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    Code 8: Renegados vai virar série no canal de streaming Quibi

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    Code 8: Renegados vai virar série de TV. A plataforma de streaming Quibi encomendou um spin-off do novo filme da Netflix, com Stephen e Robbie Amell protagonizando novamente o projeto.

    No filme Code 8: Renegados, Connor (Robbie Amell), um homem com super poderes elétricos entra para um grupo de traficantes para conseguir dinheiro e ajudar sua mãe com uma doença grave. Garrett (Stephen Amell), um dos líderes do grupo, vira tutor de Connor, o ensinando a utilizar seus poderes.

    Code 8: Renegados é um projeto de longa data…

    Em 2016, os primos Robbie e Stephen Amell produziram um curta do projeto, conseguindo angariar 12 milhões de dólares no projeto de crowdfounding IndieGogo, fazendo o longa sair do papel.

    O diretor do filme na Netflix, Jeff Chan, estará de volta na série, assim como o roteirista Chris Paré. Já em relação ao elenco, Laysla de Oliveira (Locke & Key), Sung Kang (Velozes & Furiosos), Kari Matchett (24 Horas) e Greg Bryk (The Handmaid’s Tale) ainda não foram confirmados.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Code 8: Renegados (2020, Jeff Chan)

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – O Máskara (2020, Pipoca e Nanquim)

    Provavelmente se você cresceu durante os anos 90 e 2000, certamente ligava a TV para acompanhar os excelentes desenhos animados do Bom Dia & Cia e na programação de desenhos totalmente “politicamente incorretos” para os dias de hoje, O Máskara se destacava dos demais por apresentar um personagem maluco, de cabeça verde e com os dentes do tamanho de cartas de baralho.

    Acredito que até hoje o personagem está no coração de diversos nerds que acompanhava cada episódio, aguardando uma nova maluquice desse desenho animado tão divertido.

    Sem dúvidas O Máskara é um dos personagens mais insanos e queridos da cultura pop, juntamente com outros tão malucos quanto ele, como por exemplo o Coringa, Pernalonga, Pica Pau, Lobo e Deadpool.

    O personagem fez um grande sucesso durante os anos 90 por conta da animação e do divertido filme estrelado por Jim Carrey, em 1994, e que foi um sucesso de bilheteria naquele ano (ao contrário do filme de 2005); contundo, o que poucos sabem é que a origem desse personagem tão maluco não foi nas telonas e nem sequer na animação e sim nos quadrinhos.

    O personagem foi criador por Mike Richardson entre os anos 1982 e 1985, o personagem foi reformulado pelo escritor John Arcudi e o artista Doug Mahnke – que estava em início de carreira – e sendo publicado no final dos anos 80 pela editora Dark Horse Comics.

    Entretanto, a HQ de origem do personagem nunca havia sido publicada no Brasil, apenas a As Aventuras do Máskara, que foi publicada pela editora Mythos durante a década de 90, mas que tinha as histórias voltadas para a série de desenho animado.

    Enfim, esse ano, a editora Pipoca e Nanquim está preenchendo essa lacuna, e está publicando uma edição especial que reúne as três primeiras minisséries:

    • O Máskara;
    • O Retorno do Máskara;
    • O Máskara Contra-Ataca.

    A edição que está sendo publicada e baseada na edição The Mask Omnibus da editora Dark Horse Books, de 2019. A única diferença é que a edição brasileira é com capa dura.

    Aqui acompanhamos uma peculiar máscara de origem desconhecida que dá poderes e habilidades ilimitadas e opera a partir das dinâmicas da personalidade existente e projeta uma persona caótica em quem usa. Com isso o nerd Stanley Ipkiss acaba comprando a peculiar máscara de presente para sua namorada, mas o que ele nem imagina é que a polícia, a máfia e o próprio Stanley estão em uma violenta rota de colisão repleta de caos homicida, loucura e destruição.

    Para quem espera encontrar O Máskara do cinema e do desenho animado nessa HQ, pode tirar o cavalinho da chuva, a imagem do personagem é a mesma claro, contundo a trama tem uma doze de violência extrema e humor ácido.

    Durante a trama outros personagens icônicos surgem, como o Tenente Kellaway e o capanga brucutu Walter.

    O roteiro John Arcudi é ágil e violento e cheio de referências a filmes como e desenhos animados, durante boa parte da HQ O Máskara vai está quebrando a quarta parede assim como é feito no filme de 1994 e tantos outros filmes, quadrinhos e séries que utilizam essa linguagem (Deadpool, House of Cards, Funny Games, entre outros).

    Quanto a arte de Doug Mahnke: é uma maravilha! e cada cena é bem elaborada e dinâmica, não deixando a leitura da arte cansativa; um destaque para cenas de violência que são sádicas e cheio de gore. O traço de Mahnke lembra bastante o traço do Frank Quitely (All Star Superman).

    Por fim, essa HQ é excelente para quem não conhece a origem desse personagem tão querido e divertido que foi imortalizado pelo versátil ator Jim Carrey nos cinema e que a poucos meses falou para impressa que toparia volta para reprisa o papel em uma sequência de O Máskara (como diria o personagem: “Isso seria demais!“).

    Nossa nota

    Editora: Pipoca e Nanquim

    Autor: John Arcudi

    Arte: Doug Mahnke

    Páginas: 380

    E você, é fã de O Máskara? Já leu a HQ com a origem do personagem? Deixe seus comentários e lembre-se de deixar sua avaliação!



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    CRÍTICA – Hokuto no Ken (2019, JBC)

    Imagine a fusão de Mad Max, Bruce Lee, kung-fu, gore, personagens brucutus e tudo que há de ruim em um cenário pós-apocalítico, esses foram os ingredientes escolhidos pelos mangakás Buronson e Tetsuo Hara para criarem Hokuto no Ken, um dos mangás shonen mais importantes do Japão.

    Conhecido internacionalmente como Fist of the North Star (Punho da Estrela Polar, no Brasil), foi publicado originalmente pela editora Weekly Shonen Jump, de Setembro de 1983 à Agosto de 1988, sendo concluído em 27 volumes. Com isso a editora JBC trouxe para o Brasil esse aclamado mangá que será concluído em 18 volumes; e atualmente se encontra sexto volume.

    O legado de Hokuto no Ken é tão importante que vai além das páginas dos mangás; a obra estar presentes em diversas outras mídias como animes, OVAs, live action, jogos de videogame, pachinko e claro memes para internet (“omae wa mou shindeiru” quer dizer “você já está morto”), além disso ele foi uma grande influência para outros grandes mangakas como Hirohiko Araki (Jojo: Bizarre Adventure) e Kentaro Miura (Berserk).

    A história de Hokuto no Ken se passa no ano 199X, onde o mundo foi envolvido pelas chamas nucleares, os mares secaram e todas as formas de vida pareciam ter desaparecidos da face do Terra, porém a raça humana não foi extinta.
    Nesse mundo pós-apocalítico um homem vaga pelo deserto. Ele é aquele que foi escolhido como o sucessor do estilo assassino terrível, o herdeiro do Hokuto Shin-Ken. Ele é Kenshiro e aqueles que ousarem se interpor em seu caminho sentirão a fúria dos seus punhos.

    Na trama, Kenshiro vai enfrentar o pior que a escoria humana tem a oferecer diante de um cenário pós-apocalítico; desde bandidos, gangues, traficantes de pessoas, nazistas cafetões (Isso mesmo nazistas cafetões!).

    Omae wa mou shindeiru!

    Hokuto no Ken apesar de ser um mangá de 1983 a obra continua sendo atemporal, ainda mais agora em tempos de pandemia.

    Os mangakás tiveram uma forte influência sobre o cinema (desde Mad Max aos filmes com o ícone do kung-fu, Bruce Lee), entretanto, posso dizer que a obra de Hokuto no Ken tem seu estilo próprio.

    A arte de Testuo Hara é visceral, principalmente nas páginas onde tem ação; cada golpe que Kenshiro aplica é uma explosão de gore. Sem falar das frases de efeito ao derrotar algum inimigo (dei altas gargalhadas com as frases de efeitos e com inimigos fanfarrões), o nível de exagero com sanguinolência chega a ser engraçado.

    O roteiro de Buronson é basicamente tudo o que temos hoje em dia em diversos mangás shonen jump, tem vários inimigos a serem derrotados um após o outro e um objetivo a ser atingido.

    Com isso Hokuto no Ken é um excelente mangá para quem procura uma boa leitura repleta de ação, pancadaria e gore em excesso e com ótimas frases de efeito.

    Nossa nota

    Editora: JBC

    Autor: Buronson

    Arte: Tetsuo Hara

    Páginas: 312

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    CRÍTICA – Code 8: Renegados (2020, Jeff Chan)

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    Code 8: Renegados é o novo longa de ação e ficção científica da Netflix, estrelado por Robbie Amell (The Flash) e Stephen Amell (Arrow) e dirigido por Jeff Chan (O Mistério de Grace).

    História

    Conor Reed (Robbie Amell) é um homem com super-poderes elétricos. Quando sua mãe, interpretada por Kari Mitchell, está com uma doença grave, Conor entra para o mundo do crime para conseguir o dinheiro para tentar salvá-la, uma vez que se alia a Garrett (Stephen Amell) e um grupo de traficantes.

    Análise 

    Code 8: Renegados é um longa que tem um bom pano de fundo e diversas discussões interessantes, como segregação e vício em drogas, por exemplo. 

    A direção de Jeff Chan é muito eficaz, uma vez que Code 8 é o terceiro filme dele, mostra que Chan soube usar muito bem o CGI e as cenas de ação do filme são muito boas, tudo por mérito dele.

    Já na questão de atuações, Robbie Amell entrega boas cenas, conseguindo colocar em tela todas as nuances do seu personagem. Stephen Amell é eficiente, uma vez que o seu personagem é muito parecido com Oliver Queen, algo que deve ser recorrente na carreira do ator que possui muitas limitações técnicas.

    Confira a crítica completa em vídeo:

    A obra derrapa em alguns quesitos, pois possui muitos clichês. Um traficante de bom coração que está lá por necessidade, um vilão inescrupuloso e estereotipado e uma dupla de policiais que fazem o tira bom e tira mal. Os personagens de Sung Kang (Velozes & Furiosos) e Layla de Oliveira (Locke & Key) são interessantes, contudo, são insuportáveis também, sendo mal aproveitados pelo roteiro. 

    Veredito

    Code 8: Renegados funciona. É um filme que possui bons argumentos e entrega boas cenas de ação e discussões. Se não tivesse tantos clichês dos filmes do gênero, poderia ser um dos grandes longas do até então conturbado ano de 2020.

    Nossa nota

    Confira o trailer de Code 8: Renegados:

    O filme já está disponível no catálogo da Netflix. E você, já assistiu? Deixe seus comentários e sua avaliação!



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    SDCC é cancelada pela primeira vez em 50 anos

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    Houve um debate sobre se poderia ou não haver uma San Diego Comic-Con (SDCC) este ano devido à pandemia do Covid-19, ou se a convenção anual dos fãs de cultura pop tentaria colocar sua operação on-line de alguma forma. Mas acontece que os organizadores decidiram cancelar completamente a convenção de 2020.

    Em um comunicado de imprensa, a Comic-Con declarou:

    “Pela primeira vez em seus 50 anos de história da Convenção de San Diego Comic (SDCC), os organizadores por trás da celebração anual da cultura pop, anunciaram hoje com pesar, que não haverá Comic-Con em 2020. O evento retornará ao San Diego Convention Center de 22 a 25 de Julho de 2021.

    Reconhecendo que inúmeros participantes salvam e planejam suas convenções a cada ano, e quantos expositores e partes interessadas confiam em seus eventos para uma grande parte de seu sustento, eles esperavam adiar esta decisão, antecipando que as preocupações com o Covid-19 pudesse diminuir no verão. O monitoramento contínuo das orientações de saúde e as declarações recentes do governador da Califórnia deixaram claro que não seria seguro avançar com os planos para este ano.”

    Este é um movimento inteligente e responsável dos organizadores da convenção. Não havia como o mundo estar pronto para uma convenção internacional que reunisse 100.000 pessoas no mesmo local e, mesmo que o fizessem, o público seria extremamente cauteloso em participar.

    Havia a possibilidade de colocar a convenção on-line, mas isso ofereceria um novo conjunto de complicações e seria uma imitação fraca da experiência contrária que os participantes exigem.

    Felizmente, os participantes não ficarão segurando a sacola vazia com seus crachás, pois a Comic-Con está permitindo que os titulares de crachás recebam um reembolso ou transfiram seus crachás para a Comic-Con 2021. Além disso, se você reservou um quarto de hotel pelo onPeak, seu depósito será reembolsado automaticamente nos próximos dias.

    Embora eu saiba que essa notícia é desanimadora para as pessoas que esperavam ansiosamente pela SDCC, o importante é permanecer seguro agora.

    Felizmente, se tudo correr bem, uma vacina será descoberta e a San Diego Comic-Con 2021 será uma experiência divertida e segura para os participantes. #Amém



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    CRÍTICA – Coffee & Kareem (2020, Michael Dowse)

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    Coffee & Kareem, nova comédia da Netflix, chegou com tudo no catálogo da gigante do streaming! Confira nossa crítica completa!

    História 

    Coffee (Ed Helms) é um policial desajeitado e frouxo que não é nem um pouco levado a sério pela sua corporação. Kareem (Terrence Little Gardenhigh) é um garoto desbocado e metido que quer a todo custo separar sua mãe Vanessa (Taraji P. Henson) de Coffe. Por acidente eles acabam presenciando um crime e se metem em muitas confusões em decorrência disso.

    Análise

    Coffee & Kareem é um filme despretensioso e escrachado. Seu tipo de humor é ácido e desbocado como seus dois protagonistas. O roteiro de Shane McCarthy não tem o intuito de inventar a roda, entretanto, ele é muito eficaz, uma vez que faz do exagero a sua linha de texto principal.

    Os personagens negros na trama são clichês, mas de uma forma bem feita para poder potencializar o humor de cada um deles. Já os brancos também possuem estereótipos bem típicos de filmes que abordam o racismo e outras facetas como o trabalho policial no prisma da população negra dos Estados Unidos, por exemplo.

    O fato de o longa ser rodado em Detroit demonstra ainda mais isso, pois a cidade é conhecida pela exacerbada violência e altos índices de criminalidade. Sendo assim, os personagens funcionam muito bem, tanto em questões de atuação, quanto à fluidez da trama. Coffee é doce, covarde, todavia, tem um lado paterno e de protetor da sua nova família, lado muito bem explorado por Ed Helms que é o principal destaque da trama, junto com Terrence Little Gardenhigh e Taraji P. Henson.

    Betty Gilpin está muito bem como uma policial durona e debochada. King Bach/Andrew Bachelor e Ron Realco são bem divertidos e entregam boas cenas.

    Veredito

    A

    Coffee & Kareem chegou com tudo no catálogo da gigante do streaming! Divertido e politicamente incorreto, traz um humor exagerado com personagens completamente surtados, explosões e muitos palavrões, contudo, sem ser forçado de uma forma negativa.

    Com um texto afiado, boas atuações e entretenimento puro, tem tudo para se consolidar como mais uma excelente comédia policial.

    Nossa nota

    Confira o trailer legendado de Coffee & Kareem:

    E vocês, gostaram ou odiaram? Deixe sua opinião nos comentários e dê sua nota!

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