Segundo informações do THR, Anthony Mackie irá estrelar The Ogun, novo filme de ação da Netflix. O projeto terá o roteiro escrito por Madison Turner, ex-dublê que trabalhou em produções como Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Este não será o primeiro trabalho de Mackie para a Netflix. Anteriormente ele esteve em quatro produções originais da empresa, como nas séries Altered Carbon e Black Mirror, e nos filmes À Queima Roupa e IO – O Último na Terra.
O ator também faz parte do Universo Cinematográfico da Marvel como Sam Wilson, o Falcão, e irá estrelar O Falcão e o Soldado Invernal, série que deve estrear no Disney+ em 2021.
A trama apresentará Xavier Rhodes (Mackie), que leva sua filha adolescente para a Nigéria na esperança de encontrar uma cura para a rara doença genética dos dois. No entanto, a viagem acaba resultando em alguns imprevistos para o protagonista, incluindo o sequestro da menina. Desse modo, Rhodes irá explorar os limites de suas poderosas habilidades para conseguir encontrá-la antes que seja tarde demais.
Esse será o segundo trabalho de Turner na função de roteirista, uma vez que sua estreia foi em O Poder e o Impossível, o projeto é descrito como uma união de John Wick e do jogo Dante’s Inferno. O filme ainda não conta com diretor, mas terá a produção de Anthony Mackie e de Jason Michael Berman, da Mandalay Pictures. A dupla já havia trabalhado junto anteriormente em IO – O Último na Terra.
The Ogun ainda não possui previsão de estreia.
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O Natal é uma época maravilhosa para voltar a acreditar, seja qual for o caso. Logo, a nova produção da Netflix, Dash e Lily, transborda de espírito natalino e clichês bem-vindos. Até Nova Iorque, tão repetidamente usada nos filmes de romance, aparece em sua forma mais brilhante e mágica.
A série é baseada no livro O Caderninho de Desafios de Dash & Lily, de Rachel Cohn e David Levithan. Na adaptação para o streaming, Levithan e Nick Jonas assinam como produtores e Joe Tracz como roteirista.
A produção, que chegou sem alarde na Netflix, rapidamente ganhou os adolescentes e os fãs da celebração provando que o Natal está mais vivo do que nunca.
Sendo assim, o seriado conta a história de um romance adolescente às vésperas do Natal entre o cínico Dash (Austin Abrams) e a otimista Lily (Midori Frances). O encontro entre os jovens acontece por meio de um caderno vermelho que Lily escondeu em uma livraria e acaba sendo encontrado por Dash.
Logo começa uma troca de mensagens e desafios entre os adolescentes que, apesar de nunca terem se encontrado, inspira romance. Aos poucos Dash vai baixando seus muros interiores e se tornando menos ranzinza, já Lily ganha mais autoconfiança e independência. O interessante desta história é que os personagens trilham caminhos separados, porém vivenciando sentimentos e experiências com o outro.
Ao contrário dos clichês que insistem em criar personagens rasos e sem motivações além de si mesmos, Dash e Lily apresenta personagens interessantes e com bagagem emocional.
Consequentemente o período natalino, que muitas vezes serve somente como ambientação para as produções, ganha significado nas palavras escritas por Dash e Lily.
Além disso, a produção ganha força com seus personagens coadjuvantes que são extremamente carismáticos. Desde do irmão de Lily, Langston (Troy Iwata) ao amigo de Dash, Boomer (Dante Brown), temos um elenco que garante ótimos momentos.
Ainda que tenha um toque um tanto fantasioso, é em seus clichês tão bem colocados que a série exalta. A produção opta por mais de uma forma de narrativa, dando destaque para as narrações em off e a deslumbrante Nova Iorque natalina.
Logo, a série apresenta um mundo cheio de possibilidades que evoca um certo realismo mágico, sendo ideal para aqueles que buscam um pouco de esperança em pequenos detalhes. Portanto, Dash e Lily tem a coragem e determinação para fazer o público acreditar de novo, no romance e no Natal.
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Uma das maiores forma de resistência diante a momentos tensos da vida e do mundo, é a arte. Pacarrete conta a história de uma excêntrica bailarina, moradora de Russas, no sertão do Ceará que vê na festa de 200 anos da cidade, a chance de mostrar o que é realmente capaz de fazer no palco.
A personagem central do filme é brilhantemente vivida por Marcélia Cartaxo (A Hora da Estrela, Madame Satã e A História da Eternidade). Pacarrete nos causa um estranhamento em seus primeiros momentos, mas logo estabelece a razão da personagem ser como ela realmente é, ranzinza e turrona.
A beleza e a singeleza do filme se faz quando notamos o quão profunda a personagem é, nos mostrando que uma professora aposentada de balé que é apaixonada pelo seu ofício mesmo depois de muito tempo sem exercê-lo, ainda tem a intenção de ter seu grande estouro.
Com o cuidado de Allan Deberton, o talento de Cartaxo e o suporte de atores secundários como o brilhante João Miguel, Zezita de Matos e Soia Lira, vemos o quão longe o diretor e a trama pode ir, a fim de estabelecer quem aqueles personagens são, e como eles se encaixam no mundo de uma personagem peculiar.
A forma como o filme mostra a resistência da personagem diante da brutalidade de um mundo em que seus sonhos foram negados, talvez por uma chance de ir além, ou até mesmo uma pequena falta de talento, não a impedem de sonhar.
Com a aproximação da festa de 200 anos de sua cidade, Pacarrete testemunha aos poucos sua última chance se esvaindo, enquanto lida com um persistente e mais profundo pesar por ver seus sonhos escorregarem por entre seus dedos.
VEREDITO
Pacarrete é um filme pesaroso, mas inspirador, pois coloca dentro de nós uma mensagem que a personagem carrega até seus últimos minutos em tela. A brilhante atuação de Marcélia Cartaxo fazem Pacarrete ser tão palpável quanto possível, nos fazendo tanto identificar com algum aspecto da personalidade da personagem, quanto criando uma simpatia pela mesma.
A facilidade que o filme te faz sorrir, é a mesma com a qual o diretor parece tirar o chão sob seus pés diante momentos decisivos do filme.
A incrível direção de Deberton aliada ao talento de Cartaxo colocam o peso necessário em momentos decisivos do filme, tornando tanto a alegria, quanto o encanto e a frustração quase que tangíveis para quem está do outro lado da tela, nos emocionando imensamente.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Confira o trailer do filme:
Pacarrete estreia hoje em cinemas de todo o Brasil. Em 2019, o filme ganhou 8 kikitos no Festival de Gramado, incluindo na categoria “Melhor Filme Longa-Metragem”.
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Na última segunda-feira (23/11) foi ao ar na HBO o segundo episódio de His Dark Materials, intituladoThe Cave. Nesse novo capítulo, Lyra (Dafne Keen) e William (Amir Wilson) precisam encontrar respostas sobre as misteriosas janelas abertas entre os mundos.
SINOPSE
Lyra e Will vão para Oxford para obter respostas. O Magisterium está perante uma escolha.
O segundo episódio da temporada é uma continuação direta dos acontecimentos de The City of Magpies. Entretanto, não há um desfecho para o gancho deixado no episódio anterior, tornando o início de The Cave um pouco confuso para o espectador. A escolha criativa parece ser, na verdade, uma necessidade devido à duração do episódio — e a quantidade de situações que foram apresentadas nele.
Em The Cave acompanhamos as consequências do trato entre Sra. Coulter (Ruth Wilson) e Padre MacPhail (Will Keen), e a jornada de Will e Lyra de volta para Oxford. Além desses dois arcos, temos um breve contato com o núcleo das feiticeiras, vítimas diretas da ação do Magisterium.
Outro personagem da primeira temporada retorna durante este capítulo. Carlo Boreal (Ariyon Bakare) esperava paciente pela volta de Will com as cartas que ele tanto precisa para completar a sua missão – até então desconhecida pelo espectador.
O arco de Will e Lyra rende, finalmente, a apresentação de uma das personagens mais queridas dos livros: Mary Malone (Simone Kirby). Durante sua viagem a Oxford, Will e Lyra se separam, pois Will precisa ver como está a sua mãe depois de tudo.
Lyra, então, resolve perguntar sobre o pó para seu aletiômetro e recebe a instrução de encontrar uma porta com uma montanha e não mentir para a catedrática. É quando, pela primeira vez, encontramos Mary Malone. Simone Kirby e Dafne Keen possuem uma ótima química juntas, e é reconfortante ver que Lyra, pelo menos por um momento, está fora de perigo e próxima a um adulto normal (para variar).
O teste de Malone em Lyra nos apresenta outras variáveis em relação à matéria escura, ou pó, que nós ainda não havíamos descoberto ao longo da primeira temporada. Essas pequenas pistas vão montando o quebra-cabeça do porquê essa matéria é tão importante para todos os personagens da série, e o que pode acarretar nos acontecimentos futuros.
O episódio serviu também para unir ainda mais Will e Lyra. Deixando segredos e desconfianças de lado, os dois criam uma real aliança, estando ao lado um do outro para todas as situações. E, claro, com a ajudinha de Pan, o daemon mais simpático de todos.
Apesar do ótimo desenrolar do arco principal, é o desenvolvimento sobre o Magisterium que merece o maior destaque. Com direito até a uma escolha papal, Padre MacPhail chega ao ponto de cometer um genocídio para se manter no poder. Um espírito completamente corrompido achando que faz o bem por meio de ações cruéis e doentias.
A forma como His Dark Materials não tem medo de abordar a religiosidade, e o uso dela como forma de calar e manipular o povo, é algo notável e que não se vê todo dia – ainda mais em uma produção infantojuvenil.
O desprezo pelo que é diferente, o uso de violência contra aqueles que podem “ameaçar” a sua hegemonia, a perseguição contra a ciência, as penitências perante os diversos tipos de desejos: está tudo ali, na mais clara crítica.
E se existe uma personagem que conduz a trama e consegue movimentar os acontecimentos como lhe convém é a Sra. Coulter. Cada vez mais desacreditada das amarras impostas pelo Magisterium, Coulter cria sua própria vantagem contra MacPhail, garantindo um “passe livre” para ir atrás de Lyra.
Toda a cena do interrogatório, que acarreta na prisão de Dr. Lanselius (Omid Djalili), é de extrema perplexidade. Com um pastor aos berros em meio a uma reunião de religiosos, vemos em tela a simulação de uma situação não tão distante da nossa realidade, quando nos deparamos com pseudo líderes que conduzem a massa e o mundo ao ódio extremo por meio de seus preconceitos.
VEREDITO
Com um começo um pouco confuso, mas com importante desenrolar, The Cave se firma como um ótimo episódio, abrindo espaço para grandes acontecimentos nas próximas semanas.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Assista a promo do episódio:
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Olá gente amada. Com saudades? Eu também. Mas voltei, logo na véspera da sexta-feira mais famosa do ano, justamente pra dar uma ajuda no que escolher pra tentar aproveitar ao máximo dos grandes descontos em games e evitar as grandes farsas. Cola comigo que é sucesso.
Só que pra lista de hoje, o formato vai ser diferente. Sabe como é, a gente vai testando até achar o que mais agrada o público e fica melhor pra produzir. Vou elencar aqui as plataformas e trazer as promoções em tópicos, beleza? Se achar relevante, vou fazer algum breve comentário, mas coisa rápida. Se curtirem o novo formato, ou preferirem o antigo, avisem. Lembra que eu curto feedback, né?
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Invasão Zumbi 2 – Península é a continuação de Invasão Zumbi, filme de 2016, e é dirigido por Yeon Sang-ho. O filme estreia hoje (26) nos cinemas brasileiros.
Lembrando que vocês devem tomar todos os cuidados para assistirem! Esses são os votos da equipe do Feededigno!
SINOPSE
Quatro anos após um vírus mortal devastar a Coréia do Sul, um grupo de sobreviventes tem que ir a um local de difícil acesso para uma missão suicida, uma vez que dependem do prêmio dela e não tem mais nada a perder.
ANÁLISE
A expectativa é a mãe da frustração, diria uma jovem e linda sábia advogada que eu conheço. Invasão Zumbi 2 – Península é um longa que pega tudo que seu antecessor construiu e joga no lixo.
Começando pelos personagens, pois eles são uma parte do problema da trama. Diferentemente do que foi feito em 2016, onde temos um protagonista que cresce ao longo da obra e coadjuvantes interessantes, Invasão Zumbi 2 entrega apenas um bando de pessoas sem carisma e com pouca personalidade.
Cheios de clichês como, por exemplo, um vilão badass e mal que teve poder, um mocinho de cara fechada e durão, um parceiro medroso e tantos outros discutíveis, o filme nos entrega um monte personagens unidimensionais e que não acrescentam nada de novo.
Em comparação ao primeiro longa, o novo é algo completamente diferente, com um tom mais focado para a ação desenfreada, lembrando muito mais um Mad Max com efeitos visuais horrorosos e cenas picotadas.
Se em seu antecessor tínhamos uma trama mais bem construída e que tinha uma bela progressão, no segundo temos um embolado de ideias. As conveniências de roteiro e a superficialidade estão muito presentes aqui, tornando a experiência constrangedora em alguns momentos.
Mas nem tudo é um horror em Invasão Zumbi 2
De positivo, temos as personagens femininas, que tem um destaque interessante e são fortes e destemidas, possuindo um pouco mais de profundidade do que os demais.
Os zumbis continuam com movimentos inventivos e o trabalho de coreografia continua magnífico em diversos momentos, algo que os filmes coreanos tem de grande valor no gênero, como foi apresentado também em Alive, por exemplo.
Por mais que a direção e roteiro sejam difíceis e tenham um péssimo desempenho, estas duas características salvam um pouquinho o que é apresentado.
VEREDITO
Invasão Zumbi 2 – Península é uma experiência pobre e desagradável de uma obra que tinha tudo para dar certo. Com personagens rasos e estereotipados e um roteiro fraco, o filme carece do carisma e charme de seu antecessor, uma pena, pois em 2016, as coisas foram muito, mas muito melhores.
Nossa nota
1,5 / 5,0
Confira o trailer de Invasão Zumbi 2: Península:
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