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    Venom: Conheça o simbionte mais famoso da Marvel

    Com mais de 30 anos de história, Venom se consolidou como um dos personagens mais adorados da Marvel. Inicialmente um vilão, ele já foi um anti-herói e até herói. Possui uma complexidade sobre sua necessidade de se conectar ao Homem-Aranha e ao mesmo tempo, é possuído por uma fúria após ter sido rejeitado pelo herói. Chegou o momento de ficar por dentro de tudo sobre o personagem!

    ORIGEM 

     

    A origem do simbionte alienígena foi mostrada no evento intitulado Guerras Secretas, quando foi usado como “uniforme” pelo próprio Homem-Aranha (que então não sabia que este era uma criatura viva). O “uniforme”, totalmente negro e com propriedades regenerativas e adaptativas aumentava as habilidades de Peter Parker, mas também potencializava sua agressividade. Assim, ao descobrir a real natureza de seu “uniforme”, o Homem-Aranha livrou-se do alienígena (ao, inadvertidamente, ser beneficiado pela fraqueza a ondas sonoras do simbionte).

    Mais tarde, o simbionte acabou caindo sobre Eddie Brock, um jornalista fracassado do Clarim Diário, que culpava o herói aracnídeo pela sua ruína. Sentindo o ódio de Brock por seu inimigo, o simbionte ligou-se ao seu corpo, formando um ser de mente composta chamado Venom. Um ser com um único objetivo: matar o Homem-Aranha.

    PODERES HABILIDADES 

    O simbionte alienígena deu a Eddie Brock poderes similares aos do Homem-Aranha, como força, resistência, agilidade, reflexos ampliados, capacidade de lançar teias orgânicas, fator de cura acelerada, e imunidade ao “sentido de aranha” de Peter Parker.

    Uma vez conectado a um hospedeiro, o simbionte compartilha as memórias e os poderes do indivíduo, podendo replicá-los no futuro. Foi o caso de Eddie Brock. Ao se tornar Venom, teve acesso às memórias do tempo que o simbionte esteve unido ao Homem-Aranha, descobrindo desse modo sua identidade secreta.

    Para complementar o seu perfil, Venom também passou a ter capacidade transfórmica ilimitada, isso significa que ele pode imitar qualquer tipo de roupa, rearranjando sua biomassa. Nem sempre precisa estar na forma de um monstro enorme cheio de presas, pode muito bem se disfarçar de camisa, calça e jaqueta pretas. E além disso, ele consegue perceber fisicamente se algum de seus descendentes está por perto.

    PRESENÇA NOS GAMES

    Se nos quadrinhos Venom rapidamente se tornou um personagem de grande visibilidade, no universo dos jogos não foi diferente: os fãs já puderam lutar contra o vilão como chefão e até mesmo controlá-lo. Talvez o jogo mais famoso com aparição do personagem seja Spider-Man and Venom: Maximum Carnage, um beat em’ up lançado em 1994 para SNES e Mega Drive. O jogo adapta o quadrinho homônimo em que o jogador controla o Homem-Aranha e Venom por diversos níveis até chegar no supervilão Carnificina. Venom ainda apareceu em jogos como Spider-Man 3 (2007), adaptação do filme de mesmo nome, e nos aclamados Marvel: Ultimate Alliance (2006) e Marvel Ultimate Alliance 2 (2009).

    VERSÕES ANIMADAS 

    O simbionte já confirmou presença em grande parte das animações que integram o aranhaverso. Possivelmente uma das suas aparições mais famosas, é na série animada dos anos 90. Nesta trama, Venom sofre algumas modificações em relação à sua origem, mas os elementos principais permanecem os mesmos, em destaque o sentimento de vingança do Eddie sobre Peter Paker. Além disso, o alienígena também ganhou suas versões em Homem Aranha – Ação Sem Limites (1999), O Espetacular Homem-Aranha (2008), e entre outros surgimentos.

    SUA MITOLOGIA NOS QUADRINHOS POR DONNY CATES

    Em maio de 2018, a Marvel começou um novo relaunch chamado Fresh Start. Semelhante ao Rebirth da DC Comics, a iniciativa prometia trazer os personagens de volta ao básico. Entretanto, alguns títulos fugiram dessa linha, tais como Venom. Um quadrinho o qual vem chamando a atenção de muitos leitores lá fora.

    No primeiro arco da revista, chamado Rex, acompanhamos Venom (Eddie Brock) tendo pesadelos sobre outros simbiontes na Terra, durante a Idade Medieval. O que os leva a um militar chamado Rex, revelando ao leitor a existência de hospedeiros militares, antes de Flash Thompson, o Agente Venom.

    O roteiro de Cates condensa perfeitamente todos esses elementos, trazendo um verdadeiro épico de ação e horror. É notável as influências do roteirista em Lovecraft, Stephen King e até mesmo, George Miller. Eddie Brock aqui, é em suma, o Max de Mad Max. Um homem incompleto, impossível de ser definido, sobrevivendo a todo tempo, servindo como uma espécie de espectador em um show de loucuras. Cates inventa uma nova e incrível origem para os simbiontes, revelando que o planeta Klyntar, nada mais é do que uma prisão. Não apenas isso, ele cria um deus para eles, chamado Knull, o qual provavelmente, será um antagonista recorrente nas próximas edições.

    FILME SOLO 

    Nas telonas, a estreia de Venom não foi, digamos, das mais felizes. Homem-Aranha 3 (2007), conclusão da trilogia do diretor Sam Raimi, não teve a mesma recepção calorosa dos dois antecessores, e a versão que o ator Topher Grace encarnou de Eddie Brock não agradou os fãs ou a crítica. Após um hiato de 11 anos, a Sony ousou e apostou em um filme solo de Venom, protagonizado por Tom Hardy.

    Ao todo, Venom (2018) acumulou U$ 856 milhões em todo o mundo, com destaque para o humor, que ninguém esperava que fosse marcar uma presença tão marcante. Não à toa, uma sequência foi devidamente confirmada, e até que o filme seja lançado, é possível ver e rever o longa no Telecine.

    O QUE SABEMOS DE VENOM: TEMPO DE CARNIFICINA

    A sinopse oficial não foi divulgada. No entanto, a partir do percurso do primeiro filme, na sequência acompanharemos a evolução do relacionamento entre os simbiontes Eddie Brock e Venom (Tom Hardy) e os embates entre duas espécies habitando o mesmo corpo. Também veremos Cletus Kasady (Woody Harrelson) como o vilão Carnificina pela primeira vez em live-action.

    Além de Tom Hardy (Eddie Brock/Venom) e Woody Harrelson (Cletus Kasady/Carnificina), nomes conhecidos do primeiro filme como Michelle Williams (Anne Weying) e Reid Scott (Dan Lewis) também retornarão.

    Assista ao trailer:

    A direção de Venom: Tempo de Carnificina será de Andy Serkis, enquanto o roteiro ficará por conta de Kelly Marcel, responsável pelo primeiro filme. A sequência em parceria com a Sony Pictures tem previsão de lançamento para 24 de setembro.

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    CRÍTICA – Lucifer (5ª temporada – Parte 2, 2021, Netflix)

    A 2ª parte da 5ª temporada de Lucifer estreia hoje, 28/05. Mas a Netflix nos deu a chance de assistir o desenrolar da temporada que trouxe para a Terra ninguém mais, ninguém menos que Deus ao fim de sua 1ª Parte. Confira nossa crítica sem spoilers!

    Confira aqui a crítica da 1ª Parte da 5ª temporada de Lucifer!

    ENREDO

    Assim como durante a série, Lucifer engendrou em sua trama, acontecimentos que se desenrolavam junto da trama do Rei do Inferno de forma independente.

    Na 2ª parte da 5ª temporada, não foi diferente. Com a chegada de Deus (Dennis Haysbert) ao fim da primeira parte da temporada, muito da dinâmica da série está para mudar.

    ANÁLISE

    Lucifer

    A 2ª parte da 5ª temporada de Lucifer é onde vemos o melhor e o pior de seus personagens. Com a vida de Lucifer (Tom Ellis), Amenadiel (D. B. Woodside) e Miguel (Tom Ellis) mudadas para sempre com a chegada de seu pai, a trama toma um caminho completamente diferente do esperado. Se pegarmos como base todo o desenrolar da trama nas temporadas anteriores, a temporada aprofundar ainda mais os motivos e a vida de personagens que vêm sendo desenvolvidos há 5 anos.

    O cuidado do showrunner Joe Henderson em abordar questões sensíveis, e até mesmo existencialistas, é muito interessante. Ao colocar imortais lidando com a finitude de uma vida e com o pós-vida, vemos personagens como Mazikeen se destacarem, se distanciando da persona violenta de temporadas passadas.

    Questões contemplativas são o ponto forte desta segunda parte. Nela observamos diferentes facetas de antigos personagens, ao passo que, em determinados momentos, notamos os fios que controlam certos personagens de maneira elusiva pela trama.

    Lucifer

    Tom Ellis tem um destaque enorme nessa parte da temporada, e assim como na primeira parte, ele dá vida a dois personagens: Lucifer e Miguel, os irmãos que há séculos travam uma batalha na série – assim como na mitologia cristã.

    A segunda parte da 5ª temporada conta com episódios que vão desde 50 minutos até 1 hora de duração. Ainda que seja arrastada e traga no cerne dos episódios um grande trabalho investigativo por parte do núcleo policial, a temporada tira proveito da longa duração dos episódios para dar espaço de desenvolvimento à trama e aos personagens.

    VEREDITO

    Há algumas temporadas, um rumor sobre um episódio musical foi trazido à tona. Desde então, muitos dos fãs ficaram vidrados esperando por ele. E de uma coisa você pode ter certeza: A espera vale a pena.

    O incrível esforço do fandom para reviver a série após seu cancelamento pela FOX mostra que ainda havia muita história a contar. A Netflix dá aos produtores executivos e showrunners a liberdade criativa necessária para contar uma história que o Diabo precisa ter.

    Apesar de haver um grande esforço durante todo o desenrolar da história, a falta de uma força motriz para mover a trama ainda pode ser sentida.

    Tendo se desenrolado quase que inteiramente nos últimos episódios dessa temporada, a série mostra que ainda tem um futuro promissor para a vindoura 6ª temporada que já foi finalizada.

    3,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Monster Hunter Rise (2021, Capcom)

    Monster Hunter Rise é a continuação direta de Monster Hunter World (2018). Desse modo, o jogo continua tão divertido quanto seu antecessor, mesmo sendo exclusivo para o Nintendo Switch.

    O novo game da franquia traz novos sistemas de jogabilidade, como os voos com a “Ação de Fios”, além de um novo companheiro canino, o Amicão. Esses recursos adicionam novas camadas empolgantes ao já robusto combate pelo qual Monster Hunter é conhecido.

    SINOPSE

    Passado na vila com temática ninja de Kamura, explore ecossistemas vivos e enfrente temíveis monstros para se tornar o caçador supremo. Já faz meio século desde que a última calamidade ocorreu, mas um novo monstro aterrorizante deu às caras e ameaça mergulhar a terra no caos novamente.

    Cace sozinho ou em um grupo com amigos para ganhar recompensas que você pode usar para criar uma enorme variedade de armas e armaduras.

    ANÁLISE DE MONSTER HUNTER RISE

    Em Monster Hunter Rise temos um game que dá continuidade ao brilhante Monster Hunter World e que inova com a inclusão dos amicães. Esses cães ajudam nas batalhas e percorrem as áreas com mais facilidade e rapidez nas caçadas. Claramente, os amigatos continuam inclusos aqui e oferecem todo tipo de suporte.

    Assim como em todos os jogos da franquia, Monster Hunter Rise também é imensamente divertido. O novo jogo é repleto de batalhas épicas e desafiadoras que vão exigir bastante estratégia dos jogadores para derrotar os mais variados tipos de espécies de monstros.

    Ainda mais que cada caçada tem um tempo estipulado para derrotar os monstros. Essa limitação de tempo deixa a jogatina mais empolgante.

    Com isso, antes de ir para a caçada, elabore bem os equipamentos que irá levar, pois cada monstro apresenta uma força elementar dependendo do seu habitat.

    Sendo assim, na hora da batalha esteja com a melhor armadura e armas, pois dependendo da arma que escolher você poderá encontrar monstros que não irão sofrer nenhum arranhão.

    Ainda exclusivo para Nintendo Switch, Monster Hunter Rise é a continuação direta de Monster Hunter World, lançado em 2018

    Monster Hunter Rise oferece 11 armas diferentes para os jogadores para enfrentarem os monstros: espadão, espada longa, espada e escudo, duplas lâminas, lançarma, lança, martelo, berrante de caça, transmachado, lâmina deinamo e glaive inseto.

    Desse modo, fica à sua escolha qual arma irá se adequar melhor na hora da caçada. Independente do visual legal do armamento, é importante estar ciente de que nem todas se poderão se adequar a você da melhor maneira. Portanto, elabore bem todo o seu arsenal antes de partir para caçada.

    Durante toda jogatina me adaptei apenas a machadinhas ósseas, pois elas apresentavam uma fluidez e leveza na hora das batalhas. Além de ser minha arma favorita de Monster Hunter World.

    Apesar de MHR ser divertido, o jogo demora um pouco para engrenar. Isso porque apresenta tutoriais excessivos que podem acabar tirando a paciência de jogadores que já são experientes com a franquia. Entretanto, os ensinamentos são excelentes para novos jogadores que estão jogando pela primeira vez.

    JOGABILIDADE

    Em geral, a jogabilidade de Monster Hunter Rise é bastante fluida e frenética, ainda mais com a adição dos amicães que ajudam bastante a ir atrás dos monstros. Contudo, na hora das batalhas você terá que ser bem seletivo com as armas corretas para o combate, pois dependendo do seu armamento poderá passar bastante dificuldades para derrotar os mais variados tipos de criaturas.

    Como disse, todas armas são diversificadas, mas existem algumas que realmente dificultam a jogabilidade, deixando o MHR mais desafiador. Contudo, o meu nível de noob não se adequou às essas armas mais pesadas. Nas vezes que tentei jogar com elas não tive uma jogabilidade tão fluida como tive com as machadinhas ósseas.

    VEREDITO

    Monster Hunter Rise é uma continuação digna de Monster Hunter World que inova e proporciona muitas horas de aventura e diversão. Além disso, apresenta um modo multiplayer que é excelente para derrotar as criaturas mais cascas-grossas.

    Infelizmente o game ainda é exclusivo para Nintendo Switch. Espero que futuramente a Capcom lance em outras plataformas, pois o jogo é muito divertido e acho muita injustiça com fãs de outras plataformas.

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Monster Hunter Rise:

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    CRÍTICA – Amor, Casamento e Divórcio (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Se você costuma zapear a Netflix provavelmente percebeu que a empresa tem investido bastante em dramas coreanos (doramas) em seu catálogo. Sua mais nova produção original é Amor, Casamento e Divórcio, que já está disponível no streaming.

    A trama retrata os casamentos de três mulheres de faixas etárias diferentes e de personagens que ao longo do drama se conectam a elas.

    O dorama conta com 16 episódios. Confira o que achamos da primeira temporada de Amor, Casamento e Divórcio.

    SINOPSE

    A vida de três mulheres bem-sucedidas que trabalham em um programa de rádio vira de cabeça para baixo quando seus casamentos são ameaçados por segredos e reviravoltas.

    ANÁLISE

    Acredito que se você, assim como eu, gosta de assistir aos famosos doramas não deva considerar um problema a duração de cada episódio, pois é comum possuírem cerca de uma hora.

    Porém, no caso de Amor, Casamento e Divórcio torna-se cansativo assistir por tanto tempo. Isso deve a uma sequência de erros. A começar pelas atuações, que não conseguem conquistar empatia ou qualquer sentimento mais profundo que um drama requer.

    Mas, quando analisamos os diálogos da trama, podemos entender que seria quase impossível para os atores alcançarem um resultado positivo. Isso porque eles não possuem nexo, são vazios e sem qualquer importância para o contexto, tornando-se um dos principais erros.

    Assim como os diálogos, o roteiro é fraco. Além disso, há um exagero de cenas que poderiam ser facilmente cortadas. Exemplos disso são os momentos em que os personagens planejam alguma refeição ou estão comendo.

    Amor, Casamento e Divórcio, em inglês Love (ft. Marriage and Divorce), é um dorama original Netflix lançado em maio de 2021

    Nessas cenas as conversas são focadas nos personagens apenas comentando que a comida é boa ou explicando o quanto é saudável. Isso não tem qualquer importância para a história, pois o dorama aborda relacionamentos e não se trata de um programa de bem-estar.

    É perceptível que utilizaram essas cenas para “tapar buracos” de um roteiro fraco que faltou conteúdo durante sua elaboração.

    Infelizmente, o maior problema é sobre a raiz da narrativa e apresentação dos acontecimentos. Amor, Casamento e Divórcio é de um conservadorismo extremo que mostra que mulheres devem ser “perfeitas” para manterem seus casamentos.

    Aquelas que não alcançam a visão antiquada de “perfeição” serão totalmente ignoradas e trocadas pelas mulheres que são “perfeitas” em seu trabalho, casamento e casa.

    VEREDITO

    É triste saber que Amor, Casamento e Divórcio possui tantos erros, sendo totalmente dispensável e causando tantos impactos negativos.

    Porém, o que mais entristece é que em pleno 2021 ainda exista uma série que estipula padrões que mulheres devem seguir e as culpando caso não atendam as expectativas estabelecidas pelos outros.

    1,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Amor, Casamento e Divórcio:

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    TBT #126 | Guerra Mundial Z (2013, Marc Forster)

    Na vibe dos zumbis ágeis de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, nada melhor que relembrar – e reassistir – ao filme que provavelmente mais marcou ao apresentar zumbis nada lerdos, se amontoando como formigas e junto com a beleza de Brad Pitt; sim, quem não se lembra de Guerra Mundial Z?

    Para quem não sabe, o longa de Marc Forster é baseado no baseado no romance Guerra Mundial Z: Uma Histórial Oral da Guerra dos Zumbis, de Max Brooks. No Brasil o livro é publicado pela editora Rocco.

    SINOPSE

    Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e o governo americano recruta Gerry Lane (Brad Pitt), um ex-investigador da ONU para descobrir o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, identificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse.

    ANÁLISE

    Anunciado incialmente em 2007, a adaptação do romance de Brooks só teve suas filmagens iniciadas em 2011, porém poucos meses antes de ser lançado, Guerra Mundial Z teve que passar por refilmagens de uma “parte significativa” do filme, principalmente o último terço da história, que não agradou os produtores. Ainda assim, o título estrelado por Brad Pitt e que teve um orçamento de US$ 190 milhões, tornou-se um sucesso de bilheteria ao acumular US$ 540 milhões ao redor do mundo.

    Além de Pitt, o elenco conta também com Mireille Enos, que dá vida a Karin, esposa de Gerry e Daniella Kertesz, a soldado membro da FDI encarregada de escoltar o ex-investigador da ONU.

    VEREDITO

    Obviamente este não é um filme que figurou nos grandes festivais e premiações do cinema; mas para quem é fã do gênero, Guerra Mundial Z é obrigatório! Apesar do roteiro previsível, o filme conta com um bom CGI e boas cenas de ação.

    Assista ao trailer legendado:

    3,5 / 5,0

    Uma continuação do longa segue no limbo de Hollywood desde 2012, quando a Paramount Pictures anunciou que pretendia transformar o longa em uma trilogia.

    Se não temos uma continuação no cinema, para nossa sorte o sucesso rendeu alguns frutos fora da tela grande; e em 2013 o game de survival horror intitulado World War Z, desenvolvido pela Phosphor Games Studio, foi lançado para plataforma iOS. O jogo é um spin-off do filme, sendo ambientado em Denver, Kyoto, e Paris com um grupo novo de personagens.

    Em 2019, a Saber Interactive lançou o game também chamado World War Z para PlayStation 4, Xbox One e PC, incluindo missões ambientadas ao redor do mundo.

    O filme Guerra Mundial Z está disponível no serviço de streaming Paramount+.

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    CRÍTICA – Cidade de Mentiras (2021, Brad Furman)

    Cidade de Mentiras (City of Lies) estreou em todas as plataformas digitais, para compra e aluguel, no dia 26 de maio. Baseado na obra não-ficcional LAbyrinth, de Randall Sullivan, e estrelado por Johnny Depp e Forest Whitaker, o longa teve seu lançamento cancelado em 2018 e só chegou ao grande público agora, três anos depois.

    SINOPSE

    Russell Poole (Johnny Depp) é um detetive da polícia de Los Angeles incumbido de resolver um dos casos mais emblemáticos de violência dos Estados Unidos: a morte dos famosos rappers Notorious B.I.G. e Tupac Shakur.

    ANÁLISE

    Cidade de Mentiras se vende como um filme ficcional, mas baseado em fatos reais, que reconstrói a história do assassinato de Christopher Wallace (mais conhecido pelo nome artístico Notorious B.I.G.) e Tupac Shakur. Entretanto, o longa dirigido por Brad Furman e roteirizado por Christian Contreras falha em seu único objetivo, criando um emaranhado de ideias incompreensíveis para o grande público.

    Na história acompanhamos o jornalista Jack Jackson (Forest Whitaker), um profissional que, muitos anos antes, criou uma fake news de que Notorious B.I.G teria sido responsável pela morte de Tupac. Décadas depois, Jack é encarregado de produzir uma matéria retrospectiva sobre a morte de Biggie, o que acaba o levando a entrevistar Russell Poole (Depp), um detetive aposentado que passou sua vida toda tentando provar quem era o responsável pela morte do rapper mais famoso do mundo.

    A partir daqui, a montagem do filme mescla diversas cenas entre passado e presente, tentando criar uma narrativa entre os acontecimentos da vida de Russell e a tal matéria especial que Jack precisa montar. Durante os 112 minutos de filme, acompanhamos cortes abruptos entre cenas que, salvo as que se passam no passado, parecem ser todas filmadas no mesmo dia.

    A precariedade na construção de Cidade de Mentiras é espantosa para uma história tão cheia de nuances como essa. Afinal, estamos falando apenas do assassinato de uma lenda do rap e cujo caso continua em aberto até os dias atuais. É frustrante como um material tão importante, e que possui um conteúdo tão rico a ser explorado, pode ter sido tratado de forma tão estranha.

    A falta de foco na condução da narrativa é estarrecedora, pois na ânsia de criar uma história de ficção baseada em fatos reais, o longa se perde em seu próprio objetivo, não entregando nem ficção e nem algo documental.

    É impossível dizer que o longa foca em seus personagens principais, pois tirando o assassinato de Notorious B.I.G, nós não sabemos mais nada sobre os dois. Poole possui um filho e eles não se dão bem, mas em nenhum momento conseguimos entender por que essa relação é importante na história ou por que eles não se falam. Não existe nenhuma pretensão de aprofundar o personagem e nem de finalizar suas situações em aberto.

    O personagem Jack, então, nem se fala. Sabemos que ele é um jornalista e que ele criou uma teoria uma vez, em algum tempo. Além disso, mais nada. Em poucos diálogos com Poole, ele se torna esse grande justiceiro instantâneo tentando descobrir a verdade.

    É perceptível que alguma coisa aconteceu com a montagem de Cidade de Mentiras, pois diversas cenas parecem ter sido tiradas de partes anteriores da trama e acrescentadas mais para frente, próximo do fim do longa. É impossível ter uma noção de tempo durante a condução do filme, pois além dos personagens estarem quase sempre com as mesmas roupas, os cenários e situações parecem se repetir constantemente.

    No fim, a experiência passa a impressão de que uma grande parte do filme ficou na sala de edição, faltando cenas de transição entre as situações e tornando todo o desenrolar estranho e corrido.

    Cidade de Mentiras funcionaria muito melhor como um documentário, contando a história na perspectiva do autor do livro e trazendo todos os fatos do suposto envolvimento da polícia de Los Angeles no assassinato de Biggie. Um bom exemplo de adaptação do tipo é a série Os Filhos de Sam, que mostra a fixação de Maury Terry nos casos de assassinatos ocorridos em Nova Iorque nos anos de 1970.

    Além do confuso roteiro e da desastrosa edição, a direção de Furman não ajuda. A condução não parece segura, fazendo com que Whitaker esteja em um tom de atuação completamente diferente de Depp. Apesar do longa tentar o tempo todo nos vender uma química de “parceiros” entre os dois, é impossível comprar essa experiência, tornando todo o confronto deles no terceiro ato algo completamente banal.

    VEREDITO

    Cidade de Mentiras perde a chance de fazer justiça à história que se propõe a contar. Em um misto de ficção e realidade, o longa não acerta em nenhuma de suas escolhas, entregando um projeto simplista e aquém do esperado.

    1,0/5,0

    Assista ao trailer

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