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    CRÍTICA – A Caçada (2020, Craig Zobel)

    A Caçada (The Hunt), filme polêmico que recebeu duras críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já está disponível sob demanda. Confira nossa crítica completa!

    HISTÓRIA

    Um grupo de ultraconservadores acorda em um local desconhecido e começa a ser caçado um a um por um grupo de ricos democratas liberais que quer exterminá-los com algo que mais ama: armas de todos os tipos.

    ANÁLISE

    O longa de Craig Zobel é um filme de comédia macabro. A sátira envolve dois grupos nos quais temos visto bastante em evidência por diversos locais do mundo: de um lado temos pessoas ultraconservadoras, que querem que os costumes, a família e a sua religião sejam a régua e ética moral do mundo que vivem, os chamados “cidadãos de bem”. Do outro, temos ricos liberais, um grupo que zela pelo politicamente correto exacerbado que, todavia, de um lado quer que as pessoas progridam e, de outro, que os “cidadãos de bem” sejam exterminados de formas violentas e sádicas.

    O tom adotado pelo roteiro é certeiro. O exagero dos personagens, escancarando que o mundo está cada vez mais bélico foi muito bem adotado em A Caçada.

    O fato de termos personagens tão caricatos ajuda muito a não escolhermos um time na trama.

    A violência gráfica em alguns momentos é necessária para embasar o exagero de uma forma visual, uma vez que mostra que as pessoas estão extremamente acostumadas com mortes e vísceras sendo expostas.

    O ritmo frenético é uma virtude, mas também um problema do longa. Entretanto, o fato do filme descartar muito rapidamente diversos personagens faz com que não tenhamos tempo de nos afeiçoar por ninguém. A quantidade de boas histórias que poderia ser contada se resume a poucos minutos de mortes brutais. Os que sobram são alguns lunáticos unidimensionais, com exceção apenas da protagonista Crystal/Bola de Neve (Betty Gilpin) e a principal antagonista Athena (Hillary Swank).

    DESTAQUE DE ATUAÇÃO

    Aliás, Hillary Swank e Betty Gilpin dão um show à parte.

    Swank é uma atriz completa, pois consegue transitar muito bem em diversos papéis. Aqui, ela é uma CEO durona que mete medo em todos os outros vilões. Perversa, sádica e ameaçadora, contudo, possui um charme vilanesco muito divertido, algo que poderia ter sido mais bem aproveitado pela direção e roteiristas.

    Gilpin é uma protagonista badass, com uma presença de cena incrível e extremamente fria. Suas habilidade de guerra são interessantes de ver, pois ela caça os caçadores de forma exemplar.

    Betty Gilpin conseguiu nos entregar uma boa protagonista ao estilo dos brucutus dos anos 80, contudo, sem parecer brega e encarar bem as dificuldades da situação.

    VEREDITO

    Com um roteiro original e boas sacadas sobre os efeitos das fake news e clima tóxico no qual vivemos nos tempos contemporâneos, A Caçada é um filme mais que necessário para um bom entretenimento. Caso esteja procurando algo para se divertir e sentir um guilty pleasure, com certeza o filme é uma boa pedida.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista nossa crítica em vídeo:

    Devido ao fechamento dos cinemas por conta da pandemia do Novo Coronavírus, o filme A Caçada está disponível digitalmente on demand.

    Já assistiram? Gostaram ou odiaram o filme? Deixem suas opiniões nos comentários, além de dar uma nota!



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    Card game Cartas Contra a Humanidade Family Edition é lançado gratuitamente

    Cartas Contra a Humanidade é um jogo politicamente incorreto em que os jogadores montam histórias e frases bizarras com sadismo. O jogo é indicado para maiores de 18 anos.

    Porém, os criadores do jogo resolveram lançar agora uma versão família do jogo gratuitamente em formato de imprima e jogue (PnP – Print and Play) chamada de Cards Against Humanity Family Edition. Dessa forma além de poder ter o jogo em casa sem custo, sua família pode jogar junto! Crianças de 8 anos ou mais também podem participar.

    O Cartas Contra a Humanidade foi criado por um grupo de oito ex-alunos da Highland Park High School, incluindo Ben Hantoot e Max Temkin.

    Fortemente influenciado pelo popular jogo de cartas Apples to Apples, foi inicialmente chamado de Cardenfreude (um trocadilho com Schadenfreude) e envolveu um grupo de jogadores escrevendo a resposta mais abstrata e, com frequência, bem-humorada à pergunta do tópico. Mais tarde, o nome foi alterado para Cartas Contra a Humanidade, com as respostas pré-escritas nos cartões brancos conhecidos hoje. O co-criador Ben Hantoot citou experiências com vários jogos como Magic: The Gathering, Balderdash e Charades como inspiração, também observando que Mad Libs era “a influência mais direta” para o jogo.

    O jogo ainda não tem versão nacional. Aproveite a oportunidade e estude inglês jogando card game.

    Baixe o seu clicando aqui.



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    The Last of Us Part 2 | Game é atrasado indefinidamente

    A Sony foi até a sua conta oficial da PlayStation no Twitter para anunciar hoje que The Last of Us Part 2 será atrasado indefinidamente, uma decisão que parece também ter sido aplicada ao desenvolvimento de Marvel’s Iron Man VR.

    O anúncio vem como uma surpresa dado que The Last of Us Part 2 já foi atrasado uma vez, durante o seu ciclo de desenvolvimento, fazendo muitos acreditarem que esse atraso seria para dar os toques finais.

    No entanto, circunstâncias atenuantes têm sido o diferencial para muitas empresas do setor de videogames, após a continuada pandemia de Coronavírus, que mudou as datas de lançamento, desenvolvimento, dimensionamento de equipes e súbitas questões logísticas para todos. E também tem causado problemas no que tange as vendas, fazendo ser quase impossível encontrar um Nintendo Switch nos estoques.

    Além disso, mesmo downloads digitais foram afetados – apesar de não terem tanto impacto quando o recebimento das cópias físicas, com a Square decidindo lançar Final Fantasy 7 Remake mais cedo em algumas regiões, como uma tentativa de evitar que os compradores não fiquem sem os seus jogos no dia do lançamento.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Last of Us (2013, Naughty Dog)

    Com isso em mente, faz sentido que The Last of Us Part 2 seja atrasado indefinidamente, junto de outro game muito esperado tal como Marvel’s Iron Man VR. A Sony anunciou em seu Twitter oficial que ambos os títulos foram atrasados até a segunda ordem, citando que todas as empresas de logística estão em crise, e esse é um dos maiores fatores a serem levados em conta.

    O atraso de The Last of Us Part 2 está sendo feito em parte para assegurar que durante o lançamento, a experiência não seja nada que não a excelência, o que indica que o game talvez esteja no próximo do fim de seu desenvolvimento.

    O atraso também foi citado pela Naughty Dog, que foi postado em sua conta oficial no Twitter, em meio a alegações de “consertando os bugs finais de The Last of Us Part 2“, mas pareceu que o lançamento do game não pôde acontecer por causa do atual estado da indústria.

    O game está sendo atrasado indefinidamente até quando a empresa puder “resolver esses problemas de logística.”

    Com mais e mais fãs se voltando aos videogames como uma fuga – e a OMS recomendando que o hobby seja considerado saudável, do ponto de vista do isolamento social – é incrivelmente desapontador saber que o game está atrasado indefinidamente.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Final Fantasy VII Remake (2020, Square Enix)

    Dito isso, no entanto, é importante para que os desenvolvedores e publishers possam colocar seus interesses, não só os dos clientes a frente – e parece que essa decisão foi feita lentamente, pesando nas opções, e esse atraso foi escolhido como a melhor saída.

    Sem sombra de dúvidas, The Last of Us Part 2 e Marvel’s Iron Man VR serão os dois maiores lançamentos da Sony quando eles estiverem disponíveis – os fãs terão que esperar para ver como eles serão.



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    TBT #66 | Vida (2017, Daniel Espinosa)

    Vida (Life) de Daniel Espinosa (Protegendo o Inimigo; Crimes Ocultos) chegou aos cinemas em Abril de 2017 e conta com um elenco de estrelas como Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson, Hiroyuki Sanada e Ryan Reynolds, que vivem um grupo de astronautas em uma estação espacial internacional que conseguem encontrar a prova definitiva de vida em Marte.

    As comparações com Alien são inevitáveis. O clima de suspense é bem construído e a tensão é latente. O filme sabe explorar bem esses aspectos e conta com uma excelente trilha sonora e jogos de câmera e iluminação interessantes para manter o espectador alerta, envolvido com o medo vivido por seus personagens.

    Vida abusa de cenas expositivas e não apresenta muita originalidade em sua premissa. Porém é bem sucedido ao trabalhar os sentimentos de isolamento e melancolia que envolvem uma missão espacial. O tema é central para o personagem David (Gyllhenhaal) que possui o recorde de dias consecutivos no espaço e não parece querer voltar.

    Infelizmente não há muito espaço para arcos muito complexos aqui, Vida se utiliza de estratégias pouco criativas de criar identificação com os astronautas, como expor conversas entre eles ou em vídeo com familiares. Eles não possuem personalidades muito bem definidas, um ponto negativo do roteiro. Porém, o elenco bem diverso possui uma química prazerosa de assistir.

    Os efeitos visuais são incríveis e junto com a fotografia criativa oferecem uma experiência sensorial de uma estação espacial, assim como da interação dos astronautas com Calvin, o marciano. As cenas mais violentas são gráficas e incomodam por seu realismo perturbador.

    De forma geral o filme se apoia muito em seu elenco para estabelecer o seu tema central, porém não desenvolve bem seus personagens. Não, esse não é apenas um filme sobre um alienígena. É um filme sobre significados, escolhas e consequências. Por conta dessa carga metafórica, o ritmo pode não agradar a todos. Entretanto, o longa flui bem e apresenta bom equilíbrio entre suspense e drama.

    Nossa nota

    Confira abaixo o trailer legendado:

    Vida está disponível no catálogo da Netflix. Se já assistiu, deixe sua avaliação e seus comentários!

    Para mais indicações, acesse TBT do Feededigno.



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    Tales From The Loop | Primeiras impressões da nova série da Amazon

    A série Tales From The Loop é a nova aposta do serviço de streaming da Amazon. Produzida por Matt Reeves (Trilogia Planeta dos Macacos, The Batman) e criada por Nathaniel Halpern, o seriado se inspira nas pinturas do artista sueco Simon Stålenhag publicadas no livro homônimo de 2015.

    As pinturas também foram utilizadas como inspiração para um RPG de mesa em 2017, mas apenas em 2020 a história ganhou o seu primeiro formato audiovisual.

    A Amazon Prime Video disponibilizou três episódios do seriado para fazermos essas primeiras impressões: 1, 4 e 6 (de um total de 8 episódios).

    Cada um dos episódios possui uma história fechada dentro de seu arco, como pequenos contos que iniciam e finalizam durante a exibição. Entretanto, os personagens que são apresentados no primeiro episódio aparecem também nos outros, mostrando que tudo está conectado – de alguma forma que ainda não sabemos.

    No monólogo inicial, interpretado magistralmente por Jonathan Pryce, somos apresentados à cidade americana de Mercer, em Ohio. Diferentemente da cidade exibida no livro de Stålenhag (em que os contos acontecem numa cidade do interior da Suécia chamada Mälaröarna), a série traz a realidade distópica das pinturas para os Estados Unidos.

    Os moradores de Mercer vivem sobre um laboratório chamado Mercer Center for Experimental Physics (MCEP). Localizado no subsolo da cidade, o laboratório criado por Russ Willard (personagem de Jonathan Pryce) abriga uma máquina responsável por tornar o impossível em algo possível. As pessoas que moram na cidade acabam chamando o espaço de The Loop e, se alguma pessoa encostar o ouvido no chão, pode ouvir o grande globo se mover como batidas de um coração.

    Tales From The Loop | Primeiras impressões da nova série da Amazon Prime

    Os personagens que conhecemos nesses três episódios estão conectados a Russ. São eles: sua esposa Klara (Jane Alexander), sua cunhada Loretta (Rebecca Hall), seus netos Cole (Duncan Joiner) e Jakob (Daniel Zolghadri), seu filho George (Paul Schneider), e um funcionário do MCEP chamado Gaddis (Ato Essandoh). Todas as histórias apresentadas envolvem consequências do The Loop em suas vidas, pois mesmo embaixo da terra, situações bizarras acabam acontecendo na vida das pessoas na superfície.

    A série é visualmente incrível e se torna ainda mais interessante depois que você conhece as pinturas de Simon Stålenhag.

    A riqueza de detalhes empregada nos cenários e na montagem dos episódios é de encher os olhos. Todo o trabalho técnico do seriado é impecável, sendo extremamente parecido com as pinturas de Stålenhag.

    O mais legal do trabalho do Simon Stålenhag – e que é trazido para o seriado – é a fusão do mundo real e comum de uma cidade do interior, com robôs, carros flutuantes e tecnologia extremamente avançada. Em algumas cenas, computadores dos anos 80 e televisores de tubo contrastam com tecnologias que mais parecem alienígenas.

    O formato de episódios fechados (pelo menos, até onde pudemos observar), passa uma ideia parecida com os episódios de The Twilight Zone, também da Amazon Prime Video. Situações que parecem impossíveis e que, ao final, trazem uma lição especial para quem está consumindo o conteúdo.

    Temas como aceitação, luto e autoconhecimento são abordados durante a trama.

    Tales From The Loop | Primeiras impressões da nova série da Amazon Prime

    Com um formato que traz protagonistas diferentes a cada novo capítulo, Tales From The Loop possibilita que vários atores possam brilhar em cena. As atuações – até aqui – são bem satisfatórias, principalmente as de Jonathan Pryce e Ato Essandoh. O episódio protagonizado por Essandoh traz uma mensagem empática, reflexiva e interessante, e é o meu favorito entre os episódios assistidos até aqui.

    Tales From The Loop estreia no dia 3 de Abril e você pode esperar nossa crítica completa, aqui no site, logo após o lançamento. Estamos muito ansiosos para assistir a todos os capítulos!



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    Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica | Filme da Pixar era originalmente Sci-Fi e não fantasia

    O mais novo filme da Pixar, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é uma incrível aventura fantástica, mas aparentemente, ele originalmente seria um filme de ficção-científica. O longa estreou nos cinemas do Brasil no começo de Março e com o fechamento dos cinemas, ele foi parar nas plataformas digitais.

    O filme teve um final de semana de abertura de US $ 40 milhões ao redor do mundo, o que foi considerado um fracasso se comparado aos filmes anteriores da Pixar, mas tenha em mente que: Muitos cinemas ao redor do mundo estão fechados por causa do Novo Coronavírus.

    Os dois personagens centrais do filme são dublados originalmente por Tom Holland e Chris Pratt, Dois Irmãos conta a história de dois irmãos elfos vivendo um mundo suburbano fantástico, que embarcam em uma aventura para trazer de volta a vida seu pai morto por um dia.

    Apesar de contar com uma arrecadação mais ou menos, Dois Irmãos foi recebido de forma extremamente positiva, visto que as críticas parecem ter colocado o filme lá em cima, por mais que ele não seja tão bom quanto os outros filmes da Pixar.

    Para promover o lançamento on-demand de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, o diretor e co-roteirista Dan Scanlon falou um pouco sobre o filme ao site ComicBook.com.

    A história de Dois Irmãos foi inspirada por experiências pessoais da vida de Scanlon e sua família, e enquanto ele construía o roteiro, ele imaginou a história como uma aventura de ficção-científica com dois irmãos humanos tentando reviver seu pai cientista.

    Dan Scanlon explicou a ideia original assim:

    “Nas versões iniciais da história, ela era ambientada em nosso mundo e os irmãos eram humanos e seu pai era um cientista que tinha inventado uma máquina que os permitia se comunicar com os mortos de alguma forma, mas não funcionava. E então após o pai morrer, os filhos se tornaram cientistas, e tentavam provar que a máquina do pai funcionaria. E tentando fazer isso, eles inadvertidamente trouxeram partes do seu pai de volta. E poderíamos ter ido por esse caminho, mas pareceu um pouco episódico pois eles estavam trazendo as partes do pai aos poucos, tipo, primeiro seus pés, depois suas pernas, e então seu tronco. E pareceu cada vez mais frio e clínico. E então a ideia de trabalhar o filme de maneira mágica, seria uma forma mais romantizada e especial.”

    A partir daí, a ideia de ambientar Dois Irmãos em um mundo de fantasia suburbano, veio do desejo de deixar a história moderna. Isso funcionou ainda mais que o esperado, pois Scanlon disse que conseguiu traçar paralelos com o mundo e com o personagem de Tom Holland (Ian).

    De acordo com o diretor:

    “O mundo é um lugar que perdeu um pouco de seu potencial e Ian é uma criança que não está vivendo de acordo com o seu potencial e assim você pode ver o mundo e o personagem crescendo e vivendo de acordo com o seu potencial, juntos.”

    A jornada pessoal de Ian é uma das tramas encontradas em Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica e é voltada para a sua relação com seu irmão Barley, dublado no original por Chris Pratt.

    A ideia original de Dan Scanlon de fazer uma história sci-fi (soa um pouco como Frankenstein) é interessante, mas parece que optar por uma história e um caminho fantástico se tornou uma melhor opção.

    Não apenas por espelhar a história de Ian com o mundo, mas por dar uma ambientação muito mais interessante e vibrante, repleta de easter eggs e referências.

    Os fãs de fantasia podem realmente ver o mundo de Dois Irmãos ganhar vida. Uma aventura de ficção-científica talvez fosse interessante, mas os elementos mágicos da animação adicionam uma nova camada à história.

    Como o primeiro filme de fantasia da Pixar, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica cria um novo mundo para encantar seu público.



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