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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Greak: Memories of Azur (2021, Team17)

    Greak: Memories of Azur é um novo side-scrolling desenvolvido pela Navegante Entertainment e publicado pela Team17. A versão demo do jogo atualmente está disponível gratuitamente para Nintendo Switch.

    A versão completa desse game que mistura os gêneros
    ação, aventura, plataforma e puzzle estará disponível para Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC em 17 de agosto de 2021.

    SINOPSE

    Greak: Memories of Azur é um side-scrolling para um jogador com animações desenhadas à mão. Assuma o papel de três irmãos — Greak, Adara e Raydel — e guie-os pelas terras de Azur. Alterne-se no controle dos três e use as habilidades únicas de cada um para fugir da invasão dos Urlags.

    Greak é o nome do protagonista, o caçula entre os três irmãos. Ele é um Courine, que é um povo mágico que, no momento, está sofrendo invasões dos Urlags, uma facção inimiga.

    A guerra entre esses dois povos já dura um bom tempo, forçando os Courines a fugirem de suas próprias terras. O que Greak mais deseja é reencontrar o irmão, Raydel, e a irmã, Adara, e fugir com eles de Azur usando uma Aeronave, que eles precisarão construir peça a peça.

    Durante o jogo, você encontrará cada irmão em ambientações diferentes e os recrutará para avançar com você.

    ANÁLISE DE GREAK: MEMORIES OF AZUR

    Greak: Memories of Azur começa sem contextualização. O jogo já nos coloca em ação e vai exibindo, de modo bem criativo, poucas informações a respeito da trama, e o essencial para que possamos dar início à aventura do protagonista.

    Logo sabemos que Greak está à procura de Adara. Não demora muito até chegarmos a ela, e no caminho enfrentamos inimigos que não exigem muita prática no jogo. Isso, somado ao tutorial criativo e sutil, é bem positivo.

    Greak: Memories of Azur é o novo jogo de Ação, Puzzle e Plataforma com traços de desenhos manuais desenvolvido pela Navegante e Team17
    Tutorial ensinando como direcionar o ataque de Adara

    O que me causou estranhamento foi que o botão Y do controle no Nintendo Switch é o utilizado para atacar, mas ele não aparece no canto da tela. De qualquer forma, os tutoriais exibidos no começo da jornada suprem essa falta, mas fica a sensação estranha de não aparecer no canto inferior direito junto com os demais comandos.

    A mecânica de Greak: Memories of Azur é simples – e isso é excelente. O jogo chama a atenção especialmente por causa dos gráficos de desenhos feitos à mão. Os personagens são igualmente simples, o que novamente é uma virtude.

    A fluência do jogo é ótima, o que torna a experiência de comandar personagens cartunescos ainda melhor. A trilha e os efeitos sonoros também são cativantes, mais um acerto da mexicana Navegante Entertainment e da britânica Team17.

    Nessa demo infelizmente o jogo não salva. Na primeira vez que joguei cheguei ao checkpoint e decidi parar, a fim de reiniciar de onde salvei e continuar a experiência.

    O jogo indica que salva, mas… não salva. O feedback, portanto, poderia ser melhor, informando que não é possível salvar na demo.

    Personagens de Greak: Memories of Azur

    Cada personagem de Greak: Memories of Azur tem suas próprias habilidades. Isso é muito legal e importante, pois as características puzzle do jogo se devem ao fato de ser necessário alternar o controle entre Greak, Adara e Raydel.

    Greak é um guerreiro que luta com uma espada. Por sua vez, Adara é uma espécie de maga que atira poderes mágicos com as mãos e é capaz de voar.

    Para fechar, é importante ressaltar que na demo não é possível encontrar o irmão Raydel. Estou bem curioso para saber quais são as habilidades e como será a experiência de controlá-lo.

    Greak: Memories of Azur é o novo jogo de Ação, Puzzle e Plataforma com traços de desenhos manuais desenvolvido pela Navegante e Team17

    Além de exigir uma dose extra de sabedoria para tomar as decisões certas ao alternar entre personagens, a fim de superar os obstáculos, também é muito interessante a possibilidade de controlar dois (ou três) ao mesmo tempo.

    Na verdade, você controla apenas um personagem, mas consegue ser acompanhado por outros dois. Isso exige uma ação sua, o que torna a experiência mais desafiadora.

    Também é preciso enaltecer a inteligência dos personagens enquanto não estão sendo controlados, pois eles ajudam você a se defender, ou se defendem por conta própria.

    VEREDITO

    A versão demo de Greak: Memories of Azur é divertida e desafiadora. O jogo também chama atenção pelos traços de desenho à mão bastante encantadores, e certamente se une a jogos plataforma como Unto The End, que também oferece uma experiência visual diferenciada.

    Mesmo com o pouco tempo de jogo e sem conhecer bem a história, a demo do game empolga e é suficiente para decidir comprar a versão completa assim que for lançada em 17 de agosto.

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Greak: Memories of Azur

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    What If…?: Conheça Steve Rogers, o Homem de Ferro

    Steven Rogers apelido “Steve” Rogers é um personagem da Marvel Comics, estabelecido no universo da Terra-70105; criado por J. Michael Straczynski e Tommy Lee Edwards, teve sua primeira aparição na HQ Bullet Points #1 (novembro de 2006).

    Bullet Points é uma série limitada publicada em 2006 e 2007, escrita por Straczynski e ilustrada por Lee Edwards.

    HISTÓRIA

    Na realidade estabelecida em Bullet Points, o Dr. Abraham Erskine foi morto antes que Steve Rogers pudesse se tornar um super-soldado. O plano de contingência do governo, Projeto Homem de Ferro, enxertou-o cirurgicamente em uma armadura gigante. Com este traje, ele ainda lutou na Segunda Guerra Mundial.

    Anos depois, ele finalmente seria removido do traje, mas foi forçado a voltar a vesti-lo e morreu lutando contra Peter Parker, que havia se transformado no Hulk.

    PODERES E HABILIDADES

    Aparentemente, o personagem possui as mesmas habilidade do Steve Rogers da Terra-616, universo cânone da Marvel, mas sem o aprimoramento causado pelo Soro do Super Soldado.

    PERSONAGENS DE BULLET POINTS

    Homem de Ferro / Steve Rogers: Soldado na Segunda Guerra Mundial que se voluntaria para o Projeto Homem de Ferro, mas morre após tentar subjugar e prender o Hulk;

    Hulk / Peter Parker: Após ser exposto a uma bomba gama, se transforma no Hulk sempre que está com raiva. Foge depois de matar acidentalmente o Homem de Ferro, após sair da reclusão, é morto durante confronto contra Galactus;

    Dr. Reed Richards: Cientista do governo trabalhando no Projeto Homem de Ferro. Torna-se diretor da S.H.I.E.L.D. após o pouso forçado de seu foguete e a morte dos co-pilotos. Assemelha-se a Nick Fury na aparência;

    Homem-Aranha / Bruce Banner: Cientista da S.H.I.E.L.D. que é mordido por uma aranha radioativa e ganha habilidades semelhantes às de aranha.

    OUTRAS MÍDIAS

    O primeiro episódio de What If…?, intitulado O Que Aconteceria Se… A Capitã Carter Fosse a Primeira Vingadora?, nos apresentou personagens já conhecidos, porém com nova roupagem. A série narrada por Uatu, o Vigia (Jeffrey Wright) traz, pela primeira vez, Peggy Carter (Hayley Atwell) como Capitã Carter e Steve Rogers como Homem de Ferro para a versão animada.

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    A primeira temporada de What If…? estreou ontem (11), no Disney+ e consiste em nove episódios – lançados todas as quartas-feiras -, concluindo em 6 de outubro, e faz parte da Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel.

    Ao que tudo indica, a Marvel Studios já está com uma 2ª temporada da animação em desenvolvimento.

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    KOF XV: Veja as equipes confirmadas para o novo título

    The King of Fighters XV, oficialmente abreviado como KOF XV, é a próxima edição da série clássica franquia da SNK. Em junho, a desenvolvedora anunciou que o jogo havia sido adiado mais uma vez e será lançado em 17 de fevereiro de 2022, devido ao aumento de casos de Covid-19 e ao estado de emergência no Japão.

    O game será lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC. Mas até o momento não se sabe se o título terá crossplay ou não.

    Este jogo é o segundo capítulo da quarta saga canônica da franquia; e é o segundo jogo SNK a usar o motor gráfico Unreal Engine (Unreal Engine 4), sendo Samurai Shodown (2019) o primeiro.

    AS SAGAS

    Orochi Saga: KOF 94 até KOF 97;

    NESTS Chronicles: KOF 99 até KOF 2001;

    Tales of Ash: KOF 2003 até KOFXIII;

    Shun’ei Saga (título provisório): KOF XIV até o momento.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The King of Fighters: Conheça os personagens mais recentes da franquia

    AS EQUIPES DE KOF XV

    • Benimaru Nikaido;
    • Shun’ei;
    • Meitenkun.

    • Chizuru Kagura;
    • Kyo Kusanagi;
    • Iori Yagami.

    • Joe Higashi;
    • Terry Bogard;
    • Andy Bogard.

    • Shermie;
    • Yashiro Nanakase;
    • Chris.

    • King;
    • Ryo Sakazaki;
    • Robert Garcia.

    • Ralf Jones;
    • Leona Heidern;
    • Clark Still.

    • Luong;
    • Blue Mary;
    • Vanessa.

    • Mai Shiranui;
    • Athena Asamiya;
    • Yuri Sakazaki.

    • Ramón;
    • Antonov;
    • King of Dinosaurs.

    • Maxima;
    • K;
    • Whip.

    • Dolores;
    • Isla;
    • Heidern.

    • Ángel;
    • Krohnen;
    • Kula Diamond.

    • Elisabeth Blanctorche;
    • Ash Crimson;
    • Kukri.

    • Billy Kane;
    • Geese Howard;
    • Ryuji Yamazaki.

    A primeira DLC confirmada é:

    • Gato;
    • Rock Howard;
    • B. Jenet.

    A segunda DLC, gratuita, é o clássico vilão da franquia:

    • Omega Rugal.

    Esta publicação será atualizada conforme novos anúncios da SNK forem surgindo.

    LEIA TAMBÉM:

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    Qual seu trio favorito para o vindouro The King of Fighters XV? Deixe seu comentário abaixo!

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    What If…?: Veja o motivo de Peggy ser Capitã Carter e não Capitã Britânia

    What If…? já está entre nós e finalmente apresenta algo que muitos fãs da Marvel estão esperando anos para ver: Peggy Carter (Hayley Atwell) com o soro do super soldado! E agora podemos dizer que a Capitã Carter é tão super-heroína quanto Steve Rogers (Chris Evans) como Capitão América na linha do tempo formal do Universo Cinematográfico Marvel, quiçá melhor.

    Ok, você deve estar se perguntando: “o nome de super-herói de Steve era Capitão América, não Capitão Rogers. O nome de super-heroína de Peggy não deveria ser Capitã América? ou Capitã Britânia devido a bandeira do uniforme e escudo?“.

    Então vamos para as explicações!

    A CAPITÃ CARTER

    Margaret Elizabeth “Peggy” Carter é uma das agentes dos Aliados recrutadas para a Reserva Científica Estratégica durante a Segunda Guerra Mundial. Quando o candidato original Steve Rogers ficou indisponível para se submeter ao Projeto Renascimento devido a um ataque dos nazistas, Peggy se colocou como substituta e se tornou a primeira Super Soldado bem-sucedida.

    Recebendo a patente de capitã e vestindo as cores da Grã-Bretanha, a Capitã Carter entrou na guerra liderando as forças aliadas contra a HYDRA.

    Habilidades aprimoradas: agilidade, durabilidade, fator de cura, força, inteligência, velocidade, vigor, reflexos.

    Armas: O escudo, uma pistola e uma espada.

    POR QUE NÃO CAPITÃ AMÉRICA?

    Nas páginas das HQs da Marvel Comics já existe uma Capitã América, mais especificamente na Terra-65. A personagem criada por Jason LatourRobbi Rodriguez teve sua primeira aparição na HQ Spider-Gwen – Vol. 2 #1 (outubro de 2015).

    Samantha Wilson nasceu, filha de Paul e Darlene Wilson, em Jasper, Alabama. A relutância de Sam em se juntar à igreja de seus pais os levou a fornecer livros sobre diferentes religiões e teologia comparada. Ela iria estudar o último ano na North Carolina A&T State University. No entanto, seus estudos duraram pouco, pois os Estados Unidos da América entraram na Segunda Guerra Mundial logo depois.

    Desesperada para fazer sua parte na guerra e inspirada por aviadores afro-americanos, Samantha largou a escola para se alistar no esforço de guerra e, posteriormente, tornou-se a primeira mulher afro-americana piloto dos Estados Unidos. Mas essa profissão a afastou da guerra, pois ela foi relegada a fazer acrobacias para fazer relações públicas nos Estados Unidos.

    A chance de Sam de fazer algo diferente veio na forma de Peggy Carter, uma agente recém-formada, que convidou a jovem piloto para participar do Projeto Renascimento. Ela se juntou a um grupo de outros três desajustados: Steve Rogers, Isaiah Bradley e Bucky Barnes.

    Depois que agentes duplos nazistas sabotaram o Projeto Renascimento, Samantha foi a única candidata que saiu ilesa. Com a ajuda de Carter, ela passou pelo perigoso procedimento com o Soro do Super Soldado, que aprimorou o corpo de Sam ao auge da perfeição humana.

    Curiosidade: Paul e Darlene Wilson são os pais de Samuel Thomas “Sam” Wilson, o Falcão no universo canônico da Marvel (Terra-616).

    POR QUE NÃO CAPITÃ BRITÂNIA?

    Já existe um Capitão Britânia (Captain Britain, no original) nos quadrinhos da Marvel desde 1976!

    O Capitão Britânia (Brian Braddock) é um super-herói que aparece nas histórias em quadrinhos britânicas e americanas publicadas pela Marvel. Ele apareceu pela primeira vez em Captain Britain Weekly #1 (outubro de 1976), o início de uma série mais lembrada pelas edições do escritor Chris Claremont, do artista Alan Davis e do escritor Alan Moore.

    O personagem foi inicialmente destinado exclusivamente ao mercado britânico de quadrinhos; dotado de poderes extraordinários pelo lendário mago Merlin e sua filha Roma, o Capitão Britânico foi designado para defender as leis britânicas e seu título é passado de geração em geração.

    O Capitão Britânia dos quadrinhos tem uma história muito, muito diferente do Capitão América. A começar por se tratar de um título de origem mágica, passado entre membros da família Braddock e concedido por Merlin.

    Tradicionalmente, os vários Capitães Britânia têm uma escolha de conto de fadas entre o Amuleto da Direita e a Espada do Poder. Sendo, obviamente, muito diferente de um super soldado da Segunda Guerra Mundial aprimorado com soro.

    Atualmente Elizabeth “Betsy” Braddock, a mutante anteriormente conhecida como Psylocke, é a Capitã Britânia nas páginas da Marvel Comics.

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    A primeira temporada de What If…? estreou ontem (11), no Disney+ e consiste em nove episódios – lançados todas as quartas-feiras -, concluindo em 6 de outubro, e faz parte da Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel.

    Ao que tudo indica, uma segunda temporada já está em desenvolvimento.

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    TBT #137 | Adeus, Lênin! (2003, Wolfgang Becker)

    Antes de estrelar grandes blockbusters como O Ultimato Bourne, Bastardos Inglórios e até mesmo Capitão América: Guerra Civil, o ator Daniel Brühl colocou sua marca no cinema alemão como alguém capaz de retratar os mais diversos períodos históricos de seu país natal. Adeus, Lênin! é o mais belo retrato do talento do ator que ganhou cada vez mais espaço pelo mundo.

    SINOPSE

    Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab), uma fervorosa defensora do regime socialista passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada.

    Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. Enquanto a Sra. Kerner permanece acamada, Alex não tem muitos problemas, mas quando ela deseja assistir à televisão ele precisa contar com a ajuda de um amigo diretor de vídeos.

    ANÁLISE

    O Muro de Berlim foi um dos marcos da segunda metade do século XX, que surgiu do dia para noite, separando um país e instaurando a dominação por parte da antiga URSS. Adeus, Lênin! é uma história cativante, ambientada em dois importantes momentos da história alemã do século XX.

    Adeus, Lênin!

    Em meio a ocidentalização do lado oriental da Alemanha antes dominada pelo regime socialista, vemos Alex tornar a vida de sua mãe o mais normal possível. Alex, que funciona como a força motriz que move a trama, nos leva por caminhos por vezes duvidosos, engraçados e bem curiosos, a fim de garantir que a Sra. Kerner pense que ainda vive no regime socialista.

    O enredo é construído de forma a dar espaço para que Daniel Brühl, Katrin Sass e Maria Simon passeiem tranquilamente pela trama sendo tão fortes quanto aflitivos.

    Ainda que delicado, inteligente, e cuidadoso, Adeus, Lênin! aborda de uma linda forma que a vida ainda é capaz de acontecer mesmo que em meio à eventos que mudam a rumo de uma nação inteira.

    A direção de arte do filme, conta com elementos que nos remetem ao lado oriental da Alemanha dividida pela cortina de ferro e suas aspirações à estética da URSS, como o design dos prédios e o tradicional brutalismo – movimento arquitetônico desenvolvido por arquitetos modernos em meados das décadas de 50 e 60, adotado em grande parte na antiga URSS.

    Por meio de sua trilha sonora, sua montagem, sua forma brilhante de retratar uma sociedade totalitária, Adeus, Lênin! nos faz questionar até onde iríamos para preservar quem amamos. Ao apresentar não apenas o início da vida adulta de Alex, mas também nos apresenta elementos narrativos únicos da vida de personagens que passaram a viver recentemente em um regime completamente diferente do habitual.

    VEREDITO

    Adeus, Lênin!

    Ao abordar de forma sucinta e didática um dos períodos mais difíceis do século XX, o diretor Wolfgang Becker coloca Adeus, Lênin! na lista dos filmes alemães mais importantes de todos os tempos, estrelando ao lado de clássicos como Metrópolis (1927), Corra Lola, Corra (1998), A Vida dos Outros (2006) e A Onda (2008).

    Ainda que grande parte do público conheça Daniel Brühl apenas como o Barão Zemo de Capitão América: Guerra Civil e pelo mais recente Falcão e o Soldado Invernal – onde foi subaproveitado -, merece descobrir que o ator é capaz de muito mais do que foi visto dele em seus poucos minutos de tela nas duas atrações da Marvel.

    Adeus, Lênin! cumpre seu papel didático lindamente, enquanto nos leva à uma viagem ao passado, atuando assim, como uma carta de amor de um filho à sua mãe.

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Adeus, Lênin! está disponível na HBO Max.

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    CRÍTICA – O Cavalo dos Meus Sonhos (2021, Euros Lyn)

    O Cavalo dos Meus Sonhos (Dream Horse) é o mais novo filme estrelado por Toni Collette (Hereditário). O longa-metragem foi exibido pela primeira vez como participante da seleção oficial do Festival de Sundance 2020, e recentemente chegou ao Brasil exclusivamente por Video on Demand (VoD), distribuído pela Sony Pictures Home Entertainment.

    Dirigida por Euros Lyn e roteirizada por Neil McKay, a produção é baseada na história real das motivações pessoais de Janet Vokes e das conquistas de seu cavalo Dream Alliance, que fizeram história no País de Gales.

    Vokes é também autora do livro Dream Horse: The Incredible True Story of Dream Alliance – the Allotment Horse who Became a Champion, que conta a vitoriosa história do cavalo.

    SINOPSE

    Dream Horse conta a história real de Janet Vokes (Toni Collette), uma faxineira e garçonete galesa que decide criar e cuidar de um cavalo de corrida. Ela convence seus vizinhos e amigos a contribuírem financeiramente pelo objetivo.

    O plano de investimento improvável do grupo dá frutos conforme o cavalo cresce e os coloca em uma corrida pelo título nacional.

    ANÁLISE DE O CAVALO DOS MEUS SONHOS

    O Cavalo dos Meus Sonhos é uma inspiradora história sobre nunca desistir do seu propósito de vida e de seus objetivos. Apesar de ser ancorada no turfe, não é necessário entender o esporte, de modo que a produção funciona para todos os públicos.

    Janet Vokes (Collette) é o fio condutor da trama, que também conta com importante protagonismo dos atores Owen Teale (Game of Thrones), que interpreta o marido, Brian Vokes; e Damian Lewis (Homeland), intérprete de Howard Davies, um homem aparentemente arrogante que carrega consigo uma grande carga de culpa e insatisfação.

    Como de costume, Toni Collette atua muito bem, mostrando o quão versátil a atriz é. As atuações de todo o elenco são niveladas por cima, o que mostra grande competência da direção de Euros Lyn, e também que uma ótima liderança da história por parte de Collette, Teale e Lewis é capaz de contribuir para que o conjunto da obra entregue um filme marcante, e não apenas mediano.

    Com Toni Collette e Damien Lewis, O Cavalo dos Meus Sonhos conta a inspiradora história por trás dos feitos do cavalo Dream Alliance

    Entre tantos atores e atrizes que compõem o consórcio liderado pela personagem de Collette, é preciso destacar a atuação de Karl Johnson (Chumbo Grosso) como Kerby. O personagem idoso é um excelente alívio cômico e sempre com participações certeiras.

    A narrativa de O Cavalo dos Meus Sonhos

    O Cavalo dos Meus Sonhos começa com uma narrativa bastante acelerada. Apesar de simples, é um pouco difícil se conectar com os acontecimentos iniciais da história. Além do rápido desenrolar da trama, as cenas e, principalmente, as falas com sotaque britânico muito carregado também contribuem para a sensação do filme começar muito corrido.

    A partir da constituição do consórcio liderado por Janet Vokes e do nascimento do cavalo Dream Alliance a fluência se torna mais agradável. A dramatização de como o equino conseguiu uma oportunidade no criadouro cobiçado e a primeira corrida comprovam que o animal não era só mais um no mundo.

    Após a primeira disputa, há um novo momento de aceleração da história, a fim de mostrar que Dream Alliance seguia se destacando nas competições. Nessa parte, porém, me parece justificada a escolha de ser ágil, pois é também quando importantes dramas pessoais começam a aflorar na história.

    Com Toni Collette e Damien Lewis, O Cavalo dos Meus Sonhos conta a inspiradora história por trás dos feitos do cavalo Dream Alliance

    Os dramas são importantes para que O Cavalo dos Meus Sonhos não seja um filme sobre turfe, e sim uma história inspiradora com uma mensagem de que é importante não desistir dos próprios objetivos e de que, algumas vezes, o que precisamos é unir outras pessoas desacreditadas para que algo incrível seja construído em conjunto.

    A reta final do filme é a mais carregada de emoções. Mesmo não sendo um esporte com grande apelo no Brasil, a atuação do elenco principal é capaz de cativar até quem desconhece turfe e criação de cavalos.

    A história real de Dream Alliance

    A produção é exitosa ao apresentar a história do grupo de amigos e vizinhos galeses, os desafios enfrentados pelos membros do consórcio, e a trajetória de sucesso de Dream Alliance.

    Após retratar em tela o maior feito do cavalo e sua equipe, o filme traça um breve linha do tempo de outros pontos importantes nas vidas de Dream Alliance, da família Vokes e de Howard Davies.

    VEREDITO

    Com um elenco que entrega atuações reais e comoventes, O Cavalo dos Meus Sonhos é um ótimo filme que mostra o quão inspiradora é a história da família Vokes e de sua comunidade no País de Gales.

    A produção também é muito feliz em relatar os feitos de Dream Alliance de modo simples de entender, mesmo que você não conheça nada sobre turfe ou criação de cavalos.

    Não deixe de assistir aos créditos de O Cavalo dos Meus Sonhos, logo após a breve linha do tempo. O elenco se junta às pessoas que protagonizaram essa história na vida real e entregam mais um divertido momento ao cantarem juntos uma canção.

    4,0 / 5,0

    O Cavalo dos Meus Sonhos está disponível para aluguel e compra na Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films & TV (Xbox). Também é possível assistir à produção nas plataformas Looke, NOW, SKY e Vivo Play, exclusivamente mediante aluguel.

    Assista ao trailer:

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