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    Marvel’s Avengers: Capitão América mostra habilidades em incrível gameplay

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    Marvel’s Avengers te permite controlar os Heróis Mais Poderosos da Terra, colocando seus incríveis talentos em uso. Um usuário do Twitter mostrou suas habilidades no game, chamando a atenção da conta oficial do game.

    O usuário do Twitter, SunhiLegend postou um gif de sua gameplay como Capitão América enfrentando uma horda de inimigos. O Sentinela da Liberdade lança-o no ar, usando uma combinação de golpes com escudo e artes marciais para derrubar os drones da A.I.M.; em resposta, a conta oficial de Marvel’s Avengers compartilhou a gameplay e escreveu um “SIM!”, adicionando um emoji de escudo.

    O Capitão América é um dos seis personagens jogáveis no modo história. Os outros personagens são: Homem de Ferro, Thor, o Hulk, Viúva Negra e Ms. Marvel.

    Muitos acreditam que Steve Rogers está morto após os eventos do Dia-A, que separou quase que completamente a equipe. Entretanto, ele está secretamente sendo mantido como prisioneiro pela A.I.M. enquanto colhem seu sangue. Rogers acaba sendo solto quando o Homem de Ferro invade o satélite em que ele está sendo mantido.

    Confira a sinopse:

    A história inicia-se no A-Day, onde os Vingadores estão inaugurando uma nova base em São Francisco — incluindo a revelação de seu próprio aeroporta-aviões alimentado por uma fonte de energia experimental. A celebração se torna mortal quando um acidente catastrófico resulta na devastação maciça da cidade e mata o Capitão América. Culpados pela tragédia, os Vingadores se separam. Cinco anos depois, com todos os super-heróis banidos e o mundo em perigo, a única esperança é remontar os Heróis Mais Poderosos da Terra.

    Marvel’s Avengers foi recentemente lançado com notas diversas. Apesar de alguns terem adorado a história e seus personagens, outros criticaram a gameplay.

    Desenvolvido pela Crystal Dynamics e Eidos-Montréal e publicado pela Square Enix, Marvel’s Avengers está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia e PC.



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    CRÍTICA – O Rastro da Serpente (2020, Larissa Prado)

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    O Rastro da Serpente da escritora de horror Larissa Prado, entrou em financiamento coletivo pelo Catarse e rapidamente se tornou um sucesso entre os fãs da escritora.

    O livro que conta como um terror já característico de Prado, tem como personagem central Kyra, uma professora que após pesados traumas, se vê envolvida em um emaranhado mais complicado do que é capaz de compreender.

    A história de Kyra tem início pouco tempo depois da separação da professora infantil. Ao se ver perdida em uma aparente depressão, a professora se vê mais afundada, quando eventos a fazem colocar sua sanidade em dúvida.

    O Rastro da Serpente

    Sua irmã mais nova Maya, retorna para sua vida, oferecendo ajuda, mudando quase que completamente a configuração da história até então.

    “O mal não está apenas à nossa volta, não é um ser com chifres e rabo pontudo te visitando à noite. Ele nasce por dentro.”

    Larissa Prado acerta ao nos levar por caminhos que nossas mentes costumam ir quando levadas por situações de máximas, seja de sofrimento, tristeza, ou até mesmo pesar. Quando confrontada por um trauma de infância, assim como todos, Kyra parece ter sua forma de lidar com o mal que era forjado em sua pele, ao mesmo tempo em que uma cicatriz era marcada em sua alma.

    A relação de Kyra com o mundo, a faz ser uma personagem crível, e comum a todos, apresentando por vezes os sentimentos tão humanos quanto possível, nos e eleva isso até a enésima potência, quando a história tão pé no chão, rapidamente se torna uma história de terror e possessão.

    Ao percorrer por caminhos até então inesperados, a sanidade de Kyra, assim como o seu mundo recebem um golpe conciso, afetando tanto a forma como a personagem vê o mundo, como ela perde sua ligação com ele aos poucos.

    Larissa Prado foi feliz em O Rastro da Serpente, ao se utilizar de diversos artifícios e arquétipos que tornam a figura da professora quase que indefesa e depressiva, em um ser poderoso, apagando quase que inteiramente tudo que Kyra fora até aqui.

    O simbolismo da história nos leva por caminhos inesperados, nos prendendo do início ao fim e nos fazendo criar cenários mentais dos acontecimentos conforme a leitura. As artes da artista Gio Guimarães brilham e só aumentam ainda mais a atmosfera aterrorizante que a história toma a cada página.

    O livro foi lançado em um financiamento coletivo no Catarse pela Editora Skript e atingiu a meta de 100%. Se não conhece outros trabalhos da escritora goiana, recomendo que vá atrás de suas histórias como O Balé das Aves Mortas, Herança Maldita, Flores Mortas, Anônimo e muitos outros. 

    Nossa nota

    Confira o trailer do livro:

    https://www.youtube.com/watch?v=tWMyVpoOSP8&feature=emb_title

    Você já teve a oportunidade de ler O Rastro da Serpente? Conta pra gente o que achou!



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    TBT #89 | Todo Mundo Quase Morto (2004, Edgar Wright)

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    Todo Mundo Quase Morto é uma comédia/terror do subgênero de mortos-vivos estrelada por Simon Pegg (The Boys) e Nick Frost (Chumbo Grosso).

    SINOPSE

    Shaun (Simon Pegg) é um homem comum que está tendo uma crise em relacionamento por conta de Ed (Nick Frost), pois seu amigo folgado o atrapalha.

    Ao mesmo tempo que isso acontece, um vírus acomete Londres, deixando uma horda de zumbis pelo caminho, tornando as coisas ainda mais complicadas.

    ANÁLISE

    Edgar Wright (Scott Pilgrim Contra o Mundo) é um diretor com sacadas rápidas e técnicas muito precisas, pois alia o timing cômico à sua técnica.

    Em Todo Mundo Quase Morto nós temos a união de um roteiro sagaz e uma direção extremamente competente, visto que há diversas pistas do que está acontecendo ao longo dos bons minutos de filme. Os cortes rápidos, diálogos corriqueiros e um bom pano de fundo nos fazem ter diversos momentos icônicos.

    Ao mostrar que as pessoas ao redor de Shaun agem de forma meio morta nos dão um panorama do nosso dia a dia.

    A premissa inteligente que apresenta o protagonista como um homem completamente alheio ao mundo é uma das coisas mais incríveis do longa, gerando cenas hilárias como a da compra do Cornetto, por exemplo.

    O personagem perambula com todos os seus conhecidos em forma de zumbis, entretanto, ele não nota nada, achando que tudo está em seu lugar, algo que fazemos com frequência em nossa rotina.

    Vivemos muitas vezes no automático, muitas vezes apenas existindo e Wright nos mostra isso com maestria e de forma muito inteligente.

    Uma das cenas mais memoráveis ocorre no bar com um zumbi velho. Temos os nossos heróis com tacos de sinuca batendo no zumbi ao som de Don’t Stop Me Now e cada pancada está de acordo com o ritmo da música, sacada genial que exemplifica o método de Edgar Wright.

    VEREDITO

    Todo Mundo Quase Morto é uma obra-prima no gênero “terrormédia”, uma vez que consegue entregar um filme divertido e com texto rápido.

    Com atuações interessantes e um diretor que sabe conduzir muito bem a trama, o longa é memorável para quem gosta de um bom entretenimento.

    Nossa nota

    Confira o trailer dublado do longa:

    E vocês, gosta de Todo Mundo Quase Morto? Comente e deixe sua nota!

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    CRÍTICA – Away (1ª temporada, 2020, Netflix)

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    Away é uma série de drama Criada por Andrew Hinderaker, estrelada por Hilary Swank (Menina de Ouro) e estreou na Netflix dia 4 de Setembro de 2020.

    SINOPSE

    Emma Green (Hilary Swank) é uma astronauta americana que recebe um convite para comandar uma expedição internacional rumo à Marte. Mas, para embarcar nessa perigosa missão de quase três anos, ela vai precisar deixar seu marido e sua filha adolescente para trás.

    ANÁLISE

    Da esquerda para a direita: Lu, Misha, Emma, Ram e Kwesi.

    Com 10 episódios, Away é mais uma produção cinematográfica que busca retratar a corrida espacial à Marte, o Planeta Vermelho; entretanto, durante a primeira temporada embarcamos na jornada de uma pequena equipe internacional na incerta e inédita jornada tripulada até o inóspito planeta.

    Com tantas obras nos situando em Marte ou retratando marcianos – Robinson Crusoe em Marte (1964), Marte Ataca! (1996), Planeta Vermelho (2000), Doom: A Porta do Inferno (2006), John Carter: Entre Dois Mundos (2012), Perdido em Marte (2015), Vida (2017), entre tantos outros – a nova série da gigante do streaming tem a difícil tarefa de conquistar público com um tema já saturado do gênero sci-fi.

    A série tem sua trama dividida em dois núcleos:

    1. A equipe do Atlas 1 formada pela comandante americana Emma Green (Hilary Swank), o engenheiro russo Misha Popov (Mark Ivanir), a química chinesa Wang Lu (Vivian Wu), o indiano co-piloto e médico Ram Arya (Ray Panthaki) e o botânico anglo-ganense Kwesi Weisberg-Abban (Ato Essandoh);
    2. As pessoas na Terra: Matt (Josh Charles), Alexis (Thalita Bateman) como marido e filha de Emma.

    Muito provavelmente os fãs mais fervorosos de sci-fi prefiram uma série com aliens, muitas mortes, cenas no espaço e acidentes terríveis que colocariam em extremo perigo a missão espacial.

    VEREDITO

    Obviamente, a grande maioria do público que der o play no primeiro episódio da série muito provavelmente desistirá ao perceber que se trata de uma viagem à Marte; justamente por achar que verá ali mais do mesmo. Mas, se você der a chance de assistir ao episódio piloto de Away, perceberá que ali pode haver algo inexplorado.

    Com uma jornada prevista de 3 anos, a missão principal da Iniciativa Conjunta Marte é levar a primeira nave tripulada até Marte e trazê-los de volta. E com isso a primeira temporada da série da Netflix foca na interação humana e na falta dela.

    A convivência por meses com uma equipe internacional abordo de uma nave e não-convivência gradual com os entes queridos que ficaram na Terra possui carga dramática suficiente para não precisarmos dos aliens e das mortes típicas de filmes no espaço.

    Com episódios bem cadenciados, o ritmo da série é agradável; permitindo assim uma completa apresentação de cada membro da tripulação e seus respectivos arcos: passado, traumas e anseios para o futuro.

    Além do carismático e bem entrosado elenco – com nossos 5 astronautas de personalidades distintas que precisam deixar as diferenças de lado para alcançarem o sucesso em sua missão -, a trilha sonora anda de mãos dadas com o roteiro; fazendo com que a carga emocional de alguns episódios sejam ainda maiores. Para o espectador mais sensível: prepare-se para aquele nó na garganta e olhos marejados.

    Away não é perfeita, claro. Possui seus clichês como todo filme de espaço, além do “bom e velho” roteiro óbvio em alguns momentos. Mas, ainda assim, é um bom drama sci-fi com direito a excelentes efeitos visuais.

    Ah! Você COM CERTEZA irá desejar a conexão de internet que o povo da série possui.

    Nossa nota

    Assista abaixo o trailer legendado:

    Away está disponível na Netflix e está no Top10 em sua semana de estreia.

    Já assistiu a série? Deixe seus comentários e sua avaliação!




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    CRÍTICA – Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 (2020, Activision)

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    Os games da franquia Tony Hawk’s Pro Skater costumam estrelar entre os games mais queridos de quase todos os jogadores de PlayStation 1, lançados no final dos anos 90 e começo de 2000. O game ganhou um remake intitulado Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, nos fazendo estranhar os lançamentos de suas continuações.

    Pode parecer saudosismo, mas os games que serviram como continuação dos dois originais, ou pecaram ao tentar inovar demais, se distanciando imensamente da diversão que eles proporcionavam, ou mudaram completamente o que prendia os jogadores.

    Tony Hawk's Pro Skater 1+2

    O que a Vicarious Visions fez com o Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, foi trazer de volta as incríveis trilhas sonoras, aliadas a hora de “binge gaming“, que por meio de diversos objetivos específicos, reforçavam o replay do game e suas diversas fases.

    Como fez com Crash Team Racing, a Activision soube cooptar os jogadores pela nostalgia, fazendo do remake um sucesso. No entanto, a desenvolvedora conseguiu fazê-los permanecer jogando muito também graças à sua qualidade de gameplay.

    Tony Hawk's Pro Skater 1+2

    Por meio de suas horas e horas de jogabilidade, pude notar alguns aspectos que tornam o game tão incrível quanto querido, e com certeza conquista gamers da atual geração de consoles, ou seja, um público que não teve a chance de jogar o original, ou não teve acesso aos games originais.

    O REMAKE/REMASTER

    O que a Vicarious Vision faz, é te levar em uma viagem no tempo, te dando opção de reviver momentos da sua infância controlando Tony Hawk, Bob Burnquist e diversos outros skatistas da atual geração, enquanto faz manobras; e ouve Superman da banda Goldfinger. E se em algum momento o game “cai, ele levanta” e parece pavimentar o caminho para o futuro da franquia, abrindo as portas para um possível cenário competitivo que foge de esportes convencionais como futebol com FIFA e PES.

    Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 nos leva longe, e aumenta as horas de gameplay quando nos oferece a opção de desbloqueio de itens para criação de seu próprio skate, ou até mesmo o desbloqueio de novos skatistas com habilidades únicas.

    Ao adicionar elementos ao game que vão além dos originais, como manobras e até mesmo “especiais”, Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 nos apresenta uma vasta gama de possibilidades.

    Tony Hawk's Pro Skater 1+2

    Uma das mudanças em relação ao primeiro game, foi a distribuição de pontos de seu personagem, conforme a progressão e a coleta dos pontos de habilidades distribuídos pelo mapa.

    O game, que assim como o Tony Hawk’s Pro Skater 4 que nos oferecia a possibilidade de redistribuir certos pontos de habilidade, nos proporciona mudar quase que completamente a possibilidade de mudar a jogabilidade de personagens já estabelecidos, ou criando personagens do zero.

    VEREDITO

    Se fazendo extremamente divertido, o game se mostra como a razão pela qual a Activision tem brilhado nos remakes/remasters da vida, Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 nos mostra que não há tempo a perder quando se cai em meio a um desafio. Ainda que na vida real não exista um efeito “glitch” para nos fazer levantar rapidamente, como no game, precisamos levantar sabendo que existe a possibilidade de cair de novo.

    Alguns dias antes do lançamento do game, o público brasileiro foi agraciado com uma música de um dos maiores fãs da franquia Tony Hawk, Chorão, que era um defensor ferrenho do skate como um estilo de vida.

    Apesar de o músico não ter visto seu trabalho em um dos games da franquia, a novidade foi extremamente bem recebida pelo público brasileiro e rapidamente se tornou trending topics.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 ganha clipe de Confisco, do Charlie Brown Jr.

    Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 se apresenta como uma surpresa, se mostrando mais divertido para quem o joga, do que para quem o assiste. Ainda assim, isso não o impede de ser um sucesso de espectadores na Twitch, ou outras plataformas. O game se faz presente no mercado em uma época em que battle royales reinam quase que supremos, e se mostra tão efetivo em relação ao trazer de volta antigos jogadores, como ao cooptar novos gamers.

    Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 foi lançado no dia 4 de Setembro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One e PC.

    Nossa nota

    Assista ao trailer oficial:

    E você, já está se divertindo com Tony Hawk’s Pro Skater 1+2? Deixe sua avaliação e seus comentários!



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    CRÍTICA – Mulan (2020, Niki Caro) | Feededigno

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    Criada pela Disney e lançada em 1998, a animação que adaptava a lenda da personagem Mulan logo passou a permear e acompanhar a infância de muitas crianças ao redor do mundo.

    Encantando tanto a meninos e meninas, Mulan serviu para nos apresentar um diferente enredo e uma cultura extremamente rica, fugindo assim do eurocentrismo que muitas das histórias cismavam em nos enfiar goela abaixo, como se a cultura europeia fosse a única, mais importante, ou absoluta.

    Mulan

    Uma versão em live action de Mulan foi anunciada em 2015 pela Disney, com Niki Caro na direção. Uma grande preocupação tomou o público, pois por ser tão aclamado, o original poderia perder todos os brilhantes detalhes que o tornam atemporal.

    Baseado na balada chinesa chamada “A Balada de Mulan“, famosa desde a Dinastia Tang (618-907), historiadores chineses afirmam que a balada foi criada perto do fim da Dinastia Wei (386-534), época em que a China era frequentemente invadida por sua fronteira Norte, e uma jovem guerreira se infiltrou no exército chinês a fim de poupar a vida de seu pai já idoso.

    Hua Mulan, é vivida por Liu Yifei, uma jovem com espírito guerreiro que foi treinada por seu pai desde muito pequena; por demonstrar grande habilidade tanto em luta, quanto em estratégia.

    O longa de Niki Caro se mostra extremamente brilhante no que se propõe, fazendo frente aos clássicos chineses como O Clã das Adagas Voadoras, O Tigre e o Dragão, O Mestre das Armas e figura entre um dos melhores live action da Disney – se não o melhor.

    O arco de Mulan é bem definido, a mostrando como uma personagem brilhante ainda que falha. Se mostrando extremamente talentosa nas mais diversas artes que envolvem o combate, a protagonista se vê envolvida em acontecimentos que mudarão sua vida para sempre.

    Mulan

    Assim como na animação, uma invasão dos inimigos do Norte, coloca o enorme e vasto Império Chinês em perigo, quando um exército de “bárbaros” invade seu reino com a ajuda de uma “bruxa”.

    VEREDITO DE MULAN

    Mulan

    Algumas diferenças de enredo, ou a presença de alguns personagens na versão live action são sentidas quando colocamos o filme em perspectiva com o original. A substituição de Mushu por outro espírito protetor é compreensível e dá um tom mais sério e até mesmo mais fantástico ao filme.

    Mulan se mostra extremamente cativante, mostrando ter se embebido nos clichês do cinema chinês, como os efeitos práticos pouco críveis, e algumas sequências extremamente divertidas.

    A presença de Jet Li e outros atores de renome como Donnie Yen, Tzi Ma e Ming-Na Wen nos chegam como surpresas, e mostra o quão poderosa uma história pode ser, podendo ir além, ao nos cativar ao mostrar que mesmo quando fazemos o que é certo, podemos sentir medo. E vai além, ao nos apresentar uma Mulan carismática, divertida e extremamente bem desenvolvida.

    Nossa nota

    Assista o trailer legendado:

    Mulan seria lançado nos cinemas de todo o mundo, mas após um longo atraso em seu lançamento, o filme foi lançado no Disney+, o serviço de streaming da Disney.



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