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    Noites Sombrias #116 | Filmes de terror de década de 50

    A década de 50 é uma época cinematográfica interessante pelo andamento de sua tecnologia e a busca de complexidade narrativa; indo além dos filmes de cotidiano de seu período anterior.

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    Neste período acontece a produção de uma grande diversidade de filmes excelentes como Disque M Para Matar, Planeta Proibido, 20.000 Léguas Submarinas, Os Dez Mandamentos além de muitos épicos como Ben-Hur, A Ponte do Rio Kwai, Rashomon e muitos outros. E, assim como todos os gêneros que foram desenvolvendo-se, o terror também teve suas produções, buscando a sua própria diversidade e indo em direção a uma boa pluralidade de histórias.

    O terror neste período variou entre diversos temas: o medo do sobrenatural, criaturas obscuras, o medo – até então – do espaço não descoberto e até mesmo a própria ciência em busca de inovação tornaram-se objetos narrativos interessantes para diversos filmes.

    Nesta edição de Noites Sombrias vamos indicar alguns filmes de terror da década de 50 que foram relevantes para o gênero e o cinema. 

    A Noiva do Monstro (1955)

    A Noiva do Monstro é produzido, dirigido e roteirizado por Ed Wood, conhecido por filmes como Plano 9 que tornou-se um filme trash de status cult para os fãs de terror. O filme é estrelado por Bela Lugosi que participou de diversas produções do cineasta, incluindo Drácula (1931), além de Tor Johnston, Tony McCoy e Loretta King; tendo o orçamento de 70 mil dólares, o que para época era um valor alto, foi o filme mais caro realizado por Wood.

    A história é sobre o cientista Eric Vornoff (Bela Lugosi) que pretende aperfeiçoar uma máquina capaz de criar super humanos, mas ao realizar testes com um polvo, o molusco marinho torna-se um monstro que mata diversas pessoas.

    O filme pode ser considerado mais uma dentre tantas obras trashes desenvolvidas por Ed Wood; que tornou-se famoso por obras deste estilo e, como todo filme trash, tem a curiosidade do polvo assassino do filme ter sido adquirido do set de No Rastro da Bruxa Vermelha tendo uma infinidade de problemas ao manusear a criatura de borracha pois não trouxeram o motor que a fazia se mover.

    A Noiva do Monstro ainda teve uma sequência intitulada Noite das Assombrações (1987) e o único ator a retornar para esta sequência é Tor Johnston como o capanga Lobo.

    Terror que Mata (1955)

    Baseado em uma série de TV lançada na BBC dois anos antes de sua versão cinematográfica Terror que Mata (The Quatermass Experiment) é dirigido por Val Guest que participou do roteiro ao lado de Richard Landau.

    Neste filme é contado sobre uma viagem ao espaço cuja a maioria de seus tripulantes desapareceram exceto um sobrevivente que retorna incomunicável ao ser dominado por um fungo alienígena.

    É um filme que utilizou este medo do desconhecido para estabelecer a sua base narrativa, principalmente em uma época que ainda não se havia realizado viagens para fora do planeta e a ciência caminhava neste estudo.

    Terror que Mata teve sucesso em sua época a ponto de ter as sequência, Inimigo do Espaço (1957), e dez anos depois em Uma Sepultura na Eternidade (1967).

    Em 2005 o filme recebeu um remake dirigido por Sam Miller e estrelado por Jason Flemyng, David Tenant e Indira Varma.

    A Mosca da Cabeça Branca (1958)

    A primeira versão cinematográfica de A Mosca é dirigido por Kurt Neumann e roteirizado por James Clavell e foi uma adaptação de um conto de George Langelaan publicado um ano antes na versão americana da revista Playboy.

    O filme é estrelado por David HedisonVincent Price, conhecido por fazer filmes do gênero a ponto de ser chamado de “O Mestre do Macabro” e Patricia Owens; em uma combinação entre o terror e a ficção cientifica.

    A história é sobre Andre Delambre (David Hedison), um cientista que desenvolveu uma máquina de teletransporte e ao testa-la não percebe que uma mosca entra no mesmo compartimento que ele. Assim, ao mesclar o seu DNA com o do inseto seu corpo começa uma transformação com desdobramentos catastróficos.

    Este filme é interessante pela mesma razão que Terror que Mata, a imaginação do cinema a respeito da tecnologia e a evolução da ciência. Atualmente já somos visitantes frequentes de outros planetas, quem sabe no futuro não surja este impressionante sistema de teletransporte.

    Na década de 80 foi realizado um remake de A Mosca dirigido por David Cronenberg estrelado por Jeff Goldblum e Geena Davis que ainda teve uma sequência, mas sem o retorno dos atores ou do diretor.

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    A Casa dos Maus Espíritos (1959)

    O ultimo filme desta lista é dirigido por William Castle conhecido por uma extensa quantidade de filmes que dirigiu entre eles Os 13 Fantasmas; o roteiro foi idealizado por Robb White.

    Estrelado por Vincent Price que além de A Mosca participou de diversos clássicos do terror, Carol Ohmart, Richard Long, Alan Marshal, Carolyn Craig e Elisha Cook Jr sendo muito elogiado pela crítica em seu lançamento e em análises posteriores.

    A história é sobre o casal Frederick (Vincent Price) e Annabelle Loren (Carol Ohmart), que convidam cinco pessoas para uma festa temática de casa assombrada e quem continuasse na residência até o final da noite receberia um prêmio, porém os convidados passam por uma noite repleta de armadilhas assustadoras.

    O filme ainda recebeu um remake em 1999 que no Brasil foi chamado de A Casa na Colina, estrelado por Geoffrey Rush, Famke Janssen, Taye Diggs e Ali Later, a curiosidade em relação a este remake foi o personagem de Rush ser nomeado como Price em homenagem ao ator clássico do terror; o filme de 99 ainda recebeu uma sequência em 2007 com o título De Volta a Casa da Colina.


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    TBT #237 | 60 Segundos (2000, Dominic Sena)

    Ambientado na Los Angeles dos anos 2000, somos lançados à história de Memphis Raines, um ex-ladrão de carros que se vê forçado à voltar aos antigos hábitos a fim de salvar a vida de seu irmão. Após abrir mão de uma carreira promissora como um dos melhores ladrões de carros de Los Angeles e optar por levar uma vida pacata, Memphis retorna ao lar após 6 anos longe, para descobrir que a vida de seu irmão mais novo mudou bastante.

    Estrelado por Nicolas Cage, Angelina Jolie, Tymothy Olyphant, Delroy Lindo e grande elenco, o filme é uma ode ao filmes de roubos. Sendo assim, Velozes e Furiosos que viria a ser lançado um ano depois parece ter bebido muito da fonte.

    SINOPSE

    Randall “Memphis” Raines (Nicolas Cage) um lendário ladrão de carros. Nenhuma fechadura ou alarme pode pará-lo e ele consegue roubar seu carro em apenas 60 segundos. Durante anos, Memphis iludiu a polícia local, aplicando todo tipo de golpe imaginável. Mas quando o cerco ficou muito intenso, ele decidiu por largar a vida de crimes e partir para uma vida completamente diferente. Mas agora, quando seu irmão caçula (Giovanni Ribisi) está tentando seguir seus passos no mundo do assalto a automóveis, Memphis volta a agir para tentar salvar a vida de seu irmão.

    ANÁLISE

    Após ser obrigado a voltar para o mundo do crime, Memphis se vê obrigado a roubar 50 carros em um prazo curtíssimo de 3 dias. Enquanto precisa montar uma equipe, antigos parceiros retornam, dando à vida do ex-ladrão um sentido de continuidade, cuja vida ele havia interrompido bruscamente na tentativa de não ser preso. Assim sendo, o filme é ambientado em uma janela de 4 dias e nesse período de tempo, acompanhamos uma história de gato e rato, enquanto ladrões tentam roubar uma quantidade obscena de carros, a polícia os acompanha de mais perto do que imaginam.

    Sendo hoje, um clássico do cinema norte-americano de ação, 60 segundos elenca a incrível lista de filmes estrelado por Nicolas Cage no final do século XX. Quando comparamos o filme com outros da mesma época, vemos que ele acabou por mudar ligeiramente o cinema, assim como a franquia Bourne mudou para sempre a franquia 007.

    Ao longo do suas quase duas horas, somos lançados por uma Los Angeles clandestina, e por um mundo conhecido por muitos. Sendo assim, o longa nos faz ser maravilhados com as sequências de perseguição e ação, os planos policiais para capturar os bandidos e impedir que eles obtenham êxito em seu plano.

    VEREDITO

    Quando paramos para pensar nos filmes de ação dos anos 90/2000, poucos atores acabam elencando a lista dos “brucutus” do cinema. Mas Nicolas Cage sempre foi um ator que chamou minha atenção, não só pelos filmes de ação como Con-Air, 8 Milímetros, A Outra Face e A Rocha, mas também por Arizona Nunca Mais, Adaptação e Atraídos Pelo Destino.

    Ainda que Nicolas Cage tenha abraçado algumas das facetas de seus personagens, vê-lo como um ator de ação em 60 segundos é um dos motivos que me fazem entender a razão de adorar quase todos os filmes estrelados pelo ator.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    60 Segundos está disponível no Star+.

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA | Batman: Um Dia Ruim – Vol. 1 – Charada (Panini Comics, 2023)

    Batman: Um Dia Ruim – Vol. 1 – Charada foi originalmente publicado em 2022 e veio a ser publicado no Brasil pela editora Panini Comics em maio de 2023. A obra conta com roteiro do Tom King e arte de Mitch Gerads e possui 64 páginas.

    SINOPSE

    Os maiores vilões do Cavaleiro das Trevas ganham novas e épicas histórias! Os vilões mais icônicos dos quadrinhos pelas mãos dos maiores talentos da atualidade. Neste volume: o Charada! Tom King e Mitch Gerads, a dupla vencedora do Prêmio Eisner por trás de Senhor Milagre e Estranhas Aventuras se reúne para mergulhar fundo na mente do inimigo mais intelectual do Batman! Nigma matou um homem em plena luz do dia aparentemente sem motivo, mas… sempre há um motivo, sempre há regras. Batman chegará ao limite tentando descobrir a verdadeira motivação do Charada neste emocionante thriller psicológico!

    ANÁLISE

    Em Batman Um Dia Ruim Charada temos uma releitura da Piada Mortal, mas dessa vez com o personagem Charada. Inicialmente achei que essa história fosse apenas um caça níquel da editora, por falta de criatividade em criar novas histórias.

    No entanto, felizmente tive uma agradável surpresa de termos uma excelente história que explora de maneira brilhante o passado desse personagem tão icônico de Gotham City. Toda essa obra foi graça a brilhante dupla de Tom King (roteirista) e Mitch Gerads (arte) realizam algo primoroso. Assim como em outros trabalhos que já realizaram para a DC Comics.

    Desse modo, o enredo se desenrola entre passado e presente do Charada e se inicia com um crime que acontece logo nas primeiras páginas. A maneira que essa história se inicia acompanhamos do ponto de vista de um cidadão comum terminando seu dia de trabalho e indo buscar a sua filha para levar a escola sendo brutalmente assassinado pelo Charada
    logo após temos o vilão sendo interrogado pelo tenente Gordon.

    Com isso, o Charada deseja falar apenas com o Batman para revelar o real motivo desse assassino. Conforme o enredo se desenvolve nas 64 páginas temos uma história sombria e realista dentro da perspectiva desse vilão. Assim como em The Batman (2022) o Charada tem uma nova roupagem para os nossos tempos, mas que segue o visual clássico da animação The Batman: The Animated Series.

    Apesar da história ser curta toda a trama é magistralmente bem desenvolvida de maneira genuína e sem deixar pontas soltas. Todo o enredo te prende logo nas primeiras páginas e com final memorável.

    O grande diferencial da narrativa fica por conta da história não ter seu foco total no Batman e sim no passado e presente do Charada. Apesar do morcegão seguir em segundo plano investigando o motivo do asssinato. Tudo isso junto a arte de Mitch Gerads que é simplesmente impressionante com seu traço realista. Além disso, o Bruce Wayne do Gerads tem a cara do ator americano Jon Hamm.

    VEREDITO

    Batman Um Dia Ruim – Charada é um excelente trillhrer psicológico que já se tornou um dos novos clássicos modernos da editora DC Comics e que merece ser conferido por todos os leitores que amam uma história que estuda o psicológico de mais um vilão sombrio de Gotham City.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Charada

    Editora: Panini Comics

    Autores: Tom King e Mitch Gerads

    Páginas: 64

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    CRÍTICA – Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023, James Mangold)

    Indiana Jones e a Relíquia do Destino é o quinto filme do adorado Indy. Após o fiasco que foi O Reino da Caveira de Cristal, o filme nos lança ao ano de 1969, em que acompanhamos o último ano de professor na Universidade e também seus anos como arqueólogo. Dirigido por James Mangold, o filme nos lança pela história de Indy enquanto ele enfrenta resquícios do exército nazista e apresenta o filme como uma ode ao personagem criado por Steven Spielberg e eternizado por Harrison Ford.

    Com a inserção de Helena Shaw de Phoebe Waller-Bridge, seu pai Basil Shaw e Jürgen Voller de Mads Mikkelsen, viajamos por um mundo antes, durante e após a presença dos nazistas.

    SINOPSE

    Em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, Indiana Jones (Harrisson Ford), famoso arqueólogo, professor e aventureiro, embarca em mais uma missão. No longa, o herói lendário encontra-se em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria. Ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado. Mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indy deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas.

    ANÁLISE

    Indiana Jones e o Chamado do Destino

    Após ser revelado que a Industrial Light & Magic levou 3 anos para rejuvenescer Harrison Ford no filme, o primeiro ato do longa ganhou ainda mais peso e importância, mostrando que o longa optava por fazer tudo da maneira correta, como foi feito.

    Ao longo de 154 minutos, o longa nos lança por diversas viagens no tempo, seja no passado da história de Indiana Jones, como em seu presente. Em um mundo que parece admirar com olhos de esperança o futuro, Indy parece entender que não tem mais lugar naquele mundo. Quando seu caminho se cruza com o de sua afilhada Helena Shaw, o arqueólogo é obrigado a voltar a ação.

    O filme nos lança em mais uma aventura que precisa ser ambientada antes de seguir em frente. Em seu primeiro ato, somos lançados por um arco dinâmico, nos últimos anos do 2ª Guerra Mundial. Enquanto tenta se livrar dos nazistas e recuperar uma antiga relíquia, outra ainda mais importante cai em suas mãos.

    O longa, ao longo de seus 3 atos e meio, nos lança por um mundo em que Indy parece lutar para se encaixar. Mas já não parece fazer questão de fazê-lo. Como um desenvolvimento emocionante, Indiana Jones e a Relíquia do Destino nos faz viajar por quase toda a jornada do adorado arqueólogo – e sim, contrabandista.

    VEREDITO

    O 5º filme da franquia Indiana Jones é uma ode a tudo que ela representou desde seu lançamento, uma homenagem aos aos livros pulp, suas histórias fantasiosas e toda a trilha que o Doutor Jones percorreu até chegar aqui. Sendo assim, o longa nos leva por uma viagem nostálgica, a um Harrison Ford e um Indiana Jones mais jovem do que visto no filme anterior e o representa com todo respeito que o personagem merece.

    Fugindo do personagem turrão visto em O Reino da Caveira de Cristal, vemos em Indy diferentes facetas do personagem canastrão que sempre foi, mas agora, enquanto contempla toda sua jornada de um ponto de vista privilegiado, de maneira quase que poética.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Indiana Jones e a Relíquia do Destino está disponível em cinemas de todo o Brasil.

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    Deadpool: HQs indispensáveis do Mercenário Tagarela

    O novo filme do Deadpool estrelado por Ryan Reynolds e com a ilustre participação de Hugh Jackman como Wolverine está a todo vapor e várias imagens do set de filmagens estão sacudindo a internet.

    Agora que o nosso querido Mercenário Tagarela estará estreando no Universo Cinematográfico Marvel, nada melhor que relembrar das melhores HQs do personagem, afinal nós sabemos que a Marvel Studios é mestre em utilizar seu material base como referência em suas produções.

    Vamos à lista!

    TROPA DEADPOOL

    As HQs do personagem são sempre recheadas de humor (muitas vezes pesado), mas Tropa Deadpool é um arco incrivelmente divertido.

    Aqui, Wade Wilson é escolhido para ser o líder de uma equipe que derrotará uma entidade cósmica poderosíssima.

    O interessante é que essa tropa é formada por versões alternativas do Deadpool, vindas de universos paralelos. Assim sendo, nós temos Lady Deadpool, uma versão feminina do personagem, temos Curtinho, que é uma cabeça zumbi, temos Kidpool, que é uma versão criança de Wade, e temos Dogpool, que veio de um universo onde Wade era um cachorro que sofreu experimentos.

    HOMEM-ARANHA / DEADPOOL

    O que é melhor do que acompanhar as aventuras divertidas do Homem-Aranha, ou acompanhar as insanas aventuras do Deadpool?

    Juntar esses dois!

    Nas edições de Homem-Aranha / Deadpool, nós vemos o Amigão da Vizinhança tentando ensinar Wade Wilson a ser um herói melhor e falhando miseravelmente na maioria das vezes.

    DEADPOOL E CABLE

    Se estamos falando de amizades com Deadpool, vamos falar de seu melhor amigo, o maior “bromance” que o Mercenário Tagarela tem nos quadrinhos: Clable.

    Este arco mostra o início de como a “amizade” – Cable irá discordar profundamente deste termo – entre os dois começou, principalmente quando o DNA dos dois se misturou, o que deu para Cable o fator de cura de Deadpool, mas também deu para Deadpool o teletransporte de Cable.

    O problema é que, quando um teletransportava, o outro ia junto e eles paravam no mesmo lugar, um dentro do outro.

    A HQ foi levemente adaptada para o cinema em Deadpool 2 (2018).

    DEADPOOL MARTA O UNIVERSO MARVEL

    Aqui não temos muito mistério. Eventualmente a Marvel Comics resolve fazer esses arcos se passando em universos paralelos, onde um personagem só resolve matar todos os outros heróis.

    Mas acreditem, por mais simplista que esse arco pareça, e que se mostre apenas como um pretexto surfando na popularidade de Deadpool, definitivamente é um arco que demonstra o tamanho do poder e periculosidade de Wade Wilson.

    TRÊS HOMENS EM CONFLITO

    Gerry Duggan e Brian Posehn podem ter começado sua run de uma maneira bastante boba, mas também sabiam como cortar o coração. Esta história mostra o Capitão América e Wolverine se unindo a Wade para descobrir quem continua drogando-o e colhendo seus órgãos.

    É uma visão interessante de como algo tão comum nos quadrinhos quanto a experimentação alterou muito a vida de três dos maiores personagens do Universo Marvel e como esse trauma ainda os define até hoje. O importante nesta história é que Cap e Wolvie obtêm uma compreensão mais profunda de Wade junto com o leitor e percebem que ele realmente tenta ser um herói apesar de si mesmo às vezes. Além disso, as artes de Scott Koblish e Declan Shalvey realmente vende o tom da história com sua visão um tanto mais sombria de Deadpool.


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    Mansão Mal-Assombrada: Conheça o elenco do longa da Disney

    A mais nova comédia assombrada da Walt Disney Studios, o filme Mansão Mal-Assombrada, estreia nos cinemas em 27 de julho. A nova versão do clássico da Disney conta a história de uma mulher e seu filho que pedem a ajuda de uma equipe de especialistas espirituais para ajudar a livrar sua casa de invasores sobrenaturais.

    Baseado na clássica atração dos parques Disney, o filme conta com um elenco de peso com grandes nomes já conhecidos do público, como Owen Wilson, Danny Devito, Rosario Dawson, Jared Leto e Jamie Lee Curtis. Conheça mais sobre os renomados atores e direção por trás desta aterrorizante, e engraçada, produção.

    Justin Simien é o diretor de Mansão Mal-Assombrada

    Mansão Mal-Assombrada

    Justin Simien é cineasta, ator e autor afro-americano. Seu primeiro longa-metragem, Dear White People (2014), ganhou o Prêmio Especial do Júri Dramático dos EUA por Talento Revelação no Festival Sundance de Cinema de 2014. O filme foi posteriormente adaptado para a série de mesmo nome. Simien também foi nomeado para a lista de 2013 “10 Diretores para Observar”, da Variety.

    Owen Wilson é Kent

    Mansão Mal-Assombrada

    Owen Wilson é ator, roteirista e produtor estadunidense, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original em 2002 por The Royal Tenenbaums, em coautoria com o diretor Wes Anderson. É conhecido por seus excelentes papeis em produções de sucesso, entre eles, a série LOKI, os filmes Extraordinário (2017), Marley & Eu (2008) e a trilogia Uma Noite no Museu. Wilson é, também, a voz por trás de Relâmpago McQueen na trilogia Carros, e Reggie em Bons de Bico (2013). Em Mansão Mal-Assombrada dará vida ao padre Kent, responsável por abençoar a mansão e expulsar os maus espíritos.

    Danny Devito – Bruce

    Mansão Mal-Assombrada

    Danny DeVito é ator, humorista, cineasta, produtor, roteirista e dublador norte-americano de origem italiana. Alcançou a fama com o papel de Louie De Palma na série Taxi, produzida entre 1978 e 1983, pelo qual venceu um Globo de Ouro e um Emmy do Primetime. Entre os seus trabalhos estão Matilda (1996), Batman: O Retorno (1992), Um Natal Brilhante (2006), Jumanji 2 (2019), Dumbo (2019), entre outros. Agora, DeVito interpretará o presunçoso professor Bruce em Mansão Mal-Assombrada.

    Rosario Dawson – Gabbie

    Mansão Mal-Assombrada

    Rosário Dawson é atriz, produtora, cantora, compositora, escritora e ativista norte-americana. É conhecida por interpretar Ahsoka Tano, a ex-aprendiz de Anakin Skywalker, em The Mandalorian. Além disso, Rosario atuou em MIB – Homens de Preto II (2002), Sete Vidas (2008), Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010) e O Zelador Animal (2011), entre outros. Rosario dará vida à Gabbie, mãe e nova moradora da mansão, no novo filme da Walt Disney Studios.

    Jared Leto – Hatbox Ghost

    Jared Joseph Leto é ator, diretor, cantor e compositor norte-americano. É o vocalista da banda 30 Seconds to Mars, vencedor de diversos prêmios musicais, além de um Oscar pela sua interpretação em Clube de Compras Dallas (2013). Dentre seus últimos trabalhos estão Esquadrão Suicida (2016), Casa Gucci (2021) e Morbius (2022). Em Mansão Mal-Assombrada será Hatbox Ghost, um dos fantasmas da mansão.

    Jamie Lee Curtis – Madame Leota

    Jamie Lee Curtis é atriz, produtora, autora infantil e ativista americana. Conhecida por suas atuações no cinema e na televisão, ela é uma das atrizes mais prolíficas dos gêneros terror e slasher, além de ser considerada uma “rainha do grito” e também ter se destacado em outros papéis, principalmente na comédia. Entre seus sucessos estão Meu Primeiro Amor (1991), Sexta-feira Muita Louca (2003), Você De Novo (2010) Halloween (2018), e Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022), que deu a ela o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. No novo remake da Disney, Jamie interpretará Madame Leota, uma personagem conhecida e presente na atração do Magic Kingdom Park.

    Chase Dillon – Travis

    Chase Dillon é um jovem ator americano. Atuou na série O Clube das Divorciadas, e também nos longas Vingança e Castigo (2021) e The Underground Railroad (2021), além de dar voz à Hawnthorn na série Pinecone & Pony. Em Mansão Mal-Assombrada, Dillon dará vida ao filho de Gabbie (Rosario Dawson).

    Lakeith Stanfield – Ben

    Lakeith Lee Stanfield é um ator e rapper norte-americano. Estreou no longa-metragem em Short Term 12, pelo qual foi indicado ao Independent Spirit Award. Ele recebeu ainda mais reconhecimento por seus papéis nos filmes Straight Outta Compton (2015), Crown Heights (2017), Sorry to Bother You (2018) e Judas e o Messias Negro (2021), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Na nova versão de Mansão Mal-Assombrada, Lakeith interpretará Ben.

    Winona Ryder – Pat

    Winona Ryder é uma atriz norte-americana, nascida no estado de Minnesota, próximo à localidade de Winona, inspiração para seu nome. Entre os prêmios recebidos em sua carreira estão um Globo de Ouro e um Screen Actors Guild Award, bem como indicações para um Grammy, um BAFTA. Suas produções de sucesso englobam a série Stranger Things e os filmes Edward Mãos de Tesoura (1990), Adoráveis Mulheres (1994), Cisne Negro (2010), Com Quem Será? (2018), entre outros. Winona será Pat em Mansão Mal-Assombrada.

    Dan Levy – Vic

    Dan Levy é ator, escritor e produtor canadense. Nascido em Toronto, começou sua carreira como apresentador de televisão na MTV Canadá . Recebeu destaque internacional e aclamação da crítica por estrelar como David Rose na sitcom da CBC, Schitt’s Creek, que ele co-criou com seu pai e co-estrelou com ele e sua irmã, Sarah Levy. Levy é Vic em Mansão Mal-Assombrada.

    Hasan Minhaj – Sketch Artis

    Hasan Minhaj é comediante, escritor, produtor cinematográfico, ator e apresentador de televisão norte-americano. Em 2019, foi incluído na lista de 100 pessoas mais influentes do mundo do ano. Seus sucessos contam com Hasan Minhaj: Homecoming King (2017), Meu Ex é um Espião (2018), O Mais Provável Assassino (2018), Triunfo no Madison Square Garden (2022), Que Horas Eu Te Pego? (2023), entre outros. Interpretará agora Sketch Artis na nova produção da Disney, que estreia em 27 de julho nos cinemas.

    Confira o trailer do filme:

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