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    CRÍTICA – Solos (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    Solos é a mais nova produção antológica de ficção científica da Amazon Prime Video que estreia dia 25 de junho no streaming.

    A produção de sete episódios é uma criação de David Well (Hunter) que também dirigiu três episódios. No elenco estão Morgan Freeman, Anne Hathaway, Helen Mirren, Uzo Aduba, Nicole Beharie, Anthony Mackie, Dan Stevens e Constance Wu.

    SINOPSE DE SOLOS

    Solos é uma série de antologia que explora o significado mais profundo da conexão humana ao acompanhar sete pessoas diferentes.

    Cada episódio traz uma história nova, contada do ponto de vista individual e situada em um futuro incerto – que inclui, por exemplo, robôs de inteligência artificial ou smart houses extravagantes.

    Nesse cenário, os sete personagens embarcam em aventuras emocionantes, descobrindo que, mesmo nos momentos mais isolados e nas mais adversas condições, estão todos interligados.

    ANÁLISE

    Séries antológicas tem a árdua tarefa de prender o espectador em poucos minutos de tela, por isso, é necessário ter um texto imersivo que deixe claro seu início, meio e fim. E é justamente essa sensibilidade com o espectador que falta a Solos. O que prova mais uma vez que um elenco bom não salva um roteiro fraco.

    Nesse sentido, é inevitável a comparação de Solos com Black Mirror (2011). A sensação é que David Well quis trazer algumas situações da produção da streaming vizinha para seu próprio show. O que não teria nenhum problema se Solos realmente acrescentasse alguma coisa de novo à discussão sobre as relações da tecnologia com a humanidade.

    Consequentemente, a série se baseia em monólogos para dar vida aos seus personagens. É sempre bom discutir as diferenças de monólogos para o teatro e para o audiovisual. Para uma plateia é fácil recitar um texto e causar comoção, mas no audiovisual a tarefa se torna extremamente difícil, ao passo que o ator pode soar muito dramático. É o que acontece com Solos, pois cada episódio vem carregado de frases existenciais e derramamentos de lágrimas.

    O QUE DIZ CADA EPISÓDIO

    Anne Hathaway, por exemplo, é uma cientista em busca de uma viagem no tempo com motivações pessoais. Já, Anthony Mackie pretende achar um jeito de cuidar de sua família após a sua morte… Logo, os primeiros episódios de Solos são similares, com os atores conversando sobre angústias, memórias felizes do passado e o tortuoso futuro que os espera.

    É interessante notar que apesar das emotivas atuações de Hathaway e Mackie, o texto não dá espaço para eles crescerem em cena. Parece que o tempo estava tão limitado a 30 minutos de episódio que, quando o espectador finalmente começa a se conectar com a história, é preciso desligar as câmeras.

    Esse mesmo sentimento percorre todos os demais episódios da série. O terceiro, no qual Helen Mirren vive uma mulher na terceira idade que a vida toda se preocupou em não incomodar as pessoas, e por isso se tornou invisível, é uma grande surpresa. Isso porque, sua característica de ficção científica é quase mínima, apesar de construir todo o ambiente.

    CRÍTICA - Solos (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    Ela está viajando pelo espaço infinito apenas com uma IA em companhia que pouco interfere nos seus discursos. Portanto, é dessa forma que Mirren brilha em seu monólogo fazendo uma espécie de auto análise aos 45 segundos do segundo tempo.

    Já o mesmo não acontece com Uzo Aduba no quarto episódio. A construção do capítulo é mal feita e soa até de mal gosto, colocando uma situação de pandemia, onde as pessoas são trancadas dentro de casa. O que não impede Aduba de criar ótimos atos, mas que infelizmente, perdem força à medida que o episódio se torna entediante e previsível (afinal, estamos realmente vivendo uma situação parecida).

    No quinto episódio, o monólogo realmente solo volta com Constance Wu. Uma narrativa mais plausível e cativante mostra que finalmente Solos acertou em suas intenções. Wu se entrega totalmente ao texto, indo do riso descontraído ao choro sufocante. Aqui, novamente, os elementos de ficção científica são mínimos e apesar do plot twist ser previsível muito antes dos minutos finais, é um episódio sincero que não necessita se apoiar em nada além de sua atriz e seu texto.

    Assim como alguns episódios de Black Mirror, o sexto episódio é aquele que busca os elementos do horror para compor sua narrativa. Nicole Beharie é uma mãe à espera de seu filho inseminado com alguma tecnologia e os problemas surgem após o nascimento da criança. O episódio é o mais curto, porém, um dos mais ousados e interessantes justamente por fugir da muleta que a ficção científica pode ser. Não é à toa que não foi escrito ou dirigido por David Well.

    Por fim, o último episódio conta com Morgan Freeman e Dan Stevens em uma praia meio lúdica. É o episódio mais problemático da série, pois tenta emular um falso sentimento de relação com os episódios anteriores. Logo, nem as boas atuações de Freeman e Stevens salvam. O texto é pedinte, maçante e questiona os raros momentos bons que a série proporciona.

    VEREDITO

    Solos é uma série com alguns altos e muitos baixos. Há uma espécie de falta de rumo ao contexto geral da obra, e se tratando de narrativas de ficção científica é mais do mesmo. De resto, é uma produção para ver rostos conhecidos e admiráveis fazendo um trabalho experimental com monólogos.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Elite (4ª temporada, 2021, Netflix)

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    Elite (Élite, em espanhol) é uma série de drama/suspense para adolescentes original da Netflix criada por Carlos Montero e Darío Madrona. A série se passa em Las Encinas, uma escola secundária de elite e gira em torno das relações entre alguns alunos.

    Na 4ª temporada temos o elenco formado por Mina El HammaniMiguel BernardeauItzan EscamillaClaudia SalatOmar AyusoArón PiperDiego MartinCarla DíazManu RiosMartina CariddiGeorgina Amorós Pol Granch.

    SINOPSE

    Depois de concluídas as investigações sobre a morte de Marina (María Pedraza) e Polo (Álvaro Rico), alguns dos mais icônicos alunos de Las Encinas decidem seguir seu próprio caminho. Nadia (Mina El Hammani), Lu (Danna Paola) e Carla (Ester Expósito) vão fazer faculdade no exterior, enquanto Valerio (Jorge López) passa a comandar os negócios da família.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Elite Histórias Breves (2021, Netflix)

    Quando um novo ano letivo começa, Guzmán (Miguel Bernardeau), Samuel (Itzan Escamilla), Rebeka (Claudia Salat), Omar (Omar Ayuso) e Ander (Arón Piper) voltam para a escola como veteranos. Eles logo descobrem que um novo diretor está à frente da prestigiosa instituição: Benjamín (Diego Martin), um dos empresários mais poderosos da Europa. Com ele vem sua família – incluindo seus três filhos adolescentes, Ari (Carla Díaz), Patrick (Manu Rios) e Mencía (Martina Cariddi), que sempre conseguem se safar dos problemas.

    Por outro lado, Cayetana (Georgina Amorós) também retorna a Las Encinas, agora como auxiliar de limpeza, tendo rejeitado a oferta da mãe de Polo de arcar com os custos de seus estudos.

    Além de um príncipe francês: Phillipe Florian Von Triesenberg (Pol Granch).

    ANÁLISE

    Ari, Benjamín, Mencía e Patrick.

    Depois que a 1ª temporada recebeu críticas positivas da mídia especializada e do público – sendo assistida por mais de 20 milhões de assinantes de acordo com a gigante do streaming -, em 2018, Elite, tornou-se uma das séries mais populares do catálogo. Com o sucesso, as renovações para as próximas temporadas era questão de tempo:

    • A 2ª temporada foi lançada em 2019;
    • A 3ª temporada foi lançada em 2020;
    • A 4ª temporada chegou ao catálogo no dia 18 de junho de 2021;
    • E a 5ª temporada já está em produção, ainda sem data de estreia.

    Nesta temporada, o início de mais um ano letivo do colégio Las Encinas traz um novo diretor mais rígido que implica regras mais severas. Junto com ele, temos a vinda dos seus filhos para o colégio: Ari que é uma menina perfeccionista e muito competitiva entra em um triangulo amoroso com Samuel e Guzmán, que por sua vez tem conflitos em seu relacionamento com Nadia. Patrick, que tem uma personalidade forte, é instável e impulsivo, ele mexe com os sentimentos de Ander e Omar; e vira a vida do casal de cabeça pra baixo. Além de Mencía, uma menina rebelde e que sempre mostra muita luz, escondendo seu lado negro da sociedade, ela se aproxima de Rebeka, mas um segredo obscuro promete atrapalhar o casal.

    Temos também a chegada de Philippe, um príncipe da sociedade franco-espanhola que se relacionará com Cayetana.

    E claro, um novo mistério surge nessa temporada, sobre o afogamento de Ari, que fica entre a vida e a morte.

    VEREDITO

    Pois é, tirando a 2ª temporada de Elite, mais uma vez tivemos um crime como mistério a ser desvendado no último episódio. Sério, em exatos 35seg. de série eu me revoltei: “Ah cara, não é possível! Lá vamos nós para mais uma saga de 8 episódios com média de 40min. cheios de flashback sobre o tal crime.”.

    Tirando a mesmice do mote principal, a mais nova temporada é basicamente um Emmanuelle para a nova geração, aquele “pornôzinho light” com um verdadeiro festival de seios, bundas, virilhas e até uns pelos pubianos. AH! Como poderia me esquecer: Alguns diálogos deixaria Christian Grey excitadíssimo.

    Infelizmente a galera curte uma putaria, então a sra. Netflix deve der dito para a produção: “Tá tudo liberado! Podem colocar bastante cena sensual/sexo no chuveiro, na cama, em festa, no bar, em hotel e de todo tipo: hétero, gay, em par, em trio. Aprendam com Sense8.

    Particularmente acho uma pena, pois o roteiro desperdiça um grande potencial ao não abordar várias questões interessantes como:

    • Inteligência emocional de Samu e Ari com o Campeonato Estudantil de Debate;
    • Relacionamento pai e filha entre Benjamín e Mencía;
    • Valorização profissional de Caye como designer de moda;
    • Questionamento de Rebe com sua mãe sobre o retorno ao tráfico;
    • Os assédios de Phillipe acobertados por sua mãe;
    • E muitas outras.

    A melhor definição do roteiro é que é um queijo suíço. A 4ª temporada de Elite tenta apresentar várias questões mas não conclui nenhuma, talvez apostando em respondê-las na já confirmada 5ª temporada, porém, para quem busca um pouco de história além de cenas de nudez, será sofrível seguir assistindo.

    Parafraseando meu grande amigo Dudu: Lamentável.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    Pokémon GO: Como conseguir Mega Energia para fazer Mega Evolução

    As Mega Evoluções fazem parte do Pokémon GO desde agosto de 2020. Entretanto, ainda há dúvidas entre a comunidade sobre como conseguir Mega Energia para Mega Evoluir um Pokémon.

    Esse questionamento é comum especialmente para quem começou a jogar recentemente, ou retornou ao jogo depois do lançamento dessa mecânica.

    Se esse é o seu caso, leia este artigo até o fim para saber como funcionam as Mega Evoluções e como conseguir Mega Energia no Pokémon GO.

    As Mega Evoluções no Pokémon GO

    O sistema de Mega Evolução existe na franquia Pokémon desde a 6ª geração, Kalos, introduzida nos jogos Pokémon X e Y, lançados para Nintendo 3DS. No Pokémon GO, a mecânica da Mega Evolução foi adaptada pela Niantic, por conta das características típicas do game.

    A Mega Evolução no Pokémon GO funciona da seguinte forma: o Pokémon é temporariamente modificado para uma nova forma, que muda sua aparência e melhora o desempenho na batalha por meio de um aumento significativo nas estatísticas.

    A forma de conseguir Mega Evoluir temporariamente um Pokémon é utilizar a Mega Energia individual de cada espécie. Para evoluir um Gyarados para Mega Gyarados, você precisa de Mega Energia Gyarados, por exemplo.

    Outra peculiaridade das Mega Evoluções no Pokémon GO é que cada treinador(a) só pode ter um Pokémon Mega Evoluído por vez. Cada Mega Evolução normalmente dura 8 horas. Esse limite pode ser modificado em virtude de algum evento especial.

    As formas Mega Evoluídas também possuem a habilidade de modificar o tipo do Pokémon. Por exemplo: O Charizard pode Mega Evoluir para Charizard X e Charizard Y. O primeiro é dos tipos Fogo e Dragão, enquanto o segundo é dos mesmos tipos da forma habitual do Charizard (Fogo e Voador).

    Como conseguir Mega Energia no Pokémon GO

    Veja como conseguir Mega Energia, recurso necessário para fazer as Mega Evoluções de Pokémon como Charizard e Mewtwo no Pokémon GO

    A principal forma de conseguir Mega Energia no Pokémon GO é batalhando contra Mega Evoluções em raids (também chamados de Megachefes de Reide). As Mega Raids podem ser identificadas pelo ícone Mega, uma espécie de S, também presente nas Mega Energias.

    A quantidade de Mega Energia que você receberá vai depender do quão rápido o Megachefe de Reide for derrotado. Ao derrotá-lo, o jogo exibirá uma estatística de velocidade na tela de resumo após a batalha, informando a quantidade de Mega Energia recebida.

    Veja como conseguir Mega Energia, recurso necessário para fazer as Mega Evoluções de Pokémon como Charizard e Mewtwo no Pokémon GO

    Outra forma de conseguir Mega Energia no Pokémon GO é por meio de pesquisas de campo específicas. Essas pesquisas normalmente são de eventos temáticos, como a Semana da Sustentabilidade em 2021 (abaixo), ou ocasiões especiais, como o lançamento de uma nova Mega Evolução no jogo.

    Um outro modo de conseguir Mega Energia exige que você já tenha Mega Evoluído seu Pokémon pelo menos uma vez. Ao colocá-lo como companheiro (buddy), eventualmente você receberá Mega Energia da linha evolutiva dessa espécie.

    Os Mega Pokémon estão sempre alternando nas reides. Por isso, é importante ter atenção para saber quais estão disponíveis. Além disso, vale ficar de olho a cada evento temático e girar vários PokéStops, a fim de tentar conseguir tarefas diárias da pesquisa de campo que te ajudem a conseguir Mega Energia no Pokémon GO.

    Como Mega Evoluir no Pokémon GO

    Como explicamos antes, não é possível ter mais de um Pokémon Mega Evoluído na equipe. Então você pode estar pensando: o que acontece com o Megachefe de Reide após capturá-lo?

    Essa é uma boa pergunta, e que de início frustrou muita gente. Houve até petição para que a Niantic tornasse as Mega Evoluções permanentes.

    Após capturar um Mega Pokémon, a última forma evoluída dele é que fará parte do seu inventário. Ou seja: Se você captura um Mega Venusaur, o monstro capturado será o Venusaur.

    Agora que você já sabe como conseguir Mega Energia no Pokémon GO, veja como fazer suas Mega Evoluções. Mais abaixo no artigo você confere todas as Mega Evoluções já lançadas.

    Veja como conseguir Mega Energia, recurso necessário para fazer as Mega Evoluções de Pokémon como Charizard e Mewtwo no Pokémon GO
    Mega Energia Gengar

    Vá até a última forma de um Pokémon qualificável (ex: Charizard). Se você tiver a quantidade suficiente de Mega Energia, o botão Megaevoluir estará habilitado. Toque-o e assista a mágica acontecer.

    Importante:

    •  Ao Megaevoluir um Pokémon que tem mais de uma Mega Evolução, como Charizard, você poderá escolher qual forma deseja obter.

    Ao tentar Mega Evoluir um Pokémon com mais de uma Mega Evolução, o Pokémon GO pergunta qual forma você deseja obter

    • A primeira Mega Evolução normalmente tem um custo mais elevado de Mega Energia. No entanto, o custo vai reduzindo à medida que você evolui o mesmo Pokémon várias vezes. Isso vale para cada Pokémon que você Mega Evolui, e não para todos da espécie.
    • Após Megaevoluir um Pokémon com duas Mega Evoluções, o custo de Mega Energia necessário para futuras Mega Evoluções será reduzido apenas para a forma que você escolheu. Se desejar reduzir o custo de energia para a outra forma, primeiro será necessário Mega Evoluir pelo custo total.
    • Pokémon Mega Evoluídos não podem ser fortalecidos. Portanto, fortaleça-os antes de Mega Evoluir.

    As Mega Evoluções já lançadas no Pokémon GO

    Atualmente existem 48 Mega Evoluções na franquia. Apesar disso, ainda há muitas para serem lançadas no Pokémon GO. Veja quais estão disponíveis no jogo atualmente:

    • Mega Venusaur
    • Mega Charizard X
    • Mega Charizard Y
    • Mega Blastoise
    • Mega Gengar
    • Mega Gyarados
    • Mega Ampharos
    • Mega Houndoom
    • Mega Abomasnow
    • Mega Beedrill
    • Mega Pidgeot
    • Mega Slowbro
    • Mega Altaria
    • Mega Lopunny
    • Mega Manectric

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    CRÍTICA – Santa Maud (2021, Rose Glass)

    Santa Maud (Saint Maud) é o primeiro longa da carreira da diretora Rose Glass. Lançado originalmente em 2019, o terror psicológico estrelado por Morfydd Clark é distribuído no Brasil pela Sony Pictures e está disponível para compra e aluguel nas plataformas digitais.

    SINOPSE DE SANTA MAUD

    Uma enfermeira piedosa se torna perigosamente obcecada em salvar a alma de sua paciente.

    ANÁLISE

    Santa Maud é um daqueles filmes de terror psicológico sem grandes sustos ou sangue, mas que mantêm o espectador apreensivo ao longo de toda a duração. Tendo como pano de fundo o relacionamento entre a enfermeira Maud (Morfydd Clark) e sua paciente Amanda (Jennifer Ehle), o longa desenvolve a obsessão da personagem principal em se tornar uma salvadora.

    Amanda era uma dançarina muito famosa. Entretanto, devido a um linfoma em estágio avançado, ela precisa da ajuda de enfermeiras particulares. É por essas circunstâncias que Maud e Amanda se encontram. A enfermeira passa a acreditar que Deus possui um plano para ela, sendo a sua missão guiar Amanda nessa estranha jornada espiritual em busca de salvação.

    Esse é o primeiro longa escrito e dirigido por Rose Glass. Ela se junta ao time de novos diretores no ramo do terror que trazem uma visão diferente para o gênero, optando por uma trama que deixa os entendimentos a cargo do espectador.

    Usando elementos sobrenaturais como complemento da narrativa principal, Glass encontra terreno para construir uma história coesa e instigante, utilizando o terror e a religião como formas de debater sobre saúde mental.

    CRÍTICA - Santa Maud (2021, Rose Glass)

    Morfydd Clark é um nome que se tornará muito famoso em breve, pois ela irá interpretar a personagem Galadriel na série de O Senhor dos Anéis. A jovem atriz é a alma do filme, tendo todo o roteiro construído em torno de sua atuação. Não é por menos que ela recebeu indicações nas premiações britânicas, incluindo o Rising Star Award do BAFTA.

    A direção de Glass é inventiva e consegue explorar diversos pequenos cenários ao longo da produção, tirando o melhor de cada área na construção de sua narrativa. O apartamento de apenas uma peça onde Maud vive é um exemplo disso, pois naquela pequena área temos os momentos mais significativos da história da personagem.

    Apesar do plot principal parecer um pouco simples, e por vezes passar a impressão de que não há muito como expandir a narrativa de Maud com Amanda, as tramas paralelas que cruzam a realidade da enfermeira trazem dinamismo para o longa. Seus 80 minutos de duração são suficientes para criar uma trama interessante e fechar o arco de Maud de forma satisfatória.

    Os segundos que complementam o grande ato final de Santa Maud são um bônus inteligente na edição do filme. Mesmo durando pouco tempo, esse detalhe dá um toque de realismo para a jornada de Maud, sendo uma adição bem-vinda para a trama.

    VEREDITO

    Santa Maud é uma ótima surpresa e cria um caminho interessante para Rose Glass no cinema. Se seus próximos longas seguirem o mesmo nível de qualidade, certamente teremos ótimos títulos da diretora para aproveitarmos.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    Loki: Conheça o Deus da Trapaça da Marvel

    Loki Laufeyson, ou apenas Loki, como e mais conhecido, é um dos personagens de maior volatilidade no Universo Cinematográfico Marvel, apesar de na maior parte de sua história ser enquadrado com um vilão. Criado por Stan Lee, Jack Kirby e pelo roteirista Larry Lieber, teve sua primeira aparição no quadrinho Venus #6 (publicada em agosto de 1949), antes de ser um dos vilões da Marvel Comics.

    ORIGEM

    Em sua primeira versão, apresentada através da Timely Comics na revista Venus #6, Loki foi retratado como um membro dos deuses do Olimpo exilado no Submundo, tendo muitas das características do arquétipo do Diabo.

    No entanto, a versão de Loki que conhecemos só foi conhecida a partir da 85ª edição da revista Journey into Mystery, em 1962, com sua primeira aparição na Marvel. Assim como Thor, Loki também é uma adaptação de um deus nórdico, neste caso, o Deus da Trapaça.

    Nesta ocasião, ele foi reintroduzido no universo dos quadrinhos como o inimigo jurado de Thor. O Loki da era moderna foi apresentado pelos irmãos e co-escritores Stan Lee e Larry Lieber; e foi redesenhado por Jack Kirby.

    Como um dos arqui-inimigos de Thor, Loki frequentemente aparece em títulos relacionados a Thor, como Journey into Mystery e Thor, bem como em outros títulos do Universo Marvel, como The Avengers e X-Men. Além de breves aparições na série de quadrinhos Homem-Aranha e Defensores, ele foi o personagem principal em duas minisséries homônimas de quatro edições cada, lançadas em 2004 e 2010.

    A partir da edição #622 da Journey into Mystery, o foco da série mudou de Thor para Loki. Com a arte de Kieron Gillen, Loki foi ressuscitado. Ressurgindo nos quadrinhos como uma criança, Loki nasce da união de Laufey e Fárbauti (na Marvel, pai e mãe de Loki; na mitologia, os papéis se invertem, sendo Laufey a mãe de Loki). Por ter nascido pequeno para um gigante de gelo, foi segregado dos outros gigantes.

    Usando magia, um Loki do futuro chegou ao passado de Jotunheim, enganou Bor (pai de Odin) e o transformou em neve. Enquanto Bor murchava, ele pediu a Odin para ajudá-lo, mas seu filho o ignorou. Assim sendo, lançou nele uma maldição, a qual o sentenciava a criar o filho de um rei caído.

    Após, quando Odin liderou suas forças contra os Jotuns, descobriu uma criança no palácio de Laufey e a criou como um de seus filhos. Esta criança, vocês já sabem quem era. Ao longo de sua infância e adolescência, Loki se ressentia com as diferenças de como Thor e ele eram tratados pelos cidadãos de Asgard. Conforme Loki crescia até a idade adulta, seu talento natural para causar travessuras se manifestava e lhe rendeu o apelido de “Deus das Travessuras”.

    Ao longo dos séculos, ele tentou inúmeras vezes destruir Thor e tomar Asgard. Não foram poucas as ocasiões em que Loki atacou Thor diretamente; em outras, porém, escolheu valer-se de marionetes, algumas das quais dotou de poder sobre-humano. Os atos de Loki tornaram-se cada vez mais malévolos, ecoando sua ânsia de poder e vingança.

    À medida que envelhecia, as travessuras de Loki aumentavam, fazendo com que Odin acabasse se sentindo obrigado a aprisioná-lo na Ilha do Silêncio.

    PODERES E HABILIDADES

    Força sobre-humana: Loki, através de sua própria biologia, possui uma força que é superior até mesmo à de um asgardiano comum (até mesmo por ele ser um Jotun). Ele possui força suficiente para levantar até 100 toneladas. No entanto, ainda é possível que ele possa aumentar sua força através de encantos místicos, chegando a igualar-se a seu irmão Thor.

    Resistência sobre-humana: Loki é capaz de facilmente suportar balas de alto calibre, cair de grandes alturas, suportar forças de impacto, explosões nucleares, rajadas de energia e exposição a temperaturas extremas sem sofrer danos.

    Durabilidade sobre-humana: Como todos os asgardianos, os tecidos corporais de Loki têm aproximadamente 100 vezes a densidade dos de um ser humano. Embora tenha aparência e as proporções físicas de uma pessoa magra, a densidade aumentada de seu corpo o torna centenas de quilos mais pesado do que parece. Esta densidade aumentada também contribui para a sua força sobre-humana à um grau limitado.

    Fator de cura acelerado: Embora seja desumanamente durável, ainda pode se ferir. No entanto, seu metabolismo permite que ele rapidamente regenere o tecido danificado muito mais rápido e mais extensivamente do que um ser humano. Além disto, através do uso de sua feitiçaria, a habilidade de Loki de curar-se torna-se muito superior à de outros asgardianos.

    Longevidade: Como todos os asgardianos, Loki envelhece a uma velocidade muito mais lenta que os humanos. Sendo que apesar de milênios de anos, ele ainda tem a aparência de um asgardiano jovem-adulto. Porém, Loki não é totalmente imune ao envelhecimento

    Feitiçaria: Loki tem extenso treinamento em feitiçaria, dando a ele a habilidade de gerar e controlar uma grande quantidade de habilidades místicas para uma variedade de propósitos. Suas habilidades mágicas são iguais às de Karnilla, a feiticeira mais habilidosa da dimensão Asgardiana. Ele também usou uma vez sua magia para transformar os escudos psiônicos da Mulher Invisível contra si mesma, e foi capaz de se libertar da tecnologia Celestial na posse do Apocalipse. Segundo o Surfista Prateado durante seus primeiros encontros, os poderes de Loki são suficientes para dizimar um planeta.

    Telecinese: Sendo um telecinético, Loki pode influenciar o movimento de objetos e pessoas com sua mente e como tal, esse poder se mostra devastador e caótico por natureza. Suas habilidades incluem a capacidade de projetar rajadas poderosas energia, gerar campos de força hiper-resistentes, tele transporte para outras dimensões, criação de ilusões realistas, dar vida a seres inanimados temporariamente, aprimorar os atributos físicos de humanos comuns, sendo capaz de retirar esse poderes no tempo que precisar.

    Telepatia: Loki demonstrou ter capacidades psiônicas cujos limites são desconhecidos. Ele demonstrou ser capaz de hipnotizar e se comunicar com outros seres telepaticamente.

    Transmutação: Como vários deuses ou deusas, Loki possui capacidades de mudança de forma altamente desenvolvidas. Ele é capaz de adotar quase todas as formas imagináveis, sejam animais, outros seres humanoides ou até mesmo objetos inanimados. Loki também pode transformar objetos externos em outras formas e substâncias por magia; por exemplo, transformou nuvens em dragões e até transformou carros em sorvete.

    Inteligência de gênio: Loki possui um intelecto privilegiado e grande conhecimento das artes místicas. Ele é extremamente esperto e habilidoso, um grande estrategista e um manipulador altamente qualificado e carismático.

    Todas as Línguas: Loki pode se comunicar em todos os idiomas dos Nove Reinos, dialetos da Terra e várias línguas alienígenas.

    Mestre em combate corpo-a-corpo: Loki é um formidável combatente, assim como um exímio espadachim, sendo especialmente hábil em aplicar seus poderes de magia em combate.

    EQUIPES

    Por sua natureza ambígua e por seu carisma, Loki transitou entre equipes de vilões e heróis, a seguir descritas.

    Surpreendentes Vingadores (2014)

    Durante o arco AXIS, Magneto monta um grupo sem nome que consiste em Homem Absorvente, Carnificina, Deadpool, Doutor Destino, Feiticeira, Duende Macrabro, Jack O’Lantern, Loki, Mística e Dente de Sabre para combater o Caveira Vermelha.

    Cabala

    A Cabala é uma sociedade secreta de super-vilões e anti-heróis, formado no arco do Reinado Sombrio, logo após o evento das Invasões Secretas. A Cabala é composta por Norman Osborn, Doutor Destino, Emma Frost, Loki e Namor.

    Jovens Vingadores

    Os Jovens Vingadores são uma equipe de super-heróis, composta por personagens adolescentes que normalmente têm conexões com membros estabelecidos da equipe principal dos Vingadores. Loki (jovem) se associa à equipe no volume 2 da série, após o arco da Cruzada das Crianças, juntando-se a Wiccano, Hulkling e Gaviã Arqueira (Kate Bishop), Noh-Varr e Miss América.

    CURIOSIDADES

    • Um personagem, baseado no tradicional Deus da Trapaça, apareceu em vários quadrinhos da Era de Ouro, sem conexões com as histórias de Thor. A primeira aparição de Loki em Vênus #6 foi aparentemente retransmitida em Viagem ao Mistério #85 (1962). Na mitologia nórdica, Loki é um pouco semelhante à sua aparência moderna de quadrinhos, exceto nos mitos que ele também tinha um cavanhaque negro;
    • Em sua primeira aparição na Era de Prata em Viagem ao Mistério #85, foi dito que os poderes dele não funcionam na água, mas isso nunca foi mencionado novamente;
    • Embora Loki esteja presente como um dos mais poderosos feiticeiros do Universo Marvel, nos mitos originais, seu único poder consistente era o de mudar de forma, manipulação de fogo e ilusões. De fato, em Lokasenna, Loki abertamente zombou de Odin por ser um usuário de magia, já que na antiga cultura nórdica, homens usando magia eram considerados Ergi, ou não masculinos;
    • Entre as muitas diferenças entre a interpretação da Marvel e Loki e a dos mitos, a mitologia nórdica Loki não era particularmente malévola; seu pai era Farbauti e sua mãe era Laufey; e ele não era irmão de Thor, mas o irmão de sangue de Odin.

    OUTRAS MÍDIAS 

    Loki - A Variante

    Desenhos animados

    • A primeira aparição de Loki foi em The Marvel Super Heroes, de 1966.
    • Em Hulk Vs., de 2009, aparece no episódio chamado “Hulk Vs Thor”, sequestrando o Hulk e o levando para Asgard.
    • Aparece em Thor: Tales of Asgard (2012).
    • É um dos vilões principais de The Avengers: Earth’s Mightiest Heroes.
    • Fez participações em episódios de The Super Hero Squad Show e Ultimate Spider-Man.

    Videogames

    • Loki é um dos antagonistas principais em Marvel: Ultimate Alliance.
    • É o vilão principal de Thor: God of Thunder, baseado no filme (Tom Hiddleston, inclusive empresta a voz ao personagem).
    • É um vilão em Marvel Super Hero Squad.
    • É um dos vilões principais no jogo Marvel: Avengers Alliance e aparece como um personagem jogável de Marvel: Contest of Champions

    UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO DA MARVEL

    Loki é interpretado pelo ator britânico Tom Hiddleston nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel.

    SÉRIES

    Loki estreou recentemente sua própria série, no streaming Disney+. Carregando o nome do Deus da Trapaça, a série já conta com dois episódios, ambos com críticas aqui no site (ep01 e ep02). Temos também a crítica do primeiro episódio em vídeo, no nosso canal do YouTube.

    loki

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    Noites Sombrias #19 | Espiral: O Legado de Jogos Mortais

    O Noites Sombrias de hoje traz um dos filmes mais peculiares do ano, pois revive uma franquia controversa, mas que tem sucesso: a de Jogos Mortais. Confira a crítica sem spoilers de Espiral: O Legado de Jogos Mortais.

    SINOPSE

    O detetive Zeke Banks (Chris Rock) é pouco quisto em seu departamento, pois delatou um policial corrupto, ferindo o código interno.

    Após a morte brutal de um de seus amigos por um imitador de Jigsaw, Zeke deve resolver o mistério que tem questões bem pessoais envolvendo ele.

    ANÁLISE

    Quando Espiral: O Legado de Jogos Mortais foi anunciado, houve um certo estranhamento, pois a ideia de que a franquia havia acabado era muito forte.

    Chris Rock trouxe de volta algo que já estava morto e enterrado e, infelizmente, foi uma péssima ideia. Se a proposta era de renovação, o primeiro equívoco foi trazer de volta para a direção Darren Lynn Bousman, que dirigiu Jogos Mortais 2, 3 e 4.

    A paleta de cores do filme traz um alaranjado forte que dá um ar mais sujo para as cenas, por exemplo. O azul traz uma mensagem ambígua de calmaria antes dos sequestrados serem trucidados pelas armadilhas. Aliás, as armadilhas são pouco inventivas dentro de um cenário já apresentado por Bousman.

    Entretanto, o diretor só não é pior que a atuação caricata do elenco, com grande destaque negativo para Chris Rock. O nosso excelente comediante não consegue se desvencilhar dos maneirismos, entregando cenas constrangedoras, com caretas de quem parecia com prisão de ventre. Samuel L. Jackson está no automático e Marisol Nichols está tão estereotipada quanto Rock. O único que se salva é Max Minghella que consegue entregar uma boa atuação, pois é o tipo de papel que o ator domina de homem sério com ar de mistério.

    VEREDITO

    Espiral: O Legado de Jogos Mortais é o filme que não não queríamos, mas que foi entregue assim mesmo.

    Com uma direção fraca e um elenco péssimo, só nos resta sentar e dar boas gargalhadas do que foi apresentado, pois o que nos resta, no fim, é a vergonha alheia daquilo que acabamos de ver.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Espiral: O Legado de Jogos Mortais:

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