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    Assassin’s Creed Valhalla: Quadrinho prefácio é anunciado

    A Dark Horse Comics anunciou que Assassin’s Creed Valhalla: O Som da Glória, um quadrinho prefácio será lançado para o game Assassin’s Creed Valhalla. O quadrinho com três edições será escrito por Cavan Scott (Star Wars Adventures, Vikings), ilustrado por Martin Tunica, e colorido por Michael Atiyeh. Dado que o game será lançado em 17 de Novembro, o quadrinho será o primeiro exemplar de material do cânone, que os fãs poderão saber mais quando a primeira edição for lançada em 21 de Outubro.

    A descrição de O Som da Glória conta que:

    “Eivor, uma guerreira viking, observa o vilarejo saqueado por um reino vizinho. Sangue derramado e caos emergem enquanto ela muda a onda do ataque a seu favor – mas será que sua vitória será uma benção ou uma terrível maldição para seu clã? Em outro lugar, um outro viking procura por um diferente tipo de prêmio, um prêmio de aço…”

    Abaixo está a descrição oficial do novo game da Ubisoft em seu site oficial:

    “Se torne Eivor, um poderoso invasor viking e lidere seu clã das costas áridas da Noruega para um novo lar em meio às exuberante e ricas terras da Inglaterra do Século IX. Explore o belo e misterioso mundo aberto, onde você verá inimigos brutais, invada fortalezas, construa novos assentamentos, e forge novas alianças para ter glória e mereça seu lugar em Valhalla. A Inglaterra na Era dos Vikings é uma nação quebrada repleto lordes mesquinhos e reinos em guerra. Por baixo do caos está uma rica e terra indomada, esperando por um novo conquistador. Será você?”

    Assassin’s Creed Valhalla: O Som da Glória #1 será lançado no dia 21 de Outubro nos Estados Unidos e contará com três edições. Assassin’s Creed Valhalla, o game, será lançado no dia 17 de Novembro para PlayStation 4, Xbox One e PC. E também será lançado para Xbox Series X e PlayStation 5 quando os consoles forem lançados.



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    Paper Girls: Série de TV ganha sinal verde na Amazon

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    É oficial: Paper Girls finalmente está indo para a TV. A Amazon já havia concordado em desenvolver uma série de TV live-action baseada na HQ da Image Comics de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang de mesmo nome, mas agora o estúdio está se dedicando ainda mais ao projeto.

    Nesta quinta-feira, os estúdios de televisão da Amazon anunciaram que deram à Paper Girls sinal verde para uma série, que será diretamente baseada nos quadrinhos. Vaughan e Chiang atuarão como produtores executivos no projeto.

    Paper Girls está sendo desenvolvida pela Amazon Studios e pela Legendary Television, o estúdio em que Brian K. Vaughan já tem um acordo geral. Stephanie Folsom, do Plan B, atuará como co-showrunner ao lado dos criadores de Catch Fire, Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers.

    A série conta a história de um grupo de meninas que trabalham em uma rota de entrega jornais de papel em 1988 e, eventualmente, são capturadas no meio de um conflito entre viajantes do tempo. As jovens iniciam uma jornada no tempo e na autodescoberta, tentando salvar o mundo. A primeira edição do Paper Girls foi lançada em Outubro de 2015, passando pela 30ª e última edição em Julho de 2019.

    Folsom, Cantwell e Rogers comentaram:

    “Como grandes fãs do que Brian e Cliff criaram em Paper Girls, não poderíamos estar mais animados com a oportunidade de dar vida a esta incrível aventura. Esta é uma história com tanto coração, e tantas cores e dimensões únicas – nossa sincera esperança não é apenas fazer justiça ao material de origem, mas fazer com que as Paper Girls sejam diferentes de qualquer outra coisa atualmente na TV.”

    Albert Cheng, COO e co-diretor da na Amazon Studios disse também:

    “Adoramos trazer as Paper Girls para o público global da Amazon Prime Video como uma série original. A amada, amplamente aclamada e múltipla história de Brian, ganhadora do Eisner Award, oferece um conceito emocionante baseado em personagens atraentes. Temos uma ótima parceria com o Legendary e o Plano B, e a equipe criativa perfeita de Stephany, Christopher e Christopher, para dar vida às novelas gráficas de Brian e Cliff.”

    Paper Girls é a terceira série de quadrinhos de Brian K. Vaughan a obter uma adaptação para a TV, seguindo Runaways e Y: The Last Man.

     LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA | Paper Girls  –  Vol.1 (2017, Devir)



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    TBT #82 | Top Gun – Ases Indomáveis (1986, Tony Scott)

    Saudosistas do meu Brasil! Chegou o dia que vocês mais gostam, com aquela série que vocês amam. O TBT traz hoje mais um clássico dos anos 1980, que certamente marcou época e os filmes do gênero. Apertem seus cintos e embarquem comigo nesta lembrança à Top Gun – Ases Indomáveis!

    Quem não lembra deste clássico consagrado pelas impressionantes manobras do jovem Tom Cruise em seu F-14 Tomcat certamente tem problema de memória (ou não assistiu, né?). O filme de 1986 sobre pilotos de caças da Marinha Americana foi um sucesso estrondoso: como se não bastasse ter sido o recordista em bilheteria do ano, também foi responsável por um crescimento estrondoso em alistamentos na Marinha em um curto espaço de tempo, além de ter colaborado fortemente para o aumento das vendas do óculos de modelo aviador e das jaquetas de piloto.

    “That’s right, Ice…Man, I am dangerous”

    O longa apresenta Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) que, junto de seu parceiro Nick “Goose” Bradshaw (Anthony Edwards), são enviados para fazer parte do programa de treinamento da Escola de Caças da Marinha Americana conhecido como Top Gun. A trama se desenvolve muito graças ao “prêmio Top Gun”, dado ao melhor aluno da classe. Já no início, Maverick cria uma rivalidade em relação à Tom “Iceman” Kazansky (Val Kilmer), por este ser o aparente melhor piloto da turma.

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    “She’s lost that loving feeling”

    A história no geral não é nada grandiosa, no entanto, o filme consegue prender sua atenção durante a maior parte das suas quase duas horas de duração (110 min). No entanto, o entretenimento se dá muito pela trilha sonora, que traz músicas como a memorável “Danger Zone” (Kenny Loggins), que ilustra uma das melhores cenas do filme, com o famoso racha da moto contra o caça, e o sucesso “Take My Breath Away” (Berlin), eternizado pelo par romântico de Marverick com a instrutora Charlie (Kelly McGillis).

    “Son, your ego is writing checks your body can’t cash”

    Em geral, pode-se dizer que Top Gun, em seu enredo, é quase uma ode ao arquétipo de masculinidade vendido na época. A rivalidade adolescente entre Maverick e Iceman muitas vezes extrapolava o cockpit, nos brindando com a inesquecível cena do vôlei de praia (de calça jeans e sem camisa) que conta com a incrível trilha “Party With The Boys“, também de Kenny Loggins, além da cena em que ambos discutem no banheiro, e ficam se encarando (só faltou o beijo). A forma inconsequente e arrogante com que muitas vezes o personagem de Tom Cruise se portava também abastece essa ideia.

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    “I feel the need. The need for speed”

    Se em terra o filme não mandava tão bem, as cenas com os caças certamente entregavam toda a empolgação e adrenalina que consagram o filme. Com câmeras dentro (e fora) dos aviões, as imagens passam plenamente a excitação e sensação de perigo que permeava as incríveis manobras e combates aéreos. Assim sendo, a combinação destas cenas com a ótima trilha sonora permitem uma imersão única (e totalmente inovadora para a época), sendo talvez o principal fator para o sucesso do longa.

    A continuação, Top Gun Maverick, estava prevista para ser lançada ainda este ano, porém, por conta da pandemia de Covid-19, foi adiado para Julho de 2021. Seria uma boa reassistir essa obra-prima oitentista antes do lançamento pra aproveitar ao máximo a experiência, não é mesmo? Ou até mesmo você, que não assistiu (você existe?), ficou com vontade?

    Vou te dar mais uma dica (aproveita que eu não vou cobrar): Top Gun está disponível na Netflix desde o dia 15 deste mês. Lançaram lá agora só pra coincidir com este TBT. Certamente. Corre lá. Aproveita.

    Nossa nota

    Confira o trailer:

    E você, já assistiu Top Gun? Deixe sua avaliação e seus comentários. E lembre-se de ver as indicações anteriores do TBT do Feededigno.


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    Warrior Nun: Diferenças entre a HQ e a série da Netflix

    Warrior Nun ou Freira Guerreira é uma série criada pela Netflix baseada na HQ da Antarctic Press, Warrior Nun Areala #1, publicada em Dezembro de 1994 e criada por Ben Dunn.

    ORIGEM

    Nos quadrinhos, a Ordem da Espada Cruciforme foi criada em 1066, após uma Valquíria chamada Auria renunciar ao paganismo e se converter ao cristianismo pela sua salvação. Ela muda seu nome para Areala e passa a usar um avatar humano diferente a cada geração para seguir em sua missão. Nas HQs a atual Areala é a irmã Shannon Masters.

    Shannon Masters demonstra ser mais nobre e heróica que Ava a personagem principal da série. Shannon e as outras freiras servem como barreira entre a humanidade e o mundo das ameaças demoníacas.

    Na série é mostrado dois tipos de demônios:

    • Os Espectros: são seres malignos que entram no corpo dos humanos e os fazem cometer crimes que ferem a outros humanos;
    • As Tarask: são bestas do inferno, que procuram e farejam as portadoras do Halo.

    Na série o Halo é um artefato que foi mostrado como a Auréola do anjo Adriel, que concedeu a sua auréola para a primeira irmã guerreira Areala, próximo do último sopro de vida da irmã e que torna a escolher um novo “hospedeiro” a cada geração; se distanciando da origem das HQs.

    A série se passa na Espanha (ao contrário do quadrinho, em que a ação é alocada em Nova Iorque), onde foi filmada e tem algumas diferenças significativas das HQs.

    PERSONAGENS

    Warrior Nun

    Irmã Shannon interpretada por Melina Matthews na série, ficou órfã aos 4 anos de idade e foi deixada no convento, a mesma foi adotada por uma família japonesa chamada Yoma e viveu com eles no Japão. Aos onze anos, Shannon mostrou ter habilidades acadêmicas e atléticas excepcionais, sendo escolhida para o programa Silver Cross e foi criada para ser freira guerreira na Academia Saint Thomas, no estado de Nova Iorque.

    Ava (Alba Baptista) é a personagem principal da série, uma adolescente de 19 anos, cínica e debochada, que acorda em um necrotério com um artefato incomum embutido nas costas, sem saber como foi parar ali.

    Em sua história, Ava aos 7 anos sofreu um acidente de carro que levou a vida de sua mãe e a tornou tetraplégica. Deixada desamparada e sem pais, ela foi criada em um orfanato dirigido por freiras.

    Outra personagem da HQ que está na série é a Irmã Lilith que sofreu uma modificação, na HQ ela é um tipo de demônio. Na série, Lilith (Lorena Andrea) é retratada como uma das irmãs da Ordem, que enfrenta um destino sinistro e retorna da morte ainda mais forte.

    A amiga mais próxima da Irmã Shannon, Shotgun Mary (Toya Turner) é uma das personagens principais e tem esse nome por causa de suas armas que são duas espingardas gêmeas. Mary não é uma freira mas luta ao lado da Ordem.

    Uma das freiras mais habilidosas, Irmã Beatrice (Kristina Tonteri) não aparece nas HQs mas foi apresentada na série como uma personagem que foi enviada para um internato católico por seus pais.

    Outro personagem que sofreu alterações na série foi Jillian Salvius (Thekla Reuten), dona de uma empresa de tecnologia que planeja usar um minério chamado Divinium para construir um portal quântico. Nas HQs esse personagem é um homem chamado Julian Salvius um traficante de armas e adorador de Satanás.

    Seguindo a lista de personagens criados pela série, temos J.C. (Emilio Sakraya) um jovem espírito livre que saiu de casa para passear pela Europa após a morte de sua mãe. Ava acaba se apaixonando por ele depois que ele a resgata de um afogamento.

    A série conta com muitos outros personagens de apoio. A direção é de Simon Barry (criador de Van Helsing) e está disponível na Netflix.

    UNIVERSO EXPANDIDO

    A HQ Warrior Nun também teve algumas minisséries com: Rituais (1995-1996), Scorpio Rose (1996-1997). Bem como edições focadas em outras freiras da Ordem do passado, presente e futuro; elas incluem: Crimson Nun (1997), Warrior Nun Frenzy (1998) e Warrior Nun Dei (1997-1999). 

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Warrior Nun (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Ou assista nosso vídeo:

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    Reabertura dos cinemas chineses: Por que Hollywood depende da China?

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    Nos últimos anos um verdadeiro negócio da China têm se formado entre a indústria de Hollywood e o país oriental. Com o título de 2ª maior bilheteria do mundo e muito perto de bater os Estados Unidos nos próximos anos, a China reabre os cinemas nesta semana. Após seis meses fechados devido à pandemia.   

    Na próxima sexta-feira (24), os filmes norte-americanos serão a sensação entre os chineses, entre eles, Dolittle (2020) e Bloodshot (2020). Ambos blockbusters estiveram nos cinemas ocidentais no começo do ano e foram prejudicados nas bilheterias pela crise global do Covid-19.

    Mesmo estreando tardiamente na China, os estúdios têm motivos para comemorar. Dolittle é estrelado por Robert Downey Jr. que é amado pelos fãs chineses  por interpretar Tony Stark no Universo Cinematográfico Marvel. Já o filme Bloodshot tem Vin Diesel como destaque, o ator é bastante conhecido na China graças a franquia Velozes e Furiosos.

    LEIA TAMBÉM:

    Bloodshot: Conheça o anti-herói Ray Garrison

    Porém, para manter a segurança dos cinéfilos chineses, os cinemas precisam seguir uma série de restrições. Segundo as normas estabelecidas pela China Film Administration (CFA), as salas só poderão ter 30% da capacidade total, ingressos são vendidos online e os filmes exibidos não podem passar de duas horas.

    Essa última norma tem preocupado Hollywood e alguns filmes com longa duração podem ser prejudicados. É o caso de Tenet do diretor Christopher Nolan que contém duas horas e meia de duração. O filme estava previsto para Agosto, mas a Warner Bros. adiou a produção indefinitivamente, a decisão é um reflexo das restrições chinesas, já que o estúdio pretende lançar o filme em territórios já estabilizados.  

    Cinema na China

    O país mais populoso do mundo tem investido grande no setor cinematográfico. Em 2016, a China superou os Estados Unidos como país com mais salas de cinema no mundo. Em 2018 foram registrados cerca de 55 mil salas chinesas, dez mil a mais que os EUA. De todas essas salas, 88% são compatíveis com filmes em 3D.

    Desde os 80, o crescimento chinês na sétima arte é devido ao conglomerado, Wanda Group. Entre os empreendimentos, a Wanda Group possui a maior cadeia de cinemas do mundo, a gigante americana AMC Theaters. Na China, a empresa possui 6% dos cinemas e 13% no país norte-americano. 

    Outras aquisições da Wanda Group são o estúdio Legendary Entertainment – que produziu filmes como, John Wick e Jurassic World – e a produtora de televisão Dick Clark Productions, dona dos direitos autorais do Globo de Ouro. Dessa forma, a China busca maior espaço na produção de conteúdo e promete estar em todos os ramos do setor. 

    Hollywood que não é boba, percebeu a mina de ouro chinesa e faz de tudo para extrair ao máximo. Contudo, apenas 34 produções internacionais por ano podem ser exibidas na China, o que acirra ainda mais a corrida dos estúdios pelo público chinês. 

    Hollywood, se esforça?

    Além de agendar estreias mundiais no país oriental, inserir atores chineses nas superproduções é uma medida para garantir um espaço no país. Altamente criticada entre os cinéfilos chineses, personagens secundários orientais são vistos como decorativos e as atrizes que participam de produções americanas ganharam o apelido de “vasos de flores”.

    Segundo o Hollywood Diverty Report, apenas 3% dos asiáticos ocuparam papéis nas produções entre 2017 e 2018. A falta de representatividade tem grande efeito em uma China que deseja cada vez mais se ver em Hollywood. 

    Consequentemente, a indústria aposta em filmes como Mulan para recuperar a bilheteria pós-pandemia e conquistar o público chinês. O longa promete trazer uma representação mais válida a cultura chinesa e fugir dos estereótipos da animação de 1998. Resta saber se com a reabertura dos cinemas, a China manterá o desafio às produções norte-americanas: mais representatividade. 

    LEIA TAMBÉM: 

    Mulan: Tudo o que sabemos sobre o live-action da Disney


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    The Old Guard: As maiores diferenças entre o filme e os quadrinhos

    The Old Guard, da Netflix, conta com diversas mudanças significativas dos quadrinhos para as telonas. Criado por Greg Rucka e Leandro Fernández, a história começou como uma HQ. Lançada em 2017, The Old Guard: Abrindo Fogo foi publicado originalmente pela Image Comics e contou com cinco edições. Bem-recebido pelos críticos e fãs de quadrinhos, Rucka e Fernández desde então produziram uma continuação, The Old Guard: Force Multiplied. Esse arco em específico contou com cinco volumes, e foi concluído em Julho de 2020. O terceiro e final arco – The Old Guard: Fade Away – já foi confirmado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Old Guard: Conheça o quadrinho que deu origem ao filme

    VALE LEMBRAR QUE ESSE TEXTO TEM SPOILERS DO FILME THE OLD GUARD, DA NETFLIX

    The Old Guard gira em torno de um grupo de imortais. Liderados por Andrômaca de Scythia, também conhecida como Andy, vivida por Charlize Theron, o grupo tem lutado em segredo pela humanidade por séculos. Após incontáveis guerras, o filme continua nos dias atuais com o grupo eclético trabalhando como mercenários. Apesar das regras de Andy de nunca lutar pelo mesmo cliente duas vezes, eles aceitaram uma missão para resgatar um grupo de crianças sequestradas. Infelizmente, essa missão na verdade é uma armadilha, planejada para expôr as habilidades do grupo por Steven Merrick (Harry Melling), um impiedoso homem de negócios que buscava explorá-los para ganho financeiro. A missão do grupo de evitar a captura mais tarde se mostrou complicada, após a traição de um dos seus e a revelação de uma nova imortal: Nile Freeman (KiKi Layne).

    The Old Guard foi dirigido por Gina Prince-Bythewood, que trabalhou no roteiro com o próprio Rucka. Como resultado, o filme se mostrou extremamente fiel ao seu material fonte, tanto que grandes partes dos diálogos das páginas foram colocados no filme. The Old Guard não ficou isenta de diferenças, no entanto. Muitas delas foram extremamente pequenas – tal como Merrick não sendo um personagem tão musculoso quanto é nos quadrinhos, e o fato do fator de cura deles funcionarem diferente. Outros, entretanto, foram bem substanciais, e provavelmente terão impacto com o progredir da história.


    ANDY PERDE SUA IMORTALIDADE

    The Old Guard

    Os riscos aumentaram drasticamente no terceiro ato de The Old Guard, quando Andy de repente perdeu sua imortalidade. O desenvolvimento serviu para várias coisas. Principalmente, adicionou até mesmo mais tensão na batalha final – com os outros imortais tendo ativamente protegido sua líder de um tiroteio enquanto eles também derrubavam inimigos.

    Isso também teve a função de lembrar Andy de quão frágil e preciosa a vida é. Finalmente, isso a fez lembrar que a humanidade não era de todo mal. Isso foi mostrado notavelmente durante sua interação com uma estranha gentil, que a ajudou a se costurar após uma facada que Andy sofreu. Entretanto, o arco é inteiramente original. Em ambos os volumes dos quadrinhos que já foram lançados, a imortalidade de Andy se mantém intacta.


    A DECLARAÇÃO DE AMOR DE JOE PARA NICKY

    The Old Guard

    Durante o filme, Joe é de certa forma insultado quando perguntado por Merrick se Nicky era seu namorado. Em resposta, Joe respondeu que “namorado” não estava nem perto de descrever o que Nicky era para ele. O momento se mostrou como um dos mais populares e foi celebrado. E também foi Greg Rucka quem insistiu que a linha de diálogo estivesse no filme, com isso estipulado em seu contrato.

    No entanto, o discurso de Joe foi ainda mais extenso – e apresentou várias comparações poéticas. Como tal, qualquer fã da cena que for posteriormente ler o material fonte, ficará agradavelmente surpreendido.


    A HISTÓRIA DE JAMES COPLEY E MOTIVAÇÕES

    The Old Guard

    Vivido por Chiwetel Ejiofor, o personagem James Copley foi mais mostrado nas telonas. Nos quadrinhos, o ex-agente da CIA é movido pelo dinheiro, sem dúvida, oferecida a ele trabalhando para Merrick.

    No filme, entretanto, suas motivações vem de um lugar muito mais compreensível. Ele menciona no começo do filme que sua esposa morreu de Esclerose Lateral Amiotrófica. Após essa tragédia, Copley comprometeu-se a poupar os outros de destinos semelhantes e do tipo de sofrimento que ele passou.

    Em ambas versões, ele por fim vê o erro de suas ações e trai Merrick. A mudança em sua história, no entanto, serve para também aprofundar essa decisão. Ao invés de apenas seu desgosto pela forma como Merrick atua, o sadismo e a ganância, a versão de Copley do filme decidiu ajudar os imortais a fim de melhor honrar a memória de sua esposa.

    O que acontece a seguir, também é uma mudança dos quadrinhos. Neles, Copley recebeu misericórdia e permissão para viver e, posteriormente, cruzou o caminho com os heróis novamente. No filme, no entanto, Andy o recrutou – para que ele possa no futuro usar suas conexões para cobrir as pegadas dos imortais. Como tal, ele provavelmente será uma figura mais central daqui pra frente.


    NORIKO SE TORNA QUYNH

    Outra mudanças substancial em The Old Guard estão ao redor da personagem Quynh (Veronica Ngo). Nos quadrinhos, ela se chama Noriko e possui uma descendência japonesa. Nas telonas, a personagem é vietnamita e seu nome foi alterado de acordo.

    As mudanças aconteceram por causa da própria Ngo. Em uma entrevista com a Polygon, Rucka revelou que quando Ngo foi oficialmente escalada, ela disse:

    “Eu sou vietnamita, não japonesa. Então Prince-Bythewood foi até Greg Rucka e pediu para que isso fosse alterado. Ele ficou feliz em aceitar o pedido. Assim, The Old Guard se mostrou ainda mais representativo, deixando de lado um pouco da tendência de Hollywood de apagar qualquer outra etnia que não a branca.”

    Elementos como o destino que a personagem levou, também foi mudado dos quadrinhos para a tela.

    Como Noriko, ela foi meramente jogada ao mar por uma onda particularmente intensa. Como Quynh, foi submetida a séculos de afogamento após ela e Andy serem capturadas durante as caças as bruxas na Inglaterra; elas foram ambas executadas de muitas formas diferentes. Quando cada um dos métodos se mostrava ineficaz, ela foi jogada ao mar em uma “Dama de Ferro”.

    De acordo com Rucka, na mesma entrevista, a mudança foi feita particularmente para evitar replicar nas telas uma tempestade como a dos quadrinhos.

    A escolha foi solidificada por Prince-Bythewood quando ela sugeriu a ideia de incluir uma imagem da “Dama de Ferro”. O momento seria amarrado pelo retorno de Quynh na cena pós-crédito.

    Outra mudança sutil da linha temporal do quadrinho vem com Andy revelando que ela conheceu Quynh antes de conhecer Lykon, quando foi ao contrário nos quadrinhos.


    O EFEITO CASCATA DO HEROÍSMO DOS IMORTAIS

    Outra mudança vem no terceiro ato de The Old Guard quando Copley revela a profundidade de sua pesquisa nos imortais.

    Apesar do grupo sempre tentar usar suas habilidades para o bem, eles nunca haviam se familiarizado com o padrão maior que estava sendo formado por suas ações. De tudo que Copley acumulou, entretanto, eles descobriram que para cada pessoa que eles salvaram, houve um efeito cascata – um que beneficiou imensamente a humanidade como um todo. Isso de uma forma renderia em descobertas científicas, ou avanços tecnológicos, ou até mesmo na prevenção de um grande desastre.

    A notícia fez Nile deixar de lado sua apreensão e se juntar à equipe oficialmente até o final do filme. isso também reacendeu a fé de Andy e restaurou seu senso de propósito.

    Apesar da revelação também acontecer nos quadrinhos, ela não vem até o fim do segundo volume, e não no primeiro, no qual o filme foi baseado. Como resultado, junto do retorno de Quynh, os expectadores estão lidando com uma linha do tempo muito mais rápida na trilogia de filmes planejada por Greg Rucka.

    Essa decisão provavelmente produzirá seu próprio efeito – com novas mudanças, desvios e expansões da história se desenvolvendo exponencialmente nas próximas partes de The Old Guard.


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