mal. Assustados, eles o espancam e fogem sem saber que o corpo do rapaz daria vida a Drácula. O vampiro promete matar o trio e para isso usará os filhos deles para fazer o trabalho.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Drácula: As mais marcantes adaptações no cinema

    A Casa que Pingava Sangue (1971)

    70

    A busca de um inspetor da Scotland Yard por uma estrela de cinema desaparecida o leva a uma casa mal-assombrada. No local, ele é apresentado a quatro contos de terror – escritos pelo autor de Psicose, Robert Bloch, e estrelados pelos icônicos Peter Cushing, Christopher Lee (sim, ele de novo!) e Ingrid Pitt.

    Todas as quatro histórias se concentram nos destinos misteriosos dos inquilinos que alugaram a mansão ao longo dos anos. No primeiro conto, o escritor Charles Hillyer e sua mulher vão morar na casa onde ele passa a ser perseguido por Dominik, um personagem assassino de seu último livro.

    O Homem de Palha (1973)

    70

    O Rotten Tomatoes dá a este thriller de terror uma pontuação crítica de 89% e uma pontuação de audiência de 83%. A história começa com a investigação de uma criança desaparecida, expondo os segredos de uma cidade escocesa em torno de rituais pagãos e estranho comportamento sexual. Esse horror folk britânico criado por Anthony Shaffer e Robin Hardy influenciou a cultura pop, como visto no videoclipe Burn The Witch da banda britânica Radiohead.

    O filme possui elementos de fantasia e horror e conta a história do sargento Howie, um investigador que procura por uma menina desaparecida em uma pequena comunidade isolada na costa oeste da Escócia. Durante a investigação, o policial moralista se choca com os costumes do local onde casais fazem sexo ao ar livre e mulheres dançam nuas em rituais religiosos. 

    Carrie, a Estranha (1976)

    Dirigido pelo grande cineasta Brian de Palma, Carrie, A Estranha é considerado um dos maiores clássicos do gênero do terror. Na trama, acompanhamos a tímida Carrie, uma adolescente atormentada pelos colegas da escola e por sua mãe Margaret, uma fanática religiosa que controla e castiga a filha por acreditar que seu comportamento é pecaminoso. Durante a história, Carrie descobre estranhos poderes e em um momento de fúria, decide usá-los para se vingar dos que lhe fizeram mal.

    O filme recebeu duas indicações ao Oscar, o de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.

    A Profecia (1976)

    O longa de Richard Donner aborda o tema relacionado à figura maligna do diabo usando uma criança por intermédio. Na trama, Kathy dá à luz a uma criança morta, com receio de que sua esposa não suporte a perda, Gregory adota em segredo outro bebê para substituir seu filho. Damien cresce e se torna um menino doce e saudável, mas no seu aniversário de cinco anos coisas estranhas e perturbadoras começam a acontecer.

    Com excelente direção, um roteiro bem-sucedido e uma trilha sonora impecável, o longa figura nos primeiros lugares nas listas de melhores filmes de horror do cinema. Isso porque apresenta vários argumentos que induzem o público a acreditar que o menino é filho do demônio, justificando os acontecimentos e as atitudes de vários personagens, mas, ao mesmo tempo, todas as premissas podem ser questionadas, levando o espectador a uma leitura psicológica de todo o enredo em que as situações podem ser atribuídas à pura coincidência.


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    CRÍTICA – Shieldmaiden: Remix Edition (2023, Dumativa Game Studio)

    Shieldmaiden: Remix Edition é o mais novo game da Dumativa Game Studio, estúdio brasileiro responsável por A Lenda do Herói e pelo vindouro Ordem Paranormal: Enigma do Medo. O game é um platformer side scroller 2D que nos ambienta à história de Asta em um mundo cyberpunk destruído pelo cataclisma.

    O game foi lançado no dia 5 de janeiro de 2023 está disponível para PC e Nintendo Switch. Ao longo de suas 5 horas de gameplay, o game faz rapidamente com que nos apaixonemos por seu estilo pixel art, sua trilha sonora encantadora.

    SINOPSE

    O fim acabou de começar e agora você tem um único objetivo: procurar sua irmã desaparecida em meio à destruição.

    ANÁLISE

    Shieldmaiden

    Quando somos lançados em Modigard, encaramos enormes dificuldades e temos como guia apenas nosso fiel amigo, Romir, uma inteligência artificial criada pela irmã de Asta, Roza – personagem essa que mesmo ausente na história do game, tem um importante papel na trama. A falta de Roza é também a força motriz para mover a trama, motivo esse pelo qual Asta não para de explorar aquele mundo agora decadente e punitivo.

    Os perigos de Modigard se apresentam nas figuras de ameaças que levaram aquele mundo ao fim, as máquinas – mas não apenas elas. O Corvo e seus inimigos se colocam quase sempre no caminho de Asta, se mostrando quase sempre como desafios dignos.

    Os perigos daquele mundo nos encaminham por uma viagem interessante e à uma história de um mundo completamente destruído que parece estar à beira de seu fim.

    GAMEPLAY E NARRATIVA

    Shieldmaiden

    Ainda que a gameplay se mostre simplista, as habilidades de Asta se resumem à seu escudo, presente que se manifesta de um bracelete deixado por sua irmã. Enquanto avançamos na história testemunhamos e descobrimos mais do bracelete, que é objeto de cobiça de diversos inimigos ao longo da história.

    As habilidades de Asta giram em torno de atacar seus inimigos, defender e coletar energia neste processo – liberando-a em forma de uma onda de choque que destrói escudos inimigos sem maiores dificuldades.

    A movimentação de Asta se baseia em saltos e esquivas que a permitem chegar mais longe conforme a progressão.

    Na última fase, antes de enfrentar o “Mestre”, o game nos apresenta à uma difícil missão. Baseada quase que inteiramente na nossa familiaridade em relação à movimentação de Asta. O game nos permite enfrentar os perigos, ataques de energia, e investidas de inimigos robóticos nos obrigado até mesmo à usar o escudo e nos aprofundar ao seu uso.

    A narrativa do game nos faz aprofundar ainda mais na história de Asta. Esse mundo nada tranquilo, tem como um princípio básico: Oferecer ameaça à qualquer ser vivo após a Calamidade.

    O fim do mundo chegou do dia para a noite, em uma espécie de revolta das máquinas. Essa revolta se deu em um momento em que as máquinas cuidavam das necessidades mais básicas humanas, servindo quase sempre como assistentes. Esse fim, chegou quando as pessoas menos esperavam.

    VEREDITO

    Em uma realidade distópica, a missão de Asta parece tão longe quanto possível. Enquanto avançamos por aquele mundo, testemunhamos os perigos daquela história em uma missão que não parece nada fácil. Enquanto exploramos uma Modigard destruída, o cyberpunk dá suas caras em diversos momentos, nos surpreendendo e nos lançando por histórias tão emocionantes, quanto já é tradicional dos games da Dumativa.

    Shieldmaide: Remix Edition é uma viagem nas esperanças de reencontrar uma parte de si, uma parte do que o mundo um dia já foi. Asta, Romir são nossos guias. Estão preparados?

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Festival Sundance 2023: Vem com o Feededigno!

    43º Festival Sundance de Cinema acontece em Utah, nos Estados Unidos, de 19 até 29 de janeiro. O evento, que é realizado pelo Instituto Sundance desde 1978 está com novidades para este ano, desta vez, os longas serão exibidos presencialmente e no formato online. 

    E com certeza nós do Feededigno não poderíamos ficar de fora dessa, durante os dias da premiação, vamos cobrir oficialmente, de forma online, os filmes mais cotados do festival com críticas e artigos. O Sundance é o maior festival de cinema independente norte-americano e conta com grandes estreias internacionais, além de painéis com atores, diretores, produtores e organizadores. 

    Os longas selecionados para o festival são separados nas seguintes categorias: 

    • Competição Dramática EUA: Oferece uma primeira olhada em novas vozes inovadoras do cinema independente americano, apresentando as estreias mundiais de 12 longas-metragens narrativos;
    • Competição de Documentário EUA: As estreias mundiais de 12 longas-metragens de não-ficção americanos, que iluminando as ideias, pessoas e eventos que moldam os dias atuais;
    • Competição Dramática de Cinema Internacional: Esses 12 longas-metragens narrativos de talentos emergentes em todo o mundo oferecem novas perspectivas e estilos inventivos.;
    • Competição de Documentário de Cinema Internacional: Esses 12 longas-metragens de não-ficção de talentos emergentes em todo o mundo mostram alguns dos filmes mais corajosos e extraordinários da atualidade.;
    • NEXT: Obras puras e ousadas que se distinguem por uma abordagem inovadora para contar histórias preenchem esta categoria. A tecnologia digital, aliada à criatividade sem restrições, promete que os filmes desta seção moldarão uma próxima onda maior no cinema americano;
    • Midnight: De filmes de terror e comédias selvagens a thrillers arrepiantes e obras que desafiam qualquer gênero, esses filmes vão mantê-lo acordado e na ponta da cadeira;
    • Estreias: Esta vitrine de estreias mundiais apresenta filmes altamente esperados sobre uma variedade de assuntos, ficção e não-ficção;
    • Nova Fronteira: Esta categoria defende artistas que se envolvem em narrativas experimentais na encruzilhada do cinema, arte, performance e tecnologia de mídia, apresentando trabalhos de ponta que exploram e desenvolvem a cultura do cinema no cenário em rápida mudança de hoje. A Nova Fronteira está atualmente em um processo de reimaginação. Este ano, o Festival Sundance volta às suas raízes para oferecer uma linha global de filmes experimentais ressonantes;
    • Holofote: Uma categoria que é uma homenagem ao cinema que amamos, apresentando filmes que já passaram por todo o mundo;
    • Crianças: Voltada para os fãs mais jovens de filmes independentes, esta seção do festival é programada em cooperação com o Utah Film Center – anfitrião do Tumbleweeds Film Festival, o principal festival de cinema do estado para crianças e adolescentes;
    • Sessões Especiais: Momentos únicos destacam novos trabalhos independentes que contribuem para a experiência única do Festival Sundance;
    • Curtas-Metragens: Impulsionado pela inovação e experimentação, a categoria de Curtas-Metragens chama as vozes mais originais do cinema;
    • Episódico Independente: Esta categoria foi criada especificamente para histórias ousadas contadas em vários episódios, com ênfase em perspectivas independentes e narrativa inovadora;
    • Da Coleção: Redescubra obras clássicas do cinema independente enquanto o Festical Sundance de Cinema apresenta filmes dos cofres da Sundance Collection na UCLA. Formada em parceria com o UCLA Film & Television Archive e crescendo com o apoio de doadores, a coleção agora contém mais de 2.000 filmes.

    O Festival Sundance de Cinema é famoso por ser uma porta de entrada para cineastas independentes e também funciona como um termômetro para outras premiações. Em 2021, o filme No Ritmo no Coração ganhou o Grande Prêmio do Júri no festival e em 2022 foi escolhido como o Melhor Filme no Oscar. 

    Além disso, o evento tem como base a representatividade e inclusão com destaques para filme com temáticas LGBTQIA+, com protagonismos negros, indígenas, asiáticos e longas dirigidos por mulheres.


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    TBT #210 | Falcão: O Campeão dos Campeões (1987, Menahem Golan)

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    2023 está só começando então é hora de fazer como Lincoln Falcão (Sylvester Stallone) em Falcão: O Campeão dos Campeões (Over the Top)… Vire o boné pra trás, ajuste sua pegada e prepare-se para dar tudo de si!

    Além de Sylvester Stallone, o elenco conta também com Robert Loggia, Susan Blakely, Rick Zumwalt, David Mendenhall, Chris McCarty, Terry Funk, Bruce Way, Jimmy Keegan, Greg ‘Magic’ Schwartz, Allan Graf, John Braden, Randy Raney, Paolo Casella, Brian Webb, Jack Wright, Sam Scarber, Michael Fox, Larry Caruso, Rapinder Dhanoya, entre outros.

    SINOPSE

    Lincoln Falcão é um caminhoneiro que tenta reconstruir sua vida após a morte da esposa. Ele tenta se reaproximar do filho, Michael (David Mendenhall), de quem se afastou anos atrás. O garoto não dá muita atenção ao pai, até que ele se inscreve em um Campeonato Nacional de Queda de Braço, realizado em Las Vegas.

    ANÁLISE

    TBT #210 | Falcão: O Campeão dos Campeões (1987, Menahem Golan)

    Aqui vemos Lincoln Falcão, que abandonou seu antigo casamento por causa da má relação com seu ex-sogro; agora com a morte de sua ex-mulher, Falcão retorna para se reaproximar de seu filho, “Mike”, mas para ter a guarda do filho, o caminhoneiro precisa provar ser capaz de manter o garoto. Seu plano? Vender o caminhão e apostar tudo em si no Campeonato Nacional de Queda de Braços.

    Depois de Rocky I, II, III, IV, Rambo I e II, Falcão: O Campeão dos Campeões é sem dúvidas um daqueles filmes que o astro provavelmente não se orgulha, com uma história extremamente simples e uma relação pai e filho extremamente rasa, o longa inclusive recebeu três indicações ao Framboesa de Ouro do ano seguinte ao lançamento.

    Mas, a graça da sétima arte é a liberdade de termos qualquer experiência que possamos imaginar e filmes com torneios de Queda de Braço não é algo que vemos todos os dias.

    VEREDITO

    Falcão: O Campeão dos Campeões não é nem nunca foi um filmão, mas conquistou seu lugar na memória dos que viveram os anos 80 com a clássica virada de boné de Lincoln Falcão.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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