Início Site Página 43

    Reacher: 2ª temporada segue a jornada de um homem simples

    A segunda temporada de Reacher, seriado que foi muito bem recebido em sua primeira leva de episódios, chegou ao catálogo do Prime Video no dia 23 de dezembro de 2023 com seus três primeiros episódios, continuando seu lançamento semanalmente até o dia 19 de janeiro de 2024. 

    O personagem e seu universo é uma adaptação da série de livros do autor Lee Child sendo o ano de estreia uma adaptação de Killing Floor, de 1997 e nesta nova temporada do livro Bad Luck and Trouble, de 2007. 

    A série é protagonizada por Alan Ritchson como Jack Reacher, sendo o único personagem recorrente do seriado e completando o elenco temos: Maria Sten (Neagley), Serida Swan (Dixon), Shaun Sipos (O’Donell) e com a participação de Robert Patrick como o vilão Shane Langston

    Reacher contém 8 episódios assim como em seu ano antecessor e a produção já foi renovada para mais uma temporada; sendo confirmada antes mesmo do lançamento dos episódios mais recentes. 

    SINOPSE

    A continuação da história de Jack Reacher segue a trama do 11º livro sobre o personagem. Uma conspiração sinistra faz antigos companheiros de Jack como vítimas, o veterano se envolve intensamente com o mistério.

    ANÁLISE 

    A mais nova temporada de Reacher me impressionou positivamente por superar as expectativas em relação a sua continuação, adicionando mais camadas ao seu misterioso protagonista em uma trama que consegue prender ao longo dos seus oito episódios. 

    As cenas de ação são ótimas e a utilização de técnicas mais práticas traz a sensação de adrenalina e emoção necessária para o momento que são inseridas, gerando a energia necessária para o bom desenrolar da trama que alterna entre momentos mais investigativos e a própria relação entre os personagens.

    A trilha sonora é tão boa quanto anteriormente, dando o tom para os pontos altos do seriado e trazendo significado para diálogos ou apenas mostrando o quanto Reacher tem um bom gosto musical. Além disso, algumas referências a games e filmes também chamam atenção no desenrolar dos episódios. 

    O que mais chama atenção nessa nova temporada é a qualidade do roteiro que traz um elemento novo para a construção da jornada do protagonista que são as relações mais íntimas, as pessoas que ele tem um vínculo maior. Algo que em relação a primeira temporada foi mais explorado em flashbacks; o que despertou a curiosidade a respeito do gigante nômade que é um ímã para problemas bem sérios.

    Nesta temporada entendemos através de diálogos bem elaborados entre os personagens principais como Reacher é uma pessoa querida de todas as formas para as pessoas ao seu redor, algo que dá um tom mais profundo ao protagonista que explicitamente adota um estilo de vida mais solitário. Diferente da primeira temporada que as relações de confiança são forjadas ao longo dos episódios, aqui já temos estabelecidos quem são os aliados de Jack Reacher, sua relação de confiança e – assim como na primeira temporada – como é difícil conquistá-la. 

    Ainda sobre roteiro e narrativa, confiança é um dos temas importantes dessa temporada pelo mistério envolvendo a equipe anteriormente liderada pelo ex-militar e os acontecimentos que vão alcançar os mais altos escalões do governo e a segurança nacional. 

    A excelente química entre os atores coloca essa relação de amizade entre eles como um dos pontos altos do seriado e Alan Ritchson mais uma vez mostra que consegue trazer algo além para um personagem que em seriados mais voltados para ação não costumam ter: profundidade; mostrando sua perspectiva simples a respeito da vida e suas decisões morais. 

    Além dos acontecimentos atuais a série em sua história abre espaço para saber o desfecho dos personagens que foram importantes na temporada anterior como Roscoe, através de relatos e o detetive Finlay, com a participação especial de Malcom Goodwin em um dos episódios. 

    A conclusão da temporada é interessante por reforçar o lado altruísta de Reacher, que pratica o que considera o certo de acordo com a sua visão de mundo mas ainda assim não desejando nada dele e seguindo sua jornada sem um rumo definido para uma próxima cidade ou o próximo problema que surja em seu caminho. 

    VEREDITO

    Tão boa quanto e acredito que seja até melhor a segunda temporada, Reacher é um aprofundamento a respeito do mistério que é o passado do protagonista e suas relações com uma trama empolgante, além ação intensa mostrando um outro lado de um homem que tenta levar uma vida simples e minimalista.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    Oscar 2024: Conheça todos os indicados à premiação

    0

    Hoje, 23 de janeiro, a lista completa com todos os indicados ao Oscar 2024 foi liberada. Mesmo com Margot Robbie e Leonardo Di Caprio tendo sido ignorados, seus respectivos filmes concorrem à interessantes categorias. Mas não apenas isso, grandes surpresas como 321 se tornaram elegíveis à premiação e 265 destes estavam entre as escolhas preliminares à concorrer a categoria Melhor Filme. Os indicados foram revelados em uma cerimônia com Zazie Beetz e Jack Quaid.

    Oppenheimer é o filme mais indicado do ano, com 13 indicações, incluindo melhor filme, melhor diretor e três atores indicados. Logo em seguida, com 11 indicações está Pobres Criaturas e logo em seguida, Os Assassinos da Lua das Flores.

    Confira abaixo os indicados às principais categorias do Oscar 2024:

    MELHOR FILME

    • Assassinos da Lua das Flores
    • Anatomia de uma Queda
    • A Zona de Interesse
    • Barbie
    • Ficção Americana
    • Os Excluídos
    • Maestro
    • Oppenheimer
    • Vidas Passadas
    • Pobres Criaturas

    MELHOR ATOR EM PAPEL PRINCIPAL

    • Bradley Cooper em Maestro
    • Colman Domingo em Rustin
    • Paul Giamatti em Os Excluídos
    • Cillian Murphy em Oppenheimer
    • Jeffrey Wright em Ficção Americana

    MELHOR ATRIZ EM PAPEL PRINCIPAL

    • Annette Bening em Nyad
    • Lily Gladstone em Assassinos da Lua das Flores
    • Sandra Hüller em Anatomia de uma Queda
    • Carey Mulligan em Maestro
    • Emma Stone em Pobres Criaturas

    MELHOR ATOR COADJUVANTE

    • Sterling K. Brown em Ficção Americana
    • Robert De Niro em Assassinos da Lua das Flores
    • Robert Downey Jr. em Oppenheimer
    • Ryan Gosling em Barbie
    • Mark Ruffalo em Pobres Criaturas

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

    • Emily Blunt em Oppenheimer
    • Danielle Brooks em A Cor Púrpura
    • America Ferrera em Barbie
    • Jodie Foster em Nyad
    • Da’Vine Joy Randolph em Os Excluídos

    MELHOR LONGA ANIMADO

    • O Menino e a Garça
    • Elementos
    • Nimona
    • Robot Dreams
    • Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

    MELHOR FOTOGRAFIA

    • O Conde
    • Assassinos da Lua das Flores
    • Maestro
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR FIGURINO

    • Jacqueline Durran – Barbie
    • Jacqueline West – Assassinos da Lua das Flores
    • Janty Yates e Dave Crossman – Napoleão
    • Ellen Mirojnick – Oppenheimer
    • Holly Waddington – Pobres Criaturas

    MELHOR DIREÇÃO

    • Anatomia de uma Queda – Justine Triet
    • Assassinos da Lua das Flores – Martin Scorsese
    • Oppenheimer – Christopher Nolan
    • Pobres Criaturas – Yorgos Lanthimos
    • A Zona de Interesse – Jonathan Glazer

    MELHOR DOCUMENTÁRIO

    • Bobi Wine: O Presidente do Povo
    • A Memória Eterna
    • As Quatro Filhas
    • To Kill a Tiger
    • 20 dias em Mariupol

    MELHOR DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM

    • The ABCs of Book Banning
    • The Barber of Little Rock
    • Island in Between
    • The Last Repair Shop
    • Nǎi Nai & Wài Pó

    MELHOR EDIÇÃO

    • Anatomia de uma Queda
    • Os Excluídos
    • Assassinos da Lua das Flores
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

    • Io Capitano – Itália
    • Perfect Days – Japão
    • Sociedade da Neve – Espanha
    • The Teachers’ Lounge – Alemanha
    • A Zona de Interesse – Reino Unido

    MELHOR MAQUIAGEM E CABELO

    • Golda – Karen Hartley Thomas, Suzi Battersby e Ashra Kelly-Blue
    • Maestro – Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell
    • Oppenheimer – Luisa Abel
    • Pobres Criaturas – Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
    • Sociedade da Neve – Ana López-Puigcerver, David Martí e Montse Ribé

    MELHOR TRILHA SONORA

    • Assassinos da Lua das Flores – Laura Karpman
    • Indiana Jones e a Relíquia do Destino – John Williams
    • Ficção Americana – Laura Karpman
    • Oppenheimer – Ludwig Göransson
    • Pobres Criaturas – Jerskin Fendrix

    MELHOR CANCÃO ORIGINAL

    • “It Never Went Away”, Jon Batiste – American Symphony
    • “I’m Just Ken”, Mark Ronson e Andrew Wyatt – Barbie
    • “What Was I Made For?”, Billie Eilish e Finneas – Barbie
    • “The Fire Inside”, Diane Warren – Flamin’ Hot
    • “Wahzhazhe (A Song For My People)”, Osage Tribal Singers – Assassinos da Lua das Flores

    MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO

    • Assassinos da Lua das Flores
    • Barbie
    • Napoleão
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR CURTA ANIMADO

    • Letter to a Pig
    • Ninety-Five Senses
    • Our Uniform
    • Pachyderme
    • War is Over! Inspired by the Music of John & Yoko

    MELHOR CURTA-METRAGEM LIVE ACTION

    • E depois…
    • Invencível
    • Knight of Fortune
    • Vermelho, Branco e Azul
    • A Incrível História de Henry Sugar

    MELHOR SOM

    • Resistência
    • Maestro
    • Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um
    • Oppenheimer
    • A Zona de Interesse

    MELHORES EFEITOS ESPECIAIS

    • Godzilla Minus One
    • Guardiões da Galáxia Vol. 3
    • Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um
    • Napoleão
    • Resistência

    MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

    • A Zona de Interesse
    • Barbie
    • Ficção Americana
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

    • Anatomia de uma Queda
    • Maestro
    • May december
    • Os Excluídos
    • Vidas Passadas

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    PS4 vs PS5: Qual é a melhor escolha em 2024?

    0

    Se você é um entusiasta de jogos, provavelmente já se deparou com a difícil decisão de escolher entre o PS4 e o PS5. O PlayStation 4 foi lançado em 2013 e foi um grande sucesso, vendendo mais de 115 milhões de unidades em todo o mundo. 

    O PlayStation 5, lançado em 2020, é a sua sucessora e oferece uma série de melhorias significativas, incluindo gráficos mais realistas, tempos de carregamento mais rápidos e novos recursos de controle.

    Com tantos consoles disponíveis, pode não ser realmente fácil decidir qual é o melhor para você. Neste artigo, vamos comparar o PS4 e o PS5, para ajudá-lo a tomar a melhor decisão em 2024.

    1. Desempenho gráfico e processamento

    O salto de geração trouxe consigo melhorias significativas no desempenho gráfico e processamento do PlayStation 5 em comparação com o PlayStation 4. 

    Com uma GPU mais potente e capacidade de processamento aprimorada, o PS5 oferece gráficos mais realistas e uma experiência de jogo mais imersiva. 

    Se você é apaixonado por visuais de alta qualidade e quer experimentar jogos no auge do realismo, o melhor PlayStation 5 é a escolha certa para você.

    2. Velocidade e carregamento

    Uma das características mais marcantes do PS5 é o seu SSD ultra rápido, que melhora significativamente os tempos de carregamento dos jogos. 

    Enquanto no PS4 você pode enfrentar longas esperas durante os carregamentos, o PlayStation 5 proporciona uma transição suave entre cenas e ambientes. Se a agilidade é crucial para você e você quer mergulhar rapidamente nos jogos, o PS5 é a opção ideal.

    3. Retrocompatibilidade

    A retrocompatibilidade é um fator crucial a ser ponderado. Embora o PlayStation 5 possa executar a maioria dos jogos do PlayStation 4, vale ressaltar que nem todos os títulos são totalmente compatíveis. 

    Se você possui uma vasta coleção de jogos do PS4 e deseja preservar essa biblioteca, o PS5 oferece a oportunidade de continuar desfrutando dos seus títulos favoritos, proporcionando uma transição suave entre as gerações de consoles.

    4. Preço e acessibilidade

    O preço é um fator decisivo para muitos consumidores. Embora o PlayStation 5 apresente uma tecnologia de última geração, seu custo pode representar um obstáculo para alguns. 

    Em contrapartida, o PlayStation 4 pode ser uma alternativa mais acessível para aqueles que buscam uma experiência de jogo sólida sem comprometer o orçamento. 

    Por isso, recomendamos sempre avaliar cuidadosamente suas finanças e decidir qual console se adapta melhor às suas necessidades e possibilidades financeiras.

    5. Novos recursos e tecnologias

    Além do desempenho aprimorado, o PS5 inova com recursos como o feedback háptico do controle DualSense, proporcionando uma sensação tátil única durante o jogo. 

    Se você busca explorar as últimas inovações, o PlayStation 5 oferece uma variedade de recursos que têm o potencial de transformar completamente a sua experiência de jogo. 

    Desde respostas táteis precisas até novas formas de imersão, o PS5 promete levar a interação do jogador a um novo patamar, cativando os entusiastas que buscam uma experiência de jogo mais envolvente.

    6. Compatibilidade com tecnologia 4K e Ray Tracing

    Se você possui uma TV 4K e procura uma experiência visual excepcional, o PlayStation 5 foi meticulosamente projetado para aproveitar ao máximo essa tecnologia. 

    A capacidade de Ray Tracing do PS5 eleva a qualidade visual, criando ambientes mais realistas e sombras mais detalhadas. Essa melhoria resulta em uma experiência visual de tirar o fôlego, um patamar que o PS4 pode não atingir. 

    Para aqueles que valorizam a excelência gráfica, o salto para o PlayStation 5 pode significar uma imersão visual inigualável nos jogos de última geração.

    Conclusão

    O PS5 é o console mais avançado disponível no mercado, oferecendo uma série de melhorias significativas em relação ao PS4. No entanto, também é mais caro.

    Se você está procurando a melhor experiência de jogo possível, o PlayStation 5 é a melhor opção. No entanto, se você está com orçamento limitado ou se ainda está curtindo o PlayStation 4; este ainda é uma ótima opção.

    Analise as características de cada console, avalie suas prioridades e faça uma escolha informada para garantir horas de diversão e entretenimento no mundo dos videogames. 

    Independentemente da sua escolha, seja PS4 ou PS5, a Sony continua a fornecer experiências de jogo inigualáveis para os apaixonados por videogames.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘Sobreviventes – Depois do Terremoto’ é um filme de desastre surpreendente

    A relação da humanidade com a natureza e por consequência a sua revolta pela intervenção em seu curso gerando algum tipo de desastre é um tema que de tempos em tempos se destaca no cinema, sempre com produções que trazem alguma reflexão a respeito das relações sociais e as questões morais perante um momento caótico. A mais recente produção com o tema é o filme que chega com o título em português “Sobreviventes – Depois do Terremoto” (Concrete Utopia), uma produção asiática escrita e dirigida por Um Tae-Hwa que também é responsável pela produção do roteiro que adapta a segunda parte da webtoon Pleasant Outcasts de Kim Soongnyung. 

    O elenco é formado por Lee Byung-Hun (Amor e outros dramas), Park Seo Joon (A criatura de Gyeongseong), Park Bo Young (Uma dose diária de sol) nos papéis principais além da participação de Kim Sun-Young e Park Ji-Hu

    O filme foi lançado inicialmente na Coreia do Sul em 9 de agosto de 2023, foi a seleção do país para concorrer a melhor filme internacional na mais recente edição do Oscar e chega aos cinemas nacionais em 18 de janeiro de 2024. 

    SINOPSE

    Depois de um poderoso terremoto, Seul é devastada, restando apenas as ruínas da grande cidade e o apartamento Hwanggoong é o único lugar que ainda está de pé após a tragédia, se transformando em um ponto de abrigo para os sobreviventes. 

    Young-Tak (Lee Byung-Hun) conduz temporariamente os residentes do apartamento de Hwanggoong e à medida que a crise se desenrola, Young-Tak tenta proteger os residentes de estranhos que começam a chegar aos poucos. 

    Min-Sung (Park Seo-Joon) que era um funcionário público, é escolhido por Young-Tak e se torna seu ajudante e enquanto isso Myeong-Hwa (Park Bo-Young), esposa de Min-Sung é enfermeira a ajuda a cuidar dos feridos, mas com o passar do tempo o número de pessoas no prédio só aumenta, exigindo uma medida especial.

    ANÁLISE

    Sobreviventes

    Sobreviventes me surpreendeu de forma bem impactante pelo fato de não ser apenas um filme voltado às questões do desastre em si trazendo um excelente desenrolar de outros fatos que acrescentam profundidade à narrativa. 

    O trabalho de direção me chamou atenção por conduzir de uma forma tão sútil o tom dos acontecimentos que inicialmente nos levam para os fatos do terremoto, as pessoas se abrigando e consequentemente as mesmas se reorganizando para o que posteriormente seria o desastre de fato. 

    O roteiro é bem sólido enfatizando as relações catastróficas que se constroem após a nomeação do delegado Young-Tak muito bem interpretado por Byung-Hun e como elas foram se estabelecendo ao longo do desenvolvimento do filme.

    A forma como as pessoas daquele entorno social utilizam diversos critérios duvidosos para estabelecer as autoridades da comunidade do condomínio e como alguns tentam utilizar um status social que não é mais válido no momento são pontos que me surpreenderam pois geralmente neste tipo de filme se busca olhar para um lado mais empático da situação o que no caso foi para um lado mais realista. 

    Mesmo com esta perspectiva mais próxima da realidade, ainda existe um espaço para empatia simbolizado pela enfermeira Myeong-Hwa que se preocupa com as pessoas da comunidade e através dela nos é mostrado outras situações que ocorrem no prédio enquanto através de seu marido vemos as questões de fora e a visão que outros sobreviventes acabam tendo do condomínio.

    As reviravoltas da história e as reações que ocorrem por estes acontecimentos chamam a atenção e acrescentam mais profundidade a narrativa que a cada ato vai nos conduzindo para um desfecho que é o ápice das tensões que foram surgindo pelos rumos tomados pelo delegado e seus apoiadores. 

    VEREDITO

    Sobreviventes surpreende por nos levar para um conceito de desastre diferente do esperado através de uma excelente combinação de um roteiro bem produzido e um trabalho de direção competente do seu diretor.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA: ‘The Pedestrian’ desafia, mas entrega diversão com complicados puzzles

    0

    The Pedestrian é um game desenvolvido pela Skookum Arts LLC. O game foi lançado originalmente em 2020, e em 2024, lançado para o Nintendo Switch. O game de plataforma 2.5D baseado em puzzle nos lança por desafios complicados, divertidos, tudo isso no controle de um protagonista silencioso. Sem auxílio de textos, ou diálogos, o game nos lança por uma aventura em um mundo vivo, cuja história se desenrola ao fundo da tela, em um mundo 3D muito bem acabado.

    Como o Pedestre (ou a Pedestre), o game te permite entrar em um mundo dinâmico 3D e com gráficos incríveis e quebra-cabeças desafiadores. Ao reconectar placas de aviso, abre portas para explorar e avançar por aquele mundo. Por meio de desafios bem pensados, The Pedestrian nos lança por uma aventura desafiadora, repleto de reveses, que se você não perseverar, pode desistir antes mesmo do fim.

    The Pedestrian está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. No dia 18 de janeiro, o game foi lançado para o Nintendo Switch. Até fevereiro, o game estará na promoção pelo valor de R$ 28,49.

    SINOPSE

    Aproveite esta jornada sem texto, onde todas as ideias são compartilhadas em ícones e seus poderes de observação serão colocados à prova. Você joga reorganizando e reconectando placas públicas para explorar e avançar em cada ambiente envolvente.

    ANÁLISE

    The Pedestrian

    The Pedestrian nos lança por um mundo inteiramente novo, mudando quase sempre a perspectiva dos jogadores e nos fazendo encarar os desafios, tudo isso, enquanto nos permite ver como um game de plataforma pode nos apresentar um diferente pontos de vista para solucionar cada um dos puzzles. Lançados por diferentes mundos, ou melhor, fases, cada um dos desafios precisa ser ultrapassado a fim de chegar ao final da história.

    Enquanto novas mecânicas são apresentadas conforme a progressão, ligar uma placa à outra, ou apenas resolver alguns puzzles se tornam meros detalhes. Entender melhor essa mecânicas e a rapidez no controle podem significar o sucesso ou a falha diante do nosso avanço e das placas que precisam ser conectadas, para liberar assim a nossa passagem e progressão por portas ou escadas.

    A história do nosso personagem silencioso é mostrada por meio de detalhes ao fundo da história, mas que no fim, não tem muita relevância. Enquanto tem como ponto de partida um mundo quase que efêmero, The Pedestrian rapidamente nos encaminha para um mundo real, ou melhor, um mundo em que as placas são nossa única forma de prosseguir.

    The Pedestrian

    Alguns dos elementos incômodos do game, vem do fato de se os jogadores ficarem presos em um dos níveis, não há caminho de retorno, instruções, nem nada do tipo. Para chegar ao fim da história, é necessário tentativa e erro. Isso mesmo. Mas após a primeira hora do game, tudo vai parecer se encaixar de alguma forma, se você olhar tempo o suficiente para as placas por mais confuso que isso pareça em um primeiro momento. Sendo assim, para chegar ao fim do game talvez sejam necessárias algumas horas de gameplay e uma insistência sem igual.

    Com uma jogabilidade 2.5D, ver nossa progressão diante dos nossos olhos é divertido, recompensador e curioso. Não apenas isso. Mesmo sem uma história definida a ser contada, entender que os puzzles são uma jornada a ser superada faz o final do game ser muito mais recompensador, pois nos oferece uma diferenciação de tudo que vimos até aquele momento. A mudança de perspectiva, de 2.5D para um game 3D em primeira pessoa nos lança pelos mistérios que apenas a desenvolvedora é capaz de responder.

    Mesmo que o game possua o mesmo nome de um conto de Ray Bradbury, autor Fahrenheit 451, As Crônicas Marcianas e muitos outros, sua história não tem a ver em nada com a história distópica escrita pelo autor em 1951.

    VEREDITO

    A Skookum Arts LLC lança em seu primeiro game e se faz imponente, desafiador e curioso. Ao nos forçar a avançar por seu mundo aparentemente 2.5D, surpreende todos os jogadores por sua vindoura grandeza, não apenas em seus desafios, como também por como este mundo se comporta. Jogar The Pedestrian no Nintendo Switch foi uma agradável surpresa. E assim como Chants of Sennaar, um game também repleto de puzzles, somos lançados por um mundo em que a solução é a única forma de avançar.

    Por mais difícil e desapontador que seja, avançar em The Pedestrian é difícil e às vezes, requer muitas tentativas para passar as dificuldades de um nível. Por um mundo desconhecido, mas de alguma forma visualmente conhecido, adentramos por um mundo lúdico em que os desafios estão diretamente ligados à solução dos desafios e à nossa progressão. Sendo assim, o game chama atenção por como nos faz adentrar em seus níveis e mergulhar de cabeça. E assim como o brilhante Viewfinder, nos força a analisar diferentes perspectivas a fim de progredir.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    TBT #262 | ‘Heróis Fora de Órbita’ brinca com seu gênero e diverte

    0

    Heróis Fora de Órbita” é um filme que brinca com o gênero de ficção científica, subvertendo quase sempre nossas expectativas. Ao nos lançar por um mundo fictício, acompanhamos a história de um grupo de atores quase falidos que agora vivem dos resquícios do passado, como convidados de convenções de ficção científica. Enquanto a vida de alguns parece ter seguido, a de outros, nem tanto. Quando após uma convenção eles receber o pedido de socorro de um grupo de alienígenas, que acreditam que a série é e sempre foi um retrato dos feitos da lendária equipe da série de TV.

    Com um grande elenco como Sigourney Weaver, Tim Allen, Alan Rickman, Sam Rockwell, Tony Shalhoub e outros, acompanhamos os fictícios heróis assumindo os papéis de seus personagens quando alienígenas precisam de sua ajuda.

    SINOPSE

    Jason Nesmith, a estrela de um programa de TV receber um pedido de ajuda de um grupo de alienígenas. Agora, ele e seus colegas de elenco precisam defender alienígenas de um senhor da guerra maligno.

    ANÁLISE

    Heróis Fora de Órbita

    Enquanto brinca com as séries de ficção científica dos anos 60, 70 e 80, Heróis Fora de Órbita nos faz ver o quão divertida essas séries são. Ao longo de suas quase duas horas, vemos a tripulação passar de atores falidos para aspirantes à heróis em uma tentativa de impedir que o mundo seja dominada por uma raça destrutitva e terrível.

    Ao satirizar gêneros que ganharam muito espaço no passado, Heróis Fora de Órbita surpreende por sua narrativa lúcida, divertida e cativante. Mesmo sem ter arrecadado muito na bilheteria, o filme possui agora, na Netflix e na era digital a possibilidade de se tornar algo como um cult para a atual geração.

    Dirigido por Dean Parisot (As Aventuras de Dick e Jane, RED 2) vemos como ainda que singelo e curioso, este filme possui um charme único. Replicando quase sempre os efeitos visuais do passado, o longa diverte, entretém e nos faz questionar: Por que mais filmes assim não são feitos?

    Curiosidade aleatória: Sigourney Weave, quando convidada para o papel pediu que sua personagem possuísse seios falsos e que ela ficasse sempre com um decote à mostra.

    VEREDITO

    Heróis Fora de Órbita é um dos muitos filmes satíricos que falharam em sua bilheteria e quase foram esquecidos. Podendo assumir um papel de cult na era digital, o longa está disponível na Netflix e merece ser assistido. Como um entretenimento justo, ele não promete muito mas entrega quase duas horas de diversão honesta e curiosa.

    Levando seus espectadores quase sempre parece já ter sido visto em algum lugar.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Heróis Fora de Órbita pode ser assistido na Netflix.

    Confira o trailer do filme:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!