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    CRÍTICA – jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Dividida em três episódios, jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye é uma série documental da Netflix que conta a trajetória do rapper Kanye West de uma forma bastante íntima. Dirigida por Clarence Simmons, o primeiro capítulo da produção chegou ao streaming em 16 de fevereiro de 2022, com os outros dois sendo lançados nas duas semanas seguintes.

    SINOPSE DE JEEN-YUHS: UMA TRILOGIA KANYE

    Um astro em ascensão e um cineasta. Duas vidas que se cruzam nesta série documental intensa e intimista que mostra a carreira de Kanye West, filmada durante duas décadas.

    ANÁLISE

    É inegável que Kanye West, ou Ye, trouxe um novo marco para a indústria do hip-hop de forma brilhante e genial. Em jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye, acompanhamos a ascensão desse artista tão icônico e polêmico que, no início da carreira, era apenas produtor em Chicago, mas com o sonho de se tornar rapper.

    Contudo, o caminho que Kanye enfrenta para alcançar seu sonho é árduo e difícil, pois os veteranos do rap não o levavam a sério e tinham uma visão de que ele era “apenas” um produtor.  Ao longo do documentário acompanhamos seu processo criativo e o lançamento do seu primeiro álbum, The College Dropout (2004), aclamado pela crítica.

    O documentário apresenta momentos inéditos e polêmicos da carreira do rapper em uma linha narrativa bastante interessante, pois os registros iniciais são antes de Kanye ser reconhecido mundialmente por sua trajetória no hip-hop. Ye já apresentava confiança e arrogância de que seria famoso no mundo da música de qualquer forma. Ao longo dos episódios vemos pessoas bastante intrigadas com o fato dele estar registrando tudo sem ainda ser famoso na indústria.

    O desenvolvimento das três partes de jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye é ótimo, mas a produção acaba focando apenas nos álbuns do início da carreira do astro. Isso infelizmente é triste, pois não temos um destaque especial para os excelentes Graduation (2007) e My Beautiful Dark Twisted Fantasy (2010). Seria bastante gratificante ver o processo criativo desses dois álbuns.

    No entanto, o documentário traça bem quem é Kanye West de uma forma nunca antes vista, destacando a grande influência de sua falecida mãe, Donda West, em sua carreira. Também há espaço para o período em que apoiou o ex-presidente Donald Trump e a inesperada candidatura do astro à presidência dos Estados Unidos, em 2020, assim como aborda o seu diagnóstico de transtorno bipolar.

    Por fim, apesar das inúmeras polêmicas que o rapper já esteve envolvido, é inegável que Kanye seja considerado o típico gênio louco e que tudo o que acaba tocando se torna ouro, seja no mundo da música, ou no ramo da moda. 

    VEREDITO

    jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye é um ótimo documentário que explora bem a trajetória de Kanye West no mundo do hip-hop e que vale a pena ser conferido, mas que infelizmente pode decepcionar os fãs do trabalho artístico do rapper por não ter uma abordagem mais focada em sua discografia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye

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    Vikings: Valhalla | Conheça Leif Eriksson

    Leif Eriksson, também conhecido como Leif, o Sortudo, foi um explorador nórdico da Groenlândia e acredita-se que ele tenha sido o primeiro europeu a pisar na América do Norte continental, aproximadamente meio milênio antes de Cristóvão Colombo. De acordo com as sagas dos islandeses, ele estabeleceu um assentamento nórdico em Vinland, que geralmente é interpretada como sendo a costa da América do Norte.

    ORIGEM

    Leif Eriksson (variações ortográficas incluem Eiriksson, Erikson ou Ericson), foi o segundo de três filhos do famoso explorador nórdico Erik, o Vermelho, que estabeleceu um assentamento na Groenlândia depois de ser expulso da Islândia por volta de 980 d.C.; porém a data de nascimento de Leif é incerta, mas acredita-se que ele tenha crescido na Groenlândia. 

    DESCOBRINDO AS AMÉRICAS

    Por volta de 1000 d.C., Eriksson navegou da Groenlândia para a Noruega.

    De acordo com a saga islandesa Eiriks do século XIII (Saga de Erik, o Vermelho), Leif navegou da Groenlândia para a Noruega; lá, o rei Olaf I Tryggvason converteu Eriksson ao cristianismo e, um ano depois, o enviou de volta à Groenlândia com a tarefa de espalhar a fé entre os colonos de seu assentamento.

    De acordo com historiadores, Leif Eriksson saiu do curso em seu caminho de volta para a Groenlândia e desembarcou no continente norte-americano, onde explorou uma região que chamou de Vinland. Depois de passar o inverno em Vinland, Leif navegou de volta para a Groenlândia e nunca mais retornou às costas norte-americanas.

    Ele é geralmente considerado o primeiro europeu a chegar ao continente norte-americano, quase quatro séculos antes de Cristóvão Colombo chegar em 1492.

    VINLAND

    Além da incerteza sobre o contexto da chegada de Eriksson à América do Norte, a localização exata de seu desembarque também é incerto. A saga Groenlendinga afirma que ele fez três desembarques em Helluland (possivelmente Labrador), Markland (possivelmente Terra Nova) e Vinland. A localização de Vinland tem sido debatida por historiadores ao longo dos séculos e foi identificada como uma variedade de pontos ao longo da costa norte do Atlântico. 

    No início da década de 1960, escavações em L’Anse aux Meadows, no extremo norte da Terra Nova, revelaram evidências do que geralmente se acredita ser o acampamento base da exploração viking do século XI, embora outros estudiosos acreditem que a região é muito longe norte para corresponder à Vinland descrita nas sagas.

    LEGADO

    Após seu tempo em Vinland, Leif Erikson retornou à Groenlândia e nunca mais retornaria às costas norte-americanas. Embora seu pai tenha se mostrado pouco receptivo à fé cristã, Leif conseguiu converter sua mãe, Thjodhild, que mandou construir a primeira igreja cristã da Groenlândia, em Brattahild. 

    Quando Erik, o Vermelho, morreu, Erikson assumiu o cargo de chefe do assentamento da Groenlândia. Em 1025 d.C., após a morte de Leif Eriksson, seu filho Thorkel Leifsson, tornou-se chefe do assentamento. Nada mais se sabe sobre os descendentes de Leif.

    Em 1925, em homenagem ao 100º aniversário da chegada do primeiro grupo oficial de imigrantes noruegueses aos Estados Unidos, o presidente americano Calvin Coolidge anunciou que Erikson havia sido o primeiro europeu a descobrir a América. 

    Em setembro de 1964, o Congresso Americano aprovou uma resolução pública que autorizava o presidente Lyndon B. Johnson a declarar 9 de outubro como Dia de Leif Erikson.


    Vikings: Valhalla estreou no dia 25 de fevereiro de 2022 na Netflix.

    A série é uma produção original da gigante do streaming, ambientada 100 anos depois da série original Vikings; o spin-off se passa no século XI e coloca em destaque as aventuras vividas por três importantes figuras da cultura nórdica: Leif ErikssonFreydis Eriksdotter e o príncipe Harald Sigurdsson.

    LEIA TAMBÉM:

    Vikings: Valhalla | Conheça os principais personagens da série spin-off

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    Batman: Conheça os atores que deram vida ao personagem no cinema

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    O Batman é o anti-herói mais famoso de todos os tempos e teve diversas adaptações no cinema. Ao todo foram sete versões do Cavaleiro das Trevas em filmes live-action. Confira agora nesse post todos os atores e em quais longas eles interpretaram o Homem-Morcego:

    ADAM WEST – BATMAN (1966)

    batman

    Começando pelo lendário Adam West, temos o Batman clássico dos anos 60. Com uma pegada mais cômica, o Homem-Morcego tinha uma veia mais quadrinesca, com aventuras mais infantis e que tinham um ar de esperança. O ator ficou muito conhecido por sua dança “Batusi” que é até hoje um dos momentos marcantes do anti-herói no que se trata de memes.

    MICHAEL KEATON – BATMAN (1989), BATMAN: O RETORNO (1992), BATGIRL (2022) E THE FLASH (2022)

    batman

    Após vários anos de Adam West com seu Batman mais galhofa, Tim Burton entrou em ação em 1989 e trouxe uma proposta mais sombria para o Cavaleiro das Trevas de Gotham. Em Batman, Bruce Wayne é mais sério e manda muitos bandidos para o além-vida com seus gagdets e traje de couro preto.

    O fato inusitado foi a escolha de Michael Keaton para o papel, uma vez que o ator era considerado baixo e velho demais. Entretanto, ele mandou muito bem, sendo considerado um dos melhores representantes do personagem nas telonas, voltando agora para dois filmes em 2022: Flash e Batgirl. Keaton havia trabalhado anteriormente com Tim Burton em Os Fantasmas Se Divertem.

    VAL KILMER – BATMAN ETERNAMENTE (1995)

    batman

    Depois de dois filmes estrelados por Michael Keaton, a Warner e DC decidiram dar uma repaginada na história do Cavaleiro de Gotham, trazendo uma mistura do trabalho de Tim Burton com as aventuras dos anos 60 de Adam West.

    O escolhido para fazer isso na direção foi Joel Schumacher, o que não agradou Michael Keaton que acabou deixando o papel. Para seu lugar trouxeram a estrela da época Val Kilmer, o que deu bastante dor de cabeça para a equipe. O astro era inconsequente e difícil de trabalhar, fazendo com que ele não fosse cogitado para o mais polêmico filme da história do Homem-Morcego: Batman & Robin.

    Em Batman Eternamente somos apresentados a três grandes personagens: o Charada, vivido por Jim Carrey, Duas-Caras, interpretado por Tommy Lee Jones e ao Robin de Chris O’Donell.

    GEORGE CLOONEY – BATMAN & ROBIN (1997)

    batman

    O mais polêmico de todos, não por conta do ator, mas sim, pelo filme tenebroso de Joel Schumacher, que fez o cineasta e elenco se desculparem com os fãs.

    Na trama, o Senhor Frio (Arnold Schwarzenegger) e Hera Venenosa (Uma Thurman) estão aterrorizando os cidadãos de Gotham e a dupla dinâmica, Batman (George Clooney) e Robin (Chris O’Donell) devem unir forças com Barbara Gordon (Alicia Silverstone), a Batgirl, para derrotar seus inimigos.

    O longa foi massacrado pela crítica, sendo considerado o pior de todos até hoje. Clooney passava vergonha nas entrevistas e atualmente o filme marca a carreira do ator como uma mancha permanente em seu currículo.

    CHIRSTIAN BALE – BATMAN BEGINS (2005), BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS (2008) E BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE (2012)

    Um dos mais queridos dos fãs, Christian Bale é considerado por muitos o Batman definitivo dos cinemas. Sua versão é mais realista e o traje mais tático, deixando o Cavaleiros das Trevas mais imponente.

    Post relacionado – TBT #19 | Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008, Christopher Nolan)

    Bale foi dirigido pelo incrível Christopher Nolan que fez uma trilogia que até hoje é considerada a melhor de todos os tempos. O ator é o melhor Bruce Wayne, pois consegue sustentar a imagem de playboy mimado, mas que no fundo é o herói que Gotham precisa. O toque essencial do artista que já fez Psicopata Americano deixa ainda mais cativante sua atuação.

    BEN AFFLECK – BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA (2016), LIGA DA JUSTIÇA (2017), LIGA DA JUSTIÇA: O CORTE DE ZACK SNYDER (2021) E THE FLASH (2022)

    Talvez um dos mais polêmicos da lista, Ben Affleck foi do luxo ao lixo com sua versão do Morcegão nas telonas. Apresentando uma versão mais experiente e sombria do personagem, o ator nos brindou com o mais violento e sanguinário Batman dos cinemas, o que causou muita controvérsia no fandom do Homem-Morcego.

    Os filmes dos quais Ben Affleck participou também não ajudaram muito, uma vez que Batman vs Superman e Liga da Justiça dividiram muito a opinião da crítica e público. A mudança de tom do Cavaleiro de Gotham também não ajudou muito, pois em BvS ele era sombrio e porradeiro, virando o tio do pavê em Liga da Justiça.

    ROBERT PATTINSON – BATMAN (2022)

    the batman

    Chegamos na atual versão do Cavaleiro das Trevas, Robert Pattinson, que assim como Michael Keaton e o nosso eterno Coringa, Heath Ledger, sofreu duras críticas quando foi escolhido.

    Esse Batman atualizado é o mais trevoso e brutal que já tivemos, uma vez que ele está em seu segundo ano combatendo o crime e ainda não sente as consequências dos seus atos.

    De fato, a escolha foi muito feliz por parte de Matt Reeves, visto que o Battinson é o melhor com o traje. A nova armadura e o texto do herói foram cruciais, sendo fechados com uma atuação convincente e introspectiva do ator, o que foi a cereja do bolo para amarmos o novo Batman.

    E para vocês? Qual ator é o seu preferido? Comentem!

    Confira nossa crítica em vídeo de Batman:

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    CRÍTICA – Naquele Fim de Semana (2022, Kim Farrant)

    Naquele Fim de Semana é uma adaptação homônima da obra literária de Sarah Alderson, que assina o roteiro, e tem Leighton Meester (Gossip Girl) como protagonista no elenco. O longa é original da Netflix.

    SINOPSE DE NAQUELE FIM DE SEMANA

    Kate (Christina Wolfe) acabou de se separar e não está muito bem. Beth (Leighton Meester), sua melhor amiga, vai visitá-la e ajudá-la a sair do fundo do poço. As duas acabam indo para a noitada, entretanto, Beth acorda sozinha e sem as memórias do que aconteceu. Kate sumiu e agora ela deve encontrá-la, passando por uma série de situações perigosas e descobertas terríveis sobre todos em quem confia.

    ANÁLISE

    Naquele Fim de Semana é um thriller de suspense que busca utilizar diversos métodos de longas do gênero, bebendo muito de fontes como Agatha Christie e obras similares.

    Contudo, se há aqui essa tentativa de trazer esses elementos em tela por parte da direção de Kim Farrant e da roteirista e também autora do livro Sarah Alderson, elas falham miseravelmente, pois nada funciona aqui.

    O elenco é muito ruim, uma vez que não consegue expressas emoções e apenas temos caretas e tentativas frustradas de sair dos estereótipos apresentados por cada personagem. Temos o policial mal e sua parceria badass, os capangas fracassados, o taxista árabe que é um sidekick discriminado e uma protagonista sem sal e que passa metade do filme chorando ou tendo ataques histéricos.

    A direção tampouco se salva, pois não consegue criar tensão e muito menos suspense. Há um dado momento que uma elipse é tão mal feita que perdemos a noção de tempo do que está ocorrendo na trama, ou seja, existem falhas técnicas no projeto. Em algumas cenas, inclusive, a trilha sonora e direção não encaixam, ficando cafonas em vários sentidos. Dois momentos do longa são risíveis, com uma péssima montagem e atuações desastrosas.

    O roteiro é fraco e usa como bengala as incessantes viradas na trama, algo que apenas constrange e não consegue ser inovador. Ainda por cima existem dois plot twists péssimos no final, o que afunda ainda mais Naquele Fim de Semana na lama.

    VEREDITO

    O novo suspense da Netflix mira em uma história de tirar o fôlego, mas acerta em apenas um filme cheio de reviravoltas mirabolantes e escolhas muito ruins. Nada se salva, infelizmente, pois havia um certo potencial. Assista caso queira dar boas risadas.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer do filme:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Kirby and the Forgotten Land (2022, Nintendo)

    Em 03 de março de 2022, quando o Nintendo Switch completou cinco anos de vida, a Nintendo surpreendeu e liberou a demo gratuita de Kirby and the Forgotten Land. Desenvolvido pela HAL Laboratory, o primeiro jogo de fases em 3D do pequeno Kirby é um dos jogos AAA mais esperados do primeiro semestre. O lançamento está previsto para 25 de março deste ano, e será exclusivo para o console híbrido da Big N.

    SINOPSE

    Embarque em uma aventura totalmente nova como a poderosa bolinha, Kirby. Explore livremente em fases 3D enquanto descobre um mundo misterioso com estruturas abandonadas de uma civilização passada – como um shopping center?!

    Copie as habilidades dos inimigos, como o novo Drill e Ranger, e use-as para atacar, explorar seus arredores e salvar os Waddle Dees sequestrados do feroz Beast Pack ao lado do misterioso Elfilin.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE KIRBY AND THE FORGOTTEN LAND

    Primeiramente, que surpresa agradável a comunidade gamer ter acesso à versão demo de um jogo tão requisitado 22 dias antes do lançamento. A postura da Nintendo agora merece importante reconhecimento, pois no ano passado a história não foi bem assim com Metroid Dread. A demo desse título muito aguardado só foi liberada tempos depois de crítica e público em geral terem reconhecido o excelente jogo que tinham em mãos.

    A expectativa em torno do novo jogo do Kirby pode não ser tão grande como a de um título de Metroid décadas depois do último lançamento de games da franquia principal. No entanto, acredito a demo de Kirby and the Forgotten Land tem potencial para alavancar as vendas já nos primeiros dias da versão completa à venda.

    A versão demo do primeiro jogo de fases em 3D da bolinha rosa mais querida do mundo dos games nos permite jogar três fases. De início, breves cutscenes contextualizam o que aconteceu: Kirby e seus amigos foram sugados (irônico, não?) por uma espécie de fenda temporal no céu, que os transportou para um novo mundo misterioso. A aventura então tem início de modo ágil, sem dar qualquer pista de quem é o grande vilão ou o que causou essa atrocidade.

    A cada mapa é possível escolher a dificuldade: fácil (Spring-Breeze Mode) e difícil (Wild Mode). No primeiro, a vida dos jogadores é maior. No segundo, os adversários são mais desafiadores, e as recompensas em Star Coins são maiores. Embora haja diferença entre níveis, confesso que não achei o nível difícil muito desafiador até aqui, especialmente em co-op.

    A primeira fase apresenta um tutorial breve e bem fluido, de modo que os comandos simples de pular/voar, sugar, atacar e usar as habilidades sugadas (mouthful) são muito fáceis de aprender. Embora não faça parte do tutorial, a tela também exibe a opção de rotacionar a câmera usando o joytstick direito (exceto no co-op).

    A demo de Kirby and the Forgotten Land foi disponibilizada de graça em 03 de março na Nintendo eShop. Confira nossas primeiras impressões

    O novo recurso mouthful é o carro-chefe de Kirby and the Forgotten Land. Essa é a habilidade que permite sugar objetos (carros, máquinas de vendas de refrigerantes, cones de trânsito, etc) para que novos mecânicas sejam habilitadas. Por exemplo: Quando Kirby se transforma em uma máquina de vendas de refrigerantes, é possível pular e cuspir até 99 latas em direção aos adversários e a outros objetos nos cenários.

    As fases são no estilo plataforma e relativamente curtas. Nessas disponíveis na demo há no máximo três objetivos paralelos, mais o principal de cada fase. Há possibilidade de ir e vir nos cenários, embora não haja muito o que explorar além do óbvio a não ser para pegar moedas.

    Na demo, ainda não é possível saber para que servem as moedinhas, mas possivelmente serão usadas para aprimorar habilidades e comprar outros recursos no vilarejo principal que será necessário ajudar a construir na versão completa. Apesar de não termos essa experiência, a demo de Kirby and the Forgotten Land pincela essa possibilidade de melhorar seus recursos. Ao concluí-lo pela primeira vez, o jogo demonstrativo permite que você jogue novamente podendo experimentar algumas habilidades melhoradas.

    A estratégia de venda adotada pela Nintendo e pela HAL Laboratory é interessante. Um trailer é exibido ao terminar as três fases da demo, apresentando mais detalhes de fases e diferentes habilidades que aguardam a comunidade na versão completa de Kirby and the Forgotten Land. Além disso, códigos são oferecidos para que quem comprar o jogo completo possa resgatar itens, sem detalhar quais. Após o trailer também há botões que levam a pessoa diretamente para a compra do game na Nintendo eShop.

    Co-op no novo jogo do Kirby

    Além de ser uma inovação na franquia por se tratar de um jogo de ação, plataforma e com elementos de RPG em fases 3D, Kirby and the Forgotten Land também se destaca por permitir que a aventura aconteça em multiplayer local. No co-op, o player 1 controla Kirby, enquanto o player 2 joga com Bandana Waddle Dee e sua lança.

    A experiência do multiplayer é satisfatória, mas é onde identifiquei alguns defeitos até aqui. Quando Bandana Waddle Dee fica longe de Kirby, ele automaticamente é teletransportado para perto do player 1, algo comum em jogos plataforma com dois ou mais jogadores. Entretanto, a câmera se afasta pouco, fazendo com que rapidamente a distância limite seja atingida, e o player 2 seja transportado.

    Outra situação é a eventual queda de FPS em breves momentos, como ao bater em pequenas pedras no modo multijogador. No entanto, o ponto realmente negativo é que o primeiro grande chefe, presente na terceira fase, foca apenas no Kirby quando em co-op. Ou seja, mesmo no Wild Mode é muito fácil derrotá-lo jogando em multiplayer. Espero que nos demais chefes da versão completa isso não ocorra.

    VEREDITO

    Kirby and the Forgotten Land pode não se sagrar o jogo do ano, nem ser considerado como o mais inovador. Entretanto, desde a demo é possível perceber um grande potencial para ser o AAA mais divertido de 2022. O principal motivo é a nova mecânica mouthful, que pelo visto irá possibilitar dezenas de habilidades únicas para Kirby ao longo de toda a história. Mal posso esperar para jogar a versão completa.

    Assista ao trailer de Kirby and the Forgotten Land:

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    Noites Sombrias #56 | O Pacto (2002, Sion Sono)

    O Pacto, mais conhecido como Suicide Club é escrito e dirigido pelo Sion Sono (Floresta de Sangue), cineasta bastante querido no mundo do terror, mas que ostenta obras controversas e perturbadoras na sétima arte.

    É de conhecimento geral a alta taxa de suicídio que o Japão possui, com apenas alguns minutos na internet você consegue encontrar diversos artigos sobre e obras ficcionais ou não.

    Sobre a sombra de um assunto tão delicado e polêmico que Sion Sono decidiu fazer o seu filme que mais causa burburinho quando o gênero terror é colocado em pauta.

    SINOPSE DE O PACTO

    Após um caso de suicídio em grupo acontecer de forma brutal na frente de diversas pessoas em local bastante público, o detetive Kuroda (Ryo Ishibashi) é designado com a sua equipe para resolver o mistério do que levou casos assim estarem acontecendo com tanta frequência.

    ANÁLISE

    O Pacto

    O Japão possui uma alta taxa de suicídios algo que o detetive Kuroda interpretado por Ryo Ishibashi (Audição) está ciente, porém, o mesmo e sua equipe, ficam encarregados de investigar mais profundamente quando uma onda de suicídios em grupos que devastam o país.

    Logo, o filme inicia com cenas fortes que não foram poupadas do peso do grotesco que não somem conforme a história se evolui, pelo contrário, quando suspeita que será o ápice, a obra apresenta mais situações bizarras.

    Essa não é definitivamente uma obra para aqueles que possuem o estômago fraco, pois, o abuso de sangue e partes de corpos humanos é algo presente na maioria das cenas.

    Porém, nada que deixe a narrativa superficial, porque, os diálogos são estrategicamente organizados para aumentar o nível de suspense, com outros que os personagens se mostram totalmente destoantes a sua expressão e atos.

    Um exemplo do que estou explicando, é quando há cena forte de violência até contra si próprio e o personagem não demonstra nenhum vestígio de arrependimento ou estar realmente entendo a gravidade da situação.

    Diferente do que muitos acreditam, em nenhum momento, Sion Sono glamoriza o suicídio, seu real objetivo é causar um alerta que fica latente em nossa mente, com seu talento para terror psicológico.

    A obra mistura uma preocupação dos japoneses em relação ao suicídio, com um pavor das pessoas daquela época que estavam tendo que lidar com os adventos da internet de forma bem rápida,  pois, era relativamente o começo de um novo mundo com outras possibilidades de comunicação.

    Essas que poderiam até facilitar a criação de um clube para pessoas que queiram tirar a própria vida, ou até mesmo para aqueles que não estão nada bem intencionados mostrarem o quanto podem usar a fraqueza do ser humano como seu combustível.

    VEREDITO

    Com tranquilidade posso afirmar que O Pacto é um excelente filme de terror que mistura tema polêmico, com o medo da evolução da tecnologia e seus perigos, e psicopatas.

    Se não fosse uma produção de 2002, seria facilmente encaixada na expressão: “Isso é tão Black Mirror”. 

    Mas, sem apagar os méritos que essa excelente série possui, Sion Sono com o filme O Pacto correu muito para que Black Mirror pudesse andar, pois, com maestria consegue nos deixar perplexos, assustados e apreensivos por dias.

    OBS: Ah! Antes que eu me esqueça: você já reparou nas letras das músicas que escuta ultimamente?

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de O Pacto:

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