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    Cinema Russo: Conheça o movimento que emanou teor libertário

    Os russos se apaixonaram pela arte do cinema desde o início. O primeiro filme dramatizado russo foi feito por volta de 1908, tornando o cinema russo um dos mais antigos do mundo. Em 1913, a Rússia tinha mais de 1.300 salas de cinema e produziu mais de 100 filmes, exercendo forte influência no cinema europeu e americano.

    Como a revolução progrediu no início do século XX, muitos diretores russos emigraram, o que deixou o cinema russo em um estado de turbulência. Isso, no entanto, não durou por muito tempo. Lenin proclamou:

    O cinema, para nós, é o mais importante das artes.”

    O MOVIMENTO

    O cinema soviético despontou junto com a Revolução de outubro de 1917 na Rússia, território que então passou a se chamar União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O movimento trouxe conceitos revolucionários, em especial no que diz respeito à montagem cinematográfica, estendendo-se aproximadamente até os anos 1950 (período que também é referido como a Era Stalin).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | 5 filmes imperdíveis da década de 50

    Entre as contribuições dos cineastas soviéticos estão não apenas filmes inovadores que ajudaram a estabelecer a própria linguagem do cinema, com técnicas de edição que permanecem atuais até os dias de hoje, como valiosos escritos que fundamentam as teorias e práticas cinematográficas – já que muitos dos realizadores soviéticos eram também teóricos.

    CARACTERÍSTICAS DO CINEMA RUSSO

    ADAPTAÇÃO SOCIOCULTURAL

    A etapa do desenvolvimento social, histórico e político da Rússia caracteriza-se pela atualização do papel do mundo russo, que subentende os conceitos de preservação da identidade cultural e de desenvolvimento sociocultural do povo, com o surgimento, após a dissolução da União Soviética, da comunidade transcontinental supranacional formada ainda no século X para unificar a língua e a cultura russas.

    POLITIZADO

    Com enorme reconhecimento para a vertente política devido ao regime soviético, a Rússia constantemente produziu filmes que trouxeram mensagem pacifista ou de franca harmonia entre personagens centrais. Os cineastas da geração contemporânea à Revolução Russa também foram, após a destituição dos Czares, protagonistas das transformações políticas, econômicas e culturais da recém-criada URSS. Envolvidos com propaganda do projeto político socialista e pelos interesses e experimentações das vanguardas artísticas, enfrentaram os desafios de conciliar política e liberdade artística.

    PROBLEMÁTICAS PATERNAS

    Um dos pontos fortes da filmografia russa, como comprovam os longas O Ladrão (1997), criado por Pavel Chukhrai e que mostra um órfão de soldado narrando a capacidade persuasiva do padrasto e O Prisioneiro das Montanhas (1996), em que, durante a guerra nas montanhas do Cáucaso, uma dupla militar de russos é feita refém por checheno interessado em negociar a vida do filho (preso), com o exército russo.

    5 FILMES QUE DEFINEM O CINEMA RUSSO

    Depois de conhecer e entender melhor o cinema russo, veja cinco produções icônicas que marcaram a sétima arte desse movimento cinematográfio:

    O Encouraçado Potemkin (1925)

    Esse é o filme que simplesmente não pode faltar quando se fala de cinema soviético ou russo. O longa silencioso de Sergei Eisenstein é considerado, ainda hoje, como um dos mais arrebatadores da história do cinema. A história retrata o trágico motim dos marinheiros do navio Potemkin contra os soldados czaristas, um levante que culminaria na Revolução de 1917.

    Repleto de tensão e de momentos extremamente dramáticos, inclusive a famosa sequência da “escadaria de Odessa”, é um dos filmes mais memoráveis do movimento; que aplicou, na prática, as teorias da montagem de Eisenstein.

    Um Homem com uma Câmera (1929)

    Dziga Vertov começou a trabalhar em 1918, ano da Revolução Russa que colocou Lenin no poder. Especializou-se no registro documental daquele novo período histórico que se iniciava, criando o conceito conhecido como kino-pravda (cinema-verdade) ou kino-glaz (cinema-olho). Com essa captação da realidade, o diretor estabeleceu uma linguagem visual inovadora, que atingiu seu ápice em Um Homem com uma Câmera.

    Trata-se um filme-ensaio que apresenta situações do cotidiano filmadas por seu câmera.

    Guerra e Paz (1965)

    O monumento literário de Tolstói ganhou em sua própria casa a adaptação para o cinema que é considerada a mais digna de comparação com o original – Hollywood fez a sua em 1956, assinada por King Vidor, com Audrey Hepburn e Henry Fonda.

    O Guerra e Paz de Sergei Bondarchuk ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de filme estrangeiro. A produção da estatal Mosfilm, o maior e mais antigo estúdio da Europa, foi anunciada à época como resultado de um fabuloso investimento de US$ 100 milhões, com 120 mil figurantes usados nas grandiosas encenações de batalhas das guerras napoleônicas.

    Solaris (1972)

    Um dos gigantes do cinema soviético, o russo Andrei Tarkovsky poderia figurar aqui com outros de seus grandes e premiados filmes. Solaris foi recebido, no clima da Guerra Fria, como a resposta russa a 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick.

    De comum a esses dois grandes filmes, porém, apenas a profunda experiência sensorial que apresenta ao espectador. A jornada aqui é de um psiquiatra enviado a uma estação espacial na órbita do planeta Solaris, com o objetivo de investigar fenômenos relacionados a existência de uma vida extraterrestre inteligente.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Stanley Kubrick: Conheça o diretor e seus 10 melhores filmes

    Vá e Veja (1985)

    Um dos mais potentes e comoventes filmes de guerra já feitos. A representação da violência e selvageria que marcaram os confrontos entre soviéticos e nazistas tem como personagem central um jovem camponês da Bielorrússia que, em 1943, junta-se a um grupo de milicianos que enfrentam os alemães. Em meio aos confrontos, o jovem se desgarra do grupo e passa a vagar sem rumo testemunhando horrores que a câmera de Elem Klimov torna dolorosamente palpáveis. 


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    Noites Sombrias #90 | Convite Maldito (2022, Jessica M. Thompson)

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    Convite Maldito é um longa dirigido por Jessica M. Thompson e conta com Nathalie Emmanuel (Game of Thrones) como protagonista.

    SINOPSE DE CONVITE MALDITO

    Evie (Nathalie Emmanuel) descobre que é parente de uma família rica do Reino Unido e acaba recebendo um convite para um casamento luxuoso dos seus novos familiares. Entretanto, as coisas ficam tensas quando fatos esquisitos começam a acontecer.

    ANÁLISE

    Convite Maldito chama a atenção por uma premissa que apesar de muito simples, cativa pela questão da estranheza e também de identificação da protagonista com conosco, pelo menos o público menos abastado.

    Contudo, mesmo com seus primeiros minutos intrigantes, o longa dirigido por Jessica M. Thompson vai se esvaziando conforme o tempo vai passando.

    A quantidade de sustos baratos, texto clichê, que vai levando a trama para lados completamente óbvios, pouca inspiração do elenco e direção deixam o filme murcho e completamente esquecível, o que dificulta e muito a nossa atenção. As cenas são escuras e a todo o momento temos aquele personagem que se teletransporta de um lugar a outro com o som sendo retirado para termos o impacto. O roteiro apresenta rapidamente os seus atores para ali na frente correr com a história para que vire um jogo de gato e rato, sem aproveitar o mistério inicial que poderia ter uma escalada interessante como, por exemplo, Corra! (2017) de Jordan Peele que vai criando uma atmosfera completamente tensa até entregar a catarse no terceiro ato.

    Aliás, Convite Maldito tenta copiar descaradamente Corra! em vários aspectos como uma protagonista negra indo parar em um local de brancos ricos e ser tratada como uma estranha, mas especial. Além disso, temos uma amiga que serve de alívio cômico e uma situação quase impossível a ser resolvida por Evie.

    Todavia, apenas essas são as semelhanças, já que falta um texto mais provocante e que faça alguma crítica ou que até mesmo entregue um entretenimento puro, já que não precisamos sempre ter uma mensagem, mas a diversão deve sempre prevalecer.

    VEREDITO

    convite

    Com potencial bastante desperdiçado, Convite Maldito poderia ser muito mais, porém, ao jogar demais no seguro, o longa se torna apenas esquecível, uma pena, pois existiam grandes chances de ser um filme bastante marcante.

    Nossa nota

    2,0/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Bayonetta 3 (2022, Nintendo)

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    Bayonetta 3, o terceiro jogo da série Bayonetta, foi lançado exclusivamente para Nintendo Switch em 28 de outubro de 2022. Desenvolvido pela PlatinumGames, o game é publicado pela Nintendo em parceria com a SEGA.

    A franquia Bayonetta estreou em 2009 e teve seu segundo título lançado em 2014, ambos disponibilizados para mais plataformas além dos consoles da Nintendo.

    Confira o review de Bayonetta 3 sem spoilers logo após a sinopse.

    SINOPSE

    A bruxa está de volta e mais poderosa do que nunca.

    Percorra vários lugares em um jogo de ação com clímax totalmente novo e espetacular! Bayonetta deve enfrentar um mal misterioso, causado pelo homem, usando suas armas distintas e a habilidade Witch Time, além de queridinhos demoníacos. Atire, pise, abra caminhos e encontre outras bruxas mais ao longo de sua jornada.

    ANÁLISE DE BAYONETTA 3

    A aventura em Bayonetta 3 inicia em clima de encerramento. A batalha que introduz alguns comandos básicos tem proporções dignas do fim da história, embora facilitadas por serem parte do tutorial.

    Essa etapa inicial não deixa dúvidas de que Bayonetta 3 se trata de uma sequência das histórias anteriores. E desde já destaco que esse foi o meu primeiro contato com a franquia Bayonetta.

    Digo isso porque diferente do que experienciei em Xenoblade Chronicles 3 e Nier:Automata (também da PlatinumGames), jogos em que a história funciona bem mesmo que você não tenha contato com os títulos anteriores, em Bayonetta 3 a conexão com a narrativa e com alguns personagens não é plena se você não tiver esse background. A trama não é restritiva, mas acredito que o roteiro seja muito mais atrativo para quem tem esse contato prévio do que para quem não tem.

    Sem entrar em detalhes para não dar spoilers, sobre a narrativa o que tenho para destacar é: trata-se de uma boa história com mistérios interessantes a respeito do multiverso da franquia e de seus personagens. O progresso trazendo novos protagonistas à aventura é um ponto forte, mas é também o quesito em que acredito que o background possa fazer mais falta para a experiência plena.

    Entretanto, confio que Bayonetta 3 será capaz de angariar novos fãs para os títulos anteriores que tiveram o primeiro contato com a série a partir de agora.

    Gráficos e jogabilidade de Bayonetta 3

    Bayonetta 3 é mais um jogo que pauta o debate sobre gráfico ser o ponto central da diversão e das análises. Digo isso porque o jogo começa com belas cutscenes que me lembraram GTA V, especialmente por causa da irreverência dos personagens. Entretanto, também cedo já é perceptível que muitos elementos não possuem um bom refinamento.

    É importante salientar que o mais importante da maioria das situações em todo o jogo possui ótima qualidade gráfica e refinamento. Por exemplo, os personagens e os monstros que enfrentamos são sempre muito bem feitos. A movimentação de Bayonetta e demais protagonistas são muito boas.

    Apesar disso, muitos cenários são escuros e com texturas em baixa qualidade. Esse contraste ocorre tanto na TV, quanto no modo portátil, e na maioria das zonas – com exceção das fases no Egito, que para mim são as melhores. Então isso mostra que o jogo é inconsistente quando o assunto é qualidade gráfica.

    Mas aí entramos no quesito jogabilidade. E é aqui que se acirra o debate: gráfico é tudo?

    A jogabilidade de Bayonetta 3 é incrível. Em geral, o jogo é bastante rápido, e o hardware do Nintendo Switch aguenta firme sem prejuízo aparente. O jogo também é bastante didático, pouco punitivo e oferece uma agradável exploração a cada zona, visto que nem todas as fases disponíveis são óbvias de se encontrar. Isso tudo pode atrair players casuais ou que não estão acostumados com hack’n’slash.

    Há também uma constante alternância entre o embate contra adversários do tamanho de Bayonetta e monstros imensamente maiores que ela, com os quais você tem a oportunidade de enfrentar de igual para igual com os demônios (Infernal Demons) que podemos invocar com a nova habilidade Demon Masquerade.

    Apesar de visualmente bem feito, Gomorrah é o Infernal Demon que oferece uma experiência ruim para controlá-lo em Bayonetta 3
    Créditos: Divulgação / Nintendo

    Isso tudo acontece com uma boa fluidez. O único ponto negativo diz respeito ao demônio Gomorrah. Por se tratar de um monstro gigantesco parecido com Godzilla, sua mobilidade é extremamente lenta. Isso até pode ser compreensível, mas some isso ao fato de que o tempo de resposta dos Infernal Demons são mais lentos que o combate das personagens jogáveis e você tem uma quebra muito grande no ritmo.

    Os Infernal Demons podem ser usados também fora dos combates. E é por isso que Gomorrah se destaca negativamente, pois essa lentidão quebra o ritmo em todas as situações do jogo em que temos que utilizá-lo. Os demais demônios possuem uma cadência muito melhor.

    Um outro ponto negativo de Bayonetta 3 é a ausência de algum botão que permita usar um item rapidamente. Esse recurso é bastante importante em diversos jogos de aventura e hack’n’slash, inclusive no Nier:Automata da própria PlatinumGames, e aqui faz falta. Poderia unificar os dois menus existentes (que se abrem ao pressionar + ou -) e liberar um desses botões para que fosse possível usar um item de batalha rapidamente.

    Os diferentes estilos de jogo em Bayonetta 3

    A alternância entre estilos de jogo é algo que a PlatinumGames faz muito bem. Já havia destacado isso na crítica de Nier:Automata para o Nintendo Switch, pois é algo que me surpreendeu muito nesse jogo, e também preciso mencionar isso sobre Bayonetta 3.

    No novo jogo da bruxona a experiência não é tão incrível quanto no Nier, mas é inegável que a alternância é muito bem feita, especialmente nas fases onde jogamos com Jeanne. Nelas, o game se transforma no que há de melhor no gênero plataforma, e é impossível não se lembrar de franquias como Sonic.

    Bayonetta 3 cadencia o progresso da aventura também com momentos em que a experiência migra para um shoot’em up e dodge’em up e luta entre titãs gigantescos fora do gênero hack’n’slash. À exceção do dodge’em up com Gomorrah no começo do jogo, todos os outros são ótimos.

    Bayonetta 3 é o novo título da série de hack'n'slash lançado em 28 de outubro de 2022 exclusivamente para Nintendo Switch. Review sem spoilers
    Créditos: Divulgação / Nintendo

    A irreverência de Bayonetta 3 se completa com sua excelente trilha sonora. Desde um agradável jazz para a loja que se chama The Gates of Hell, até as épicas faixas dignas dos melhores animes, toda a sonoridade complementa muito bem a experiência em cada modo de jogo, especialmente quando a trilha destoa completamente do que está acontecendo em tela.

    VEREDITO

    Bayonetta 3 traz novos recursos à franquia e potencializa mecânicas tradicionais do gênero hack’n’slash. Ao mesmo tempo, mescla muito bem outros gêneros em meio à gameplay, oferecendo uma experiência marcante para os fãs e bastante positiva para jogadores casuais ou, até mesmo, para quem não está acostumado com os combates ágeis do estilo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Bayonetta 3:

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    REVIEW – Haylou G3 Earbuds (2022, Haylou)

    O Haylou G3 True Wireless Gaming Earbuds é um fone de ouvido gamer lançado pela chinesa Haylou no segundo semestre de 2022. A empresa é conhecida no ramo tecnológico por desenvolver fones de ouvido e smartwatches.

    A Haylou se destaca no mercado por já ter recebido prêmios importantes no ramo audiovisual entre eles o Japan’s VGP Awards 2021, uma das premiações mais importantes do segmento.

    Leia a seguir o review do Haylou G3 Earbuds.

    Transparência: O fone de ouvido Haylou G3 Earbuds foi enviado pela Haylou para fazermos essa análise (veja o unboxing aqui). O link com desconto disponível no fim do texto não é uma parceria paga com o Feededigno, e sim parte da campanha promocional em vigor. Portanto, a promoção pode mudar ou expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da Haylou.

    CARACTERÍSTICAS

    • Tipo de conexão: Bluetooth 5.2
    • Protocolo de áudio: SBC / AAC
    • Protocolo de suporte: A2DP / AVRCP / HFP / HSP
    • Alcance: 10 metros em ambientes sem obstáculos
    • Latência: 0,045 segundos
    • Cabo de carregamento: USB-C
    • Duração da bateria: 20 horas (com a duração do case de carregamento)
    • Duração da bateria após carregamento: Até 4,5 horas
    • Capacidade da bateria de cada fone: 45mAh
    • Capacidade de carregamento do case: 500mAh
    • Tempo de carregamento de cada fone: Aproximadamente 2 horas
    • Tempo de carregamento do case: Aproximadamente 2 horas
    • Modos de uso: Gaming, Music e Movie
    • À prova d’água: Sim. Padrão IPX4

    Funções do touch:

    • Atender ligação: Toque em qualquer fone
    • Desligar ligação: Toque em qualquer fone
    • Rejeitar ligação: Toque duas vezes em qualquer fone
    • Tocar / pausar: Toque em qualquer fone
    • Avançar faixa: Toque duas vezes no fone direito
    • Voltar faixa: Toque duas vezes no fone esquerdo
    • Ativar/desativar modo gaming: Pressione e segure o fone esquerdo
    • Alternar entre modo music e cinema: Pressione e segure o fone direito quando modo gaming não está ativo

    ANÁLISE DO HAYLOU G3 EARBUDS

    Com um belo design pensado especialmente para a comunidade gamer, o fone de ouvido Haylou G3 Earbuds se destaca principalmente pelo acabamento e pelo conforto.

    O produto vem em uma pequena caixa quadrada resistente de aproximadamente 10cm. Dentro dela está o manual de instruções (apenas em inglês e chinês), o cabo de carregamento USB-C de aproximadamente 15cm, e o estiloso case de carregamento com 6cm de diâmetro com os fones de ouvido. Tudo isso faz com que os fones sejam facilmente transportados de maneira discreta.

    Eu particularmente tenho um problema com earbuds porque sempre fico com a sensação de que eles estão escorregando e vou perdê-los ao fazer qualquer movimento. Felizmente com o Haylou G3 Earbuds isso não acontece.

    Conforto é a palavra-chave aqui, pois a conexão do produto no ouvido é sutil e firme. Você pode se exaltar jogando um FPS ou bater cabeça ouvindo sua música favorita que dificilmente eles irão sair do seu ouvido (ou fazer ambos se você estiver jogando Metal: Hellsinger).

    Além do conforto, é importante destacar a beleza das luzes RGB que indicam o status dos fones ao mesmo tempo em que ornam bem com o ambiente, especialmente se você tem um belo setup gamer com cores vivas.

    O Haylou G3 Earbuds possui três modos de som com variações sutis, mas interessantes entre eles. Os modos gaming e music me parecem bem similares, pois ambos destacam mais os agudos em detrimento aos graves. Por sua vez, o modo movie realça os graves, deixando o som bem mais encorpado, e particularmente é o meu modo favorito tanto para jogar, quanto para ouvir música ou assistir a um filme.

    Em todos os modos a qualidade de som é muito boa. Embora o modelo não seja intra-auricular, ele possui um ótimo bloqueio do som externo.

    Destaco também as funcionalidades por meio do touch. Todas são bem objetivas e fáceis de memorizar, justamente por contar apenas com o essencial, e todas tem uma resposta ágil. Se precisar aumentar ou diminuir o volume, faça isso pelo aparelho ao qual os fones estão conectados. Isso evita que os earbuds configurados via touch tenham funções em excesso e melhoram a experiência de uso.

    O tempo de carregamento e a duração das baterias dos fones e do case estão de acordo com os prazos informados pela fabricante. A distância do alcance também é precisa, e a conexão em geral permanece fluída se o ambiente tiver algum obstáculo, como uma parede, dentro do raio de alcance.

    A latência do Haylou G3 Earbuds é realmente baixa. A transmissão do som é praticamente imediata, o que melhora muito a experiência ao jogar no PC, em consoles ou pelo celular.

    Os pontos negativos do Haylou G3 Earbuds ficam por conta da captação do microfone embutido. Testei em dois celulares (iPhone 7 e iPhone SE) e dois computadores com Windows, e em todos as situações o áudio captado é apenas razoável.

    Dessa forma, para que a experiência gamer seja completa, é preciso contar com um microfone à parte, pois a captação de áudio do Haylou G3 Earbuds poderia ser melhor.

    Outro aspecto que torna o uso um pouco confuso no computador é a diferença entre fone de ouvido e microfone. O Windows reconhece dois aparelhos: o microfone, identificado como Headset (Haylou H3 Hands-Free AG Audio); e os fones de ouvido, exibidos como Haylou G3 Stereo. Escolha a segunda opção, pois é a verdadeira e que toca o áudio em alta qualidade. A alternativa Headset até funciona, mas com qualidade precária.

    VEREDITO

    Com um belo design ergonômico, o Haylou G3 Earbuds é um fone confortável que atende muito bem às expectativas relacionadas à qualidade de áudio e de encaixe ao ouvido. Apesar de ser destinado ao público gamer, o modelo é bastante versátil, o que o torna uma ótima alternativa para ouvir músicas e assistir a filmes com o áudio em alta qualidade.

    Entretanto, quem deseja fazer ligações ou transmissões ao vivo não terá uma experiência completamente positiva, pois a captação de áudio é razoável, exigindo que o fone de ouvido seja usado em conjunto com um microfone à parte para captar o áudio com mais qualidade.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Encontre o Haylou G3 Earbuds com desconto na loja oficial da empresa no AliExpress.

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    CRÍTICA – Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia (2022, Microids)

    No ano 50 antes de Cristo o império romano conquistava a Galia, ou quase toda ela, pois umas pequenas aldeias de valentes gauleses lutam sem descanso contra o seu invasor. Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia é mais um jogo da franquia mundialmente conhecida inspirada nas histórias de Albert Uderzo e René Goscinny, cuja primeira publicação foi em 1959.

    O jogo desenvolvido pela OSome Studio e publicado pela Microids foi lançado em 27 de outubro de 2022 para Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox Series X | S, PC e Mac OS.

    Nesta aventura, a dupla de heróis vai cruzar o oceano para ajudar os seus primos distantes na Hibernia a resgatar o mascote da tribo, um carneiro de chifres de ouro. Leia o review do jogo para PlayStation 5 após a sinopse.

    SINOPSE

    Uma aldeia povoada por gauleses indomáveis resiste aos invasores.

    Entretanto, na Hibernia (hoje conhecida como Irlanda) Keratine, filha do chefe Irishcoffix, pede ajuda a Asterix e Obelix para vencer a invasão romana e resgatar o querido carneiro dourado do seu pai.

    Para essa missão, você irá controlar os dois heróis para utilizar seus punhos e quaisquer objetos ao redor para abrir caminho enquanto atira romanos ao ar! Para progredir neste jogo de pura aventura e ação, você deve viajar pelos seis mundos novos e utilizar objetos para desbloquear o acesso a caminhos escondidos e, como habitual, esmagar romanos que se atravessem no caminho.

    Seis mundos novos para explorar desde a Gália até à Hibernia (Irlanda) numa história original inspirada de forma respeitadora no universo icónico dos heróis gauleses!

    ANÁLISE DE ASTERIX & OBELIX XXXL: THE RAM FROM HIBERNIA

    Por Tutatis! A luta contra o império romano cruza os oceanos.

    Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia é altamente divertido para players que não conhecem tanto a história, mas ao mesmo tempo consegue ser nostálgico para quem teve contato com os quadrinhos, animações e os filmes lançados ao longo das décadas.

    A jogabilidade é confortável e seus comandos são simples de serem aprendidos, garantindo umas boas horas de diversão, apesar da movimentação da câmera em alguns momentos ser um obstáculo.

    Esta aventura pode ser jogada de forma solo controlando a dupla de heróis, mas também possui um modo cooperativo de até quatro pessoas de forma local. Infelizmente não existe um modo online.

    Apesar de não ter uma grande variação de golpes e ferramentas, a mecânica de combate não é repetitiva ou entediante, sendo desafiador enfrentar grandes grupos de inimigos que alternam ataques de curta e longa distância.

    Em todas as missões você pode pegar quatro capacetes romanos escondidos, garantindo um bônus na pontuação final de cada fase. Outra forma de conquistar melhores pontuações é cumprindo os objetivos estabelecidos nas invasões aos acampamentos romanos, variando entre finalizar a fase em um bom tempo até realizar qualquer tipo de ação específica durante a missão.

    Os puzzles para acessar novas áreas da fase não são muito complexos, mas exigem que o jogador preste atenção aos detalhes e escolha de forma coerente os movimentos dos personagens para realizar a tarefa, não ocupando muito tempo de gameplay, mas sendo minimamente desafiador para a experiência.

    Leia o review de Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia, um beat'em up 3D desenvolvido pela OSome Studio e publicado pela Microids
    Créditos: Divulgação / Microids

    A perspectiva top-down para esse beat’em up 3D é agradável e, em uma era que a maior preocupação se tornou a experiência em diversos ângulos, a aposta em algo mais simples torna a experiência de jogar Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia algo divertido e descompromissado.

    Do ponto de vista, narrativo os protagonistas exibem o mesmo carisma conhecido ao longo de toda a existência de sua obra, além da presença da princesa de Hibernia, Keratine, mostrando que o fruto não cai muito longe da árvore quando se trata da peculiaridade entre ambos os povos.

    VEREDITO

    Com a garantia de boas horas de diversão, uma narrativa empolgante e uma jogabilidade que aposta no simples, porém bem elaborado, Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia é uma aventura agradável para todo o tipo de player que precisa de uma diversão descompromissada e leve durante a sua jogatina.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Asterix & Obelix XXXL: The Ram From Hibernia

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    CRÍTICA – My Policeman (2022, Michael Grandage)

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    My Policeman é um longa que está disponível na Prime Video e conta com o cantor e ator Harry Styles (Eternos) no elenco principal. A direção é de Michael Grandage.

    SINOPSE DE MY POLICEMAN

    Tom é um homem que tem uma vida dupla: é casado com uma professora na Grã-Bretanha, mas também vive um romance com Patrick, um curador curador de arte em um período em que a homossexualidade era ilegal.

    ANÁLISE

    my policeman

    My Policeman conta uma história cativante e que retrata um período muito duro no qual os homossexuais sofreram e muito por amarem quem eles gostariam. A trama nos emociona, pois temos personagens muito verossímeis e é impossível de não sentir nada por conta da direção de Michael Grandage que sabe muito bem tocar as notas certas do público.

    A fotografia de My Policeman é bonita, trazendo um ar de melancolia com seus tons mais esverdeados e focando no bege e azul. A trilha sonora elegante deixa tudo ainda mais clássico, afinal, se trata de um filme de época e talvez esse seja também o “calcanhar de Aquiles” do longa.

    Por mais que seja uma trama envolvente e emocionante, ela é bem batida, uma vez que já temos um monte de filmes que retratam a temática da dificuldade dos relacionamentos homoafetivos. Obviamente que sempre é importante trabalhar a pauta, mas há mais possibilidades para a criação de algo muito mais impactante. Além disso, se por um lado a direção acerta em cenas que trazem uma carga dramática intensa, ele também peca em repetir momentos exaustivamente, além de não conseguir tirar nada de Harry Styles, que faz a versão jovem de Tom.

    Aliás, o ator é a pior coisa de My Policeman, pois lhe falta inspiração em um papel tão complicado. Tom é um homem cheio de dilemas e emoções e o artista não consegue expressá-las, visto que está robótico, quase lendo apenas o texto que lhe foi fornecido. Por ser um policial, ainda há a questão do status e poder, misturados a dor de não conseguir fazer nada, da impossibilidade de passar por cima de uma sociedade homofóbica, mesmo com tanto privilégio nas mãos.

    É muito complicado de vê-lo em tela, ainda mais quando o restante do elenco está muito bem no filme. David Dawson (Patrick jovem) e Emma Corrin (Marion jovem) passam por cima do protagonista com extrema facilidade, criando um abismo de qualidade entre eles. O fato de Styles ser o que tem mais tempo de tela é um desperdício completo do talento dos demais.

    VEREDITO

    Emocionante, mas básico, My Policeman entrega reflexão de uma vida difícil de quem apenas ama pessoas do mesmo sexo. Com escorregões da direção e do protagonista, as falhas prejudicam o longa, contudo, vale a pena assistir para termos mais uma chance de pensar sobre o quão duro é ser diferente.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer:

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