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    O Enterro dos Ossos: Serial killer com TOC levanta discussões sobre o desejo por perfeição

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    Estudiosos afirmam que a melhor solução para não ser vítima de um serial killer é contar com a sorte, pois apesar dessas pessoas serem identificáveis, elas passam despercebidas no nosso dia a dia. Existem diferenças entre um e outro, e no livro O Enterro dos Ossos, escrito por Renata Maggessi, o assassino tem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e é obcecado por simetria, porém se destaca ao levantar reflexões sobre os padrões de beleza e a busca inalcançável pela perfeição.

    Nunca se falou tanto sobre a subjetividade da beleza como atualmente. Ações sociais estão cada vez mais levantando discursos sobre a importância da autoaceitação, mas, por outro lado, procedimentos estéticos também estão ganhando poder e, algumas das vezes, prejudicando a vida dos pacientes.

    Em O Enterro dos Ossos, a mente de Augusto, o serial killer, funciona de forma complexa e que às vezes pode levar o leitor acreditar em suas filosofias. Ele está sempre de olho em mulher cuja sociedade taxam como perfeitas, mas devido uma pequena mancha ou tatuagem que não seja simétrica e proporcional ao corpo, acabam perdendo a vida pelo assassino.

    A ideia do livro surgiu após a escritora ter acompanhado uma reportagem na qual mostrava o que cachorros costumavam encontrar em escombros, porém Renata Maggessi revelou que a trama central é baseada no endeusamento da beleza. Na realidade, diversas pessoas estão buscando por uma perfeição que pode custar a vida devido os métodos cirúrgicos. Já no livro, se incluir nos padrões de beleza aumente sua chance de ser assassinado por um serial killer.

    O Enterro dos OssosEm O Enterro dos Ossos o vilão é obcecado pela perfeição e simetria, mas a história engloba diversos outros personagens e questões enigmáticas, trazendo crime, mistério, investigação policial e muita tensão. O livro foi publicado pelo Grupo Editorial Coerência e a escritora Renata Maggessi já anunciou o lançamento de O Canto da Cigarra, seu segundo livro solo.

    SOBRE A AUTORA

    Renata Maggessi é jornalista e pós-graduada em Literatura Brasileira pela UERJ. Carioca, escolheu a cidade de São Paulo como morada, onde vive com seu marido e sua filha. Apaixonada por tudo o que envolve escrita e leitura, iniciou sua carreira literária a partir de diversas publicações em antologias de contos, a maioria de terror e suspense. É membro da Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial,
    Suspense e Terror (ABERST) desde Janeiro de 2018.

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    CRÍTICA – Destacamento Blood (2020, Spike Lee)

    Destacamento Blood é o novo filme dirigido por Spike Lee (Infiltrado na Klan) e está disponível no catálogo da Netflix.

    SINOPSE

    Um grupo de veteranos volta ao Vietnã para resgatar o corpo do capitão de sua equipe e um tesouro deixados para trás. Contudo, descobrem que a ganância pode ser maior do que toda uma jornada de amizade.

    ANÁLISE

    Destacamento Blood é um filme com a assinatura política e racial de Spike Lee, uma vez que toca em diversas feridas abertas na nossa sociedade, principalmente quando envolve a ganância do ser humano.

    O filme inicia com imagens chocantes de diversos momentos históricos da Guerra do Vietnã e da Segunda Guerra que chocaram o mundo como a captura de uma execução em uma via pública e a foto de crianças orientais nuas caminhando e chorando por causa da radiação de bombas atômicas.

    O longa tem como principal ponto dar os devidos pingos nos is de uma luta sem sentido por parte dos soldados estadunidenses negros, uma vez que enquanto lutavam, a batalha do povo preto estava em seu auge nos Estados Unidos, fazendo da população negra uma bucha de canhão numa guerra da qual não faziam parte, assim como os vietnamitas que foram vitimas do imperialismo norte americano.

    Bloods não morrem…

    Lee usa diversas técnicas muito bonitas de filmagem com planos abertos, fechados e ponto de vista de alguns personagens. Vale destacar o monólogo por parte de Delroy Lindo que é poderoso e instigante. Uma das sacadas interessantes do roteiro é tirar sarro de outras obras como Apocalipse Now que romantizam a guerra.

    Aliás, Delroy Lindo é o grande destaque de Destacamento Blood, visto que seu personagem carrega os traumas de um homem atormentado pelo seu passado e que carrega consigo um ódio muito grande de tudo o que ocorreu. Os demais personagens são bons, com exceção de Jonathan Majors que é apenas irritante com seus trejeitos exagerados. Chadwick Boseman é uma figura ilibada dentro da trama, pois é um líder jovem que teve sua vida encurtada, tonando-o quase mítico com suas mensagens de amor e positividade dentro de um cenário desprovido disso.

    Contudo, a forma com a qual Spike Lee mostra os vietnamitas parece caricata demais e até soa racista por parte do diretor, uma vez que a população de Saigon, local em que o filme se passa parece ser bastante passiva e sacana em alguns momentos, algo que até pode soar correto, porém, parece forçado e estranho demais para um cineasta que conhece muito bem a história de opressão e oprimido.

    VEREDITO

    Destacamento Blood é um filme forte e que tem como base diversos temas difíceis de lidar como racismo, ganância, guerra e ódio de forma poética e às vezes falha, mas a mensagem final é relevante e filosófica, soando como uma poesia num mundo cinza.

    Confira o trailer de Destacamento Blood:

    E vocês, gostaram do filme? Comentem e deixem sua avaliação!

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    The Last of Us Part II: Jogador cego compartilha relato sobre acessibilidade

    Um jogador cego compartilhou sua resposta após ver as opções de acessibilidade de The Last of Us Part II pela primeira vez, observando que é isso que ele e a comunidade de acessibilidade em geral têm defendido.

    Steve Taylor é um consultor sobre acessibilidade nos games que serve como um editor da Can I Play That. Após receber The Last of Us Part II cedo, Saylor ficou extremamente emocionado pelas vastas opções de acessibilidade.

    Saylor gravou sua reação e postou no Twitter, você pode conferir o vídeo abaixo.

    “Eu estava relutante em postar isso.

    Eu gravei minha reação quando eu vi as opções de acessibilidade em The Last of Us Part II pela primeira vez, pensando que seria um vídeo divertido para a posteridade. Eu… não esperava por isso.

    Essa é a razão de fazermos o que fazemos.

    Obrigado, Naughty Dog.”

    No vídeo, o próprio Steve Saylor fala sobre o quão significante isso é para a indústria como um todo.

    “Vocês nem sabem, vocês nem sabem o quanto eu quero dizer. Isso é tão incrível. Isso é o que eu e as pessoas da comunidade de acessibilidade vêm advogando há tanto tempo.”

    Você pode conferir o que Saylor falou sobre as opções de acessibilidade no game em um vídeo que ele fez com Courtney Craven, que está abaixo:

    The Last of Us Part II será lançado no dia 19 de Junho de 2020. O game 

    The Last of Us conta a história de um mundo pós-apocalíptico destruído pelo vírus Cordyceps. Um vírus existente no mundo real, mas que no mundo dos games evoluiu ao ponto de infectar pessoas, transformando-as em “zumbis”, controlados por um fungo, que os transforma em monstros cegos, se guiando apenas pela audição, eles são capazes de complicar bastante a vida dos nossos personagens, Joel e Ellie.



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    [RUMOR] Star Wars: Série nos moldes de GoT em desenvolvimento

    De acordo com um novo rumor da LRM Online, há planos na Lucasfilm para criar um universo compartilhado de Star Wars que conectará todas as séries do Disney+ em desenvolvimento. The Mandalorian deve ser o ponto de partida, é claro, com Ahsoka Tano e Boba Fett recebendo seus próprios spin-offs (como Cassian Andor e Obi-Wan Kenobi vão se conectar a elas, ainda é incerto).

    O site explica que Game of Thrones foi a fonte de inspiração para o universo e que:

    “O plano é criar um universo onde todas as séries se conectarão com a história principal. Ao invés de fazer uma enorme série épica como Game of Thrones, que seria como se cada uma das famílias tivessem suas séries próprias, com uma história principal que se dividiria entre as outras.”

    Mas aqui é onde as coisas ficam interessantes…

    Aparentemente, todas as séries de Star Wars serão supervisionadas por Dave Filoni, o produtor executivo e diretor de séries como The Clone Wars, Star Wars Rebels e The Mandalorian. Quanto a qual série será parte disso, The Mandalorian, Ahsoka Tano, Boba Fett, a série de Ezra Bridger/Grande Almirante Thrawn, e uma série que gira em torno de um novo personagem, são referenciadas.

    Vale lembrar que aqui no Feededigno, temos diversos artigos relacionados ao universo Star Wars, inclusive Tudo sobre Clone Wars e Rebels que você precisa saber antes do lançamento da segunda temporada de The Mandalorian.

    O que você acham sobre as possibilidades que uma série dessa magnitude pode ter no universo de Star Wars?



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    CRÍTICA – Dark (3ª temporada, 2020, Netflix)

    Dark é um dos grandes sucessos da Netflix, sendo uma dos produtos mais aclamados do serviço de streaming.

    O texto a seguir contém spoilers da segunda temporada, então leia por sua conta em risco.

    SINOPSE DE DARK

    Dark

    Após o iminente apocalipse no dia 27 de Junho de 2020, Jonas (Louis Hofmann) tenta salvar Martha (Lisa Vicari), todavia, Adam (Dietrich Hollinderbäumer) acaba ceifando a vida da jovem.

    Entretanto, uma outra versão de Martha leva Jonas para um novo lugar, fazendo-o questionar não em qual tempo eles estão, e sim, em qual mundo.

    ANÁLISE

    Dark é uma série com um dos melhores roteiros já escritos sobre viagem no tempo, uma vez que amarra muito bem todas as pontas, sem deixar furos na trama.

    A terceira temporada mantém acesa essa chama, pois o roteiro da série continua impecável, explicando minimamente os detalhes de todas minucias construídas na história propositalmente confusa, mas muito bem amarrada.

    Aliás, os nós que são tão abordados nos ricos diálogos de Dark são todos desamarrados ao longos dos oito episódios, visto que de uma forma inteligente os personagens são inseridos em contextos e épocas em que cada cena nos faz cair o queixo, dando aquela sensação de satisfação com as relações e frutos de cada uma delas, sendo u a mistura de fan service com cânone, outro grande acerto da série.

    Ao inserir um novo conceito como o multiverso, Dark acaba tendo uma terceira temporada mais lenta, pois seu desenvolvimento precisa ser explicado novamente, algo que poderia ser um tiro no pé de roteiristas incompetentes, contudo, aqui acaba sendo algo positivo.

    O ritmo da terceira e última temporada se assemelha muito ao da primeira, uma vez que Dark tem como objetivo explicar toda a jornada até o clímax.

    Sendo assim, a terceira temporada não é tão magnífica quanto a segunda, mas funciona muito bem, uma vez que tecnicamente continua impecável e seus personagens caem como uma luva.

    VEREDITO

    Dark

    Com um ritmo mais cadenciado, todavia, utilizando de bons argumentos e cenas de tirar o fôlego, com diversos plot-twists que deixariam M. Night Shyamalan com o cabelo em pé, Dark se consolida como uma das melhores séries de todos os tempos, pois fecha muito bem o seu arco com uma temporada final satisfatória para todos os fãs.

    Confira o trailer da terceira e última temporada de Dark:

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    Community: Os 5 melhores episódios da primeira temporada

    Community chegou ao catálogo da Netflix, se tornando rapidamente uma das séries mais comentadas da internet. O título já estava disponível na Amazon Prime Video, mas nem todo mundo sabia que poderia desfrutar dessa ótima produção por lá.

    Considerada por muitos uma das melhores séries de comédia já feitas, Community possui uma legião de fãs fiéis que ainda esperam pelo filme após o término de suas seis temporadas. Nos últimos meses, o elenco promoveu duas reuniões via Zoom, onde falaram sobre a possibilidade cada vez mais real desse filme finalmente sair.

    Para comemorar, nós criamos um especial com os 5 melhores episódios da primeira temporada da série. Confira!

    5ª posição: Physical Education (episódio 17)

    Nesse episódio, Jeff (Joel Mchale) quer fazer aula de sinuca na faculdade. Porém, o professor da cadeira não admite que os alunos pratiquem sinuca sem utilizar uma roupa adequada. Paralelamente, o grupo tenta tornar Abed (Danny Pudi) em uma pessoa mais “normal” após descobrirem que existe uma menina da faculdade afim dele.

    Esse episódio é extremamente divertido, rendendo grandes gargalhadas principalmente no arco de Abed e sua mudança de atitude.

    Com diversas referências à personagens de filmes, esse é provavelmente um dos momentos mais galhofas da série ao longo das 6 temporadas.

    4ª posição: Introduction to statistics (episódio 7)

    Nesse episódio, Annie (Alison Brie) resolve fazer uma festa de Halloween na biblioteca da faculdade. Para garantir a participação dos alunos do campus, ela precisa garantir que Jeff irá comparecer ao evento. Entretanto, ele está mais interessado na festa dos professores.

    Ao mesmo tempo, Pierce (Chevy Chase) troca remédios com Star-Burns (Dino Stamatopoulos) e apenas o Batman pode salvá-lo dos efeitos colaterais.

    Nesse episódio, como tudo em Greendale, um pequeno detalhe faz com que tudo saia de controle. Resta a Abed – no auge de sua sabedoria – salvar todo o grupo de espanhol.

    Community: Os 5 melhores episódios da primeira temporada

    3ª posição:  Beginner Pottery (episódio 19)

    O grupo precisa de uma cadeira que seja fácil e tranquila para fechar sua grade do semestre. Alguns integrantes se inscrevem uma cadeira sobre navios – onde eles treinam em um barco no estacionamento da faculdade – e Annie, Abed e Jeff se inscrevem na cadeira de cerâmica para iniciantes.

    Nessa cadeira há um aluno que claramente possui mais conhecimento no assunto do que um aluno de nível básico. Jeff fica obcecado e toda a confusão começa – e envolve até o filme Ghost!

    2ª posição: Contemporary American Poultry (episódio 21)

    O grupo de espanhol quer comer o frango frito da cantina, mas a comida sempre acaba na vez deles. Em uma investigação, eles descobrem que Star-Burns está desviando frango frito para os seus amigos mais próximos, lesando outros alunos.

    Em um esquema digno de O Poderoso Chefão, o grupo monta uma operação para tirar Star-Burns do poder e finalmente colocar a suas mãos na delícia da cantina.

    Obviamente, tudo sai do controle, tornando a faculdade inteira em uma grande máfia.

    1ª posição: Modern Warfare (episódio 23)

    A primeira competição de paintball de Greendale a gente nunca esquece!

    Se tornando futuramente uma tradição nas temporadas, o primeiro campeonato de paintball em Greendale tem como prêmio a possibilidade do aluno fazer a inscrição antecipada nas cadeiras do próximo semestre.

    Todo mundo quer o prêmio e a faculdade se torna um campo de guerra no estilo 1917.

    Gostou da nossa seleção? Concorda com os episódios? Conte pra gente nos comentários!

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