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    CRÍTICA – 15 Minutes of Shame (2021, Max Joseph)

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    15 Minutes of Shame é um documentário produzido por Monica Lewinsky que se envolveu em um escândalo político em 1998, quando teve um caso com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

    SINOPSE DE 15 MINUTES OF SHAME

    Este documentário é uma imersão surpreendente, oportuna e reveladora no mundo da humilhação pública. Usando a narrativa documental e análise do comportamento social, este documentário apresenta indivíduos de todo os Estados Unidos que foram humilhados publicamente, enquanto aborda os agressores, espectadores, a mídia, psicólogos, políticos e especialistas.

    15 Minutes of Shame aborda uma das questões mais urgentes e não resolvidas da vida moderna, apresentada a você pelas pessoas que sofreram na pele a destruição de sua imagem.

    ANÁLISE

    15 minutes of Shame é um documentário que traz relatos de pessoas que sofreram cancelamento na internet e quais foram suas consequências após todo o constrangimento que passaram.

    O documentário é dirigido por Max Joseph que realiza um excelente estudo do surgimento da cultura do cancelamento e apresenta os dois lados da moeda, positivos e negativos.

    Diante disso, vale ressaltar que o documentário traz entrevistas de pessoas canceladas injustamente e outras que realmente mereceram tais consequências, com uma linha histórica dessa onda de ódio no mundo antes do surgimento da internet. Como exemplo, temos o caso de Max Colvin, que comprou 17 mil garrafas de álcool em gel e estocou os produtos, vendendo pelo dobro do preço durante a epidemia do coronavírus.

    Apesar dos inúmeros relatos que o documentário apresenta, o diretor não crava se a cultura do cancelamento é positiva ou negativa. É evidente que a exposição e destruição de reputações sempre esteve presente no mundo antes mesmo do surgimento da internet. Temos situações que podem cristalizar isso como o dos paparazzi que sempre estavam perseguindo e expondo celebridades em situações que são muitas vezes íntimas, como no caso da Princesa Diana e Britney Spears.

    Dito isso, 15 Minutes of Shame é um excelente estudo da cultura do cancelamento que deixa claro que muitas vezes os danos causados por isso podem ser em alguns casos irreversíveis.

    VEREDITO

    15 Minutes of Shame é surpreendente por trazer um tema que está ainda mais presente atualmente e pode ser uma excelente oportunidade para quem ainda não entende a cultura do cancelamento, seja para causas boas ou para pessoas que realmente mereceram tais consequências. O estudo feito pelos realizadores é interessante para avaliarmos nosso comportamento diário de julgamento sem conhecer a fundo as causas desses linchamentos. É hora de refletir um pouco…

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    Namora: Conheça a Rainha de Atlântida

    Reconhecida pelos Agentes de Atlas como sendo tão poderosa quanto Namor, o Príncipe Submarino, Namora já figurou em grandes eventos do Universo Marvel começando sua carreira no início dos anos 1940.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Namor: Conheça o Príncipe Submarino 

    Namora foi destaque durante a Idade de Ouro dos Quadrinhos e mais tarde reapareceu na Idade Moderna. Durante a Idade de Ouro, ela teve sua própria minissérie de 3 edições em 1948, e muitas aparições em outros títulos, especialmente Sub-Mariner, título de Namor, até 1955.

    Criada por Ken Bald e Syd Shores, sua primeira aparição foi na HQ Blonde Phantom #14 – Horror At Haunted Castle!, publicada pela Timely em maio de 1947.

    ORIGEM

    Seu nome original é Aquaria Nautica Neptunia, é filha de um homem atlante e uma mulher da superfície. Semelhante ao seu primo Namor, ela é uma híbrida: metade humana, metade atlante. Como resultado dessa natureza, ela tem uma composição genética mutante que concede habilidades muito maiores do que qualquer uma de suas linhagens genéticas puras. Ela, como seu primo, é uma mutante com um gene X.

    Quando seu pai foi morto por habitantes da superfície caçadores de tesouros, ela mudou completamente seu nome para Namora, o termo atlante para “Filha Vingadora”, já que Namor significa “Filho Vingador”.

    Evolução da Personagem

    Era de Ouro

    A Atlante teve sua própria série de quadrinhos: Namora, que decorreu de agosto à dezembro de 1948. Enquanto este título durou apenas três edições, ela apareceu regularmente com Namor na Marvel Mystery Comics e também na Sub-Mariner até que a série terminou em 1955.

    Idade de Prata

    A personagem não foi vista novamente por 16 anos até que ela fez uma breve aparição em flashback na série Sub-Mariner #33, publicada em janeiro de 1971. 

    Idade do Bronze

    Sua morte foi estabelecida em Sub-Mariner #50, publicada em junho de 1972, onde seu corpo congelado é mostrado a Namor e sua morte é retratada como flashback na edição seguinte.

    Era Moderna

    Namora fez seu retorno permanente na minissérie Agents of Atlas, iniciada em 2006, em uma história de realidade alternativa de What If?, iniciada em 1977. Ela continuou como membro da equipe Agentes de Atlas em seus sucessivos reinícios.

    Ela também aparece em Incredible Hulk #107 à #112 (2007), Giant-Size Marvel Adventures: Avengers #1 (2007), World War Hulk #2 (2007), Spider-Man Family #4 (2007) e Incredible Hercules #121 e #122 (2008).

    Ao longo da sua existência, a Namora esteve envolvida em todo o tipo de aventuras dentro e fora do mar. No entanto, é possível que a conquista mais importante da ‘vingadora’ tenha sido clonar a si mesma. Em uma das séries da Marvel antes dos anos sessenta; é até estabelecido que Namora é na verdade Namorita, o clone que ela fez passar por sua filha e que tomou seu lugar depois que Aquaria foi envenenada pela supervilã Llyra.

    PODERES E HABILIDADES

    De acordo com os quadrinhos, Namora tem vários poderes que a tornam uma ameaça potencial para seus inimigos, incluindo sua força sobre-humana, voo e pele dura o suficiente para suportar tiros. Além de Adaptação Fisiológica Anfíbia, Longevidade Estendida e Telepatia.

    EQUIPES

    Os eventos que levaram à Guerra Civil trariam Namora à tona em busca de vingança. Ela descobriu que seu clone Namorita havia sido assassinada em batalha. Este seria apenas o começo. Quando o Hulk começou seus ataques – mais tarde conhecido como “Guerra Mundial Hulk” – Namora se juntaria a Amadeus Cho e sua equipe, incluindo Anjo e Hércules para ajudar Hulk na batalha. Este grupo desorganizado seria conhecido como os Renegados.

    Posteriormente, Namora voltou à ação com a equipe Agente de Atlas de Jimmy Woo, por lealdade e respeito a Jimmy por resgatá-la. Ela os ajudou a enfrentar Norman Osborn durante seu Reinado Sombrio no comando da Segurança Nacional e, posteriormente, a combater algumas das várias operações da Atlas que cobrem o globo.

    Vingadores

    Foi recentemente revelado que Namora foi um dos primeiros membros da Iniciativa Vingadores em 1959. Ela faz parte de uma equipe que foi recrutada por Nick Fury para uma missão envolvendo o Caveira Vermelha. Os outros membros da equipe incluem Sergei Kravinoff (seu namorado na época), Dente de Sabres, Dominic Fortune, Ernst Sablinova e Ulysses Bloodstone (pai de Elsa Bloodstone). As razões exatas para Fury reunir essa equipe não foram reveladas.

    CURIOSIDADES

    Existe uma Namora da Terra-2189 que na verdade é a contraparte de Namor nesse mundo, e tem as mesmas habilidades e antecedentes que ele. Esta não é uma versão alternativa de Namora.

    A segunda Namora apareceu pela primeira vez em Exiles #46, foi criada por Tony Bedard e Mizuki Sakakibara, foi associada aos viajantes multiversais chamados Exilados.

    OUTRAS MÍDIAS

    CINEMA

    Com a chegada de Namor ao Universo Cinematográfico Marvel em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022) abre as portas para a chegada de todos os tipos de personagens diretamente de Atlântida. No longa, Namora é interpretada por Mabel Cadena que fará sua estreia no UCM.

    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre chegou hoje aos cinemas.

    LEIA TAMBÉM:

    Marvel Comics: Conheça outros personagens da editora


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    CRÍTICA – A Hora do Diabo (1ª temporada, 2022, Prime Video)

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    Lançada em 28 de outubro de 2022, A Hora do Diabo (The Devil’s Hour) é uma produção original da Amazon criada por Tom Moran. A série está disponível exclusivamente no Prime Video.

    Confira nossa análise sem spoilers da primeira temporada de A Hora do Diabo logo após a sinopse.

    SINOPSE DA 1ª TEMPORADA DE A HORA DO DIABO

    Peter Capaldi e Jessica Reine estrelam este emocionante thriller psicológico de seis episódios. Lucy (Jessica Reine) acorda toda noite exatamente às 3h33. Há muito tempo, nada na vida dela faz sentido e ela não entende por quê. Mas respostas estão lá, em algum lugar, no final de uma trilha de assassinatos brutais.

    ANÁLISE

    A Hora do Diabo é um ótimo thriller psicológico. Nessa primeira temporada, o enredo da trama é ambientado em Londres. No entanto, a série será bastante confusa para o público que não está familiarizado ao conceito de déjà vu.

    O primeiro episódio apresenta uma sequência narrativa em flashforward e logo após vai para flashback. Isso se mantém ao longo de todo o enredo.

    Apesar desse estilo de montagem ser de fácil entendimento para o público que já o conhece, a forma como foi feita em A Hora do Diabo é bastante confusa, visto que a série não estabelece uma edição coerente logo no início. Nessa parte, isso causa confusão também em quem já viu esse estilo de narração em outros filmes e séries.

    Apesar disso, a trama é interessante, mas trabalha de forma confusa o conceito de déjà vu. Contudo, todo o elenco desenvolve bem seus personagens. Todos tendo camadas interessantes em suas subtramas, mas sem perder o foco do enredo central.

    Aliás, o meu destaque vai para os atores Alex Ferns (Batman) e Jessica Raine (A Mulher de Preto). Ambos são amplamente cativantes em seus papéis. Ao contrário de Peter Capaldi (O Esquadrão Suicida) que apresenta um vilão cheio de caras e bocas e que não causa um pingo de ameaça, por conta de sua fraca atuação.

    Em relação à estética chuvosa e sombria de Londres, seja em ambientes urbanos ou em cenas no ambiente rural, essas escolhas contribuem de maneira positiva para o clima da série. Todo esse clima me agradou bastante, pois oferece uma experiência mais imersiva na história.

    Embora a série tenha uma proposta interessante e com ótimos momentos de suspense, A Hora do Diabo funciona como um bom entretenimento, mas que não cativa, seja por sua edição confusa ou mesmo na hora de contar uma história envolvendo o conceito de déjà vu.

    VEREDITO

    Em suma, essa primeira temporada de A Hora do Diabo é ótima, mas provavelmente não agradará muitos fãs do gênero thriller psicológico. Caso a série venha ser renovada para uma segunda temporada, espero que a edição seja melhorada, tornando a produção menos confusa e mais coerente com seu enredo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de A Hora do Diabo:

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    TBT #202 | Missão Impossível (1996, Brian de Palma)

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    Missão Impossível é uma das franquias com maior potencial destrutivo do cinema, não apenas pela forma como as tramas são apresentadas, mas também pela forma como as ameaças presentes nos longas tendem a colocar em risco não apenas determinados indivíduos. A IMF, ou melhor, Ethan Hunt (Tom Cruise) e suas equipes sempre enfrentam ameaças que podem colocar em risco não apenas os agentes, mas também todo o mundo.

    O filme de 1996 dirigido por Brian de Palma funciona como retrato de uma época, um período pós-queda do Muro de Berlim, onde limites estratégicos não estavam estabelecidos e algumas das maiores ameaças viriam a surgir.

    SINOPSE

    O agente do governo Ethan Hunt e seu mentor, Jim Phelps, embarcam em uma missão secreta que toma um rumo desastroso: Jim é morto e Ethan torna-se o principal suspeito do assassinato. Em fuga, Hunt recruta o brilhante Luther Stickell e o piloto Franz Krieger para ajudá-lo a entrar no prédio da CIA, fortemente vigiado, a fim de pegar um arquivo de computador confidencial que pode provar a sua inocência.

    ANÁLISE

    Missão Impossível

    Em um período em que ameaças, tecnologias e ameaças tecnológicas ainda estavam sendo definidas antes mesmo da virada do milênio, a ficção num geral, teve o papel de desenhar e elocubrar como o mundo pode vir a enfrentar esses desafios.

    Ainda que exista um movimento de colocar os norte-americanos como os salvadores do mundo em diversas ocasiões, poucas histórias os mostram como grandes ameaças. Mas um ponto em que a obra de Brian de Palma acerta, é neste. Enquanto nos apresenta um jovem e pouco experiente Ethan Hunt, o agente da IMF precisa sobreviver quando uma recompensa é colocada em sua cabeça pelo alto escalão da CIA, ele virá a descobrir que seus mentores e superiores podem considerá-lo descartável a qualquer momento.

    Em uma história cujos rumos mudam muito rapidamente, e tecnologias ainda estão começando a engatinhar, vemos como os filmes de espionagem à época imaginavam como seria esse futuro: com óculos que filmavam, comunicação de internet sem fios, e e-mails muito, muito primitivos, vemos a história liderada por Tom Cruise se desenrolar, mais tranquilamente do que no segundo filme da franquia Missão Impossível.

    VEREDITO

    Com uma história concisa, Missão Impossível nos faz viajar por tecnologias que viriam a ser criadas e algumas que foram assimiladas por outras. Enquanto nos permite dar risadas em alguns momentos com esses elementos, o longa alça o sarrafo à uma nova altura, e coloca a todo tempo uma arma na cabeça de Hunt, que fará de tudo para provar sua inocência, enquanto uma trama de mentiras precisa ser desvendada.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022, Ryan Coogler)

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    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o filme que fecha a Fase 4 da Marvel e que traz novos personagens, assim como a passagem de manto do Pantera Negra.

    SINOPSE DE PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE

    T’Challa (Chadwick Boseman) se foi e agora Wakanda vive o luto da morte de seu herói enquanto lida com a pressão de diversas nações que querem a todo custo a tecnologia do país com base no vibranium.

    Nessa busca, eles acabam chegando na população de Talocan, liderada por Namor (Tenoch Huerta) que ameaça os seres da superfície, começando pelo povo da Rainha Ramonda (Angela Bassett).

    ANÁLISE

    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é um filme que tem um peso diferente dos demais em toda a história da Marvel no cinema, uma vez que a sua carga emocional é gigantesca e isso foi determinante para esta análise.

    É inegável que a falta de Chadwick Boseman é sentida, principalmente pela forma dolorosa e repentina que perdemos nosso herói, um homem que lutou até o fim e tentou com todas as forças entregar o papel de sua vida para representar milhões de pessoas pretas que se enxergam agora no time principal de heróis populares.

    Ver o cinema cheio, com um público em sua maioria negro é emocionante e a carga dramática que o filme traz faz a diferença, mesmo que também seja o calcanhar de Aquiles, pois uma certeza é de que ninguém do projeto estava preparado para a partida do nosso eterno Pantera Negra.

    Começando pela montagem, o longa é bem confuso, visto que várias vezes temos a sensação e que Pantera Negra: Wakanda Para Sempre começa pelo fim, depois vai para o meio, voltando para o início, com cenas de ação perdidas ali dentro das longas e inexplicáveis quase 3h de duração.

    O fato da obra abraçar o luto prejudica alguns arcos mais super-heróicos e que necessitavam de um pouco mais de leveza, assim como pareciam desencaixados dentro da estrutura da trama. O arco que mais sente isso é o da Riri Williams (Domonique Thorne) que é uma boa coadjuvante, mas que parece fora do filme, sendo apresentada apressadamente para novos projetos da Marvel no futuro como Armor Wars. Outro que está sobrando aqui é Everett Ross (Martin Freeman) que não diz em nenhum momento a que veio.

    O roteiro acaba se enrolando para conseguir desenvolver tantas tramas em paralelo à sucessão do Pantera Negra, tendo que explicar o que houve com Nakia (Lupita Nyong’o), trabalhar Shuri (Letitia Wright), Ramonda, Riri e Namor, tudo ao mesmo tempo em que homenageia e tenta dar dinâmica à história.

    A direção de Coogler melhorou muito em relação a efeitos visuais, ficando muito mais orgânicos e vistosos, além de mais uma vez conseguir entregar uma carga dramática excelente e tirar o melhor do elenco em atuação, com muitos destaques, com um brilho assombroso de Letitia Wright que entrega cenas incríveis com diversos personagens. A sinergia de Wright e Huerta é maravilhosa e com certeza vê-los trabalhando juntos é algo que eu com certeza gostaria de ver no futuro.

    Contudo, mais uma vez o diretor se perde nas cenas de ação que são picotadas, com cortes imprecisos, além de serem completamente anticlimáticas em alguns momentos. Todavia, os figurinos e a grandiosidade de tudo, juntamente com as homenagens maravilhosas a Boseman dão um toque incrível ao filme.

    Por fim, mas não menos importante, temos o antagonista Namor, que é uma excelente adição ao MCU. O vilão tem uma proposta muito parecida com a de Killmonger (Michael B. Jordan) e é uma ameaça realmente impactante por sua força e poderes formidáveis. Huerta entrega uma atuação segura e a jornada do Príncipe Submarino com a excelente escolha de trazer Talocan ao invés de Atlântida tornam o personagem marcante com todo o seu background que o deixa imponente.

    Sobre a escolha do novo Pantera Negra, achei que foi justa. Os personagens de Wakanda são tão sensacionais que qualquer um deles tem boas razões para receber esse legado. Coogler nos entrega de forma surpreendente uma nova representante, respeitando a história do herói nos quadrinhos e até mesmo nos cinemas, pois Chadwick será para sempre o nosso T’Challa, o Pantera Negra que merecemos.

    VEREDITO

    Emocionante, poderoso, mas prejudicado por uma grande perda, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o filme que podíamos receber depois de um golpe tão duro. É evidente que tudo seria diferente se Boseman estivesse entre nós, mas o sentimento que fica ao final é de gratidão e a equipe nos entregou momentos marcantes, mesmo que o todo seja confuso e montado às pressas. Por fim, muito obrigado a todos por nos fazer heróis e cultivarmos nossas raízes como uma erva coração.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Leia também:

    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre | Quem é quem no elenco do filme

    Shuri: Conheça a Princesa de Wakanda

    M’Baku: Conheça o Homem Gorila

    Conheça Riri Williams, a Coração de Ferro da Marvel Comics

    Namor: Saiba tudo sobre o Príncipe Submarino da Marvel

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Lonesome Village (2022, Ogre Pixel)

    Lonesome Village é um cozy game com puzzles e farming desenvolvido pela Ogre Pixel. Com uma temática investigativa e gráficos fofos, o jogo está disponível para PC, Nintendo Switch, Xbox One e Xbox Series X|S.

    Confira abaixo nossa crítica completa. 

    SINOPSE

    Lonesome Village é uma cidade aconchegante e tranquila que luta para voltar à vida depois que uma estranha calamidade terminou sua paz.

    Você é Wes, o Coiote e deve ajudar a restaurar a vida e a esperança das pessoas neste simulador de vida cheio de quebra -cabeças, aventura e segredos!

    Características:

    – Estilo de arte bonito e impressionante: Lonesome Village é o lugar perfeito para descansar após um longo dia na vida real.

    – Descubra um mundo complexo e fascinante cheio de mistério e aventura.

    – Resolva quebra-cabeças incríveis para entrar e escalar uma torre mágica misteriosa, que é uma masmorra ao mesmo tempo.

    – Passe seu tempo e faça amigos com uma variedade de personagens adoráveis e bastante peculiares.

    – Resgate os moradores de uma estadia perigosa na torre e ajude a trazê-los de volta para suas casas!

    – Cultive terras na cidade, mude de estilo e personalize sua casa por dentro e por fora.

    – Ajude solitário a ganhar vida resgatando os moradores e a fazer missões secundárias, como colheita, pescar e procurar tesouros!

    – Descubra a emocionante história das origens de Lonesome e aprenda sobre o segredo passado de Wes!

    ANÁLISE DE LONESOME VILLAGE

    Em Lonesome Village, você é um simpático coiote que precisa desvendar um grande mistério: o sumiço dos habitantes do vilarejo. Com o surgimento de uma grande torre, todos os moradores da pequena cidade desapareceram, e cabe a você trazê-los de volta.

    Uma mistura de simulador de vida com puzzles, Lonesome Village propõe uma série de quebra-cabeças para o jogador. Você precisa resolver um puzzle a cada andar desbloqueado da torre, recuperando um item e libertando habitantes aprisionados.

    A cada quatro habitantes liberados, o jogo pede que você encontre um item escondido na cidade para que as próximas fases sejam liberadas. Desta forma, você consegue progredir em ambas as frentes: no simulador de vida e nos puzzles.

    Os itens necessários para liberar novas fases são disponibilizados pelos habitantes que você salvou. Para isso, você terá que recompensá-los com alguns itens que eles necessitam, como flores, frutas e fotos. 

    Essa dinâmica permeia todo o jogo. Para algumas pessoas, pode ser que as fases se tornem repetitivas depois de um tempo, pois apesar dos itens escondidos e de atividades paralelas, o jogo se resume a, basicamente, puzzles e relacionamentos.

    Não há nenhuma motivação para que o jogador realmente decore sua casa, ou tente criar uma ideia de comunidade no jogo, pois após finalizar as fases em aberto com os moradores, eles não vão manter nenhum diálogo com você. Outro ponto negativo sobre os diálogos é que muitos não acrescentam nada, e há um copia e cola em excesso que faz com que vários animais falem as mesmas coisas.

    Dessa forma, toda a ideia de simulação acaba se perdendo um pouco, infelizmente.

    Créditos: Divulgação / Ogre Pixel

    Não chega a ser um ponto negativo, mas é importante destacar que a tradução para o português contém alguns erros que podem confundir quem não está familiarizado com o inglês. Por exemplo, chest quando se refere a cofre/baú está traduzido como “peito”. A tradução em alguns momentos peca no contexto.

    Já os puzzles, por outro lado, são muito divertidos e bem cativantes. Não há um nível de dificuldade muito elevado no game, o que garante que qualquer pessoa poderá jogá-lo. Esse pode ser também um empecilho para aqueles que buscam jogos desafiadores, o que não é o caso do Lonesome Village.

    O ponto de destaque do game é sua ambientação. Os gráficos são lindos, os mapas são muito bem construídos e a jogabilidade funciona bem. O aprendizado é progressivo, pois a cada capítulo você recebe novas ferramentas e áreas para exploração, o que acaba sendo algo interessante e instigante. 

    Após a finalização da missão principal, você ainda poderá desbravar o mapa e descobrir personagens escondidos, minigames e fazer missões secundárias. Entretanto, Lonesome Village não é um jogo muito longo, o que pode ser um ponto negativo para quem busca um game que ofereça muitas horas de entretenimento.

    VEREDITO

    Com puzzles interessantes, uma boa história e gráficos lindos, Lonesome Village é um cozy game simples, mas simpático e divertido. 

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Assista ao trailer:

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