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    CRÍTICA | The Umbrella Academy: Dallas – Vol. 2 (2008, Devir)

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    The Umbrella Academy: Dallas é o segundo volume da HQ criada por Gerard Way e Gabriel Bá e é distribuída pela Devir no Brasil.

    SINOPSE

    Depois de evitar o apocalipse, a The Umbrella Academy tenta se reerguer e reconstruir seus laços quebrados. Entretanto, a Temps Aeternalis, corporação da qual o Número Cinco fez parte, envia Hazel e Cha-Cha para eliminar o jovem-idoso.

    ANÁLISE

    Diferente do primeiro volume de The Umbrella Academy, Dallas explora ainda mais os arcos dos outros personagens, visto que em Suíte do Apocalipse temos um enfoque maior em Klaus, Cinco e Vanya.

    Aqui Diego, Luther, Alisson e Cinco têm suas histórias ainda mais elaboradas, trazendo ainda mais intensidade para eles. The Umbrella Academy: Dallas tem um roteiro muito mais consistente e divertido, pois traz personagens ameaçadores como Hazel e Cha-Cha e ainda reconta a morte do presidente norte americano John F. Kennedy de uma forma bastante surpreendente.

    O grande nome sem dúvida é Alisson/Rumor, visto que ela tem uma importância fulcral para a trama e sua personalidade é forte.

    Luther e Diego são as veias cômicas, assim como Klaus que continua sombriamente hilário, funcionando com uma dinâmica muito divertida.

    A ação está nas mãos de Número Cinco que continua com suas acrobacias e golpes letais, afinal temos revelações bombásticas sobre sua estadia na corporação. Vanya fica escanteada em Dallas, pois sua história ainda precisa de continuidade e o segundo volume foca mais na ação.

    The Umbrella Academy: Dallas é engraçada e lida muito bem com o tom aventuresco do grupo mais desajustado dos quadrinhos underground.

    VEREDITO

    The Umbrella Academy

    Com um texto excelente e ilustrações vivas e cheias de energia, por exemplo, The Umbrella Academy: Dallas apresenta uma evolução muito boa em relação ao seu primeiro capítulo.

    Gabriel Bá e Gerard Way conseguem entregar uma história com cenas icônicas e nonsense, visto que conseguem unificar fatos históricos a trama da família mais doida das HQs. Vale demais a leitura!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autores: Gerard Way e Gabriel Bá.

    Páginas: 186

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    The Mandalorian: Como Ahsoka pode ajudar Mando com o Baby Yoda

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    A apresentação de Ahsoka de The Mandalorian está prestes a acontecer, mas como exatamente ela ajudará Din Djarin em sua missão de reunir o Baby Yoda com os Jedi?

    ESSE TEXTO CONTÉM SPOILERS DO ENREDO DE THE MANDALORIAN A SEGUIR

    A 2ª temporada da série de Star Wars do Disney+ está com três episódios dos oito da temporadas já lançados. E enquanto a série continua, a espera pela estreia de Ahsoka Tano está só aumentando, especialmente desde que ela foi diretamente mencionada no 3º episódio da 2ª temporada da série, intitulado de “A Herdeira“.

    Durante o 2º episódio da 2ª temporada, Din e a Criança tinham a missão de levar a Lady Frog ao seu marido, em troca de uma nova informação acerca de onde ele poderia localizar outros Mandalorianos.

    Apesar da informação não ter dado em nada, Din ainda encontrou três dos seus que o deram a informação de onde poderiam localizar os Jedi. Bo-Katan Kryze, que fez sua estreia live action de The Mandalorian, contou a localização de Ahsoka em troca de ajuda para roubar uma nave Imperial.

    Bo-Katan revela que Ahsoka está na cidade Calodan no planeta floresta Corvus, fazendo com que Din e a Criança continuem seguindo em frente.

    Após Din conhecer a Togruta, será interessante ver como ela pode ajudá-lo exatamente em sua empreitada. Apesar de Bo-Katan ter a chamado diretamente de Jedi, esse não é exatamente o caso; Ahsoka deixou a Ordem Jedi durante a Guerra dos Clones após ela perder a fé na organização.

    Desde então, ela passou grande parte do tempo atuando independentemente, ajudando aqueles em necessidade e se juntando a aliados em novas aventuras. Independente do seu título real, entretanto, ela pode ajudar o Mando de algumas maneiras diferentes.

    Dado o tempo que ela passou junto a Ordem Jedi, Ahsoka já conheceu o Mestre Yoda – que é da mesma espécie que a Criança. Até agora em The Mandalorian, ninguém parece saber nada sobre a raça dele, o que faz sentido, considerando o quão rara a espécie dele é.

    Ahsoka pode dar a Din algumas informações sobre o que ela sabe sobre o Mestre Yoda, que pode ajudá-lo a entender melhor a Criança, suas necessidades e suas habilidades.

    Enquanto isso, apesar de Ahsoka não mais fazer parte da Ordem Jedi, ela é uma sensitiva da Força, assim como a Criança. É justo dizer que Din não está ciente do que isso significa, já que ele descreve a habilidade do Baby Yoda apenas como “o poder de mover as coisas com a mente”.

    Apesar da armeira relacionar imediatamente a habilidade da Criança com os Jedi, ela também não parece saber como ela funciona exatamente. Com Ahsoka por perto, ela pode não apenas informar o Mando melhor sobre as habilidades especiais do Baby Yoda, como também, pode ensinar a Criança novas habilidades que podem se mostrar úteis.

    Então quais são as chances de Ahsoka realmente levar Mando até os Jedi? É difícil dizer já que não sabemos muito sobre o que a personagem está disposta a fazer nesse ponto da história de Star Wars.

    Como mencionado anteriormente, ela não é tecnicamente uma Jedi, então é possível que ela não se envolva ou não tenha contato com qualquer um na Ordem Jedi.

    Dito isso, dependendo se ela e Sabine Wren localizaram Ezra Bridger, ele pode ser a chave para levar o Baby Yoda até os Jedi, já que ele tecnicamente ainda é um.

    De qualquer forma, é justo dizer que se Din e o Baby Yoda encontrarem Ahsoka nos próximos episódio de The Mandalorian, isso não indica o fim da série.



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    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E1 – The City of Magpies

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    Foi ao ar nesta segunda-feira (16/11) na HBO o primeiro episódio da 2ª temporada de His Dark Materials chamado The City of Magpies. A série é uma produção entre a BBC e a HBO, inspirada na trilogia de mesmo nome do autor Philip Pullman.

    SINOPSE

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E1 - The City of MagpiesLyra (Dafne Keen) e Will (Amir Wilson) exploram o novo mundo, onde os adultos sumiram e as crianças vivem sozinhas. Sra. Coulter (Ruth Wilson) se junta ao Magisterium para procurar por Lyra. Enquanto isso, uma reunião importante entre os clãs de bruxas põe Lee Scoresby (Lin-Manuel Miranda) em uma missão.

    ANÁLISE

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E1 - The City of MagpiesNos anos 90, Philip Pullman criou uma trilogia fantasiosa para os jovens que discutia temas considerados “tabus” pelos adultos. Deste modo, His Dark Materials sempre foi uma obra complexa para se adaptar, vide o filme A Bússula de Ouro, de 2007, que acabou por ser “apagado” ao ser considerado superficial demais.

    Mais de 20 anos depois, a história que fala desde fanatismo religioso a perda de inocência ganha uma adaptação para série a sua altura. Não que a produção da BBC em conjunto com a HBO não tenha suas falhas. A primeira temporada pecou em não dar tanto tempo de tela aos daemons, quando claramente os carismáticos animais fazem total parte da trama.

    Contudo, quase um ano se passou e a segunda temporada de His Dark Materials começa exatamente de onde parou. Após a morte de seu amigo, Lyra passa para um outro mundo indo atrás de seu pai. A cidade litorânea de Cittàgazze se assemelha muito com as descrições feitas por Pullman no segundo livro.

    Um ponto positivo, a série tem a proeza de caracterizar muito bem seus cenários e personagens. Não só isso, o roteiro de Jack Thorne é fiel aos detalhes mais importantes vistos na trilogia. Ainda que seja irritante essa história de fidelidade aos livros é de admirar o quanto Thorne consegue externar as ideias de Pullman.

    Nesse quesito, Lyra e Will se encontram pela primeira vez na cidade abandonada. A garota estranha que Will não tenha um daemon e Will se apavora ao ver um animal falante. A dinâmica entre ambos começa a ser desenvolvida sem pressa, primeiro é preciso ganhar confiança.

    Logo, eles formam uma aliança para ajudarem um ao outro. Lyra está atrás do “Pó” e no mundo de Will ele pode ser a ajuda necessária. Já Will vem de um passado conturbado fugindo de seus perseguidores.

    Tanto Dafne Keen como Amir Wilson são ótimos nos papéis. Mesmo que Keen aposte em uma Lyra mais séria ao invés de impulsiva; já Wilson tem o aspecto responsável e moral de Will dos livros. Consequentemente, os jovens ficam sabendo que Cittàgazze está deserta porque os adultos fugiram ou foram pegos pelos Espectros.

    Com a explicação de que somente as crianças ficaram na cidade já que os Espectros só atacam os adultos, His Dark Materials caminha para sua elucidação tratando de assuntos mais delicados. Já que, à medida que as crianças crescem e recebem o Pó perdem a inocência e ficam suscetíveis aos pecados.

    O interessante será assistir como a série irá inserir temas complexos em uma produção que tende muito mais para o lado da fantasia e aventura.

    Magisterium e Sra. Coulter

    No mundo de Lyra os acontecimentos são de pura tensão. Em uma reunião entre as bruxas, Serafina Pekkala (Ruta Gedmintas) e Ruta Skadi (Jade Anouka) sentem que o mundo está prestes a mudar com a profecia de Lyra se cumprindo. Portanto, mandam Lee Scoresby (Lin-Manuel Miranda) em busca da garota. 

    Sra. Coulter interpretada brilhantemente por Ruth Wilson inspira sua eloquência e frieza ao manipular o Magisterium ao seu favor. A igreja que detém todo o poder em questões políticas, sociais e religiosas sente-se ameaçada pela existência de outros mundos.

    Logo, Sra. Coulter não poupa esforços para torturar uma bruxa em busca de informações de Lyra. Desta forma, ela descobre que sua filha tem outro nome que determina a profecia. Antes que Sra. Coulter conseguisse mais confissões, a bruxa Ruta Skadi aparece para dar fim ao sofrimento da companheira e como forma de aviso ataca os clérigos do Magisterium.

    Sendo assim, Sra. Coulter aproveita o momento para se firmar perante os homens da instituição e se fazer indispensável. É impressionante ver a desenvoltura e crescimento dessa personagem ao longo da série, assustadora e fascinante Sra. Coulter rende uma ótima antagonista.

    VEREDITO

    Ao contrário da primeira temporada, o segundo ano de His Dark Materials aponta que veremos mais os daemons; tão importantes para o desenvolvimento da história.

    O episódio com cara de continuação também é uma introdução a um novo mundo e novos temas que prometem render ao longo da temporada.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de His Dark Materials:



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    Call of Duty Black Ops Cold War | As 5 melhores armas no multiplayer

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    O mais recente lançamento da Activision, Call of Duty Black Ops Cold War, já está sendo muito debatido pela comunidade desde o início da incrível campanha, ou melhor dizendo, do evento de divulgação do novo game da franquia.

    Disponível para PCPS4PS5Xbox One e Xbox Series X; muitas já são as análises e dicas para o jogo. Baseado nestas, ou mais especificamente na percepção do produtor de conteúdo e streamer TheXclusiveAce, trazemos aqui uma lista de sugestões com as 5 melhores armas para o modo multiplayer do game Call of Duty Black Ops Cold War.

    Lembrando que a melhor arma varia muito conforme o seu estilo de jogo, então estas são sugestões com base em uma mainstream. Desta forma, apesar das sugestões, encorajamos que você teste ao máximo as várias armas que o jogo oferece e escolha a que melhor se adapta à sua gameplay.

    Os três principais fatores decisivos para esta lista serão:

        • Time-to-kill (TTK): ou seja, o tempo que leva para derrubar um oponente;
        • Recoil: o recuo da arma, e;
        • Handling: manuseio em geral, como tempo para mira e movimentação.

    Começando da quinta e partindo para a primeira colocação, temos o rifle Type 63, o fuzil AK-47 (não é a faca), a SMG AK74U, os rifles táticos M16/AUG e a SMG MP5.

    Veja também:

    Call of Duty: Black Ops Cold War | Como jogar o modo zumbi solo?

    Call of Duty: Black Ops Cold War – Veja a campanha dos Zumbis

    TYPE 63

    Cold War

    Um rifle tático semi-automático que também funcionou muito bem para quem testou nas fases alfa e beta do jogo. Com esta arma, caso consiga um tiro na cabeça ou no corpo, provavelmente conseguirá uma eliminação com 2 tiros.

    Apesar de não ser uma arma full auto, é uma excelente opção pelo seu TTK, e ainda pode se tornar melhor caso use um acessório que aumente sua taxa de disparos.

    Somado à isso, seu ótimo manuseio e a boa precisão fazem desta uma excelente escolha de médio-longo alcance. Ela pode também ser útil para o combate curto, mas você precisará de muita habilidade para se sair bem.

    AK-47

    Cold War

    O famoso fuzil de assalto soviético é o que possui um dos melhores TTK base do jogo (300ms). Ainda que tenha sido adicionado um pouco mais de recuo nos disparos desde o beta, ainda é bastante fácil controlá-lo.

    Apesar disto, a AK-47 possui uma das mais baixas velocidade de projéteis (o que pode ser consertado com alguns acessórios) e a velocidade de mira é um pouco baixa, também.

    Apesar dos pesares, com a adição dos acessórios corretos, ela ainda pode ser um dos melhores fuzis de assalto do multiplayer.

    AK74U

    Não falo do fuzil, mas sim da SMG agora. A SMG com melhor TTK entre todas as full auto SMGs (250ms), e ainda possui uma excelente velocidade de projétil.

    A velocidade que esta arma proporciona permite uma troca muito mais confiante, principalmente em curtas distâncias, mas também com um pouco mais de alcance.

    Ainda assim, ela acaba sendo um pouco mais lenta que as outras SMGs quando se trata de velocidade de mira.

    Claro, alguns acessórios podem ajudar neste caso, como nos anteriores, mas é um ponto contra. Mas não se apavore – ela ainda é a terceira neste ranking, então pode valer a pena testá-la em jogo e ver se vai se sair bem com ela.

    M16/AUG

    Cold War

    Mas como assim? Duas armas no segundo lugar? Sim.

    Os rifles táticos M16 e AUG são muito semelhantes, e por isso, merecem dividir a posição. Elas são ambas armas com rajadas de 3 tiros e até então tem a mesma taxa de disparos na rajada, ainda que a da AUG tenha um delay um pouco menor que o da M16.

    Ainda, a AUG possui melhores números falando sobre o alcance da arma. Porém, em comparação, a M16 possui um padrão de recoil muito mais simples e bem menos horizontal, o que facilita eliminações com apenas uma rajada.

    Com isto, você conseguirá eliminar um oponente em até 150ms, o que é praticamente a metade do tempo de quase qualquer outra arma automática no jogo.

    Combinando este TTK, o bom alcance, a excelente velocidade de disparo e o ótimo controle de recuo, temos aqui duas das melhores armas do jogo.

    No entanto, elas não estão na primeira posição por um simples motivo. Caso você erre essa primeira rajada, e o oponente for ao menos razoável, você já era.

    Erre a primeira rajada e seu TTK se tornará inferior ao da grande maioria das armas automáticas, e você provavelmente estará morto.

    Sem falar que para combates curtos, elas talvez não sejam as melhores. Mas ainda assim são excelentes armas.

    MP5

    Chegamos ao topo do nosso pódio. Provavelmente, esta é a melhor arma para o multiplayer do Call of Duty Black Ops Cold War.

    “Mas por quê?” você me pergunta. Neste modo do jogo, os mapas trazem muitas situações de combate curto. E ainda quando isto não for óbvio, você pode criar situações para que o combate seja em um menor alcance.

    Ainda que a MP5 tenha um TTK um pouco inferior ao da AK74U (280ms), ainda vai ser melhor do que todos os rifles de assalto. Ainda é relevante lembrar que o seu alcance máximo de dano é o dobro da AK74U.

    Assim sendo, mesmo que tenha alguma desvantagem no curtíssimo alcance, em todas as outras situações, a MP5 é mais versátil. Além disto, adicione-se que a MP5 possui um ótimo handling, um recoil bastante fácil de ser controlado e uma excelente taxa de disparos, o que faz com que mesmo que você erre alguns tiros, isso não comprometa tanto seu desempenho.

    Talvez o único maior problema da MP5 é a velocidade dos projéteis. Isso realmente é uma grande desvantagem. Mas mais uma vez, com os acessórios corretos, você se tornará uma máquina de aniquilação.

    Lembrando que o jogo recebe constantes atualizações. Mas até o presente momento, este é o nosso Top 5.

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    CRÍTICA – The Sims 4 Diversão na Neve (2020, EA)

    A EA lançou a sua nova expansão para o já consolidado The Sims 4. Chamado Diversão na Neve, o pacote proporciona uma experiência completamente nova em um mundo inspirado nas belezas do Japão.

    ANÁLISE

    A expansão The Sims 4 Diversão na Neve traz uma proposta bem diversa e inclusiva para o game. Emulando um mundo inspirado no Japão, a modalidade permite customizar não só cenários como também modos de vida dos Sims inspirados nessa cultura.

    Com um mapa completamente novo, a expansão permite que os Sims aprendam esportes radicais, desenvolvam novas habilidades e criem sentimentos novos em relação a seus companheiros de família. A dinâmica do game mantém os jogadores ocupados constantemente, fazendo com que as horas do dia passem sem que você perceba quanto tempo esteve jogando. 

    As novas áreas do Monte Komorebi são divertidas e cheias de atividades. De snowboard e trenó em família até trilhas por áreas perigosas de Senbamachi e Yukimatsu, a versatilidade da expansão agradará aos mais diversos públicos. Você pode curtir uma folga na casa de banho, tirar fotos com o mascote na cidade de Wakaba ou curtir uma noite com os amigos em Izakaya Ippai.

    Nessa expansão a ideia de interação entre Sims é constantemente estimulada. A conversa entre grupos e troca de experiências entre membros da família pode despertar os mais diversos sentimentos que, até então, não estavam contemplados nas outras expansões.

    CRÍTICA – The Sims 4 Diversão na Neve (2020, EA)

    Há também perigos iminentes para a saúde dos Sims quando livres no meio da neve. Algumas atividades podem acarretar em suas mortes ou deixá-los extremamente doentes.  

    Mesmo que funções como snowboarding e alpinismo já estivessem presentes na franquia desde The Sims 3, em The Sims 4 Diversão na Neve elas possuem uma jogabilidade mais aprimorada, tornando tudo mais divertido e interessante. Há realmente bastante coisa para fazer, garantindo entretenimento para muitos dias de game.

    Apesar das diversas possibilidades dentro da expansão, não é tudo tão simples de ser executado. Como na vida real, para completar cada etapa das descobertas é necessário desbloquear habilidades e adquirir equipamentos específicos.

    Em alguns momentos — fora do modo tutorial — pode ser complicado para jogadores iniciantes entenderem o que é preciso ser feito para participar de alguma atividade, o que pode causar uma certa frustração.

    Entretanto, mesmo com as possíveis dificuldades, depois de jogar durante horas construindo sua própria moradia (ou comprando uma já existente) e passeando pela vizinhança, o jogo se torna fluido e extremamente prazeroso. Certamente mais uma grande experiência para quem já é apaixonado por essa franquia. 

    VEREDITO

    The Sims 4 Diversão na Neve é uma ótima expansão e vem para ampliar a ideia de inclusão dentro do game. Com toda a história ancorada na cultura japonesa, jogadores do mundo todo podem conhecer mais sobre seus costumes e apreciar os mais diversos cenários.

    Sendo mais uma ótima adição ao jogo base, as atividades na neve e as diversas moradias previstas nessa expansão valem a pena o investimento, garantindo horas de diversão e descobertas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer da expansão:

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    CRÍTICA – Assassin’s Creed Valhalla (2020, Ubisoft)

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    A franquia Assassin’s Creed desde seu lançamento tem gerado um enorme burburinho por si só. Seja por seus games controversos, ou até mesmo pela mudança no protagonismo do game, nos levando a tempos imemoráveis para contar histórias tão lúdicas quanto fantásticas, mas que os fãs acabam optando por deturpar uma mensagem clara passada pela Ubisoft. Assassin’s Creed Valhalla é o 12º game da franquia a ser lançado e continua a história dos Ocultos, e se passa algum tempo depois de Assassin’s Creed Odyssey.

    O CONTROLE ABSOLUTO É PERIGOSO, OS OCULTOS PRECISAM AGIR

    Valhalla

    Diferente de Odyssey, em que somos apresentados ao Credo dos Assassinos ou algo análogo ao que ele viria a ser no futuro apenas em uma DLC, Valhalla mergulha de cabeça no mythos do Credo, quebrando alguns costumes, regras, tradições do grupo secreto e vai além. Optando por trazer importantes elementos da franquia que haviam sido deixados de lado, AC Valhalla se aproxima mais dos jogos de Ezio Auditore da Firenze do que os games pós-trilogia do famoso assassino italiano.

    Por meio da história real, somos apresentados a icônicos personagens que nos fazem sentir mais imersos na história, e familiarizado se você é um fã da história viking, ou da mitologia nórdica.

    Ainda que se aproxime imensamente dos games originais, Assassin’s Creed Valhalla se distancia ao nos dar pela primeira vez a opção de definir as dificuldades de Exploração, Combate e Furtividade, permitindo que os jogadores mais experientes, ou os que gostam de explorar, um maior desafio in-game.

    SE PREPARE PARA ATRAVESSAR A BIFROST E CONQUISTAR OS 9 REINOS

    Eivor é a/o personagem central do game, que assim como Odyssey, te permite escolher o gênero do seu personagem, mas também te permite jogar com um personagem de gênero fluído, mudando para o gênero masculino ou feminino dependendo da situação.

    O cuidado que a Ubisoft teve com o desenvolvimento do game, é absurdo seja para a geração de consoles atual (PS5 e Xbox Series X/S), como a anterior, não deixando-o a desejar em nada em relação a nova geração.

    Assassin’s Creed: Valhalla retrata um importante período histórico, fruto de enormes elucubrações, mas também de fatos, como a exploração marítima por parte dos daneses que aportaram em terras ao leste de onde habitavam a fim de se estabelecer, e sobrepujar qualquer força militar que os tentasse expulsar.

    O game não mudou muito a forma de adaptar a história do mundo real, romantizando alguns acontecimentos e incluindo um personagem original do game que tem a função de nos tornar protagonistas da história, enquanto costura toda a trama com personagens reais, como Sigurd, Ubba, Ivar e até mesmo Björn.

    QUEM PERDE A GUERRA, NÃO TEM O DIREITO DE CONTAR SUA HISTÓRIA

    Valhalla

    Apesar de conhecermos muito da história das incursões vikings, por serem considerados pagãos, grande parte de seus feitos foram destruídos pela história e por aqueles que controlavam que rumo o mundo tomaria na época.

    Assim como em grande parte do mundo, a Igreja Católica tinha um papel extremamente importante na Europa no que se refere a guardar a história do mundo, assim como escolher como ela seria contada.

    Dado o fato dos daneses serem considerados pagãos por não louvarem ao Deus católico, ainda que tenha tido um enorme sucesso ao conquistar parte da Europa na época das incursões, a história acabou por mitigar seus esforços, e onde a história não chega, AC Valhalla continua.

    SOPREM SEUS CHIFRES, VAMOS REALIZAR INCURSÕES!

    A gameplay de Assassin’s Creed Valhalla se mostra uma mistura dos games originais, e dos últimos games da franquia. Com habilidades físicas presentes no botão R2 (no PlayStation) ou RT (no Xbox), e os botões de ação.

    Diferente de Odyssey e Origins, as habilidades não mais estão presentes nas árvores de habilidades e sim espalhadas pelo mundo, ou seja, as gameplays podem ser as mais diversas possíveis, dependendo da sua forma de jogar.

    As incursões ainda que incríveis e quase cinematográficas, podem se mostrar extremamente frustrantes caso você tente realizar uma em que o poder recomendado é acima do seu. Mas com cautela – e precaução – uma rápida análise, seguida de uma limpeza de área podem se mostrar recompensadoras na obtenção de Matérias Primas para fazer com que seu assentamento progrida e traga cada vez mais vantagens para sua gameplay.

    A exploração do game te dará imensas recompensas, mas vá com cuidado, por mais que você tente, alguns itens, ou áreas só podem ser exploradas conforme você progride na história e recebe itens para acessar certas áreas.

    Elementos como o diálogo pós-Execução, em que a derradeira face dos nossos inimigos é mostrada, eram um importante elemento narrativo nos primeiros games na franquia – que por alguma razão com o desenvolvimento e crescimento da série, foram deixados de lado, e agora retornam com merecido destaque.

    Valhalla traz também a jogabilidade stealth, que foi brilhantemente utilizada em games como os primeiros da franquia, até Unity e Syndicate, mas em Origins e Odyssey, foram esquecidos.

    O PREDADOR ANALISA SUA PRESA ANTES DE ATACAR

    Valhalla

    Dependendo da dificuldade de exploração que você escolher, Synin, seu confiável corvo não te ajudará muito – me fazendo acreditar que se Odin utilizava Hugin e Munin como seus olhos nas histórias da mitologia nórdica, ele deveria ser bem cego.

    Até mesmo o modo normal de exploração coloca alguma dificuldade ao nos fazer explorar o mundo, entregando pouco, ou quase nada de para onde devemos ir ao aceitar uma missão.

    Synin tem um papel importante no game, e como Senua e Ikaros, possui habilidades únicas. Dedicando tempo o suficiente para aperfeiçoá-las, seu corvo se tornará um aliado valioso quando você for realizar alguma incursão, ou até mesmo bater de frente com algum seguidor da Ordem dos Anciões em níveis acima do seu.

    A DIFERENÇA ENTRE A GRÉCIA ANTIGA E A INGLATERRA DO SÉCULO IX É GRITANTE

    A diferença mais gritante entre Valhalla e Odyssey, é que Valhalla conta de fato a história dos Assassinos que dão nome ao game, mas não apenas por meio de uma DLC.

    O game nos apresenta personagens que introduzem o Credo àqueles que vivem uma realidade tão distante da deles, mas que sofrem o mesmo na mão da Ordem dos Anciões, que é similar ao Culto, visto em Odyssey.

    Se você curte aprender mais sobre o passado da Credo dos Assassinos, ou dos Ocultos, vai se maravilhar, e entender a razão de nenhum game ter contado a história deles na Inglaterra até esse momento.

    Valhalla traz de volta e investe pesadamente em mensagens espalhadas pelo mundo. Fragmentos de histórias que são contadas em bilhetes enriquecem a história tanto do mundo quanto do Credo dos Assassinos e revela o que aconteceu ao grupo que pareceu precisar fugir da Inglaterra alguns séculos antes da chegada de Eivor.

    O SANGUE CORRE VERMELHO E  OS PORTÕES DE VALHALLA NOS ESPERAM

    O forjar de alianças com os primeiros daneses a chegar à Inglaterra torna o Clã do Corvo ainda mais mortal. E as alianças são cruciais, pois aliados espalhados pelo mapa impedirão a progressão da Ordem dos Anciões, assim como um eventual controle absoluto por parte deles.

    O combate se tornou extremamente mais fluído do que era em Odyssey. O equipar de armas, ou escudos na mão principal ou na mão secundária, ou até mesmo uma arma de duas mãos fazem a gameplay ser única para cada jogador.

    O feedback que o game dá ao jogador ao realizar assassinatos aéreos, finalizações, ou até mesmo golpes relacionados à habilidades, é extremamente satisfatório – ainda que seja visualmente gore –, e nos mostra que a Ubisoft não ficou parada no tempo, e parece ter percebido que ouvir os jogadores da franquia é importante, e trouxe de volta a fluidez que combos e finalizações devem ter, se afastando de golpes desconexos, como o que víamos com Alexios e Kassandra.

    VALHALLA NÃO É UMA SKIN PARA ASSASSIN’S CREED ODYSSEY, É UM GAME INTEIRAMENTE NOVO 

    Valhalla

    A história de Layla Hassan que teve início em Origins continua e mostra que os efeitos do Bastão de Hermes Trismegisto teve na personagem vão muito além do que vimos em Odyssey, e traz de volta personagens clássicos.

    Os ex-parceiros de aventura de Desmond Miles, como Shaun Hastings e Rebecca Crane, continuam em sua empreitada de mitigar a qualquer custo os esforços da Abstergo – a atual fachada dos Templários/Culto/Ordem dos Anciões – de dominação mundial.

    Valhalla se tornou uma enorme surpresa para mim, que recebi o game no dia do lançamento pela Ubisoft. Apesar de ter sido pego no hype muito antes do seu lançamento, o game não quebrou a barreira de Expectativa/Realidade. Ele se mostrou muito mais do que esse que vos escreve esperava.

    Com pouco mais de 300 horas de jogabilidade do Odyssey, acho que posso dizer com propriedade que Valhalla vai muito além do que seu antecessor ousou ir, nos deixando boquiabertos com a grandiosidade tanto das missões, como da história que ele se dispõe a contar.

    Habilidades espalhadas, disputas repentinas e qualidade na progressão na história nos tornam mais aptos para querer imergir no mundo do game. Estes fatores também nos deixam preparados para missões de quick-time event, que enriquecem ainda mais a experiência, pois nos mostram como o mundo do game tem vida e precisa de nós para o seu desenrolar.

    Atreva-se a desbravar a antiga Inglaterra, alie-se e conquiste, mas acima de tudo, aproveite a bela obra que é Assassin’s Creed Valhalla. Mas, como diria um famoso escritor, lembre-se: Wyrd bið ful aræd!

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assassin’s Creed Valhalla foi lançado no dia 10 de novembro de 2020 e está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    Assista ao trailer de lançamento do game:



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