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    CRÍTICA – I Am Not Okay With This (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Mais uma série adolescente com relacionamentos “melacueca” e crises bestas e desinteressantes. Este poderia ser um resumo de I Am Not Okay With This, caso ela não tivesse sido criada pela Netflix e sua fábrica de referências. Confesso que comecei a assistir porque acreditava ser uma série leve com alguns momentos cômicos pra acabar tranquilo um dia cansativo. Acho que por ter ido com uma expectativa baixa, me surpreendi.

    A série, com seus curtos 7 episódios de mais ou menos 20 minutos entrega cenas bem objetivas, sem desenvolver muitos arcos, mas conseguindo trabalhar bem o plot principal e entregar um bom season finale. Nada incrivelmente absurdo. Mas honesto, pro pouco tempo de tela, e deixando vários arcos para poderem ser melhor explicados numa hipotética segunda temporada.

    A (ainda) nova série do serviço de streaming (lançada em fevereiro deste ano) é uma adaptação de uma HQ homônima, mas que pode tranquilamente ser chamada do cruzamento de Stranger Things com “Carrie, a Estranha”, estrelada pela jovem protagonista Sophia Lillis, junto de Wyatt Oleff, ambos também atores do filme It – A Coisa.

    I am Not Okay With This

    Sydney Novak, a personagem de Sophia, é uma adolescente de 17 anos, moradora de uma típica cidade interiorana dos Estados Unidos, desapegada de padrões tanto estéticos quanto de comportamento, ela não liga se não veste as roupas da moda ou se não anda entre os mais populares, apesar de ironicamente ter como melhor amiga Maggie (Kathleen Rose Perkins), a menina mais popular da escola.

    I am Not Okay With This

    Ainda convivendo com o luto do suicídio de seu pai, à quem ela era bastante apegada, ela não tem uma convivência muito legal com sua mãe, a qual vive trabalhando para tentar sustentar ela e o irmão, e também tem alguns problemas com sua irritabilidade, que às vezes a faz perder o controle e ter alguns surtos de agressividade (principalmente na escola, onde ela não consegue se afastar facilmente do que a incomoda).

    Apesar dos problemas pessoais, a série ainda traz algumas partes mais divertidas, como a sua intrigante e desajeitada relação com o (excêntrico) vizinho Stanley (Wyatt Oleff), que acaba sendo peça importante de todo o resto da série.

    Como se estes surtos não fossem pouco, ela começa desconfiar que tem superpoderes, já que quando ela explode, alguns fenômenos ocorrem: como latas de lixo estourando ou paredes rachando, o que fica ainda mais suspeito quando ela, ao conhecer o novo namorado de Maggie, faz o nariz dele sangrar apenas com “a força de sua mente”.

    Para tentar lidar com seus problemas sociais e ajudar a “ter uma adolescência normal”, a psicóloga da escola propõe que ela escreva um diário, pra que ela possa expressar seus sentimentos e desabafar de alguma forma. E é partir deste diário que toda a história é contada.

    A série poderia se prender aos temas clichês de crises adolescentes norte americanas onde a menina diferente é rejeitada pelo bonitão da escola e no final dá a volta por cima, vira a popular do colégio e esnoba o bonitão, ou o carinha se mostra um bom moço e eles vivem felizes para sempre. Se é essa a sua expectativa, pode desistir.

    A série entrega plot twists bacanas, ainda que levemente previsíveis, mas consegue abordar alguns temas relevantes que dão um sabor a mais ao interessante crescendo proposto. 

    Nossa nota

    Confira o trailer de I Am Not Okay With This:

    https://www.youtube.com/watch?v=Ndz09ow8a2A

    E vocês, gostaram da série? Deixe sua opinião nos comentários e sua avaliação!


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    Tainted Grail vai ser adaptado para PC

    A Awaken Realms vai trazer para PC uma adaptação do jogo Tainted Grail: The Fall of Avalon que narra uma reimaginação das crônicas arturianas em um jogo que mistura card game com miniaturas e elementos de RPG.

    Tainted Grail é um jogo de tabuleiro que oferece uma experiência imersiva de cooperação/solo para 1-4 jogadores.

    Com o título de Tainted Grail: Contest, o jogo irá contar com o mesmo sistema de cartas original, porém durante as batalhas serão utilizadas animações em 3D, além de geração de mapa procedural que substituem as cartas de localização de uma maneira muito mais dinâmica.

    Você já pode adicionar o game na sua lista de desejos da Steam ou ver na página do GOG. O acesso antecipado está programado para 25 de Junho de 2020.

    Assista ao trailer de Tainted Grail: Conquest:


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    American Son: Russell Crowe interpretará gângster em adaptação de filme francês

    Russell Crowe é o primeiro nome anunciado para o suspense American Son. O filme é a versão de Hollywood do longa francês O Profeta. De acordo com publicação da Variety, o ator interpretará um gângster que atua como mentor e algoz do protagonista, que ainda não foi escalado.

    Crowe é mais conhecido por protagonizar o épico Gladiador, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. Ele ainda foi indicado outras duas vezes ao prêmio por seu trabalho em Uma Mente Brilhante e O Informante.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #45 – Gladiador (2000, Ridley Scott)

    Dentre os últimos trabalhos do ator se destacam a comédia Dois Caras Legais, no qual foi protagonista ao lado de Ryan Gosling, e Homem de Aço, onde interpretar Jor-El, o pai de Superman.

    Seu próximo filme, Unhinged, está previsto para reabrir os cinemas nos EUA após a pausa causada pelo Novo Coronavírus.

    American Son narra a história de um homem que, depois de cair sob o controle de um mafioso (Crowe) enquanto estava na prisão, constrói um sindicato de crimes. Após derrubar seu mentor, ele ascende e passa a ser respeitado como um grande gângster, fazendo sua organização chegar ao nível das mafias italianas e russas.

    Dirigido por Jacques Audiard, O Profeta ganhou o Grand Prix no Festival de Cannes de 2009. O longa também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.

    Andrew “Rapman” Onwubolu será o diretor da versão norte-americana do longa, com o roteiro sendo desenvolvido por Dennis Lehane (A Lei da Noite). Neal H. Moritz e Toby Jaffe serão os produtores.

    American Son não tem previsão de estreia.


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    Matrix 4: Warner pretende retomar produção da sequência em Julho

    De acordo com informações da Variety, a Warner Bros., responsável pela produção de Matrix 4, estendeu em oito semanas o vínculo com o elenco principal do filme, colocando-os “em espera” até o dia 6 de Julho. Dessa forma, a empresa impossibilita que os atores se comprometam com outros projetos.

    A expectativa do estúdio é que a produção seja retomada em Julho.

    As filmagens do quarto filme da franquia foram iniciadas em São Francisco, nos Estados Unidos, em fevereiro deste ano. Porém, em Março, as filmagens foram alteradas para Berlim, na Alemanha.

    No entanto, apesar da mudança, as gravações não foram iniciadas em razão da pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Coronavírus: Timeline dos principais eventos

    A sequência da trilogia contará com os retornos dos protagonistas Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss, intérpretes de Neo e Trinity, respectivamente, nos filmes originais.

    Jada Pinkett Smith também deve retornar. As novas adições são Neil Patrick Harris, Yahya Abdul-Mateen II, Jonathan Groff, Jessica Henwick, Priyanka Chopra, Toby Onwumere e Brian J. Smith.

    Rumores indicam que Abdul-Mateen II deve interpretar um jovem Morpheus, personagem de Laurence Fishburne na trilogia. Já Henwick pode ser um personagem com características similares a Neo.

    Lana Wachowski, co-diretora da trilogia original, retorna para o cargo de direção e produção, e co-roteiriza junto a Aleksander Hemon (Love Island) e David Mitchell (da série Peep Show). Ainda não há detalhes sobre a trama do filme.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #64 – Matrix (1999, Lilly e Lana Wachowski)

    Atualmente, Matrix 4 está programado para ser lançado em 21 de Maio 2021. Até o momento, a Warner Bros. não anunciou se a data será mantida ou se sofrerá alterações devido ao atraso na produção.


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    CRÍTICA – Ye (2016, Veneta)

    Já faz um tempo que o mercado brasileiro de quadrinhos revelou para o mundo grandes artistas da nona arte, dentre eles estão Rafael Grampá, Marcello Quintanilha, Danilo Beyruth e os gêmeos Fabio Moon e Gabriel Bá, esses artistas fazem sucesso em outros países e certamente sempre deixam todos os apreciadores de quadrinhos ansiosos quando anunciam que vão publica um novo trabalho.

    Dentre todos artistas citados e já consolidados no mercado de quadrinhos mundial temos a nova revelação da narrativa fantástica brasileira Guilherme Petreca, cujo tem apenas dois trabalhos publicados Carnaval de Meus Demônios (2015) e Ye (2016), quadrinhos esses que são excepcionais e que valem apena ficar de olho e na carreira desse autor que em breve terá seu trabalho reconhecido além das terras tupiniquins.

    Aqui acompanhamos o jovem Ye em sua jornada e desventuras de autodescobertas no qual terá que enfrentar piratas, bruxas, malandros, monstros e perigos no qual ele nunca imaginou que fosse enfrentar durante transição entre a adolescência e a fase adulta. Uma aventura envolta por magia, símbolos e metáforas.

    A obra de Petreca é indicada a leitores de todas as idades. A arte e roteiro são do próprio Guilherme Petreca e a trama é cheia de simbolismo e metáforas até pode acabar passando despercebido para um leitor mais jovem, mas que não vai atrapalhar de maneira alguma o entendimento da trama como um todo.

    A arte em especial, é totalmente surpreendente e tem uma sensibilidade e fofura o que deixa a trama mais mágica e fantástica ainda.

    Acredito que a arte de Guilherme Petreca teve uma forte influência de mangás, principalmente pelo mangaká Taiyo Matsumoto (Tekkon Kinkreet e Sunny), mesmo diante da influência artística, Petreca tem seu próprio estilo que fica fácil de ser identificado ao bater os olhos seus traços.

    Ye venceu, em 2016, no 29º HQ Mix na categoria Melhor Desenhista Nacional e também medalha de prata 13° International Manga Award. Como disse no início fiquem de olho no trabalho desse cara, pois ele ainda irá muito longe.

    Vale lembrar que esse ano o Petreca irá lançar um novo trabalho intitulado Ogiva e será publicado pela editora Pipoca e Nanquim no qual ele vai ficar apenas com a arte, o roteiro ficará por conta do Bruno Zago.

    Nossa nota

    Editora: Veneta

    Autor e Arte: Guilherme Petreca

    Página: 176

    E você, é fã de quadrinho nacional? Já leu Ye? Deixe seus comentários e sua avaliação!

    Se você ainda não tem o mangá, compre pelo nosso link de afiliados da Amazonclicando aqui.



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    The Mandalorian: Timothy Olyphant entra para o elenco da 2ª temporada

    Segundo o THR, o ator Timothy Olyphant se juntou ao elenco da segunda temporada de The Mandalorian. Ainda não há maiores detalhes sobre qual será seu papel.

    Olyphant é conhecido por seus papéis em obras parecidas ou pertencentes ao gênero do faroeste, tendo participado de séries como Deadwood e Justified, além de interpretar um ator do gênero em Era Uma Vez Em… Hollywood, filme mais recente de Quentin Tarantino. Ele também esteve na série de comédia Santa Clarita Diet, da Netflix.

    Na cronologia, The Mandalorian se passa depois de Star Wars: O Retorno de Jedi. A primeira temporada mostra a jornada do personagem título, um caçador de recompensas que enfrenta diversos rivais e situações inusitadas, e visita diversos novos planetas pela Orla Exterior da galáxia, longe da autoridade da Nova República.

    As filmagens da segunda temporada foram concluídas antes da proliferação da pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), e portanto, está em fase de pós-produção.

    A série conta com os retornos de Pedro Pascal, Gina Carano, Carl Weathers, Giancarlo Esposito e Bil Burr, com adições de Temuera Morrison, Rosario Dawson, Katee Sackhoff e Michael Biehn. Entre os diretores estão Dave Filoni, Peyton Reed e Robert Rodríguez.

    A segunda temporada de The Mandalorian tem lançamento previsto para Outubro de 2020 no Disney+.


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