Pacificador chegou ao seu último episódio intitulado “Chutando o Pau da Bravaca”, que contou com participações para lá de especiais.
ANÁLISE
Chutando o Pau da Bravaca foi o ápice de uma temporada quase perfeita de Pacificador, que recentemente foi renovada pela HBO Max.
O episódio regado por sangue e ação desenfreada trouxe um excelente fechamento para quase todos os personagens, deixando apenas o Mestre Judoca (Nhut Le) de fora da festa.
A direção foi precisa, trabalhando de forma sublime a trilha sonora, conseguindo empolgar o espectador, nos deixando em êxtase. As cenas de pancadaria e tiroteios foram frenéticas e ficamos com o coração na mão em alguns momentos.
O desenvolvimento de Chris Smith (John Cena) e seus parceiros é espetacular, pois mostra que ele continua com seus fantasmas e ética questionável, contudo, há uma evolução de um vilão para anti-herói e as nuances apresentadas por James Gunn fizeram do Pacificador um dos melhores personagens do DCEU.
Por fim, ainda temos uma pontinha de Jason Momoa (Aquaman) e Ezra Miller (Flash) que apareceram com as silhuetas de Superman e Mulher Maravilha, respondendo uma pergunta que sempre nos fizemos: cadê a Liga da Justiça nesses momentos? A participação especial mostra que a série tem muita moral na praça, sendo um gigantesco acerto da DC.
VEREDITO
Com roteiro e direção quase irreparáveis, Chutando o Pau da Bravaca é um capítulo catártico para os fãs de Pacificador. Cada segundo foi um suco de entretenimento e, no fim, temos uma aula de desenvolvimento de personagens. Que momento para ser DCnauta!
Nossa nota
4,8/5,0
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SINOPSE DE O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA: O RETORNO DE LEATHERFACE
48 anos depois de um serial killer matar um grupo de jovens na cidade de Harlow, Melody (Sarah Yarkin) e Dante (Jacob Latimore) querem revitalizar o lugar e enterrar o histórico dessa cidade amaldiçoada.
Entretanto, os moradores do lugar não parecem muito dispostos à mudanças, principalmente o mais famoso deles: o Leatherface.
ANÁLISE
O Massacre da Serra Elétrica de 1974 é um dos filmes slasher mais bem elaborados e extremamente perturbador. Sua estética suja e seu roteiro e direção que apresentam uma atmosfera macabra são os grandes trunfos que tem um antagonista assustador como a cereja do bolo.
Quase 50 anos depois temos uma continuação/reboot que, infelizmente, se baseia apenas em dois pilares: nostalgia e violência gráfica.
O novo longa O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface tenta fazer o que foi realizado pela franquia Halloween em 2018, se reinventando e cortando na carne todas as sequências furadas que ramificaram a história.
Contudo, a obra falha miseravelmente com um texto mequetrefe, que possui apenas uma linha de roteiro e descamba para várias mortes com muito gore. O filme tem todos os clichês possíveis, com pessoas com comportamentos completamente irreais e efeitos práticos que ora são competente, ora são mega toscos.
O único ponto positivo está na atuação de Sarah Yarkin, que consegue entregar bons momentos. Ela conseguiu fazer uma protagonista que pelo menos nos faz se importar com ela.
Aliás, sobre personagens, a volta da final girlSally, interpretada pela atriz Olwen Fouéré, é um desperdício completo. Diferentemente de Laurie Strode que contribui muito para a trama em Halloween, a sobrevivente do primeiro massacre não contribui em nada, inclusive ela entrega a pior cena de O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, uma vez que por uma decisão estapafúrdia do roteiro, a heroína não dá cabo de seu agressor, entregando a cena mais sem sentido dos últimos ano do gênero.
VEREDITO
Com uma direção desastrosa, um roteiro mais furado que queijo suíço e decisões bastante controversas, O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface é um desastre completo.
Se David Blue Garcia acreditava que apenas a nostalgia dos fãs e muito sangue jorrando da tela seriam suficientes para ter uma trama coesa e bons momentos, infelizmente ele errou feio em suas convicções. Com a possibilidade de novos filmes, tomara que o rumo seja outro e que pelo menos os próximos longas lembrem um pouco o que foi feito na década de 70.
Nossa nota
1,0/5,0
Confira o trailer de O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface:
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Mais um artigo de Noites Sombrias, e como é de praxe, trago uma obra de terror asiática, o filme Creepy, roteirizado e dirigido por Kiyoshi Kurosawa.
Disponível na plataforma MUBI, que possui um catálogo criado minuciosamente por curadores experientes no ramo da sétima arte, o longa Creepy, além de causar suspense, terror, agonia, de forma bem subjetiva traz algumas reflexões sobre a sociedade atual.
SINOPSE DE CREEPY
Um ano após uma negociação de reféns com um assassino em série ter se tornado mortal, o ex-detetive Koichi se muda para uma nova casa com um vizinho estranho. Ele ajuda seus antigos colegas policiais com um caso misterioso, que pode estar relacionado com os estranhos acontecimentos na casa ao lado.
ANÁLISE
Creepy, possui quatro prêmios em sua bagagem, talvez, o motivo principal de tais feitos é carregar uma história bem construída e original, sem qualquer brecha para encontrar similaridades com outra narrativa.
Enquanto acompanhamos o desenrolar dessa história que tem poder de nos deixar cada vez mais intrigados até o ponto de perceber que não consegue mais se soltar dos laços dessa trama.
Podemos observar a pureza de um tipo de terror que não se escora em exageros de artifícios especiais, apenas o equilíbrio entre roteiro, focos de câmera, e muitos truques de fotografia, abordando com talento a estranheza dos personagens.
Outro ponto que difere Creepy de muitas produções, e a sutileza de colocar em nossa mente duas reflexões que se encaixaram muito bem com a proposta da obra.
A primeira é de mostrar o quanto nós como seres humanos, estamos tão voltados para as nossas preocupações que não percebemos mais o que está em nossa volta, ou mais especificamente ao lado, perdendo totalmente os velhos hábitos de conhecer vizinhos e criar o senso de comunidade.
A segunda por sua vez, quer que você pense o quanto as pessoas que vivem de maneira totalmente doméstica, se sentem sozinhas, fragilizadas e na contramão do restante do mundo.
VEREDITO
Logo, Creepy é um excelente filme que mistura o suspense policial com terror que causa o pavor da estranheza, de um jeito bem ímpar, pois, é uma obra “crua” que não camufla a falta de talento com grandes efeitos.
Mas sim, Creepy mostra o talento do roteirista e diretor, do grande poder de atuação dos atores convidados e de uma excelente equipe de fotografia compromissada e entregar um trabalho que te cativa com seu terror e criatividade.
Até o momento da publicação desse artigo, a obra está disponível na plataforma do MUBI.
Nossa nota
5,0/5,0
Confira o trailer de Creepy:
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Uma das maiores elfas da Terra-Média, Galadriel superou quase todos os outros em beleza, conhecimento e poder, além de ter sido a portadora de Nenya, um dos três anéis élficos de poder. O autor J.R.R. Tolkien pensava nela, junto com Gil-galad, o rei élfico, como uma das mais poderosas e belas de todos os Elfos que restaram na Terra-Média na Terceira Era.
Ela era caçula e a única filha de Finarfin, Príncipe dos Noldor e de Eärwen, cujo primo era Lúthien. Seus irmãos mais velhos eram Finrod, Angrod e Aegnor.
Galadriel era sobrinha de Fëanor, o elfo mais importante do início da Primeira Era e foi a “Senhora” dos bosques de Lothlórien, governando com Celeborn, seu marido.
NOMES E TÍTULOS
Os Elfos são famosos por sua longevidade e seres com tantos anos de vida, acabam possuindo muitos nomes e títulos; e com Galadriel não era diferente; entre seus títulos os mais conhecidos eram:
Alatáriel;
Artanis;
Nerwen;
Princesa dos Noldor;
Senhora de Lórien;
Senhora de Lothlórien;
Dama da Luz;
Senhora da Magia e
Senhora dos Galadhrim.
ORIGEM
Galadriel nasceu em Valinor nos Anos das Árvores, antes da Primeira Era. Grande parte da história de origem se perdeu com o tempo, e há vários contos distintos contados sobre ela. De acordo com o relato mais antigo, a Senhora de Lórien foi uma participante ansiosa e líder na rebelião dos Noldor e sua fuga de Valinor devido ao seu desejo de um dia governar as terras na Terra-Média.
Ela estava ansiosa para ver a Terra-Média, após ter ouvido as histórias de Fëanor e queria governar seu próprio reino.
A PRIMEIRA ERA
A Dama da Luz passou muito tempo na corte de Thingol e Melian em Menegroth, onde foi acolhida por causa de sua relação familiar com o irmão de Thingol, Olwë, que era avô materno de Galadriel.
Em Doriath, a Princesa dos Noldor conheceu Celeborn, um parente de Thingol; e nesse período também viajava várias vezes para visitar seu irmão, Finrod, em seu reino de Nargothrond, onde passou a viver.
A Senhora da Magia não teve nenhum papel nas principais guerras da Primeira Era.
A SEGUNDA ERA
Neste período Celeborn e Galadriel viajaram primeiro para Lindon, onde governaram um grupo de Elfos como um feudo, tendo Gil-galad, o Grande Rei dos Noldor como Lorde. Algum tempo depois, eles tiveram uma filha, Celebrían.
A família se mudou para o leste e estabeleceram o reino de Eregion, ou Hollin, que governaram ainda tendo Gil-galad como Lorde. Eregion, que ficava a oeste das Montanhas Nebulosas e perto de Khazad-dûm, era um reino próspero durante este tempo e tinha comércio aberto com os Anões. Além disso, durante este tempo, eles fizeram contato com um assentamento Nandorin no vale do Anduin, mais tarde conhecido como Lothlórien.
Após a morte do Rei Amdír, na Guerra da Última Aliança e a partida de seu filho Amroth, Celeborn e Galadriel tornaram-se Senhor e Senhora de Lothlórien.
Na Segunda Era, o Maia Mairon, “o Senhor dos Presentes”, guiou Celebrimbor e os outros Noldor de Eregion na criação dos Anéis de Poder. E foi quando a Senhora de Lothlórien teve desconfiança imediata em Mairon, o que mais tarde foi justificado quando foi revelado que ele era Sauron.
Galadriel aconselhou Celebrimbor a esconder os anéis, e quando Eregion foi atacado, ela foi incumbida de um dos Três Anéis dos Elfos. Seu anel era Nenya, o Anel da Água.
Consciente do poder de Sauron e desejando frustrá-lo, a Dama da Luz não usou os poderes de seu anel enquanto o Um Anel estivesse nas mãos de Sauron. No entanto, durante a Terceira Era, quando o Um Anel foi perdido, ela colocou Nenya em bom uso protegendo as fronteiras de seu reino, pois os poderes de seu anel eram proteção, preservação e ocultação do mal.
A TERCEIRA ERA
Através do casamento de Celebrían com Elrond, Galadriel era a avó de Elladan, Elrohir e Arwen.
As histórias contam pouco sobre o casal Senhores de Lothlórien durante muitos séculos na Terceira Era, mas após a formação do Conselho Branco, ela colocou seu poder em oposição a Sauron.
Durante a invasão do Balchoth, a Senhora da Magia forneceu ajuda a Eorl, o Jovem e aos Éothéod na forma de uma névoa branca que os protegeu dos males de Sauron em Dol Guldur e da visão de seus inimigos. Isto permitiu que os Éothéod cavalgassem despercebidos à Batalha do Campo de Celebrante. Que vieram posteriormente a se tornarem os Rohirrim.
A Guerra do Anel
Durante a Guerra do Anel, Galadriel teve participação estratégica em diversos momentos, sendo o primeiro deles quando hospedou a Sociedade do Anel após a fuga das minas de Moria.
Uma vez em Caras Galadhon, a anfritiã permitiu que Frodo Bolseiro e Samwise Gamgee espiassem em seu Espelho d’Água, permitindo-lhes vislumbrar possíveis eventos do futuro. Ela, por sua vez, foi testada quando Frodo mais tarde se ofereceu para colocar o Um Anel em seu poder.
Foi ela quem convocou Gwaihir para resgatar Gandalf do pico de Celebdil; e foi ela quem cuidou da saúde do Maia, vestindo-o de branco, simbolizando seu status como o novo líder da ordem.
Mais tarde, ela enviou uma mensagem para Aragorn sobre os Caminhos dos Mortos, e mensagens para os Rangers do Norte, levando ao caminho ao sul da Companhia Cinzenta.
Com o poder de Sauron em crescimento, a própria Lórien foi atacada três vezes, mas os exércitos de Dol Guldur foram repelidos devido à coragem dos Elfos e ao poder do anel de Galadriel.
É dito que o poder do anel Nenya não poderia ser superado a menos que o próprio Sauron viesse para a batalha. Após a queda do Olho que Nunca Dorme, ela, com Thranduil da Floresta das Trevas e seus aliados élficos, cruzaram o Anduin até Dol Guldur, onde derrubaram suas muralhas e desnudaram seus fossos.
Ela então viajou para Minas Tirith para o casamento do Rei Aragorn e Lady Arwen e retornou a Lórien, quando viajou para os Portos Cinzentos e, com os Portadores do Anel restantes, pegou um navio e finalmente retornou às Terras Imortais de onde ela tinha vindo há muito tempo.
PODERES
Devido à sua natureza incrivelmente enigmática, mesmo o imensamente habilidoso Saruman e um elfo tão perceptivo quanto Elrond acharam difícil entender seus poderes, e eles trouxeram dúvidas às mentes dos habitantes não-élficos da Terra-Média.
Ela também possuía a habilidade de se comunicar com os outros através de pensamentos, isso pode ser visto após a destruição do Um Anel, quando Galadriel se comunicou mentalmente com Elrond e Gandalf em sua jornada de volta de Minas Tirith.
Além de seus poderes mágicos, a Dama da Luz também era muito sábia e inteligente: sendo uma das poucas que não foram enganadas por Sauron na Segunda Era e, portanto, sugeriu a Celebrimbor para esconder os Três Anéis Élficos.
CURIOSIDADES
Galadriel é um dos três únicos personagens a aparecer em todos os seis filmes das trilogias de filmes O Hobbit e O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson; sendo os outros dois os Maiar Gandalf e Sauron.
A personagem criada por Tolkien aparece em diversas mídias e é atualmente uma figura reconhecível na cultura pop, veja abaixo suas as principais adaptações:
LIVROS
A Sociedade do Anel;
O Retorno do Rei;
O Silmarillion;
Contos Inacabados: A História de Galadriel e Celeborn.
Galadriel é interpretada por Cate Blanchett (Não Olhe Para Cima) nas duas trilogia de filmes de Peter Jackson.
GAMES
The Lord of the Rings: The Battle for Middle-earth.
TV
A personagem estará presente na primeira série de TV da franquia e será vivida pela atriz Morfydd Clark (Drácula) em O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, que chegará ao serviço de streaming Amazon Prime Video no dia 2 de setembro de 2022.
Em 2017, a Amazon fechou contrato para adaptar a história de J.R.R. Tolkien para a TV; o acordo diz que a empresa pode contar histórias da Segunda Era da Terra-Média, incluindo momentos como a ascensão de Sauron e a forja dos Anéis de Poder.
Assista ao primeiro trailer:
E você, é fã das obras de J.R.R. Tolkien? Qual seu personagem favorito? Conte nos comentários!
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Sempre em Frente é o novo filme da produtora A24, dirigido e roteirizado por Mike Mills. No elenco estão JoaquinPhoenix, GabyHoffmann e WoodyNorman.
SINOPSE DE SEMPRE EM FRENTE
Johnny (Joaquin Phoenix) é um jornalista de rádio que possui um projeto jornalístico onde, atravessando os estados norte-americanos, ele segue entrevistando várias crianças sobre seus pensamentos a respeito do mundo e do futuro. Mas, a pedido de sua irmã, Viv (Gaby Hoffmann), Johnny fica encarregado de cuidar de seu jovem sobrinho Jesse (Woody Norman). Jesse traz para a vida do jornalista, uma nova perspectiva e, conforme eles viajam pelo país, logo Johnny começa a olhar seu próprio mundo de outra forma.
ANÁLISE
Jornalistas e crianças são curiosos por natureza, não à toa fazem inúmeras perguntas sobre os mais variados assuntos. Talvez, a única coisa que possa lhes diferenciar seja as respostas que recebem. Mike Mills constrói uma narrativa comovente e reflexiva em seu novo filme, Sempre em Frente trata sobre relações a partir da perspectiva de um jornalista e uma criança.
Johnny, interpretado por um charmoso e melancólico Joaquin Phoenix, aceita tomar conta do sobrinho Jesse, que não vê a um bom tempo, para a irmã que precisa viajar para auxiliar o marido Paul, que tem problemas psicológicos. Além do fato de Johnny ter pouca ligação com Jesse devido ao afastamento da irmã após a morte de sua mãe, o jornalista está trabalhando em uma produção de áudio que roda os Estados Unidos fazendo perguntas para crianças sobre o que elas imaginam do futuro.
É nesse cenário que a relação de Johnny e Jesse começa a ser desenvolvida lentamente. Como roteirista, Mills constrói personagens profundos e os coloca em debate um com o outro. Jesse, é uma criança de nove anos extremamente observadora e inteligente, sempre com perguntas pertinentes que colocam Johnny em verdadeiras reflexões. Já o tio, é um homem solitário, mas gentil e de bom humor.
A leveza da dupla é o que torna Sempre em Frente um filme poético e encantador. Não só existe um conflito de gerações, como também muita troca de experiências e informações sobre a vida. Dessa maneira, tanto Joaquin Phoenix, como Woody Norman estão incríveis, cada um com imensa sensibilidade depositando medos, felicidades, frustrações e alegrias em seus personagens.
O diretor Mike Mills já é conhecido por criar dramas familiares potentes, como em Mulheres do Século 20. Contudo, em Sempre em Frente, os aspectos cinematográficos dão um toque a mais a essa obra dramática. Além de utilizar o preto e branco para o filme, a fotografia de Robbie Ryan se destaca pelos tons de cinza utilizados, o que ressalta os aspectos das cidades que Johnny e Jesse visitam. É como que cada lugar, Los Angeles, Nova York, Detroit e Nova Orleans falasse de uma forma diferente e única com a dupla.
A dinâmica entre Johnny e Jesse propõe momentos muito íntimos e sinceros ao filme, a conexão entre os dois começa a medida que cada um vai ganhando a confiança do outro. Mas também há momentos de confusão, como na cena em que Jesse se perde na loja de doces e causa uma discussão com Johnny.
Após o ocorrido, Johnny consulta a irmã sobre como deve agir e se desculpar com o sobrinho. São cenas, como estas, doces e comoventes ao mesmo tempo, que Sempre em Frente mostra sua capacidade dramática. Afinal, relacionamentos são complicados, e às vezes é preciso errar, para depois acertar.
Sendo assim, Sempre em Frente é um filme singelo, sem grandes produções cinematográficas, mas um poder enorme de compreensão. O filme, até mesmo, carrega um tom de documentário à medida que vemos Johnny entrevistando as crianças e perguntando sobre quem elas são, como percebem suas cidades e o que esperar para o futuro. O próprio Jesse, que hesita em responder, acaba se rendendo ao equipamento de gravação do tio, e responde essas perguntas tão difíceis até para um adulto.
VEREDITO
Infelizmente, Sempre em Frente foi esnobado nas grandes premiações do ano. No entanto, é um belíssimo filme que ao falar sobre relacionamentos familiares de uma maneira honesta traz comoção e aprendizado. O mais interessante, certamente, é a dupla Phoenix e Norman que brilham em suas performances.
Nossa nota
5,0/5,0
Confira o trailer de Sempre Em Frente:
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A segunda temporada de Euphoria já passou da metade dos episódios e uma coisa é certa: a mais nova trama da série é envolvente, e o público aguarda ansiosamente pelo sexto episódio. Enquanto contamos as horas para saber o paradeiro de Rue (Zendaya), listamos algumas curiosidades da 2ª temporada que vão despertar ainda mais o seu interesse pela série.
Zendaya é a nova produtora executiva
Após levar o Emmy em 2020 de melhor atriz pelo papel da protagonista Rue, na primeira temporada de Euphoria, Zendaya (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa) entrou para o time de produtores executivos da série. Ela está cada vez mais envolvida nas produções nas quais atua. Sam Levinson, o criador da série, quer inclusive que ela dirija alguma produção.
Será que teremos Zendaya também como diretora na terceira temporada? Fica a dúvida.
O 1º episódio da 2ª temporada fez história
O episódio de estreia da segunda temporada de Euphoria, intitulado “Trying to Get to Heaven Before They Close the Door“, foi o episódio de uma série de TV mais comentado nas redes sociais até hoje, superando inclusive o final de Game of Thrones, que até então tinha o título.
Os espectadores brasileiros ajudaram; o Brasil está entre os 15 países que mais procuraram o termo “Euphoria” durante as 24 horas após o episódio de estreia da nova temporada.
Lana del Rey lançou uma canção nessa temporada
A cantora Lana del Rey lançou “Watercolor Eyes” no terceiro episódio. Além de ser a trilha do trailer desse episódio, ela fez o lançamento oficial da música dois dias antes do episódio inédito ir ao ar em um vídeo com letra em seu canal no YouTube. Foi uma escolha do produtor musical Labrinth, que assina a trilha sonora da série. Aliás, já ouviu a trilha completa?! Confira no Spotify.
Os posts da Zendaya nas redes sociais
Se você ainda não segue a Zendaya nas redes sociais, agora é a hora. Semanalmente, em sua conta no Instagram, ela posta mensagens, vídeos e fotos exclusivas do backstage referentes ao episódio que irá ao ar naquela semana. Recentemente publicou a seguinte declaração sobre o quinto episódio:
“Se você pode amá-la, então você pode amar alguém que está lutando contra a mesma coisa, e talvez ter uma maior compreensão da dor que elas estão enfrentando, que muitas vezes está fora de seu controle. Isso, para mim, é o mais importante.”
Profundo, né?!
Ano novo, crush novo – ALERTA SPOILER!
Desde que começou essa temporada, há também um clima de (novo) romance no ar. Logo no primeiro episódio, a internet shippou – e com razão – o casal Lexi e Fez. Foi nessa festa também que Cassie fica pela primeira vez com Nate, o ex-namorado de sua melhor amiga Maddy. Para completar, ainda apareceu o novo personagem Elliot, vivido pelo músico Dominic Fike, que agora está ficando com Jules.
Casais improváveis? Com certeza.
A segunda temporada de Euphoria tem oito episódios e os novos são lançados todo domingo até o dia27 de fevereiro, tanto na HBO como no serviço de streamingHBOMax.
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