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    CRÍTICA – The Last of Us Parte 2 (2020, Naughty Dog)

    The Last of Us Parte 2 foi lançado no dia 19 de Junho de 2020. O game mesmo antes de seu lançamento, se tornou um sucesso, sendo um dos assuntos mais falados nas semanas que se seguiriam.

    Após um vazamento alguns meses antes ter revelado uma morte brutal, os jogadores do primeiro game da franquia se sentiram no lugar de questionar as decisões criativas do diretor do game e roteirista Neil Druckmann. Atacando a atriz Jocelyn Mettler, que serviu como modelo da então antagonista, Abby. Jocelyn trabalhou em Uncharted: The Lost Legacy, como a Artista de Efeitos Visuais de Apoio.

    O game se tornou um dos mais criticados no Metacritic, com 94 de nota dos usuários especializados da indústria e 4.9 como pontuação dos usuários, e chegamos a publicar no Feededigno até mesmo um texto com motivos para que você jogasse o game, e deixasse de chorar e se apegar tanto a personagens fictícios.

    HISTÓRIA DE THE LAST OF US PARTE 2

    The Last of Us Parte 2

    A história do game é ambientada 4 anos após o fim do primeiro game, onde Joel opta por não deixar Ellie – a única pessoa imune – se tornar a cobaia nas mãos dos Vaga-lumes, e decidem se instalar em Jackson, assentamento no Wyoming, que tem como um dos líderes Tommy Miller, irmão de Joel.

    A comunidade em constante crescimento, acolhendo cada vez mais necessitados de um mundo destruído pelo surto do fungo Cordyceps, tem seus dias mudados para sempre, quando um dos alicerces daquela comunidade é ameaçado por pessoas de fora.

    O passado em The Last of Us Parte 2 é algo que sempre bate a porta. Mostrando que todas as suas ações terão impacto no futuro, sendo ele próximo, ou distante.



    O CHOQUE DE DIFERENTES REALIDADES

    The Last of Us Parte 2

    O assentamento no Wyoming, serve como uma comunidade colaborativa, que faz com que todos os seus membros tenham importância no dia a dia e no crescimento de Jackson.

    Diferente de seus adversários, os membros de Jackson têm como intuito apenas sobreviver e preservar a vida daqueles que habitam de forma pacífica a comunidade, mesmo em meio a todo o caos causado pelo “apocalipse”.

    As escolhas de roteiro e narrativa têm uma brilhante importância no game, mudando o status quo de personagens principais e dando espaço para que novas histórias sejam contadas, se distanciando abismalmente do tom do primeiro game.

    O ciclo de vingança tem um enorme papel no game, servindo de força motriz para todo o desenrolar do game.



    ANTAGONISMO/PROTAGONISMO ADVERSÁRIO

    The Last of Us Parte 2

    Diferente do que foi anteriormente apresentado no primeiro game da franquia, The Last of Us Parte 2 nos apresenta mais da visão de mundo dos nossos adversários, nos apresentando até mesmo a interessante escolha de controlar a principal antagonista do game.

    Mas esse controle só torna o nosso posicionamento ainda mais ambíguo quando nos deparamos com apenas um lado da história. A célebre frase “Cada vilão é o herói da sua própria história” se faz como a máxima do game, nos mostrando como o ponto de vista dos personagens influencia enormemente no nosso posicionamento em relação aos personagens, nos fazendo tanto odiar quanto adorar o que vemos em tela.



    PRINCIPAIS ADVERSÁRIOS

    The Last of Us Parte 2

    Diferente do primeiro game, novas milícias são ameaças que podem surgir de onde você menos espera. A WLF, ou lobos, são um grupo formado dos membros dissidentes dos Vaga-lumes, e antigos membros espaçados de comunidades isoladas de Seattle. Seus maiores inimigos são os Cicatrizes, ou Serafitas. Os Serafitas têm um enorme impacto na história, pois por apenas arranhar a superfície da organização que mais parecem um “culto bizarro”, vemos que eles são extremamente bem organizados e são movidos por uma fé cega.



    JOGABILIDADE

    The Last of Us Parte 2

    A jogabilidade do game muda imensamente se comparado ao primeiro game. A introdução de rachaduras nas paredes e a grama alta, proporcionam as mais diversas aproximações diante dos inimigos. 

    O fato de não precisarmos fazer “crafting” de armas como facas, dá espaço para a criação de outros itens extremamente importantes para a nossa progressão, como desde a fabricação de flechas, até a fabricação de munições.

    O combate é apresentado de forma fluída, e a mecânica de esquiva, nos dão uma maior fluidez quando encaramos inimigos com pouca munição, ou os encurralamos quando com uma arma em punho, causando um dano significativo quando os acertamos em cheio após uma esquiva.

    O crafting de itens como kits médicos, molotovs, bomba de dispersão e afins, nos mostram como o desenvolvimento do game foi feliz ao optar por uma criação mais limpa e rápida, se compararmos com o primeiro game.

    Até mesmo a coleta de itens de criação proporciona aos jogadores um maior entendimento e clareza quanto às mais vastas opções de aproximação em relação aos perigos que um mundo pós-apocalíptico nos traz.



    VEREDITO

    The Last of Us Parte 2 pode ser considerado o ponto mais alto da atual geração de consoles, seja em termos narrativos quanto em termos gráficos. O game se mostra imensamente eficaz ao entregar uma história coesa, brutal, e nada tranquila de vingança, crescimento e aceitação.

    Ellie, Dina, Jesse, Abby e muitos outros personagens são profundos, e nos passam importantes elementos narrativos que nos permitem compreender melhor o plano de fundo da história, e se mostram tão humanos quanto possível, mostrando que o maior salto evolutivo em relação a captura de movimentos pode ser visto no game, estampado na cara de nossos protagonistas.

    O game com certeza concorrerá ao prêmio de game do ano no The Game Awards, e precisa ser jogado por todos que tiverem a chance de tê-lo em mãos.

    Confira o trailer do game:

    Você já teve a oportunidade de jogar The Last of Us Parte 2? Se sim, deixe seus comentários e sua avaliação abaixo. Se não teve oportunidade de jogar, confira nossas gameplays!



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    CRÍTICA – Registros (2019, Skript)

    Registros é uma HQ escrita e desenhada pelo quadrinista Glauber Lopes e foi publicado em 2015 de forma independente. Contudo, em 2019 a Editora Skript republicou uma nova edição, dessa vez para colecionador.

    O autor da obra é quadrinista desde 2015 e sua carreira profissional foi lançada com este projeto. A partir daí, participou de outros tantos como A Última Fábula, Ciclanos e Ciclanas e foi co-autor de Louis de Dampierre, com Francisco Costa. Formado em Design Gráfico, também atua como professor e ilustrador.

    Aqui somos apresentados ao próprio Glauber Lopes, relatando suas aventuras pela América Latina em uma jornada que vai lhe trazer uma grande bagagem de aprendizagem cultural e desenvolvimento pessoal para toda a vida. Com muita sensibilidade, a obra vai te deixar com muita vontade de conhecer mais sobre mundo.

    A publicação é uma HQ autobiográfica de Lopes. O roteiro é bem simples e didático, apresentando as cidades e sua cultura, tornando a leitura fácil e divertida. Contudo, não espere nenhuma reviravolta na trama apresentada, pois o conteúdo serve mais como uma reflexão do valor que temos que dar a outras culturas e não sermos limitados apenas a rotina de trabalho.

    Glauber Lopes tem um traço simples, que tem algumas características similares as da HQ Duas Vidas de Fabien Toulmé. Vale destacar a colorização que é uma maravilha! A cada quadro apresentado, seja junto a transição de paleta de cores ou a ambientação, a colorização é alternada de acordo com as mudanças climáticas e culturais de cada cidade apresentada.

    Sem sombra de dúvida, Registros irá despertar em você uma imensa vontade de voltar a viajar – assim que essa pandemia acabar -, principalmente para algum país da América Latina que, da mesma forma que o Brasil, possuem grandes belezas naturais. Por isso, caro leitor, assim que realizar sua viagem não esqueça de fazer aquele deslumbrante registro.

     

    Editora: Skript

    Autor: Glauber Lopes

    Páginas: 48

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    Amazon Prime Video cria ferramenta de watch party!

    A Amazon Prime Video criou para o seu serviço de streaming uma ferramenta muito eficiente para auxiliar aos seus clientes na pandemia do Novo Coronavírus.

    Trata-se da utilização do modo watch party, ou seja, compartilhamento de tela para diversos usários assistirem juntos o mesmo conteúdo, algo inovador para os serviços de streaming.

    Sendo assim, você pode maratonar uma série ou assistir filmes com quem quiser, podendo colocar até 100 pessoas na watch party, por exemplo.

    Por enquanto a Amazon Prime Video só disponibiliza a ferramenta para os usuários dos Estados Unidos. Ainda não há previsão de disponibilização para os demais países.

    A Amazon Prime Video tem séries originais incríveis como The Boys, Fleabag, The Marvelous Miss Maisel e El Presidente.

    Como filmes originais, o catálogo oferece a nova versão de Suspiria protagonizada pela atriz Dakota Johnson, além de 7500, Querido Menino e tantos outros.

    A assinatura está disponível pelo valor mensal de R$ 9,90 no Brasil.

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    CRÍTICA – Bojeffries: A Saga (2020, Devir)

    Quem, hoje em dia, não conhece obras como Watchmen, V de Vingança ou mesmo A Liga Extraordinária? Quase ninguém, não é mesmo? O autor destas obras, Alan Moore, é conhecido por ser um dos precursores da “revolução adulta” dos quadrinhos. No entanto, apesar da fama do autor, a saga da família Bojeffries, uma de suas primeiras obras, não é tão conhecida (e foi recentemente publicada) aqui no Brasil pela Editora Devir. Moore é muito mais do que os famosos contos sombrios, e talvez um pouco de sua história ajude a compreender essas nuances.

    A história de Alan Moore

    Moore nasceu em Northampton, na Inglaterra, em 1953, numa família de classe operária. Teve muito apreço pela leitura desde pequeno e ainda novo teve acesso à HQs americanas como The Flash, Detective Comics e Falcão Negro. Terminando o ensino primário foi admitido na Northampton Grammar School e no final dos anos 1960 começou a publicar poesia e alguns ensaios em fanzines (publicações não-profissionais de e para um público específico), criando em seguida sua própria, chamada Embryo, a qual acabou sendo parte importante em sua projeção.

    Nos anos 1970, Moore teve alguns empregos até que em 1978, já casado, desistiu da vida de escritório e resolveu buscar sustento com suas qualidades artísticas. Começou escrevendo e ilustrando seus próprios quadrinhos para algumas revistas e fanzines, conseguindo ganhar a vida publicando através de pseudônimos.

    Sua carreira começou a engrenar quando ele focou em apenas escrever, tendo algumas publicações para revistas como Warrior, 2000 AD e Marvel UK, nos anos 1980. Na Warrior é dito que Alan Moore atingiu seu potencial, assumindo o trabalho de Mick Anglo revivendo Marvelman (que posteriormente teria o nome de Miracleman), tendo também sido responsável pela produção de V de Vingança.

    A carreira do Mago

    Desde então, o Mago, como passou a ser conhecido posteriormente, teve grandes obras publicadas, sendo algumas delas: Monstro do Pântano (a partir de 1982), A Liga Extraordinária (iniciada em 1986), Watchmen (1986), Batman: The Killing Joke (1989), Do Inferno (1989), etc.

    O suspense e o tom sombrio são praticamente uma característica do autor, e alguém lendo Batman: A Piada Mortal, por exemplo, não consegue imaginar que este mesmo autor já foi responsável pela produção de um quadrinho banhado no clássico humor ácido britânico.

    Bojeffries – Uma Obra Insólita

    O Mago nunca escondeu o desprezo que tinha por Margareth Thatcher e tudo que envolvia o nome da ex-primeira ministra (o mandato de Thatcher foi de 1979 a 1990). Em Bojeffries – A Saga, produzida e publicada originalmente durante o período em que a referida autoridade se encontrava no poder, Moore aproveita de toda sátira e humor ácido com que carregou a obra para fazer críticas não tão veladas à monarquia, à sociedade do Reino Unido e sua gestão na época. Segundo ele mesmo, “Bojeffries foi importante, pois foi uma das coisas mais pessoais que já fiz“.

    A saga começou a ser publicada na revista britânica Warrior, mais precisamente em sua 12ª edição, em Agosto de 1983. Como apresentado no livro Alan Moore, o Mago das Histórias (por Gary Spencer Millidge, publicado no Brasil com tradução de Alexandre Callari), Moore conta:

    “Eu e o artista Steve Parkhouse (ilustrador da obra) tentamos captar os sentimentos das coisas realmente estúpidas da Inglaterra das quais conseguimos nos lembrar de quando éramos crianças.”

    CRÍTICA - Bojeffries: A Saga (2020, Devir)

    A primeira história introduz um personagem (Trevor Inchmale, um corretor de imóveis, obcecado por sua profissão, que em seu tempo livre fantasia escrever sua autobiografia) que não aparece em nenhum outro momento da série, mas é fundamental para dar ao leitor a noção do tipo de humor e situações que irá encontrar no decorrer da obra.

    As ilustrações de Steve Parkhouse (toda em preto e branco, à exceção de uma história sobre as férias da família – muito criativa -, que possui tons de vermelho), aliadas à detalhada narrativa de Alan Moore são combinadas em perfeita harmonia, conseguindo retratar desde a inexpressividade até o pastelão violento.

    CRÍTICA - Bojeffries: A Saga (2020, Devir)

    A saga da família Bojeffries

    Nesta HQ, conhecemos a história da família Bojeffries. Já de início vemos toda a irreverência da trama quando somos apresentados à uma família nada tradicional: Jobremus, um chefe de família que tenta manter a ordem em uma casa com seus dois filhos, Ginda e Reth, os tios Raoul e Festus, um bebê (que vive no porão da casa) e o Vovô Podlasp (que vive no quintal). Tudo muito normal, já que Raoul é um lobisomem, Festus, um vampiro, o Vovô, uma criatura primitiva talvez saída de um livro de Lovecraft e o bebê, um ser radioativo.

    Esse preâmbulo é necessário para que o leitor esteja preparado. A produção das aventuras se deu ao longo de décadas e traz um humor bastante específico. As tiradas cômicas e satíricas são bastante ácidas, destacando em sua maioria a inconformidade do autor com as realidades da sociedade, abordando temas como racismo, feminismo e desigualdade social. Moore consegue ser profundo e irônico, contrastando a ingenuidade e a acidez, lado a lado, de uma maneira que impressiona e às vezes até choca.

    Está longe de ser uma obra rasa, e apesar de relativamente curta, possui personagens muito bem apresentados que conduzem a narrativa de uma maneira muito inteligente e divertida.

    Os personagens

    Jobremus Bojeffries: um pai dedicado e inteligente. Um cientista que, apesar de um tanto socialmente desajeitado, tenta criar seus dois filhos da melhor forma possível em meio à situação única em que ele e sua família vivem.

    Reth Bojeffries: um filho infantil e desajeitado que cresceu habituado com sua “família monstro” e possui uma imaginação bastante fértil. Não é um primor de caráter, apesar dos esforços do pai.

    Ginda Bojeffries: uma filha robusta e agressiva, possível retrato do estereótipo sexista atribuído ao feminismo. Ela enfrenta alguma dificuldade para se relacionar com os homens por se perceber como infinitamente superior e entender que eles ficariam intimidados com sua presença.

    Raoul Zlüdotny: o tio lobisomem que tem uma forte atração por poodles (no sentido gastronômico), trabalhador em uma empresa de moedores e afiadores. Representado sempre com um forte sotaque e traços brutos. É amável e muito gentil com todos, sendo por vezes ingênuo (o que traz algumas boas histórias à trama).

    Festus Zlüdotny: o tio vampiro (vegetariano), com um idioma único, nem sempre bem humorado. De hábitos noturnos (não poderia ser diferente, não é mesmo?) que se esforça (muito) para sobreviver (contra sua vontade) na Inglaterra.

    O bebê: uma das figuras mais curiosas da série. Um ser radioativo que pode gerar energia termonuclear suficiente para iluminar toda a Inglaterra e País de Gales. Isso basta.

    Vovô Podlasp: uma criatura primitiva no último estágio da matéria orgânica, com poderes e características lovecraftianas claras (desde a aparência até as falas, muitas vezes grunhidos incompreensíveis).

    Trevor Inchmale: um cobrador de aluguéis locais com predileções bastante específicas, que variam entre cobrar aluguéis, descobrir grandes devedores, e em seu tempo livre, escrever mentalmente sua épica (e talvez um tanto exagerada) autobiografia com os títulos mais empolgantes.

    Estes aqui apresentados conduziram a história de maneira criativa e inteligente pelas várias edições, tendo: um episódio das férias mencionado recentemente, uma opereta, uma tranquila história de Natal, culminando em um reality, publicado em 2013.

    Last but not least

    A obra foi produzida até 1991, quando ela foi descontinuada pela revista Warrior. Porém, na edição da Devir, temos ainda acesso à última publicação, de 2013, onde Alan Moore e Steve Parkhouse quiseram dar um encerramento mais digno à sua série de típico humor britânico. Este se deu com uma história de aproximadamente 20 páginas, apresentando fechamento mais digno para a saga da Família Bojeffries.

    Bojeffries – A Saga, apesar de bem produzida (tanto a edição original quanto a brasileira), não é a melhor porta de entrada para conhecer todo o legado e obra de Moore, mas com a mais absoluta certeza, é uma excelente história para conhecer melhor e mais profundamente o autor. A saga nos convida a fazer parte da família e nos envolvermos com todos os episódios inteligentemente pensados e reproduzidos, muitas vezes nos levando a reflexões importantes de maneiras diversas.

    Também segundo o livro de Millidge, a abordagem fonética de Alan Moore ao reunir os vários dialetos dos personagens e sua imersão na cultura inglesa torna o título quase impenetrável para o público americano.

    Esta informação valoriza ainda mais o trabalho e esforço de edição da Devir, que apesar de algumas piadas com referências bastante locais, conseguiu preservar a veia humorística do Mago, sendo bem traduzida e apresentada, nos permitindo acompanhar toda a louca história desta excêntrica família sem perder nenhum detalhe de sua genialidade.

    Vale ressaltar que em 1985 a série foi indicada ao Prêmio Eagle e, em 1994, ao Prêmio Eisner de Melhor Republicação de Graphic Novel por The Complete Bojeffries Saga.

     

    Editora: Devir

    Autores: Alan Moore e Steve Parkhouse

    Páginas: 96

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    As Crônicas do Matador de Reis: Patrick Rothfuss está em novo projeto

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    Os fãs podem se alegrar – ou xingar – com base nesta última notícia sobre a As Crônicas do Matador de Reis. Os fãs da série de livros que começaram com O Nome do Vento esperaram pacientemente pelo terceiro romance da trilogia.

    Sério, eles estão esperando desde que O Temor do Sábio foi lançado em 2011. Isso significa que eles estão esperando quase uma década para ver esse livro ser lançado. Quero dizer, claro que eles receberam um romance spin-off em 2014, A Música do Silêncio, mas isso dificilmente satisfez os fãs dos livros.

    É com isso em mente que tenho boas e más notícias para você. Só para esclarecer as coisas de antemão, não, essas notícias não são sobre o livro três, The Doors of Stone (ainda sem título em português). Em vez disso, gira em torno do One Shot Podcast, onde uma história se passa no Arcano da Universidade. Esta localização é destaque em O Nome do Vento, o que é bastante emocionante.

    Aqui está o que a história trata e como será contada:

    “Quatro estudantes do Arcanum da Universidade recebem sorteios por suas entrevistas com os mestres e precisam contar com a possibilidade de tirar um semestre de folga. O bem-intencionado Volli (Patrick Rothfuss), o livre e distraído Garlich (Bee Zelda), o orgulhoso e elegante Amara (Satine Phoenix), o irrepreensivelmente rebelde Chett (Liz Anderson) e o maior cavalo que você já viu.”

    A história surgiu de As Crônicas do Matador de Reis, um RPG desenvolvido pelo autor Patrick Rothfuss e pelo apresentador de podcast James D’Amato. Agora, ele se desenrolará em forma de história, na forma de novos “capítulos” toda segunda-feira.

    Rothfuss disse:

    “Contar histórias como essa me dará a chance de mostrar cantos do meu mundo que não aparecem nos meus romances. É divertido e colaborativo de uma maneira que realmente sinto falta. Mais importante, essas são histórias que permitirão que as pessoas passem algum tempo no meu mundo, enquanto aguardam a publicação do próximo livro.”



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    The Brides: ABC não seguirá com o spin-off de Drácula

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    A ABC não seguirá em frente com The Brides, que seria estrelada por Gina Torres, Erin Richards e muito mais.

    De acordo com o Deadline, as decisões da ABC foram em parte devido a complicações causadas pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).

    Outros projetos como a série Thirtysomething(else) também foram engavetados. No entanto, existem planos para The Brides ser comprada por outras redes.

    The Brides é descrito como um drama familiar sexy, bem como uma reimaginação contemporânea de Drácula. Diz-se que gira em torno de um trio de poderosas mulheres imortais, enquanto elas se esforçam para manter sua riqueza, prestígio e legado, bem como sua família não tradicional. Embora a ênfase esteja nas protagonistas femininas, o próprio Drácula levará em consideração a história.

    Embora a ABC tenha passado o projeto, a Warner Bros. Television ainda está ligada à produção de The Brides. Roberto Aguirre-Sacasa, o CCO da Archie Comics e criador de Riverdale e O Mundo Sombrio de Sabrina, atuará como escritor e produtor executivo da série.

    O piloto de The Brides será dirigido por Maggie Kiley. E será estrelado por Gina Torres, Erin Richards, Goran Višnjić, Katherine Reis, Chris Mason e Sophia Tatum.



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