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    Mortal Kombat 11: Vazam possíveis personagens da segunda DLC

    Mortal Kombat 11 é um dos jogos de mais sucesso dos últimos tempos. Com personagens icônicos como Liu Kang, Kung Lao, Johnny Cage, Sonya e os mais recentemente adicionados Sindel, Shang Tsung, Spawn, Nightwolf, Exterminador e Coringa, o game terá novas adições no decorrer de 2020.

    Tratam-se de Fujin, Sheeva e nada mais, nada menos que Ash Williams, do filme de Sam Raimi, Evil Dead.

    A Warner Bros. teve um pequeno “deslize” na newsletter de Janeiro, dando pistas de que os personagens seriam adicionados a Mortal Kombat 11. Além deles, existem rumores que o novo pack teria ainda Havik, Takeda e Michael Myers, o icônico antagonista da franquia de filmes de terror Halloween.

    Até o momento, tudo são rumores, mas os fãs já estão empolgados com as possibilidades de novos personagens chegarem no jogo.

    Na trama de MK 11, a guardiã do tempo Kronika enfrenta Raiden e seus liderados no torneio mais mortal do universo.

    Unindo presente e passado, a linha do tempo jamais será a mesma depois desse enfrentamento épico.

    Estamos ansiosos pelos Fatalities e Brutalities de Michael Myers e Ash Williams. E vocês? Empolgados com a possibilidade? Deixem nos comentários suas apostas e empolgações!

    Trailer de Mortal Kombat 11:

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Mortal Kombat 11 (2019, NetherRealm Studios)



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    Doctor Who: Confira os 15 melhores episódios da série!

    Hoje, 26 de Março de 2020, o retorno de Doctor Who às telas de TV completa 15 anos. A série que se tornaria um fenômeno mundial não muito tempo depois, retornava como uma tentativa de captar novos fãs, e trazer os que curtiam os 8 Doctors clássicos para a frente das telinhas, e se afastar da razão pela qual a série havia sido criada nos anos 60. A série sempre abordou com tranquilidade assuntos como diversidade, pluralidade, e aceitação.

    História da Produção

    Com o intuito de lançar um programa educativo episódico, em que tramas se desenrolariam e se resolveriam dentro de um mesmo programa, Doctor Who despertou em crianças do Reino Unido a curiosidade pela ciência, e também se popularizou por estabelecer quase todas as regras que conhecemos hoje sobre viagem no tempo na cultura pop.

    Sydney Newman, o criador da série, descartou diversos enredos para seu piloto, inclusive um que colocavam os Daleks – hoje, os principais inimigos do Doctor –, como os mocinhos de toda a trama.

    A série viria a se chamar Doctor Who, e a fim de garantir uma maior empatia e captar os públicos mais jovens, por se tratar de um programa educativo e de fácil entendimento, Newman decidiu que um homem de mais idade, passaria a sensação de alguém que merece crédito. William Hartnell em 1963 se tornou o Primeiro Doutor de uma linha de “regenerações” que se estendem há quase 57 anos.

    Em 2005, Doctor Who retornou as telas com o episódio Rose, um dos episódios mais risíveis já feitos, trazendo em sua essência, o que era e sempre foi Doctor Who, despertando nos espectadores medos em coisas que nos são incômodas, mas não perdemos muito tempo pensando sobre.

    Hoje, dia 26 de Março de 2020, Doctor Who completa 15 anos de seu relançamento pela BBC. Traremos aqui, uma lista com os 15 melhores episódios da série na opinião de nossos editores.

    15. Vincent and the Doctor (S5xE10)

    Doctor Who

    Doctor Who tem o costume de nos apresentar personagens históricos conhecidos, assim como personagens aclamados em quase todas as mídias.

    O Décimo Primeiro Doutor em “Vincent and the Doctor” leva Amy ao Musée d’Orsay em Paris, onde eles admiram o trabalho do pintor pós-impressionista Vincent van Gogh.

    O Doutor descobre o que parece ser uma figura alienígena na janela de uma das pinturas, A Igreja de Auvers, e decide que eles precisam voltar no tempo para perguntar a Vincent quando ele pintou aquele quadro.

    Em 1890, em Auvers-sur-Oise, eles encontram Vincent, um homem solitário em um café. Uma jovem garota havia sido assassinada fora do café. Quando os três partem para descobrir o que aconteceu naquele lugar, eles ficam petrificados ao descobrir que os habitantes daquela vila desconfiam que Vincent o tenha feito.

    Qualquer outro detalhe sobre o episódio, deve ser levado em conta como spoiler. O episódio é um dos meus favoritos, por contar a história de um dos pintores mais brilhantes de todos os tempos.

    14. 42 (S3xE7)

    Doctor Who

    O Décimo Doutor (David Tennant) e Martha Jones (Freema Agyeman) recebem um sinal de socorro da nave SS Pentallian, uma nave pilotada por humanos que está em colisão com o Sol do sistema Torajii.

    O Doutor decide partir para ajudar a tripulação da nave em sua TARDIS, mas após chegar, eles são separados da TARDIS pela enorme temperatura dentro da nave. Os motores da nave começam a falhar e eles tem apenas 42 minutos antes da SS Pentallian atingir o Sol.

    Eles precisam chegar até a ponte de controles, mas acabam separados da mesma por 30 portas seladas, e cada uma delas tem uma senha encriptada.

    A tensão do episódio, assim como todas as interações do Doutor com aqueles que o rodeia, o tornam mais humano do que muitos dos personagens presentes nesse episódio.

    13. Demons of the Punjab (S11xE6)

    Doctor Who

    Enquanto celebra o aniversário de sua avó Umbreen (Amita Suman), Yasmin (Mandip Gill) recebe um relógio quebrado dela. Curiosa com sua origem, Yasmin convence a hesitante 13ª Doutora a levar ela, Graham e Ryan até Punjab em Agosto de 1947 onde o relógio foi quebrado. 

    Após sua chegada, Yasmin descobre que o antigo do relógio era um homem hindu chamado Prem, que a jovem Umbreen tinha a intenção de casar apesar da família de Yasmin ter raízes islâmicas.

    A Doutora nota que o grupo havia chegado no dia 17 de Agosto, um dia antes da Partição da Índia. Ela avisa sua amiga para agilizar a cerimônia de casamento para garantir que a sua família não fosse pega no meio da Partição. Além de uma crescente guerra civil, tudo fica ainda mais difícil quando o grupo vê dois aliens, que a Doutora havia visto em suas breves dores de cabeça, sobre o corpo de um Sadhu Bhakti.

    Este episódio de Doctor Who nos deixa o tempo todo na beira do sofá, tem a mesma facilidade para nos fazer rir quanto chorar, e merece ser visto.

    12. The Time of the Doctor (Especial de Natal da 7º temporada – 2013)

    Doctor Who

    O 800º episódio se inicia com vários alienígenas orbitando o planeta Trenzalore, o planeta que vem transmitindo uma mensagem continuamente através de todo o tempo e espaço.

    A Igreja do Mainframe Papal, constrói um campo de força ao redor de Trenzalore. O 11º Doutor e Clara tem a oportunidade de explorar o planeta e encontrar a fonte da mensagem, pela líder da igreja, Tasha Lem.

    Eles descobrem que a mensagem está vindo de um assentamento humano chamado Christmas. A mensagem vem de uma rachadura na realidade que está localizada na torre do relógio e está sendo enviada pelo povo do Doutor: os Senhores do Tempo.

    O Doutor deduz que os Senhores do Tempo estão tentando escapar de um universo de bolso que estão presos e querem que o Doutor revele o seu nome, como um sinal de que é seguro sair ali.

    Um empasse então se desenrola: os outros aliens não podem arriscar a chance do Doutor deixar os Senhores do Tempo escaparem, enquanto o Doutor não pode arriscar abandonar Trenzalore enquanto a maioria das forças que orbitam o planeta farão de tudo, inclusive tentar colocar fogo no planeta para impedir o retorno dos Senhores do Tempo.

    Esse é o último episódio de Matt Smith como o 11º Doutor.

    11. The Girl Who Waited (S6xE10)

    Doctor Who

    O 11º Doutor leva Amy e Rory (Arthur Darvill) para um feriado em Appalapachia, não ciente de que o planeta está sofrendo de uma peste fatal, que afeta todos aqueles que possuem dois corações, como o Doutor e pode matá-los em até um dia.

    A população criou um tipo de estrutura que permite aos infectados pela praga sobreviverem ao serem expostos às diversas linhas temporais de forma acelerada, permitindo-os viver suas vidas enquanto continuam se comunicando com aqueles que amam através de uma enorme lente na sala de espera.

    Na sua chegada, Amy é separada do Doutor e de Rory, e fica presa na linha do tempo acelerada. Enquanto o Doutor e Rory descobrem a localização de Amy, eles são abordados por um robô dessa estrutura.

    O robô explica que a praga não os reconhece como alienígenas, e revela que qualquer tentativa de administrar o medicamente, fará falta para eles. O Doutor então usa a lente para avisar Amy disso, e a diz para esperar por ele, prometendo que voltaria para resgatá-la.

    O Doutor se trava à linha temporal de Amy.

    O episódio traça um paralelo com o primeiro episódio em que Amy Pond aparece em Doctor Who, o 1º episódio da 5ª temporada – The Eleventh Hour.



    10. Listen (S8xE4)

    Doctor Who

    O 12º Doutor (Peter Capaldi) está meditando na TARDIS, e enquanto ela sobrevoa a Terra, ele diz em voz alta “Listen.” Aí então ele cria uma hipótese de que as pessoas normalmente falam sozinhas, pois de alguma forma sabem que realmente nunca estão sozinhas.

    Clara Oswald (Jenna Coleman) sai para um encontro com Danny (Samuel Anderson) e acaba por discutir com ele. Ela então vai embora para que aquela discussão escalasse e se tornasse algo ainda pior.

    Em seu apartamento, ela encontra o 12º Doutor, que quer a ajuda dela para explorar a ideia de uma entidade com a habilidade perfeita de se esconder, e pode ou não estar ligado aos medos da infância de todo mundo, de que uma mão poderia puxá-lo para de debaixo da cama. 

    9. The Day of the Doctor (Especial de 50 anos da série)

    Doctor Who

    O episódio conta com o retorno de David Tennant como o 10º Doutor e a aparição de John Hurt, até então, como uma regeneração desconhecida do Doutor: o War Doctor.

    Sua longa aventura acabou por apresentar uma nova chave de fenda-sônica, e uma sala de controle única da TARDIS, que lembra muito o interior da TARDIS do Primeiro Doutor.

    O episódio nos apresenta novamente os Zygons, vistos pela última vez em 1975. The Day of the Doctor nos dá uma chance de ver alguns elementos perdidos ou desconhecidos da série, tal como a Última Grande Guerra do Tempo que mudou dramaticamente o que muitos expectadores foram levados a acreditar.

    8. Rosa (S11xE3)

    Quando a 13ª Doutora tenta retornar para a Sheffield dos dias atuais, a TARDIS levou ela e seus companheiros para a Montgomery, Alabama de 1955.

    Antes de tentar partir, a Doutora encontra traços de energia artron na área de outro dispositivo de viagem temporal. Ao decidir investigar, o grupo descobriu que acabara de chegar um dia antes do história dia em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar quando o motorista James F. Blake mandou no dia 1º de Dezembro, o que diretamente iniciou os momentos dos direitos civis.

    Ao rastrear a energia, o grupo localizou uma mala com equipamentos vindos do futuro, mas foram incapazes de descobrir mais quando foram forçados a fugir quando o dono do aparato os acertou com um aparelho de deslocamento temporal.

    A Doutora então passa a suspeitar que aquele homem tentava alterar a história de Rosa Parks.

    7. The Name of the Doctor (S7xE13)

    A série sempre brincou com as diversas vidas de Clara Oswald teve. The Name of the Doctor vai além, e mostra que a personagem esteve por aí há bastante tempo, muito antes do Primeiro Doutor fugir de Gallifrey com aquela TARDIS quebrada.

    Em 1893, Madame Vastra (Neve McIntosh) e Jenny (Catrin Stewart), recebem uma informação sobre o Doctor em troca de um favor. Eles usam soporífero para conseguir manter ativa uma chamada através do tempo e espaço entre elas, Strax, River Song (Alex Kingston) e Clara, em um sonho.

    Vastra repetiu as palavras de sua fonte:

    O Doutor tem um segredo, um segredo que ele levará para sua tumba, e ele foi descoberto.”

    Durante essa conferência, humanoides sem olhos, sequestram Vastra e Strax e matam Jenny. O Doutor então é subornado para ir até Trenzalore. 

    6. A Good Man Goes to War (S6xE7)

    Em uma base inimiga, Amy acalma sua filha recém-nascida, Melody Pond, enquanto guardas e a Madame Kovarian as vigiam.

    Após Amy ter dado luz a sua filha, Melody está prestes a ser sequestrada e criada de uma forma completamente diferente da que Amy planejava.

    Amy conta a Melody sobre seu pai, que apesar de parecer jovem, ele já havia vivido por centenas de anos e ele as estava indo buscar, então seus captores precisavam ficar atentos, pois nem mesmo um exército seria capaz de pará-los.

    Apesar de ser uma das poucas vezes que vimos Melody, nós já vimos quem ela se tornará algumas vezes ao longo das temporadas.



    5. Dalek (S1xE6)

    A TARDIS é atraída para fora de seu curso por um sinal e se materializa em um antigo bunker subterrâneo em Utah no ano de 2012.

    O 9º Doutor (Christopher Eccleston) e Rose Tyler (Billie Piper) decidem sair para investigar. Eles encontram no bunker uma espécie bizarra de museu, cheio de artefatos alienígenas, incluindo um medidor do Acidente de Roswell, um braço empalhado de Raxacoricofallapatoriano, e até mesmo uma cabeça de um Cyberman.

    O Doutor revela a Rose que aquele é um de seus “velhos amigos”, antes de se corrigir dizendo “inimigo, um inimigo muito antigo.” Ao entrar no cofre de um excêntrico bilionário, apresenta a eles uma das suas mais raras aquisições, o último “Metaltron” vivo.

    Mais tarde, descobrimos que o Metaltron se revelará uma ameaça bem maior do que o Doctor imaginou, e uma tão implacável quanto Rose jamais poderia ter imaginado. 

    4. Turn Left (S4xE11)

    Esse episódio da quarta temporada quase não conta com a participação de David Tennant (de uma forma confusa, isso é comum na maioria dos episódios dessa lista), ao invés disso, Turn Left volta suas atenções para sua companheira de viagens Donna Noble (Catherine Tate), a personagem que até então era vista na série apenas como comediante, nesse episódio ganha camadas dramáticas.

    Turn Left conta a história da Donna de uma realidade alternativa onde ela nunca conheceu o Doutor. Como resultado, o Doutor morre, vítima de suas próprias tendências autodestrutivas, deixando a Terra indefesa diante de várias ameaças alienígenas que aconteceram nos dois últimos anos.

    Tudo muda quando a Terra é destruída quase que completamente, e Londres começa a funcionar sob uma lei marcial – tudo porquê várias pessoas viam “algo em suas costas”.

    Turn Left é um dos melhores episódios de realidade alternativa de séries de TV já feitos, ambientando um futuro distópico caótico ao redor de uma família normal que parece estar acostumada com esse tipo de perigo.

    E apesar da ausência do Doutor, sua presença se mantém maior do que nunca – nos apresentando questões importantes do que poderia ter acontecido se o Doutor nunca estivesse por perto para salvar o dia.

    3. Heaven Sent (S9xE11)

    O penúltimo episódio da 9ª temporada, Heaven Sent é um episódio incomum de Doctor Who em que Capaldi é a única pessoa que aparece nele (além de uma ou outra aparição de Jenna Coleman de costas).

    Mas o Doutor também entrega uma das suas melhores atuações. Heaven Sent é perfeito para mostrar o quão longe Peter Capaldi pode ir, o 12º Doutor é abduzido para um estranho castelo, após a morte de Clara Oswald.

    Nesse castelo, o Doutor se vê perseguido por uma criatura que pode matá-lo com apenas um toque, até que ele confesse “a verdade”. Preso nessa prisão labirinto, o Doutor foge do castelo onde ele encontra estranhas pistas que indicam que ele pode ter passado mais tempo ali do que pensava.

    2. The Angels Take Manhattan (S7xE5)

    Doctor Who

    Em 2012, o 11º Doutor, Amy e Rory fazem um piquenique no Central Park.

    O Doutor lê um livro sobre um detetive dos anos 30, chamado Melody Malone. Rory é enviado para 1938 por uma estátua de querubim, e encontra River Song, que escreveu Melody Malone.

    O Doutor e Amy vêem que Rory foi colocado na história de Melody e tenta levar a TARDIS até 1938, mas ela luta para alcançar aquele período de tempo.

    O colecionador de Weeping Angels, captura River e Rory. Ele tranca Rory no porão com vários Weeping Angels, enquanto ele faz com que uma das estátuas segure River pelo pulso enquanto ele a interroga.

    River é capaz de usar seu manipulador de vórtex para fazer com que o Doutor consiga pousar a TARDIS naquele período de tempo. Amy, sabendo que River escreveu o livro para ajudá-los, usa-o para procurar por Rory. River que seu punho para se soltar da estátua.

    Esse é o último episódio que conta com a participação de Amy e Rory Pond. Então aproveite todos os episódios que os precederem. E “Come along Ponds“.

    1. Blink (S3xE10)

    Doctor Who

    Em 2007, Sally Sparrow (Carey Mulligan), intrigada com uma mensagem escrita debaixo de um papel de parede descascado sobre um Weeping Angel, explora uma casa abandonada com sua amiga.

    Sua amiga, Kathy de alguma forma é enviada de volta no tempo para 1920 por uma estátua de um “Anjo Chorão”. Nesse momento, o neto de Kathy entrega uma mensagem na casa em 1987 sobre o quão longa a vida de Kathy foi.

    Antes de deixar o local, Sally pega uma chave que está pendurando da mão da estátua. Sally visita Larry no trabalho e conta a ele que Kathy o ama.

    Larry conta a ela que ele está documentando um arquivo que está presente em 17 DVDs diferentes, que contém fragmentos de uma conversa em que um homem tem com o expectador.



    Todas as 12 temporadas de Doctor Who estão disponíveis no Globoplay

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    TBT #65 | Um Corpo que Cai (1958, Alfred Hitchcock)

    A única forma de me livrar de meus medos é fazer filmes sobre eles.“, foi com esse pensamento que Alfred Hitchcock criou o filme Um Corpo que Cai (Vertigo) durante sua famosa entrevista-ensaio com o cineasta e crítico de cinema François Truffaut. Pode parecer uma ideia radical, mesmo saindo da mente fértil do maior aficionado pelo suspense do cinema, mas a verdade é que se trata de um dos filmes mais corajosos de Hitchcock, por uma série de razões.

    No entanto, o sobrenatural nunca teve vez no cinema do diretor, por mais que ele tenha flertado diversas vezes com essa possibilidade. A razão principal está no fato de que seus filmes não costumam tratar do ocultismo.

    Adepto à narrativa clássica, ao cinema de gênero e ao ritmo ágil, Alfred Hitchcock só coloca em cena aquilo que deseja que seja assimilado pelo espectador na superfície. Suas imagens falam por si só e não escondem nada além daquilo do que realmente compõem para o entendimento claro e imediato. Claro que isso nunca o impediu de trabalhar com tramas mirabolantes, mas no sentido estritamente imagético seus filmes são o mais direto possível.

    Na trama, Scott (James Stewart) é um ex-detetive de polícia de São Francisco que se aposenta após um acidente derivado de sua vertigem, durante uma perseguição. Depois de anos afastado, Scott é contratado por Gavin Elster (Tom Helmore) para vigiar sua mulher Madeleine (Kim Novak), que possui tendências suicidas e estranhos episódios de esquecimento. Só que tudo se complica quando a situação se mostra infinitamente mais complexa do que parecia ser à primeira vista.

    Aqui a câmera age se fazendo invisível, deixando que a narrativa corra fluentemente sem tornar-se perceptível ao olhar do espectador, trazendo a comum imersão total deste para dentro do universo ali narrado e eliminando qualquer barreira física na relação que nasce a partir do início do filme.

    Um Corpo que Cai é cuidadosamente construído nesse esquema narrativo clássico, e de tão sutil a câmera se mantém o tempo todo imperceptível, mesmo nos momentos em que Hitchcock manipula claramente as imagens, como no uso do filtro de névoa na sequência em que Scott segue uma Madeleine aparentemente possuída pelas ruas de São Francisco. A atmosfera criada ali é funesta e onírica, reafirmando as suspeitas sob o possível caráter sobrenatural da história, sem que o espectador se dê conta de imediato do efeito que esse truque tem sobre sua percepção da trama.

    Ainda em sua entrevista com Truffaut, Alfred Hitchcock reafirma esse uso de efeitos característicos para transformar as aparições de Madeleine/Judy em um momento fantástico. Se a princípio, no primeiro ato, Scott se apaixona por Madeleine, uma loura aparentemente possuída por um ancestral, no segundo ato Judy surge através de uma iluminação esverdeada, como que retornando do mundo dos mortos – e por mais que a cor do cabelo, a maquiagem, o figurino e o penteado sejam diferentes dos de Madeleine, a sensação mórbida e inexplicavelmente atraente de déjà vu é inevitável. Embora ainda sedutora, ela não é exatamente Madeleine, e por isso o protagonista fará de tudo para recriar uma mulher morta, como se somente assim pudesse voltar a deseja-la sexualmente. Ou pura necrofilia, como descreve o mestre.

    Mas a grande sacada em toda essa estrutura narrativa montada até a metade do segundo ato, e o que faz de Um Corpo que Cai um filme tão corajoso na carreira de Hitchcock, se dá quando Scott e a câmera são separados pela primeira vez no filme e ficamos pra trás junto com ela, a sós com Judy. É a primeira vez que ficamos sem ele e isso já causa um leve desconforto, mas não a ponto de quebrar o encanto da ilusão fílmica.

    Scott marca um encontro para mais tarde, sai do apartamento e sobra somente Judy, que até então era um objeto de mistério filtrado sempre pelo olhar de Scott/câmera/espectador. Depois de um breve silêncio, ela se vira lentamente e olha direto para a lente, denunciando subitamente a nossa consciência como espectador e a presença da câmera, e assim desmoronando com a até então distância e segurança nossa de meros observadores.

    Com um simples olhar, Judy quebra a quarta parede, desnuda as estruturas cênicas, rompe o encanto da narrativa até então linear e segura, e reverte todas as perspectivas de Um Corpo que Cai, revelando através de um flashback todo o segredo da trama apenas para nós.

    Agora já não somos mais cúmplices de Scott, nem estamos mais absortos dentro daquela ilusão fílmica. Agora somos confidentes de Judy, uma personagem que tem a ciência de sua condição fictícia e irreal dentro daquele universo cinematográfico farsesco, e que por isso pede pela nossa compreensão, clemência e cumplicidade.

    Agora sabemos seu segredo, conhecemos a engrenagem por trás da superfície imagética, e de repente é nosso antigo parceiro Scott que se torna o foco de observação e incerteza, já que não temos como prever sua reação diante da revelação da verdade.

    Ele só voltaria a ousar dessa forma, na quebra da quarta parede, em seu derradeiro trabalho, Trama Macabra (Family Plot, 1976), também denunciando o caráter farsesco do filme e reorganizando toda sua perspectiva através de um simples gesto.

    No caso de Um Corpo que Cai, tudo é ainda mais poderoso, por se render totalmente, a partir desse ponto, à questão fetichista em volta da dubiedade do desamparo e da sedução da figura feminina (a femme fatale do filme noir, em especial).

    A repetição da mesma atriz para dois papéis, uma possível herança do grande F.W. Murnau em Fantasma (Phantom, 1922), realça a dicotomia que se estabelece entre morte e sexo, entre o lado bom e o ruim do ser humano, entre mortos e vivos (e foi de grande influência para cineastas como David Lynch), e ainda coloca em evidência o maior e mais sutil caso de amor necrófilo do cinema, hoje reconhecido por muitos como o maior filme de todos os tempos.

    A obra possui uma ótima reviravolta, que proporciona uma evolução dos temas de obsessão e paranoia já abordados no filme. O romance foi se estabelecendo de maneira muito apressada, contudo no último terço do filme esse problema acaba sendo um pouco amenizado pela escolha que o diretor quis conduzir o enredo.

    Alfred Hitchcock reproduz em geral aqui a mística do sonho. Um Corpo que Cai tem o efeito idêntico ao de um sonho, nos sugando para seu universo da maneira mais natural possível, nos fazendo crer em tudo ali sem a percepção entre o real e o imaginário, nos induzindo a transitar invisíveis no papel de observadores da ação corrente, para depois jogar um balde de água fria e reproduzir a sensação estranha do acordar durante um pesadelo – aquele momento estranho do sonho em que de repente nos reconhecemos ali e nos damos conta de que estamos sonhando, percebendo enfim os mecanismos da mente e as estranhezas da atmosfera, que até então tinham passado despercebidas (Brian De Palma faria algo parecido com Femme Fatale em 2002).

    Não à toa, nos créditos iniciais, a câmera invade os redemoinhos nos olhos de Scott e vai se aprofundando em sua cabeça, como que nos colocando ali no meio do sonho e nos abandonando ali – naquele universo comandado pelo mistério, pelo desconhecido, pelo desejo sexual, pela aproximação misteriosa da morte, por rostos repetidos, situações cíclicas, efeitos visuais de distorção e vertigem. E com isso ele evoca ícones imprescindíveis e elementares no cinema, como a mulher fatal, o protagonista de fácil empatia, o crime, o disfarce, a investigação, a reviravolta mirabolante e o desfecho cataclísmico.

    Um Corpo que Cai é isso, o cinema como extensão do sonho.

    Nossa nota

    Veja o trailer legendado:

    E você, já assistiu a este clássico do mestre Alfred Hitchcock? Deixe seus comentários, sua avaliaçao e lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    [RUMOR] Eternos: Filme pode contar a queda de Atlantis, e Namor

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    Desde que descobrimos que Eternos da Marvel Studios seria ambientado há milhares de anos no passado do Universo Cinematográfico Marvel, houve especulação de que nós possamos ver a queda de Atlantis e a ambientação para a eventual estreia de Namor, e agora os rumores que surgiram online apontam que esse será de fato o caso.

    De acordo com o UCM Cosmic, nós veremos o “afundamento de Atlantis nas telonas” em algum momento do filme, possivelmente como uma forma de estabelecer o terreno para o que está por vir. Não há menção de uma referência direta ao Namor, mas se seu reino sub-aquático será mostrado, a aparição dele será apenas uma questão de tempo.

    Eternos sempre pareceu um bom lugar para apresentar ou mostrar um pouco sobre o mundo de Namor, então como a fonte é famosa por tanto acertar quanto errar (honestamente, isso parece mais uma especulação do que uma informação vazada por um insider), nós sabemos que isso tem uma chance de se mostrar real.

    O que vocês acham? Contem abaixo nos nossos comentários o que vocês acham da possibilidade do sub-mariner aparecer. Eternos tem lançamento previsto para Novembro desse ano.

    “Eternos da Marvel Studios contará a história de uma nova equipe de super-heróis do Universo Cinematográfico Marvel, alienígenas antigos que têm vivido na Terra em segredo por vários séculos. Após os eventos de Vingadores: Ultimato, uma tragédia inesperada os força para fora das sombras, para se juntar ao inimigo mais antigo da raça humana, os deviantes. O incrível elenco conta com Richard Madden como Ikaris, Gemma Chan como Sersi, Kumail Najiani como Kingo, Lauren Ridloff como Makkari, Brian Tyree Henry como Phastos, Salma Hayek como Ajak, Lia McHugh como Sprite, Don Lee como Gilgamesh, Barry Keoghan como Duig, Angelina Jolie como Thena. Kit Harrington foi escalado como Dane Whitman.”



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    Empyre: Hulkling declara guerra à Terra na nova saga da Marvel

    Estamos muito próximos do início da mais nova série de eventos da Marvel Comics, Empyre, onde veremos os Krees e Skrulls se unirem sob o domínio do novo imperador, o Hulkling.

    Antigamente rivais, as duas nações alienígenas lutaram entre si na Guerra Kree-Skrull. No entanto, o status quo para as duas raças mudou! uma tentativa quando o ex-Jovem Vingador deixou a Terra para finalmente aceitar seu destino cósmico como Rei.

    Empyre contará com uma equipe entre os Vingadores e o Quarteto Fantástico, já que as super equipes defenderão a Terra das forças alienígenas invasoras. Antes de Empyre #1 ser lançada em Abril, a Marvel lançou um teaser nos quadrinhos desta semana, que contém a declaração de guerra do Imperador Hulkling contra a Terra.

    O teaser é dirigido a “todos os cidadãos do Império Skrull e do Império Kree”. Hulkling começa falando aos Krees e Skrulls, a quem ele se refere como órfãos de Skrullos e Hala. Ele também menciona como a guerra deles durou milhares de anos e como o conflito o criou quando o capitão Kree, Mar-Vell, e a princesa do Skrull, Anelle, se apaixonaram.

    “Eu sou Dorrek VIII, o único e futuro rei do espaço! Eu sou seu imperador – e digo que não somos mais Kree ou Skrull! Somos a Aliança – e em toda a galáxia, temos apenas um inimigo: ESTE INIMIGO!”

    O teaser de Empyre termina com uma chamada para ir ao Sistema Solar para começar a guerra final.

    Veja a imagem abaixo:

    Escrito por Al Ewing e Dan Slott e ilustrado por Valerio Schiti, Empyre # 1 estará à venda em 15 de Abril, nos EUA, pela Marvel Comics.



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    Punchline e Harley Quinn batalham em Batman #93

    Os fãs de Batman estavam esperando a nova namorada do Coringa, Punchline, fazer uma aparição importante na série, mas mais do que isso, eles estavam ansiosos pelo que pode ser um confronto final: um primeiro encontro entre Punchline e Harley Quinn.

    Esse confronto está chegando em Batman #93 e, graças a uma prévia deste encontro fatídico, parece que as coisas não vão particularmente bem para a Harley quando a Punchline empunhar uma lâmina.

    Criado por James Tynion IV e Jorge Jimenez, Punchline fez algumas breves aparições em quadrinhos – Batman #89 e Year of the Villain: Hell Arisen #3.

    Jimenez descreveu Punchline anteriormente como “o oposto polar de Harley Quinn“, algo que é muito claramente ilustrado nesta prévia que mostra Harley armada com seu martelo e, em seguida, uma arma contra Punchline no que parece ser uma luta verdadeiramente épica, pelo menos até que Punchline obtenha a vantagem – com o destino de Harley deixou um ponto de interrogação, pelo menos até Batman #93 chegar às prateleiras.

    Veja abaixo algumas prévias da edição; clique na imagem para ampliá-la:

    Embora ainda não se saiba muito sobre Punchline, será interessante ver qual o papel em constante evolução que ela desempenha no arco Joker War.

    Em comunicado, James Tynion IV disse:

    “Esta é a história que começou no epílogo de Batman #85 e será a maior história do Coringa desde que Batman: Endgame voltou nos Novos 52. Esta história terá ramificações enormes para Gotham. Você verá todas as sementes plantadas para a Guerra do Coringa, especialmente quando atingir o clímax em Abril, mas a grande história começa em Maio.

    Será uma história muito, muito assustadora.

    Eu não posso dizer muito sobre isso ainda, exceto que você provavelmente deveria lê-lo e comprar algumas cópias, para o caso de você ficar muito assustado e rasgar uma delas por causa da emoção.”

    Batman enfrenta o Designer quando a saga Their Dark Designs atinge seu clímax épico! No ano passado, o Cavaleiro das Trevas perdeu mais do que ele poderia imaginar, e agora ele enfrenta um custo tão caro que vai mudar o curso de sua vida.

    E o pior ainda está por vir. No meio de todo o horror, ele pode sentir a batida da batalha. Joker War está chegando, e a Gotham nunca mais será a mesma.

    Batman #93, escrito por James Tynion IV com arte de Guillem March e Javier Fernandez estará disponível em 15 de Abril, nos EUA.



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