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    Noites Sombrias #13 | Quais filmes de zumbis assistir antes de Army of the Dead

    Não tem jeito, os zumbis são os “queridinhos” da cultura pop. Esses seres extremamente mortais, mas de alguma forma agradáveis, invadem as telas de cinema por décadas. Logo, conquistando cada vez mais os amantes de horror. Afinal, os mortos-vivos fazem parte do imaginário popular por justamente refletirem a nossa sociedade. 

    Com a volta de Zack Snyder ao cinema de horror com Army of the Dead, é hora de relembrar os clássicos filmes dos comedores de cérebro e se preparar para muita ação e sangue na tela. Confira os filmes de zumbis indispensáveis para assistir Army of the Dead, estreia dia 21 de maio na Netflix: 

    A Noite dos Mortos-Vivos (1968)

    zumbi

    O primeiro da lista é em homenagem ao pai do cinema de zumbi. Em 1968, George A. Romero dirigiu e co-escreveu o filme A Noite dos Mortos-Vivos. O longa de baixo orçamento e poucas pretensões acabou influenciando para sempre o gênero do terror. A Noite dos Mortos- Vivos ganhou um remake em 1990.

    Sinopse: A radiação provocada pela queda de um satélite faz com que os mortos saiam de suas covas como zumbis comedores de gente, fazendo com que um grupo de pessoas refugiados em uma casa tenham que lutar pela sobrevivência contra uma horda sedenta de carne e sangue.

    Zumbi 2 – A Volta dos Mortos (1979)

    zumbi

    Com um título extremamente comercial, Zumbi 2- A Volta dos Mortos é um filme italiano dirigido por Lucio Fulci. A escolha de colocar o número “2” foi meramente comercial, para conseguir atrair o público de um dos sucessos de George A. Romero. 

    Sinopse: Na baía de Nova York, o guarda de um barco é atacado por um zumbi. O dono do barco é um cientista que está desaparecido em uma ilha no Caribe. Após o ocorrido, sua filha, Ann (Tisa Farrow) decide ir até a ilha junto com o jornalista, Peter West (Ian McCulloch). Eles contratam um barco de um casal em férias para procurar o pai de Ann. No entanto, ao chegar na ilha eles descobrem que existem zumbis sedentos por carne humana. 

    Re-Animator (1985)

    Um filme trash que foi inspirado em um conto foi baseado no livro Herbert West–Reanimator de H. P. Lovecraft. O longa rendeu duas continuações, em 1990 e em 2003.

    Sinopse: Um estudante de medicina e sua namorada estudam a reanimação de tecidos mortos, prática que pode acabar se tornando perigosa quando um misterioso estudante novo surge e se envolve nos experimentos.

    A Maldição dos Mortos Vivos (1988)

    Esse longa busca as lendas haitianas para apresentar sua história de zumbi. Dirigido por Wes Craven, A Maldição dos Mortos Vivos é um filme do gênero, mas opta por apresentar um estilo diferente para as criaturas. 

    Sinopse: Um antropólogo de Harvard é enviado ao Haiti para recuperar um estranho pó que dizem ter o poder de ressuscitar seres humanos. Na busca pela droga milagrosa, o cético cientista conhece o submundo oculto dos zumbis, dos rituais sangrentos e das maldições remotas.

    Fome Animal (1992)

    O terceiro filme da carreira de Peter Jackson foi Fome Animal. O diretor, que é lembrado pela trilogia de O Senhor dos Anéis, fez sua estreia nos infames filmes de zumbi de baixo orçamento. 

    Sinopse: Lionel é um rapaz que vive com sua mãe controladora, Vera (Elizabeth Moody). Um dia ele marca um encontro com uma moça em um zoológico, e a mãe decide segui-lo. Lá, ela é mordida por um macaco, cuja mordida é fatal. Depois de morta, a mãe de Lionel volta como um zumbi faminto por seres humanos. 

    Extermínio (2002)

    Extermínio é com certeza um dos filmes que também influenciou o gênero de zumbis no cinema. O longa aposta em uma maior dramaticidade tratando de temas tabus tanto para a sociedade, quanto para o gênero. A direção fica por conta de Danny Boyle.

    Sinopse: Uma praga transforma a maioria da humanidade em zumbis sedentos de sangue. Um grupo ainda não afetado se prepara para a mais perigosa jornada de suas vidas: tentar chegar a uma fortaleza militar em Manchester.

    Madrugada dos Mortos (2004)

    Se tratando de Zack Snyder, o primeiro filme de sua carreira e um dos meus melhores trabalhos, não poderia ficar de fora da lista. Madrugada dos Mortos é um remake de O Despertar dos Mortos (1978) de Romero. Assim como os filmes de Romero, o longa de Snyder faz algumas críticas sociais. 

    Sinopse: Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque de zumbis e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. 

    Todo Mundo Quase Morto (2004)

    Uma coisa é fato quando falamos de zumbi: o gênero nunca fica saturado. Todo Mundo Quase Morto é uma sátira ao apocalipse zumbi que ganhou o coração de todo fã de cinema de horror. O primeiro filme da trilogia do Cornetto, de Edgar Wright.

    Sinopse: Shaun (Simon Pegg), um funcionário de vendas de uma loja de eletrônicos, e seu melhor amigo, Pete (Peter Serafinowicz), precisam salvar seus amigos e suas famílias de zumbis que tomaram conta de Londres.

    [REC] (2007)

    Os zumbis chegam à estética found footage. Rec é um filme espanhol dirigido por Paco Plaza e Jaume Balagueró que fez um grande sucesso no cinema de horror.  O longa recebeu três continuações e um remake americano. 

    Sinopse: Ángela Vidal (Manuela Velasco) é uma jornalista fazendo uma reportagem em um quartel do Corpo de Bombeiros, na intenção de mostrar seu cotidiano. Porém o que aparentemente seria uma saída noturna rotineira de resgate logo se transforma em um grande pesadelo. 

    Zumbilândia (2009)

    A comédia no gênero de zumbis rendeu Zumbilândia de Ruben Fleischer. O filme se tornou um enorme sucesso ao apresentar uma premissa simples, mas extremamente divertida e inteligente. O filme rendeu uma sequência dez anos depois. 

    Sinopse: Em um mundo infestado de zumbis, poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus (Jesse Eisenberg). O rapaz deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. No caminho ele encontra Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e sua irmã caçula Little Rock (Abigail Breslin). 

    ParaNorman (2012)

    As animações não poderiam faltar nessa lista. ParaNorman mistura 3D com técnicas em stop motion garantindo um resultado incrível. Foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2013. Na direção estão Sam Fell e Chris Butler.

    Sinopse: Norman Babcock (Kodi Smit-McPhee) é um garoto que consegue ver e falar com os mortos. Um dia, o tio de Norman conta sobre um importante ritual anual realizado na cidade. Norman resolve ajudar no ritual, mas as coisas não saem como planejado e uma nuvem mágica faz com que os mortos se levantem das tumbas da cidade.

    Guerra Mundial Z (2013)

    Brad Bitt protagoniza este filme com zumbis um pouco diferentes. Com uma ótima premissa, Guerra Mundial Z traz aqueles mortos-vivos mais “rápidos”, assim como em O Extermínio. O filme é dirigido por Marc Forster e uma continuação ainda é aguardada pelos fãs. 

    Sinopse:  Um vírus letal se espalha rapidamente e transforma seres humanos em zumbis. O ex-agente da ONU Gerry Lane (Brad Pitt) é chamado para investigar a epidemia que está acabando com a humanidade, iniciando uma verdadeira corrida contra o tempo.

    Orgulho e Preconceito e Zumbis (2016)

    Esqueça o que sabe sobre o clássico universo de “Orgulho e Preconceito”, escrito por Jane Austen. Em Orgulho e Preconceito e Zumbis, os mortos-vivos tão enredo a trama.  O filme é uma adaptação do livro homônimo de Seth Grahame-Smith e é dirigido por Burr Steers.

    Sinopse: Inglaterra, século XIX. Uma misteriosa praga espalha zumbis por todos lados, mas Elizabeth Bennet (Lily James), especialista em artes marciais e no manuseio de armas, está preparada para enfrentar os piores mortos-vivos. O que a incomoda de verdade é ter que conviver e lutar ao lado do arrogante Sr. Darcy (Sam Riley).

    Invasão Zumbi (2016)

    Invasão Zumbi é um filme sul coreano que gerou um enorme sucesso e até um revival no gênero de zumbis. O longa mostra uma premissa interessante e muito inteligente, dirigido por Yeon Sang-ho. Uma continuação foi lançada em 2020, mas sem o mesmo impacto.

    Sinopse: Em um trem de alta velocidade com destino à cidade de Busan, na Coréia do Sul, um vírus misterioso que transforma as pessoas em zumbis acaba se espalhando de maneira devastadora. A cidade de destino da locomotiva conseguiu com sucesso se defender da epidemia, mas até chegar lá eles deverão lutar pelas suas sobrevivências.

    Cargo (2017)

    Esse filme de zumbis da Netflix é adaptação de um curta de mesmo nome. O longa estrelado por Martin Freeman passou despercebido, mas carrega uma ótima história e é claro, como mortos-vivos. 

    Sinopse: Andy (Martin Freeman) corre contra o tempo para salvar sua filha. Infectado por um vírus de uma pandemia zumbi, ele tem apenas 48 horas para encontrar um lugar seguro a fim de proteger a criança. A 

    Os Mortos Não Morrem (2019)

    Com um grande elenco e uma trama um tanto quanto duvidosa, os Mortos Não Morrem não é nenhuma obra. Mas, o filme cumpre o seu papel de entreter misturando mortos vivos e comédia. A direção é de Jim Jarmusch. 

    Sinopse: Em uma cidadezinha pacata, uma série de crimes começam a chamar a atenção dos policiais Cliff (Bill Murray) e Ronald (Adam Driver). Depois de investigarem, descobrem que os seus piores medos se tornaram reais: o local está sendo tomado por zumbis, que voltaram para executar as atividades que faziam diariamente quando vivos.

    O gênero de zumbis no cinema é gigante e é claro que alguns filmes ficaram de fora da lista. Então, qual foi seu filme favorito que faltou na lista? Quem sabe não sai uma segunda parte.

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    CRÍTICA – Monstro (2021, Anthony Mandler)

    Monstro é um longa de tribunal que já está disponível na Netflix. O longa é dirigido por Anthony Mandler e conta com diversas estrelas no elenco como John David Washington e Jeffrey Wright.

    SINOPSE

    Steve (Kelvin Harrison) é um jovem negro talentoso que acaba se envolvendo em latrocínio. Agora ele precisa provar sua inocência perante um júri que está sedento por justiça.

    ANÁLISE

    Monstro é um longa que abre uma ferida muito grande sobre o sistema penal norte americano que amplamente racista, pois muitas vezes condena jovens negros inocentes. 

    A proposta aqui é justamente contar, de forma não linear, a história de um homem que sofre por conta disso. O fato de não ser linear é uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que deixa a trama mais dinâmica, as constantes trocas de linha do tempo nos deixam confusos sobre o que está acontecendo.

    Um dos problemas da produção também se dá por causa da forma rasa que a história é contada, uma vez que são vários flashes de perspectivas diferentes de personagens. O roteiro acaba sendo picotado pela direção de Anthony Madler, tirando bastante urgência de Monstro. 

    PROBLEMAS DE MONSTRO

    O drama de Steve não é explorado ao seu máximo, uma vez que o tempo em que ele vive na cadeia é repleto de cenas rápidas e de pouco impacto. O ator Kelvin Harrison tem muito potencial, entretanto, é pouco explorado, uma vez que em suas poucas cenas de diálogos, ele consegue ser bastante competente.

    John David Washington está bastante caricato, assim como ASAP Rocky e Jharrell Jerome, algo que incomoda bastante, pois eles são estereotipados demais. As demais atuações são bastante competentes, com destaque para Paul Ben-Victor e Jeffrey Wright que estão muito confortáveis em seus papéis. Wright consegue entregar uma frieza e desconfiança muito grande com seu filho no olhar, já Victor é incisivo e instigante em sua atuação.

    Sobre a trama, ela é explorada de forma superficial e acaba se tornando mais do mesmo de filmes de júri. Temos as sabatinas dos advogados e estratégias de defesa, além de momentos de abusos naturais em todos as obras. Monstro poderia ter sido muito mais impactante se focasse menos no tribunal e mais na vida de seus personagens.

    VEREDITO

    Monstro é um longa que tinha um potencial incrível, mas que escorrega em sua direção confusa e roteiro raso. Com personagens interessantes, todavia, pouco explorados, o filme poderia ter sido muito mais do que. Entretanto, serve para ampliar a discussão sobre as injustiças do sistema penal e sobre o racismo que são sempre importantes para a sociedade.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer de Monstro:

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    TBT #123 | Eles Vivem (1988, John Carpenter)

    O TBT dessa semana é dedicado ao filme Eles Vivem (They Live) do diretor John Carpenter (Halloween). O longa, que foi de filme B a filme cult, é baseado no conto Eight O’Clock in the Morning, de Ray Nelson. Na história, um homem acorda de um transe e descobre que o planeta é controlado por alienígenas disfarçados.

    Em sua época, Eles Vivem teve um considerado sucesso nos cinemas, mas foi visto como “sem profundidade” pelos críticos. No elenco estão Roddy Piper, Keith David e Meg Foster. Carpenter também assina o roteiro sob o pseudônimo de Frank Armitage, em homenagem a um personagem de H.P. Lovecraft.

    SINOPSE

    John Nada (Roddy Piper) é um trabalhador braçal que chega a Los Angeles e encontra trabalho em uma obra. Durante uma inusitada operação repressiva, a polícia destrói um quarteirão inteiro do bairro miserável em que vive. Na confusão, Nada encontra óculos escuros aparentemente comuns, porém ao usá-los consegue enxergar a verdade horrenda por trás de um mundo consumista.

    ANÁLISE DE ELES VIVEM

    Nos anos 1980, os Estados Unidos se viram sob a Era Reagan que administrada pelo então presidente americano, Ronald Reagan (1981 – 1989), defendia o capitalismo exacerbado. O consumo sem consciência foi uma febre americana, que existe até hoje no mundo inteiro. Somos levados a comprar coisas sem antes refletir nossas reais necessidades, fechando os olhos para os problemas da sociedade.

    Antes mesmo de Neo acordar da Matrix em 1999, John Carpenter já tinha sacado essa “louca obsessão americana” por uma falsa realidade. Em 1988, Eles Vivem fez uma crítica sociopolítica ao contar a história de um homem que descobre que o planeta é controlado por uma raça alienígena disfarçada entre os seres humanos da sociedade.

    Carpenter contou, em uma entrevista, que seu filme era uma crítica ao seu descontentamento com o governo Reagan e a política econômica interna dos Estados Unidos. Em forma de sátira, o diretor tratou do consumismo desenfreado da época e também da geração yuppie – termo usado para se referir a jovens profissionais de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta.

    Dirigido por John Carpenter, Eles Vivem (They Live) foi de filme B a cult, e conta uma história que estimula uma reflexão que continua atual

    O discurso realista e amargo do diretor vai de encontro a uma época que não estava preocupada com os problemas sociais, econômicos e políticos que o capitalismo poderia trazer. O famoso “American Dream” ainda estava em alta e, mais do nunca, o dinheiro era Deus. Por isso, Eles Vivem é um caso peculiar na filmografia dos anos 1980 ao trazer uma ficção científica que mistura elementos de terror, ação, suspense e, até mesmo, humor.

    Na história, John Nada acha um óculos capaz de mostrar a realidade, na qual as propagandas escondem mensagens subliminares de obediência e servidão. Mais do que isso, os alienígenas que estão entre a sociedade trabalham para escravizar a humanidade e tomar a atmosfera. Para esses seres, o planeta Terra é o terceiro mundo.

    Dessa forma, John e seu amigo Frank (Keith David) decidem se engajar no movimento de resistência, que é perseguido como subversivo pela polícia. Tudo em Eles Vivem é nítido e direto. Carpenter é incisivo em seu roteiro, criando uma obra que consegue dialogar através de décadas.

    O filme também trata sobre como os humanos se vendem facilmente para uma outra elite dominante, no simples e velho “quem paga mais”. Além disso, a trama aborda o governo como massa de manobra, os perigos da autoridade sem questionamento e a manipulação da mídia.

    Essas questões vão de encontro a uma população marginalizada que vive em barracas nos arredores da cidade, é ali que o espectador assiste à repressão policial e à instauração do medo.

    Outro momento marcante do longa é a cena de luta entre John e Frank, que dura cerca de seis minutos. Para fazer seu amigo usar os óculos e ver a realidade, John entra em confronto. Isso denota que, por muitas vezes, ver a verdade pode ser mais difícil e dolorido do que pensávamos.

    Sendo assim, também vale comentar o design de produção dos alienígenas que Carpenter usou em Eles Vivem. Conhecido por criar criaturas memoráveis como em O Enigma de Outro Mundo, o diretor conta que os aliens do filme se parecem com os humanos, pois na mesma medida que estão nos corrompendo, são seres corrompidos.

    Por isso, Eles Vivem é um longa que merece sempre ser revisitado e lembrado. Seu discurso não é só atual, como busca fazer uma reflexão sobre a sociedade manipuladora e consumidora. Observar e enxergar foras dos parâmetros pode ser cruel, mas é melhor do que viver sob uma falsa bandeira. Você só precisa colocar os óculos.

    VEREDITO

    Eles Vivem traz um discurso crucial para o mundo capitalista, através de uma crítica sociopolítica que perdura até hoje. Em forma de filme B de ação com frases de efeitos e atuações duvidosas, o longa é divertido e consegue passar sua mensagem final.

    O filme de John Carpenter está disponível na Netflix. Clique aqui para assistir.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – O Inocente (1ª temporada, 2021, Netflix)

    O Inocente é a nova minissérie original com produção espanhola da Netflix. Anteriormente recebemos os três primeiros episódios e realizamos uma análise com as nossas primeiras impressões.

    Agora estaremos relatando o que achamos dos outros cinco episódios dessa trama que conta com direção de Oriol Paulo.

    SINOPSE

    Se você não conferiu o artigo anterior – o que é um erro – saiba que o Inocente é baseado no livro que recebe o mesmo nome. Tem como trama a história de Mateo (Mario Casas), que tenta reconstruir sua vida após um acidente trágico.

    Porém, Mateo está muito enganado pensando que terá paz, pois, devido a segredos obscuros o caos se instala em sua vida.

    ANÁLISE

    Até então, O Inocente era apenas uma boa produção de suspense. Contava com doses de plost twist que nos tornava parte da trama, tentando encaixar as pontas soltas.

    Porém, essa é a função da detetive Lorena (Alexandra Jiménez), que por diversas vezes rouba a cena, e se torna uma personagem incrível. Com sua perspicácia para solucionar os crimes atribuídos ao Mateo, sua forma de enfrentar seus superiores e a sede por justiça se destacam.

    Assim, a série conta com diversas atuações impressionantes, dignas de premiações de tão impactantes. Pois, o que era apenas mais uma obra de suspense torna-se uma poderosa crítica que é um soco no estômago.

    CRÍTICA – O Inocente (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Ao decorrer da trama, O Inocente nos mostra o lado mais sombrio da nossa sociedade, e claro, mais perverso. Que é como os homens poderosos tomam as mulheres para si, por dinheiro e ganância de realizar seus desejos mais sujos.

    Sim, a produção apresenta uma história impactante sobre prostituição e tráfico infantil.

    Ao adentrarmos no passado de Olivia (Aura Garrido), começamos a desvendar o embaraço de mistérios. E encaramos homens ricos e poderosos que utilizam da sua influência para cometer crimes horrendos e ainda encobri-los.

    Logo, nossa mente começa associar com casos reais que vemos nos jornais. A riqueza sendo usada como ferramenta para explorar corpos.

    Portanto, ficamos mais vidrados ainda pela série, pois, queremos que ao contrário da realidade que tudo é atribuído ao um “estupro culposo”, desta vez, mesmo que seja na ficção, os culpados paguem pelos seus crimes.

    VEREDITO

    Óbvio que a nota de O Inocente é boa. Os erros mencionados anteriormente, como a apresentação de novos personagens, são corrigidos ao decorrer da trama.

    Além disso, a forma que o seriado insere vários plots twists nos deixa totalmente vidrados, principalmente quando apresenta um assunto bem mais pesado, com aquele gostinho amargo de “isso parece um caso real”.

    A produção é excepcional! Tanto os atores quanto a direção de Oriol Paulo cumpriram com todas as expectativas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    Omni-Man e muito mais: Veja os 6 personagens mais brutais das HQs

    Invencível se apresentou como uma das animações mais sangrentas dos últimos tempos e tem feito muito sucesso por conta disso. Litros de sangue e vísceras voam na tela, entretanto, há uma gama de personagens extremamente violentos e outros títulos.

    A lista conta com nomes renomados e até um brasileiro. Confira agora seis deles abaixo:

    JUSTICEIRO

    Começando a lista “de leve” temos o Justiceiro, anti-herói da Marvel, responsável por fazer picadinho da bandidagem em Nova Iorque.

    Frank Castle perdeu sua família para a máfia e desde então ele mata tudo que é tipo de bandido das formas mais cruéis possíveis, desde pendurá-los em frigoríficos, até explodi-los com uma bazuca. Um homem super tranquilo para se ter num jantar, não é mesmo?

    DOUTRINADOR

    Invencível - Doutrinador

    Tem BR na lista! O Doutrinador é uma versão brasileira do Justiceiro e atua caçando bandidos e políticos corruptos de Brasília.

    Com suas armas de fogo, não sobra ninguém para contar a história, pois o Doutrinador não deixa ninguém para trás. Vale aqui a lembrança deste personagem que divide opiniões dos fãs de quadrinhos, mas que não poderia ficar de fora da lista.

    BLOODSHOT

    O mercenário indestrutível é sinônimo de chacina para quem vem pela frente. Um soldado sofre uma traição e acaba se tornando uma arma viva de um cientista louco, perdendo a memória no processo.

    Agora ele tenta recuperar a memória e aniquilar seus adversários, realizando a vingança tão desejada.

    Bloodshot é invencível, uma vez que usando nanotecnologia, ele consegue se regenerar, sendo muito mais letal por ser quase indestrutível. As habilidades do mercenário vão muito além de seu corpo que se regenera, pois ele também sabe lutar e tem treinamento militar avançado, fazendo com que seus inimigos rezem em vão para não ser trucidados.

    OMNI-MAN

    Invencível

    O homem que foi a inspiração para este artigo. Omni-Man é o pai do Invencível e por muito tempo foi considerado um exemplo para seu filho.

    Entretanto, as aparências enganam, Omni-Man mata todos que vem pela frente. Os criadores fizeram uma paródia do Superman, contudo, a ideia é de que o povo de Viltrun é formado por tiranos conquistadores e o pai de Invencível é o responsável por aniquilar os terráqueos.

    Sua força bruta já é demonstrada no primeiro episódio da animação da Amazon, pois ele mata de forma brutal os membros dos Guardiões do Globo, explodindo cabeças, empalando, cortando e estripando seus adversários com muita voracidade.

    CAPITÃO PÁTRIA

    Chegamos agora a outro personagem praticamente invencível, o Capitão Pátria. Uma mistura de Superman com Capitão América, só que pegando a bondade dos dois e virando do avesso, por exemplo, deixam ele ser um dos vilões mais brutais das HQs.

    Completamente insano, poderoso e sem escrúpulos, o Capitão Pátria faz tudo que quer e passa por cima de quem for necessário para conseguir atingir seus desejos.

    Dentre as suas diversas crueldades nos quadrinhos estão matar bebês, estuprar mulheres, destruir um avião inteiro cheio de pessoas por diversão, matar outros heróis e vilões de forma mais sanguinolenta possível, além de outras coisas completamente horríveis estão no currículo do personagem.

    Sem régua moral, o Capitão Pátria é o líder perigoso e violento dos Sete e está com muitos méritos nessa lista.

    BILLY BUTCHER

    Por fim, mas não menos importante, Billy Butcher, o principal contraponto do Capitão Pátria.

    Sua história de crueldades já vem desde sua juventude quando era um adolescente brigão. O Mallory o trouxe para ser o seu cão de guarda e líder dos Rapazes, entretanto, aos poucos ele toma a rédea da situação e fica completamente descontrolado e insano.

    Na série de tv, Butcher é bastante suavizado, uma vez que nas hqs, os supers e os Rapazes morrem de medo dele. Nos quadrinhos, Billy matou a Liga da Revanche inteira sozinho com um pé de cabra e uma pá, decepando cabeças, narizes e membros dos seus adversários. 

    Ele tortura, desmembra e tritura os super-heróis, por exemplo, matando muitas vezes por diversão os seus inimigos. Butcher é o outro lado da mesma moeda de Capitão Pátria e sua brutalidade é apenas para quem tem estômago forte para ler os quadrinhos de The Boys.

    Invencível está disponível no catálogo da Amazon Prime, com seis episódios. A série foi renovada para as duas próximas temporadas. 

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    Star Wars Day 2021: Como artistas e marcas celebraram a data

    Todos os anos no dia 4 de maio o mundo celebra o Star Wars Day. A data foi escolhida por conta da similaridade sonora entre a icônica frase May the Force be with you (que a Força esteja com você) e May the Fourth, que significa 4 de maio em inglês.

    Diversos artistas e empresas se somam aos fãs da lendária saga para celebrar o Dia de Star Wars anualmente. A data é, portanto, um verdadeiro evento mundial que ultrapassa os limites da cultura nerd/geek.

    Em virtude da pandemia, neste ano infelizmente não foi possível realizar eventos presenciais e ações épicas que normalmente fazem parte do Star Wars Day. Apesar disso, as redes sociais não deixaram de ser palco de celebrações de todos que amam a franquia.

    Além disso, foi o momento perfeito para a Disney anunciar diversas produções originais Disney+ e especiais de Star Wars.

    São elas:

    Originais Disney+

    • The Bad Batch (episódio 1)
    • Star Wars: Biomas (Especial)
    • Maggie Simpson em “O Despertar com Força da Soneca” (curta)
    • Por Dentro dos Veículos de Star Wars (Especial)

    Novidades

    • Império dos Sonhos: A História da Trilogia Star Wars (Especial)
    • Star Wars: Blips (Especial)
    • Star Wars: Forças do Destino (Temporada 1)
    • Star Wars Rebels (curta)
    • LEGO Star Wars: As Aventuras dos Freemaker (curta)

    Os posts de Star Wars Day de quem faz parte da franquia

    Atores, atrizes e profissionais técnicos que em algum momento da história contribuíram para dar vida à franquia têm motivos especiais para celebrar o Dia de Star Wars.

    Veja alguns posts em homenagem ao Star Wars Day 2021 de pessoas que desempenharam papéis na franquia.

    Mark Hamill

    Confira como artistas e marcas celebraram o Star Wars Day 2021 e os lançamentos do Disney+ neste Dia de Star Wars

    Nosso eterno Luke Skywalker é sempre bem humorado e não poderia deixar o bom humor de lado nem mesmo no Star Wars Day. Mark Hamill prestou sua homenagem escrevendo: “Eu estou começando a aceitar o fato de que eu provavelmente não farei outro filme que terá seu próprio dia”.

    Samuel L. Jackson

    Post de Samuel L. Jackson no Instagram durante o Star Wars Day 2021

    Samuel L. Jackson, o Mace Windu das prequels, celebrou o dia reforçando os votos de que a Força esteja com você. Veja a publicação aqui.

    Natalie Portman

    Post de Natalie Portman no Instagram durante o Dia de Star Wars 2021

    Natalie Portman, que interpreta Padmé Amidala nas prequels, fez um throwback e relembrou um momento das gravações do Episódio II: Ataque dos Clones em Sydney, na Austrália. Na foto compartilhada pela atriz, ela está acompanhada pelo ator e dublador Ahmed Best, que deu voz a Jar Jar Binks.

    Veja o post aqui.

    John Boyega

    Stories no Instagram de John Boyega durante o Dia de Star Wars 2021

    John Boyega optou por usar os Stories do Instagram para trazer uma grande sequência de lembranças do seu período de gravações como Finn e divulgações dos filmes da nova trilogia de Star Wars.

    Anthony Daniels

    Vídeo no IGTV de Anthony Daniels durante o Star Wars Day 2021

    Anthony Daniels, o ator que interpreta o carismático droid C-3PO, aproveitou o Star Wars Day 2021 para ler um capítulo do seu livro I Am C-3PO: The Inside Story, ainda sem tradução e publicação no Brasil. Assista ao vídeo aqui.

    Joonas Suotamo

    Post de Joonas Suotamo, ator que interpreta Chewbacca, no Instagram

    O ator finlandês Joonas Suotamo deu vida ao Chewbacca na nova trilogia. No Episódio VII: O Despertar da Força, Suotamo foi dublê do lendário Peter Mayhew, intérprete original de Chewie, assumindo o personagem de vez nos episódios VIII: Os Últimos Jedi e IX: A Ascensão Skywalker.

    Veja o post aqui.

    Pedro Pascal

    O ator chileno Pedro Pascal, que interpreta Din Djarin – o protagonista de The Mandalorian – popularmente conhecido como Mando, usou o Twitter e os Stories do Instagram para homenagear a data com seu bom humor característico.

    Outras homenagens

    Outros profissionais envolvidos com a franquia que fizeram publicações durante o Star Wars Day 2021 foram:

    Personalidades que publicaram sobre Star Wars Day

    A franquia é grande demais para ser lembrada apenas por quem fez parte dela. Veja outras personalidades que publicaram sobre o Dia de Star Wars em 2021.

    Damon Lindelof

    Confira como artistas e marcas celebraram o Star Wars Day 2021 e os lançamentos do Disney+ neste Dia de Star Wars

    Conhecido por ser o criador e showrunner de Lost (2004 – 2010) e Watchmen (2019), Damon Lindelof aproveitou a data relembrando o meme do político estadunidense Bernie Sanders, aplicado em uma cena do treinamento de Luke Skywalker em Dagobah.

    Veja o post aqui.

    Cristina Scabbia

    A vocalista do Lacuna Coil, Cristina Scabbia, é uma grande fã de Star Wars

    A vocalista da banda italiana de metal gótico Lacuna Coil nunca escondeu ser fã de Star Wars. A franquia é uma das principais paixões nerd/geek da vida de Cristina Scabbia, que também é gamer e streamer na Twitch nas horas vagas.

    Scabbia publicou uma foto segurando o capacete de um dos pais mais icônicos do cinema, Darth Vader, dizendo que sempre foi “a garota do papai”. Veja o post aqui.

    Empresas e órgãos públicos também participaram da festa

    Um dia tão especial como esse engaja até quem não costuma falar sobre nerdices. Veja que empresas e instituições públicas contextualizaram seus conteúdos aproveitando o Star Wars Day.

    Adobe Brasil

    A Adobe Brasil aproveitou o Star Wars Day para contextualizar seus principais softwares

    A conta brasileira da Adobe contextualizou muito bem alguns de seus principais produtos. A empresa utilizou as cores dos programas Photoshop, After Effects, Xd, Illustrator, além do logotipo da marca, para contextualizar esses produtos no universo de Star Wars.

    Veja o post aqui.

    Nubank

    O famoso cartão roxo curtiu o Star Wars Day de duas formas. No Twitter, criou uma thread usando um meme do Chewie convidando as pessoas a extravasarem nos comentários usando o idioma dos Wookies.

    O motivo? 2021 não está sendo nada fácil…

    A fintech brasileira Nubank criou um vídeo bem produzido para mostrar seu cartão roxo como um sabre de luz

    No Instagram, o Nubank foi além e produziu um vídeo com direito à famosa abertura de Star Wars, adaptando a icônica frase A long time ago in a galaxy far far away, e transformando o cartão da marca em um sabre de luz. O convite da fintech não poderia ser outra a não ser “venha para o lado roxo da Força”.

    Confira aqui.

    Prefeitura de Porto Alegre

    Confira como artistas e marcas celebraram o Star Wars Day 2021 e os lançamentos do Disney+ neste Dia de Star Wars

    O atual inimigo da humanidade não é o Império Sith, e sim o Novo Coronavírus. A Prefeitura de Porto Alegre aproveitou o Star Wars Day 2021 para reforçar a importância de usar máscaras. Realmente, a Força está com quem se protege.

    Veja a publicação aqui.

    Prefeitura de Curitiba

    A Prefeitura de Curitiba, também conhecida como Prefs, aproveitou o Star Wars Day 2021 para fortalecer a mensagem de prevenção contra Covid-19

    A Prefeitura de Curitiba foi a pioneira no Setor Público a produzir conteúdo nerd/geek e usar memes para se comunicar com a população. Embora não seja mais o foco principal da instituição, seu legado vive e a Prefs, como ficou conhecida, também reforçou que “usar máscara você deve”.

    Veja o post aqui.

    Governo do Distrito Federal

    Confira como artistas e marcas celebraram o Star Wars Day 2021 e os lançamentos do Disney+ neste Dia de Star Wars

    Também usando a estética das icônicas aberturas de Star Wars, a Secretaria da Saúde do Governo do Distrito Federal utilizou a data para somar esforços no combate à Covid-19.

    O Zé Gotinha Jedi, usando máscara do Sistema Único de Saúde (SUS), ilustra a publicação que informa sobre a importância de se vacinar com qualquer uma das vacinas disponíveis no Brasil.

    Veja a publicação aqui.

    SpaceX

    É claro que uma empresa espacial como a SpaceX não ficaria de fora. O empreendimento fundado por Elon Musk colocou Grogu, o famoso Baby Yoda, em órbita. Veja o post aqui.

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