Pulp é o novo quadrinho da icônica dupla Ed Brubaker e Sean Phillips. A obra foi publicada originalmente em 2020 e veio ser publicada no Brasil em julho de 2021 pela editora Mino.
SINOPSE
Max Winters, um escritor pulp na Nova York dos anos 1930, se vê atraído por uma história não muito diferente dos contos que ele produz a 5 centavos por palavra – contos de um fora da lei do oeste selvagem que faz justiça com seu revólver. Mas será que Max vai ser capaz de fazer o mesmo, quando perseguido por ladrões de banco, espiões nazistas e inimigos de seu passado? Parte thriller, parte meditação sobre uma vida de violência, PULP é diferente de tudo que a premiada dupla já fez.
ANÁLISE
Pulp é mais um notório trabalho da incrível dupla Ed Brubaker e Sean Phillips, que realizam um trabalho fenomenal nesse western de tirar o fôlego.
Desse modo, o quadrinho vai muito além de um excelente western e faz um magnífico estudo de personagem que aborda temas como crítica, a indústria literária durante a década de 1930, envelhecimento e a ascensão do fascismo.
Em Pulp, acompanhamos o ex-fora da lei Max Winter sendo autor de revistas Pulp na década de 1930, mas suas histórias são voltadas para western. Com isso, o mesmo utiliza de lembranças de seu passado sombrio para escrever essas histórias. No entanto, Max não tem o devido reconhecimento com seu editor e precisa de grana para ter uma aposentadoria digna.
No entanto, Max terá que lidar novamente com seu passado sombrio com um conhecido que vinha lhe espreitando para uma última emboscada que poderá deixá-lo despreocupado com sua aposentadoria.
A maneira que a história é conduzida dentro dessas 80 páginas é impressionante e faz jus a todo hype que a obra teve em seu lançamento. Não foi atoa que a mesma ganhou Prêmio Eisner 2021 na categoria melhor graphic novel.
Brubaker e Phillips são de fato uma dupla fascinante que contam com maestria suas histórias com personagens grandiosos e realistas e uma narrativa poderosa.
Além de sua narrativa poderosa, a arte de Sean Phillips é um deleite a cada página virada e suas paletas de cores são lindas e refinadas. Pulp é uma história concisa, que vai direto ao ponto e ultrapassar todas as fronteiras narrativas em quadrinhos ao contar uma história que definitivamente já é considerado um clássico moderno das histórias em quadrinhos.
VEREDITO
De fato, Pulp é um quadrinho memorável e que entrou em minha lista de melhores HQs que já li na vida. E ocasionalmente estou sempre relendo essa obra de arte como um marco na nona arte.
Autor: Ed Brubaker e Sean Phillips
Editora: Mino
Páginas: 80
Nossa nota
5,0 / 5,0
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Na última quinta-feira (9), o filme Titanic retorna aos cinemas de todo o Brasil em comemoração aos 25 anos de seu lançamento. O longa ganhou uma versão remasterizada em 3D. O filme, que estreou em 1997, arrecadou mais de U$ 2 bilhões e ocupa a terceira posição na lista de maiores bilheterias mundiais.
Estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, o longa se tornou um clássico mundial. A trama segue Jack (DiCaprio), um artista pobre e, Rose (Kate), uma jovem rica. Os dois se conhecem e se apaixonam na fatídica jornada do RMS Titanic, em 1912.
James Cameron vendeu o filme à Fox como uma espécie de Romeu e Julieta em um naufrágio e, apesar de os executivos não acreditarem no potencial do filme logo de cara, o romance surpreendeu a todos e, além de arrastar multidões para o cinema, levou 11 das 14 categorias às quais foi indicado ao Oscar.
Para celebrar os 25 anos da estreia de Titanic, o Feededigno separou uma lista com cinco curiosidades sobre a produção que você talvez ainda não saiba. Confira:
Jack e Rose
Já vamos começar com a curiosidade mais dolorida: Jack e Rose não existiram. É isso mesmo, eles são apenas personagens fictícios criados para trazer romance ao filme.
A inspiração para a protagonista foi a atriz Beatrice Wood. O diretor estava lendo uma autobiografia da artista e percebeu que ela era a descrição perfeita de Rose. Já para Jack, não houve nenhuma inspiração em especial.
Uma coincidência intrigante é que no Titanic havia um passageiro que assinava como J. Dawson. Seu nome, na verdade, era Joseph e James Cameron não sabia da existência dele até a finalização do roteiro.
A morte de Jack
Jack é um personagem fictício, mas sua morte é bem real. Uma das teorias mais presentes nas redes sociais é a de que o rapaz poderia sobreviver se dividisse o pedaço de madeira com Rose, já que havia espaço para os dois.
James Cameron passou mais de 20 anos negando que o rapaz poderia ter sobrevivido, mas recentemente o diretor finalmente confessou que os fãs poderiam estar certos.
O diretor fez uma reconstrução do cenário e usou dois dublês que tinham mais ou menos o mesmo peso de Kate e Leo na época. Em alguns testes, os dois conseguiram dividir a porta, mas os pés continuavam submersos na água, o que os levaria à morte.
Casal de idosos
Uma das cenas mais tristes do cinema é do casal de idosos, interpretado por Elsa Raven e Lew Palter, que optaram por ter os últimos momentos de vida abraçados, enquanto esperavam a morte chegar.
A cena retrata Ida e Isidor Strauss, que estavam no navio. No começo, apenas mulheres e crianças podiam embarcar nos botes e a mulher se recusou a ir sem seu amado. Os dois ficaram juntos até o último segundo de suas vidas.
A última música
Outra cena emblemática do filme é dos músicos, que continuam tocando mesmo com o navio afundando para acalmar os passageiros. Isso também aconteceu na vida real.
No entanto, não há um consenso sobre qual foi a última música tocada por eles. De acordo com alguns sobreviventes, a última música tocado foi, de fato, “Nearer, My God, to Thee“. Porém, alguns passageiros afirmaram que ouviram outras músicas, como “Alexander’s Ragtime Band“ e “In the Shadows“. Infelizmente, nenhum dos músicos sobreviveu.
Injustiçado
Mesmo com tantas vitórias na premiação, o filme não levou nenhuma estatueta de atuação e Leonardo DiCaprio sequer foi indicado, gerando certa polêmica. O ator não era o favorito do estúdio para o papel de Jack. Eles queriam Matthew McConaughey, que chegou até a fazer testes de câmera com Kate Winslet. Atores como Tom Cruise, Brad Pitt, Christian Bale e Macaulay Culkin também participaram dos testes para o personagem.
Contestação das estrelas
James Cameron é conhecido e celebrado por seu perfeccionismo, mas um erro em Titanic chamou a atenção de um especialista. O astrônomo Neil deGrasse Tyson mandou um e-mail a James Cameron avisando que, quando Rose está deitada em um pedaço de madeira olhando para as estrelas, ela não deveria estar vendo aquelas que apareceram no filme.
Cameron solicitou que o astrônomo enviasse a posição correta dos astros naquele momento e, ao receber o material, o diretor refez a cena e a inseriu na versão 3D relançada do filme.
Pneumonia e adulteração de sopa
Os bastidores das filmagens de Titanic foram levemente caóticos. Durante as gravações, cerca de 80 pessoas da equipe, incluindo o próprio James Cameron, ficaram extremamente doentes após comer uma sopa de frutos do mar adulterada com fenciclidina. Na época, a polícia foi chamada para investigar, mas nunca foi confirmada uma verdadeira sabotagem.
Outra pessoa que teve problemas de saúde foi Kate Winslet. Para fazer uma atuação mais realista, ela não quis usar roupa térmica no mar durante as cenas em que Rose tentava sobreviver. Porém, isso desencadeou uma grave pneumonia na artista e ela chegou perto até de precisar abandonar a produção.
James Cameron multitarefas
Além de ser diretor, roteirista, editor e produtor do filme, Cameron também tem algumas pontas no longa-metragem. Os desenhos de Jack foram todos feitos pelo próprio cineasta e, na cena clássica em que o artista desenha Rose nua, é a mão do diretor que aparece ali.
James Cameron, porém, é canhoto, e o personagem era destro. Com todo o seu perfeccionismo, ele inverteu as imagens na pós-produção. O diretor também faz uma participação especial na festa dentro do navio.
Disputa pelo papel de Rose
Para Kate Winslet também não foi tão simples conseguir o papel de Rose. Ela precisou disputar com Madonna, Sharon Stone, Nicole Kidman, Gwyneth Paltrow, Winona Ryder e Uma Thurman. Winslet insistiu tanto que chegou a mandar flores para Cameron com recados assinados como sendo “da sua Rose“.
A trilha sonora que marcou
A trilha sonora do filme ficou como responsabilidade do compositor James Horner, mas sabia que ele e o diretor não estavam em bons termos? Os dois haviam brigado durante a realização do filme Aliens: O Resgate, mas o roteirista decidiu dar uma segunda chance ao colega após assistir Coração Valente, que foi todo musicado por Horner. E um bônus! Na verdade, James Cameron não gosta de usar trilha sonora em suas produções, mas ele se rendeu a “My Heart Will Go On“ quando a ouviu na voz de Céline Dion, que bom, né?
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Carbon Grey é um novo RPG baseado na popular série de histórias em quadrinhos criada por Hoang Nguyen, Khari Evans, Paul Gardner e Kinson Loh. Ele se passa em uma história alternativa que à primeira vista se assemelha à Primeira Guerra Mundial, mas com diferenças drásticas e perceptíveis: tecnologias fantásticas e muitas vezes futuristas, habilidades sobrenaturais, criaturas sobrenaturais e fenômenos inexplicáveis que o deixarão na dúvida.
Em Carbon Grey, você assume o papel de heróis que lutam contra um império aparentemente imparável com aspirações de conquistar o mundo. Sobreviva à crueldade da guerra de trincheiras. Atreva-se a voar pelos céus mortais. Domine a arte da espionagem para descobrir os segredos de seus inimigos. Navegue pela hierarquia social e pelos negócios dissimulados da nobreza e do submundo. Aprenda a manipular os estranhos poderes que afetam a própria realidade do mundo ao seu redor. Em um mundo feito de guerra, as linhas de batalha são fluidas. As escaramuças são travadas não apenas na lama, na lama e no lodo, mas também no salão de baile. Para obter até mesmo uma pequena vitória, é preciso estar disposto a fazer qualquer coisa ou morrer tentando. Esse é o mundo de Carbon Grey.
TORNE-SE UM HERÓI DE GUERRA
Assuma o papel de um operativo ou peão despertado pelas forças fantásticas secretamente em jogo no universo. Como um dos vinte e quatro arquétipos de personagens únicos, você terá talentos e habilidades para escolher para tornar sua presença única e indispensável para descobrir – e talvez parar – as maquinações ocultas que manipulam os eventos mundiais.
Navegue pelas águas traiçoeiras da nobreza como uma Soberana ou uma Dama Livre. Silencie a oposição como um agente real mortal ou um mentor relutante. Domine o campo de batalha como um Trench Fighter ou domine os céus como um Dogfighter. Navegue pelo submundo como um Moonlighter ou Master Spy. Ou caminhe no limite da realidade como um místico Dharman Adept ou senciente Fenris Wolf.
O RETORNO DO SISTEMA D-6
Carbon Grey é construído sobre o Sistema D-6 pela West End Games. Com uma história de jogos de RPG baseados em propriedades populares, incluindo Star Wars, Ghostbusters, Men in Black e O Universo DC, este conhecido e acessível sistema de RPG permitirá que os jogadores mergulhem no mundo de Carbon Grey de forma rápida e fácil. Aproveitando ao máximo o exclusivo e popular recurso “Wild Die”, as aventuras em Carbon Grey serão tão emocionantes e cinematográficas quanto os jogadores ousam imaginar.
O livro de RPG está disponível para compra na Amazon.
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Rihanna canta neste domingo (12) no tradicional intervalo do Super Bowl LVII, a grande final da NFL, principal torneio de futebol americano. Além da performance da cantora, outros artistas estão escalados para fazer parte do evento no Arizona, nos Estados Unidos.
Esta é a primeira apresentação musical pública dela desde o Grammy de 2018, em janeiro daquele ano.
Conheça mais sobre a cantora!
Rihanna é uma cantora, compositora, atriz e empresária multi-talentosa de Barbados. Ela se tornou uma das artistas musicais mais vendidas do mundo, tendo vendido mais de 250 milhões de discos mundialmente. Seu sucesso lhe rendeu nove prêmios Grammy, vários prêmios Billboard Music e o título de ícone global do American Music Awards.
A cantora alcançou a fama em 2005 com seu álbum de estreia, “Music of the Sun“, que incluía o hit “Pon de Replay“. Esse sucesso foi seguido por seu segundo álbum, A Girl Like Me, em 2006. O álbum trazia o single de sucesso “SOS“ e a música “Unfaithful“. Em 2007, ela lançou seu terceiro álbum Good Girl Gone Bad, que incluiu os singles de sucesso “Umbrella“ e “Don’t Stop the Music“.
Rihanna continuou a lançar álbuns de sucesso, incluindo Rated R em 2009, Loud em 2010, Talk That Talk em 2011, Unapologetic em 2012, Anti em 2016 e seu nono álbum de estúdio, R9, em 2020. Ela também colaborou com alguns dos os maiores nomes da música, incluindo Jay-Z, Eminem e Kanye West.
Vale ressaltar que ela também é empreendedora e filantropa, lançando vários negócios de sucesso, incluindo suas linhas Fenty Beauty e Fenty Skin, e sua linha de lingerie, Savage x Fenty. Ela também doou milhões de dólares para instituições de caridade em todo o mundo.
Rihanna é uma inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo. Ela é uma prova do poder do trabalho duro, dedicação e determinação. Seu sucesso é uma prova do poder de sonhar grande e nunca desistir.
Vida pessoal cheia de ativismo, filantropia e algumas controvérsias
A estrela pop de renome internacional é uma das figuras mais influentes da indústria da música, sendo também uma defensora sincera da justiça social e ambiental e usou seu status de celebridade para aumentar a conscientização e defender uma variedade de causas.
O ativismo de Rihanna começou em 2009, quando ela lançou a Believe Foundation para apoiar crianças carentes e suas famílias em sua terra natal, Barbados. Desde então, ela fez parceria com várias organizações para aumentar a conscientização e fornecer assistência aos necessitados.
Em 2012, Rihanna fez parceria com a Global Partnership for Education para ajudar a promover o acesso à educação para milhões de crianças em países em desenvolvimento. Ela também fundou a Clara LionelFoundation , uma organização sem fins lucrativos dedicada a melhorar a vida daqueles que vivem em extrema pobreza, e trabalhou com o movimento Global Citizen para acabar com a pobreza extrema.
Em 2016, Rihanna se tornou embaixadora da Global Citizen e usou sua influência para chamar a atenção para a importância da educação e do acesso à saúde para todos. Ela também tem sido uma defensora do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, e fez parte da campanha #EndViolence da ONU.
Além de seu trabalho como ativista, Rihanna também é uma filantropa ativa. Ela doou para várias causas, incluindo a Cruz Vermelha de Barbados, o Comitê Internacional de Resgate e a Fundação das Nações Unidas. Ela também fez doações para organizações que apóiam as vítimas dos furacões de 2017 em Porto Rico e no Caribe, bem como as afetadas pelos incêndios florestais de 2018 na Califórnia.
O ativismo e a filantropia de Rihanna são um exemplo de como as celebridades podem usar sua influência e recursos para causar um impacto positivo no mundo. Através de seu trabalho, ela mostrou que mesmo uma pessoa pode fazer a diferença.
Entretanto Rihanna não é estranha à controvérsia. Desde seu apoio à comunidade LGBTQ+ até suas opiniões francas sobre política, a cantora de Barbados tem sido o centro de muitos debates ao longo de sua carreira.
Controvérsia do anti-semitismo
Em 2012, Rihanna foi criticada por postar uma foto no Instagram que mostrava uma suástica desenhada na testa de uma deusa hindu. A foto gerou protestos de grupos judeus e muitos pediram que ela se desculpasse. Ela finalmente emitiu uma declaração de desculpas, dizendo que “não quis desrespeitar”.
Controvérsia da maconha
Rihanna há muito defende a legalização da maconha e, em 2013, gerou polêmica ao postar uma foto sua no Instagram fumando um baseado. Embora muitos de seus fãs a defendessem, outros argumentaram que ela estava dando um mau exemplo para seus jovens fãs.
Controvérsia racial
Em 2014, Rihanna foi acusada de ser racista depois de postar uma foto de uma deusa hindu vestindo um bindi no Instagram. Enquanto muitos de seus fãs a defenderam, outros argumentaram que ela estava sendo insensível e perpetuando um estereótipo negativo. Rihanna acabou deletando a foto e se desculpando, dizendo que ela “não quis desrespeitar”.
Controvérsia de Nudez
Ainda em 2014, Rihanna foi criticada por postar uma foto sua vestindo apenas um fio dental e meias arrastão. Embora alguns a elogiassem por abraçar seu corpo, outros argumentaram que ela estava dando um mau exemplo para seus jovens fãs.
Controvérsia dos Direitos dos Animais
Rihanna gerou polêmica em 2015, quando postou uma foto sua usando um casaco de pele. Embora ela argumentasse que o casaco era feito de pele falsa, ativistas dos direitos dos animais argumentaram que ela estava promovendo a crueldade animal. Rihanna eventualmente apagou a foto e emitiu um pedido de desculpas.
No geral, Rihanna tem sido o centro de muitas controvérsias ao longo de sua carreira. Embora algumas de suas ações tenham sido elogiadas, outras provocaram debates sobre apropriação cultural, direitos dos animais e o exemplo que ela está dando para seus jovens fãs.
Rihanna e seu enorme impacto cultural
A cantora é uma das figuras mais icônicas do século XXI. Ela tem sido uma potência na indústria da música desde sua estreia em 2005, com singles de sucesso como “Umbrella“ e “Work“. Mas ela também teve um impacto cultural significativo de muitas outras maneiras.
Em primeiro lugar, Rihanna é um ícone da moda. Ela apareceu na capa de revistas como Vogue, Elle e Harper’s Bazaar e foi o rosto de grandes campanhas de moda para Dior, Balmain e Puma. Ela também criou suas próprias linhas de moda e beleza, Fenty e Fenty Beauty. Rihanna sempre ultrapassou os limites da moda e da beleza, abraçando suas curvas e experimentando looks ousados. Ela também tem sido uma defensora da inclusão na indústria da moda, criando coleções diversas e inclusivas para suas próprias linhas.
Rihanna também usou sua plataforma para defender a justiça social. Ela tem sido uma defensora do movimento Black Lives Matter e usou sua plataforma para se manifestar contra a brutalidade policial. Ela também tem defendido a conscientização sobre saúde mental, usando sua música para abrir conversas sobre depressão e ansiedade. Além disso, Rihanna usou sua influência para chamar a atenção para a questão das mudanças climáticas, tornando-se Embaixadora Global da Parceria Global pela Educação.
Finalmente, Rihanna também teve um impacto na música. Suas colaborações com uma ampla gama de artistas abriram novos gêneros musicais, como sua colaboração com Calvin Harris para o single de sucesso “We Found Love“. Ela também tem sido uma defensora vocal do empoderamento feminino na indústria da música, incentivando outras artistas femininas a se manifestarem e se defenderem.
No geral, Rihanna teve um impacto cultural significativo no mundo. De suas linhas de moda e beleza à defesa da justiça social e do empoderamento feminino, Rihanna usou sua plataforma para causar um impacto positivo no mundo.
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Nos muitos anos em que o cinema nos conta histórias, as bebidas estão na tela grande para nos fazer desfrutar, rir e, ocasionalmente, derramar uma pequena lágrima. Em nenhuma outra manifestação da cultura pop a cerveja, o whisky e os coquetéis são mais estreitamente identificados com humores, sentimentos e momentos específicos como nos filmes. Alguns serviram de inspiração para imortalizar as cenas mais icônicas da sétima arte, como aquela que é possivelmente a imagem mais famosa da história da tela, quando o ator Humphrey Bogart em Casablanca (1942), no papel de Rick Blaine ao lado do piano com um copo na mão, suspira por seu amor perdido, Ilsa Lund (Ingrid Bergman). Ao contrário da lenda, Rick não diz “Toque de novo, Sam“, mas as últimas palavras foram “Eu nunca deveria ter trocado o whisky pelos martinis“.
Algumas bebidas são simplesmente sinônimo de um momento da tela grande e do personagem que as aprecia. Da aficção de James Bond por The Macallan, o White Russian de “The Dude” (Jeff Bridges) em O Grande Lebowski (1998) e a mancha que deixa em sua barba ou a Vodka Tônica no bar de um hotel de Tóquio pela mão de Scarlett Johansson em Encontros e Desencontros (2003). E o que dizer do Manhattan improvisado de Marilyn Monroe no meio da noite na clássica comédia Quanto Mais Quente Melhor (1959)?
Se você pretende combinar uma noite de coquetéis e filmes no sofá, aqui preparamos as melhores bebidas para desfrutar da sétima arte. Por isso, reunimos uma seleção de bebidas icônicas que certamente encantarão os cinéfilos e os amantes de whisky. Se o seu gosto se inclina para filmes de ação, musicais, pelo whisky single malt ou pelos coquetéis, temos o filme perfeito com sua bebida ideal.
Então, mãos à obra:
French 75
De todos os bares, talvez nenhum seja mais famoso do que o Rick’s Café Américain em Casablanca, propriedade do personagem Rick Blaine. Nos cenários ambientados no bar, são servidos todos os tipos de bebidas, com destaque para vinho, conhaque, whisky e champanhe. Mas, a bebida que ganhou fama após ser pedida por Yvonne (Madeleine Lebeau) é a French 75, criada por soldados franceses na Primeira Guerra Mundial que leva o nome do canhão de artilharia Howitzer 75mm.
Esse coquetel de espumante tem gim, suco de limão, açúcar e champanhe.
The Macallan 1962 Fine & Rare Whisky
O whisky sempre foi considerado uma bebida para pessoas sofisticadas, assim como o incomparável espião James Bond, que adora bebidas com personalidade, especialmente uma boa dose de The Macallan 1962.
Em 007 – Operação Skyfall conhecemos o whisky favorito do agente 007, pois podemos ver uma sequência memorável ao estilo de Guillermo Tell com Daniel Craig e Javier Bardem, degustando um copo deste whisky escocês de 50 anos. Esta garrafa é especial porque é uma homenagem ao 50º aniversário do primeiro filme de James Bond, intitulado 007 Contra o Satânico Dr. No, lançado em 1962 e dirigido por Terence Young.
Vodka Tônica
No primeiro encontro entre Charlotte (Scarlett Johansson) e Bob (Bill Murray) em Encontros e Desencontros, ele pede um whisky, enquanto ela mostra como estava perdida em Tóquio, sem saber o que pedir ao garçom. No final, ele decide por uma juvenil Vodka Tônica, coquetel feito principalmente com vodka, suco de limão e água tônica, que contrasta com o caráter envelhecido do whisky. Essa cena inicia a conversa entre os protagonistas, permanecendo no imaginário coletivo dos cinéfilos como a bebida da melancolia e a companhia ideal para enfrentar a solidão de uma nova cidade.
White Russian
Uma das combinações mais emblemáticas de coquetéis e filmes nas últimas décadas foi o White Russian e o bigode do ator Jeff Bridges em O Grande Lebowski. Inseparáveis durante boa parte do filme, poucos elementos do filme contribuem para demonstrar o caráter preguiçoso de “The Dude”, como pagar um litro de leite com cheque pessoal para misturá-lo constantemente com um dos coquetéis menos populares da época.
A comédia policial dos irmãos Coen fez grandes coisas por este digestivo cremoso. A inclusão da bebida neste clássico cult fez com que uma geração mais jovem, que perdeu o apogeu do White Russian em meados do século, se deleitasse com a combinação de vodca, licor de café e creme de leite.
White Angel
Holly Golightly, de Audrey Hepburn, no clássico Bonequinha de Luxo(1961) gosta de beber, sejam coquetéis com champanhe, Manhattans ou Mississippi Punch (uma mistura de conhaque, bourbon e rum). Mas, o favorito dela é, claro, o White Angel. Por mais que tente escapar de outra versão do martini, Holly costuma pedir o coquetel “meio vodca, meio gim, sem vermute” no bar de Joe Bell.
Esta comédia romântica dirigida por Blake Edwards e baseada no livro homônimo de Truman Capote não seria a mesma sem o White Angel, a bebida preferida da extravagante Holly Golightly.
Manhattan
Dirigido por Billy Wilder, o longa Quanto Mais Quente Melhor é considerado um dos melhores filmes clássicos de comédia de todos os tempos, com uma combinação atrativa de Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon vestidos de mulher, boa música e uma gangue de gângsteres que não podem dar uma pausa.
Marilyn Monroe cativa o público com seu glamour. Como não lembrar da cena em que ela sacode um Manhattan em uma bolsa de água quente improvisando uma coqueteleira. A essa altura, o coquetel Manhattan já era conhecido, mas com essa cena cômica sua popularidade disparou.
Esta bebida clássica é feita com whisky, vermute tinto, gelo e uma cereja marrasquino para enfeitar.
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Após o eletrizante Mãe! de 2017, Darren Aronofsky co-produziu longas que geraram burburinho, como Enfermeiro da Noite para a Netflix. Mas nada se compara ao que o diretor conseguiu ao lado de Brendan Fraser em A Baleia. O longa da A24 é baseado na peça homônima escrita por Samuel D. Hunter, além de estrelado pelo adorado ator da franquia A Múmia, dos anos 2000; que nos leva nesta produção por uma viagem tocante, emocionalmente estafante e dramática.
Ao longo de suas quase duas horas, somos lançados à casa de um professor que parece ter se afundado nos pesares de um amor que partiu de vez. A direção de Aronofsky que nos confina por duas horas em um mesmo ambiente e assim nos permite entender o quão humana a história é, e que em todos os momentos, nós, os espectadores, poderíamos ser Charlie.
SINOPSE
Em A Baleia, acompanhamos a história de um professor de inglês e seu relacionamento fragilizado com sua filha, Ellie (Sadie Sink). Charlie (Brendan Fraser) é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Ele dá aulas online, mas sempre deixa a webcam desligada, com medo de sua aparência. Apesar de viver sozinho, ele é cuidado pela sua amiga e enfermeira, Liz (Hong Chau).
ANÁLISE
Algo que sempre se destaca nas obras de Aronofsky, são seus designers de produção. Em Mãe!, a casa criada por Philip Messina ganhou protagonismo, e o mesmo ocorre agora com a casa de Charlie, idealizada por Mark Friedberg. O longa nos passa uma sensação de abandono o tempo todo no que diz respeito à casa de Charlie, e traça paralelos entre ela e sua forma física, mostrando que o descaso vai para além de sua saúde. Tudo isso, enquanto mostra que a depressão que assola o protagonista, assim como grande parte dos neuroatípicos atinge não apenas seus corpos, mas influencia diretamente na forma destes indivíduos viverem.
A visceralidade dos atores presentes nas histórias de Darren Aronofsky tendem à lançar seus personagens a um novo patamar, colocando uma maior urgência nas tramas, fazendo assim a veia e os tons dramáticos ganharem ainda mais destaque. O incômodo do longa vai para além do traje de mais de 100kg que Brendan Fraser usou para viver Charlie, mas também nos personagens que o rodeiam e as escolhas que os personagens tomam.
Ellie, a personagem vivida por Sadie Sink é confusa, mas é o retrato fidedigno de uma adolescente frustrada e revoltada, cuja vida parece ter parado de desenvolver quando seu caminho se afastou do de seu pai.
O filme funciona como um retrato verossímil de uma realidade tão próxima da nossa quanto possível. E quando vemos a história do filme se desenrolar no período de uma semana, testemunhando o retorno de personagens do passado de Charlie, que voltam à cena e sua vida muda completamente. Como Charlie se estabelece como um otimista incorrigível, o longa faz com que isso se mostre como um problema, mas define quem ele realmente é, esperando o tempo todo que as pessoas tirem o melhor de si, seja nas atividades as quais elas se propõe desempenhar, como com sua filha, cujo caminho trilhado até aqui, não parece ser dos mais corretos.
Brendan Fraser é uma obra por si só. E enquanto atua como um professor de uma faculdade à distância, sempre com sua câmera fechada para que seus alunos não o vejam, seu papel dramático como Charlie o alça à um lugar no cinema que ele não parece jamais ter ocupado. Se distanciando das comédias das quais atuou, A Baleia é um filme sobre depressão e sobre acreditar no melhor das pessoas. É sobre o quão difícil o luto pode ser quando não tratado e encarado de frente.
Testemunhamos em cena, por fim, a grandeza desse ator que, ao dar vida a Charlie, nos mostra que as adversidades e viver uma vida assim, vão além das dificuldades físicas. Do alto dos 1,89m de Brendan Fraser, posso dizer que esse é o comeback que o ator merecia. E mesmo que ele surja pequenino em proporção, rapidamente se torna glorioso. Mesmo que a aparência de Charlie não o faça parecer uma das pessoas mais agradáveis, ele rapidamente se revela como um dos mais sensíveis e humanos do cinema dos últimos anos.
VEREDITO
A Baleia é facilmente um dos melhores filmes que esse que vos escreve já assistiu. Após encerrar a sessão aos prantos, ouso dizer que Brendan Fraser e o filme são os meus favoritos em todas as categorias que estão indicados ao Oscar 2023. A direção de Aronofsky tem a sutileza de um pelotão de fuzilamento. Ao não pegar na mão do espectador para contar uma história, o diretor opta por escancarar as dificuldades de uma vivência em meio à uma crise depressiva desencadeada pelo luto.
Sendo assim, A Baleia merece ser assistido por todos, e encarado com uma pitada de cautela. Pois mesmo das adversidades, algo belo pode nascer.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do filme:
A Baleia estreia no dia 23 de fevereiro em cinemas de todo o Brasil.
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