Início Site Página 418

    Os Eternos: Conheça a nova equipe da Marvel e quem dará vida a eles no cinema

    Antes mesmo de Chloé Zhao receber um Oscar de Melhor Direção por Nomadland, Os Eternos já deixava curioso grande parte do público da Marvel. Não apenas pelo fato dos Eternos serem uma das equipes mais “antigas” presentes no UCM, mas também por apresentar um grupo de heróis não tão famosos para aqueles alheios aos quadrinhos.

    Anunciado originalmente em 2018, Os Eternos será lançado em 4 de Novembro de 2021 e contará com a estreia de Angelina Jolie, Salma Hayek e Kit Harington em um Universo Cinematográfico Marvel que não para de expandir. Uma equipe de importância no UCM, só podia ter um elenco incrível como esse para torná-los uma das bases da fase 4.

    Confira agora quem o que são os Eternos, e quais são os personagens que estarão presentes na trama e os atores que darão vida a eles.

    OS ETERNOS

    Os Eternos são uma raça de alienígenas criada originalmente por Jack Kirby e sua primeira aparição foi no quadrinho The Eternals #1, lançado em Julho de 1976. Os Eternos são descritos como uma ramificação do processo evolutivo que criou vida senciente na Terra.

    Quando os Celestiais visitaram a Terra um milhão de anos atrás e realizaram experimentos genéticos em “proto-humanos”, eles criaram duas raças diferentes: Os longevos Eternos, e os monstruosos Deviantes.

    Os experimentos também criaram seres humanos que desenvolveram habilidades sobre-humanas. Os Celestiais realizaram experimentos em outros planetas, tal como os planetas dos Kree e dos Skrulls, obtendo resultados parecidos.

    DETALHES DA HISTÓRIA DE OS ETERNOS

    Os Eternos se passa após os eventos de Vingadores: Ultimato, que mostrou a queda de Thanos e o retorno das vítimas do Titã durante o Blip. Os Eternos têm vivido secretamente na Terra por centenas de anos após terem sido criados pelos Celestiais, e agora são forçados a se reunir.

    Como uma raça alienígena imortal, os Eternos consideram que seu dever é proteger a humanidade de seus inimigos, os Deviantes. E assim como os Vingadores, cada Eterno possui uma habilidade única.

    Thena – Angelina Jolie

    Os Eternos

    Thena faz parte da segunda geração dos Eternos, sendo a mais velha dentre as filhas de Zuras e Cybele. Ela é a líder dos Eternos na Terra. Apesar de estar viva por mais de 4.000 anos, Thena ainda é considerada uma mulher jovem para os padrões dos Eternos. Em seu nascimento, ela recebeu o nome de Azura em homenagem a seu pai, Zuras.

    A personagem nasceu na cidade de Olympia na Grécia antiga, e é assim um dos Eternos de Olympia. Azura teve seu nome mudado para Thena após um decreto real para que ela parecesse com a filha de Zeus, Athena, e assim selar a ameaça entre os deuses olimpianos e os Eternos. Os Eternos, então, agiriam como representantes dos deuses na Terra, com Thena servindo como a representação pessoal de Athena. Devido a isso, ela é por vezes confundida como Athena e Minerva.

    Enquanto crescia, Thena se tornou uma estudiosa e uma guerreira. Ela conheceu Kro na Babilônia há cerca de 2.500 anos atrás. Ele teve a chance de matá-la, mas não o fez e conforme os anos passaram, os dois ficaram cada vez mais próximos e tiveram dois filhos.

    A personagem será vivida nos cinemas por Angelina Jolie.

    Ikaris – Richard Madden

    A origem de Ikaris se dá há mais de 20.000 anos em Polaria, uma área hoje conhecida como Sibéria. Ele é o filho dos Eternos Virako e Tulayn.

    Quando o Segundo Lar dos Celestiais afundou, o que ficou conhecido como o “Grande Cataclisma”, Ikaris guiou uma embarcação de humanos para um lugar seguro. Os humanos confundem Ikaris com um pássaro e, de acordo com a história do Universo Marvel, ele ficou conhecido como um Pombo, guiando Noé até as Montanhas de Ararat.

    Ikaris escolheu seu nome devido à um trágico acidente há centenas de anos. Enquanto lutava contra os Deviantes na Grécia antiga, o homem que ficou conhecido como Ikaris conhece e se casa com uma mulher humana. Juntos, eles tiveram um filho chamado Ícaro, que adorava voar junto com seu pai sobre os mares e montanhas da Grécia. Na época, os Eternos construíram para o jovem um par de asas mecânicas para que o garoto pudesse voar sozinho.

    Quando seu pai desapareceu enquanto lutava contra os Deviantes, o jovem Ícaro o procurou usando suas asas. Por ser muito inexperiente, o jovem voou muito alto, perdendo consciência e caindo para a sua morte. Ao encontrar seu filho morto, o Eterno assume o nome de Ikaris em sua homenagem.

    O personagem será vivido no cinema por Richard Madden, também conhecido por dar vida ao personagem Robb Stark em Game of Thrones.

    Sersi – Gemma Chan

    Os Eternos

    Sersi é um membro dos Eternos e existe há milhares de anos. Ela era uma criança quando Gilgamesh reinava como o Campeão-Rei de Uruk.

    É sabido que ela encontrou o herói Grego Odisseu durante uma viagem de 10 anos que passou a ser conhecida como A Odisseia. Ela transformou os companheiros de viagem de Odisseu em porcos, mas Odisseu, que havia recebido uma erva mágica de Hermes, resistiu a seu feitiço. Sersi se apaixonou por Odisseu e transformou os porcos de volta em homens.

    Em tempos modernos, Sersi se tornou membro dos Vingadores após convidá-los para uma de suas festas. Na ocasião ela encontrou seu “primo” Starfox dos Eternos de Titã. Ela começou a atuar como Vingador após Gilgamesh se machucar em batalha.

    A personagem Sersi será vivida no filme do Gemma Chan, a atriz já viveu outra a personagem no UCM, a caçadora Kree Minn-Erva.

    Gilgamesh – Don Lee

    Gilgamesh é um dos Eternos conhecido também como O Esquecido. Há cerca de 3.000 anos a.c, Gilgamesh era o rei de Uruk, na antiga Suméria.

    Em tempos antigos, o poderoso Eterno vagava pela Terra ajudando humanos comuns ao destronar tiranos e derrotar monstros perigosos. De alguma forma, sem saber que era um Eterno, ele buscava a vida eterna. Enquanto vagava pelo mundo, era confundido por vezes tanto como Sansão quanto com  Hércules.

    Após realizar alguns dos trabalhos que ficaram conhecidos como os 12 trabalhos de Hércules, ele descobriu sua verdadeira ascendência, e Zuras, líder dos Eternos, confinou o Esquecido em um setor da Cidade dos Eternos de Olympia.

    É dito que a razão de Zuras ter feito isso foi tornar o recém-descoberto Eterno mais humilde, e para impedir que ele interviesse nos assuntos dos humanos. Gilgamesh ficou banido nesse setor por muitos séculos, e os outros Eternos eram impedidos de visitá-lo.

    Muitos séculos depois de seu enclausuramento, o Esquecido foi uma das últimas alternativas na Terra para impedir que os Deviantes obtivessem êxito em sua empreitada de destruir a nave mãe dos Celestiais.

    A empreitada dos Deviantes teve início quando apenas um Eterno havia sido deixado na Terra para monitorar o planeta, o membro Sprite. Sem muitas habilidades de combate, Sprite pediu ajuda do Esquecido para impedir o avanço dos Deviantes na Terra, dando a ele uma armadura e uma nave espacial.

    Após derrotar os Deviantes, o Esquecido reapareceu na Terra.

    Muito tempo depois, durante uma viagem à Nova York, o Esquecido testemunhou uma invasão demoníaca à Terra. Ele se juntou a outros heróis para salvar Franklin Richards e Sue Storm, e continuou com eles por algum tempo.

    Durante seu tempo na equipe, o Eterno reassumiu o nome de Gilgamesh a pedido do Sr. Fantástico. Ele sofreu graves ferimentos durante batalhas contra os Homens de Lava e os seres extradimensionais Blastaar. Os Vingadores os levaram de volta para se recuperar em Olympia.

    Gilgamesh será vivido nos cinemas por Don Lee

    Phastos – Brian Tyree Henry

    Muito pouco é sabido sobre o passado do Eterno conhecido como Phastos. Ele tem atuado como o Eterno responsável por fornecer tecnoloogia aos Eternos da Terra, e criou diversas armas e invenções para eles. Foi Phastos que forjou a espada do Eterno conhecido como Kingo Sunen. Ele também foi o professor do cientista Eterno Sygmar.

    Phastos tem vivido com um longo pesar cuja natureza e origem não foram reveladas. Ele acreditava que a vida não tinha sentido, e procurava por alguém ou alguma coisa que poderia mostrar a ele algo que o fizesse ver sentido na vida.

    Mais tarde, foi revelado que esse algo ou alguém acabou se tornando motivo de uma profunda obsessão por parte do Eterno. Talvez a procura de Phastos tivesse sido a razão dele ter continuado na Terra quando a maioria de seus semelhantes partiram para o espaço.

    Por ser um mestre ferreiro, Phastos era confundido por vezes com o deus olimpiano Hefesto durante a Grécia Antiga. Phastos e Ikaris observaram juntos a empreitada de Hércules de defender a cidade de Lerna da Hidra que destruía o lugar.

    Alguns séculos depois, quando Apocalipse tentou incitar uma nova guerra com os Deviantes, os Eternos decidiram se assumir ao público como super-heróis. A nova identidade do Phastos era Ceasefire.

    Phastos será vivido no cinema por Brian Tyree Henry.

    Makkari – Lauren Ridloff

    Os Eternos

    Makkari era um dos Eternos da terra. Filho de Veron e Mara, ele nasceu em Olympia, na Grécia. Ele era um membro da Guilda Tecnológica dos Eternos.

    O Eterno aprendeu engenharia com seus pais, e por causa de sua paixão por velocidade, ele desenvolveu vários meios de transporte de alta-velocidade.

    Assim como todos os Eternos, ele possuía uma maior longevidade e suas aventuras através dos séculos se tornaram parte da história humana. Sob o nome de Thoth, ele ensinou os egípcios a escrever. Ele estava presente durante a Guerra de Troia, onde foi confundido por Hermes.

    Mais tarde, ele estudou com Platão. No Império Romano, ele foi confundido po vezes com Mercúrio. Sua curiosidade e interesse por assuntos mortais vieram a ser ainda mais desenvolvidas no futuro.

    Makkari foi o Eterno que mais parece ter vivido entre os humanos, tentando impedir que os Deviantes causassem caos na Terra, como na Segunda Guerra Mundial.

    Em Os Eternos, Makkari será vivido pela atriz Lauren Ridloff.

    Druig – Barry Keoghan

    Druig, o senhor das Chamas e Pesadelos, era o Eterno filho de Valkin, e primo de Ikaris. Um conspirador sedento por poder, Druig foi uma decepção para seu pai que acabou por fazer vista grossa às ações de seu filho.

    Há um milênio, em preparação para a chegada dos Celestiais, Druig trabalhou com Valkin, Ajak, e seu tio Virako para preparar o local. Durante esse período, Druig fugiu e tentou tomar o poder do Deviante conhecido como Dromedan, mas acabou libertando-o.

    Thor e os Eternos conseguiram derrotar Dromedan, mas ao custo da vida de Virako. Valkin apoiou as ações do filho, que dizia não ter feito o que fez por mal, mas também adotou seu sobrinho Ikaris (o filho órfão de Virako). A relação próxima entre Ikaris e Valkin serviu apenas para desatar ainda mais a relação entre Druig e seu pai.

    Durante a Guerra Fria, Druig atuou como um agente da KGB na Rússia, e foi revelado que ele gostava de torturar as pessoas. Quando o vilão Ziran, o Provador foi até Polaria, Druig planejou matá-lo usando “a arma” que ele descobriu existir ao torturar seu primo Ikaris, mas Ikaris desintegrou Druig antes disso acontecer.

    O Corpo de Druig foi recuperado pelos Celestiais e colocado em uma contenção conhecida como Anexo de Profanação.

    Druig é um dos Eternos que agem de formas escusas e até mesmo vilanescas. Podemos esperar alguns conflitos entre ele e Ikaris em Os Eternos.

    No filme, Druig será vivido por Barry Keoghan.

    Sprite – Lia McHugh

    Diferente dos membros mais nobres dos Eternos, Sprite é conhecido como o brincalhão, e por vezes provocador, por usar suas habilidades de ilusão. Ele enganou humanos por séculos e serviu até de inspiração para Shakespeare, que criou o personagem Puck em sua homenagem. Ele também inspirou a criação de Peter Pan.

    Sprite foi o responsável por libertar O Esquecido quando os Deviantes se aproximavam da nave Celestial. Após o retorno do Esquecido, Zuras puniu a dupla, fazendo deles um ser responsável pelo outro para sempre.

    Incapaz de crescer, Sprite ficou cansado de ser tratado como a criança de onze anos que ele aparenta ser. Ao usar os poderes do Celestial dos Sonhos, Sprite foi capaz de apagar a memória dos Eternos e deu a eles vidas humanas, uma mudança que o permitiria finalmente crescer.

    Sprite fingiu ser um ator chamado Colin. Após ter seu plano frustrado, Sprite foi morto por Zuras pelo que ele fez aos Eternos.

    Após um evento suicida que levou à morte dos Eternos, eles foram renascidos devido a sua natureza eterna. Sprite renasceu em um corpo feminino, e devido a seus crimes, ela foi aprisionada na Exclusão e foi restaurada sem lembranças dos últimos séculos de sua vida.

    No cinema, Sprite será vivida por Lia McHugh.

    Ajak – Salma Hayek

    Os Eternos

    Ajak foi um membro de um subgrupo dos Eternos conhecido como os Eternos Polares. Ele nasceu em Polaria, na Sibéria. Seus pais eram Rakar e Amaa, e ele tinha um irmão chamado Arex.

    Através dos séculos, mais especificamente, no século XIII, ele lutou na Guerra de Troia e foi confundido por Ajax.

    Ajak lutou contra o Senhor da Guerra Deviante, Kro, na Babilônia há 2.500 anos. Ele também possuía uma forte presença na América Central, onde os astecas acreditavam que ele era Quetzalcoatl e os Incas o adoravam como Tecumotzin, o Senhor do Vôo.

    Ajak lutou ao lado de Thor contra Dromedan e, por um tempo, atuou como o contato entre os Celestiais e a Terra.

    Em Os Eternos, Ajak será vivida por Salma Hayek.

    Kingo – Kumail Nanjiani

    Kingo Sunen nasceu em um assentamento japonês dos Eternos nas montanhas Hokkaido. Apesar de não sabermos muito da vida de Kingo, sabemos que ele nasceu no Japão do Século XVI e se tornou um samurai.

    Nos dias atuais, ele aproveitava suas habilidades atuando como um astro dos cinema japonês e em outros países, amando dar vida à samurais.

    Quando os Eternos da Terra decidiram deixar o planeta para explorar o espaço, Kingo foi um dos poucos que foram deixados para trás. Ele se juntou a Ikaris e seus aliados na tentativa de impedir o avanço do Senhor da Guerra nas Pirâmides dos Ventos.

    O grupo não obteve êxito ao impedir que Ghaur adquirisse a essência do Celestial dos Sonhos, e assim assumiu o poder de um Celestial. Kingo e os Eternos juntaram forças com os Vingadores da Costa Oeste para impedir que Ghaur libertasse o verdadeiro Celestial dos Sonhos.

    Kingo será vivido nos cinemas pelo ator Kumail Nanjiani.

    Dane Whitman/Cavaleiro Negro – Kit Harington

    Os Eternos

    Dane Whitman não foi o único a ter o título de Cavaleiro Negro. O primeiro Cavaleiro Negro foi Sir Percy da Escandinávia, um cavaleiro de Camelot. A primeira vez que ele apareceu foi em Cavaleiro Negro #1 em Maio de 1955 e foi criado por Stan Lee e Joe Maneely. Sir Percy foi um dos Cavaleiros da Távola Redonda, uma espada mágica criada a partir de um meteoro pelo próprio Merlin. Mais tarde, foi revelado que Percy foi morto por Mordred e o manto do Cavaleiro Negro começou a ser passado para os descendentes do cavaleiro caído. Alguns o fizeram brilhantemente, mas um deles acabou manchando o nome do herói.

    Dane Whitman nasceu em Gloucester, Massachusetts, e herdou o castelo de seu tio Nathan Garrett na Inglaterra. Ele não sabia que seu tio era o vilão Cavaleiro Negro até encontrar evidências disso. Pouco antes de morrer, seu tio contou toda a história do Cavaleiro Negro e implorou que Whitman assumisse o legado do Cavaleiro Negro e honrasse o legado de Sir Percyval. Dando a Lâmina de Ébano a Whitman.

    Ao ficar com a arma, Dane decidiu se tornar um herói e se juntou aos Mestres do Terror – assim como seu tio -, assumindo o manto de Cavaleiro Negro. Ele se infiltrou na equipe com a intenção de exterminá-la de dentro para fora e ganhar a confiança dos Vingadores. O grupo de heróis continuou desconfiando do cavaleiro até que Whitman ajudou a equipe a derrotar Kang, o Conquistador.

    Dane já lutou ao lado dos Defensores contra a Encantor, mas foi aparentemente transformado em pedra por ela. A Valquíria tomou para si a Lâmina de Ébano e seu cavalo alado, Aragorn, enquanto Dr. Estranho tomou conta de sua forma petrificada.

    Os Defensores mais tarde conseguiram transformá-lo de volta ao normal, usando o Olho Maligno de Avalon. Eles descobriram, entretanto, que o espírito de Whitman havia sido transportado de volta ao Século XII, onde ele possuiu o corpo do seu ancestral Eobar Garrington.

    Whitman recusou voltar para os dias atuais com os Defensores. Com isso, a Valquíria devolveu a espada a ele e Whitman permitiu que ela continuasse com o cavalo. Mais tarde, entretanto, ele ganhou um novo cavalo chamado Valinor que transportou Whitman, ainda no corpo de Garrington, até o presente com mago Merlin, para uma missão especial.

    Dane Whitman será vivido em Os Eternos por Kit Harington.

    Os Eternos será lançado nos cinemas em 4 de Novembro de 2021.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Noites Sombrias #13 | Quais filmes de zumbis assistir antes de Army of the Dead

    Não tem jeito, os zumbis são os “queridinhos” da cultura pop. Esses seres extremamente mortais, mas de alguma forma agradáveis, invadem as telas de cinema por décadas. Logo, conquistando cada vez mais os amantes de horror. Afinal, os mortos-vivos fazem parte do imaginário popular por justamente refletirem a nossa sociedade. 

    Com a volta de Zack Snyder ao cinema de horror com Army of the Dead, é hora de relembrar os clássicos filmes dos comedores de cérebro e se preparar para muita ação e sangue na tela. Confira os filmes de zumbis indispensáveis para assistir Army of the Dead, estreia dia 21 de maio na Netflix: 

    A Noite dos Mortos-Vivos (1968)

    zumbi

    O primeiro da lista é em homenagem ao pai do cinema de zumbi. Em 1968, George A. Romero dirigiu e co-escreveu o filme A Noite dos Mortos-Vivos. O longa de baixo orçamento e poucas pretensões acabou influenciando para sempre o gênero do terror. A Noite dos Mortos- Vivos ganhou um remake em 1990.

    Sinopse: A radiação provocada pela queda de um satélite faz com que os mortos saiam de suas covas como zumbis comedores de gente, fazendo com que um grupo de pessoas refugiados em uma casa tenham que lutar pela sobrevivência contra uma horda sedenta de carne e sangue.

    Zumbi 2 – A Volta dos Mortos (1979)

    zumbi

    Com um título extremamente comercial, Zumbi 2- A Volta dos Mortos é um filme italiano dirigido por Lucio Fulci. A escolha de colocar o número “2” foi meramente comercial, para conseguir atrair o público de um dos sucessos de George A. Romero. 

    Sinopse: Na baía de Nova York, o guarda de um barco é atacado por um zumbi. O dono do barco é um cientista que está desaparecido em uma ilha no Caribe. Após o ocorrido, sua filha, Ann (Tisa Farrow) decide ir até a ilha junto com o jornalista, Peter West (Ian McCulloch). Eles contratam um barco de um casal em férias para procurar o pai de Ann. No entanto, ao chegar na ilha eles descobrem que existem zumbis sedentos por carne humana. 

    Re-Animator (1985)

    Um filme trash que foi inspirado em um conto foi baseado no livro Herbert West–Reanimator de H. P. Lovecraft. O longa rendeu duas continuações, em 1990 e em 2003.

    Sinopse: Um estudante de medicina e sua namorada estudam a reanimação de tecidos mortos, prática que pode acabar se tornando perigosa quando um misterioso estudante novo surge e se envolve nos experimentos.

    A Maldição dos Mortos Vivos (1988)

    Esse longa busca as lendas haitianas para apresentar sua história de zumbi. Dirigido por Wes Craven, A Maldição dos Mortos Vivos é um filme do gênero, mas opta por apresentar um estilo diferente para as criaturas. 

    Sinopse: Um antropólogo de Harvard é enviado ao Haiti para recuperar um estranho pó que dizem ter o poder de ressuscitar seres humanos. Na busca pela droga milagrosa, o cético cientista conhece o submundo oculto dos zumbis, dos rituais sangrentos e das maldições remotas.

    Fome Animal (1992)

    O terceiro filme da carreira de Peter Jackson foi Fome Animal. O diretor, que é lembrado pela trilogia de O Senhor dos Anéis, fez sua estreia nos infames filmes de zumbi de baixo orçamento. 

    Sinopse: Lionel é um rapaz que vive com sua mãe controladora, Vera (Elizabeth Moody). Um dia ele marca um encontro com uma moça em um zoológico, e a mãe decide segui-lo. Lá, ela é mordida por um macaco, cuja mordida é fatal. Depois de morta, a mãe de Lionel volta como um zumbi faminto por seres humanos. 

    Extermínio (2002)

    Extermínio é com certeza um dos filmes que também influenciou o gênero de zumbis no cinema. O longa aposta em uma maior dramaticidade tratando de temas tabus tanto para a sociedade, quanto para o gênero. A direção fica por conta de Danny Boyle.

    Sinopse: Uma praga transforma a maioria da humanidade em zumbis sedentos de sangue. Um grupo ainda não afetado se prepara para a mais perigosa jornada de suas vidas: tentar chegar a uma fortaleza militar em Manchester.

    Madrugada dos Mortos (2004)

    Se tratando de Zack Snyder, o primeiro filme de sua carreira e um dos meus melhores trabalhos, não poderia ficar de fora da lista. Madrugada dos Mortos é um remake de O Despertar dos Mortos (1978) de Romero. Assim como os filmes de Romero, o longa de Snyder faz algumas críticas sociais. 

    Sinopse: Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque de zumbis e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. 

    Todo Mundo Quase Morto (2004)

    Uma coisa é fato quando falamos de zumbi: o gênero nunca fica saturado. Todo Mundo Quase Morto é uma sátira ao apocalipse zumbi que ganhou o coração de todo fã de cinema de horror. O primeiro filme da trilogia do Cornetto, de Edgar Wright.

    Sinopse: Shaun (Simon Pegg), um funcionário de vendas de uma loja de eletrônicos, e seu melhor amigo, Pete (Peter Serafinowicz), precisam salvar seus amigos e suas famílias de zumbis que tomaram conta de Londres.

    [REC] (2007)

    Os zumbis chegam à estética found footage. Rec é um filme espanhol dirigido por Paco Plaza e Jaume Balagueró que fez um grande sucesso no cinema de horror.  O longa recebeu três continuações e um remake americano. 

    Sinopse: Ángela Vidal (Manuela Velasco) é uma jornalista fazendo uma reportagem em um quartel do Corpo de Bombeiros, na intenção de mostrar seu cotidiano. Porém o que aparentemente seria uma saída noturna rotineira de resgate logo se transforma em um grande pesadelo. 

    Zumbilândia (2009)

    A comédia no gênero de zumbis rendeu Zumbilândia de Ruben Fleischer. O filme se tornou um enorme sucesso ao apresentar uma premissa simples, mas extremamente divertida e inteligente. O filme rendeu uma sequência dez anos depois. 

    Sinopse: Em um mundo infestado de zumbis, poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus (Jesse Eisenberg). O rapaz deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. No caminho ele encontra Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e sua irmã caçula Little Rock (Abigail Breslin). 

    ParaNorman (2012)

    As animações não poderiam faltar nessa lista. ParaNorman mistura 3D com técnicas em stop motion garantindo um resultado incrível. Foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2013. Na direção estão Sam Fell e Chris Butler.

    Sinopse: Norman Babcock (Kodi Smit-McPhee) é um garoto que consegue ver e falar com os mortos. Um dia, o tio de Norman conta sobre um importante ritual anual realizado na cidade. Norman resolve ajudar no ritual, mas as coisas não saem como planejado e uma nuvem mágica faz com que os mortos se levantem das tumbas da cidade.

    Guerra Mundial Z (2013)

    Brad Bitt protagoniza este filme com zumbis um pouco diferentes. Com uma ótima premissa, Guerra Mundial Z traz aqueles mortos-vivos mais “rápidos”, assim como em O Extermínio. O filme é dirigido por Marc Forster e uma continuação ainda é aguardada pelos fãs. 

    Sinopse:  Um vírus letal se espalha rapidamente e transforma seres humanos em zumbis. O ex-agente da ONU Gerry Lane (Brad Pitt) é chamado para investigar a epidemia que está acabando com a humanidade, iniciando uma verdadeira corrida contra o tempo.

    Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016)

    Esqueça o que sabe sobre o clássico universo de “Orgulho e Preconceito”, escrito por Jane Austen. Em Orgulho e Preconceito e Zumbis, os mortos-vivos tão enredo a trama.  O filme é uma adaptação do livro homônimo de Seth Grahame-Smith e é dirigido por Burr Steers.

    Sinopse: Inglaterra, século XIX. Uma misteriosa praga espalha zumbis por todos lados, mas Elizabeth Bennet (Lily James), especialista em artes marciais e no manuseio de armas, está preparada para enfrentar os piores mortos-vivos. O que a incomoda de verdade é ter que conviver e lutar ao lado do arrogante Sr. Darcy (Sam Riley).

    Invasão Zumbi (2016)

    Invasão Zumbi é um filme sul coreano que gerou um enorme sucesso e até um revival no gênero de zumbis. O longa mostra uma premissa interessante e muito inteligente, dirigido por Yeon Sang-ho. Uma continuação foi lançada em 2020, mas sem o mesmo impacto.

    Sinopse: Em um trem de alta velocidade com destino à cidade de Busan, na Coréia do Sul, um vírus misterioso que transforma as pessoas em zumbis acaba se espalhando de maneira devastadora. A cidade de destino da locomotiva conseguiu com sucesso se defender da epidemia, mas até chegar lá eles deverão lutar pelas suas sobrevivências.

    Cargo (2017)

    Esse filme de zumbis da Netflix é adaptação de um curta de mesmo nome. O longa estrelado por Martin Freeman passou despercebido, mas carrega uma ótima história e é claro, como mortos-vivos. 

    Sinopse: Andy (Martin Freeman) corre contra o tempo para salvar sua filha. Infectado por um vírus de uma pandemia zumbi, ele tem apenas 48 horas para encontrar um lugar seguro a fim de proteger a criança. A 

    Os Mortos Não Morrem (2019)

    Com um grande elenco e uma trama um tanto quanto duvidosa, os Mortos Não Morrem não é nenhuma obra. Mas, o filme cumpre o seu papel de entreter misturando mortos vivos e comédia. A direção é de Jim Jarmusch. 

    Sinopse: Em uma cidadezinha pacata, uma série de crimes começam a chamar a atenção dos policiais Cliff (Bill Murray) e Ronald (Adam Driver). Depois de investigarem, descobrem que os seus piores medos se tornaram reais: o local está sendo tomado por zumbis, que voltaram para executar as atividades que faziam diariamente quando vivos.

    O gênero de zumbis no cinema é gigante e é claro que alguns filmes ficaram de fora da lista. Então, qual foi seu filme favorito que faltou na lista? Quem sabe não sai uma segunda parte.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Monstro (2021, Anthony Mandler)

    Monstro é um longa de tribunal que já está disponível na Netflix. O longa é dirigido por Anthony Mandler e conta com diversas estrelas no elenco como John David Washington e Jeffrey Wright.

    SINOPSE

    Steve (Kelvin Harrison) é um jovem negro talentoso que acaba se envolvendo em latrocínio. Agora ele precisa provar sua inocência perante um júri que está sedento por justiça.

    ANÁLISE

    Monstro é um longa que abre uma ferida muito grande sobre o sistema penal norte americano que amplamente racista, pois muitas vezes condena jovens negros inocentes. 

    A proposta aqui é justamente contar, de forma não linear, a história de um homem que sofre por conta disso. O fato de não ser linear é uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que deixa a trama mais dinâmica, as constantes trocas de linha do tempo nos deixam confusos sobre o que está acontecendo.

    Um dos problemas da produção também se dá por causa da forma rasa que a história é contada, uma vez que são vários flashes de perspectivas diferentes de personagens. O roteiro acaba sendo picotado pela direção de Anthony Madler, tirando bastante urgência de Monstro. 

    PROBLEMAS DE MONSTRO

    O drama de Steve não é explorado ao seu máximo, uma vez que o tempo em que ele vive na cadeia é repleto de cenas rápidas e de pouco impacto. O ator Kelvin Harrison tem muito potencial, entretanto, é pouco explorado, uma vez que em suas poucas cenas de diálogos, ele consegue ser bastante competente.

    John David Washington está bastante caricato, assim como ASAP Rocky e Jharrell Jerome, algo que incomoda bastante, pois eles são estereotipados demais. As demais atuações são bastante competentes, com destaque para Paul Ben-Victor e Jeffrey Wright que estão muito confortáveis em seus papéis. Wright consegue entregar uma frieza e desconfiança muito grande com seu filho no olhar, já Victor é incisivo e instigante em sua atuação.

    Sobre a trama, ela é explorada de forma superficial e acaba se tornando mais do mesmo de filmes de júri. Temos as sabatinas dos advogados e estratégias de defesa, além de momentos de abusos naturais em todos as obras. Monstro poderia ter sido muito mais impactante se focasse menos no tribunal e mais na vida de seus personagens.

    VEREDITO

    Monstro é um longa que tinha um potencial incrível, mas que escorrega em sua direção confusa e roteiro raso. Com personagens interessantes, todavia, pouco explorados, o filme poderia ter sido muito mais do que. Entretanto, serve para ampliar a discussão sobre as injustiças do sistema penal e sobre o racismo que são sempre importantes para a sociedade.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer de Monstro:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    TBT #123 | Eles Vivem (1988, John Carpenter)

    O TBT dessa semana é dedicado ao filme Eles Vivem (They Live) do diretor John Carpenter (Halloween). O longa, que foi de filme B a filme cult, é baseado no conto Eight O’Clock in the Morning, de Ray Nelson. Na história, um homem acorda de um transe e descobre que o planeta é controlado por alienígenas disfarçados.

    Em sua época, Eles Vivem teve um considerado sucesso nos cinemas, mas foi visto como “sem profundidade” pelos críticos. No elenco estão Roddy Piper, Keith David e Meg Foster. Carpenter também assina o roteiro sob o pseudônimo de Frank Armitage, em homenagem a um personagem de H.P. Lovecraft.

    SINOPSE

    John Nada (Roddy Piper) é um trabalhador braçal que chega a Los Angeles e encontra trabalho em uma obra. Durante uma inusitada operação repressiva, a polícia destrói um quarteirão inteiro do bairro miserável em que vive. Na confusão, Nada encontra óculos escuros aparentemente comuns, porém ao usá-los consegue enxergar a verdade horrenda por trás de um mundo consumista.

    ANÁLISE DE ELES VIVEM

    Nos anos 1980, os Estados Unidos se viram sob a Era Reagan que administrada pelo então presidente americano, Ronald Reagan (1981 – 1989), defendia o capitalismo exacerbado. O consumo sem consciência foi uma febre americana, que existe até hoje no mundo inteiro. Somos levados a comprar coisas sem antes refletir nossas reais necessidades, fechando os olhos para os problemas da sociedade.

    Antes mesmo de Neo acordar da Matrix em 1999, John Carpenter já tinha sacado essa “louca obsessão americana” por uma falsa realidade. Em 1988, Eles Vivem fez uma crítica sociopolítica ao contar a história de um homem que descobre que o planeta é controlado por uma raça alienígena disfarçada entre os seres humanos da sociedade.

    Carpenter contou, em uma entrevista, que seu filme era uma crítica ao seu descontentamento com o governo Reagan e a política econômica interna dos Estados Unidos. Em forma de sátira, o diretor tratou do consumismo desenfreado da época e também da geração yuppie – termo usado para se referir a jovens profissionais de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta.

    Dirigido por John Carpenter, Eles Vivem (They Live) foi de filme B a cult, e conta uma história que estimula uma reflexão que continua atual

    O discurso realista e amargo do diretor vai de encontro a uma época que não estava preocupada com os problemas sociais, econômicos e políticos que o capitalismo poderia trazer. O famoso “American Dream” ainda estava em alta e, mais do nunca, o dinheiro era Deus. Por isso, Eles Vivem é um caso peculiar na filmografia dos anos 1980 ao trazer uma ficção científica que mistura elementos de terror, ação, suspense e, até mesmo, humor.

    Na história, John Nada acha um óculos capaz de mostrar a realidade, na qual as propagandas escondem mensagens subliminares de obediência e servidão. Mais do que isso, os alienígenas que estão entre a sociedade trabalham para escravizar a humanidade e tomar a atmosfera. Para esses seres, o planeta Terra é o terceiro mundo.

    Dessa forma, John e seu amigo Frank (Keith David) decidem se engajar no movimento de resistência, que é perseguido como subversivo pela polícia. Tudo em Eles Vivem é nítido e direto. Carpenter é incisivo em seu roteiro, criando uma obra que consegue dialogar através de décadas.

    O filme também trata sobre como os humanos se vendem facilmente para uma outra elite dominante, no simples e velho “quem paga mais”. Além disso, a trama aborda o governo como massa de manobra, os perigos da autoridade sem questionamento e a manipulação da mídia.

    Essas questões vão de encontro a uma população marginalizada que vive em barracas nos arredores da cidade, é ali que o espectador assiste à repressão policial e à instauração do medo.

    Outro momento marcante do longa é a cena de luta entre John e Frank, que dura cerca de seis minutos. Para fazer seu amigo usar os óculos e ver a realidade, John entra em confronto. Isso denota que, por muitas vezes, ver a verdade pode ser mais difícil e dolorido do que pensávamos.

    Sendo assim, também vale comentar o design de produção dos alienígenas que Carpenter usou em Eles Vivem. Conhecido por criar criaturas memoráveis como em O Enigma de Outro Mundo, o diretor conta que os aliens do filme se parecem com os humanos, pois na mesma medida que estão nos corrompendo, são seres corrompidos.

    Por isso, Eles Vivem é um longa que merece sempre ser revisitado e lembrado. Seu discurso não é só atual, como busca fazer uma reflexão sobre a sociedade manipuladora e consumidora. Observar e enxergar foras dos parâmetros pode ser cruel, mas é melhor do que viver sob uma falsa bandeira. Você só precisa colocar os óculos.

    VEREDITO

    Eles Vivem traz um discurso crucial para o mundo capitalista, através de uma crítica sociopolítica que perdura até hoje. Em forma de filme B de ação com frases de efeitos e atuações duvidosas, o longa é divertido e consegue passar sua mensagem final.

    O filme de John Carpenter está disponível na Netflix. Clique aqui para assistir.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – O Inocente (1ª temporada, 2021, Netflix)

    O Inocente é a nova minissérie original com produção espanhola da Netflix. Anteriormente recebemos os três primeiros episódios e realizamos uma análise com as nossas primeiras impressões.

    Agora estaremos relatando o que achamos dos outros cinco episódios dessa trama que conta com direção de Oriol Paulo.

    SINOPSE

    Se você não conferiu o artigo anterior – o que é um erro – saiba que o Inocente é baseado no livro que recebe o mesmo nome. Tem como trama a história de Mateo (Mario Casas), que tenta reconstruir sua vida após um acidente trágico.

    Porém, Mateo está muito enganado pensando que terá paz, pois, devido a segredos obscuros o caos se instala em sua vida.

    ANÁLISE

    Até então, O Inocente era apenas uma boa produção de suspense. Contava com doses de plost twist que nos tornava parte da trama, tentando encaixar as pontas soltas.

    Porém, essa é a função da detetive Lorena (Alexandra Jiménez), que por diversas vezes rouba a cena, e se torna uma personagem incrível. Com sua perspicácia para solucionar os crimes atribuídos ao Mateo, sua forma de enfrentar seus superiores e a sede por justiça se destacam.

    Assim, a série conta com diversas atuações impressionantes, dignas de premiações de tão impactantes. Pois, o que era apenas mais uma obra de suspense torna-se uma poderosa crítica que é um soco no estômago.

    CRÍTICA – O Inocente (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Ao decorrer da trama, O Inocente nos mostra o lado mais sombrio da nossa sociedade, e claro, mais perverso. Que é como os homens poderosos tomam as mulheres para si, por dinheiro e ganância de realizar seus desejos mais sujos.

    Sim, a produção apresenta uma história impactante sobre prostituição e tráfico infantil.

    Ao adentrarmos no passado de Olivia (Aura Garrido), começamos a desvendar o embaraço de mistérios. E encaramos homens ricos e poderosos que utilizam da sua influência para cometer crimes horrendos e ainda encobri-los.

    Logo, nossa mente começa associar com casos reais que vemos nos jornais. A riqueza sendo usada como ferramenta para explorar corpos.

    Portanto, ficamos mais vidrados ainda pela série, pois, queremos que ao contrário da realidade que tudo é atribuído ao um “estupro culposo”, desta vez, mesmo que seja na ficção, os culpados paguem pelos seus crimes.

    VEREDITO

    Óbvio que a nota de O Inocente é boa. Os erros mencionados anteriormente, como a apresentação de novos personagens, são corrigidos ao decorrer da trama.

    Além disso, a forma que o seriado insere vários plots twists nos deixa totalmente vidrados, principalmente quando apresenta um assunto bem mais pesado, com aquele gostinho amargo de “isso parece um caso real”.

    A produção é excepcional! Tanto os atores quanto a direção de Oriol Paulo cumpriram com todas as expectativas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Omni-Man e muito mais: Veja os 6 personagens mais brutais das HQs

    Invencível se apresentou como uma das animações mais sangrentas dos últimos tempos e tem feito muito sucesso por conta disso. Litros de sangue e vísceras voam na tela, entretanto, há uma gama de personagens extremamente violentos e outros títulos.

    A lista conta com nomes renomados e até um brasileiro. Confira agora seis deles abaixo:

    JUSTICEIRO

    Começando a lista “de leve” temos o Justiceiro, anti-herói da Marvel, responsável por fazer picadinho da bandidagem em Nova Iorque.

    Frank Castle perdeu sua família para a máfia e desde então ele mata tudo que é tipo de bandido das formas mais cruéis possíveis, desde pendurá-los em frigoríficos, até explodi-los com uma bazuca. Um homem super tranquilo para se ter num jantar, não é mesmo?

    DOUTRINADOR

    Invencível - Doutrinador

    Tem BR na lista! O Doutrinador é uma versão brasileira do Justiceiro e atua caçando bandidos e políticos corruptos de Brasília.

    Com suas armas de fogo, não sobra ninguém para contar a história, pois o Doutrinador não deixa ninguém para trás. Vale aqui a lembrança deste personagem que divide opiniões dos fãs de quadrinhos, mas que não poderia ficar de fora da lista.

    BLOODSHOT

    O mercenário indestrutível é sinônimo de chacina para quem vem pela frente. Um soldado sofre uma traição e acaba se tornando uma arma viva de um cientista louco, perdendo a memória no processo.

    Agora ele tenta recuperar a memória e aniquilar seus adversários, realizando a vingança tão desejada.

    Bloodshot é invencível, uma vez que usando nanotecnologia, ele consegue se regenerar, sendo muito mais letal por ser quase indestrutível. As habilidades do mercenário vão muito além de seu corpo que se regenera, pois ele também sabe lutar e tem treinamento militar avançado, fazendo com que seus inimigos rezem em vão para não ser trucidados.

    OMNI-MAN

    Invencível

    O homem que foi a inspiração para este artigo. Omni-Man é o pai do Invencível e por muito tempo foi considerado um exemplo para seu filho.

    Entretanto, as aparências enganam, Omni-Man mata todos que vem pela frente. Os criadores fizeram uma paródia do Superman, contudo, a ideia é de que o povo de Viltrun é formado por tiranos conquistadores e o pai de Invencível é o responsável por aniquilar os terráqueos.

    Sua força bruta já é demonstrada no primeiro episódio da animação da Amazon, pois ele mata de forma brutal os membros dos Guardiões do Globo, explodindo cabeças, empalando, cortando e estripando seus adversários com muita voracidade.

    CAPITÃO PÁTRIA

    Chegamos agora a outro personagem praticamente invencível, o Capitão Pátria. Uma mistura de Superman com Capitão América, só que pegando a bondade dos dois e virando do avesso, por exemplo, deixam ele ser um dos vilões mais brutais das HQs.

    Completamente insano, poderoso e sem escrúpulos, o Capitão Pátria faz tudo que quer e passa por cima de quem for necessário para conseguir atingir seus desejos.

    Dentre as suas diversas crueldades nos quadrinhos estão matar bebês, estuprar mulheres, destruir um avião inteiro cheio de pessoas por diversão, matar outros heróis e vilões de forma mais sanguinolenta possível, além de outras coisas completamente horríveis estão no currículo do personagem.

    Sem régua moral, o Capitão Pátria é o líder perigoso e violento dos Sete e está com muitos méritos nessa lista.

    BILLY BUTCHER

    Por fim, mas não menos importante, Billy Butcher, o principal contraponto do Capitão Pátria.

    Sua história de crueldades já vem desde sua juventude quando era um adolescente brigão. O Mallory o trouxe para ser o seu cão de guarda e líder dos Rapazes, entretanto, aos poucos ele toma a rédea da situação e fica completamente descontrolado e insano.

    Na série de tv, Butcher é bastante suavizado, uma vez que nas hqs, os supers e os Rapazes morrem de medo dele. Nos quadrinhos, Billy matou a Liga da Revanche inteira sozinho com um pé de cabra e uma pá, decepando cabeças, narizes e membros dos seus adversários. 

    Ele tortura, desmembra e tritura os super-heróis, por exemplo, matando muitas vezes por diversão os seus inimigos. Butcher é o outro lado da mesma moeda de Capitão Pátria e sua brutalidade é apenas para quem tem estômago forte para ler os quadrinhos de The Boys.

    Invencível está disponível no catálogo da Amazon Prime, com seis episódios. A série foi renovada para as duas próximas temporadas. 

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.