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    CRÍTICA – Biblioteca Will Eisner: O Milagre da Vida (2020, Devir)

    Em todas as artes temos os gênios que ficam imortalizados por toda eternidade por seu trabalho notável, no cinema temos Stanley Kubrick que até hoje seus filmes são um marco na história do cinema, na música temos os inesquecíveis The Beatles que deixaram também sua contribuição para a história da música, na pintura Leonardo Da Vinci também deixou o seu legado para a humanidade.

    De todas artes citadas cada mestre deixou o seu nome eternizado na história, sendo assim na nona arte tivermos o pai da criação do termo ghaphic novel o mestre Will Eisner que deixou um trabalho que deve ser conhecido por todo apreciador de quadrinho, a obra Biblioteca Will Eisner: O Milagre da Vida explora temas como solidão, morte, família, depressão, envelhecimento e traição; temas que são recorrentes na sociedade o que deixa o leitor ter empatia com cada história.

    Sendo assim a editora Devir vem dando continuidade com a publicação da Biblioteca Will Eisner, com obras clássicas do autor.

    Biblioteca Will Eisner: O Milagre da Vida é segundo e último volume a ser publicado – a primeira edição foi Um Contrato com Deus -, a publicação contém obras que já foram lançadas avulsas anteriormente pela Devir.

    Nessa edição temos as seguintes histórias:

    • Vida em Outro Planeta;
    • Sete Histórias de Cortiço;
    • Assunto de Família;
    • Pequenos Milagres, e
    • a inédita: Will Eisner Reader.

    O que cientistas, espiões, políticos, matadores de aluguel, velhinho aposentados, donas de casa e meninos de rua têm em comum?

    Há histórias ocultas nos lugares mais improváveis. Nas ruas de uma vizinhança sofrida, os milagres podem acontecer em qualquer esquina ou beco sujo.

    Até mesmo fora daqui, na escuridão que aloja os possíveis sinais de vida inteligente vindos de um outro mundo.

    Como as pessoas reagem a isso tudo? De que maneira elas lidam com ressentimentos que estavam soterrados pelo tempo e voltam à tona para destruir qualquer vestígio de esperança?

    São contos de incrível coincidência e demasiada sorte recheados de amor, perda, esperança e surpresa reunidos neste belíssimo volume que confirma o saudoso Will Eisner como um verdadeiro mestre no gênero dos quadrinhos.

    Por fim, essa nova republicação da editora Devir é uma porta de entrada para quem ainda não conhece o trabalho de Eisner e é uma boa para apresentar para quem tem preconceitos com quadrinhos e que mostra com excelência que a nona arte vai muito além de histórias infanto-juvenis.

    Nossa nota

    Editora: Devir

    Autor: Will Eisner

    Páginas: 416

    E você, já leu a obra de Will Eisner? Deixe seus comentários e sua avaliação! 

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    TBT #72 | Casablanca (1942, Michael Curtiz)

    Nós sempre teremos Paris” ou “O mundo está desmoronando e nós nos apaixonamos” – Há 70 anos era iniciada uma grande amizade entre o público de qualquer geração e a história de amor mais famosa do cinema.

    Rick (Humphrey Bogart) é dono de um famoso bar localizado em Casablanca, no Marrocos Francês, durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade é rota de fuga para quem deseja evitar os nazistas, onde passes livres são vendidos por um salgado preço no mercado negro. Neste caótico ambiente, Rick encontra Ilsa (Ingrid Bergman), com quem tivera um amor interrompido inesperadamente há algum tempo, em Paris.

    A direção de Michael Curtiz é bastante segura e cria inúmeros momentos inesquecíveis, além de procurar manter a câmera sempre próxima nos momentos dramáticos para captar melhor as reações dos atores.

    Logo no início do filme, a câmera se movimenta em direção à placa com o lema francês “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” no momento em que um reacionário francês é morto a tiros abaixo dela. A composição do plano, com o hino da França ao fundo, demonstra a inteligência de Curtiz ao transmitir a mensagem sem precisar utilizar palavras.

    A trama atravessa os séculos como máxima referência da sétima arte, principalmente pelo desenvolvimento de sua história, um primoroso roteiro que segue a estrutura clássica linear (começo, meio e fim), e que sabe tirar partido disso ao provocar pequenas quebras da linearidade, ao desenvolver uma história dramática, cujo passado não conhecemos, mas que é peça fundamental e que interfere nas decisões e nas características de uma personagem, e um futuro incerto, mas com possibilidades claras. Sabemos os caminhos disponíveis para os protagonistas, mas qual será o escolhido e o motivo, isso só conheceremos ao término da película.

    O roteiro é baseado na peça “Everybody Comes To Rick’s“, sendo desenvolvido em três mãos, por Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch. Uma curiosidade é que o texto da peça só chegou a ser montada (anos) depois, e os direitos para o cinema foi um dos maiores valores pagos na época.

    Uma grande ideia dos roteiristas é justamente não se levar tão a sério, Casablanca inicia com uma narração irônica, próxima das comédias que parodiam guerras, e em diversos momentos temos esse ar jocoso nos diálogos das personagens, tal como Richard Blane (Humphrey Bogart) que satiriza sua condição de homem abandonado ou da condição transitória e de espera da grande sala de conexões que é o “aeroporto Casablanca”.

    Porém, o roteiro comete o deslize justamente ao querer apresentar o mundo externo através de flashback, um recurso que não agrega nada de interessante ao filme, mas é uma saída fácil para tentar esclarecer fatos importantes do passado, ainda assim, algo que um roteiro tão brilhante e uma direção precisa, poderiam ter solucionado com outros meios.

    A trilha sonora é marcada pelo clássico “As Time Goes By” e La Marseillaise, o hino nacional da França. Ambos ganham “status” para além de trilha sonora, tornam-se “leitmotiv“, e gerando certo incômodo, no terceiro dedilhar de La Marseillaise mais do que saber que ali estão os franceses ou que é uma busca de enaltecer a França, sabemos que é uma insegurança por parte do diretor de esclarecer pontos que já se estabelecem seja pele local frequentado ou pelo fardamento que as personagens utilizam (exemplo: diferenciar soldados alemães dos franceses).

    Todavia, o ápice de exaltação do hino nacional da França, ocorre quando é utilizado para provocar os alemães, capaz até de unir os franceses que estão no Rick Café e sob domínio alemão.

    Da esquerda para a direita: Paul Henreid, Ilsa Lund Laszlo e Humphrey Bogart.

    Paul Henreidcomo Victor Laszlo, Ingrid Bergman como Ilsa Lund Laszlo e Humphrey Bogart como Richard Blane, conseguem se destacar individualmente, e a origem estrangeira de cada artista favorecem o jogo clandestino e migratório inerente ao filme.

    Se separadamente cada um se destaca, a combinação em um triângulo amoroso funciona ainda mais, e divide muito o espectador para o favoritismo amoroso da personagem de Ilsa, pois, tanto o charmoso Blane e o heroico Victor são carismáticos e com qualidades divergentes, mas que juntos só complicam ainda mais uma posição que colabore em determinar com quem Ilsa deve ficar.

    Nenhum destes personagens tombam em uma balança maniqueísta para o lado ruim. Alguns são cínicos, alguns mentem, alguns matam, mas todos são resgatados e suas decisões, por mais que difíceis, são fáceis de entender.

    Casablanca é um mundo utópico, uma grande metáfora sobre a vida que é ao mesmo tempo, o limbo ligando o inferno ao paraíso. É um excelente exemplo de como o cinema pode ser mágico.

    Repleto de imagens e momentos belíssimos, o filme demonstra a mudança que um verdadeiro amor pode realizar em uma pessoa, transformando-a completamente.

    Sem melodramas ou fórmulas prontas, a obra consegue nos emocionar e fica guardado pra sempre em nossa memória. E é exatamente por isso, que se tornou um dos grandes clássicos da história do cinema.

    Nossa nota

    Confira o trailer:

    E você, já assistiu Casablanca? Deixe sua avaliação e seus comentários. E lembre-se de conferir também as indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    The Last of Us Part II: Equipe criativa revela detalhes da história da continuação

    No próximo mês, The last of Us Part II levará os jogadores de volta a um mundo pós-apocalíptico do aclamado game lançado em 2013.

    O diretor Neil Druckmann retornou para a produção, e os desenvolvedores nos deu mais alguns detalhes sobre o que podemos esperar do game. Para a equipe criativa, foi importante entregar uma história relativamente standalone, enquanto construía um legado e narrativa estabelecida no game original.

    Confira o vídeo abaixo:

    Se passando alguns anos após o game original, a protagonista Ellie agora tem 19 anos. Ela e seu pai substituto Joel redescobriram paz em uma nova comunidade. Entretanto, quando um incidente atrapalha essa paz, Ellie se vê mais uma vez lutando para sobreviver enquanto o game explora as consequências da violência.

    No game original, um fungo mutante infectou humanos e os transformou em criaturas selvagem sem mente, o que levou a civilização a um colapso. 20 anos após o surto, Joel encontra a jovem Ellie, e os dois precisam cruzar os Estados Unidos a fim de completar uma missão.

    Confira a sinopse:

    “Cinco anos após sua perigosa jornada através de um Estados Unidos pós-pandemia, Ellie e Joel resolveram se estabelecer em Jackson, Wyoming.

    Vivendo entre uma comunidade de sobreviventes em crescimento os permitiu viver em paz e estabilidade, apesar das constantes ameaças de infectados e outros, sobreviventes mais desesperados.

    Quando um evento violento acaba com a paz, Ellie embarca em uma jornada implacável para fazer justiça e enfim ter um desfecho.

    Enquanto ela caça aqueles responsáveis um por um, ela é confrontada com as devastadoras repercussões físicas e emocionais de suas ações.”

    Desenvolvido pela Naughty Dog, The Last of Us Part II será lançado para PlayStation 4 em 19 de Junho.


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    James McAvoy será Morfeu em audiobook de Sandman e mais!

    Neil Gaiman revelou oficialmente os atores que serão os personagens na versão em áudio da amada série da Vertigo, Sandman com ninguém menos que James McAvoy, como o protagonista Morfeu, também conhecido como o Sonho dos Perpétuos.

    A versão em audiobook de The Sandman tem estreia prevista para o dia 15 de Julho. Além de McAvoy como Morpheus, todo o elenco da adaptação foi compartilhado por Neil Gaiman no Twitter – incluindo Riz Ahmed como O Coríntio, Kat Dennings como a Morte dos Perpétuos, Bebe Neuwirth como Gato Siamês, Andy Serkis como Matthew, o Corvo, e por fim, Michael Sheen como Lucifer Morningstar. Como foi anunciado anteriormente, o próprio Gaiman será o narrador.

    Sandman

    O elenco também conta como Justin Vivian Bond como Desejo dos Perpétuos, Arthur Darvill como William Shakespeare, Wiliam Hope como Doutor Destino, Matthew Horne como Hob Gadling, Reginald D. Hunter como J’onn J’onzz/Caçador de Marte, Sue Johnston como Unity Kinkaid, Paterson Joseph como o demônio Choronzon, Josie Lawrence como Mad Hettie, Anton Lesser como o Doutor John Hathaway, Joanna Lumley como Lady Johanna Constantine e Miriam Margolyes como Desespero dos Perpétuos, entre muitos outros.

    Sandman, da Vertigo, conta a história de Morpheus, o Rei dos Sonhos, e as pessoas e lugares que ele afetou, enquanto ele tenta consertar os erros cósmicos e humanos que ele cometeu ao longo de sua existência Perpétua.

    De acordo com Gaiman, o audiobook adapta os três primeiros quadrinhos – Prelúdios e Noturnos, A Casa de Bonecas e Terra dos Sonhos. Prelúdios e Noturnos também está sendo adaptado pela Netflix para a nova série de TV de Sandman, apesar da produção estar em pausa no momento.

    Dirigido por Dirk Maggs e narrada por Neil Gaiman, The Sandman contará com as vozes de James McAvoy, Riz Ahmed, Kat Dennings, Taron Egerton, Samantha Morton, Bebe Neuwirth, Andy Serkis e Michael Sheen.

    O audio drama será lançado no dia 15 de Julho e está disponível em pré-venda.



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    Sweet Tooth: Série baseada no quadrinho da DC em desenvolvimento por Robert Downey Jr.

    A Deadline revelou que a Netflix decidiu desenvolver a série Sweet Tooth. Baseada na série da DC Comics/Vertigo por Jeff Lemire, a série contará com um enorme talento por trás e na frente das câmeras, pois Robert Downey Jr. e Susan Donwey (a esposa de Robert) estão desenvolvendo a série. O co-criador de Hap and Leonard, Jim Mickle e a showrunner de Arrow, Beth Schwartz estão ligados ao projeto.

    O serviço de streaming encomendou oito episódios de uma hora cada, e o projeto anteriormente já havia apresentado um episódio piloto ao Hulu em 2018, antes do serviço não se mostrar interessado.

    Um elenco foi revelado com James Brolin como o narrador, junto de Christian Convery (Beautiful Boy), Nonso Anozie (A Lavanderia), Adeel Akhtar (Os Miseráveis) e Will Forte (The Last Man on Earth). Nós podemos esperar em breve mais adições ao elenco.

    Quanto a sinopse:

    “Sweet Tooth conta a história de Gus – parte veado, parte garoto – que deixa sua casa na floresta para viver no mundo exterior após um evento cataclísmico. Ele se junta a uma família disfuncional de híbridos (crianças animais), como ele mesmo, enquanto procura por respostas sobre o novo mundo e os mistérios por trás de sua origem híbrida.”

    Mickle e Schwartz vão roteirizar a série, serão produtores executivos e serão co-showrunners, e obviamente será muito interessante ver como Sweet Tooth será adaptado (quando a série puder de fato ser gravada).

    Confira o tuíte de Robert Downey Jr:

    “As coisas mais doces valem a pena esperar… Susan e eu estamos produzindo uma série original Netflix, Sweet Tooth, baseada no quadrinho de Jeff Lemire. Mal posso esperar para mostrar mais a vocês.”



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    Monstro do Pântano: Série é adquirida pelo canal CW!

    O MONSTRO DO PÂNTANO ESTÁ DE VOLTA! De acordo com a Variety, a série do super-herói verde teve seus direitos adquiridos pelo canal norte-americano The CW.

    Na trama Abby Arcane (Crystal Reed) volta para sua terra natal em Louisiana para combater um vírus mortal que assola a cidade. Ao descobrir que sua origem vêm do pântano, se junta a Alec Holland (Andy Bean) para investigar o caso. Contudo, Holland acaba sendo atacado e ao cair no pântano com a fórmula seu DNA se une ao local, transformando-o no Monstro do Pântano (Derek Mears).

    A ideia do canal é colocar Monstro do Pântano na grade em substituição das séries do Arrowverso, uma vez que estão com suas produções paradas. 

    Supergirl, The Flash, Legends of Tomorrow e Batwoman estão com as gravações paralisadas devido a pandemia do Coronavírus.

    A série é transmitida pelo canal HBO no Brasil e foi cancelada em sua primeira temporada, pois os custos e burocracia para a gravação acabaram dificultando a continuidade do projeto realizado pelo serviço de streaming da DC Comics.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Monstro do Pântano: Conheça o personagem que revolucionou as HQs

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