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    CRÍTICA | Euphoria – S2E8 All My Life, My Heart Has Yearned for a Thing I Cannot Name

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    O oitavo e último episódio da segunda temporada de Euphoria na HBO, chamado de All My Life, My Heart Has Yearned for a Thing I Cannot Name é dirigido e escrito pelo criador da série Sam Levinson.

    SINOPSE

    Conforme o espetáculo continua, fragmentos de memórias colidem com o presente e o futuro.

    ANÁLISE DE EUPHORIA S2E8

    Sam Levinson realmente levou Euphoria para um caminho mais sombrio e profundo. Diferente da primeira temporada, onde os arranjos finais mostram uma série orquestrada, a segunda temporada termina em total caos. Ainda que alguns personagens tenham tido um rumo menos agoniante, o resultado final é uma temporada que andou em desacordo na maior parte do tempo. O que necessariamente não é ruim. 

    Mas, vamos ao episodio All My Life, My Heart Has Yearned for a Thing I Cannot Name.  Os acontecimentos na casa de Fezco (Angus Cloud) eram esperados, mas nada havia nos preparado para a sequência assustadora que se desenrola quando Ash (Javon Walson) mata Mouse (Meeko) e a SWAT invade a residência. É verdade que poucas vezes nos atentamos à figura de Fezco, mas conhecemos um pouco mais de sua história no início da temporada, confiamos nele e sabemos de seu amor pela família. Por isso, Fezco não hesita em se acusar pelo irmão adotivo, tentando de todas as maneiras salvá-lo. 

    Mas, não existe muito a ser feito por Fezco, visto que Ash já havia decidido o seu próprio fim. A sequência é extremamente caótica e agoniante, sendo o que exatamente dá o tom desse episódio. Na peça de Lexi (Maude Apatow), temos Cassie (Sydney Sweeney) invadindo o palco e ameaçando a irmã. Cassie chama Lexi de espectadora, alguém que nunca fez nada e apenas julgou os outros. Ela não está errada, mas assistir Lexi dizendo o óbvio para essas personagens tão aquém da própria realidade é realizador. 

    Algumas entendem o aviso, outras não. Maddy (Alexa Demie) entra em cena para confrontar Cassie. A violência de Maddy a Cassie é contida, mas está ali seja no sangue que escorre do nariz da ex-melhor amiga ou nas palavras. Cassie diz que Nate (Jacob Elordi) terminou com ela, ao passo que Maddy profetiza: “não se preocupe, é apenas o começo“. São palavras perturbadoras que mostram que a relação de Cassie e Nate está longe de acabar. 

    Por falar em Nate, após sair da peça no penúltimo episódio, o rapaz procura o pai. Cal (Eric Dane) que agora busca viver a sua própria verdade tem uma conversa franca com o filho; para Nate ele estava protegendo o pai desde dos 11 anos de idade, já Cal assume que errou com o filho. Porém, não tem mais volta, em uma espécie de redenção, Nate entrega o pai para a polícia, provavelmente por pornografia.

    Sendo um dos personagens mais complexos da série, o rumo de Nate é totalmente incerto. 

    O último episódio de Euphoria evidencia o drama dos personagens e mostra o quanto todos estão de certa forma magoados e abalados. Enquanto a temporada inteira correu em diferentes direções, percebemos como esses personagens mesmo juntos estavam afastados uns dos outros. Foi um caminho solitário e trilhado a custos, logo, o arco de Rue (Zendaya) se mostra o mais proveitoso. Depois da longa corrida no quinto episódio, a sua reabilitação parece vir por vontade própria. Em sua visita a Elliot (Dominic Fike), ela fala sobre ter muitos perdões a pedir, mas pouco a dar. Sua sobriedade reflete no vício do amigo, os dois se compreendem, mas entendem que precisam seguir caminhos diferentes. 

    O mesmo acontece entre Rue e Jules (Hunter Schafer). Após a peça, Jules diz que ainda ama Rue, porém, Rue escolhe a si mesma dessa vez. Sua sobriedade não será por Jules, nem sua mãe ou irmã, partirá dela para com ela. É um ato de amor próprio que traz à tona a discussão que tivemos ao longo da série, afinal, até uma pessoa com os problemas de Rue é digna de empatia. No off, quando vai embora, Rue fala sobre ter ficado sóbria aquele ano e como Jules foi seu primeiro amor. A narração de Rue deixa nítido que a personagem está contando do futuro, por isso, várias teorias são possíveis. 

    Já para a peça de Lexi sobram algumas considerações. É fato que Sam Levinson recicla um pouco do seu próprio roteiro da primeira temporada, são cenas que já vimos antes, mas o esforço é válido, pois alguns personagens conseguem realmente se enxergarem, especialmente Rue que percebe que não é uma pessoa ruim. Como dito na análise anterior, a relação de Rue e Lexi é muito importante para ambas e temos um momento genuíno onde elas realmente se apoiam pela perda dos pais  (ainda que possa ser imaginação de Lexi, visto que a cena muda para o fim da peça). 

    Contudo, ainda é incômodo como Euphoria por vezes destoa da realidade, ao manter a estética e o estilo de produção a qualquer custo, algumas coisas apenas não fazem sentido. Como uma peça digna de Broadway em um colégio do ensino médio. Além disso, Levinson é por vezes presunçoso em seu texto, quando Lexi pergunta sobre sua peça a uma assistente, a mesma diz que pelo menos não era chata. Querendo ou não, o diretor e roteirista fez um recap de sua série na própria série e todos aplaudem.

    VEREDITO

    Nesta temporada, alguns personagens ficam pelo caminho, é o caso de Kat (Barbie Ferreira) e Jules, que nessa temporada tiveram menos aprofundamento do que mereciam. Assim como, algumas tramas foram deixadas de lado, a dívida de Rue com Laurie (Martha Kelly) não foi paga e é impossível a traficante não ir atrás de Rue. Pelo visto, serão assuntos para o futuro da série.  

    Mas o saldo total de Euphoria é positivo, visualmente é digna de cinema com uma estética única. Em termos de narrativa, digamos que alguns conflitos são melhores que outros. Ao menos temos uma nova fase para Rue, que pode não durar para sempre, mas é uma esperança para a personagem e uma chama para a terceira temporada da série da HBO.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    LEIA TAMBÉM:

    Euphoria: 5 curiosidades sobre a série

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    Pokémon GO: Confira a programação da Hora do Holofote em março

    Assim como aconteceu em fevereiro, março também já começa com uma Hora do Holofote (Spotlight Hour) no primeiro dia do mês! Também conhecido como Hora do Pokémon em Destaque, esse evento do Pokémon GO acontece todas as terças-feiras, das 18h às 19h no horário local. Durante o período, um Pokémon aparece mais na natureza e um bônus especial é oferecido.

    A Hora do Holofote é sempre uma boa oportunidade para quem está juntando doces do Pokémon em destaque, poeira estelar ou em busca de um monstrinho com IV ideal para criar boas equipes para a Liga de Batalha GO. Os dias com XP em dobro também são ótimos para subir de nível rapidamente enquanto farma!

    E veja que legal: agora em março, todos os Pokémon da Spotlight Hour poderão ser encontrados em suas formas brilhantes (shinies)!

    Agora que você já sabe o básico, veja a seguir os Pokémon em destaque e os bônus durante cada Hora do Holofote em março.

    Calendário da Hora do Holofote em março

    01/03: Cubone (terrestre) com o dobro de doces ao transferir qualquer Pokémon.

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Dica: Foque em capturar o Cubone, pois o Marowak (Forma de Alola) é bastante útil em competições com limite de 1.500 CP, como a Grande Liga e a Copa de Dia das Bruxas.

    08/03: Exeggcute (planta / venenoso) com o dobro de Pontos de Experiência (XP) ao evoluir qualquer Pokémon.

    15/03: Growlithe (fogo) com o dobro de poeira estelar ao capturar qualquer Pokémon.

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    22/03: Sudowoodo (pedra) com o dobro de Pontos de Experiência (XP) ao capturar qualquer Pokémon.

    Sudowoodo é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote do dia 22 de março

    29/03: Paras (inseto / venenoso) com o dobro de doces ao capturar qualquer Pokémon.

    Paras é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote (Spotlight Hour) do dia 29 de março de 2022

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    The Batman: Conheça o elenco do longa da DC Comics

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    The Batman é um dos filmes mais aguardados de 2022 e conta com um grande elenco. Conheça nesse artigo todos os principais atores e personagens do longa:

    BATMAN: ROBERT PATTINSON

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    Dando vida ao Homem-Morcego temos Robert Pattinson, o eterno Edward Cullen de Crepúsculo. O sétimo Batman do cinema foi uma escolha bastante polêmica para uma ala dos fãs, pois o passado de papéis de Robert Pattinson não agradava o público.

    Entretanto, o ator evoluiu muito e teve atuações memoráveis em O Farol, O Diabo de Cada Dia e tantos outros, deixando os DCnautas esperançosos por mais uma grande aparição do Cavaleiro das Trevas no cinema.

    Bruce Wayne teve anteriormente Adam West, Michael Keaton, Val Kilmer, George Clooney, Christian Bale e Ben Affleck como intérpretes. A era Battinson se inicia no dia 03/03.

    MULHER-GATO: ZOË KRAVITZ

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    A icônica vilã e par amoroso do Homem-Morcego, a Mulher-Gato terá Zoë Kravitz como sua representante em tela. Essa será a sexta vez que teremos a personagem nas telonas, sendo uma delas em um filme solo que ganhou vários Framboesas de Ouro com Halle Berry no papel.

    Zöe já fez filmes como Mad Max: Estrada da Fúria, X-Men: Primeira Classe e, mais recentemente, Kimi: Alguém Está Escutando, longa de 2022 disponível no HBO Max. Zoë é filha do astro de rock Lenny Kravitz.

    CHARADA: PAUL DANO

    charada

    Paul Dano será o Charada, principal vilão de The Batman. Esta será a segunda vez do personagem em live actions, com Jim Carrey interpretando o antagonista em Batman Eternamente sendo o pioneiro.

    Esta versão de Edward Nygma será mais sombria, sendo bastante semelhante ao Silêncio, quando ele entrou no Poço de Lázaro após contrair um câncer.

    Paul Dano já participou de longas como Pequena Miss Sunshine, Os Suspeitos e Sangue Negro, onde teve um papel muito elogiado.

    PINGUIM: COLIN FARRELL

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    Um dos atores camaleão do elenco e que fez uma transformação incrível foi Colin Farrell, que dará vida a Oswald Cobleppot, o Pinguim.

    Esta é a segunda aparição do personagem nas telonas, com Danny DeVito sendo o ator escalado em Batman: O Retorno, em 1992. Danny apoiou a escalação de Farrell no papel.

    Colin tem uma carreira extensa de filmes, aparecendo em Animais Fantásticos, Ava, Por Um Fio, e SWAT.

    ALFRED: ANDY SERKIS

    O mestre da captura de movimento, Andy Serkis, será o fiel escudeiro de Bruce Wayne em The Batman, dando vida ao Alfred, mordomo da família há várias gerações.

    O ator e diretor tem diversos papéis de destaque na indústria, trabalhando, inclusive, na Marvel recentemente nos filmes Vingadores: Guerra de Ultron e Pantera Negra como o vilão Garra Sônica.

    JIM GORDON: JEFFREY WRIGHT

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    Jeffrey Wright é outro que vai sair da Marvel para trabalhar na DC. O Vigia de What If será o policial mais honesto de Gotham City, Jim Gordon, que tem o ingrato papel de tentar salvar a cidade das mãos dos vilões mais sádicos e geniais, sendo um grande aliado do Homem-Morcego na jornada do herói.

    Jeffrey também teve papéis de destaque em Westworld e em O Pintassilgo.

    CARMINE FALCONE: JOHN TURTURRO

    Por fim, mas não menos importante, John Turturro será Carmine Falcone, um dos mafiosos mais poderosos e sem escrúpulos da cidade de Gotham. O personagem tem um papel chave para que a cidade caia na corrupção e sua família rivaliza diretamente com a dos Maroni, destruindo tudo que tiver no caminho.

    Turturro já participou de Transformers, Tratamento de Choque e Zohan.

    Confira o trailer de The Batman:

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    CRÍTICA – Batman (2022, Matt Reeves)

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    Batman (The Batman) é a mais nova adaptação do Homem-Morcego para os cinemas. Dirigida por Matt Reeves, a produção traz em seu elenco principal os atores Robert Pattinson, Zoë Kravitz, Paul Dano, Jeffrey Wright, Colin Farrell e Andy Serkis.

    O novo filme do Batman chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 3 de março. Confira abaixo nossa crítica sem spoilers.

    SINOPSE DE BATMAN

    Batman segue o segundo ano de Bruce Wayne (Robert Pattinson) como o herói de Gotham. Com apenas alguns aliados de confiança – Alfred Pennyworth (Andy Serkis) e o tenente James Gordon (Jeffrey Wright) – entre a rede corrupta de funcionários e figuras importantes da cidade, o vigilante solitário se estabeleceu como a personificação da vingança.

    ANÁLISE

    Com diversas adaptações, tanto na televisão como nas telonas, em forma de live-action ou animação; Batman é, sem sombra de dúvidas, um dos heróis mais populares do mundo. Por se tratar de um ser humano sem outros poderes (além do aquisitivo), o personagem construiu um legado muito forte, sendo abraçado por diferentes tipos de público.

    A ideia de termos mais um filme sobre o Homem-Morcego, logo após a empreitada que trouxe Ben Affleck no universo de Zack Snyder, parecia apressada. Afinal, também não faz muito tempo que Coringa fez sua estreia, explorando um lado mais sombrio e diferenciado do personagem.

    Entretanto, a proposta de Matt Reeves, que muito se assemelha ao universo “realista” (entre muitas aspas) criado por Christopher Nolan, é extremamente bem executada. Ao optar por uma trama investigativa, focada no suspense, Reeves traz uma faceta do Batman que ainda não havíamos presenciado no cinema e que é muito comum nos quadrinhos.

    Antes de discorrer sobre o roteiro e o ótimo elenco, é necessário exaltar um dos principais elementos da produção: a trilha sonora. Desde a abertura, onde somos impactados por uma cena pouco comum, a produção já explicita o quanto a trilha sonora será crucial na condução da trama. Michael Giacchino faz escolhas certeiras, principalmente durante as sequências de ação, utilizando composições que acompanham o ritmo das lutas e perseguições.

    No IMAX, a trilha é sentida até em pequenos momentos, quando a progressão de notas se espalha pela sala do cinema durante as investigações e descobertas de Alfred e Bruce. São pequenas experiências que tornam a trama mais fluida e envolvente, sendo um grande trunfo para a produção.

    Batman é um filme longo, possui quase três horas de duração. Seu tempo de tela se justifica pelos diversos arcos do herói, que são muito bem conduzidos pelo roteiro de Reeves e Peter Craig. Assim como em Duna, acredito que algumas pessoas poderão achar o ritmo um pouco lento em alguns pontos, mas são escolhas necessárias para que todos os personagens apresentados tenham certo desenvolvimento.

    Por se tratar de uma produção com vários personagens, o desafio é que todos eles possuam tempo de tela que, além de justificar sua presença, crie subsídios para que suas ações tenham motivações convincentes.

    Tanto Selina Kyle (Zoë Kravitz), quanto Charada (Paul Dano) possuem bastante espaço na trama, o que acredito ser um ponto muito positivo e que evita a existência de pontas soltas ao término da exibição. As motivações de seus personagens são bem construídas. Há uma explicação para suas posturas e ações, o que é algo normalmente falho em diversos filmes de super-heróis recentes.

    O Batman de Reeves está em seu segundo ano de atuação, mas ainda não é o grande detetive que sabemos que o personagem pode ser. Explorar o Homem-Morcego nesse estágio é algo interessante, pois abre espaço para que ele cometa erros e aprimore seu modo de atuação dentro de Gotham. Robert Pattinson está confortável no papel e tem potencial para se tornar a versão favorita de muitos fãs.

    O cast como um todo possui uma ótima química. Jeffrey Wright e Pattinson trabalham muito bem juntos, principalmente durante as cenas investigativas que nos remetem aos ótimos filmes de suspense e serial killers de David Fincher, como Seven (1995) e Zodíaco (2007). Os momentos mais humorados da trama também acontecem quando os dois estão juntos em cena.

    É necessário falar também da ótima atuação de Zoë Kravitz, que dá vida a uma das melhores versões de Selina Kyle até agora. A Selina de Kravitz vai além do conceito de Femme Fatale, sendo ameaçadora e destemida em diversas cenas. Uma possível série da Mulher-Gato já está a caminho, e Zoë é, com certeza, um grande acerto para a personagem.

    CRÍTICA - Batman (2022, Matt Reeves)

    A direção de fotografia de Batman é assinada por Greig Fraser, o mesmo responsável por Duna, Rogue One e alguns episódios de The Mandalorian. Nessa produção ele captura cenas impecáveis, com a mesma qualidade de seus trabalhos anteriores, mas com uma estética muito mais sombria e adaptada à paleta de cores do personagem.

    Apesar de todos os pontos positivos, há algumas escolhas criativas em pontos da trama que destoam da beleza do restante do trabalho, como alguns cortes abruptos entre cenas, ou enquadramentos estranhos quando Pattinson está em primeiro plano. Entretanto, nada que estrague a ótima experiência.

    VEREDITO

    Batman traz uma das melhores versões do personagem já apresentadas no cinema. Com um roteiro bem desenvolvido e ótimas atuações, o filme de Matt Reeves se consagra como mais um ótimo acréscimo à filmografia do maior herói dos quadrinhos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA – Vikings: Valhalla (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    Chegou ao catálogo da Netflix o spin-off de Vikings e promete contar um novo capítulo da saga dos navegadores nórdicos. Em Vikings: Valhalla seguimos a jornada de novos nomes importantes da história escandinava, desta vez cem anos depois dos feitos lendários de Ragnar Lothbrok e seus filhos.

    O elenco conta com Sam Corlett, Frida Gustavsson, Leo Suter, Bradley Freegard, Jóhannes Jóhannesson, Caroline Henderson, Laura Berlin e David Oakes.

    Vikings: Valhalla estreou na última sexta-feira, 25 de fevereiro.

    SINOPSE

    O destino do explorador Leif Erikson (Sam Corlett), sua impetuosa e obstinada irmã Freydis Eriksdotter (Frida Gustavsson) e o ambicioso príncipe nórdico Harald Sigurdsson (Leo Suter) se unem em uma jornada épica após tensões entre o povo viking e a realeza inglesa; em paralelo as intensas desavenças entre crenças pagãs e cristãs. Agora, eles irão cruzar oceanos e campos de batalha, de Kattegat à Inglaterra e além, enquanto lutam pela sobrevivência e pela glória.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Vikings: Valhalla | Conheça os principais personagens da série spin-off

    ANÁLISE

    Como de costume na franquia, muitos dos personagens são baseados em figuras históricas da Era Viking, além de retratar alguns dos grandes confrontos – entre ingleses e nórdicos, bem como cristãos e pagões – e incursões importantes dos vikings pelo território europeu e americano.

    Em um primeiro momento, a sensação em relação à Vikings: Valhalla é de ceticismo e estranheza, pois sabemos que a produção da gigante do streaming é uma clara tentativa de alcançar os fãs da série original, do canal History, que conquistou uma verdadeira horda de fãs.

    Seus oito episódios com duração média de 40min é uma verdadeira espada com dois gumes; por um lado é um acerto para os que buscam uma maratona breve, entretanto não é suficiente para os que buscam conhecer mais sobre essas figuras e seus feitos na história viking.

    Com três protagonistas e muitos coadjuvantes importantes, Valhalla parece ter um peso maior no gume da falta de profundidade ao contar a história de seus personagens. Apesar de alguns membros do elenco conquistarem rapidamente seu espaço com suas atuações e personagens complexos, como Godwin (David Oakes), Rei Canute (Bradley Freegard) e principalmente a forte e inteligente Emma da Normandia (Laura Berlin), por exemplo, a série parece correr contra o tempo.

    A velocidade dos acontecimentos são percebidos quando a busca de vingança de Freydis Eriksdotter e seu irmão Leif Erikson, bem como a grande invasão do Rei Canuto à Inglaterra em busca de vingança pelo massacre contra o povo nórdico é introduzida e concluída, já no episódio piloto.

    O que vemos a partir de então são protagonistas sem propósito, que estão sendo levados pelas marés do destino.

    VEREDITO

    Resumidamente, Vikings: Valhalla é uma boa opção para os fãs órfãos da série original Vikings e fãs da Era Viking como um todo, mesmo com as típicas mudanças em personagens e feitos. Ao fim da primeira temporada a impressão é que todos os sets de filmagens, embarcações e figurinos da série original foram reutilizados sem um objetivo claro.

    Se a Netflix confirmar a segunda temporada, assistirei por ser fã da temática viking e pelos personagens coadjuvantes, mas se não tivermos uma renovação, não fará falta.

    Um adendo: Espero que a nova produção tenha o timing de saber quando parar; diferente de Vikings, que não percebeu que a 4ª temporada era o fim.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Vikings: 5 curiosidades sobre a série

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Fidelidade (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    A gigante de streaming traz ao catálogo mais uma produção original, dessa vez a série italiana Fidelidade, que promete drama, romance e muitas cenas quentes para chamar a atenção dos telespectadores. Baseado no best-seller de Marco Missiroli, de 2019, a produção mostra a rotina de um casal super apaixonado que de forma impremeditada se encontram em situações de adultério. Ele é um escritor que ganha seu salário ensinando redação, ela é uma arquiteta que ganha seu salário trabalhando como corretora de imóveis. Ambos infelizes em suas ocupações e com grandes projetos no futuro.

    SINOPSE

    Carlo (Michele Riondino), um escritor e professor universitário, e Margherita (Lucrezia Guidone), uma arquiteta. A princípio, os dois formam o casamento perfeito e possuem uma harmonia que muitos almejam em seus relacionamentos. No entanto, por trás da paixão e desejo que existe entre os dois, ambos se sentem atraídos por outras pessoas e se veem tentados em trair a confiança um do outro.

    ANÁLISE

    O drama adulto é uma das bases da serialidade e da cinematografia em todo o mundo e a nova série da Netflix traz um roteiro do que chamamos de “situações da vida real” para as telas. O casal vivido pelos atores de grande prestígio na Itália, Michele Riondino (Carlo) e Lucrezia Guidone (Margherita), apresentam um química fervorosa se mostrando em um relacionamento inabalável e que para a maioria das pessoas soa como “perfeito”. Até que esse amor começa a ser colocado à prova com um suposto envolvimento de Carlo com sua aluna Sofia (Carolina Sala).

    No entanto, a trama prende o espectador com as consequências que a desconfiança de Margherita se sobressai ao que tudo indica a princípio ser um mal-entendido. O casal mostra suas controvérsias ao se depararem com os desejos considerados como vingança e o famoso “se você fez, eu também posso fazer”. E o amor, será que acabou?

    Carlo e Margherita não são apenas um casal, são também indivíduos distintos com suas próprias complexidades e segredos. Um complexo de inferioridade vive nele por não ter alcançado os padrões que sua família de classe média alta imaginava para ele. Ela, acostumada a manter tudo sob controle, não percebeu que ao longo dos anos se colocou de lado, a começar por suas aspirações.

    Ao longo de Fidelidade vemos Margherita como uma mulher mais independente, e sentindo-se livre de seus medos, o que a torna mais confiante e abrindo para si novas oportunidades. Em contrapartida, Carlo se entrega ao novo sentimento e a novas descobertas; o que faz com que o casal siga caminhos opostos.

    Um ponto a enfatizar é que apesar do elenco ser genuinamente italiano, o espectador se familiarizará muito rápido com os personagens. A direção trouxe um bom uso das câmeras, que se movem de formas e velocidade variadas; Mesmo com um figurino de fato cotidiano utilizando roupas casuais, sem muitas inovações na maioria das cenas e cenários extremamente luxuosos; a fotografia faz um excelente trabalho se adaptando a diferentes sensações dos personagens em cena. E paralelo, eu não posso deixar de enaltecer a trilha sonora que nos leva a imersão das cenas.

    VEREDITO

    A minissérie conta com 6 episódios, escrito por Alessandro Fabbri junto com Elisa Amoruso e Laura Colella e já conta com especulações sobre a segunda temporada. Fabbri explicou durante a coletiva de imprensa que a história explora o tema:

    O que é realmente a fidelidade: estar preso a uma visão de si mesmo? Dedicar-se completamente a outra pessoa? Algo entre essas duas coisas? São perguntas sem resposta, talvez.”

    De fato muitas opiniões pairavam sobre a minha cabeça e algumas dessas perguntas fazem total sentido. A Netflix fez valer o entretenimento apesar dos episódios serem previsíveis e sem grandes performances do elenco. O números reduzido de episódios também me agradou, afinal não é um roteiro complexo com arco de vários personagens para se contar história e dessa forma a maratona é mais rápida.

    Ainda não há confirmação de uma segunda temporada de Fidelidade, no entanto o episódio final mostrou-se aberto a novos acontecimentos; porém sabemos que a gigante do streaming leva um tempo para avaliar as renovações. O que nos resta é esperar.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Fidelidade já está disponível no catálogo da Netflix. E você, curtiu a nova série da gigante do streaming?

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