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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Dandy Ace (2021, Mad Mimic Interactive)

    Recebemos recentemente o jogo Dandy Ace, desenvolvido pelo estúdio brasileiro Mad Mimic Interactive. Tão logo o jogo foi baixado, já havia euforia para saber mais a respeito da mais nova criação nacional na indústria dos games.

    Antes de comentar sobre o jogo em si, vale lembrar que Dandy Ace tem sua data de lançamento marcada para o dia 25/03 e é distribuído pela NEOWIZ, também responsável por Skul, uma recente febre no Steam.

    Desde o início, é perceptível que o jogo bebe de muitas fontes. A animação inicial tem nítidos e propositais tons infantis, e esta dá o tom do desenrolar da história. Esta, é bem simples, mas não por isso pouco envolvente: Lele, frustrado com a habilidade e extravagância do mágico Dandy Ace, aprisiona ele e suas assistentes no Espelho Amaldiçoado. Toda essa pegada meio desenho infantil satirizado, somado aos chefões, e ao nível de dificuldade um pouco elevado lembram muito o famoso Cuphead.

    Porém, logo que iniciamos nossa gameplay, somos transportados para um mundo que muito lembra alguns títulos da Supergiant Games (como o recente Hades ou o aclamado Bastion). Um ambiente isométrico e bastante colorido. Ali, dentro do Espelho Amaldiçoado, começamos nossa jornada por este roguelike que, apesar de suas referências, se mostra bastante original.

    Para poder se livrar do aprisionamento no Espelho, Dandy precisará atravessar um labirinto gerado proceduralmente. Para isto, ele conta com suas cartas mágicas, as quais ele coleta ao longo do caminho, e com o apoio de suas assistentes Jenny Jenny e Jolly Jolly.

    A adição das cartas obviamente lembra os famosos cardgames, graças a possibilidade de combinar as cartas, utilizando suas qualidades ativas ou passivas para montar o set de ataques mais favorável. Existem mais de mil combinações possíveis, e assim como o mapa, as cartas também são aleatórias.

    Dandy Ace

    A dificuldade do jogo se dá por quatro fatores básicos: inimigos e ataques variados, ambientes complexos, velocidade de jogo e morte permanente. Calma. Não é permanente. Ou talvez, não tanto. O jogo se passa dentro do Espelho, então, sempre que morremos, retornamos ao início do labirinto, e este se reformula.

    Em outros games, esta espécie de reinício poderia ser um motivo pra frustração. Mas Dandy Ace é tão divertido e as possibilidades e novas combinações que surgem após cada derrota são tantas que é pouco provável que você realmente se frustre.

    Uma curiosidade bastante interessante é que o jogo, por ser brasileiro, tem dublagem em português.

    Nossa, sério? Calma!

    A equipe de dubladores conta com nomes como Gabriela “Gabi” Cattuzzo, “Maethe” Lima, Luis “LJoga” Gouveia, Eduardo “BRKsEdu” Benvenuti, João Paulo “Patife” Pereira, entre outros.

    Quem ficou curioso e quer ver mais sobre o game, hoje, 24/03, às 20h, faremos uma live na nossa Twitch curtindo esta aventura desde o início.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – O Tigre Branco (2021, Ramin Bahrani)

    O Tigre Branco é um longa da Netflix que está concorrendo ao Oscar de 2021 na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

    SINOPSE

    Balram (Adarsh Gourav) é um jovem ambicioso que nasceu em condições precárias na Índia. Ao ver o sucesso da família de um magnata inescrupuloso, ele agora quer fazer parte desse império. Entretanto, ele terá que ir além de suas crenças e valores para chegar ao topo.

    ANÁLISE

    O Tigre Branco é um longa que veio com tudo para o Oscar, uma vez que tem diversas qualidades em sua estrutura. O fato de trazer personagens cinzas e cheios de camadas é um dos pontos cruciais para que o filme funcione.

    Com uma base forte pautada na religião, política, economia e corrupção, a obra nos faz pensar em diversos aspectos do nosso cotidiano. Por meio de diversas metáforas, O Tigre Branco nos dá um tapa na cara sobre nossas escolhas de vida. Mostrar que somos um monte de galinhas indo para o abate que, mesmo sabendo que vamos morrer, não fazemos nada a respeito. O fato de aceitarmos alguns trocados para sermos humilhados todos os dias e sermos obrigados a nos digladiar diariamente por um punhado de reais, dólares, rúpias, por exemplo, nos torna mesquinhos.

    O Tigre Branco tem excelentes atuações por parte de Adarsh Gourav, que dá muita veracidade ao seu protagonista que tem diversos momentos cruéis, mas completamente entendíveis da nossa parte. Pinky, vivida por Priyanka Chopra, é uma mistura do bem e do mal, pois em diversos momentos é justa, porém, em tantos outros é hipócrita. Fechando o arco de atuações, temos Rajkummar Rao, como Ashoka, que é o pior tipo de patrão, pois é aquele que nos abraça e nos apunhala.

    DIREÇÃO E ROTEIRO DE O TIGRE BRANCO 

    A direção e roteiro Ramin Bahrani são muito competentes, uma vez que nos fazem ter momentos grandes de reflexão. Ao mostrar a pobreza humana e a hipocrisia dos ricos, o cineasta consegue ir no cerne de uma questão extremamente relevante como a desigualdade social.

    O fato do capitalismo predatório e do comunismo hipócrita é muito bem apresentado, visto que o único objetivo de quem nos governa aqui é ter poder, que se ferre quem está na base para ser pisado.

    Contudo, o segundo ato é arrastado e possui algumas barrigas, uma vez que algumas cenas ficam sobrando no filme. O Tigre Branco poderia ter tranquilamente uns 20 minutos a menos em sua composição.

    VEREDITO

    O Tigre Branco é um longa que tem uma mensagem poderosa e uma trama surpreendente por sua verossimilhança com a nossa realidade, pois aborda a relação de suserania e vassalagem do cotidiano da sociedade.

    Por mais que o longa escorregue em alguns momentos, há também muita qualidade estética e de narrativa, pois o diretor sabe o que está fazendo.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA | Druk – Mais Uma Rodada (2020, Thomas Vinterberg)

    Influenciado por movimentos anteriores, como o Neorrealismo e a Nouvelle Vague, o coletivo Dogma 95 surgiu com o objetivo de “purificar” o fazer cinematográfico. Enquanto os italianos e franceses buscavam uma maior liberdade criativa, os dinamarqueses acreditavam que a única forma de devolver ao cinema sua autenticidade era impor regras rígidas de produção, abrindo mão de recursos caros ou de efeitos especiais, assim como de truques técnicos de câmera ou pós-produção. Os diretores deveriam se concentrar na história e na performance dos atores, e neste caso, Druk – Mais Uma Rodada, faz parte da seleção de filmes dogmáticos assinado por Thomas Vinterberg.

    SINOPSE

    No filme, quatro professores de colégio estão entediados e, por isso, são entediantes. Como resultado, suas burocráticas aulas não conseguem estimular seus alunos. Quando o protagonista Martin (Mads Mikkelsen) é criticado por pais e alunos durante uma reunião, ele desabafa com os amigos. Então, o grupo resolve testar neles mesmos a teoria de um especialista que afirma que as pessoas vivem melhor mantendo 0,05% de álcool no corpo.

    Assim, os professores começam com uma dose pequena e percebem um ótimo resultado. Porém, logo se empolgam e aumentam as quantidades. Como consequência, além de apresentarem um comportamento social prejudicial, um deles se torna dependente do álcool.

    ANÁLISE

    Algo interessante é que a inspiração do filme é real. A ideia que o longa passa foi desenvolvida pelo psiquiatra norueguês Finn Skarderud, famoso em seu país de origem e após ter conhecimento dessa “pesquisa”, Vinterberg começou a desenhar o filme que mesmo de forma sútil e leve, nos faz pensar no nosso “eu” e como lidamos com as frustrações e o modo como decidimos nos livrar delas; e para muita gente é o álcool que possibilita essa tomada de atitude.

    Esse é o ponto que encaminha à crítica do filme. O ato de beber, posto de forma romantizada, acaba se tornando compulsivo de modo que os homens, levados pelo vício, cultivem a ideia de que são “legais” apenas quando estão sob efeito do álcool, e que a bebida é o melhor refúgio em períodos difíceis e/ou norteados pelo estresse rotineiro.

    Há também a problemática presente nas cenas que seguem com os professores bebendo em pleno ambiente escolar – com o caso de um dos alunos ter sido induzido a ficar bêbado antes da realização da prova final, a mesma que lhe abriria portas para Universidade.

    Se tratando da parte técnica, a fotografia de Druk incorpora o estilo geralmente adotado nas produções europeias. Quanto às atuações, o destaque vai para Mikkelsen que assume o papel principal. Notório por Hannibal, o ator recentemente foi escalado para interpretar o vilão Gellert Grindelwald na franquia Animais Fantásticos.

    Na pele de Martin, Mikkelsen entrega uma atuação que, como é de se esperar, faz jus à qualidade vista em outros projetos do dinamarquês. Ela envolve quem está assistindo e é capaz de fazer com que o espectador esqueça que se trata de um personagem totalmente fictício.

    A iluminação aplicada é primorosa e irretocável, combinando contraluzes com cenas bem expostas, que subitamente se transformam em sombras e trevas à medida que os amigos deixam de consumir experimentalmente álcool e começam a por ele ser consumidos. O único incômodo vem do excessivo controle do match painting, o equilíbrio das cores da paleta hoje em dia tão inescrupulosamente controlado pelos fotógrafos que, mesmo que agradáveis aos olhos, tira a verossimilhança das cenas quando se torna muito evidente.

    Thomas Vinterberg é um dos diretores mais importantes da Dinamarca da atualidade e ficou bem conhecido em 1998 com o dano-sueco Festa de Família. Esse foi o primeiro filme desse movimento e por isso é tão marcante. Além disso, essa obra que lhe rendeu o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, e agora garantindo duas indicações ao Oscar nas categorias Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Diretor.

    Pra quem quer conhecer mais sobre Vinterberg, sua filmografia inclui alguns dos mais aclamados filmes dos últimos anos, como A Caça (que Mads Mikkelsen também é protagonista) indicado ao Oscar em 2014, além de Longe Deste Mundo Insensato e A Comunidade.

    VEREDITO

    Druk é um filme sensível, com a dose certa de tragicomédia e que trata o álcool como parte da existência humana, ilustrando sua utilização (e abuso) dentro dos mais distintos cenários psicossociais e nas diferentes faixas etárias.

    Gostei particularmente por não ser moralista e óbvio, mostrando o papel do álcool na sociedade, seja negativamente ou positivamente.

    As atuações são ótimas, convincentes e não há um personagem antipático no filme, todos possuem sua importância narrativa e lidam com o álcool diferentemente.

    O filme ainda tem alguma dificuldade em potencializar e desenvolver seus dramas como poderia e, por vezes, quando faz isso acaba recorrendo a caminhos fáceis (parte do ato final mostra bem isso).

    Contudo, apesar dos pesares, o longa consegue com seu protagonista mostrar uma jornada interessante e crível de crise da meia-idade, reflexão interna e aceitação do seu presente estado.

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Super Mario 3D World + Bowser Fury (2021, Nintendo)

    Super Mario 3D World + Bowser Fury é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Nintendo e sendo exclusivo pra Nintendo Switch.

    Desfrute de duas aventuras de Mario, sozinho ou com amigos!

    Pule e escale dezenas de cursos coloridos! Mario (e seus amigos) podem usar uma variedade de power-ups como o Super Bell, que garante habilidades felinas, como escalar e arranhar. Junte-se a até três outros jogadores localmente ou online para atingir a meta e ver quem consegue uma pontuação mais alta.

    Explore um mundo felino perfeito na nova aventura Bowser Fury

    A jogabilidade de Super Mario de livre movimentação está de volta nesta nova aventura. Bowser se tornou gigantesco e perdeu todo o controle! Explore o Lago Lapcat e suas ilhas, complete objetivos para coletar as Cat Shines e junte-se a Bowser Jr. para trazer seu grande e mau pai de volta ao normal. Apenas tome cuidado com os ataques de Bowser em toda a ilha.

    REVISITANDO SUPER MARIO 3D WORLD EM UM NOVO CONSOLE

    Sem sombra de dúvidas a franquia Super Mario Bros. foi o berço de aprendizagem para o surgimento de diversos gamers. E por incrível que pareça após 35 anos o jogo continua tão relevante e atual devido a sua inovação a cada novo jogo. Com isso, trazendo novos jogadores para esse mundo tão fantástico e repleto de aventuras.

    Sendo assim, esse ano a Nintendo presenteou os fãs com o remake Super Mario 3D World que originalmente foi lançado para Nintendo Wii U em 2013, mas que nessa nova versão para o Switch não teve nenhuma mudança significativa seja com seus gráficos, história ou mesmo em sua jogabilidade excelente. Apenas com a inclusão do modo multiplayer online.

    Mas apesar disso o jogo continua extremamente divertido e sendo excelente de jogá-lo no modo portátil do Nintendo Switch ou no modo cooperativo. Sendo repleto de fases criativas e cativantes e tendo um enorme fato de replay na busca de colecionáveis.

    Assim como em quase todos os jogos da franquia você terá que correr contra o tempo e enfrentará diversos obstáculos repletos de inimigos que vão te atrapalhar de todas maneiras possíveis até o final de cada fase.

    Além do tempo de cada fase ser curto, você terá que buscar relógios para aumentar seu limite de tempo dentro de cada fase. Caso não consiga capturar esses relógios o game over será certo, mas esse curto tempo de cada fase deixa o game mais desafiador e divertido.

    O mais legal é que dentro de cada fase existem caminho secretos que muitas vezes não estão tão óbvios para serem descobertos. O destaque do jogo vai para a jogabilidade fluida e o nível de dificuldade razoável de cada fase que são bem curtas, mas todas extremamente bem elaboradas.

    No entanto, nem tudo são mil maravilhas, pois a câmera do jogo em algumas fases é bastante travada. Esse ponto chegou a ser bastante irritante em alguns momentos, mas nada que tenha estragado minha experiência.

    Além disso, o jogo ainda inclui um mini game com Captain Toad que são fases extremamente bem elaboradas e repleta de fofura. Contudo, não se engane achando que esses mine games são fáceis, pois eles apresentam uma dificuldade moderada.

    Por fim, Super Mario 3D World é um excelente jogo seja para quem esteja revisando ele no Nintendo Switch ou para aqueles jogadores que não tiveram a oportunidade de jogá-lo no Nintendo Wii U.

    BOWSER FURY É UM NOVO RECOMEÇO PARA FRAQUIA SUPER MARIO BROS.

    Já em Bowser Fury temos um jogo completamente diferente de Super Mario 3D World, o jogo apresenta uma jogabilidade livre e dinâmica assim como em Super Mario Odyssey. Nesse novo mundo Mario está cercado por um universo de gatinhos fofinhos, isso vai desde o cenário aos pequenos inimigos, todos têm orelhas de gato. Sério, tudo tem formato felino, menos os chefes principais.

    No jogo você terá que coletar Cat Shines para estar desbloqueando as áreas do mundo de Lapcat que se encontra infestado por uma gosma preta, o mais incrível é que todas as fases estão visíveis na vastidão do lago de Lapcat.

    Bowser Fury é um jogo muito empolgante e maravilhoso de se jogar, lembro que a última experiência que tive tão divertida dessa forma foi com Super Mario Odyssey. Garanto que todos os fãs desse bigodudo tão querido irão amar o game.

    O destaque do jogo vai para as incríveis lutas de Mario vs Boswer em seu modo catzilla, esse modo de batalha gigante foi extremante empolgante e incrível. Contudo, Bowser Fury serve mais como uma DLC, pois o game tem cerca de 3 horas de duração, o que serve de base para o futuro da franquia.

    VEREDITO

    Super Mario 3D World + Bowser Fury entrega dois jogos supreendentemente divertidos e satisfatórios; tenho certeza que todos os fãs de Mario irão amar ambas as experiências.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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    Resident Evil completa 25 anos! Veja as novidades para comemorar

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    A seminal franquia de horror de sobrevivência da Capcom celebra hoje um marco significativo com seu aniversário de 25 anos. Ao longo dos anos, a renomada série Resident Evil teve mais de 107 milhões de unidades distribuídas, deu origem a alguns dos recursos de jogabilidade e personagens mais icônicos dos videogames e transcendeu os jogos para se tornar um pilar do entretenimento.

    Resident Evil Village, o próximo e tão aguardado episódio da série, está se aproximando, com lançamento marcado para dia 7 de maio de 2021 no PlayStation 4, Xbox One, Steam, PlayStation 5 e Xbox Series X | S; e, no recém-confirmado, Google Stadia nas regiões em que a plataforma está disponível.

    Pela primeira vez em jogos da série, RE Village será dublado em português brasileiro, além de oferecer legendas no idioma. Antes do aguardado lançamento, a Capcom confirma que uma nova edição do evento digital Resident Evil Showcase acontecerá em abril, e anuncia detalhes de um teste beta aberto para a experiência multijogador Resident Evil Re:Verse.

    Novas informações serão reveladas na próxima edição do evento digital em abril, dando mais um gostinho do que aguarda os fãs quando Resident Evil Village chegar no dia 7 de maio. O evento de janeiro revelou novos detalhes sobre a jogabilidade e alguns personagens de RE Village, além de outras novidades da franquia, e o evento de abril repetirá a dose com mais notícias sobre o jogo e o aniversário de 25 anos da série.

    Siga o perfil oficial @RE_Games (em inglês) e @CapcomUnityBR (em português) para mais informações em breve sobre a data e horário do evento digital e onde assistir.

    Um elenco de estrelas com heróis e armas biológicas adorados pelos fãs se reúne para comemorar os 25 anos de Resident Evil na experiência multijogador Resident Evil Re:Verse. No game, os jogadores começam com personagens humanos, perseguindo uns aos outros e coletando frascos de vírus espalhados pelo mapa. Quando um jogador é eliminado, ressurge como uma arma biológica para se vingar.

    Quanto maior a quantidade de frascos coletados, mais forte se torna a transformação em arma biológica – e cada jogador precisa optar entre coletar o maior número de frascos ou partir logo para o ataque com tudo. Esse bônus de agradecimento aos fãs estará disponível gratuitamente para quem adquirir Resident Evil Village.

    Hoje, a Capcom anunciou que os jogadores do PlayStation 4, Xbox One e Steam poderão participar de um teste beta aberto de Resident Evil Re:Verse que acontecerá entre 8 de abril às 3h da madrugada (horário de Brasília) e 11 de abril às 2h59 da madrugada (horário de Brasília).

    Os jogadores que participaram do recente teste beta fechado e ainda têm o jogo instalado poderão rodar o novo beta após uma atualização disponível a partir do início do beta aberto. Novos jogadores poderão fazer o download antecipado do beta aberto a partir de 5 de abril. Todos os participantes do beta aberto necessitarão de um Capcom ID para jogar.

    A pré-venda digital de RE Village já está no ar, com opções Standard e Edição Deluxe digitais disponíveis em todas as plataformas. O game será elegível para upgrade da versão PlayStation 4 para a versão digital de PlayStation 5, e terá suporte a Entrega Inteligente nos consoles Xbox Series X | S e Xbox One.

    Por fim, os jogadores poderão explorar a rica biblioteca de jogos Resident Evil com diversas promoções nas múltiplas plataformas em comemoração ao aniversário de 25 anos da série. Confira as lojas digitais nas próximas semanas para aproveitar as ofertas.

    Curte a franquia? Então confira os conteúdos abaixo:

    Lady Dimitrescu: Conheça a vilã de Resident Evil Village

    Resident Evil:Conheça Nemesis, o vilão mais assustador da franquia

    Resident Evil: Confira os 5 melhores jogos da franquia

    Resident Evil: Série está em desenvolvimento pela Netflix

    Resident Evil 3 – The Board Game | Campanha chega ao Kickstarter

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    Apátrida: Conheça Karl Morgenthau, o criador do grupo terrorista Ultimato

    O Apátrida (Flag-Smasher, no original) é um personagem responsável por levar o caos aos países do mundo e aos civis inocentes; criado pelo escritor Mark Gruenwald e pelo artista Paul Neary, o personagem teve sua primeira aparição na HQ Capitão América #312, em dezembro de 1985.

    ORIGEM

    Karl Morgenthau é filho de um embaixador da ONU em Berna, Suíça. Karl tinha como sonho se tornar um diplomata como seu pai, porém esse sonho mudou ao vê-lo ser pisoteado até a morte em uma manifestação na embaixada da Letônia.

    O jovem Morgenthau decide entrar em uma cruzada contra o conceito de nação e suas consequências. Para isso, ele usa a herança do pai para financiar atos terroristas, bem como financiar o grupo de partidários conhecido como Ultimato, contra a ONU, fábricas de bandeiras e até o próprio Capitão América.

    Utilizando o terrorismo para espalhar o sentimento antinacionalista, ele conduziu uma campanha terrorista de um homem só na cidade de Nova Iorque contra símbolos nacionalistas, mantendo centenas como reféns até que Steve Rogers o capturou.

    PODERES E HABILIDADES

    Karl não possui poderes, mas tem grande habilidade em combate corpo-a-corpo e proficiência na arte marcial do karatê shotokan. Ele é um brilhante estrategista terrorista e tem fluência em vários idiomas como inglês, francês, alemão, russo, italiano, japonês e esperanto.

    Quando formou o Ultimato, o Apátrida tinha acesso a várias armas e equipamentos como uma maça, uma pistola de lançamento de chamas, uma arma de gás lacrimogêneo, esquis à jato, dispositivos de teletransporte e até submarinos.

    EQUIPES

    Ao formar a Ultimato fez com que essa fosse uma organização terrorista antinacionalista e se tornou seu Comandante Supremo. Com o Ultimato, ele sequestrou um avião americano, manteve seus passageiros como reféns e exigiu a rendição do Capitão América, que uniu forças com a S.H.I.E.L.D. para frustrar seus planos.

    Steve Rogers acreditava que seu objetivo geral de paz e cooperação mundial era louvável e ele deveria promovê-lo sendo um exemplo positivo, mas o fanático Karl se recusa a ouvir e é derrotado pelo Sentinela da Liberdade.

    Mais tarde, Karl Morgenthau toma conhecimento que o Caveira Vermelha estava financiando o Ultimato, e de forma relutante se junta ao Capitão América, Lemar Hoskins, o Estrela Negra e Dennis Dunphy, o Demolição, com objetivo de derrubar os planos do Caveira Vermelha.

    Após tudo isso, ele se torna chefe do Ultimato novamente mas seus planos são frustrados pelo Cavaleiro da Lua e o Justiceiro.

    CURIOSIDADES

    Karl Morgenthau foi inicialmente concebido como um oposto ideológico do Caveira Vermelha; enquanto o líder da Hidra é um extremista nacionalista (e um fascista), o Apátrida é um extremista anarquista, contrário a qualquer forma de nacionalismo e patriotismo.

    Karl não foi o único a espalhar e propagar o anti-nacionalismo; após sua morte, um membro do grupo Ultimato chamado Guy Thierrault assumiu o seu papel. Eventualmente, este Apátrida foi aparentemente massacrado, assim como todas as forças do Ultimato, depois que eles atacaram Deadpool, que aparentemente os derrotou de uma vez por todas.

    O Ultimato no original U.L.T.I.M.A.T.U.M. é um acrônimo para Underground Liberated Totally Integrated Mobile Army To Unite Mankind.

    Mais tarde surgiu mais um Apátrida, porém esse só era conhecido por sua inicias LMD, que foi na verdade um chamariz de modelo de vida que Erik Selvig construiu para assassinar o senador Herald em nome de Steve Rogers.

    OUTRAS MÍDIAS

    O Apátrida é mais conhecido por seus atos nas HQs, e nunca foi apresentado ou selecionado para algum desenho animado ou jogo de videogame, mas atualmente ganhou sua primeira adaptação com a apresentação do grupo anarquista chamado Flag-Smashers na nova série original da Marvel Studios, na Disney+: Falcão e Soldado Invernal.

    Curiosidade: Nos créditos do primeiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal é revelado que a atriz Erin Kellyman irá interpretar uma personagem chamada Karli Morgenthau.

    Provavelmente a personagem será uma versão alterada do Karl Morgenthau, o vilão original; é de se esperar que Kellyman faça o papel de chefe dos Apátridas, substituindo assim o grupo Ultimato.

    Assista ao trailer legendado da série:

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