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    CRÍTICA – Sobressalto! (2000, Lilian Sypriano)

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    Você já leu um livro que você determina o andamento da história? Não? Então, esse é o livro certo para você! Sobressalto! é uma história divertida e cheia de decisões para serem tomados por você leitor.

    “Espero que você não sofra do coração nem seja muito impressionável. Se for, não é conveniente ler este livro.”

    A autora do livro já no começo, nos deixa um alerta de que se você não estiver pronto é melhor não lê-lo, em seguida ela nos dá uma lista de coisas úteis que você irá precisar para continuar sua leitura, caso assim deseje:

    1. Copo de água se possível com açúcar;
    2. Lenço, pode ser de papel;
    3. Código Penal;
    4. Pacote de biscoito;
    5. Medalha, crucifixo, talismã ou amuleto da sorte;
    6. Estaca de madeira e alhos;
    7. Moeda;
    8. Adultos por perto;
    9. Marcador;
    10. Agasalhos.

    “A partir de agora, você vai viver uma aventura. VOCÊ é o personagem. Tudo que acontecer, estará acontecendo com VOCÊ.”

    A história começa bem simples, num belo dia que você tem coisas para fazer, coisas chatas do dia a dia; ao longo da história você terá várias “Paradas Técnicas”, durante essas paradas você decidirá o que é melhor para você, que no momento é o personagem. Você tem três coisas para fazer no seu dia, dentre elas: ir ao banco, ir até a biblioteca e ir ao dentista; você terá que escolher uma de cada vez para fazer, coisas assustadoras e sem sentido podem acontecer durante o caminho.

    “Respire fundo, pense positivo e vire página.”

    Apesar da capa parecer assustadora, o livro é super divertido e você consegue formar várias histórias legais com os caminhos que você vai tomando; vamos dizer que para crianças de até uns 13 anos o livro pode ser assustador, mas acima disso nem tanto. Um livro mega divertido para se ler e interagir!

     

    Escrito por: Lilian Sypriano;
    Editora: Formato;
    Ano: 2000;
    Páginas: 120;

    Avaliação: Bom

    SINOPSE:

    “De acordo com a escolha o leitor se verá envolvido em várias situações aterrorizantes, seja na biblioteca, no consultório, no elevador, na delegacia ou em uma loja de departamentos. O vampiro, o dentista ou os companheiros da prisão serão os coadjuvantes desta nova história que se passa agora na cidade grande.”

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    CRÍTICA – A Grande Jogada (2017, Aaron Sorkin)

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    A Grande Jogada (Molly’s Game, no original) é o primeiro longa dirigido pelo aclamado roteirista Aaron Sorkin. Baseado nas memórias de Molly Bloom, skatista olímpica que se tornou gerente de um dos jogos de pôquer mais famosos e caros do mundo, o longa é estrelado por Jessica Chastain, Idris Elba, Kevin Costner e Michael Cera.

    A história de Molly Bloom se tornou uma grande lenda em Hollywood. Astros como Tobby McGuire, Leonardo DiCaprio, Ben Affleck e Alex Rodriguez passaram pelas mesas de pôquer organizadas por Molly, e muitas fofocas sobre famosos envolveram seu nome. Após ser indiciada e perder sua fortuna, Molly tomou o controle dessas histórias com suas memórias lançadas em 2014. Cercada por homens que tentaram subjugá-la, aqui vemos uma mulher que buscou sua afirmação. Bloom é uma personagem ambiciosa, vaidosa, complexa que deve lidar também com questões muito específicas com a experiência feminina em Hollywood e circuitos de celebridades. A protagonista se aproxima de figuras como Jordan Belford e Steve Jobs na forma como é retratada em A Grande Jogada.

    A Grande Jogada tem um roteiro ritmado e verborrágico, como é de costume no trabalho de Aaron Sorkin. Seus personagens falam muito e falam rápido, logo o trabalho dos atores é louvável com uma capacidade de exprimir sentimentos mesmo quando devem entregar diálogos contrários ao que sentem. Aqui, Molly Bloom (Chastain) domina a arte. Sua personagem é inteligente e sagaz, utilizando dessas capacidades como uma armadura contra a vulnerabilidade que sente. É muito perceptível em suas trocas com o advogado Charlie Jeffey (Elba), que ela utiliza de perspicácia e muita informação para não expor sua intimidade frente as adversidades que passa.

    Apesar de competente, Sorkin não é muito inovador como diretor. Como roteirista é onde realmente brilha. O longa é atravessado por uma narração em off quase contínua de Molly, ficando assim, claro que é a sua perspectiva pela qual assistimos os fatos, e o filme é claramente favorável a sua causa. A Grande Jogada comete alguns tropeços no terceiro ato, em especial com a relação entre a personagem de Jessica Chastain e sua família. Seu ponto forte são as atuações de Chastain e Elba, que informam o comentário geral do filme sobre lealdade em um ambiente competitivo e decadente.

    A Grande Jogada oferece um olhar interessante a uma história controversa repleta de drama e fofocas. Jessica Chastain é uma excelente Molly Bloom, carregando a trama com segurança e se relacionando muito bem com seu elenco de apoio. Aaron Sorkin apresenta mais um ótimo trabalho de roteiro, e se aventura de forma segura porém pouco fértil na direção. Um filme divertido e inteligente.

    Avaliação: Bom

    Confira o trailer:

    A Grande Jogada chega nesta quinta-feira (22) aos cinemas de todo o país. E aí, já garantiu seu ingresso? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais.

    CRÍTICA – Trama Fantasma (2017, Paul Thomas Anderson)

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    Trama Fantasma é escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson. Indicado a 6 Oscars, o filme traz a possível última atuação de Daniel Day-Lewis, que anunciou aposentadoria em junho de 2017. No elenco também temos Vicky Krieps e Lesley Manville, contando a história do costureiro Reynald Woodcock e seu relacionamento com a jovem Alma.

    Em todo filme estrelado por Daniel Day-Lewis, o ator costuma ser o destaque e o assunto mais comentado. Aqui não será diferente. A atuação de Day-Lewis é contida e explosiva, irritável e charmosa, oferecendo um personagem que transita entre um artista inseguro e com orgulho ferido e um homem controlador e meticuloso. Woodcock é um personagem detestável, mas graças ao talento do ator britânico, você não consegue tirar os olhos dele. Exceto quando a jovem Alma (Krieps) demanda seu olhar. A estreante Vicky Krieps não se acanha ao atuar ao lado de um dos maiores nomes do cinema atual, exibindo uma presença misteriosa na trama, construída por sua atuação excelente, com diversos momentos de trocas de olhares bem explorados, e uma fisicalidade que se modifica a medida que a personagem cresce em importância na casa. Terminando a trinca do elenco principal, Lesley Manville como a irmã de Woodcock possui algumas das melhores falas e olhares do longa.

    Outro destaque aqui é a trilha sonora. Anderson trabalha novamente com Jonny Greenwood, compositor de Sangue Negro, O Mestre e Vício Inerente. Em Trama Fantasma a trilha adiciona uma dimensão obsessiva e perplexa que casa com a ambientação fechada e específica da casa. Ambos constroem o terreno onde temas como masculinidade tóxica, superstição e método artístico são trabalhadas no personagem de Reynalds e sua relação com Alma. O filme poderia explorar de forma mais direta também as duas presenças femininas na casa, Cyril (Manville) e Alma, que infelizmente se relacionam apenas vinculadas e a respeito de Woodcock.

    O trabalho competente de direção realizado por Anderson trabalha tons de um humor irônico dentro de uma história intimista que não busca oferecer respostas fáceis, deixando aberto o espaço para interpretações. Abusando de longos planos detalhe e close-ups em expressões mudas de seus personagens, Paul Thomas Anderson está interessado no processo de seus personagens muito mais do que em seu ponto de chegada. O design de produção e figurino são um espetáculo a parte.

    Vicky Krieps como Alma.

    Trama Fantasma oferece muito daquilo que mais adoramos em Paul Thomas Anderson: intrigas, mistério, belos panos, complexidade narrativa e personagens interessantes. Não é o melhor trabalho do diretor, mas chega bem perto, e garante lugar nos melhores filmes dessa temporada de premiações, merecendo todas as indicações recebidas.

    Avaliação: Ótimo

    Confira o trailer legendado:

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    E você, quais são suas apostas para o Oscar? Deixe seu comentário e confira nossas outras críticas dos filmes concorrentes ao prêmio mais importante do cinema! Trama Fantasma chega aos cinemas nesta quinta-feira (22).

    Leia também:

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    The Walking Dead: Lauren Cohan será substituída como Maggie?

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    A atriz Lauren Cohan de The Walking Dead parece estar deixando seu papel de co-protagonista na série de drama de zumbis da AMC. A atriz ficou infeliz ao descobrir que Andrew Lincoln e Norman Reedus tem um salário significativamente maior que o dela, e pediu equiparação salarial durante as negociações da 9ª temporada com a emissora. Parece que a atriz ficou insatisfeita com a negociação, pois ela agora estará no piloto da série Whiskey Cavalier, a nova série de drama da ABC de Scott Foley.

    Cohan vem negociando com a AMC por meses e as notícias sobre sua potencial saída tem circulado por aí, mas os últimos desenvolvimentos mostram que Cohan está disposta a não só conversar. Uma notícia da Variety contou que Maggie pode ainda ser uma personagem semi-regular em The Walking Dead, caso a série da ABC receba sinal verde, entretanto, também é possível que ela só deixe a série.

    Se isso acontecer, você acha que a AMC pode mudar os planos que tem para a personagem, ou escolher outra atriz para dar vida a ela? Apesar de Maggie ter um importante papel no quadrinho em andamento de Robert Kirkman, a série já mostrou que não tem muitos problemas em não seguir o material fonte.

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    Titans: Escolhida a atriz que viverá a Garota Elástica da Patrulha do Destino

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    Sabemos há algumas semanas que a Patrulha do Destino estará presente na série Titans e agora temos uma boa ideia de qual formação da equipe estará na série da DC Comics. A atriz das séries Drop Dead Diva e Two and a Half Men, April Bowlby foi escolhida como Rita Farr, uma heroína mais conhecida como a Garota Elástico. Ela certamente parece com a sua contraparte e parece ter sido uma ótima escolha para viver a personagem.

    De acordo com a descrição oficial para a visão do herói, “Uma atriz em ascensão, Rita Farr foi exposta a gases tóxicos que alteraram sua estrutura celular – que, nos quadrinhos, a permite expandir e encolher seu corpo de acordo com sua vontade. Desejando seus dias antigos, Rita encontra seu lugar na Patrulha do Destino.” Bowlby aparecerá primeiro no episódio cinco e tem potencial para retornar no futuro.

    A escolha da Garota Elástica é um indício de que a formação original da Patrulha do Destino estará na série, um grupo que também incluem o Homem Negativo e o Homem Robô. Bowlby agora se junta ao elenco que inclui Dick Grayson (Brenton Thwaites), Estelar (Anna Diop) e Ravena (Teagan Croft). Alan Ritchson e Minka Kelly também aparecerão na série como a dupla de vigilantes Columba e Rapina.

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    Pantera Negra e suas belas representações da cultura africana

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    O primeiro filme da Marvel Studios em 2018 se tornou um dos maiores filmes do estúdio e por se tratar de um filme que se passa na África, com um elenco majoritariamente negro, a Marvel optou por fazer a lição de casa em Pantera Negra e adaptou roteiro, figurinos e os cabelos dos personagens às culturas africanas.

    A figurinista Ruth E. Carter disse ao Mic:

    “Essa é a nova diáspora africana. Essa é uma nova forma de mostrar que a África tem uma voz e uma cultura que pode criar identificação. Houve uma época em que ninguém queria se identificar com a África, e sua beleza nunca foi expressada como é hoje e que é o futuro. Sempre foi uma forma de expressar militância ou protesto. E eu acho que, agora, é uma celebração da vida, cor, cultura e arte.”

    Já a atriz Lupita Nyong’o, que interpreta Nakia, disse ao site da Reuters:

    “A Marvel afeta a cultura popular e, ver essa cultura popular informada com coisas que são de origens africanas e as pessoas saberem disso, é algo poderoso. Espero que isso mude a noção do que é ser africano. Frequentemente vemos a África como um lugar de necessidade e aqui [no longa] é um lugar que você quer ir.”

    Pensando nisso, decidimos listar algumas das muitas referências culturais utilizadas pela dupla Ruth E. Carter, figurinista, e Hannah Beachler, designer de produção, que passaram meses pesquisando e fazendo Wakanda ganhar vida.

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    NAMÍBIA

    Muitos dos trajes têm um tom de terra vermelho distinto. Isto foi feito estudando as cores usadas pelo povo Himba do noroeste da Namíbia, que é conhecido por aplicar uma pasta ocre vermelha, conhecida como “otjize“, para sua pele e cabelo.

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    AFRICA DO SUL E ZIMBÁBUE

    Okoye (Danai Gurira), general das Dora Milaje têm roupas com um colar proeminente. Este colar são anéis de pescoço dos Ndebele, que usam anéis de pescoço como parte de sua vestimenta tradicional e como um sinal de riqueza e status.

     

    QUÊNIA E TANZÂNIA

    Muitos dos trajes têm ornamentação única e futurista, cheios de detalhes. Estes foram feitos homenageando estilos do povo Maasai. O povo Maasai da África Oriental vive no sul do Quênia e norte da Tanzânia.

    A imagem pode conter: 11 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre

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    LESOTO

    Oficialmente Reino do Lesoto; é um pequeno país da África Austral. Um enclave incrustado na África do Sul, montanhoso e sem saída para o mar, o país é o antigo reino da Basutolândia. O cobertor Basotho. Em várias cenas, W’Kabi (Daniel Kaluuya) e outros são mostrados vestindo cobertores basotho em torno de seus pescoços. Embora os cobertores sejam originalmente do povo do Lesoto, os desenhos são similares ao do povo Sesotho. O traje é uma espessa cobertura feita principalmente de lã. Os cobertores são onipresentes em todo o país durante todas as estações, e usado de forma diferente para homens e mulheres.

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    GANA

    O cachecol Kente de T’Challa (Chadwick Boseman). Este é um tipo de tecido de seda e algodão feito de tiras de pano entrelaçados e é nativo do povo Akan, de Gana. O Kente é o tecido mais apreciado entre todos os tecidos africanos, adotado mundialmente em toda a diáspora desde os anos sessenta, como símbolo de pan-africanismo e identidade afrocentrica. Além disso, continua a ter a mesma importância na vida cultural dos Axanti, seus criadores. A história do Kente esta mesclada com a do Império Axanti e sua corte real baseada em Kumase, dentro da zona florestal de Gana.

     

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    ETIÓPIA

    As marcas tribais ritualísticas de Erik Killmonger (Michael B. Jordan), em seu peito, braço e costas, assemelham-se a cicatrizes de tatuagens das tribos Mursi e Surma da Etiópia; bem como os pratos ou discos de lábios, que também são utilizados como forma de modificação cerimonial do corpo. 

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    UMA SÓ ÁFRICA

    A maquiagem tribal é praticada em muitas tribos africanas. A maquiagem, muitas vezes na forma de pintura facial, é usada por muitas razões diferentes e pode significar muitas coisas, tais como a caça, razões religiosas e tradicionais, fins militares ou até para assustar um inimigo e em Pantera Negra, vemos em muitos personagens, incluindo Shuri (Letitia Wright), a gênio, princesa, “zoera” e irmã de T’Challa.

    Forest Whitaker interpreta Shaman Zuri, o líder espiritual de Wakanda. Ele usa mantos ornamentais conhecidos como Agbada. Este é um dos nomes do manto de manga larga usado por homens e mulheres em grande parte da África Ocidental e no Norte da África.

    Os zulus são um povo do sul da África que vive em territórios correspondentes à LesotoSuazilândiaZimbábue, África do Sul e Moçambique. O Chapéu Zulu ou “Isicholos” são tradicionalmente usados por mulheres casadas para celebrações cerimoniais. E a BELÍSSIMA rainha Ramonda (Angela Bassett) usa uma touca distinta que é uma lembrança dos chapéus zulu.

    Máscara Igbo. Em uma cena, Erik Killmonger usa uma máscara. As máscaras, conhecidas como Mgbedike, são distinguidas pelo tamanho grande e traços masculinos realçados. Elas são usados nos rituais dos Igbos e são projetadas para contrastar com as dançarinas mulheres, que levam traços mais femininos.

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    E aí, o que achou de toda essa homenagem em forma de referência ao continente e principalmente ao povo africano?

    Leia também: 

    CRÍTICA – Pantera Negra (2018, Ryan Coogler)

    Pantera Negra chegou aos cinemas no dia 15 de Fevereiro e é o primeiro filme lançado pela Marvel em 2018. Já assistiu esse filmão? Conte pra gente! Deixe seu comentário e marque aquele seu amigo que não pode perder esse filme! 

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