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    A Mãe: Conheça o elenco do novo filme da Netflix

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    Jennifer Lopez está de volta à ação em A Mãe (The Mother) e ela está tornando isso um assunto de família. A estrela interpreta uma assassina com treinamento militar que sai do esconderijo para proteger a filha que ela abandonou anos antes, depois de ser sequestrada por homens perigosos. Em outras palavras, ela tem um conjunto particular de habilidades e ai daqueles que a contrariarem. 

    SINOPSE

    Zoe é uma adolescente de 13 anos, filha adotiva de um casal amoroso, com uma vida estável e preocupações normais de uma menina de sua idade, como escola e amigos. Mas, sua vida tranquila sofre um choque, quando sua identidade é descoberta por criminosos perigosos e ela é sequestrada na tentativa de alcançar sua mãe biológica, que ela mal conhece. Separada de seus pais adotivos, Zoe acaba se encontrando com sua mãe biológica, uma assassina mortal que sai do esconderijo para proteger a filha, da qual havia desistido anos antes. Os motivos do abandono são revelados e enquanto fogem de homens perigosos, essa mãe emocionalmente mal preparada, tem uma necessidade primária de amar e proteger a adolescente. E enquanto reconstroem essa relação, buscam sobreviver.

    O que torna JLo uma grande estrela?

    Já faz um tempo desde que vimos Jennifer Lopez envolvida em brigas e perseguições em alta velocidade. É uma verdade universalmente reconhecida que existe um filme de JLo para todos os gostos. Sua obra abrange os altos e baixos da existência humana, desde as alegrias de encontrar o amor até a dor de deixá-lo para trás. Ela te fez chorar com Selena, bagunçou sua mente em A Cela e roubou mais que seu coração em As Golpistas. O mais recente foi Case Comigo, mas por mais divertido que seja assistir Jennifer Lopez se apaixonar, às vezes você só quer vê-la chutar alguns traseiros.

    A atriz mostra um visual nos bastidores, que nos faz ter certeza de que está mais do que preparada para o tipo de ação na tela que seu novo filme exige. Seu histórico de dança e coreografia faz com que ela seja realmente coordenada. Ser uma das dançarinas mais famosas do planeta tem suas vantagens secundárias.

    Ainda assim, mesmo uma mãe difícil precisa de algum apoio.

    Conheça o elenco de estrelas do filme dirigido por Niki Caro, já disponível no serviço de streaming da Netflix.

    JENNIFER LOPEZ (a mãe)

    Uma veterana militar e ex-assassina. Ela procura por sua filha desaparecida com um agente do FBI. A Mãe traça uma estratégia contra dois ex-amantes.

    LUCY PAEZ (Zoe)

    Zoe aprende habilidades de sobrevivência com sua mãe.

    Lucy Paez e Jennifer Lopez realmente se uniram nos bastidores. A jovem atriz comentou:

    Ela era muito protetora comigo e eu sentia que poderia falar com ela sobre qualquer coisa. Ela falava comigo como mentora, melhor amiga, maternal.”

    No currículo de Lucy inclui também os longas Silêncio (2018) e O Exorcismo de Carmen Farias (2021).

    OMARI HARDWICK (William Cruise)

    William Cruise é um agente do FBI. Ele se sente em dívida com a Mãe por salvar sua vida e conspira contra traficantes de armas.

    Omari Hardwick também é poeta e apresenta um podcast de hip-hop chamado Poetics. Outros trabalhos do ator são: Ty Curtis em Dark Blue (2009-2010), Sargento Marcus Williams em Kick-Ass (2010), James “Ghost” St. Patrick em Power (2014-2020), Vanderohe em Army of the Dead: Invasão em Las Vegas (2021), Gordon Oliver em Ninguém Pode Saber (2022)

    GAEL GARCIA BERNAL (Hector Álvarez)

    Ex-amante da Mãe. Ele é um traficante de armas cubano. A base de Hector é atacada pela Mãe e Cruise.

    Podemos ver Gael Garcia Bernal em Amores Perros (2000), Y Tu Mamá También (2001), Diários de Motocicleta (2004), Ensaio Sobre a Cegueira (2008) e em Maya e os Três Guerreiros (2021).

    JOSEPH FIENNES (Adrian Lovell)

    Ex-amante da Mãe. Ele é um veterano militar e colecionador de armas. Adrian dirige uma rede criminosa.

    O ator Joseph Fiennes participou das produções como Shakespeare Apaixonado (1998), Elizabeth (1998), O Mercador de Veneza (2004) e The Handmaid’s Tale ( 2017-2021).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Handmaid’s Tale: Desvendando a estrutura política de Gilead

    PAUL RACI (Jons)

    Amigo de longa data da Mãe, Jons é um veterano militar e administra uma loja de conveniência que fornece suprimentos para a Mãe e a ajuda a recomeçar no Alasca.

    O indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e veterano da Guerra do Vietnã, também é cantor da banda Hands of Doom, tributo ao Black Sabbath. Outras produções em que Paul Raci participou incluem Parks and Recreation (2010), O Som do Silêncio (2019) e Perry Mason (2023).


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    Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton | Conheça o elenco

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    Caro leitor, a série spin-off de Bridgerton, Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton chegou, mostrando-nos como era a vida na corte durante os primeiros dias do casamento da Rainha Charlotte e do Rei George.

    A nova série da Netflix explora como os dois se conheceram e se apaixonaram, como o reinado da Rainha Charlotte levou a uma grande mudança na sociedade e como ela se tornou a rainha influente que vemos em Bridgerton.

    Então, quem exatamente você conhecerá nesta jornada romântica? E quais rostos familiares de Bridgerton você pode esperar ver ao longo do caminho? Assim como Lady Whistledown, temos todas as respostas.

    INDIA AMARTEIFIO (a jovem Rainha Charlotte)

    A jovem rainha é muito parecida com qualquer adolescente: ela é obstinada, sarcástica e hilária em igual medida. Ela não entende muito bem por que lhe dizem para se casar com um homem que ela nunca conheceu, mas faria qualquer coisa por seu irmão mais velho, que a criou após a morte de seus pais. Ela vem da pequena cidade alemã de Mecklenburg-Strelitz, mas como ela se sairá como a nova rainha consorte da Grã-Bretanha e Irlanda?

    Embora este possa ser o primeiro grande papel principal de India Amarteifio na TV, ela estrelou vários dramas conhecidos. Ela apareceu na 4ª temporada de Line of Duty como a filha de Roz Huntley (Thandiwe Newton); Sophie, no episódio da 9ª temporada de Doctor Who e no drama policial The Tunnel. Mais recentemente, ela estrelou o filme Military Wives (2019) e a série de ficção científica The Midwich Cuckoos (2022).

    GOLDA ROSHEUVEL (Rainha Charlotte)

    A formidável, elegante e sensata rainha retorna para esta série prequel em algum crossover inteligente para Bridgerton. Temos vislumbres da rainha enquanto ela luta para conciliar a vida familiar e o dever, refletindo sobre sua própria história de amor com George enquanto o faz. Ela quer que um de seus muitos filhos produza um herdeiro, mas ela conseguirá um?

    Golda Rosheuvel é conhecida por seus múltiplos papéis tanto no palco quanto na tela. Ela apareceu em dramas britânicos populares como Luther, Eastenders e Death in Paradise, além de estrelar os longas-metragens Lady Macbeth e Duna. Mas é claro que muitos a conhecerão por seu papel regular na série em Bridgerton, um papel que ela ocupa desde o início da série em 2020.

    COREY MYLCHREEST (o jovem Rei George III)

    Quando conhecemos o jovem rei, ele recentemente herdou o trono. Sua mãe um tanto autoritária arranjou seu casamento com Charlotte, que foi considerado “o grande experimento”, mas é uma união pessoal politicamente vantajosa para a Grã-Bretanha e a Alemanha. Mesmo assim, está claro que o rei e a rainha têm um amor eterno um pelo outro, mas será que outros aspectos de suas vidas vão atrapalhar?

    Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton é o primeiro grande papel de Corey Mylchreest na TV, mas o ator estrelou várias produções de Shakespeare ao longo de seu tempo na icônica escola de atuação britânica RADA. Ele também estrelou Sandman, também da Netflix, e o curta-metragem Mars.

    JAMES FLEET (Rei George III)

    Embora os fãs de Bridgerton obviamente conheçam o Rei George por ser o marido da Rainha Charlotte e o rei reinante, ele permaneceu um personagem um tanto misterioso ao longo das duas temporadas da série original. Embora as séries possam ser fictícias, o Rei George III era um monarca real que, na época de sua morte, era o monarca britânico que viveu mais tempo e reinou por mais tempo.

    James Fleet é um ator conhecido que talvez seja mais lembrado por seus papéis na icônica comédia romântica britânica Four Weddings and a Funeral e The Vicar of Dibley. Ele também estrelou Outlander, Unforgotten, Belgravia e estrelou o último drama de época da ITV, Tom Jones.

    MICHELLE FAIRLEY (Princesa viúva Augusta)

    Mãe do Rei George, a Princesa Augusta é uma mulher a ser reconhecida. Ela regularmente mantém a corte e dá ordens quando se trata de seu filho, incluindo a escolha de uma noiva adequada para seu amado. Mas ela vai dar um passo para trás agora que Charlotte chegou para se casar com George?

    Michelle Fairley é talvez mais conhecida por seu papel como Catelyn Stark em Game of Thrones, mas, mais recentemente, estrelou em Sky’s Gangs of London como Marian Wallace. Ela também teve papéis em The Feed, 24: Live Another Day, The White Princess e Suits.

    ARSEMA THOMAS (a jovem Agatha Danbury)

    A jovem Agatha Danbury é alguém bem diferente da versão mais velha da personagem que os fãs conhecem e amam em Bridgerton. Seu eu mais jovem está preso em um casamento arranjado com um homem muito mais velho, mas ela logo é apanhada no novo mundo da aristocracia que surge quando Charlotte é nomeada rainha, sendo também uma amiga importante de Charlotte no processo.

    A atriz americana, Arsema Thomas está fazendo sua estreia na TV em Rainha Charlotte, mas também estrelou a série de TV One Touch (2021) e o longa-metragem Redeeming Love (2022).

    ADJOA ANDOH (Lady Agatha Danbury)

    Lady Agatha Danbury é uma das aviadoras da alta sociedade que apareceu ao longo das duas temporadas de Bridgerton. Ela foi homenageada por Simon Basset, de Regé-Jean Page, mas nesta série, vemos como ela está lidando com a vida atualmente e os segredos que ela pode ter guardado por algum tempo.

    Adjoa Andoh estrelou em Doctor Who como Francine Jones, mas teve muitos papéis principais em seu tempo como atriz de teatro, TV e cinema. Ela também estrelou Law & Order: UK, Line of Duty, Death in Paradise, Silent Witness e The Witcher, para citar alguns.

    CYRIL NRI (Lorde Danbury)

    Enquanto você está acostumado a ver Lady Danbury como a mulher solteira mais invejável da sociedade Bridgerton, prepare-se para conhecer seu marido, Lorde Danbury. Ele é muito mais velho que sua esposa, e a diferença significativa de idade levou a um relacionamento profundamente complicado. Agatha sente repulsa pelo marido, mas é leal a ele.

    Cyril Nri atua na tela desde os anos 80, com papéis especiais em EastEnders, Law & Order: UK e Midsomer Murders.

    CONNIE JENKINS-GREIG (a jovem Violet Ledger)

    Antes de ser Violet Bridgerton, a adolescente otimista era Violet Ledger, que era curiosa, próxima de seu pai e que não sabia como a alta sociedade era estabelecida. Ela está à beira de sua própria estreia na sociedade, mas é a mulher esperançosa e de olhos de corça que sabemos que ela será mais tarde na série original.

    A jovem atriz Connie Jenkins-Greig estrelou Mr Selfridge e The Take Down, bem como vários curtas-metragens e como dubladora de games.

    RUTH GEMMELL (Violet, Condessa viúva Bridgerton)

    Violet Bridgerton é a adorável e amorosa matriarca do clã Bridgerton. Ela sempre incentivou seus filhos a seguirem sua busca pelo amor, como fez em seu relacionamento com Edmund até sua morte. Nesta série, vemos como Violet, assim como suas amigas Lady Danbury e Rainha Charlotte, estão lutando com um senso de companheirismo.

    Onde eu vi Ruth Gemmell antes? Ela até pode ter desempenhado o papel de Violet desde 2020, mas também já atuou em várias produções teatrais e shows como Silent Witness, Tracy Beaker’s Movie of Me, Eastenders, Utopia, Penny Dreadful e, mais recentemente, My Mum Tracy Beaker.

    TUNJI KASIM (Adolphus)

    Adolphus é o irmão mais velho de Charlotte, que concordou com o casamento arranjado de sua irmã para o benefício de sua província alemã. Pelo fato de os irmãos terem crescido juntos, Adolphus é quase como a figura paterna de Charlotte e só quer o melhor para ela.

    O ator escocês é talvez mais conhecido por seu papel como Ned Nickerson em Nancy Drew, mas Tunji Kasim atuou em inúmeras produções teatrais de Shakespeare ao longo de sua carreira, além de estrelar em The Good Liar, Shetland e Nearly Famous.

    SAM CLEMMETT (o jovem Brimsley)

    Brimsley é o braço direito da rainha e seguimos sua história inicial nesta série como um jovem encarregado de garantir que a rainha seja atendida e cuidada. O papel do velho Brimsley é interpretado por Hugh Sachs.

    Sam Clemmett é mais conhecido por interpretar Albus Potter na peça do West End, Harry Potter and the Cursed Child, um papel que ele continuou em sua temporada na Broadway. Além de estrelar filmes como Cherry e The War Below, Clemmett também estrelou em dramas britânicos como Holby City, Doctors, Foyle’s War e The Musketeers.


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    Noites Sombrias #112 | Filmes trash que (não) valem a pena assistir

    O trash é uma categoria de filme que possui suas peculiaridades, mas é dentro do gênero terror que encontra-se as suas maiores pérolas. Sendo estes filmes seguindo um padrão que não é exatamente uma exigência, mas uma série de condições adversar quando se realiza um projeto.

    São considerados filmes trashes aqueles cujo o orçamento é muito abaixo do que se espera de uma produção, com diversos improvisos além de uma qualidade de trabalho altamente duvidosa. Entretanto apesar de não ser visualmente agradável, consegue ter sucesso por seu conceito ser fora dos padrões ou ser uma ideia muito criativa.

    Para os fãs a experiência é uma experiência à parte assistir este tipo de produção, pela expectativa de ser uma obra prima… de tão ruim. Muitos destes filmes não apenas ganham o carinho de sua audiência, como um “status de qualidade” proporcionando fama para alguns diretores.

    E nesta edição de Noites Sombrias, vamos indicar uma tríade de filmes trashes que vale a pena rever ou conhecer, mesmo que seja pela curiosidade.

    Franquia Sharknado (2013 – 2019)

    Trash

    É o mais jovem deste pódio mas não fica para trás no quesito trash e um conceito totalmente absurdo para causar terror. O filme lançado em 2013 tem a proposta mais absurda que poderia se imaginar de um desastre natural: um tornado que arremessa tubarões na cidade.

    Sua história conta sobre um furacão que formou-se no meio do oceano Pacífico indo em direção do litoral norte americano. Porém com o mero detalhe de trazer na corrente de vento um cardume gigantesco de tubarões que saem voando a medida que o tornado avança e apenas um pequeno grupo de pessoas consegue enfrentar a grande onda.

    Estrelado por Tara Reid e Ian Ziering, o filme foi lançado em 2013; produzido pela Syfy e dirigido por Anthony Ferrante é um prato cheio para fãs de um bom trash. Sendo produzido nesta qualidade de forma proposital, se torna quase impossível não tirar os olhos da tela enquanto a sequência de fatos cada vez mais absurda se sucede.

    O filme tem uma qualidade tão duvidosa que se tornou um sucesso garantindo uma impressionante sequência de 6 filmes, com direito a diversos acontecimentos desde novas ondas até uma viagem no tempo que deixaria Vingadores: Ultimato para trás.

    Além de se estabelecer como uma franquia, Sharknado recebeu três spin-offs chamados Lavantula, algo como uma erupção vulcânica de aranhas, que teve sua própria sequência além de Sharknado: Heart of Sharkness. Desta forma se estabelecendo de uma forma sólida como um dos grandes trash modernos.

    O Ataque dos Tomates Assassinos (1978)

    De um clássico moderno a um considerado uma das referências do gênero, O Ataque dos Tomates Assassinos é considerado um dos grandes filmes trash comparados a outras pérolas como Plano 9, de Ed Wood ou Evil Dead.

    A história parece inspirada no filme Os Pássaros (1963) de Alfred Hitchcock, porém com uma peculiaridade mais criativa. Sendo no lugar de pássaros, tomates que adquirem consciência e decidem estabelecer uma revolta contra a humanidade a ponto de uma intervenção militar ser necessária para enfrenta-los.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Alfred Hitchcock: Conheça o diretor e seus melhores filmes

    O roteiro é escrito por Costa Dillion, Stephen Peace e John Debello sendo o primeiro o responsável pela ideia original e o último o diretor, tanto do primeiro filme quanto de suas sequências. Ainda sendo lançado no cinema, conseguiu uma bilheteria de 567 mil dólares e eternizado entre os clássicos do terror trash.

    O longa teve 3 sequências lançadas entre 1988 e 91, tendo em seu elenco nada menos que George Cloney em seu segundo filme. Além de deixar um legado um legado que gerou uma animação, um jogo para Nintendo, inspiração para um livro além de diversas homenagens como o filme O Ataque das Batatas Assassinas, de 1997.

    Rubber: O Pneu Assassino (2010)

    Indo além da ideia mirabolante de tomates a nossa última indicação é tão absurda que beira o genial, tamanha qualidade, ou falta dela, que o resultado final se torna digno de merecer o seu lugar.

    Rubber: O Pneu Assassino é um filme de 2010 dirigido e roteirizado por Quentin Dupieux e estrelado por Stephen Spinella, Roxane Mesquida e Jack Plotnick. Sendo a sua história o despertar de um pneu com poderes telepáticos que inicia um caminho de destruição e morte por onde passa.

    A criatividade já se mostra na sua divulgação como “o melhor filme de pneu assassino que você já viu”, mas tenho minhas duvidas se haverá outra mente brilhante pensando em criar outra obra prima deste porte.

    Este é um dos casos que o filme é construído de forma se adequar ao gênero trash, seja pelo seu conceito ou atuação. É improvável alguém que tenha coragem de assisti-lo não ficar boquiaberto com tantos fatos incomuns, inclusive um interesse amoroso por parte do assassino em questão.

    Mas para amante de terror é uma excelente opção para curtir um filme tão ruim que se torna bom de assistir.

    Menções Honrosas

    Além destas três opções de terror, tanto no gênero quanto em sua qualidade, impossível não mencionar alguns filmes que são importantes para quem desejar aprofundar-se no estilo trash de terror.

    • Plano 9 do Espaço Sideral (1959)
    • Evil Dead (1981)
    • Re-Animator: A Hora dos Mortos-vivos (1985)
    • Mar Negro (2014)

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    TBT #228 | Poltergeist – O Fenômeno (1982, Tobe Hooper)

    Quando refletimos sobre filmes de terror que se tornaram clássicos, certos nomes sempre vêm à mente e rapidamente pensamos no talento nato de Alfred Hitchcock para filmes de suspense e terror como visto em Festim Diabólico (1948), assim como na genialidade de Stanley Kubrick em O Iluminado (1980). Outros filmes notáveis de diretores também icônicos normalmente são lembrados, como: O Bebê de Rosemary (1968), O Exorcista (1973) e Drácula de Bram Stoker (1992), juntamente com alguns longas contemporâneos, como O Chamado e a franquia Invocação do Mal. No entanto, entre as obras mais impactantes do gênero, é impossível ignorar o sucesso que foi Poltergeist em 1982.

    O elenco conta com nomes como JoBeth Williams, Craig T. Nelson, Heather O’Rourke, Zelda Rubinstein, entre outros.

    Curiosidade: Em 2015, o filme ganhou um remake estrelado por Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Jared Harris e dirigido por Gil Kenan.

    SINOPSE

    Uma família da Califórnia precisa lidar com acontecimentos estranhos e assustadores quando espíritos começam a se comunicar com eles através de um aparelho de TV. Os fantasmas parecem amigáveis no começo, mas ficam cada vez mais ameaçadores quando a filha mais nova do casal desaparece. Sem saída, os pais procuram a ajuda de um grupo de parapsicólogos liderados por uma médium para tentar recuperar a menina.

    ANÁLISE

    O filme apresenta um elenco talentoso, liderado por JoBeth Williams e Craig T. Nelson como os pais da família, e Heather O’Rourke como a doce e enigmática Carol Anne. A atuação do elenco é convincente e transmite a tensão e o medo que a história exige.

    O diretor Tobe Hopper, famoso pelo antológico O Massacre da Serra Elétrica (1974), foi obscurecido pela presença de Steven Spielberg (argumentista, roteirista e produtor), que deu o tom do filme: o contraste entre a vida pacata de uma típica família norte-americana e os horrores escondidos sobre ela (muitas das críticas ao filme partem justamente deste aspecto “família unida pode vencer todos os obstáculos”, que é comum em Spielberg, mas raro em Hopper), entre a bela paisagem e o seu subterrâneo negro (as belas casas da vila onde moram os personagens foram construídas sobre um cemitério indígena, onde foi removido apenas as lápides e não os corpos), entre a inocência das crianças e o Mal.

    Os efeitos especiais, criados pela Industrial Light & Magic, impressionaram na época e, ainda hoje, décadas depois, são bastante eficientes, misturando-se perfeitamente (e com rara eficiência) com o roteiro e o suspense. A família é perfeita, em particular a menininha loira (Heather O’Rourke, que morreria de uma doença estranha depois de filmar Poltergeist 3, o Capítulo Final), que liga diretamente o público ao filme através da sua beleza e encantos angelicais sempre ameaçados terrivelmente por fantasmas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #105 | Maldições nos bastidores dos filmes de terror

    Além disso, o filme também utiliza elementos de humor para aliviar a tensão do público, como a cena em que a personagem Steve Freeling, interpretado por Craig T. Nelson, tenta impedir que uma cadeira se mova sozinha enquanto assiste a um jogo de futebol na televisão.

    A grande sacada de Poltergeisttítulo que faz alusão às forças sobrenaturais que circundam o drama da família Freeling, está no seu desenvolvimento, na qualidade técnica e nas boas escolhas de elenco. Apesar de apresentar um terror bem resolvido, o filme traz boas estratégias presentes no suspense e cenas cômicas que não destoam do restante do longa.

    Os efeitos visuais e sonoros também se destacam e renderam a Poltergeist três indicações ao Oscar e um BAFTA. O corpo de atores que integra o longa é bastante competente, mas as personagens que mais se destacam, sem dúvidas, são a médium Tangina, interpretada por Zelda Rubinstein, e Carol Anne; Heather O’Rourke, apesar da pouca idade, mostrava ter grande naturalidade no que fazia.

    VEREDITO

    Poltergeist – O Fenômeno já não é capaz de assustar a atual geração como fez nos anos 80, embora “assustar” talvez nunca tenha sido o objetivo de Spielberg e Hooper, uma vez que o filme é assumidamente uma ficção com elementos fantásticos que, antes de conseguir causar algum arrepio (consegue isso vez outra), é capaz de divertir e entreter com seu roteiro dinâmico e elementos bem explorados.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – The Mageseeker: A League of Legends Story (2023, Riot Forge)

    The Mageseeker conta a história de Sylas, um ladrão de feitiços preso por muitos anos que ao se aproveitar de uma brecha, consegue fugir de seu longo cativeiro. Produzido pela Digital Sun Games, produtor do adorado Moonlighter e publicado pela Riot Forge, o game nos leva pelo mundo criado pela Riot, adorado por muitos fãs de League of Legends. E aos novos jogadores – e não conhecedores do mundo de League of Legends -, enquanto mergulhamos pela história daquele mundo, conhecemos como sua estrutura geopolítica é organizada. Ou melhor, mais especificamente, como os magos são temidos e caçados.

    Os Caçadores de Mago tem um importante papel na inibição dos indivíduos que possuem qualquer tipo de habilidade mágica, que são caçados e aprisionados. Assim como algumas das ameaças que enfrentamos naquele mundo, nosso personagem, Sylas possui uma ligação muito mais profunda com os Caçadores de Magos do que imaginamos.

    SINOPSE

    Feito pela Digital Sun, criadores de Moonlighter, The Mageseeker é um RPG de ação no universo de League of Legends. Jogue com Sylas, um mago recém-libertado após anos de cativeiro. Use as correntes que um dia prenderam você para libertar Demacia da tirania dos Caçadores de Magos.

    ANÁLISE

    The Mageseeker

    Ambientados em Demacia, acompanhamos a história daquele reino, nascido como um refúgio contra a feitiçaria após as Guerras Rúnicas, construída sobre uma peculiar pedra com propriedades mágicas, as petricitas. Como controlamos Sylas, acompanhamos sua história desde a infância. Criado em um dos bairros mais pobres de Demacia, Sylas de Dregbourne acabou se tornando um dos símbolos do lado mais sombrio da cidade.

    Ao descobrir ainda na infância uma habilidade de identificar magia, ele chamou atenção de Caçadores de Mago, que pouco tempo após trabalhar com eles, foi capturado por revelar a verdadeira extensão de seus poderes.

    Enquanto passou muitos anos preso, Sylas alimentou um ódio profundo por seus captores e quando fugiu, jurou matar até o último deles. O game nos leva por uma viagem intimista, nos apresentando a história de Sylas, o prisioneiro que buscava vingança, mas que acaba por liderar uma das maiores revoltas daquele mundo e posar como uma grande ameaça.

    Um elemento importante da lore de Sylas, vem do fato dele conseguir absorver poderes de seus inimigos. Não sendo de fato um produtor de magia, mas um condutor da mesma. Como citado anteriormente, o fato de Demacia ter sido construída sobre uma enorme reserva de petricita, as correntes com que Sylas estava preso, era feita do mesmo material. Com o tempo, nosso “herói” aprendeu mais sobre as propriedades condutoras do material, o que proporcionou sua fuga.

    JOGABILIDADE, MAGIAS E VISUAL DE THE MAGESEEKER

    The Mageseeker

    A jogabilidade de The Mageseeker se baseia quase que inteiramente em combate direto e como navegamos pelo mundo do game. Quando Sylas foge de Demacia, ele se abriga na floresta fora da cidade e encontra em seus aliados mágicos como Leilani, a oportunidade de tomar a cidade e se vingar. Pelo caminho, Sylas encontra aliados tão ou mais poderosos que ele, que se juntam ao grupo e o tornam ainda mais poderoso.

    Com um visual top down, o game mostra o quão bonito e rico o mundo de League of Legends pode ser. Sendo diverso, os mapas do game nos apresentam desde florestas obscuras, até cidades que reagem aos nossos movimentos.

    Após criarmos uma espécie de base, o game nos permite realizar missões a fim de garantir maiores poderes e habilidades a fim de enfrentar uma vindoura ameaça. Essas missões giram em torno de secundárias e principais. As missões secundárias nos permite coletar itens e também, novos personagens, que poderão se juntar a sua equipe.

    As magias de Sylas giram em torno da mistura dos elementos, que podem tanto ser roubadas, como preparadas por um dos nossos parceiros em nosso acampamento. Com um combate baseado quase que inteiramente em forças e fraquezas, esses elementos podem ser tanto trocados quanto absorvidos dos nossos inimigos. Permitindo assim, que os jogadores causem stun nos inimigos golpeando-os assim e causando ainda mais dano.

    Outro ponto positivo no game, vem de como ele é apresentado e projetado. Com um level design interessante e de fácil entendimento, o game deixa pistas visuais para elementos e itens escondidos ao longo dos mapas. Sendo assim, o mundo de The Mageseeker é brilhante e conciso.

    O visual de The Mageseeker e de seus personagens é cativante. Eles nos levam por uma viagem curiosa e corajosa, principalmente para os jogadores que não são fãs, ou não estão familiarizados com o mundo de League of Legends. Enquanto apresenta uma bela porção da história daquele mundo, o game faz com que seus jogadores tenham por algumas horas um “intensivão” de narrativas daquele mundo, mas de maneira amigável.

    VEREDITO

    The Mageseeker: A League of Legends Story nos leva por uma viagem divertida, desafiadora e contundente. Com uma mensagem poderosa, é incrível ver como a Riot está aos poucos diversificando sua IP ao dar a oportunidade de outros estúdios contarem sua incrível história de maneiras completamente inventivas – como a Digital Sun Games fez com The Mageseeker, e também como a Airship Syndicate fez com Ruined King.

    The Mageseeker merece ser jogado e com certeza encantará até quem não é fã de League of Legends.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – My Hero Academia (6ª temporada, 2023, Crunchyroll)

    A saga dos heróis chegou em seu ponto mais alto com o lançamento da sexta temporada de Boku No Hero, conhecido no lado ocidental como My Hero Academia. Sendo uma adaptação do mangá escrito por Kōhei Horikoshi e publicado na Weekly Shõnen Jump desde julho de 2014 e até o momento conta com 37 volumes.

    A adaptação em anime começou a sua exibição em abril de 2016 e, com sua temporada recente, possui 138 episódios e 3 OVAs. Desta forma, a sexta temporada produzida pelo estúdio Bones Inc. teve o seu anúncio durante a Crunchyroll Expo 2022.

    O sexto ano possui 25 episódios que estão disponíveis, em língua original e portuguesa, no serviço de streaming Crunchyroll. O ínicio de seu lançamento ocorreu entre outubro de 2022 e março de 2023 e seu último episódio dublado foi disponibilizado recentemente.

    O novo ano do anime adapta os arcos Guerra de Libertação Paranormal (capítulos 253 a 306) e a fase Dark Hero que prepara os rumos da história para o seu encerramento.

    Nesta temporada foram compostas duas aberturas e encerramentos distintas sendo Hitamukida banda Super Beaver nos primeiros episódios encerrando com Sketchde Kiro Akiyama. Nos episódios finais a opening fica por conta da música Bokura No da cantora Eve e o novo encerramento é Kita Kazeda Six Lounge.

    SINOPSE

    Deku continua seus estudos na empresa do herói número 1, Endeavor, ao lado de Bakugo e Todoroki. Com esforço e determinação, ele cresce como herói e passa a usar o Chicote Preto, uma nova individualidade escondida no One for All.

    Enquanto isso, Tomura Shigaraki e a Liga de Vilões continuam a enfrentar o Exército da Liberação Metahumans liderada por Re-Destro. Ao ser encurralado pelo oponente, Tomura recupera lembranças de sua terrível infância e desperta, conquistando o Exército, expandindo sua influência e com sede de destruição.

    ANÁLISE

    O sexto ano de My Hero Academia continua excepcional, mantendo a qualidade de sua animação e adaptando momentos impressionantes do seu material original. Entretanto, não apenas se prende a adaptar como também tornar mais significativa a narrativa acrescentando alguns detalhes.

    Eu acredito que este seja o arco mais importante, não apenas por ser o momento mais delicado que UA e os heróis passam. Mas pela sequência de perdas que têm perante a sociedade e a constante desconstrução do heroísmo que se estabeleceu com a existência do All Might.

    Nesta fase do anime a credibilidade dos heróis se torna questionável; principalmente pelas ações de Hawks durante o ataque dos heróis a frente de libertação recém-absorvida pela Liga dos Vilões.

    Além do herói número 2, o líder desta nova geração Endeavor tem sua moral derrubada com a revelação pública do seu passado. Alias, é o personagem que mostra mais desenvolvimento e evolução ao longo da temporada, tanto pela sua relação familiar em reparação quanto a compreensão da responsabilidade em seus ombros.

    Um elemento a se elogiar nesta temporada, assim como em anteriores, relaciona-se a qualidade de roteiro em tornar todos os personagens relevantes. Desta forma o protagonista se torna mais atrativo, pois enfatiza a proposta de toda a sua jornada de um menino comum em um mundo com pessoas excepcionais.

    Está tudo bem, mas eu não estou mais aqui

    Outra jornada narrativa a destacar é do All Might que, sem poderes, ainda tenta ser um guia para Deku que passa por dias difíceis após a grande batalha. Nesta fase que os fãs chamam de Dark Midoryia, ver o lado vigilante do aprendiz de herói é interessante e um momento de grande amadurecimento do protagonista.

    Assim como toda a sua narrativa remete em diversos momentos, ou referencia, ao heroísmo que se tem nos quadrinhos, nesta temporada não foi diferente. Quando vemos o lado Cavaleiro das Trevas de Midoryia ou o uma analogia ao “falso deus” de Batman vs Superman relacionado ao All Might.

    Tratando-se de um shonen, as lutas sempre ficam em evidência e temos excelentes momentos, seja da parte de Midoriya quanto seus amigos, professores ou colegas heróis. Sendo importante enfatizar o excelente trabalho da Bones, não apenas neste quesito como em todos os aspectos técnicos de animação.

    Ainda é interessante destacar a construção narrativa das grandes forças estabelecidas na história, One for All e All for One, onde conhecemos de forma mais ampla sobre a relação que estas individualidades têm com seus portadores.

    O encerramento já deixa claro que teremos mais uma grande luta pela frente e provações aos heróis. Sendo desta forma a garantia de mais grandes momentos na sua próxima temporada.

    VEREDITO

    My Hero Academia é um dos melhores animes que estão em andamento na atualidade e, neste sexto ano, mantém a sua qualidade impecável e fidelidade ao seu material fonte. Tornando-se um anime com o potencial de se tornar um dos grandes clássicos a serem falados no futuro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

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