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    OPINIÃO – Netflix: Como os cancelamentos estão desgastando os fãs

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    Não é de hoje que a locadora vermelha vem criando uma verdadeira comoção entre fãs de suas séries originais. Isso porque, só em 2020 mais de 15 séries já foram canceladas. Seja pelo alto custo de produção ou pela questão da pandemia, para a Netflix é simples: se não lucra, não renova. 

    De certa forma o ímpeto da gigante do streaming em criar e cancelar séries soa até como descaso com seus clientes. Não é segredo para ninguém que a plataforma atua com algoritmos, porém, se basear apenas em dados para ditar sucessos não está sendo bem visto.

    Acontece que a Netflix sempre foi conhecida como um local de livre criatividade para escritores e produtores independentes. As primeiras séries da plataforma, como Orange Is The New Black e House of Cards foram um grande sucesso que trouxe novos olhares para o streaming. Logo, com uma maior demanda a Netflix passou a buscar produtores famosos para suas produções.

    Querendo ou não, nomes de produtores como Shonda Rhimes, Ryan Murphy, Kenya Barris e Shawn Levy demandam um maior investimento nas produções. Além disso, a Netflix opera seus negócios através de um modelo de “custo plus”. O streaming se oferece para pagar antecipadamente os custos de produção e subtrai uma taxa de distribuição para estúdios externos.

    Logo, a fim de evitar a perda de dinheiro a Netflix quer que suas séries estourem logo nas primeiras temporadas. Se não foi o caso, raramente a produção se manterá em um terceiro ano já que é quando os pagamentos e custo aumentam.

    A revolta dos fãs

    Em uma entrevista de Março deste ano, Cindy Holland, chefe de conteúdo original da Netflix, disse que o investimento em séries é uma combinação de quanto investir com base na audiência que a produção terá.

    “Se o público não comparece, pensamos no motivo para continuar investindo em algo que não sai tão bem quanto esperávamos. Obviamente, a aclamação da crítica também é importante, mas realmente estamos tentando esticar nossos dólares de investimento o máximo que pudermos e lucrar com o dinheiro de nossos investidores – que é deles, não nosso.”

    Enquanto as respostas da Netflix são taxadas no ganho do streaming, os fãs órfãos das séries canceladas se sentem prejudicados.

    Recentemente, foi anunciado que a série Altered Carbon foi cancelada em sua segunda temporada, já I Am Not Okay With This e The Society foram canceladas na primeira temporada. Outras produções sentidas pelos fãs foram O Mundo Sombrio de Sabrina e Annie With An E que chegaram a passar da fase da terceira temporada, mas não continuaram.

    Nas redes sociais, a Netflix já começa a ganhar uma fama duvidosa entre os fãs. Ao passo que busca investir em novas séries aos montes, o streaming não consegue manter suas produções além de no máximo três temporadas. Nem sempre se trata de quantidade e preço, mas de qualidade e dever com o espectador.

    Outro fato que desanima os fãs é a falta de divulgação de algumas séries. O streaming busca fazer uma divulgação pesada para suas séries mais populares, deixando as outras produções para o “boca a boca” dos fãs.

    É dessa forma que a Netflix consegue mais assinantes, através de um sistema de rotatividade. No qual, mesmo que assinantes abandonem a plataforma sempre terá outros, pois series novas saem todo o fim de semana e o boca a boca é enorme.

    Mesmo os fãs se sentindo frustrados pelo término ou cancelamento de uma série eles mantêm a assinatura. Porque já sabem que muitas outras produções serão jogadas goela abaixo. Para além dos memes da internet vale a pena refletir sobre o tipo de conteúdo que se está consumindo e de que forma ele chega até você.

    Ter um consumo consciente é fundamental para saber o momento de questionar e até mesmo criticar. Só dessa forma a Netflix poderá ter mais empatia com seu público e ouvir as súplicas de seus fãs. Afinal, não são os algoritmos que assistem os conteúdos originais, mas clientes que desejam um serviço leal aos seus princípios.



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    CRÍTICA – Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)

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    Antes de falarmos de Cobra Kai, precisamos ir do começo, literalmente. Se você tem menos de 30 anos e só conhece – ou ouviu falar de – Karate Kid como o filme com Jackie Chan Jaden Smith, então pare tudo e assista ao original. O longa de 2010, do diretor Harald Zwart, é um remake do clássico de 1984, dirigido por John G. Avildsen.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #86 | Karatê Kid – A Hora da Verdade (1984, John G. Avildsen)

    Vale lembrar que Cobra Kai “pula as duas continuações” de Karatê Kid (1986 e 1989) e se inicia a partir dos momentos finais do primeiro longa.

    SINOPSE

    CRÍTICA - Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)
    Johnny e Daniel no dojo Cobra Kai.

    Trinta anos depois de Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel LaRusso (Ralph Macchio) se enfrentarem, a rivalidade entre os dois ressurge quando Lawrence decide retomar sua vida por meio do infame dojo Cobra Kai. Enquanto ele busca redenção, o agora bem-sucedido Daniel tenta superar seus próprios desafios sem a ajuda de seu mentor, o Sr. Miyagi.

    ANÁLISE

    CRÍTICA - Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)A série produzida pelo YouTube Red é uma grande homenagem aos fãs do filme de 1984. Com 10 episódios com média de 30min de duração, Cobra Kai retoma de onde o primeiro longa parou e nos mostra como estão as vidas de Johnny e Daniel trinta anos após o derradeiro embate entre os dois. E claro, certas rivalidades nunca acabam.

    A primeira temporada utiliza-se de trechos do longa original na forma de flashbacks para apresentar aos espectadores mais jovens a origem de tanta rivalidade entre nossos protagonistas. Já para os mais velhos, cada flashback é uma dose de nostalgia.

    É incrível ver os atores do longa original, depois de mais de 30 anos, voltarem a dar vida a seus respectivos personagens: William Zabka está incrível como o bad boy Johnny, Ralph Macchio “nunca deixou de ser” Daniel (o clássico estigma de atores que não perdem a imagem de seu personagem) e Randee Heller como a Sra. LaRusso, mãe de Daniel.

    Uma pena não termos presente Elisabeth Shue (Ali) e o saudoso Pat Morita (Sr. Miyagi), mas ambos estão bem representados, e a primeira temporada de Cobra Kai faz belas homenagens ao querido personagem de Morita. O ator faleceu em 2005.

    Se para os trintões a primeira temporada é quase uma overdose de nostalgia, para os mais jovens a série apresenta novos rostos, além de termos e dilemas bem atuais: cyberbullying, tecnologia e sexismo, por exemplo.

    Como novos personagens temos os Cobra Kai: Miguel Diaz (Xolo Maridueña), Aisha Robinson (Nichole Brown), Eli Moskowitz a.k.a. Falcão (Jacob Bertrand) que dão uma repaginada e atualizam o antiquado dojo.

    Pelo lado dos LaRusso temos Samantha (Mary Mouser) e Louie (Bret Ernst), filha e primo de Daniel, respectivamente. A primeira é uma jovem e carismática atriz que foi a primeira aluna de Daniel após a morte do Sr. Miyagi; já o segundo é o primo favorecido sem noção e que sempre faz tudo errado.

    Já os personagens neutros nessa rivalidade de longa data, o destaque é Demetri (Gianni DeCenzo) o jovem amigo dos integrantes do Cobra Kai é o esteriótipo do adolescente nerd e virgem, mas que rende boas piadas sagazes.

    VEREDITO

    CRÍTICA - Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)Eu aplaudo o YouTube Red por resgatar um longa de mais de 30 anos atrás e usá-lo como ponto de partida para nos mostrar como está a vida dos protagonistas após esse grande período de tempo e principalmente por focar no ponto de vista “do vilão”.

    A primeira temporada é leve e boa de assistir: bom número de episódios, um tempo ideal pra cada episódio e com um ritmo bem equilibrado.

    Sem sombras de dúvidas o ponto alto de Cobra Kai é mergulharmos na vida do bad boy Johnny Lawrence e entendermos as camadas por trás do personagens e os motivos pelos quais sua vida seguiu um rumo diferente do bem sucedido Daniel

    A jornada de mudança de Johnny é a força motriz da primeira temporada e mesmo com as tramas paralelas, esse é o grande carro chefe da série.

    Infelizmente a primeira temporada não é perfeita. O ponto mais baixo não são nem as lutas que acabam não sendo tão mirabolantes como as versões icônicas do filme base, mas a necessidade de incluir um rival – seja no tatame, como no amor – para Miguel Diaz, o primogênito da nova safra dos Cobra Kai.

    Ao apresentar Robby (Tanner Buchanan) como filho problemático de Johnny com histórico de ausência paterna, torna a trama óbvia. Principalmente após entrar na vida da família LaRusso.

    O personagem de Tanner é desnecessário, forçado e infelizmente parece apenas um rosto bonito que não deveria estar ali. 

    Caso queria um grande spoiler, selecione o parágrafo abaixo:

    Como dito anteriormente, a jornada de Johnny Lawrence é incrível e é a grande sacada da série; com um excelente final (um tanto “agridoce” para Johnny), eis que a 1ª temporada se encerra com a chegada de ninguém menos que John Kreese (Martin Kove), o lunático ex-sensei dos Cobra Kai, com uma aparição quase que demoníaca! E eu confesso que na hora falei em voz alta: “FODEU!“.

    Fim do spoiler.

    Cobra Kai é uma produção do YouTube Red e suas duas temporadas chegaram à Netflix ontem, 28. E a 3ª temporada já foi confirmada pela gigante do streaming.

    Nossa nota

    Assista ao trailer:

    https://www.youtube.com/watch?v=mS6TbSvOcgs

    E você, já assistiu Cobra Kai? Deixe seus comentários e sua avaliação!

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Cobra Kai (2ª temporada, 2019, YouTube Red)

    Cobra Kai: Conheça o game beat-em-up baseado na franquia



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    O ator Chadwick Boseman, o Pantera Negra, morre aos 43 anos

    O ator de Pantera Negra, Chadwick Boseman faleceu no dia 28 de Agosto de 2020, após uma luta de quatro anos contra um câncer no cólon.

    Boseman ficou mundialmente conhecido por seu papel no Universo Cinematográfico Marvel, mas também tem estrelado diversos outros filmes, tendo aparecido em filmes como James Brown e Jackie Robinson.

    É claro que seu papel de maior destaque foi como T’Challa, também conhecido como o Pantera Negra no filme Capitão América: Guerra Civil de 2016 e então em Pantera Negra de 2018. Mais tarde, Chadwick Boseman reapareceu nas telonas reprisando seu papel em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato como um dos personagens mais comentados em tela. Nem precisamos dizer como a performance do ator mudou imensamente a franquia. Infelizmente, ele não poderá viver mais uma vez o herói da Marvel.

    O ator sem dúvida foi o pilar de um movimento de representatividade e de identificação quando o filme Pantera Negra foi lançado. O personagem de T’Challa já era um dos mais importantes no Universo Marvel pré-Ultimato, e nunca será esquecido.



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    Promoção de games nas principais plataformas #15

    Salve, meus amados seres da gamosfera (acho que eu cunhei um termo que não vai vingar aqui). Tudo bem com vocês? Eu espero que sim, que estejam alegres, sorridentes, ou pelo menos com saúde (e prontos pra muita promoção).

    Inicia mais um final de semana, e com ele, precisa vir aquela nossa lista com o melhor garimpo nas plataformas queridas por todos.

    Sempre lembrando: se tiver algum feedback, positivo ou negativo (ou neutro, vai saber), entre em contato conosco, abre teu coração e chora aqui pra gente.

    Bora pra lista!

    Lovecraft’s Untold Stories
    Xbox One: R$ 21,98 (-60%)

    Sabe aquela mania de dizer que qualquer jogo com terror é “lovecraftiano”? Mas esse é mesmo, gente. É um RPG roguelite baseado nas histórias do tio Howard Phillips.

    O jogo tem 5 personagens e cada um com sua história e forma de lutar. Você pode escolher, ou pode também jogar com todos eles.

    A pixel art do jogo é muito bem feita pode ajudar a te prender em um jogo que às vezes pode se estender mais do que alguns estão acostumados. Mas esse tempo a mais que o jogo demanda certamente vai ser muito compensador para os fãs do célebre escritor.

    Disponível na plataforma da engrenagem só até o dia 31/08.

    PixARK
    Steam: R$ 18,11 (-76%)

    Lembra que há uns tempos atrás esteve disponível no Epic Vault o jogo ARK: Survival Evolved? Bacana o game, né? Agora, imagina se jogos pudessem se reproduzir entre eles e ele cruzasse com Minecraft. Meio bizarro, né? Mas é a apresentação mais lúdica que eu achei pra descrever PixARK.

    É um jogo de sobrevivência em mundo aberto com dinossauros, muitos cubos, muita construção e um multijogador divertido, juntando as principais características de ambos os jogos.

    A promoção dura só até o 31/08.



    HITMAN
    Epic Vault: R$ 0,00 (-100%)

    Nossa querida Vault da lindíssima Epic abre mais uma vez com uma pedrada! Nada mais nada menos do que Hitman.

    O mais recente jogo do assassino do código de barras, com uma das melhores jogabilidades da série. Um jogo de mundo aberto, de tiro, em terceira pessoa, com uma história muito bem estruturada.

    O jogo é um dos mais aclamados pelos fãs. E está de graça.

    Mas só até o dia 03/09 às 12:00.

    Shadowrun Collection
    Epic Vault: R$ 0,00 (-100%)

    shadowrun_collection_promoção

    Os jogos da coleção Shadowrun não são muito famosos (pelo menos não tanto quanto Hitman) mas prometem boas horas de entretenimento.

    Chamado pelos próprios desenvolvedores como um mundo onde o cyberpunk encontra a fantasia, o RPG tático baseado em turnos tenta modernizar o clássico.

    A coleção é excelente porque cada uma das expansões permitem otimizar o que o jogo base deixa a desejar.

    O game traz escolhas difíceis que ajudam na complexidade do game e colaboram para fazer deste um excelente presente da Epic.

    Resgate antes do dia 03/09 às 12h e ele ficará em sua biblioteca forever.



    Ultimate Chicken Horse
    PS4: R$ 22,95 (-50%)

    UCH promoçãoFaz tempo que eu não trago um joguinho de zoeira em família aqui. Ok. Pode ser que não faça tanto tempo assim, mas eu sinto falta.

    Ultimate Chicken Horse é um game de plataforma com o único objetivo de ser o primeiro em uma corrida.

    Detalhe: em todo começo de round podemos posicionar armadilhas e obstáculos pra dificultar o trabalho dos nossos adversários.

    É certeza de muitas risadas (e alguns desentendimentos) com amigos tanto online quando local.

    E fica com essa promoção especialíssima até o dia 10/09.

    Broforce
    PS4: R$15,62 (-75%)

    Curtia aqueles filmes de ação dos anos 1980-90? Stallone, Schwarzenegger, Cristoph Lambert (aquele do Highlander) e uma galera mais destruindo cenários e fazendo jorrar sangue das telas?

    Pois então; baseado naquelas obras primas, Broforce traz uma aventura em 2D num 16bit muito divertido satirizando (e de certa forma enaltecendo) estes personagens marcantes do cinema do fim do século passado.

    Vale o preço de menos de R$16,00 nesta baita promoção que vai só até o dia 10/09. Aproveita!



    The Witcher 3: Wild Hunt
    Steam: R$ 23,99 (-70%)

    Não preciso apresentar muito este jogo, né? Só o que tem de conteúdo aqui no Feededigno sobre ele já dá pra fazer um dossiê, eu acho.

    Um dos RPGs de aventura em mundo aberto mais aclamados dos últimos anos chega aqui na Steam talvez em um dos precinhos mais camaradas já vistos.

    Se ainda não tem e quer, não pode perder. A Steam segura pra ti o preço de promoção até o feriado de 07/09.

    Fallout: New Vegas
    Xbox One: R$ 8,95 (-70%)

    Jogo bacana do comecinho da década. Fallout sempre trouxe essa pegada pós-apocaliptica, mas New Vegas é considerado um dos melhores da franquia.

    Uma boa história, jogabilidade bem honesta, os charmosos bugs da Bethesda que, somados, fazem os apaixonados pelo estilo ficarem presos neste jogo (com boa rejogabilidade, também).

    O velho oeste de uma nova Las Vegas vai te surpreender. Não se convenceu? Tudo bem. Assiste algumas lives, gameplays ou avaliações mais.

    A Microsoft segura a promoção até 15/10.



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    Duna: Trailer oficial estreia dia 9 de Setembro

    A Warner Bros. anunciou que o trailer oficial de Duna de Denis Villeneuve terá sua estreia mundial online, na quarta-feira, 9 de Setembro às 12h, mas essa não será a primeira vez que as imagens do épico de ficção científica de Villeneuve será divulgado ao público.

    Um breve “teaser da data do trailer” será lançado exclusivamente nos cinemas anexados às cópias de Tenet de Christopher Nolan, primeiro nos mercados globais, no domingo, 30 de Agosto e depois nos Estados Unidos a partir de segunda-feira, 31 de Agosto.

    Duna é uma adaptação do romance de ficção científica de Frank Herbert, e se passa no futuro longínquo da humanidade, onde o duque Leto Astreides aceita a administração do planeta deserto Arrakis, também conhecido como Duna, a única fonte da substância mais valiosa do universo, “a especiaria”, uma droga que prolonga a vida humana, fornece recursos sobre-humanos em níveis de pensamento e torna possível a viagem em dobra espacial.

    O novo filme de Denis Villeneuve apresenta um elenco que inclui Timothee Chalamet, Oscar Isaac, Rebecca Fergusson, Zendaya, Javier Bardem e Josh Brolin, entre outos.

    Duna ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

    Confira as fotos divulgadas pela revista Empire:

    https://www.instagram.com/p/CEcEIBfDHy_/



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    CRÍTICA – The Rental (2020, Dave Franco)

    The Rental é o primeiro filme de Dave Franco como diretor. Alison Brie (Community), Sheila Vand (Expresso do Amanhã), Jeremy Allen White (Shameless) e Dan Stevens (Legion) integram o elenco. O longa está disponível no iTunes por U$ 9.99.

    SINOPSE

    Charlie (Dan Stevens) e Mina (Sheila Vand) são sócios e estão prestes a fechar um grande negócio. Mas antes de focar no trabalho, eles decidem alugar uma casa pelo Airbnb para um relaxante fim de semana. Logo, partem para o local: Charlie, sua esposa Michelle (Alison Brie), Mina e Josh (Jeremy Allen White), irmão mais novo de Charlie. Aos poucos, a tensão vai crescendo entre os quatro ao mesmo tempo em que alguém os observa.

    ANÁLISE

    James Franco
    James Franco.

    Em sua estréia como cineasta, Dave Franco (irmão de James Franco) co-produziu e também co-escreveu o roteiro junto com Joe Swanberg.

    Em um primeiro momento, o longa mostra que tem muito mais a acrescentar do que os repetidos filmes do gênero slasher, quando assassinos perseguem e atormentam suas vítimas. Porém, The Rental tropeça em sua narrativa e nunca chega ao clímax de fato.

    Os amantes de filmes de terror já estão acostumados com todas as premissas possíveis e todas os tipos de ameaças possíveis. Não à toa, The Rental aposta em um horror clássico mas com os pés no presente. Logo, o uso de um simples aplicativo de hospedagem parece algo muito normal ao espectador.

    Dessa forma, vivemos em uma era onde a facilidade está na palma das nossas mãos e isso com certeza, é o que torna a premissa de The Rental tão tangível.

    Nesse sentido, o filme também consegue trabalhar de forma orgânica a relação entre os personagens. Se de um lado temos, Charlie e Michelle com uma relação mais madura, do outro, temos JoshMia que estão embarcando em um relacionamento.

    Os quatro personagens funcionam muito bem juntos, visto que além dos relacionamentos, há um certo conflito entre irmãos e uma espécie de atração entre Charlie e Mia. A construção de personagens é tanta que ocupa o primeiro ato e metade do segundo; deixando o suspense e os sustos para os últimos minutos.

    Ainda assim, a trama do longa consegue surpreender mostrando o quanto é simples hoje em dia sermos vigiados por outras pessoas.

    O uso de câmeras pela casa é um recurso muito bem trabalhado que aparece em poucas vezes. Além dos perigos da modernidade, o filme também trabalha com o desconforto do preconceito.

    Mia é uma mulher de descendência árabe que teve sua proposta de alugar a casa recusada pelo locador Taylor (Toby Huss) para horas depois Charlie fazer a mesma proposta e ser aceito.

    Dessa forma, o encontro entre locador e locatários levanta um desconforto quando Mia questiona Taylor; ninguém ali (além de Mia) parece querer ver ou falar sobre a discriminação.

    Nesse sentido, Franco compõe um horror totalmente atual: o que mais assusta que assassinos, câmeras nos vigiando e discriminação?

    Sua direção também impulsiona o filme, deixando claro o incômodo dos personagens. Contudo, o filme se mostra confuso sobre os temas que deseja tratar tornando evidente a limitação do roteiro.

    O assassino não tem muitas explicações e isso não é um problema, mas há uma grande diferença entre construir o terror durante o filme e deixar para um pós-trama.

    Dessa forma The Rental trás um discussão importantíssima que aparece nos últimos minutos, deixando o espectador discutindo sozinho quando seria mais eficaz discutir junto.

    VEREDITO

    The Rental é um ótimo filme para início de carreira, pondo em evidência o potencial de Dave Franco.

    Contudo, faltou um pouco de coragem em querer ser de fato um filme de terror. O que poderia ser feito juntando os elementos da vida moderna com o clássico do horror de slasher.

    Nossa nota

    Assista ao trailer:

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