Em seu evento de Aparelhos e Serviços, a Amazon lançou seu próprio serviço de cloud gaming, que competirá direto com o Google Stadia e o Microsoft xCloud. E é chamado Luna.
A empresa está lançando seu produto em early access como um preço de entrada de mercado de US $ 5,99 por mês. Os usuários serão capazes de fazer stream de títulos wireless sem baixar os games, e você poderá jogar em PC, Mac e iOS (via internet). Os usuários dos Estados Unidos poderão acessar o serviço hoje.
A Amazon diz que no dia do lançamento o game contará com mais de 50 games no app Luna+, incluindo pelo menos um game do Sonic e o Control da Remedy Entertainment. A empresa também se juntou a Ubisoft mas parece que os usuários precisarão assinar pacotes diferentes para acessar esses títulos. Todo o serviço é feito pela Amazon Web Service, a Amazon diz que os usuários poderão jogar títulos em até 4K com 60fps.
Um dos grandes pontos da plataforma será sua integração com a Twitch que teoricamente permitirá que os jogadores mergulhem nos títulos que eles acabaram de ver seus streamers favoritos jogando. Isso dependerá em grande parte da plataforma convencer os streamers de usarem o Luna para jogar seus títulos temporariamente limitados.
O Google fez algo muito parecido com o Stadia e o YouTube Gaming, mas esse sonho infelizmente não se tornou realidade.
Assim como o Google Stadia, a Amazon venderá seu controle personalizado que conecta diretamente ao serviço, reduzindo a latência. O controle que tem integração com a Alexa custará cerca de US $ 49,99 no período de early access.
Confira o modelo abaixo:
Com essa entrada, agora o Google, Microsoft e Amazon estão competindo para definir uma nova plataforma de games.
Aparentemente, a Microsoft tem uma grande vantagem, dada a sua relação pré-existente com os desenvolvedores e possui sua própria rede de estúdios que são da Microsoft, mas nós veremos o que a Amazon pode fazer com a plataforma durante o período de early access.
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O segundo episódio da minissérie de seis capítulos The Third Day foi ao ar na última segunda-feira (21/09), na HBO. Saturday – The Son é dirigido por Marc Munden e roteiro de Dennis Kelly. Neste episódio Sam (Jude Law) faz algumas ligações importantes para descobrir os mistérios da ilha Osea.
SINOPSE
No segundo dia na ilha de Osea, Sam acorda na cama de Jess (Katherine Waterston). Após uma noite juntos, os dois ficam mais próximos e revelam acontecimentos de suas vidas. Sam começa a investigar os arrecadadores da ilha e relembra que já esteve no local. Enquanto isso, os habitantes de Osea se preparam para o festival.
ANÁLISE
O segundo episódio The Third Day se torna uma trama cheia de referências com mais mistérios e algumas pistas pelo caminho. Além disso, a produção se assemelha a filmagem do diretor Wes Anderson com uma fotografia que impressiona.
O episódio inicia com um estranho sonho de Sam na ilha, com o fogo consumindo o que parece ser um trailer e muito sangue de algo que se assemelha a um sacrifício. Contudo, ele acorda na cama com Jess.
Sendo casados, ambos compreendem o erro da noite passada. Porém, o acontecimento serve de elo e cria uma maior aproximação entre os personagens. Sendo assim, Sam conta para Jess sobre o que aconteceu com seu filho, Nathan. O garoto foi levado por um homem romeno e após semanas de procura foi encontrado morto perto da ilha. O sequestrador confessou o crime e se matou.
Desde então, Sam convive com o luto tentando sempre afirmar para si mesmo que está tudo bem. Em uma conversa com Jess, ele comenta que o luto pode ser compartilhado, mas a dor e angústia são pessoais. Mais uma vez, o roteiro de DennisKelly explora o significado da perda mostrando que Sam ainda está muito longe de se conformar.
Sendo assim, o quebra-cabeça de The Third Day começa a fazer sentido. Com o nome de Saturday – The Son, o segundo episódio confirma que a primeira parte da série faz clara alusão a Santa Trindade. Se no primeiro episódio Friday – The Father, temos a figura de Sam sendo explorada e confrontada na ilha, neste conhecemos a história de seu filho.
O significado da Santa Trindade vai além. Em certo momento, Jess explica para Sam que antigamente o festival dos ilhéus estava ligado a uma trindade de deidades célticas: Tarantis, Esus, Teutates. Os fiéis fazem oferendas de sacrifício humano a esses deuses pedindo uma boa colheita.
Deuses celtas
Na antiga Britânia, os deuses eram muito cultuados para que o povo tivesse uma boa colheita e segurança. Sendo assim, Jess comenta que se sente segura em Osea mesmo após revelar a Sam que a ilha fazia sacrifícios. O roteiro trabalha mais uma vez o sentimento de falta segurança no isolamento.
Portanto, o deus Tarantis representa a morte por afogamento, Esus pelo enforcamento e Teutates por fogo. Ao buscar mais sobre a religião da ilha, Sam vai até Mimir, um homem que parece ser o arqueólogo do lugar. Lá, Sam descobre que Mimir estava investigando a morte de seu filho. Em um pedaço de jornal, ele vê a foto do homem romeno que matou Nathan sentado em frente a um trailer.
Dessa forma, Sam sai atordoado do local e encontra o mesmo trailer só que praticamente queimado. Ao comparar com a foto do jornal, fica claro que o tal homem era um habitante de Osea e que os sonhos de Sam são provavelmente visões do passado. Então, Sam realmente já esteve na ilha e o sacrifício por fogo pode já ter acontecido tendo haver com o homem romeno e Nathan.
Agora, basta lembrar de Epona (Jessie Ross), a garota que Sam salvou de morrer enforcada. Ela provavelmente seria em sacrifício para Esus. Contudo Sam interrompeu a oferenda o que leva a crer que outra pessoa precisava ir no lugar da garota.
Já em outro momento, Sam entra em uma tenda com pessoas louvando no que parece ser um culto; Jason (Mark Lewis Jones), pai de Epona está no altar chorando; enquanto o pastor fala sobre o sacrifício no mar que ele fez. Logo após, Jason confronta Sam culpando ele pela morte de sua criança. Sam pensa que Epona morreu, no entanto, descobre que Jason estava falando de seu filho que provavelmente foi oferecido no lugar da garota.
As teorias são muitas, mas uma coisa é certa o terceiro episódio se chamará Sunday – Holy Spirit fechando a trindade cristã (Pai é Deus, Filho é Jesus e Espírito Santo é Gabriel, o anjo mensageiro). Já na cultura celta, Tarantis está mais para Zeus na mitologia grega, Esus para Ares (filho de Zeus e deus da guerra e também da colheita) e Teutates para Hermes, o mensageiro de Zeus.
O próprio nome The Third Day faz menção a ressurreição de Jesus Cristo no terceiro dia. Será que teremos mais sacrifícios aos deuses pagãos ou algum renascimento? O fato é, mais uma vez a nova minissérie da HBO deixa muitas perguntas que poucas pistas.
VEREDITO
A direção de arte de Saturday – The Son é sem dúvida o que ressalta o episódio. A minissérie ainda aposta na saturação das cores, inclusive fortemente no verde, deixando um ar de sonho lúdico.
A trama é bastante impressionante visto os detalhes para contar uma história tão complexa. Apesar disso, o ritmo do episódio decai um pouco, mas não impede de aproveitar a minissérie.
Nossa nota
Assista ao trailer:
E você, está assistindo The Third Day? Deixe seus comentários e sua avaliação. A minisérie da HBO tem novos episódios toda segunda-feira, às 22 horas.
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Nos anos 60, a ficção científica ainda era vista como um gênero menor e fraco. Contudo, o lançamento de O Planeta dos Macacos mudou para sempre esse gênero, mostrando o esplendor de contar histórias científicas e fantásticas.
O responsável por tal feito foi o diretor Franklin J. Schaffner que levou aos cinemas uma obra completa e rentável. No elenco Charlton Heston, Roddy McDowall e Kim Hunter formam um incrível trio.
O filme ganhou quatro continuações no cinema, uma série de TV animada e outra live action com dois reboots; um em 2001 e em outro 2011.
SINOPSE
O astronauta americano George Taylor (Charlton Heston) vai parar por acidente em um planeta habitado por macacos. Os animais dominam o lugar, escravizando os seres humanos, inclusive George e os tripulantes da nave. Agora, o astronauta terá que lutar pela sua liberdade e os outros.
ANÁLISE
É impossível falar de ficção científica no cinema e não relembrar o divisor de águas que O Planeta dos Macacos de 68 foi para a sétima arte. Fruto do seu tempo, o filme foi visto com desconfiança por muitos. Porém, a trama com um grande plot no final, os efeitos práticos e a ambientação ganharam o coração do público.
Ao longo dos anos, o filme se tornou referência e abriu as portas para outras franquias como Star Wars e Aliens. Estava nítido que o gênero de ficção científica era perfeito para contar histórias com alegorias ao mesmo tempo que diverte. Sendo assim, O Planeta dos Macacos tem uma mensagem poderosa que perdura gerações.
Na trama, Taylor é um homem amargurado e duro; sendo o último a entrar em animação suspensa, escreve uma carta dizendo não ter arrependimentos. O último a dormir e o primeiro acordar, Taylor descobre que ele e seus companheiros caíram em um planeta desconhecido a 2 mil anos luz da Terra.
Para Taylor tudo parece muito simples, já seus companheiros iniciam com confusão mental e descrença. Porém, ao ver que a única tripulante mulher da nave morreu, o trio parte por um cenário desértico deslumbrante. Apesar das longas cenas, o cenário é único.
Ao chegar em uma floresta encontram um bando de humanos mudos que se comportam como animais. Antes de fazerem o primeiro contato, um grupo de símios montados a cavalos e com armas começa a caçar os humanos. A cena de perseguição é longa, mostrando toda a agilidade e desenvoltura dos símios.
No processo, um dos companheiros de Taylor morre, enquanto ele leva um ferimento na garganta impedindo-o de falar. Assim como Taylor, somos apresentados a um mundo onde os símios evoluíram para se tornarem a espécie inteligente. Os cenas mostrando a dinâmica dos seres são extremamente icônicas.
Sendo assim, Taylor fica sobre os cuidados dos chimpanzés Cornelius (Roddy McDowall) e Zira ( Kim Hunter). Logo, Taylor começa a mostrar ser um ser inteligente, deixando Cornelius e Zira perplexos. O filme faz uma ótima analogia ao mundo real.
Assim como os seres humanos acreditam que são o centro do universo e a única espécie capaz de evoluir. Os símios em O Planeta dos Macacos acreditam que são acima dos humanos e os donos do planeta. A crítica ao egocentrismo das espécies vai de encontro a uma crítica também sobre classes sociais.
Já que no longa, a sociedade dos símios é divida entre os orangotangos sendo os líderes, os chimpanzés os cientistas e os gorilas os guardas. É uma clara alusão aos estereótipos impostos aos indivíduos que são determinados às vezes muito antes de nascerem.
O Planeta dos Macacos também fala sobre os perigos da religião. Ao condenarem Taylor a lobotomia sobre os preceitos culturais daquela sociedade, os símios entendem que ele é uma aberração e afronta a Deus.
O Dr. Zaius (Maurice Evans) que é ao mesmo tempo ministro da ciência e guardião da religião é a personificação que a crença de forma errada pode ser maléfica para o avanço científico.
Sendo assim, o filme trata de temas atuais. Até o desmatamento e destruição do planeta ocasiona pelos humanos é citada como uma consequência. Mais do que nunca o mundo parece caminhar para um “Planeta dos Macacos“.
Além disso, o arco final onde ao fugir, Taylor descobre que sempre esteve na Terra tendo pousado no ano de 3.978 ainda é muito impactante. Ao mostrar a Estátua da Liberdade, o longa cria um dos melhores finais do cinema. A conclusão destaca o roteiro incrível e preciso que deixa poucas pistas ao longo do filme.
Por último, vale ressaltar os efeitos práticos dos anos 60 e 70. Muito antes das grandes cenas em CGI, o cinema já tinha truques incríveis. As máscaras dos símio são críveis e mostram todo talento de atuação de McDowall e Hunter. O casal de chimpanzés são praticamente o tom aventuresco e romântico do filme, dando um charme inesquecível a obra.
VEREDITO
É impressionante o quanto O Planeta dos Macacos é um filme relevante. Em um presente, onde florestas queimam e líderes são céticos quanto aos efeitos da ciência, o filme trás aquela sensação de aviso ao constante perigo.
Nossa nota
Confira ao trailer do longa:
E você, é fã de grandes clássicos? Já assistiu ao filme O Planeta dos Macacos? Deixe seus comentários e sua avaliação. E lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno.
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Na última segunda-feira (21/09) foi ao ar o segundo episódio da série We Are Who We Are da HBO. Com direção de Luca Guadagnino, o novo episódio contou sobre Caitlin (Jordan Kristine Seamón) e sua família.
SINOPSE
O segundo episódio da minissérie aborda a vida de Caitlin na base militar. Após Fraser (Jack Dylan Grazer) descobrir o seu segredo, ela tenta ignorar todas as suas tentativas de aproximação. Enquanto isso, a adolescente também precisa lidar com a sua primeira menstruação.
ANÁLISE
O segundo episódio de We Are Who We Are comprova a sensibilidade e a essência da série. Se na estreia acompanhamos Fraser em seu primeiro dia na base militar, em Right Here, Right Now II a história segue Caitlin mostrando a dinâmica dela com o lugar e principalmente, com as pessoas.
A relação entre pai e filha é explorada já no primeiro episódio. Richard Poythress (Scott Mescudi) é um dos soldados da base que também entrega água aos moradores do local junto com a filha. Os dois são bastantes próximos e Richard parece não se importar com Caitlin vestir roupas ditas masculinas para o trabalho. Já Caitlin, mesmo ouvindo alguns comentários dos locais se sente confortável com as roupas.
Logo, fica nítido que Caitlin se espelha muito na figura do pai; a jovem busca imitar os jeitos de Richard ao vestir suas roupas ou brincar de luta com ele. O ato é mal visto pela mãe, Jenny Poythress (Faith Alabi) e pelo irmão, Danny (Spence Moore II). Ao longo do episódio, é visto que Caitlin e Jenny têm uma relação distante; a mãe é um tanto alheia e quando tenta se aproximar da filha, Caitlin deixa bem claro que não tem interesse.
Já com Danny, a relação é totalmente conturbada. O irmão desaprova o comportamento da irmã e se mostra muito ligado a religião. Na cena em que Cailin está dançando, ele a culpa por chamar a atenção de outros rapazes. Contudo, o estudo de Danny sobre religião revela o quanto ele está perdido e sem propósito, precisando de alguma coisa para acreditar.
Ao explorar o âmbito familiar dos Poythress, a série apresenta a típica família afro americana. No entanto, o episódio mostra que Caitlin está em uma fase de descobertas, ao se vestir com roupas masculinas e adotar o nome de Harper, a adolescente busca uma outra identidade. Logo, se no primeiro momento, temos Caitlin sendo feminina com o cabelo solto e de biquíni, agora, a vemos assumindo sua personalidade masculina.
Caitlin e Harper
O que não fica claro, pelo menos não neste episódio é se Caitlin tem o gênero fluido ou se está descobrindo ser uma pessoa trans. Ainda que a jovem namore Sam (Ben Taylor), tudo indica que nos próximos episódios ela irá se tornar aos poucos Harper.
Através do roteiro é sutilmente apresentado os ideais e conceitos de Caitlyn. Na festa, um rapaz pergunta seu nome, ao que ela responde Harper, o garoto logo fala que é nome de homem e ela rebate com: “É nome de qualquer coisa“. Sendo assim, a vontade de experimentar outro gênero não lhe incomoda.
Porém, ao ser confrontada por Fraser, ela muda o tom e diz que só estava brincando. As palavras de Fraser sobre não brincar com algo assim, provocam Caitlin. Portanto, a jovem decidida e agitada dá lugar a uma Caitlin muito mais pensativa sobre quem ela realmente é.
O arco de sua primeira menstruação também ressalta que Caitlin está mudando; não só seu corpo como sua mente. Na praia, ela opta por não transar com Sam por não se sentir preparada, porém, com a mudança de seu corpo é como se ela precisasse apressar as coisas. Caitlin leva o acontecimento com muita naturalidade decidindo contar ao pai e não a mãe.
A primeira menstruação é sempre um tabu na sociedade e muitas vezes os corpos femininos passam a ser vistos como objetos ou frágeis. O que fica claro na cena em que Richard escolhe não levar mais a filha para o trabalho, ele sente que lá não é mais o lugar de Caitlin já que agora ela pode ser considerada mulher. Logo, o padrão de feminino é imposto a Caitlin sem ela ao menos saber.
Por último, temos uma cena bastante significa e importante para We Are Who We Are. Após ver uma propaganda sobre o governo de Donald Trump, Richard compra para filha um boné com o slogan de campanha “Make america great again“. Porém, o boné não se encaixa na cabeça de Caitlin, deixando claro que o padrão Trump não é o que ela busca.
VEREDITO
O segundo episódio de We Are Who We Are é mais ativo, visto que, Caitlin já tem toda uma vida na base. A direção de Luca Guadagnino apresenta um tom mais rápido do que no primeiro episódio para combinar com o roteiro.
Além disso, o interessante é que Fraser é basicamente um espectador aqui, vemos ele sempre ao fundo da cena observando Caitlin. Outra ressalva é os comentários feitos pelos locais e soldados da base sempre sobre algo que está em tela ou não. Em certo momento, sabemos que a base não está feliz com o comando de Sarah (Chloë Sevigny) relevando algum tipo de conflito para os próximos episódios.
Nossa nota
Assista ao trailer:
E você, já está assistindo a mais nova minissérie da HBO? Deixe seus comentários e sua nota!
Leia também a crítica do episódio anterior de We Are Who We Are:
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Após a 2K Games anunciar a Mafia: Trilogy, os fãs da série icônica tem esperado o lançamento do Mafia: Definitive Edition, já que o segundo e terceiro games foram lançado uma semana após os desenvolvedores anunciarem.
Mafia: Definitive Edition, ao contrário das edições definitivas de Mafia II e Mafia III, é um remake completo do primeiro título da série Mafia e, como tal, demorou um pouco mais para dar uma polida no produto que os fãs tem esperado por tanto tempo.
Agora, a desenvolvedora Hangar 13 é o estúdio responsável por todos os títulos na Mafia: Trilogy, e a julgar pelos trailers de gameplay que foram lançados, Mafia: Definitive Edition não desapontará os fãs de longa data do game original.
No caso de você ter perdido qualquer coisa, Mafia:Definitive Edition será finalmente lançado em dois dias, e as pessoas da 2K Games acabaram de lançar um vídeo bem interessante – que nos mostra a gravação da icônica abertura de Mafia; dessa vez, tocada pela Orquestra Filarmônica Brno.
O que é mais interessante, é o fato dessa nova versão da música original criada por Vladimír Šimůnek, precisou ser gravada em partes, por causa da pandemia do Covid-19 ter tornado tudo muito mais difícil para colocar todos os músicos na mesma sala; o resultado é simplesmente magistral.
Confira:
Completamente refeito, o game oferece um remake fiel da aclamada história original com visuais e gameplays drasticamente melhorados e expandidos.
Mafia: Definitive Edition será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC (Epic, Steam) na sexta, 25 de Setembro.
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Tetris é um dos jogos mais populares do mundo, e possivelmente você já tenha jogado ele em algumas das plataformas de videogame ou pelo smartphone.
Meu primeiro contato com jogo foi em um Brick Game que meu pai me presenteou, era um videogame portátil que tinha 9999 jogos em 1, vendido no camelô nos anos 90. Óbvio que o portátil não tinha essa quantidade de jogos.
Apesar do jogo ter surgido 1984 ele ainda continua extremamente atual e vem sempre se inovando, desde Tetris 99 (2018) que incorpora o gênero Battle Royale com 99 jogadores competindo simultaneamente e Tetris Effect: Connected (2020) que adiciona a jogabilidade ligada ao ritmo de música e possui suporte para tecnologia de realidade virtual.
Com isso em mente, a editora Mino está publicando Tetris escrito e desenhando por Box Brown. Renomado cartunista americano cujo os seus trabalhos são voltados para quadrinhos documentais.
ANÁLISE
Em Tetris acompanhamos a vida do engenheiro de computação russo Alexey Pajitnov em seu processo de criação do jogo que se tornou mundialmente conhecido e que ainda continua prolífero até os dias de hoje.
Todavia, Alexey não esperava que sua criação fosse ser roubada pelo governo russo. Por ele ser empregado do Estado, acabou não recebendo direitos autorais de sua criação. Pois, em 1985 a Rússia era um país comunista e negócios eram de responsabilidade do governo.
É possível que Alexey Pajitnov pudesse até mesmo ser detido e preso por tentar vender o game.
Confesso que fiquei bastante revoltado com a injustiça que Alexey sofreu, pois não fazia ideia do tamanho da intensidade que foi na criação de Tetris.
Na HQ temos uma narrativa documental interessantíssima ao abordar de forma criativa e simples os bastidores da criação do jogo. A obra aproveita-se para traçar um paralelo com outros acontecimentos históricos que estavam surgindo no início da indústria dos videogames.
E por fim, o traço de Box Brown é inconfundível e minimalista, o que combina muito com o formato documental da HQ.
VEREDITO
Enfim, Tetris é uma HQ extremante divertida e documenta bem todos os fatos que envolveram grandes empresas como Atari, Nintendo e Sega dentro dessa disputa para a distribuição do jogo mais popular do mundo.
A HQ é recomendada para todos fãs de games e para quem gosta de saber o que acontece nos bastidores do desenvolvimento de um jogo.
Nossa nota
Editora: Mino
Autor: Box Brown
Páginas: 253
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