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    Novos personagens que agitaram franquias em 2022

    2022 está chegando ao fim mas ao longo do ano, diversos novos personagens conquistaram uma verdadeira legião de fãs e sacudiram as estruturas de grandes franquias.

    Desde as antigas franquias até as mais recentes, todas elas têm algo em comum: novos personagens marcantes.

    Veja abaixo alguns que fizeram sucesso este ano!

    ADÃO NEGRO (Universo Estendido DC)

    CRÍTICA - Adão Negro (2022, Jaume Collet-Serra)

    Dwayne Johnson, nosso icônico The Rock, vem fazendo sucesso em sua estreia no Universo Estendido DC como o herói titular no filme Adão Negro. Da mesma forma que outro herói, Shazam (Zachary Levi), Adão Negro recebeu os poderes de muitos deuses. Após despertar de um longo sono por um arqueólogo em busca do lendário campeão de Khandaq.

    No entanto, Adão Negro se lembra de seu dever e avança para derrotar Sabbac, o descendente de seu antigo inimigo, o rei tirano de Akh-ton, ganhando o respeito da Sociedade da Justiça

    Com sua incrível forma física, Johnson é a pessoa perfeita para dar vida aos os poderes e usar o manto de Adão Negro; consolidando sua posição como anti-herói e também como um novo personagem notável no universo live-action da DC.

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    AMERICA CHAVEZ (Universo Cinematográfico Marvel)

    Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) é conhecido por suas incríveis habilidades mágicas, mas America Chavez (Xochitl Gomez), uma mera adolescente, provou ser uma aliada importante para ele devido ao seu poder de atravessar o multiverso.

    Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Chavez conheceu várias versões de Strange de diferentes universos, antes de se juntar ao “principal” Doutor Estranho, que ajudou a protegê-la de forças místicas que tentavam capturá-la por seus poderes – que acabaram sendo lideradas por Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).

    Os poderes impressionantes de America Chavez permitiram que ela devolvesse Strange e sua colega Christine Palmer (Rachel McAdams) ao seu universo natal no final do filme. Observar Chavez se tornar independente e abraçar sua singularidade em vez de fugir dela é emocionante e instantaneamente a torna solidária com os fãs. Além disso, com sua capacidade de atravessar diferentes universos, ela definitivamente tem potencial para ser uma grande influência nas futuras histórias do UCM, o que a torna uma adição interessante.

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    DAEMON TARGARYEN (As Crônicas de Gelo e Fogo)

    A obra literária As Crônicas de Gelo e Fogo do autor George R.R. Martin renderam diversas outras obras literárias, incluindo Gelo e Fogo que se tornaram séries pela HBO: Game of Thrones e A Casa do Dragão, respectivamente.

    Se você viu alguma discussão sobre A Casa do Dragão na Internet, você definitivamente viu o hype sobre Daemon Targaryen (Matt Smith). Os Targaryens sempre foram personagens populares em Game of Thrones, mas Daemon conseguiu conquistar uma fanbase considerável apenas para si. Embora fosse o segundo filho e, portanto, incapaz de se tornar rei, ele ainda provou suas qualificações como um líder impiedosamente eficaz em tempos de guerra.

    Sua atração e lealdade por sua sobrinha Rhaenyra são perturbadoras e convincentes, querendo se casar com ela para manter a casa dos Targaryen forte. Sua convicção feroz combinou com seu lado mais feio quando ele sufocou Rhaenyra, lembrando ao público que ele não é um herói brilhante, mas um homem complicado e com muitos defeitos, capaz de grandeza e escuridão. Essa combinação é o que mantém os fãs ansiosos para a próxima temporada da série, junto com o ótimo desempenho de Matt Smith.

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    DISA (O Senhor dos Anéis)

    Uma das nossas personagens favoritas na primeira temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder é, sem dúvidas, a princesa Anã Disa (Sophia Nomvete). De todos os personagens que conhecemos na série, confiaríamos nela para lidar com as coisas corretamente até se um anel poderoso surgisse em seu meio, por exemplo.

    Calorosa, formidável e orgulhosa esposa do Príncipe Durin IV e a primeira Anã negra retratada na tela em uma adaptação das obras de J.R.R. Tolkien, Disa não era uma personagem canônica nos romances do autor; ela foi criada especificamente para a série do serviço de streaming Prime Video, mas nós a amamos mesmo assim.

    A atriz Sophia Nomvete disse ao Today que se inspirou em sua própria herança sul-africana e iraniana quando interpretou Disa na primeira temporada da série.

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    EDDIE (Stranger Things)

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    Apesar de aparecer apenas em uma temporada, Eddie (Joseph Quinn) rapidamente se tornou popular entre os fãs por sua personalidade pateta, seu gosto pelo rock n’ roll, seu desenvolvimento de personagem que o levou de covarde a altruísta e seu final honroso e triste.

    O crescimento do personagem de Eddie é um dos mais surpreendentes e inesperados de Stranger Things, que é outra coisa que surpreendeu o público. Desde sua primeira cena, Eddie é apresentado como um showman, considerado uma aberração pelo resto dos alunos da Hawkins, mas ele gosta disso. E se há uma coisa que ele ensinou ao público ao longo de sua jornada, é que os heróis podem vir dos lugares mais inesperados.

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    HANGMAN (Top Gun)

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    Em Top Gun: Maverick, o jovem Tenente Jake “Hangman” Seresin (Glen Powell) é talentoso e igualmente arrogante, que serve como um lembrete ambulante de um jovem Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise). Assim como o Capitão Maverick, Hangman claramente – e em voz alta – se considera o melhor piloto da classe e é conhecido por manter seus próprios interesses em mente, se exibindo de forma imprudente e deixando seu ala para trás durante os exercícios.

    Mas a ligação formada com seus colegas de classe e missão, certamente faz com que vejamos mais desse memorável personagem.

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    NAMOR (Universo Cinematográfico Marvel)

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    Todo mundo estava falando sobre Namor desde as primeiras artes conceituais até o primeiro trailer de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Sua aparência foi tão sensacionalista que até tirou a atenção da questão de quem assumiria o manto do Pantera Negra depois do falecimento de Chadwick Boseman, e seu personagem T’Challa junto com ele. 

    Depois de perder seu rei, Wakanda mal teve tempo de lamentar antes da próxima ameaça. Namor (Tenoch Huerta) liderou seu povo em um ataque contra Wakanda, contornando facilmente sua segurança e forçando Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright) e o resto da liderança de Wakanda a lutar por uma maneira de defender seu país. 

    A ferocidade e a força de Namor ao representar uma ameaça legítima para a poderosa Wakanda o tornam um antagonista atraente, mas também é sua disposição de se render e aceitar uma aliança com Shuri que o torna um líder razoável.

    Tudo isso junto fez de Namor uma das adições mais chamativas ao UCM este ano.

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    PHOENIX (Top Gun)

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    A Tenente Natasha “Phoenix” Trace (Monica Barbaro) é uma aviadora naval graduada pela TOPGUN e seu oficial de sistemas de armas é o Tenente Robert “Bob” Floyd (Lewis Pullman).

    Em Top Gun: Maverick podemos notar que Phoenix já possui alguma história passada com seu colega de treinamento Hangman, entretanto não fica claro como foi esse passado. No final do período de treinamento, Phoenix e Bob foram selecionados por Maverick e fizeram dupla com ele na missão.

    A equipe completa a missão com sucesso e retornam ao porta-aviões para comemorar com outros membros do grupo da missão e a tripulação da cabine de comando.

    Além dessa aparente relação da Tenente Natasha “Phoenix” Trace com o também tenente, Jake “Hangman” Seresin, é importante mencionar que Trace é a primeira mulher a pilotar na franquia Top Gun, então, só isso já seria mais que o suficiente para revê-la em um futuro filme.

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    RHAENYRA TARGARYEN (As Crônicas de Gelo e Fogo)

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    Definitivamente, Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) conquistou os fãs com sua personalidade forte, empoderada, incisiva e por montar a dragoa Syrax, claro. Primogênita do Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine), a princesa era a única filha viva do Rei com sua primeira esposa, a Rainha Aemma, da Casa Arryn. Aos oito anos, ela se tornou herdeira de seu pai e cresceu esperando se tornar a primeira rainha governante de Westeros.

    A princesa demonstrou tanto em sua adolescência (Milly Alcock) quanto em sua fase adulta que seus princípios em proteger e manter vivo o nome de sua casa vai além de guerras e poder. Garanto que todos como eu estão ansiosos pelo que a rainha irá construir na segunda temporada da série spin-off de GoT. 

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    SOLDIER BOY (The Boys)

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    Na 3ª temporada de The Boys, série da Prime Video, fomos apresentados ao Soldier Boy (Jensen Ackles) é representado como um super-herói jovem e covarde, contudo, no seriado, o personagem ganha uma personalidade mais inteligente, manipuladora e um verdadeiro “anti-comunista”.

    Sua estreia na série foi muito aguardada e se encaixou perfeitamente com a loucura dos arcos de cada núcleo, porém seu desenvolvimento foi um pouco diferente do que vemos nos quadrinhos. Ainda que tenho sido diferente, foi sucesso absoluto e há rumores de que ele retornará para a quarta temporada.

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    VECNA (Stranger Things)

    Novos personagens que agitaram franquias em 2022

    Um dos grandes destaques neste ano foi o macabro Vecna (Jamie Campbell Bower) da 4ª temporada de Stranger Things. Absolutamente tudo nele agradou ao público. Desde sua caracterização ao desenvolvimento do personagem. O temível vilão aparece como uma criatura de forma humana, mas sem pele e seus músculos expostos.

    Nas temporadas anteriores a série trouxe do Mundo Invertido monstros como o Demogorgon e o Devorador de Mentes como vilões, mas nenhum deles teve um aprofundamento e trabalho de interpretação como o apresentado na história do maligno personagem vivido por Jamie Campbell Bower.

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    ENID (A Família Addams)

    Personagem inédita na franquia A Família Addams, ela é nitidamente o “oposto direto” de Wandinha Addams (Jenna Ortega); Enid (Emma Myers) se veste de cores vivas, penugem e espírito escolar – em outras palavras, ela é o pesadelo da protagonista. 

    Ela é com quem Wandinha divide quarto na Academia Nunca Mais, a garota na verdade é uma lobisomem, mas é afastada do resto da sua família por não conseguir se transformar em lobo com eles. 

    Claramente ela foi uma personagem que ganhou muitos fãs pela perfeita sintonia em cena com Wandinha – apesar de serem duas almas incompatíveis – não só pela personalidade comunicativa e um tanto exagerada quanto na insistência em firmar o título de amiga de sua colega de quarto. 

    O roteiro foi inteligente e detalhista em apresentar um arco crescente e bem desenvolvido para a personagem. É óbvio que estaremos ansiosos pelo retorno da lobinha na próxima temporada de Wandinha.

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    CRÍTICA – Wavetale (2022, Thunderful)

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    Em um mundo inundado por um cataclisma, a atual sociedade não tem outra opção para sobreviver a não ser habitar em pequenas ilhas espalhadas pelo que agora é um oceano sem fim. Como se a inundação não fosse suficiente, os “patas sujas” – criaturas compostas primariamente de escuridão – chegam para assolar o mundo com suas trevas características e trazem consigo uma névoa maligna que atinge a todos e os corrompe quando toca.

    Neste mundo, a névoa só pode ser rompida com os faróis iluminados pela fagulha, uma energia que parece ser o completo oposto das criaturas malignas que habitam este lugar. Os faróis deste mundo são cuidados e vigiados por faroleiros que habitam em cada uma das ilhas, e em Wavetale, acompanhamos a história da Vovó e de sua neta, Sigrid.

    SINOPSE

    Surfe nas águas de uma cidade submersa! Desvende o passado, salve o ilhéus de um misterioso mar de monstros e descubra segredos mantidos sob a superfície.

    ANÁLISE

    Wavetale

    O que mais me encantou quando assisti o trailer de anúncio de Wavetale, não foi apenas seu visual, mas também o quão rápida e dinâmica era a movimentação da nossa personagem.

    Quando somos lançados ao mundo do game, logo em seus primeiros minutos somos atingidos pela onda de névoa sombria – que assola o mundo de Wavetale há anos -, e nesse processo somos lançados ao meio do mar, como Sigrid não sabe nadar ela se vê surpresa quando uma estranha companhia a salva e a permite andar por sobre as águas.

    Wavetale

    A dinamicidade do game, que nos lança em sua história sem pestanejar, mostrando o quão intuitivo ele é. Desde seus primeiros minutos, quando explorava a ilha inicial do game, ele me incentivava a testar os comandos e ações, demandando que fagulhas fossem capturadas nos mais distintos locais desta primeira área – antes mesmo de que qualquer tutorial fosse exibido em tela.

    Assim, o game fez com que eu me apaixonasse por sua história e sua simples premissa. Ouso dizer que suas inspirações vem de games como The Legend of Zelda, Sonic e Spiritfarer, mas ele não se limita a esses games. Com seu estilo de animação e ilustração incrível, o que testemunhamos em tela merece destaque.

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    GAMEPLAY, VISUAL E HISTÓRIA

    Tão tranquilo é o game, que quando somos lançados ao mundo de Wavetale, um relaxamento parece aplacar seus jogadores. Não sei se pela paleta azul do game, ou pelas ondas que parecem nos relaxar a cada vez que ela nos atinge. Mas não atinge no sentido literal, de nos derrubar ou algo do tipo. A relação de Sigrid com o mar no qual “navegamos” é quase intrínseca com a missão que nossa personagem precisa desempenhar.

    Algo que parece ter sido refinado e demandado mais tempo no desenvolvimento do game, é o sistema de “surfar” utilizando a sombra que nos salva ao início do game. Junto da sombra, podemos realizar atividades como surfar e andar sobre a água – que são a nossa principal forma de locomoção pelo grande mapa. Quase sempre, a simples atividade de se deslocar entre uma ilha e outra, é um deleite visual. E a Thunderful sabe disso, pois nos força a deslocar nossa personagem sobre a água durante o game quase todo.

    Wavetale

    Um ponto que me incomodou em um primeiro momento, foi crer que era possível pegar carona nas embarcações dos personagens no game, o que não é possível – e seria uma maneira de deslocamento muito mais rápida. Mas quando tentamos subir em um dos barcos, Sigrid se move erraticamente, sendo derrubada quase que em 80% dos casos.

    O que mostra que a Thunderful trabalhou tanto no deslocamento sobre a água por este motivo.

    O visual de Wavetale me remete ao incrível The Legend of Zelda: The Wind Waker – que também tem um grande fator de “navegação” na exploração -, com os personagens bem coloridos e com seus visuais únicos, o game os usa para funcionar como um contraste em relação aquele mundo agora sombrio. As caras de bocas dos personagens do game dão um tom único, cartunesco e oferecem à trama um tom muito mais leve do que ela teria se não fosse assim.

    Ao longo das quase 12 horas de gameplay – até fechar o game -, Wavetale se mostra como uma experiência única, cuja riqueza reside não apenas na história que conta, mas também na beleza de seus personagens e em suas histórias. Com uma gameplay quase sempre baseada na coleta de sparkles e no fato de trazer “luz” a um mundo agora quase que completamente tomado pelas sombras, nosso ponto de vista em relação à história muda com plot twists descobertos perto do endgame.

    Com uma espécie de compêndio a ser completado, descobrimos mais detalhes do que assolou aquele mundo não só quando encaramos a história, mas também ao encontra no mapa pequenos livretos, com segredos que ajudam a enriquecer e compor o diário de Sigrid.

    VEREDITO

    Wavetale é uma narrativa que aborda os mais variados temas, desde o luto, até mesmo sobre resistência e a vontade humana de vencer qualquer adversidade que se ponha em seu caminho. O trajeto da nossa personagem e a curva de aprendizagem do game garante uma experiência acessível à quase todos os públicos e o game se mostra como receptivo a quem ainda quer aprender.

    Com caminhos limitados e sabendo a história que quer contar, o game da Thunderful nos faz questionar o nosso papel em uma sociedade que não parece pensar em cuidar do planeta. O cataclisma, a destruição e tudo que a procede adiciona à narrativa um tom ecológico, que agrega ainda mais à história de Sigrid, dos “patas sujas”, “brilhos” e o mundo que um dia não teve apenas água.

    Nossa nota

    4,6 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Wavetale está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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    Neal Adams: O artista que revolucionou a indústria das HQs

    Neal Adams iniciou sua carreira em meados dos anos 1960 na indústria de quadrinhos de super-heróis, aos 19 anos, e se tornou um desenhista conhecido pelo seu estilo realista-fotográfico.

    Adams revolucionou os quadrinhos com um estilo mais sofisticado e adulto do que o convencional dessas publicações infanto-juvenis. Com efeito, ele impactou o Batman mudando-o para sempre, ao lhe dar uma figura dinâmica, elegante e realista.

    Neal Adams foi um feroz lutador dos direitos dos autores, sendo um dos responsáveis por encerrar a injusta prática das grandes editoras de não devolver as artes originais para seus criadores. Adams também foi uma das pessoas mais envolvidas na defesa dos direitos de Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do Superman.

    INÍCIO DE CARREIRA

    Em 1954, anos antes de Neal Adams fazer sua estreia nos quadrinhos, foi criado nos EUA o “Comics Code Authority”, um órgão que fiscalizava o conteúdo das HQs promovendo uma verdadeira censura em diversos títulos, que só poderiam ser publicados com um selo de aprovação do código.

    Adams começou a carreira nos anos 60, na DC Comics, desenhando o personagem Deadman. Após passagem pela Marvel Comics com histórias dos X-Men e dos Vingadores, ele retornou para a editora anterior e assumiu o título do Batman ao lado do roteirista Dennis O’Neill.

    Juntos, os dois desvincularam o Homem-Morcego da imagem camp da série de TV dos anos 60, e dos quadrinhos originais voltados para o público infantil. Vilões como Ra’s Al Ghoul e Talia Al Ghoul, além do Morcego Humano, foram criados nessa época.

    LANTERNA VERDE E ARQUEIRO VERDE

    Décadas depois, Neal Adams assumiu a HQ do Lanterna Verde com o roteirista Dennis O’Neil, e lá promoveu uma nova dinâmica para o herói. Ao invés de vagar por setores distantes, Hal Jordan andaria pelos Estados Unidos combatendo adversidades reais de seu planeta. Essa jornada surge após um desafio do Arqueiro Verde, herói com uma forte veia contestadora que já estrelava histórias de cunho social na época. Os dois então partiram em uma jornada pelo país e se depararam com diversos problemas, como racismo, sistema judicial corrupto e fanatismo religioso. 

    HOMEM-ARANHA

    Três meses depois, Adams visitou seu amigo John Romita nos escritórios da Marvel quando descobriu o lançamento da HQ do Homem-Aranha #96, em que o Amigão da Vizinhança salva um garoto que cai de um prédio por estar sob efeito de drogas. Justamente por deixar explícito que o personagem estava drogado, a revista não recebeu o selo de aprovação do código – o que não acarretou nenhuma consequência para a Marvel. Dias depois, ao descobrir que não houve repercussão negativa, Neal Adams soube que a edição seria publicada.

    O RETORNO DO CORINGA

    Anos depois, a dupla Adams e O’Neil se aproveitou do enfraquecimento do selo ao trazer o Coringa de volta na HQ Batman #251, onde a dupla publicou a história As Cinco Vinganças do Coringa!, que devolveu ao Palhaço do Crime sua faceta homicida que havia sido apagada graças ao rígido código que tinha deixado o personagem tão descaracterizado que perdeu a popularidade com o público até simplesmente deixar de aparecer nas histórias.

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    SUPERMAN

    Em 1975, após o anúncio de que o Superman chegaria aos cinemas no filme estrelado por Christopher Reeves, os criadores do herói: Jerry Siegel e Joe Shuster, iniciaram uma campanha para que a DC Comics reconhecesse pública e financeiramente seu trabalho ao criar o Homem de Aço.

    A dupla gerou uma grande comoção por parte dos quadrinistas em atividade e encontrou em Neal Adams seu maior aliado. Nome forte na indústria, o artista aproveitou o momento para não só apoiar Siegel e Shuster a conseguirem reparação por erros do passado, como também passou a lutar por direitos dos quadrinistas no presente e futuro.

    Adams também foi um defensor ferrenho do direito dos artistas, realizando campanhas por melhores condições de trabalho e batendo de frente com as grandes editoras por contratos que não garantiam compensação justa pelo trabalho criativo.


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    Noites Sombrias #95 | Edgar Alan Poe: Conheça o mestre gótico

    Autor, poeta, editor, crítico literário e uma inspiração para os amantes do gênero gótico Edgar Allan Poe sempre que surge algo relacionado ao sombrio sempre é lembrado tanto pela sua estética quanto pelo seu grande talento.

    Nascido em 19 de janeiro de 1809 na cidade de Boston em Massachusetts, Edgar Poe foi uma referência em sua época tanto por seu talento quanto por ser um dos pioneiros da arte literária decidido a viver apenas das suas criações, o que na época o deixava em situação financeira delicada com frequência.

    Poe foi conhecido ao longo de sua carreira pelas peculiaridades de seu trabalho seja na forma que realizava as suas críticas literárias, sua poesia e as suas criações em prosa que abraçavam os conceitos do mistério, o macabro e o oculto sendo considerado o pioneiro do gênero ficção policial.

    Este elemento misterioso foi algo que acompanhou não só a carreira do autor como a sua própria vida, pois faleceu em 3 outubro de 1849 após ser encontrado delirante em Baltimore e nunca foi apurado ou realizado algum tipo de investigação a respeito das circunstância que o levaram ao estado que foi encontrado.

    Suas obras literárias

    Apesar de uma carreira que pode ser considerada breve devido a ter falecido jovem, Poe tem uma vasta coleção de contos e poemas que ficarão eternizadas na historia da literatura.

    Como falado anteriormente suas criações sempre foram voltadas para o mistério e o oculto, porém a característica mais marcante é a melancolia de sua escrita e nas entrelinhas.

    Muitas de suas obras abordam o luto, a angustia pela perda de quem se ama  como uma de seus mais famosos poemas O Corvo publicado em 1945  abordando o sofrimento de um homem que perdeu uma pessoa querida.

    Além dos poemas o autor também lançou muitos contos marcantes e aterrorizantes como Os Assassinatos da Rua Morgue (1841), A Máscara da Morte Rubra (1842), O Corvo (1845) e tantos outros que o credenciam a ser uma referências destes contos sombrios; e para facilitar a apreciação destes trabalhos a seguir fica uma lista de todas as obras de Poe.

    Contos

    • 1833 – Manuscrito encontrado numa garrafa
    • 1835 – Berenice
    • 1835 – Morella
    • 1838 – Ligeia
    • 1839 – A Queda da Casa de Usher (“The Fall of the House of Usher“)
    • 1839 – William Wilson
    • 1841 – Os Assassinatos da Rua Morgue (“The Murders in the Rue Morgue“)
    • 1841 – A Descida do Maelstrom
    • 1842 – O Retrato Oval (“The Oval Portrait“)
    • 1842 – A Máscara da Morte Rubra (“The Masque of the Red Death“)
    • 1842 – O Mistério de Marie Rogêt (“The Mystery of Marie Rogêt“)
    • 1842 – O Poço e o Pêndulo (“The Pit and the Pendulum“)
    • 1843 – O Coração Revelador (“Tell Tale Heart“)
    • 1843 – O Escaravelho de Ouro (“The Gold-Bug“)
    • 1843 – O Gato Preto (“The Black Cat“)
    • 1844 – O Enterro Prematuro (“The Premature Burial“)
    • 1844 – A Carta Roubada (“The Purloined Letter“)
    • 1845 – O Demônio da Perversidade (“The Imp of the Perverse“)
    • 1845 – The System of Doctor Tarr and Professor Fether
    • 1845 – Os Fatos que Envolveram o Caso Mr. Valdemar (“The Facts in the Case of M. Valdemar“)
    • 1846 – O Barril de Amontillado (“The Cask of Amontillado”)
    • 1849 – Hop-Frog ou “Os Oito Orangotangos Acorrentados”

    Poemas

    • 1827 – Tamerlane
    • 1829 – Al Aaraaf
    • 1830 – Alone
    • 1831 – The City in the Sea
    • 1833 – The Coliseum
    • 1837 – O Verme Vencedor (“The Conqueror Worm“)
    • 1839 – The Haunted Palace
    • 1840 – Silence
    • 1843 – Lenore
    • 1845 – Eulalie
    • 1845 – O Corvo (“The Raven“)
    • 1847 – Ulalume
    • 1848 – To Helen
    • 1849 – A Dream Within a Dream
    • 1849 – Eldorado
    • 1849 – Annabel Lee
    • 1849 – The Bells

    Outras obras

    • 1838 – A Narrativa de Arthur Gordon Pym (“The Narrative of Arthur Gordon Pym of Nantucket“)
    • 1844 – The Balloon Hoax
    • 1846 – Filosofia da composição
    • 1848 – Eureka

    Além de um vasto trabalho é importante notar a assiduidade de Poe ao criar novos obras literárias que acredito que a motivação pode variar entre a própria inspiração de uma mente muito criativa e a necessidade de manter a vida financeira saudável para prover o seu sustento.

    Adaptações e referências a Edgar Allan Poe ao longo das décadas

    Pelo seu brilhantismo e até mesmo a própria excentricidade que se criou em torno de sua figura, Edgar Allan Poe se tornou não apenas uma referência para futuros escritores como inspiração para a cultura pop, além de seus contos receberem diversas adaptações.

    Foram realizadas 16 adaptações para cinema a respeito de seus contos dentre eles o primeiro foi The Avenging Conscience (1914), inspirado em O Coração Delator, Annabel Lee, O Poço e o Pêndulo, Histórias Extraordinárias, Dois Olhos Satânicos, dirigido por Dário Argento e George Romero; além de Os Assassinatos da Rua Morgue e O Corvo, que teve duas adaptações em 1935 e 2013, respectivamente.

    Além dos filmes foi realizada uma minissérie brasileira inspirada no autor intitulada Contos do Edgar, criada por Gabriel Hirschhorn e Pedro Morelli, sendo cada episódio inspirado em um de seus contos.

    E não foi apenas no cinema e TV que Poe foi carinhosamente lembrado. A animação Os Simpsons dedicou uma passagem de seu especial A Casa da Árvore dos Horrores para uma adaptação do poema o Corvo, com James Earl Jones sendo o narrador e Homer, Marge e Bart Simpson como o homem misterioso, Lenora e o Corvo respectivamente.

    Além do especial ainda houveram duas referências ao autor nos episódios Saturdays of Thunder quando o Dr. Nick Riviera aparece limpando o tumulo de escritor e no episódios Triplo Bypass, quando Homer encontra uma placa indicando o local de nascimento de Poe.

    A força das obras de Edgar não apenas cruzaram as fronteiras dos filmes séries e adaptações chegando ao universo musical sendo bem representado pela banda mexicana de metal gótico El Cuervo de Poe, lançada em 2004 e ainda na ativa até os dias atuais sendo o seu mais recente disco um EP, intitulado Live Acústico Guadalajara 2021 (En Vivo).

    Wandinha

    A mais recente referência ao ilustre escritor foi no seriado Wandinha, lançado no serviço de streaming Netflix no ultimo mês de novembro sendo a primeira referência o nome do colégio interno que Wandinha Addams é matriculada chamado Academia Nunca Mais, termo marcante do poema O Corvo e na série o próprio Edgar é citado como um dos alunos mais ilustres da escola.

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    Edgar Allan Poe é um expoente da literatura cujo o trabalho transcendeu em todos os aspectos, sendo uma inspiração para outros aspirante a arte da literatura e uma referência muito conhecida na cultura pop.


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    CRÍTICA – Periféricos (1ª temporada, 2022, Prime Vídeo)

    Tempo é algo complexo pois passado, presente e futuro são entrelaçados em um único fio continuo que molda toda a história, assim como na cultura pop, que na época das grandes transfigurações de realidade uma viagem no tempo é uma ótima pedida.

    A série Periféricos é uma adaptação do livro The Peripheral escrito por William Gibson e produzida pela dupla Jonathan Nolan e Lisa Joy, responsáveis pelo seriado Westworld.

    O elenco conta com Chloë Grace Moretz, Gary Carr, Jack Reynor, T’Nia Miller e Katie Lung tendo a sua primeira temporada um total de oito episódios lançados semanalmente no período de 21 de outubro e 2 de dezembro no serviço de streaming Prime Video.

    SINOPSE DE PERIFÉRICOS

    Ambientado em um futuro próximo, Periféricos acompanha Flynn (Chloë Grace Moretz), uma jovem mulher vivendo de forma tranquila como garçonete em uma pequena cidade do interior. Quando seu irmão, Burton (Jack Reynor), retorna da Marinha, ela descobre que ele conseguiu emprego como segurança em uma empresa de tecnologia, mas para sua surpresa o trabalho acontece em uma realidade virtual hiper-realista. Burton permite que Flynn tenha uma experiência utilizando a tecnologia, mas quando adentra esse universo digital, ela se depara com uma conspiração violenta.

    ANÁLISE

    periféricos - prime video

    Com uma narrativa que sabe ser complexa até ao limite que se propõe, a série não traz nenhum conceito inovador ou algo que seja muito diferente de outras franquias como Blade Runner, Altered Carbon ou até mesmo Westworld, cujo os produtores idealizaram esta adaptação mas sabem dialogar com um momento tecnológico muito atual.

    Em um mundo moderno que já se fala em conceitos como Metaverso em redes sociais não se mostra tão distante do que é mostrado no seriado com os periféricos, corpos robóticos que podem acomodar um consciência humana, e isso é um bom elo para conectar o espectador com a narrativa.

    O conceito de ramificação temporal e como ele funciona na narrativa não é um desafio para se entender, pois o roteiro é expositivo para que se deixe claro a engrenagem quântica que permite futuro e passado se comunicarem inclusive utilizando a perspectiva de Flynn para conhecermos este mais virtual do que realista.

    Falando na protagonista Flynn, muito bem interpretada por Chloë Grace Moretz, temos uma excelente combinação entre coragem e curiosidade em relação ao desconhecido para entender como o mundo que conhece se tornou aquele paraíso apocalíptico.

    Interessante destacar como a interpretação da atriz gera uma boa química com todos os núcleos seja na relação com seu irmão e amigos, quanto com Wilf (Garry Carr) ou até mesmo com os representantes das forças antagônicas que protagonizam o conflito no futuro simbolizados por Cherise (T’Nia Miller) e Lev Zubov (J. J. Field).

    A narrativa do futuro ainda traz um mistério em torno de um roubo de dados que insere indiretamente Flynn neste conflito através de Aelita (Charlote Riley) que planeja se vingar destes grupos.

    Se tratando de aspectos técnicos a série entrega um trabalho competente em direção, com ótimas cenas de luta que são sabiamente utilizadas em toda a temporada e em ambos de seus núcleos.

    Periféricos não é uma série que aborda viagem no tempo apenas pela ideia do futuro distópico, mas também discute assuntos tão complexos quanto a seu próprio gênero como os dilemas morais dos personagens e até a complexa luta de classes que ocorre em ambos os cenários.

    No presente, o antagonista desta primeira temporada é Corbell Pickett (Louis Herthum) um homem poderoso da cidade que controla tudo desde do que é ilícito até a própria lei tendo o xerife da cidade no seu bolso.

    Ao utilizar duas narrativas que sempre tem algum tipo de desdobramento, o roteiro se torna uma história dinâmica e consegue, pelo menos nesta primeira temporada, evitar a monotonia e manter a curiosidade a respeito dos papéis de alguns personagens.

    Ainda tendo duas tramas que envolvem mistério e tensões políticas o grande foco da história ainda é o próprio tempo e como a manipulação dele para seu próprio benefício inclusive sendo a sua utilização um dos desfechos desta primeira temporada.

    VEREDITO

    A série Periféricos é uma narrativa que mesmo trazendo um conceito complexo consegue utiliza-lo de forma competente para trazer uma trama intensa, reflexiva, com ótimos diálogos e grandes cenas de ação e muitos mistérios.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – O Troll da Montanha (2022, Roar Uthaug)

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    O Troll da Montanha é um longa norueguês que desde seu lançamento, tem causado muito burburinho na locadora vermelha. Não apenas pela parte mística, mas pela parte lúdica de sua história, o filme dá vida ao imaginário norueguês e traz ao nosso mundo algo característico da cultura nórdica, o Troll.

    As sociedades mais antigas e as atuais contam com detalhes e crenças intrínsecas dos lugares que habitavam, e costumavam colocar em criaturas sobrenaturais a culpa por eventos naturais aos quais aparentemente não tinham qualquer explicação racional. Entender e ver como os norugueses viam o mundo por esse viés místicos, fazem de O Troll da Montanha uma viagem divertida e imaginativa.

    SINOPSE

    Uma explosão nas montanhas desperta um Troll enfurecido. Para lidar com a onda de destruição e caos, as autoridades convocam uma destemida paleontologista.

    ANÁLISE

    Troll

    O filme tem início no passado, contando a infância de Nora Tidemann (Ine Marie Wilmann), enquanto seu pai a conta sobre uma raça que parece ter sido “dizimada” na Noruega após a chegada do cristianismo. Após essa intro, testemunhamos um salto temporal, agora na fase adulta, Nora tua como uma paleontologista recuperando itens de um passado longínquo.

    Em uma tentativa de dar início ao que o governo afirma ser uma renovação de uma região com a criação de um túnel que ligará uma cidade à outra, um Troll surge do coração de uma montanha após uma explosão, e ele não deixará nada em seu caminho de pé.

    Ao meu ver, se o longa tivesse tentado esconder qual o perigo havia surgido do coração da montanha ao invés de explicitar no título do filme, o longa teria mais impacto – principalmente pela construção inicial fantástica.

    Quando contrastamos os acontecimentos do longa com o que o filme nos apresenta, entendemos até mesmo a razão do troll ser algo próximo de humano, o que garante uma empatia de seus espectadores com a criatura que não parece ter qualquer empatia com os soldados, cidades e indivíduos que ele destrói em seu caminho enquanto parece vagar completamente sem rumo.

    VEREDITO

    Troll

    O Troll da Montanha funciona como uma história lúdica, sobre um lugar com um folclore e cultura completamente diferente do nosso. O longa cumpre seu papel de entreter e expandir o que conhecemos como lore nórdico, levando ainda mais conhecimento e proporcionando aos espectadores uma história interessante, com um plot twist ainda mais interessante.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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