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    CRÍTICA – O Esquadrão Suicida (2021, James Gunn)

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    O Esquadrão Suicida é o novo filme da Warner Bros. em parceria com a DC Comics e traz na direção o cineasta James Gunn, responsável pelos dois longas dos Guardiões da Galáxia na concorrente Marvel Studios.

    SINOPSE

    Amanda Waller (Viola Davis) convoca Rick Flagg (Joel Kinnaman) e um grupo de vilões desajustados para uma missão suicida em Corto Maltese.

    Quem não se “voluntariar”, será executado, mas quem conseguir terminar a tarefa, terá sua pena reduzida. Será que eles vão conseguir?

    ANÁLISE

    O projeto de Esquadrão Suicida sempre esteve envolto de polêmicas desde sua concepção há uns anos. Por conta de péssimas declarações de James Gunn em um passado um pouco distante, a Marvel decidiu desligá-lo da empresa, causando uma hecatombe em Hollywood. A Warner e DC aproveitaram a brecha e não pensaram duas vezes em trazer o diretor, uma decisão que se comprovou acertada por conta do longa atual.

    Gunn tem um domínio grande do elenco, pois escolheu a dedo os atores e personagens. Cada decisão e característica deles contribuiu positivamente para a fluidez e desenvolvimento da trama, pois tudo se completa.

    As atuações estão incríveis, com destaques para Margot Robbie que domina com maestria sua protagonista, Arlequina, por exemplo, assim como Idris Elba (Sanguinário), Daniela Melchior (Caça-Ratos 2), David Dastmalchian (Homem das Bolinhas) e John Cena que entenderam muito bem a proposta do roteiro. O último em questão foi o mais surpreendente, pois é o mais limitado, porém, conseguiu deixar carismático e divertido o Pacificador, um personagem do lado B da DC.

    VEREDITO

    O Esquadrão Suicida é um filme divertido, violento e brucutu, pois emula, e muito bem, por sinal, as obras de ação dos anos 80.

    Com uma proposta de entreter e ser insano, o longa funciona demais, pois traz diversos personagens desconhecidos, mas que possuem carisma e um empenho muito grande de seu elenco.

    Se a DC mantiver essa proposta interessante de filmes diversos, sem formulismos e bons jogadores na frente e por trás das câmeras, com certeza será protagonista nos próximos anos, uma vez que a Marvel está presa a um formato que já está batido e sem perspectiva de melhorias num gênero saturado de obras.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de O Esquadrão Suicida:

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    Rocket League: Dicas para jogar bem o competitivo (bronze, prata e ouro)

    Rocket League é um fenômeno que une futebol a carros potentes. O resultado é um jogo de alta velocidade e muita adrenalina, que caiu nas graças do público desde o lançamento, em 2015.

    A popularidade do Rocket League aumentou ainda mais quando o jogo se tornou gratuito para todas as plataformas, em setembro de 2020. O game estilo arcade de futebol e caos automobilístico pode ser jogado no PC, PlayStation 4 e PlayStation 5; Xbox Series X e Xbox One; e Nintendo Switch.

    Apesar de ser um jogo relativamente antigo, Rocket League se mantém bastante atual graças às temporadas que sempre trazem novidades importantes. Entretanto, mesmo existindo desde 2015, e tendo se massificado há aproximadamente um ano, o jogo está longe de ser dominado por todos os players.

    Isso porque Rocket League é um jogo bastante desafiador. Não é qualquer um que domina todos os recursos e desenvolve habilidades. O nível de desafio é tão alto que há quem seja um excelente jogador no 3v3, mas enfrente dificuldades em partidas 1v1.

    Cientes da dificuldade e da demora para se acostumar com a alta velocidade do jogo, neste artigo trazemos dicas para quem é iniciante em Rocket League ou quer começar a levar a sério o modo competitivo.

    O foco aqui é falarmos especialmente com jogadores sem ranque, bronze, prata e ouro. Afinal, todo mundo tem um começo, não é verdade?

    Antes das dicas, veja a seguir a ordem de ranks no Rocket League.

    Ranks do Rocket League

    Os ranks do Rocket League são compostos por níveis e quatro divisões em cada nível.

    Por exemplo: no Bronze I você terá a Divisão I como mais baixa, subindo progressivamente até a Divisão IV. Após atingir essa divisão, você passará para o rank Bronze II, repetindo o processo.

    É iniciante ou quer começar agora a jogar o modo competitivo? Então confira nossas dicas para se dar bem no Rocket League!
    Créditos: Psyonix / Rocket League

    No competitivo, cada ranque vale para uma modalidade: 1v1, 2v2 e 3v3. Ou seja, você pode ser Ouro III no 3v3 e ao mesmo tempo Bronze II no 1v1, por exemplo.

    Você precisa chegar ao nível 10 no jogo para desbloquear o modo competitivo. Após isso, você inicia sua jornada competitiva com a classificação Sem Ranque.

    Veja a seguir cada rank:

    • Sem Ranque
    • Bronze I
    • Bronze II
    • Bronze III
    • Prata I
    • Prata II
    • Prata III
    • Ouro I
    • Ouro II
    • Ouro III
    • Platina I
    • Platina II
    • Platina III
    • Diamante I
    • Diamante II
    • Diamante III
    • Campeão I
    • Campeão II
    • Campeão III
    • Grande Campeão I
    • Grande Campeão II
    • Grande Campeão III
    • Lenda Supersônica

    Dicas para vencer no competitivo do Rocket League

    Conhecendo todos os ranks do Rocket League você percebe que a jornada até o topo é longa e trabalhosa.

    São nos ranks iniciais que você precisa aprender as mecânicas básicas do jogo e treinar também sua tomada de decisão ágil. Um segundo a mais pensando no que fazer pode ser devastador numa partida.

    Cada rank tem suas próprias particularidades. Entretanto, por ser o começo da jornada até ser uma Lenda Supersônica, os ranks Bronze, Prata e Ouro se assemelham em alguns aspectos. Então, as dicas deste artigo vão ser bem úteis se você está começando no competitivo do Rocket League.

    1) Faça os treinos do jogo

    Rocket League oferece diversos treinos padronizados, além da possibilidade de personalizar treinamentos. Os treinos básicos que já vêm no jogo são muito úteis. Cada um deles possui três níveis de dificuldade: novato, profissional e lenda.

    Pode parecer pouco atraente jogar o novato e muito desafiador treinar como lenda. No entanto, desafie-se e faça os treinamentos. Você vai ver que eles fazem muita diferença.

    2) Aprenda a jogar em equipe

    A menos que você foque em jogar 1v1, as demais modalidades exigem que você saiba jogar em equipe. É como o futebol: cada um tem seu posicionamento, que precisa ser respeitado.

    É claro que, assim como o futebol e outros esportes em grupo, eventualmente você precisará dar suporte em uma jogada e abandonar a posição.

    LEIA TAMBÉM | Games clássicos: 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram

    Entretanto, se você tiver em mente que cada jogador(a) precisa ter noções de posicionamento para que a equipe jogue bem, isso será fundamental para que você saiba quando abandonar o posto e qual é o momento para voltar pro seu devido lugar.

    Isso nos leva para a próxima dica.

    3) Não dispute a mesma bola que seus companheiros

    Não dispute a mesma bola que seus companheiros.

    Não dispute a mesma bola que seus companheiros.

    Não dispute a mesma bola que seus companheiros.

    O quanto antes você souber que não se deve disputar a mesma bola que seus companheiros melhor. Acredite, há muita gente subindo de nível que continua fazendo isso.

    No entanto, ir em dois ou três jogadores disputar a mesma bola pode ser letal. Isso porque o adversário poderá até mesmo marcar um gol de longa distância, pois a goleira estará desprotegida, e ninguém terá tempo hábil de correr para impedir o gol.

    4) Aprenda a rotacionar no Rocket League

    Ainda sobre posicionamento e jogo em equipe, é fundamental aprender a fazer o movimento de rotação.

    Todas as áreas ficam bem protegidas se a equipe adota uma estratégia de rotação, independente de ser no campo de ataque ou defesa.

    Assista ao vídeo abaixo e visualize melhor como rotacionar corretamente.

    Se você pegar uma equipe no 3v3 em que seus companheiros não respeitam posicionamento e rotação, seja você a pessoa sensata a atuar estrategicamente. Lembre-se também de não disputar a mesma bola que seus teammates.

    5) Saiba administrar o boost

    Boost. Nitro. Turbo. Independentemente de como você chama a bolinha amarela que faz você correr mais, é importante aprender a administrar bem esse recurso.

    Administrar o boost não significa sempre tentar pegar os que recarregam 100%. Você pode pegar os vários boosts menores e ir aumentando seu turbo armazenado.

    O importante é evitar ficar zerado ou próximo a zero. Contar com pelo menos 50% de boost pode ser decisivo para salvar um gol, ou sair rapidamente em um contra-ataque matador.

    LEIA TAMBÉM | Soccer Manager: 6 times emergentes para você fazer carreira

    6) Foque em ser veloz

    Além de administrar bem o boost, aprenda também a usar o pulo frontal para ganhar velocidade, especialmente se você não tem turbo suficiente.

    7) Jogue contra adversários melhores

    Pode ser frustrante jogar contra adversários melhores, pois as chances de derrota são grandes. No entanto, a cada partida contra jogadores melhores que você, ou contra equipes mais bem organizadas, você aprende muito e passa a tomar melhores decisões gradativamente.

    Além disso, se você conseguir vencer jogadores ou equipes com mais horas de jogo, é porque você está sendo estratégico o suficiente para aproveitar os erros dos adversários. E acredite: todo mundo erra.

    8) Jogue, jogue e jogue

    Você pode ler dicas como essas, assistir a tutoriais, fazer os treinamentos do jogo e se encantar com profissionais jogando em alto nível… mas nada será mais efetivo do que realmente jogar. Seja no modo casual ou no competitivo, mantenha-se jogando e tente colocar em prática o que está aprendendo fora do jogo.

    A regularidade vai ajudar você a desenvolver habilidades e, principalmente, tomar melhores decisões rapidamente.

    Uma prova disso são as lives do Feededigno na Twitch. O Diego Rodriguez e eu jogamos com frequência, tendo atuado com companheiros de alto nível em algumas transmissões. Estamos longe de sermos Pro-Players, mas é perceptível que melhoramos muito no Rocket League desde que iniciamos.

    9) Assista a tutoriais de Rocket League

    Eu sei, eu falei para você colocar seu carro em campo e jogar. No entanto, é tentador assistir aos jogos dos outros. Cuide para não ficar assistindo somente Pro-Player, pois isso poderá desanimar você.

    Foque em assistir tutoriais de streamers focados em ensinar dicas e truques no Rocket League. Um que nos ajudou muito é o Copyright RL. Inscreva-se no canal e assista aos vídeos dele!

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    CRÍTICA – Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    A segunda temporada de Control Z já está disponível na Netflix! O primeiro ano, que estreou em 22 de maio de 2020, foi um sucesso na plataforma, garantindo a sua renovação. 

    A série mexicana conta com um elenco em sua maioria jovem, pois se trata de uma trama focada na vida de estudantes do Colégio Nacional. Há quem diga que Control Z é uma cópia de Elite, outra série original Netflix, porém a produção tem bastante potencial e se diferencia de outros títulos em muitos aspectos.

    O texto a seguir contém spoilers da primeira temporada.

    SINOPSE

    Começa mais um semestre no Colégio Nacional e parece que ninguém mais se lembra de Luis (Luis Curiel). Até que uma pessoa desconhecida assume as redes sociais do garoto, jurando vingança.

    Mais uma vez, Sofia (Ana Valeria Becerril) tenta encontrar o culpado, enquanto os atos de vingança vão ficando cada vez mais graves e acabam mudando as vidas dos estudantes para sempre

    Onde paramos na primeira temporada?

    Em sua primeira temporada, Control Z apresenta um pouco da história dos alunos do Colégio Nacional. Conhecemos Sofia, uma menina bastante reservada e que vira conversa na boca de todos os alunos após descobrirem que ela foi internada por problemas psicológicos causados pela morte do seu pai.  

    Temos também o Javier (Michael Ronda), um jovem que tem um pai muito conhecido pelos amantes de futebol. Sua chegada chama a atenção de todos devido a uma polêmica que ocorreu em sua antiga escola, envolvendo outro garoto e um vídeo pra lá de assustador.

    Outro aluno que sofre bastante na mão dos outros estudantes é o jovem Luis. O garoto é um artista e, além de ser muito tímido, não consegue se defender dos valentões da escola.

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    No final da temporada, Luis se cansa de todo bullying sofrido, desafia os encrenqueiros, é perseguido e gravemente machucado por Gerry (Patricio Gallardo), um menino briguento que não deixava Luis em paz.

    Todos os acontecimentos e brigas da temporada são planejados por um hacker que divulga informações secretas de alguns alunos. Mais tarde Sofia descobre que o hacker é ninguém menos que o ricaço Raúl (Yankel Stevan). Em seu último ato de maldade, o menino divulga os segredos de todos os alunos da escola durante o baile, transformando a festa em um verdadeiro pandemônio.

    O último episódio termina com Javier levando um tiro no estômago disparado por Gerry ao tentar proteger Raúl, deixando uma grande dúvida para os telespectadores que tiveram que esperar pela próxima temporada para ter respostas.

    ANÁLISE DA SEGUNDA TEMPORADA

    A segunda temporada inicia com Javier sendo socorrido e logo após se recuperando no hospital com Sofia ao seu lado. Raúl foge da festa com medo de ser atacado pelos alunos e Gerry fica vagando desnorteado pela rua, abalado com a morte de Luis.

    Passando-se um tempo, os alunos voltam a escola onde o diretor Quintanilla (Rodrigo Cachero) decide aposentar o armário do Luis e faz uma cerimônia em lembrança a ele. Durante o evento, um novo hacker, usando as redes sociais de Luis, ameaça todos aqueles envolvidos na morte do garoto por meio de um vídeo assustador.

    O novo hacker utiliza de ataques envolvendo enterros, fogo e envenenamento contra alguns alunos, colocando a vida deles em risco. Sofia fica encarregada, novamente, de descobrir quem é o hacker, usando sua grande habilidade de observação. Pelo trailer da série, os fãs já especulavam quem poderia ser o responsável pelas ameaças.

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Apesar de toda essa confusão, também podemos ver os problemas pessoais de outros personagens como Maria (Fiona Palomo) e Pablo (Andres Baida), o relacionamento amoroso de Alex (Samantha Acunã), o envolvimento de Natalia (Macarena García) com o tráfico de drogas e Gerry em sua jornada de descobrimento.

    Essa série é ótima pra quem gosta de um bom suspense e criar teorias ilimitadas. Em nenhum momento consegui adivinhar quem era o novo hacker e ao ser revelado, confesso que fiquei surpreso e atônito.

    Os atores são muito talentosos e não vejo nenhum defeito na atuação de nenhum deles. A produção consegue se aprofundar muito bem na vida dos personagens principais e coadjuvantes, explorando muito bem os principais alvos do hacker.

    O final de cada episódio te deixa com o sentimento de querer terminar tudo de uma única vez e descobrir quem está por trás de todos aqueles ataques. 

    CRÍTICA - Control Z (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Uma coisa que me incomodou um pouco foi a forma esfarrapada e confusa de explicar o mistério todo, além da solução dos problemas de alguns jovens como Javier e Gerry. Onde estão os pais de Gerry durante esse momento? Como eles estão lidando com o fato do filho ser um assassino procurado ?

    VEREDITO

    Control Z é uma série instigante e super maratonável! Fora a facilidade na resolução de alguns pontos da narrativa, eu gostei muito da nova temporada. É perceptível a evolução do história e também da atuação dos atores de um ano para o outro.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Hit & Run (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Com o crescente esforço da Netflix em produzir conteúdos originais nos mais diversos países do mundo, nasceu a mais nova série israelense Hit & Run. A produção conta com uma forte história de suspense e vingança.

    SINOPSE

    A trama acompanha o guia turístico Segev Azulai (Lior Raz), que vive uma vida tranquila em Tel Aviv com sua filha e sua esposa Danielle (Kaelen Ohm). Quando sua esposa é morta em um misterioso atropelamento, Segev suspeita que não seja um mero acidente. Investigando o acontecimento, ele descobre que sua esposa não é quem imaginava.

    ANÁLISE

    A história de Segev Azulai tem início em Israel, e de uma forma interessante, a trama envereda pelos mais diversos lugares do mundo em seus 9 episódios, nos deixando abismados a cada reviravolta.

    Mas, assim como todo suspense, a história do pacato guia turístico tem bem mais a mostrar do que apenas as informações que nos são entregues em seus primeiros momentos.

    O cuidado que os diretores tem em encaminhar a história por meio de seu ritmo lento, garante que ao fim da trama tenhamos desenvolvido uma espécie de vínculo com os personagens. Esse efeito acontece quase todos os personagens apresentados, mas não funciona com Segev.

    As mais diversas locações de Israel dão lugar a um caminho já familiar ao grande público dos filmes blockbusters e, quando entrelaçado com flashes de quando a trama teve início, ou até mesmo bem antes, vemos que essa decisão funciona, por mais que alguns recortes pareçam por vezes desconexos.

    CRÍTICA - Hit & Run (1ª Temporada, 2021, Netflix)

    O caminho trilhado por Segev parece se misturar com alguns outros filmes e séries de vingança. Hit & Run, apesar de se destacar grandemente em suas sequências de ação, não inova em elementos de direção ou narrativos.

    As escolhas para o elenco se mostram quase sempre acertadas, falhando apenas na escolha do protagonista da série. A direção e a liberdade narrativa por parte da Netflix – ou a falta dela -, parecem engessar a trama, a resumindo em seu início como uma série de suspense e vingança, que avança sem muita força, nos fazendo questionar a todo momento como chegamos até aquele ponto.

    VEREDITO

    Diferente dos habituais trejeitos de séries de TV que apresentam em seus cinco minutos finais de cada episódios um motivo para prender o espectador diante da tela – garantindo o play no próximo capítulo -, a construção de trama em Hit & Run é feita a todo momento.

    De forma elaborada, acontecimentos são gatilhos para algo muito maior ao longo da história, sendo a Arma de Tchekov para que Segev continue em frente, atrás de vingança para sua amada Danielle.

    O fato de testemunharmos atores não conhecidos pelo grande público em um núcleo de protagonismo, é incrível, pois garante destaque para que grande parte do mundo conheça os talentos não apenas em Israel.

    As apostas da Netflix têm sido acertadas, e o lançamento de grandes produções semanais, sendo elas séries de TV e filmes, garantem uma maior retenção do público diante das telas.

    Esse que vos escreve garante, Hit & Run é uma bela surpresa das mais diversas formas, e vai te prender até seu último episódio em frente à telinha.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Noites Sombrias #26 | As 5 obras mais perturbadoras de M. Night Shyamalan

    M. Night Shyamalan é um diretor que causa uma série de sentimentos em todos os cinéfilos, uma vez que alguns o ama e outros o odeiam.

    De fato, o diretor coleciona obras peculiares e por vezes é genial, assim como escorrega feio em algumas decisões.

    Seu mais recente trabalho, Tempo, vem dividindo público e crítica, pois traz bons elementos, mas problemas no roteiro com os famosos plot-twists característicos dos filmes de M. Night Shyamalan.

    Contudo, no Noites Sombrias de hoje, vamos apresentar cinco obras do cineasta que merecem destaque por serem perturbadoras e deixar você, amigo leitor, com medo de ficar sozinho em seu quarto. Confira:

    O SEXTO SENTIDO (1999)

    Abrindo a lista, temos talvez o melhor trabalho de M. Night Shyamalan, uma vez que O Sexto Sentido recebeu diversos prêmios e catapultou de vez a carreira do diretor.

    Na trama, um garoto começa a enxergar espíritos e recebe a ajuda de um psicólogo que começa a se ligar de forma muito intensa ao caso.

    Com atuações incríveis e uma reviravolta sensacional, O Sexto Sentido nos dá diversos sustos e traz atuações brilhantes de Bruce Willis e Haley Joel Osment. Não é à toa que o filme é um dos melhores trabalhos de M. Night Shyamalan e merece muito destaque na nossa lista do Noites Sombrias.

    DEMÔNIO (2010)

    M. Night Shyamalan

    Agora uma obra mais intimista, mas que nos deixa tensos sendo um bom thriller de suspense e terror.

    Um grupo de pessoas fica presa em um elevador e, com o tempo, vão sendo assassinadas uma a uma, deixando um clima tenso de medo constante para saber quem é o próximo, além de tentar descobrir quem é o responsável pelos assassinatos.

    Demônio é o tipo de filme fechadinho que tem um roteiro simples, contudo, bastante envolvente. A obra agrada tanto que gosta de terror, quanto quem curte filmes de detetive, pois consegue carregar muito bem os mistérios sem revelar de forma óbvia quem é o assassino, misturando uma trama sobrenatural com uma linha interessante de investigação.

    A VISITA (2015)

    A Visita é o tipo de filme que não poderia faltar em uma lista de obras mais perturbadoras, uma vez que M. Night Shyamalan consegue fazer um longa de found footage de arrepiar os cabelos.

    Dois irmão vão passar uns dias na casa de seus avós que eles ainda não conhecem. Entretanto, coisas estranhas começam a acontecer, fazendo com que um período de férias das crianças se torne um pesadelo.

    O longa é o tipo de filme que vai nos deixando bastante incomodados com os fatos, visto que o comportamento dos personagens é bastante perturbador. M. Night Shyamalan consegue segurar a nossa expectativa, pois apresenta situações curiosas e um bom roteiro, com personagens inteligentes e que nos fazem ter empatia e medo por eles, sendo A Visita uma boa alternativa para quem gosta do subgênero de found footage.

    FRAGMENTADO (2016)

    M. Night Shyamalan

    Corpo Fechado é uma das maiores criações de M. Night Shyamalan e Fragmentado foi o filme de retomada do diretor. 

    Um homem tem sequestrado várias garotas, as mantendo em cárcere privado. Entretanto, ele apresenta uma condição na qual apresenta 23 personalidades diferentes, fazendo com que seja extremamente perigoso.

    Com excelentes atuações de James McAvoy e Anya Taylor-Joy, Fragmentado é uma obra que tem diversos acertos e traz o melhor do cineasta. Por mais que alguns plots tirem a essência do terror, vale a conferida por ser um filme bem divertido e diferente do gênero. 

    SERVANT (2019)

    Por fim, mas não menos importante, temos a única série da lista, todavia, ela está aqui por um bom motivo.

    Servant conta a história de um casal que, após um trauma envolvendo seu filho recém-nascido, adota um boneco para substituí-lo. Além disso, a contratação de uma misteriosa babá faz as coisas ficarem ainda mais estranhas.

    A série é uma mistura de A Órfã e Boneco do Mal, dois filmes do gênero de terror que trazem boas e más ideias, contudo, tem entretenimento puro pela estranheza. Servant é bizarra, misteriosa e perturbadora, sendo uma boa opção no catálogo da Apple TV.

    E para vocês, faltou algum título na lista? Comentem!

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    CRÍTICA – Shadow (2018, Zhang Yimou)

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    Shadow é a mais recente produção do diretor Zhang Yimou (Herói, O Clã das Adagas, A Grande Muralha) e fez sua estreia mundial no 75º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 2018. Com boa repercussão internacional da crítica, o filme também foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto e no BFI London Film Festival do mesmo ano.

    Em 2019 foi lançado na Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

    O longa que é estrelado por Chao Deng (Assasino em Série), Li Sun (Mestre das Armas) e Sujin Zhu estreia nos cinemas brasileiros em 12 de agosto de 2021.

    SINOPSE

    Um rei, violento e ambicioso, de métodos e motivos misteriosos; um general, visionário que anseia por vencer a batalha final, mas precisa preparar seus planos em segredo; mulheres do palácio, que lutam para encontrar a redenção em um mundo onde não têm lugar; e um plebeu escravo, serão os personagens que virarão as forças inexoráveis desta história.

    ANÁLISE

    Shadow é um filme de ação-fantasia é ambientado na China durante o período dos Três Reinos (220-280 dC) e conta a história de homens “sombra” que substituíram os reais e aristocratas em tempos de perigo, prontos para sacrificar suas vidas para que seus mestres pudessem viver.

    Na trama, anos atrás, o reino de Pei perdeu a importante cidade de Jingzhou para o reino de Yang depois que o popular e brilhante Comandante Ziyu (Deng Chao) perdeu um duelo com o invencível Yang Cang (Hu Jun). O covarde rei de Pei (Zheng Kai) fica furioso ao descobrir que Ziyu desafiou Yang Cang para uma revanche sem autorização e rebaixa Ziyu ao status de plebeu, apesar da objeção de outros oficiais militares.

    É revelado que o comandante Ziyu é na verdade um homem chamado Jingzhou; o verdadeiro Ziyu foi gravemente ferido em seu duelo passado com Yang Cang e está se recuperando em uma caverna escondida em sua residência, uma sombra de seu antigo eu. Jing foi secretamente adotado por sua estranha semelhança com Ziyu e treinado desde a infância para ser sua “sombra” para servir como seu dublê de corpo para o caso de sua vida ser ameaçada.

    VEREDITO

    Shadow apresenta um visual sombrio nitidamente inspirado na tradicional pintura chinesa (shuimohua) com uma fotografia que mergulha de cabeça na paleta de cores de tons preto, branco e cinza.

    Ao apresentar cenas de luta bem coreografadas, o longa foge das clássicas cenas de voos durante os combates e saltos que vão contra a lei gravidade e apesar de tê-las, são poucas e discretas.

    No fim, a trama nos prende e comove, mas fica a sensação de conclusão abrupta e um final em aberto para alguns personagens.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Distribuído pela PlayArte Pictures, o longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 12 de agosto.

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