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    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E3 – Theft

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    O terceiro episódio da segunda temporada de His Dark Materials foi ao ar na última segunda-feira (30) na HBO. O episódio intitulado Theft seguiu à risca os livros mostrando um lado de Lyra (Dafne Keen) até então pouco explorado na série.

    SINOPSE 

    Lyra ignora tanto os avisos do aletiômetro, quanto do seu daemon Pan e deixa Will (Amir Wilson) em Cittàgazze para ir encontrar a física Mary Malone (Simone Kirby). Em Cittàgazze, Will lê as cartas do seu pai e uma esperança surge, ele também fica sabendo mais sobre a Torre degli Angeli. No mundo de Lyra, Lee Scoresby (Lin-Manuel Miranda) e Sra. Coulter (Ruth Wilson) têm um encontro nada agradável.

    Leia também as críticas anteriores:

    His Dark Materials: S2E2 – The Cave

    His Dark Materials: S2E1 – The City of Magpies

    ANÁLISE

    Theft é quase uma cópia perfeita do livro que deu origem a série, até mesmo seus diálogos soam como as páginas escritas por Philip Pullman (não à toa, o escritor também é produtor executivo da série). Dessa forma, o terceiro episódio de His Dark Materials agrada aos fãs que queriam ver aquela Lyra perspicaz de língua solta.

    Por outro lado, ao formular demais os acontecimentos, o episódio acaba caindo em uma certa mesmice. O que pode muito bem ser explicado se prestarmos atenção a profecia que está atrelada a Lyra. A jovem irá acabar com todo o destino que existe no mundo, mas para fazer tal coisa não pode estar ciente.

    Logo, ao ir contra Pan, que atua como uma espécie de bússola moral da garota, Lyra cai no entrave de sua profecia sem ao menos saber que seus atos por vontade própria são premeditados. Já em Oxford, ela vai ao encontro de Mary. Porém, encontra um policial que está atrás de Will.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E3 - Theft

    Ao responder as perguntas do policial, Lyra se diverte com as mentiras contadas até que uma pergunta mal respondida revela que ela e Will estão juntos. Seu semblante atrevido muda para uma cara de decepção, Lyra que jurou proteger o amigo o coloca em uma situação delicada. O que resta é Mary ganhar tempo com o policial para Lyra fugir desesperadamente pelas ruas.

    Pan voa na frente como uma águia para guiar Lyra, porém ela encontra justo o carro de Boreal (Ariyon Bakare) oferecendo uma carona. A jovem totalmente desconfortável no carro de um estranho, pede para descer e dessa forma, Lyra perde o aletiômetro. Em poucas horas, Lyra faz uma enorme bagunça que não se justificaria se não houvesse uma profecia. Ou melhor, um roteiro.

    Enquanto isso, Will está preocupado com o sumiço da amiga (e provavelmente cego já que passa pelo bilhete de Lyra sem ao menos notar). Depois de ler as cartas de seu pai, acredita que de alguma forma ele está vivo. Já, rondando pelas ruas de Cittàgazze, ele encontra Angélica (Bella Ramsey) que é uma das crianças que teve os pais consumidos pelos Espectros.

    A garota lhe conta sobre a Torre degli Angeli: É a fortaleza da Guilda, um grupo de cientistas-filósofos que desapareceu na época em que os espectros assumiram. Dessa forma, Will parece interessado no lugar, mas após achar o bilhete de Lyra sua atenção mais uma vez se volta para a amiga.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E3 - Theft

    Ao atravessar o portal, Will encontra Lyra desconsolada em um banco. Os dois resolvem esperar até anoitecer já que Pan (o daemon mais responsável) lembra que Boreal (Ariyon Bakare) havia dado um cartão a Lyra. Consequentemente, uma das cenas mais encantadoras e pura acontece quando Will leva a amiga para o cinema.

    Logo, ao ser repreendida por Will sobre não levar as coisas a sério, Lyra conta a sobre a morte de seu melhor amigo e também sobre seu pai. Ao passo que Will repreendido admite que estava preocupado com a garota. O momento ainda gera o descobrimento do cinema por Lyra e Pan. O filme do ursinho Paddington na tela cria certa semelhança com a própria Lyra. Já que na cena, Paddington que também é um órfão atravessa um portal.

    O arco dos protagonistas em Theft se fecha com ambos confrontando Boreal. Logo, as máscaras caem e o lorde revela que só irá entregar o aletiômetro se eles trouxerem uma faca que está na Torre degli Angeli em Cittàgazze. Apesar de fazer parte do Magisterium, Boreal trabalha aos seus próprios interesses o que o torna tão perigoso quando Sra. Coulter.

    Lee Scoresby e Sra. Coulter em Theft

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E3 - Theft

    No mundo de Lyra, as coisas estão indo de mal a pior. Scoresby está em busca de notícias de Grumman quando cai uma nova cidade. Ao chegar no bar local pergunta por Grumman e descobre algumas coisas. Primeiro, ele é uma espécie de xamã e cientista. Segundo, ninguém sabe se está vivo ou morto.

    Mas, as pistas levam Scoresby até um observatório e em sua cola alguns soldados no Magisterium (o impressionante é o aeronauta não ter percebido que estava sendo vigiado). No local, Lee Scoresby acaba matando um homem devoto ao Magisterium e dessa forma é preso.

    Para a surpresa dos espectadores, o dirigível de Sra. Coulter para na mesma cidade. O encontro dos dois é breve, mas gera aquele gosto amargo da boca, a cena em si não existe nos livros. Porém, o real problema é no discurso falho.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E3 - Theft

    Ainda que Sra. Coulter tenha o ímpeto para torturar o aeronauta atrás de informações de sua filha, ela se deixa levar por uma história. Bom, já se sabe que His Dark Materials é uma história que trata sobre pais e filhos. Mas em Theft, fazer Coulter quebrar com Scoresby contando como era torturado pelo pai parece pedir demais.

    É uma tentativa ruim de tentar humanizar a personagem. Só não funciona, como parece desrespeitoso com toda complexidade de Coulter. O mais sensato seria se ela saísse do local para esbravejar com seu daemon. Que por sinal, carrega todo o peso da alma violenta e inferiorizada da personagem. Ao final, ela liberta Scoresby já que entende que Lyra está sendo caçada por todos, inclusive pessoas ruins como ela.

    VEREDITO

    Theft é um episódio de meio caminho. Algumas explicações e tarefas são dadas, assim como, surgem mais mistérios. O interessante é ver como a série aproveita bem os momentos do livro e também como erra em certos aspectos.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0



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    Rocket League: Temporada 2 começa em dezembro com muitas novidades!

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    A Psyonix, desenvolvedora de videogames sediada em San Diego, na Califórnia, anunciou a Temporada 2 de Rocket League, que começará no dia 09 de dezembro. A próxima temporada é uma celebração musical, que introduzirá uma nova customização chamada Hinos, novas músicas e conteúdo do artista indicado ao Grammy, Kaskade, por meio de uma parceria com a Monstercat. Além disso, teremos um novo Rocket Pass, uma nova Arena e mais!

    A Temporada 2 de Rocket League terá:

    • Hinos: Essa nova opção de customização permitirá que jogadores selecionem músicas a serem tocadas após marcarem gols na Arena. Mais informações sobre os hinos serão revelados amanhã no site do Rocket League;
    • Música nova e conteúdo de Kaskade: A Psyonix criou uma parceria com a tradicional produtora selo de música eletrônica e produtora do Kaskade, a Monstercat, para criar um EP com músicas especialmente para Rocket League. A primeira música, “Flip Reset“, com WILL K, está disponível no jogo e foi apresentada no trailer da Temporada 2 e em plataformas de streaming (aqui). Músicas e conteúdos adicionais de Kaskade ficarão disponíveis ao longo da temporada;
    • Novo Rocket Pass: O Rocket Pass desta temporada inclui itens com temática musical, alguns dos quais pulsarão e piscarão no ritmo do menu e da música da Arena. O carro R3MX apropriadamente nomeado e mais de 70 níveis de itens exclusivos estarão disponíveis para aqueles que desbloquearem o Rocket Pass Premium;
    • Arena Neon Fields: Essa nova arena inspirada em música eletrônica ficará disponível para playlists online e partidas privadas;
    • Rocket Labs: O Rocket Labs retornará como um Modo por Tempo Limitado casual durante a temporada;
    • Atualizações Adicionais: Novas recompensas competitivas, Desafios, melhorias na Qualidade de Vida e mudanças na loja eSports virão na Temporada 2. Mais informações sobre as mudanças na loja eSports estarão disponíveis no início da semana que vem.



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    TBT #101 | Vidas ao Vento (2013, Hayao Miyazaki)

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    Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki, é um filme de 2013 produzido pelo Estúdio Ghibli, famoso por outras grandes animações, e foi disponibilizado neste ano no catálogo da Netflix. O drama é baseado no mangá Kaze Tachinu, também de autoria do próprio Miyazaki, este baseado em um romance de Tatsuo Hori, todos com o mesmo nome.

    Miyazaki era filho de Katsuji Miyazaki, engenheiro aeronáutico japonês, de quem herdou a paixão por aviões, e de Dola Miyazaki, que o inspirou com sua intelectualidade e pensamento crítico. Talvez suas influências digam muito sobre sua obra.

    A história é uma adaptação da biografia de Jiro Horikoshi, um engenheiro aeronáutico japonês, responsável pelo projeto do avião Mitsubishi A6M Zero, ou Zero como retratado no filme.

    PUBLICAÇÃO SUGERIDA: Ainda não conhece muito as animações japonesas? Confira nossas 7 dicas para começar a assistir animes.

    O Estúdio Ghibli é conhecido por suas obras de grande beleza artística e pela poesia com que delineia as produções. Apesar de eu ter algumas opiniões contrárias à algumas ideias que Vidas ao Vento transmite, não posso deixar de enaltecer a forma com que Miyazaki insere elementos que aprofundam os sentimentos de personagem e autor ao longo da trama.

    “O vento se ergue, é preciso tentar viver”

    O vento, pode-se dizer, é a personagem principal. É graças a ele que tudo se desenvolve no filme. Desta maneira, suave como uma brisa de verão, a poesia é conduzida nas monções, utilizando-se de uma frase chave e casualidades geradas por esta personagem invisível, conduzindo desta forma toda a história.

    A frase do poeta francês, Paul Valéry, que tanto se repete, parece um ponto, um marco entre atos. Hayao Miyazaki é preciso ao inseri-la em diálogos que antecedem mudanças de rumos do longa. Assim, fica aparente que o tom leve é intencional, para se contrapor ao caos que realmente é o pano de fundo da trama.

    Em que tempo se passa, afinal?

    O filme, em nenhum momento, deixa explícito a época em que se passa, mas com um pouco de tempo de tela, logo vemos que se trata de um período recente à abertura japonesa ao mercado externo. Isto fica claro quando vemos também as inspirações de Jiro nos modelos de aviões de Giovanni Caproni, o designer e engenheiro italiano. Somado a isto, o filme nos mostra o apoio tecnológico alemão para desenvolvimento de maquinário, e logo em seguida a pressão por resultados e o clima de tensão em algumas cenas.

    Ora! Clima bélico, aviões japoneses e aliança entre Japão, Alemanha e Itália, fica claro que estamos tratando de anos que antecedem a Segunda Guerra Mundial. Mesmo que nunca mencionada em Vidas ao Vento, alguns de seus envolvidos são citados em breves momentos.

    A precisão de um engenheiro e a sensibilidade do artista

    Ainda que com este pano de fundo belicoso, a poesia e delicadeza de estratégicas inserções sempre se sobressai. Sutilmente, e aparentemente de maneira desconexa e sem muito sentido com o desenvolvimento da trama, um personagem um tanto misterioso entrega algumas frases que respondem todas as perguntas.

    No meio do longa, Jiro se encontra com um senhor alemão que está no mesmo hotel que ele. Esta é uma das poucas partes onde o diretor abre mão de toda a pintura de um mundo lindo aparte da guerra, de toda a ideia de que o Eixo não era tão mal quanto parecia, e apresenta a verdade sobre o momento. Transcreverei a seguir alguns trechos desta conversa.

    Vidas ao Vento

    “Os nazistas são uma gangue de bandidos. Aqui é um lugar bom. Não tem mosquitos, não é quente, o agrião é delicioso. É bom para esquecer coisas ruins […]. Aqui é ‘Der Zauberberg’. ‘A Montanha Mágica’, Thomas Mann? Um bom lugar para esquecer. Esquece que está lutando com a China. Esquece que fez um estado fantoche na Manchúria. Esquece que abandonou a Liga das Nações. Esquece que se tornou inimigo do mundo. O Japão vai explodir. A Alemanha também vai explodir. A Alemanha vai guerrar de novo se não impedirmos.”

    Após este denso diálogo, o misterioso senhor alemão some. Fica claro, ao menos para mim, que a ideia desta precisa adição ao filme, tal qual uma nova peça nos aviões, é a mensagem de Miyazaki mostrando que o filme é a sua “Der Zauberberg“.

    O diretor fez do filme a sua “Montanha Mágica”, contando a história de Jiro Horikoshi apenas sob a ótica de sua eterna admiração pela aviação. É um ótimo lugar para esquecer todo o conflito, e se concentrar apenas no vento, na construção do sonho, mesmo que o sonho construído por Horikoshi tenha resultado em mais guerra.

    A poesia que ameniza; a arte que encobre

    Sinceramente, só tenho elogios à arte e à delicadeza nas minuciosas criações do filme. A maestria dos traços corrobora e muito para dar o tom leve à toda a criação de Hayao Miyazaki. No entanto, todo este bonito manto ainda deixa transparecer, mesmo que de maneira muito tênue, o que realmente se passa.

    Vidas ao Vento é uma ficção da biografia de Jiro Horikoshi, logo, entende-se que nos é transmitida uma versão imaculada deste personagem. Apenas a sua luta e glória, sem se ater aos pontos negativos.

    Vidas ao Vento

    Claro, temos que levar em consideração também a composição da sociedade na época, a concepção de família e a cultura japonesa. Afinal, o Japão, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, deixava o shogunato e se abria ao mercado externo, estando em recente período de “ocidentalização”, mas ainda muito atento aos usos e costumes tradicionais (como bem retratado na animação).

    VEREDITO

    Em conclusão, para uma obra atual (2013), choca a submissão da mulher, a pressão e os abusos no trabalho, a normalização da priorização ao trabalho e consequente preterimento da família, a romantização de alguns destes fatores e a aparente negação do envolvimento com a guerra.

    No entanto, se considerarmos o longa como um retrato da cultura e sociedade japonesas da época, temos aqui uma excelente peça antropológica.

    A qualidade do filme não está explicita no que ele apresenta, mas sim nas entrelinhas. Vidas ao Vento é muito mais sobre se deixar levar pelo vento, se permitir passar por cada brecha da obra de Miyazaki, e assim então sorver a poesia, a crítica e a paixão por um sonho.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    E você, é fã das animações do Studio Ghibli? Já assistiu a esta nossa indicação? Deixe sua avaliação e seus comentários e lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno. Tem outros TBTs do estúdio lá.



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    CRÍTICA – O Som do Silêncio (2020, Darius Marder)

    O aclamado O Som do Silêncio (Sound of Metal) estreará na Amazon Prime Video no dia 4 de dezembro. Dirigido e roteirizado por Darius Marder, o longa participou de grandes festivais ao longo de 2020 e colocou Riz Ahmed (Venom) como forte candidato a uma indicação ao Oscar 2021.

    SINOPSE

    A vida de um baterista de punk-metal entra em queda livre quando ele começa a perder a audição.

    ANÁLISE

    Ruben (Riz Ahmed) possui uma banda de punk-metal com sua namorada Lou (Olivia Cooke). Enquanto ela toca guitarra e canta, Ruben é responsável pela bateria e, devido ao estilo musical escolhido pelos dois, as músicas são extremamente pesadas.

    Ao perceber que está perdendo sua audição gradativamente, o músico se vê em uma encruzilhada: abrir mão do estilo de vida, de seus sonhos e do que ele construiu com Lou; ou abraçar sua condição, se adaptando à nova maneira de entender o mundo.

    Com o incentivo de Lou, ele ingressa em uma comunidade para pessoas com deficiência auditiva e é orientado por Joe (Paul Raci) a como aprender a se aceitar em sua nova condição. Mais do que a linguagem de sinais, Ruben precisa aprender que não há nada de errado com ele. Portanto, nada precisa ser consertado.

    O roteiro e a direção de Marder, atrelados à ótima atuação de Ahmed, conseguem transitar entre todos os estágios emocionais de Ruben de maneira dolorosa e sincera. É quase como se adaptasse o conceito da psicanálise dos cinco estágios do luto (negação, raiva, negociação, depressão e aceitação).

    Desde a negação até a aceitação, Ruben oscila entre angústia, desespero, raiva, depressão e pequenos momentos de felicidade. A trama perpassa diversos ensinamentos, como o aprender a se amar e a se aceitar como é, evitando colocar o inalcançável à frente da realidade.

    Mas assim como na vida real, a trajetória de Ruben nos mostra o quão difícil é abrir mão do passado e daquilo que idealizamos para nós mesmos. Em momentos como esses do roteiro, de pura entrega e sentimentalismo, a atuação de Riz Ahmed cresce e se destaca, o colocando como um possível candidato nas próximas premiações.

    CRÍTICA – Sound of Metal (2020, Darius Marder)

    Além dos diálogos, o trabalho de expressão corporal dos atores traz uma imagem poderosa para a produção. Todo o trabalho de atuação está concentrado na forma como o corpo se expressa, sem se esconder por trás da palavra falada e de grandes clichês que vemos em outros filmes. A direção de Darius Marder é importantíssima e muito bem conduzida nesse sentido.

    Vale destacar também o ótimo trabalho de som que envolve a produção. A forma como Sound of Metal insere o espectador em uma condição que ele entenda como Ruben percebe o mundo a partir de sua perda de audição é muito efetiva, criando uma experiência ainda mais emotiva.

    Outro ponto importante a se destacar é a inclusão e representatividade não só da história, mas do elenco. Além de toda a trama ser pautada em mostrar os percalços e descobertas de pessoas com deficiência auditiva e de fala, o elenco é composto por um grupo majoritário de PCDs, como os atores Shaheem Sanchez, Chelsea Lee e Jeremy Stone.

    VEREDITO

    Sound of Metal é uma grata surpresa de 2020 e um possível grande hit para a Amazon Prime Video. Emocional, encantador e profundo, o longa é uma experiência única e merece a sua atenção.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    The Mandalorian: Conheça todos os Jedi ainda vivos na época da série

    O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS DO ENREDO DA SÉRIE THE MANDALORIAN, LEIA POR SUA CONTA EM RISCO.

    Arrowverso: David Ramsey voltará a interpretar John Diggle

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    John Diggle em breve retornará! De acordo com o site Deadline, o amado parceiro de Oliver Queen teve sua aparição confirmada em diversas séries do Arrowverso.

    Ainda de acordo com o site, David Ramsey, ator que dá vida ao personagem, será o diretor dos cinco episódios dos quais fará parte. Ele voltará nas séries Superman & Lois, Supergirl, The Flash e Batwoman, além de um papel não revelado em Legends of Tomorrow, que terá uma temporada sobre aliens.

    Rumores apontam que ele poderá ser John Stewart, o terceiro Lanterna Verde da Terra, uma vez que seu encerramento em Arrow foi encontrando o artefato que dá os poderes à Tropa dos Lanternas Verdes.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Saiba tudo sobre John Stewart, um dos mais poderosos Lanternas Verdes

    Iniciada em 2012, Arrow deu origem a três derivados até agora: The Flash, Legends of Tomorrow e Batwoman, com o piloto de Green Arrow & The Canaries sendo transmitido como parte de sua última temporada.

    Atualmente o Arrowverso conta com Green Arrow & The Canaries, Raio Negro, Legends of Tomorrow, Batwoman, Supergirl, The Flash, Superman & Lois e Stargirl. A tendência é de aumentar ainda mais com a entrada forte da HBO Max no mercado.

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