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    CRÍTICA – Pokémon Violet (2022, Nintendo)

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    Pokémon Scarlet e Pokémon Violet foram lançados em 18 de novembro exclusivamente para Nintendo Switch. Desenvolvidos pela Game Freak e publicados pela Nintendo e The Pokémon Company, os novos jogos são os primeiros a oferecer um RPG de mundo aberto na história da franquia.

    Além do mundo aberto, os títulos trazem importantes novidades. Entre elas: o lançamento da nona geração de Pokémon, a possibilidade de alternar entre três histórias livremente e a estreia dos Tera Types, um tipo extra presente em cada monstrinho que pode ser ativado por meio da nova mecânica Terestalyze.

    A Nintendo Brasil enviou o código para fazermos o review de Pokémon Violet. Confira a análise sem spoilers logo após a sinopse.

    SINOPSE

    Capture, lute e treine Pokémon na região de Paldea, uma vasta área cheia de lagos, picos imponentes, desertos, vilarejos e cidades em expansão.

    Explore o mundo aberto no seu próprio ritmo e atravesse terra, água e ar montado no Pokémon lendário que muda de forma (Koraidon no Pokémon Scarlet e Miraidon no Pokémon Violet).

    Escolha entre Sprigatito, Fuecoco ou Quaxly para ser seu primeiro parceiro Pokémon antes de partir em sua jornada por Paldea.

    ANÁLISE DE POKÉMON VIOLET

    Os novos jogos de Pokémon inovam não apenas com as novidades citadas anteriormente, como também desde os primeiros passos na aventura. Logo após a tradicional escolha do monstrinho inicial e da batalha com a rival, Nemona, encontramos o lendário que servirá de montaria na jornada e, ao final, poderá ser usado em batalhas.

    Esse contato logo cedo quebra um ritmo tradicional da franquia, que sempre proporcionou encontros com Pokémon lendários em momentos já avançados da jornada. A forma como isso ocorre está diretamente ligada à progressão no modo Path of Legends, onde enfrentamos cinco Pokémon Titans e entendemos por que eles são maiores que os monstrinhos da sua espécie.

    É no Path of Legends que estão os melhores acertos de Pokémon Violet & Scarlet. Esse é o caminho que possibilita com que Miraidon (ou Koraidon) recupere gradualmente suas habilidades. Essa progressão expande as possibilidades de montaria, que se inicia basicamente apenas como uma bicicleta, e termina com a possibilidade de usar o lendário para escalar montanhas e batalhar.

    A história por trás da forma como Miraidon e Koraidon recuperam suas habilidades é simplória, mas funcional, pois o grind oferecido pelo Path of Legends é muito satisfatório. Mas a narrativa desse modo tem elementos interessantes, pois há um problema entre dois personagens que é ancorado em questões muito presentes na sociedade.

    Como oferecer uma experiência livre em mundo aberto se a exigência para ser o grande campeão da liga é conquistar oito insígnias para chegar a Elite Four?

    Esse era o grande desafio da Game Freak e que foi muito bem executado com as três aventuras paralelas: o Path of Legends; o tradicional sistema de ginásios; e as aventuras na Uva Academy em Pokémon Violet (Naranja Academy em Scarlet) e as batalhas na Starfall Street.

    O avanço pelos ginásios é livre, mas os níveis de cada um são definidos previamente. Ou seja, se você quiser jogar no gym de neve (cuja líder usa os Pokémon com níveis mais altos) cedo na sua jornada, a dificuldade não será equiparada com o seu avanço atual. Portanto, há uma certa linearidade, mas nada impede de você avançar nas outras histórias, montar uma equipe poderosa, e iniciar sua jornada vitoriosa pelos ginásios mais difíceis.

    Por fim, a Uva Academy e o desenvolvimento da história sobre o Team Star, uma gangue de estudantes que basicamente abandonaram a universidade. O roteiro dos aparentemente arruaceiros é interessante porque também é pautado por problemas típicos do ambiente acadêmico.

    Os embates contra o Team Star são os momentos em que a nova mecânica Let’s Go deve ser usada. Nesses momentos, você precisa derrotar 30 Pokémon em 10 minutos usando apenas três monstrinhos da sua equipe, jogando-os para o combate automático e ágil do Let’s Go.

    Entretanto, a mecânica é truncada e tira o brilho dessa parte dos encontros com o Team Star. É comum que você ative a função, mas seu Pokémon siga reto e passe pelos adversários. Não chega a ser prejudicial, pois 10 minutos é tempo mais que suficiente para derrotar os inimigos, mas evidencia problemas técnicos do Let’s Go.

    Após superada essa etapa, temos o encontro com uma liderança do Team Star. É aqui que o bicho pega. As batalhas são bastante desafiadoras, e contam com um elemento surpresa ousado que eu particularmente gostei. Ao todo, são cinco líderes do grupo, e a progressão por essa história acontece da mesma forma como nos ginásios.

    A experiência na Uva Academy vai além dos encontros com o Team Star. É possível fazer aulas, que são liberadas gradualmente conforme você conquista novas insígnias. No entanto, não há nenhum atrativo evidente que estimule parar a exploração ou avanço nas demais frentes para fazer aulas e responder a pequenos testes. Aqui, Pokémon Violet & Scarlet perdem a oportunidade de tornar a universidade em algo mais interessante.

    Nona geração, Tera Types e raids

    De modo geral, os novos monstrinhos da nona geração apresentados em Pokémon Violet & Scarlet são satisfatórios. Dos iniciais, Sprigatito possui a linha evolutiva que me agradou por completo, e Quaxly também conta com evoluções interessantes. O destaque negativo fica com Fuecoco, que gostei muito, mas sua segunda forma evoluída deixa a desejar, e a versão final é péssima.

    Sprigatito, Quaxly e Fuecoco. Créditos: Nintendo / Divulgação

    A nova geração também conta com Pokémon que passam por mudanças biológicas que os diferenciam de espécies já apresentadas pela franquia. É o caso de Wiglett e Wugtrio, ambos do tipo água, que se assemelham com Diglett e Dugtrio, monstrinhos do tipo terra que fazem parte da primeira geração. Além desses exemplos, há outras surpresas na jornada.

    Muitos Pokémon da nona geração agradam pelo visual e também pela mescla interessante de tipos. Há importantes adições ao roll de 1.008 monstrinhos atualmente existentes na franquia, com boas opções viáveis para as batalhas em PvE e PvP.

    Os Tera Types também são fundamentais para as estratégias em Pokémon Violet & Scarlet. A nova mecânica só pode ser usada uma vez por batalha e deve ser recarregada em um Centro Pokémon para que possa ser utilizada novamente. A exceção fica por conta de momentos específicos do jogo, como as batalhas contra a Elite Four, quando o Tera Orb (item responsável por ativar a terestalização) é recarregado ao vencer cada membro.

    A terestalização agrega muitas possibilidades estratégicas sem quebrar o jogo. Por exemplo: É possível ter um Gyarados (água / voador) com Tera Type água. Ao usar o terestalyze, o Tera Type se sobrepõe aos demais. Nesse caso, Gyarados passaria a ter fraqueza contra elétrico, e não mais dupla desvantagem, além de potencializar o poder dos golpes de água.

    Outro cenário possível e igualmente interessante é ter um monstrinho com Tera Type totalmente diferente de sua tipagem tradicional. Isso acrescenta um elemento surpresa que pode ser usado para mudar o rumo de batalhas aparentemente perdidas.

    Nesse contexto, também é importante destacar as Tera Raids bem localizados ao longo de todo o mapa. Elas também podem ser acessadas pela opção Poké Portal no menu do jogo, com menos opções de raids, mas de modo intuitivo e especialmente útil durante os eventos.

    Exploração recompensadora

    A exploração em Pokémon Violet & Scarlet segue a boa base criada em Pokémon Legends: Arceus (2022), um jogo de zonas abertas, mas agora em uma inédita experiência em mundo aberto. A transição entre biomas é orgânica e bem feita.

    Mas o melhor de tudo é ser recompensado a todo momento por explorar Paldea. A quantidade de itens e TMs espalhados pelas diferentes áreas é gigantesca. Isso serve como um verdadeiro estímulo para olhar cada canto da nova região. Mais do que isso é saber que grande parte dos itens são realmente úteis para a jornada.

    É possível encontrar Ultra Ball em momentos muito antes de realmente precisar usá-las, de modo que quando você se depara com um Pokémon em nível muito mais elevado já estará pronto para ter uma chance real de capturá-lo. Além disso, é muito bom acumular itens de recuperação sem sequer perceber e, quando a situação apertar, você verá uma mochila recheada de potion, revive, full heal, etc.

    É fato: o mapa de Paldea foi muito bem planejado.

    Outro aspecto que torna bastante agradável explorar o mundo aberto é a possibilidade de acessar cedo áreas onde você “não deveria estar”. Há um caminho próximo à cidade de Porto Marinada que permite encontrar Pokémon com 25 como nível médio e, andando mais um pouco na mesma estrada, você se depara com monstros no nível 50.

    A curiosidade fala mais alto e você tá pelo desafio? Os jogos permitem que você explore por sua conta e risco, e isso é muito bom.

    A exploração livre em um mundo aberto bem planejado é um dos pontos fortes de Pokémon Scarlet & Violet
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    Também nessa vibe de “ousadia e alegria”, algo muito legal em Pokémon Violet & Scarlet é arriscar enfrentar Pokémon com 10 ou mais níveis acima da sua equipe. Com a estratégia certa, você pode capturar os monstrinhos selvagens e já tê-los prontos. Encontrei um Garchomp na montanha próxima à Liga Pokémon em momento do jogo que ele nem me obedeceria, mas mesmo assim o capturei e, quando cheguei ao fim do jogo, lá estava ele pronto para fazer parte da equipe.

    Proporcionar situações como essa é um ponto muito positivo de Pokémon Violet & Scarlet.

    Os graves problemas de Pokémon Violet & Scarlet

    Apesar dos aspectos positivos, Pokémon Violet & Scarlet apresentam vários problemas técnicos que estão presentes em toda a jornada. Não há momento em que pelo menos um dos pontos a seguir deixe de atrapalhar a experiência.

    Os principais problemas dizem respeito aos gráficos e à performance.

    A qualidade gráfica é inconsistente, pois há momentos em que o polimento visual é muito bem feito (como nas cutscenes com Nemona e outros personagens importantes na história, em que até a textura dos uniformes são em alta qualidade), mas em boa parte da aventura falta refinamento. Muitas vezes a câmera se posiciona de modo que o chão some e outra parte do bioma aparece no local.

    Some a isso a baixa performance. NPCs e até mesmo os Pokémon em batalha frequentemente passam por queda de quadros por segundo (FPS). O carregamento dos ambientes e dos assets também é lento. Seja ao explorar qualquer área, ou simplesmente alternar entre os monstrinhos da sua equipe, as informações demoram alguns segundos a surgir. Isso na parte da exploração tira o brilho da experiência, pois muitas vezes te coloca em batalhas que você não gostaria de estar.

    A questão do carregamento de informações ainda piora, pois o jogo possui vários loadings demorados. Você espera muito e ainda é obrigado a ver os assets sendo renderizados com atraso. Ou seja: Pokémon Violet & Scarlet são muito mal otimizados mesmo sendo desenvolvidos para um único console Não faz nenhum sentido.

    Escolhas problemáticas em Pokémon Violet & Scarlet

    Nem só de problemas técnicos vivem Pokémon Violet & Scarlet. Há também aqueles criados propositalmente por conta de escolhas de direção.

    Vamos falar primeiro da mecânica para iniciar as batalhas.

    Ao segurar ZL, você fixa uma mira invisível em um Pokémon. Até aí tudo bem. O problema é que o alcance é curto e isso é muito truncado ao ficar diante de mais de um monstrinho, algo bastante comum. Se o Pokémon se move rapidamente então… piora tudo.

    Some a isso o fato de que você apenas consegue jogar a PokéBola em linha reta na altura do seu olhar. Não é possível atirá-la para atingir um Pokémon nos galhos de uma árvore, por exemplo. Essas escolhas são um retrocesso quando comparadas ao que a Game Freak acertou no desenvolvimento de Pokémon Legends: Arceus.

    Outro aspecto ruim é o mapa. Apesar do bom recurso de marcar o destino e a câmera se mover para a direção que você deve ir, o resto é ruim. Existem três níveis de zoom, e quando você vai para o mais amplo não consegue marcar um destino. E mais: ao alternar do zoom mais amplo para o meio-termo, a lupa volta para o local onde você está, ao invés de ficar no local onde desejava visualizar com mais detalhes.

    Também é importante destacar que Pokémon Violet & Scarlet tornaram genéricos alguns pontos importantes da exploração. A maioria dos NPCs não fala nada com nada e nem há como iniciar uma conversa com eles. Outros você pode ampliar o diálogo, e logo se arrepende porque a prévia do que eles falam (que fica sobre a cabeça de cada um) é praticamente a íntegra da conversa. Ou seja, você só perde tempo.

    Uma minoria realmente contribui para algo, como trocar um Pokémon ou fazer alguma quest para receber um item útil. Perde-se uma grande oportunidade para que os NPCs contribuíssem para entendermos mais sobre Paldea ou proporcionassem side quests relevantes (como acontece em Pokémon Legends: Arceus).

    Outra escolha que tornou genérico algo existente na franquia são as lojas não exploráveis. Não se pode entrar na maioria delas. Ao entrarmos, o jogo apresenta um menu para comprar os itens. Se for comida, dá uma animação do seu avatar e sua equipe comendo o alimento comprado.

    Das poucas lojas exploráveis, a de sanduíches justifica a possibilidade de entrar porque um NPC lhe dá receitas novas. Por sua vez, o cabeleireiro permite entrar para apenas falar com um NPC e logo abrir o menu de customização do personagem.

    Por fim, mais dois recursos genéricos do jogo: fazer piquenique e tirar fotos. O lanchinho junto com os Pokémon da sua equipe servem para dar um boost em alguns aspectos pouco expressivos, sendo que a chance de encontrar um ovo na sua cesta é o real atrativo de usar essa função. Montar o lanche é feito de modo pouco polido, o que desestimula dedicar tempo ao piquenique.

    Em relação às fotos, bem… Essa é uma das partes onde os bugs mais acontecem. Você abre a câmera e os NPCs no entorno simplesmente somem. Um recurso criado para Pokémon Violet & e Scarlet que infelizmente foi mal feito e não acrescentou nada útil.

    VEREDITO

    Pokémon Violet (e Scarlet) divertem com novas formas de explorar o mundo dos Pokémon em uma região muito bem planejada e cheia de atrativos. No entanto, os problemas gráficos e de performance impedem que o jogo brilhe da forma como poderia, fazendo com que os bons momentos não sejam plenos de satisfação, e os ruins sejam agravados.

    Nossa nota

    3,2 / 5,0

    Assista ao trailer de Pokémon Scarlet & Violet:

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    Noites Sombrias #93 | 5 filmes sobre maldições para você assistir

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    Desde os primórdios da nossa sociedade as maldições circulam entre as crenças humanas. Seja qual for a religião ou mitologia, há sempre alguma história sobre uma terrível maldição com um final chocante. Tanto espirituais, sobrenaturais ou mágicas, as maldições são desejos que adversidades aconteçam a uma pessoa ou que um lugar ou objeto fique marcado por algum mal. 

    Não à toa, esse conceito macabro de mal ganhou o cinema de horror. Muitos filmes utilizam da maldição para dar início a suas narrativas ou até mesmo finalizá-las. Uma maldição pode ser uma característica de um personagem ou de algum objeto, sem ter tanto impacto na trama do filme. Mas, nesta lista, iremos falar de filmes sobre maldições como foco principal para atormentar a vida dos protagonistas.

    Confira nossa lista se você e veja se você é capaz de quebrar esta maldição:

    O CHAMADO (2003)

    Filmes sobre maldições

    O Chamado é um clássico dos filmes de maldição e mostra que um objeto simples como uma fita pode aterrorizar muita gente. Tanto a versão original em japonês, como o remake americano são ótimos, criando um tenebroso ar de mistério e urgência.

    E aí, você teria coragem de assistir ao vídeo?

    Sinopse: Rachel Keller (Naomi Watts) é uma jornalista que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela percebe a relação da morte dela e de várias outras mortes com um estranho vídeo, que faz com que todas as pessoas que o assistam morram exatamente sete dias depois. Intrigada com a história, ela agora precisa descobrir um meio que impeça que a profecia se realize, já que ela e seu filho assistiram ao vídeo.

    CORRENTE DO MAL (2015)

    Filmes sobre maldições

    Há quem odeie e há quem ame Corrente do Mal justamente pelo estilo escolhido do filme em abordar uma maldição com ar sobrenatural. Mas é inegável que o longa teve uma ótima sacada ao criar uma maldição que é transmitida através do sexo. Com temas profundos e muito necessários, este filme merece destaque em nossa lista. 

    Sinopse: A jovem Jay (Maika Monroe) leva uma vida tranquila entre escola, paqueras e passeios no lago. Após uma transa, o garoto com quem passou a noite explica que ele carregava no corpo uma força maligna, transmissível às pessoas apenas pelo sexo. Enquanto vive o dilema de carregar a sina ou passá-la adiante, a jovem começa a ser perseguida por figuras estranhas que tentam matá-la e não são vistas por mais ninguém.

    SORRIA (2022)

    Sorria foi uma grande surpresa de 2022, o longa aborda uma maldição macabra que passa após a pessoa testemunhar o suicídio de quem carregava a maldição. Além do assustador sorriso é interessante como esse longa não precisa de tantas explicações para ser convincente. 

    Sinopse: Tudo na vida da Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon) muda, após uma paciente morrer de forma brutal em sua frente, e ela testemunhar o incidente bizarro e traumático no consultório. A partir daí, ela começa a experimentar ocorrências assustadoras que ela não consegue explicar, mas que de alguma forma, se relacionam com a morte que ela presenciou.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Sorria (2022, Parker Finn)

    ARRASTE-ME PARA O INFERNO (2009)

    E quando a maldição é lançada por uma velinha? Arraste-me Para o Inferno trata daquelas maldições clássicas, onde o amaldiçoador é alguém que sofreu uma injustiça e deseja se vingar jogando uma praga. O longa é estranhamente assustador e divertido, já que a protagonista tenta de várias formas se livrar do seu peso. 

    Sinopse: Christine Brown (Alison Lohman) trabalha como analista de crédito e vive com seu namorado, o professor Clay Dalton (Justin Long). Um dia, para impressionar seu chefe, ela recusa o pedido de uma senhora (Lorna Raver) para conseguir um acréscimo em seu empréstimo, de forma que possa pagar sua casa. Como vingança ela joga uma maldição sobrenatural na vida de Christine.

    AMALDIÇOADOS (2005)

    Fechando nossa lista de filmes sobre maldições, temos um longa bem interessante.

    Sabemos que lobisomens são seres amaldiçoados, logo, é interessante que a proposta de Amaldiçoados seja justamente matar a criatura antes que seja tarde demais. O longa é meio esquecido entre os filmes de terror, mas tem ótimas sacadas quando se trata de falar sobre maldições. 

    Sinopse: Os irmãos Ellie (Christina Ricci) e Jimmy (Jesse Eisenberg) param para ajudar uma mulher presa nas ferragens de um automóvel acidentado na estrada e são atacados por um lobisomem. Agora, eles têm que matar o monstro se não quiserem ser afetados pela sua maldição.

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    Filmes de guerra que estão na lista de qualquer fã de cinema

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    Nada de Novo no Front, do diretor Edward Berger, chegou recentemente ao catálogo da Netflix e como todo bom filme de guerra, este nos faz lembrar de outros que nos trouxeram boas experiências na sétima arte.

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    Veja abaixo alguns filmes marcantes de um triste tema: a guerra.

    Apocalypse Now (1979)

    No Vietnã, em 1970, o capitão Willard (Martin Sheen) faz uma jornada perigosa e cada vez mais alucinatória rio acima para encontrar e matar o coronel Kurtz (Marlon Brando), um oficial promissor que supostamente enlouqueceu completamente. Na companhia de um barco patrulha da Marinha cheio de garotos malandros, um oficial da Cavalaria Aérea obcecado por surf (Robert Duvall) e um fotógrafo freelance louco (Dennis Hopper), Willard viaja cada vez mais fundo no coração da escuridão.

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    Platoon (1986)

    TBT #183 | Platoon (1986, Oliver Stone)

    Chris Taylor (Charlie Sheen) deixa seus estudos universitários para se alistar em serviço de combate no Vietnã em 1967. Uma vez que ele está no chão no meio da batalha, seu idealismo desaparece. As lutas internas em sua unidade entre o sargento Barnes (Tom Berenger), que acredita que os aldeões próximos estão abrigando soldados vietcongues, e o sargento Elias (Willem Dafoe), que tem uma visão mais simpática dos habitantes locais, acaba colocando os soldados uns contra os outros. bem como contra o inimigo.

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    O Resgate do Soldado Ryan (1998)

    TBT #185 | O Resgate do Soldado Ryan (1999, Steven Spielberg)

    O capitão John Miller (Tom Hanks) leva seus homens para trás das linhas inimigas para encontrar o soldado James Ryan (Matt Damon), cujos três irmãos foram mortos em combate. Cercados pela brutal realidade da guerra, enquanto procuram por Ryan, cada homem embarca em uma jornada pessoal e descobre sua própria força para triunfar sobre um futuro incerto com honra, decência e coragem.

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    Pearl Harbor (2001)

    Este drama arrebatador, baseado em eventos históricos reais, segue os amigos de infância Rafe McCawley (Ben Affleck) e Danny Walker (Josh Hartnett) quando eles entram na Segunda Guerra Mundial como pilotos. Rafe está tão ansioso para participar da guerra que parte para lutar na Europa ao lado da Royal Air Force da Inglaterra. Em casa, sua namorada, Evelyn (Kate Beckinsale), encontra conforto nos braços de Danny. Os três se reencontram no Havaí pouco antes do ataque japonês a Pearl Harbor.

    Invencível (2014)

    Quando menino, Louis “Louie” Zamperini está sempre em apuros, mas com a ajuda de seu irmão mais velho, ele muda sua vida e canaliza sua energia para a corrida, classificando-se posteriormente para as Olimpíadas de 1936. Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, Louie se alistou no exército. Depois que seu avião cai no Pacífico, ele sobrevive incríveis 47 dias à deriva em uma jangada, até sua captura pela marinha japonesa. Enviado para um campo de prisioneiros de guerra, Louie se torna o alvo favorito de um comandante de prisão particularmente cruel.

    Fury (2014)

    Em abril de 1945, os Aliados estão fazendo sua investida final no teatro europeu. Um sargento do Exército endurecido pela batalha chamado Don “Wardaddy” Collier (Brad Pitt), liderando um tanque Sherman e uma tripulação de cinco homens, empreende uma missão mortal atrás das linhas inimigas. Desesperadamente em menor número, menos armados e sobrecarregados com um soldado inexperiente (Logan Lerman) em seu meio, Wardaddy e seus homens enfrentam adversidades esmagadoras enquanto se movem para atacar o coração da Alemanha nazista.

    Até o Último Homem (2016)

    Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Andrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.

    Dunkirk (2017)

    Em maio de 1940, a Alemanha avançou para a França, prendendo as tropas aliadas nas praias de Dunkirk. Sob cobertura aérea e terrestre das forças britânicas e francesas, as tropas foram lenta e metodicamente evacuadas da praia usando todas as embarcações civis e navais úteis que puderam ser encontradas. No final desta missão heróica, 330.000 soldados franceses, britânicos, belgas e holandeses foram evacuados com segurança.

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    1917 (2019)

    Durante a Primeira Guerra Mundial, dois soldados britânicos, William Schofield (George MacKay) e Tom Blake (Dean-Charles Chapman), recebem ordens aparentemente impossíveis. Em uma corrida contra o tempo, eles devem atravessar o território inimigo para entregar uma mensagem que pode salvar 1.600 de seus companheiros – incluindo o próprio irmão de Blake.

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    CRÍTICA – O Milagre (2022, Sebastián Lelio)

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    O Milagre ou The Wonder é um filme original da Netflix e traz Florence Pugh (Viúva Negra) como a protagonista.

    SINOPSE DE O MILAGRE

    Uma jovem está sem comer há quatro meses no interior da Irlanda e começa a intrigar um grupo da igreja local. Para investigar o caso, eles convocam a enfermeira britânica Lib Wright (Florence Pugh) para verificar se de fato se trata de um milagre ou charlatanismo.

    ANÁLISE

    O Milagre é o típico filme que temos que acompanhar com muita atenção aos detalhes e que é uma viagem ao passado por conta de sua estética. De cara, o ambiente soturno e pouco receptivo nos coloca em um lugar desagradável, cercado por um fanatismo religioso e um completo descaso com mulheres.

    A fotografia lavada, espaços escuros, focando no verde, azul e cinza que dão um aspecto de abandono vão criando uma atmosfera claustrofóbica. Tampouco amigável é a população daquele vilarejo que por conta de seu sofrimento não consegue ter nenhuma felicidade.

    A protagonista, interpretada brilhantemente por Pugh, também é uma batalhadora amargurada com o abandono e traumas do passado. Sua conduta com a paciente é completamente fria, mas que vai escalando para uma pena e desespero de acordo com os absurdos cometidos pela família da garota.

    A direção acerta muito em nos deixar desconfortáveis com uma filmagem quase que em primeira pessoa. Praticamente o espectador está lá dentro daquele lugar inóspito e a trilha sonora também ajuda nesse incômodo completo.

    O roteiro aborda muito bem a questão do fanatismo religioso como uma força motriz da destruição de relacionamento e até mesmo da lógica. Por conta de crenças, muitas pessoas preferem que suas ideias se confirmem, mesmo que seus entes queridos pereçam para ressaltar a sua verdade. O peso do machismo também é muito grande aqui, pois a bancada formada por homens sempre coloca a palavra de Lib em dúvida, mesmo que ela tenha a razão, o que é sufocante para quem assiste. A submissão da mãe da enferma também é assustadora, muito por causa desses dois pilares citados acima.

    VEREDITO

    O Milagre é um filme frio e cruel e com certeza deve ser uma das apostas da Netflix nos festivais e premiações, principalmente pela suã direção e protagonista que dão o brilho para a história. O longa é excelente e deve ser assistido por todos em busca de boas reflexões.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Até os Ossos (2022, Luca Guadagnino)

    Até os Ossos (Bones and All) é a adaptação de Luca Guadagnino e David Kajganich para o romance homônimo escrito por Camille DeAngelis. O longa traz em seu elenco os nomes Timothée Chalamet, Taylor Russell, Mark Rylance, Chloë Sevigny e Michael Stuhlbarg.

    O filme já está disponível em sessões especiais nos cinemas de todo o Brasil. Confira nossa crítica sem spoilers.

    SINOPSE DE ATÉ OS OSSOS

    O amor floresce entre um casal enquanto eles embarcam em uma odisseia pelas estradas da América do Norte.

    ANÁLISE

    Se você ler apenas a sinopse de Até os Ossos, irá pensar que esse é mais um road movie romântico protagonizado por um dos atores mais famosos da atualidade. Entretanto, o longa se diferencia por sua temática um tanto peculiar.

    Dirigido por Luca Guadagnino, diretor do indicado ao Oscar “Me Chame pelo seu Nome” e da série “We are Who We are” da HBO, a produção já nasceu com status de grande concorrente às próximas premiações. O longa arrebatou dois prêmios no Festival de Veneza deste ano, incluindo um Silver Lion de Melhor Direção para Guadagnino.

    O fato de Guadagnino trabalhar novamente com Chalamet também chama a atenção do público e da crítica. Afinal, a dobradinha anterior rendeu bons frutos, com “Me Chame pelo seu Nome” se tornando um instantâneo clássico cult.

    Até os Ossos é roteirizado por David Kajganich, que se baseia na obra homônima lançada por Camille DeAngelis. Na história, Maren (Taylor Russell) vive uma vida comum com seu pai Frank (André Holland), até que uma situação acaba os afastando e fazendo com que Maren trilhe seu caminho em busca de respostas.

    Durante sua jornada para reencontrar sua mãe Janelle (Chloë Sevigny), Maren esbarra em diversos personagens distintos, cada um com sua própria história. É em uma dessas andanças que ela conhece Lee (Timothée Chalamet), um jovem andarilho que também possui problemas familiares e que ajudará Maren a se desenvolver por meio de uma conexão específica.

    O roteiro de David Kajganich transita diversas vezes entre o suspense, o drama e o romance. É possível se sentir envolvido e intrigado pela história de Lee e Maren, dois jovens que pouco sabem sobre a vida e que buscam uma conexão real, e sincera, em um mundo bem estranho.

    Taylor Russel está ótima em cena, sendo um dos destaques da produção. A atriz iniciante se sai muito bem ao lado de Chalamet, e ambos conseguem conduzir a trama sem que se torne algo cansativo ou repetitivo. Entretanto, a atuação que em nenhum momento abandonou a minha memória após a exibição do longa foi a de Mark Rylance.

    Mark Rylance é arrebatador. Seu personagem Sully transita entre o ingênuo e o amedrontador sem, necessariamente, fazer algum movimento ou ato agressivo para isso. Sua presença em cena é surpreendente e o desenrolar da história de seu personagem é um dos pontos que eu gostaria que tivesse um aprofundamento maior.

    CRÍTICA - Até os Ossos (2022, Luca Guadagnino)

    Por se tratar de um road movie, a produção transita por diversos cenários distintos, com a facilidade de introduzir personagens sem a necessidade de mantê-los por perto por muito tempo. Desta forma, o filme realmente se concentra nas atuações de Russel e Chalamet, o que eu acredito que funciona muito bem.

    A montagem de Até os Ossos ajuda muito no ritmo da história. Com duas horas e 11 minutos de duração, e diversos altos e baixos na trama, o longa entretém bastante e você quase não percebe o tempo em que permaneceu no cinema.

    O longa de Guadagnino possui vários pontos positivos, mas acredito que seja os diversos ápices de situações e sua sensação de urgência que causem o maior impacto. Há sempre um suspense no ar, mesmo nos momentos mais dramáticos, e a produção consegue tomar caminhos pouco óbvios em alguns arcos.

    Entretanto, a finalização de Até os Ossos é bem previsível. Mesmo graficamente impactante, o encerramento talvez seja o ponto menos inspirado do roteiro, e a falta de um pouco mais de tempo dedicado a outros personagens acaba sendo também um problema nesse sentido.

    Mesmo assim, Até os Ossos é uma boa adição a filmografia de Guadagnino, colocando o diretor como um dos grandes destaques da sua geração. Para algumas pessoas pode ser que o filme pareça uma eterna busca por alcançar um ápice grandioso, mas são os pequenos momentos entre os protagonistas, e o desenrolar de sua relação, que realmente tornam a produção interessante.

    VEREDITO

    Em uma viagem incomum, Até os Ossos conduz o espectador por momentos de suspense, terror e drama de uma forma natural. As atuações estão no ponto, sendo Mark Rylance o grande nome da produção. A direção de Guadagnino está impecável e consegue extrair o melhor do roteiro de David Kajganich.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    TBT #204 | A Família Addams 2 (1993, Barry Sonnenfeld)

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    A série Wandinha já está na Netflix e muita gente deve estar ansioso para ver a nova adaptação da Família Addams nas telas. A atração é dirigida por Tim Burton e apresenta os personagens já conhecidos do público, como Mortícia (Anjelica Huston) e Gomez (Raul Julia), os pais da protagonista.

    Aproveitamento esse momento da série, vale a pena você revisar os filmes e conferir a nossa crítica da série!

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    SINOPSE

    Morticia e Gomez Addams têm um novo bebê, que provoca muito ciúme nos dois outros filhos. Wandinha (Christina Ricci) é mandada para um campo de férias (onde encontra um namorado igualmente gótico). Mas os problemas maiores são com o Tio Chico (Christopher Lloyd), que se casa com o babá do bebê, uma jovem carreirista e louca que deseja matá-lo e ficar com todo o dinheiro da família.

    ANÁLISE

    A premissa da história continua ressaltando o contraste entre a família excêntrica e o restante da sociedade padronizada. Neste ponto o maior destaque, e momento mais memorável do filme é a subtrama do acampamento de férias. Onde fica nítido que muitas vezes o que é visto como “normal” na sociedade é na realidade o mais bizarro, as pessoas só não percebem isso pois já foram doutrinadas neste circo desde que nasceram.

    As piadas criam um enredo onde vários Addams têm seus momentos, carregando a subtrama de um personagem socialmente perigoso invadindo um ambiente familiar, o que apenas sugere a estranheza. No fim das contas, isso não chega a ser uma discussão direta pela mistura rápida de piadas que articulam o andamento do filme para não perder o fôlego e o ritmo, mas é um exagero visual de uma noite chuvosa, com raios e trovões, revela a psicopata Debbie (Joan Cusack) ela mesma como um problema para a comunidade familiar, o que por si só permite mais variedade cômica no filme. Instala-se a narrativa da “babá má”, que é o desejo sexual do tio Chico Addams, e ela se torna uma vilã admirável pela estranheza que explica a formação de sua psicopatia.

    O figurino e a fotografia é algo à parte, devido ao seu tom propositalmente sinistro. Note-se sempre há uma faixa de luz nos olhos de Mortícia, em contraste com sua roupa sempre preta que dá um jeitão “noir” ao personagem.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Cinema Noir: Entenda o fenômeno da década de 40

    Se não bastasse essa conexão de uma crítica social presente na retomada dos ícones televisivos ao cinema, ela é verbalizada comicamente no filme, mas não se torna gratuito porque o aleatório é o artifício lógico para resolução e problematização entre cada piada narrativa.

    Dessa forma, mesmo as piadas envolvendo o âmbito temporal do lançamento do filme fazem surgir a grande narrativa da iconização dos personagens tratados na obra, ou de compreensão temporal para o humor. O apreço pelas piadas físicas concomitantemente às verbais, conciliadas com a engrenagem na base de eventualidades, energiza a estranheza espiritual da família e a liberta de qualquer prisão nostálgica evidente – o bebê é completamente submisso às mudanças da história, como também ativo pelo conceito que quebra as expectativas durante todo o filme.

    Ele resolve o conflito principal rindo como bebê que é em meio a conveniências físicas dentro de casa, que como um efeito cascata ativa a armadilha cômica e bizarra que permite um encerramento mortal e coerente do longa.

    VEREDITO

    A Família Addams 2 é uma ótima sequência que mantém o nível e respeita o legado do seu antecessor com ainda mais humor negro e críticas sociais. Mérito também por conseguirem manter praticamente todo o elenco original. Há uma clara evolução em relação ao original é sem dúvidas o roteiro, que está melhor desenvolvido e bem mais coerente.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #191| A Família Addams (1991, Barry Sonnenfeld)

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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